sábado, 13 de maio de 2023
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UCRÂNIA: Zelensky chegou a Itália para encontros com o Papa e líderes políticos
© Lusa
POR LUSA 13/05/23
O Presidente da Ucrânia, Volodymir Zelensky chegou hoje a Roma e vai encontrar-se com o Papa Francisco e líderes italianos, anunciou o Vaticano.
Zelensky vai ter encontros com a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, que tem proporcionado ajuda militar à Ucrânia, e com o Presidente, Sergio Mattarella.
Os media italianos estão a divulgar que o Presidente ucraniano já está em Roma.
A agenda exata de Zelensky não foi divulgada, por razões de segurança. O Vaticano apenas confirmou uma reunião papal pouco antes da chegada a Roma do Presidente ucraniano.
A televisão estatal italiana noticiou que, no âmbito das medidas de segurança, foi aberta uma zona de exclusão aérea nos céus italianos e atiradores de elite da polícia foram colocados estrategicamente em edifícios altos.
Meloni encontrou-se com Zelensky em Kiev, pouco antes do aniversário da invasão russa em grande escala, em 24 de fevereiro de 2022.
Francisco, que tem apelado para a paz, encontrou-se pela última vez com o líder ucraniano em 2020.
O pontífice menciona frequentemente o "martirizado" povo da Ucrânia, nas suas palavras.
No final de abril, ao viajar de regresso a Roma após uma viagem à Hungria, Francisco disso aos jornalistas que o Vaticano estava envolvido numa missão de paz, mas não deu detalhes.
Nem a Rússia, nem a Ucrânia confirmaram qualquer iniciativa.
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ISRAEL: Recomeçou troca de tiros entre Israel e as milícias palestinianas em Gaza
© Lusa
POR LUSA 13/05/23
A troca de tiros entre Israel e as milícias palestinianas em Gaza recomeçou esta madrugada, com aviões israelitas a bombardearem postos militares da Jihad Islâmica e 'rockets' a serem disparados da Faixa de Gaza, depois de algumas horas de calma.
Na noite de sexta-feira, os mediadores egípcios voltaram a apresentar uma nova proposta de cessar-fogo, seguida de uma pausa nos combates, aumentando as esperanças de que a escalada, que entra hoje no quinto dia, possa terminar.
A Jihad Islâmica cancelou na sexta-feira um lançamento de foguetes planeado para as 21h00 (18h00 TMG), altura em que também apelou aos habitantes de Gaza para que se dirigissem aos telhados para festejar com assobios e gritos de "Allaho Akbar" (Deus é grande), como fizeram no dia anterior.
Isso foi interpretado como um progresso nas conversações indiretas de tréguas no Cairo, bem como o facto de, por volta da mesma hora, os aviões e drones israelitas terem deixado de ser ouvidos na Faixa de Gaza, uma pausa que durou cerca de oito horas.
Mas durante a madrugada, Israel voltou a bombardear alvos da Jihad Islâmica Palestiniana (PIJ), nomeadamente dois "centros de comando" de altos responsáveis da PIJ na Faixa de Gaza, que eram utilizados para "planear e comandar atividades terroristas contra Israel" e para "organizar o lançamento de rockets contra Israel", informou esta manhã o Exército israelita.
"Sete lançadores de morteiros e de foguetes ocultos foram alvejados durante a noite em Gaza, incluindo os que foram identificados ontem [sexta-feira] a disparar contra o sul de Israel", acrescentou um porta-voz militar.
Esta manhã, a PIJ também retomou o lançamento de foguetes, fazendo disparar alarmes antiaéreos em vários locais do sul de Israel, embora na sexta-feira tenha disparado foguetes para o centro do país, em direção a Jerusalém, pela primeira vez desde o início da escalada, na terça-feira.
Desde esse dia, o exército atacou com sucesso 325 alvos da PIJ - incluindo casas de membros e instalações militares - enquanto o grupo, considerado um grupo terrorista por Israel, pelos EUA e pela UE, disparou 1.099 projéteis a partir da Faixa, incluindo foguetes e morteiros, dos quais 865 entraram em território israelita.
Os sistemas antimísseis israelitas intercetaram 340 foguetes, com uma taxa de eficácia de 90%, 202 dos quais caíram no interior do enclave, enquanto a maior parte dos restantes caíram em zonas despovoadas de Israel, de acordo com a última contagem do exército israelita.
Fontes palestinianas indicam que a PIJ não gostou da última proposta porque exige um cessar-fogo com compromissos por parte de Israel, que na terça-feira lançou a operação "Escudo e Flecha" com o objetivo de matar três dos líderes do grupo num bombardeamento pesado que também matou dez civis.
Desde então, Israel matou mais seis membros superiores da PIJ, cuja liderança em Gaza foi quase completamente eliminada, nesta escalada em que 33 palestinianos foram mortos e 147 ficaram feridos. Uma mulher foi morta em Israel pelo impacto de um foguete.
Horas antes de o Egipto apresentar uma nova proposta de tréguas, na noite de sexta-feira, Israel anunciou que abandonava as conversações por não estar disposto a ceder às exigências da PIJ - incluindo o fim do "assassinato seletivo" dos seus líderes - ao que o grupo respondeu ameaçando prolongar a escalada além de uma semana.
Parece haver mais espaço para negociação com outra exigência da PIJ, a devolução do corpo de Jader Adnan, um líder do grupo na Cisjordânia ocupada que morreu na semana passada numa prisão israelita após 186 dias de greve de fome.
A sua morte provocou uma breve troca de tiros durante 24 horas, depois de a PIJ ter lançado dezenas de 'rockets' em represália, ao que Israel respondeu com bombardeamentos contra as instalações militares do grupo, que mataram um civil de Gaza por estilhaços.
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Uma em cada oito crianças e jovens tem pressão arterial elevada
Por cnnportugal.iol.pt, 13/05/23
Alerta é da Sociedade Portuguesa de Hipertensão: problema está a aumentar e afeta entre 12 e 14% das crianças e jovens entre os 5 e os 18 anos
Uma em cada oito crianças e jovens tem pressão arterial elevada, um problema que está a aumentar, alertou, este sábado, a Sociedade Portuguesa de Hipertensão, que apela à medição da tensão a partir dos três anos.
Segundo dados da Sociedade Portuguesa de Hipertensão (SPH), entre 12 e 14% das crianças e jovens entre os 5 e os 18 anos têm a pressão arterial elevada.
“São pressões arteriais elevadas, que nos alertam e obrigam a intervir, com alterações do estilo de vida, para não evoluir para diagnóstico de hipertensão arterial confirmado”, disse à Lusa a presidente da SPH, Rosa Pinho, a propósito do Dia Mundial da Hipertensão, que se assinala em 17 de maio.
A médica alertou que cerca de 6% das crianças e jovens nesta faixa etária (5-18) têm já um diagnóstico de hipertensão confirmado.
“Nós sabemos que a prevalência da hipertensão vai aumentando à medida que a idade vai avançando, mas o certo é que as nossas crianças e adolescentes estão cada vez com mais fator de risco cardiovascular”, disse a presidente da SPG,
Como razões para a prevalência crescente da hipertensão nas crianças e jovens, a médica apontou a alimentação desequilibrada, o consumo excessivo de sal, o sedentarismo e o excesso de peso e alertou que, se nada for feito, a situação vai piorar.
“Neste momento, provavelmente, metade das crianças até já tem excesso de peso”, realçou Rosa Pinho, adiantando que os três anos de pandemia de covid-19 não ajudaram.
Além de os menores terem ficado “privados de muito exercício físico”, a tecnologia também veio dificultar, porque “as crianças fazem muito mais atividades nas tecnologias do que propriamente ao ar livre, a correr, saltar, a brincar”.
Por outro lado, a alimentação também “é pior”, com muito sal.
Segundo a especialista, os adultos consomem “muito mais” sal do que deveriam, lembrando as recomendações da Organização Mundial de Saúde de cinco gramas de sal no máximo por dia para um adulto, sendo recomendado metade deste valor para as crianças.
“Tendo em conta que os adultos estão a consumir muito mais do que deveriam, e as crianças geralmente comem a mesma comida”, o consumo de sal é excessivo, elucidou.
Segundo Rosa Pinho, os médicos de família começam a medir a pressão arterial nas crianças saudáveis a partir da consulta de vigilância dos três anos.
No caso de crianças com problemas, como cardiopatia, prematuros, baixo peso à nascença, história familiar de doença congénita renal, a pressão arterial deve ser avaliada antes dos três anos, sendo habitualmente seguidas em consultas específicas.
Sobre os riscos que os mais novos correm por terem hipertensão, a médica explicou que, provavelmente, vão ser adultos com excesso de peso, que vão ter problemas mais cedo e podem vir a ter enfartes e acidentes vasculares cerebrais (AVC) “muito mais cedo” do que se está a verificar neste momento, se a situação não for alterada.
“A hipertensão é uma doença silenciosa, infelizmente, mas vai fazendo estragos a nível do rim, problemas a nível do coração, da circulação. Tudo isso vai começar a surgir muito mais cedo”, alertou.
Rosa Pinho defendeu que os pais devem estar sensibilizados para controlar a pressão arterial dos filhos e destacou a importância dos médicos de família na sua sensibilização.
“Quando fazemos o ensino a um adulto que tem hipertensão arterial, tentamos falar com a família (…) porque a alimentação de todo o agregado tem de mudar”, referiu a especialista em Medicina Geral e Familiar, sublinhando que, no caso de haver crianças pequenas, quem cozinha deve ter um cuidado ainda maior.
“Se não há o hábito de fazer exercício e de comer saudável, isto vai passar para as crianças. Nós ensinamos a família e também temos a ajuda dos enfermeiros que fazem a saúde escolar que habitualmente vão fazendo estas sessões e já começa a haver alguns programas a nível da escola para incutir mais horas de educação física, lanches saudáveis (…), mas tem que se reforçar e insistir mais, porque efetivamente o panorama nesta fase pós-covid agravou-se bastante”, rematou.
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Bakhmut. Recuo russo mostra "escassez de unidades de combate confiáveis"... Ucrânia conseguir recuperar pelo menos um quilómetro de território em Bakhmut.
© Reuters
Notícias ao Minuto 13/05/23
As forças ucranianas recuperaram pelo menos um quilómetro de território em Bakhmut face a uma retirada russa que reflete a sua "grave escassez de unidades de combate confiáveis", de acordo com o Ministério da Defesa do Reino Unido, que revelou o seu mais recente relatório dos serviços de inteligência.
"Nos últimos quatro dias, elementos da 72.ª Brigada Separada de Fuzileiros Motorizados da Rússia (72 SMRB) provavelmente retiraram-se em má ordem das suas posições no flanco sul da operação Bakhmut. Forças ucranianas recuperaram pelo menos um quilómetro de território", refere o documento, segundo uma publicação da tutela britânica no Twitter.
A área "tem algum significado tático" porque era uma ponte russa "no lado oeste do Canal Donets-Donbas, que marca a linha da frente em partes do setor".
O Ministério da Defesa do Reino Unido explica que a "72 SMRB é um elemento do 3º Corpo de Exército da Rússia". Trata-se de "uma formação criada no outono de 2023 e perseguida por alegações de baixa moral e eficácia de combate limitada".
"A sua implantação num setor tão exigente e operacionalmente importante destaca a grave escassez de unidades de combate confiáveis da Rússia", reitera o relatório.
Recorde-se que, ontem, o Exército da Ucrânia reclamou avanços em Backmut, referindo que as forças russas estão exaustas e foram massacradas na cidade. Uma informação confirmada pelo líder do Grupo Wagner, que admitiu que as tropas ucranianas se aproximaram até 500 metros a noroeste de Backmut, onde violentos combates decorrem há meses.
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José Milhazes conta esta sexta-feira no Guerra Fria que uma idosa de quase 90 anos foi chamada para servir na invasão russa contra a Ucrânia.
Guerra Fria: "Até os reformados são chamados para a Wagner"
José Milhazes conta esta sexta-feira no Guerra Fria que uma idosa de quase 90 anos foi chamada para servir na invasão russa contra a Ucrânia.
No dia 9 de Maio, um reformada de 87 anos, que viveu sob a ocupação nazi na Ucrânia durante a Segunda Guerra Mundial, recebeu um envelope fechado que nunca adivinharia qual seria o seu conteúdo.
- "Talvez seja a felicitação pelo dia da vitória"
Qual não foi o espanto e indignação da idosa quando retirou de dentro de um envelope um convite para ingressar nas fileiras dos mercenários da Wagner.
"A minha mãezinha leu, jurou muito e perguntou: "Porque se comportam assim connosco?", recorda a filha da reformada.
Os comentadores da SIC, José Milhazes e Nuno Rogeiro, analisam no espaço de comentário Guerra Fria, os drones fornecidos por Irão à Rússia, debruçam-se sobre o fornecimento de armas e equipamentos à Ucrânia, a contraofensiva ucraniana e as eleições presidenciais na Turquia.
Empresa alemã vai reparar veículos militares e fabricar armas na Ucrânia
© Getty Images
POR LUSA 12/05/23
A fabricante de armas alemã Rheinmetall vai expandir-se para a Ucrânia, numa cooperação com a indústria militar ucraniana para reparar veículos militares, sendo o primeiro passo antes de abrir uma fábrica no país invadido pela Rússia, foi hoje divulgado.
Vai ser criada uma 'joint venture' [empreendimento conjunto] entre o grupo alemão, um dos fabricantes dos tanques Leopard, e a estatal ucraniana Ukroboronprom - um conglomerado militar de propriedade do Estado, divulgou a Rheinmetall em comunicado.
"Num primeiro passo conjunto com a Ukroboronprom, as atividades no domínio da reparação de viaturas militares (...) devem constituir a pedra angular desta cooperação", detalha o comunicado de imprensa, citado pela agência France-Presse (AFP).
"Em fases subsequentes, a cooperação vai concentrar-se no fabrico conjunto de certos produtos Rheinmetall na Ucrânia com base numa transferência completa de tecnologia", acrescenta o grupo que prevê para o futuro que "novos sistemas militares também possam ser desenvolvidos em conjunto" na Ucrânia e exportados para outros países.
A 'joint venture' deve estar operacional a partir de meados de julho.
A Rheinmetall está preocupada "em cobrir as necessidades urgentes [da Ucrânia] o mais rápido possível", destacou Armin Papperger, CEO da Rheinmetall, citado no comunicado.
Papperger já tinha revelado que estava em negociações com o governo ucraniano para a instalação de uma fábrica no país.
O Governo alemão é um dos principais contribuintes para a ajuda militar prestada pelos aliados da Ucrânia e, em concreto, entrega armas e munições fabricadas pela Rheinmetall, como os tanques de combate ??Leopard que chegaram recentemente ao campo de batalha contra a Rússia.
A Rheinmettal também tinha divulgado na terça-feira que recebeu um grande pedido, no valor de várias dezenas de milhões de euros, "para o fornecimento de munição de artilharia a um cliente europeu" que não identificou.
O comunicado do grupo alemão acrescentava que "as munições serão entregues nos anos de 2023 e 2024".
O pedido "soma-se a uma série de pedidos na área das munições para veículos de combate de infantaria e tanques de batalha principais. A Rheinmetall, portanto, destaca o seu alto nível de competência na produção de munição para os seus clientes militares", destacava a empresa.
Este consórcio tecnológico possui uma gama que vai desde munições de médio calibre até veículos de combate de infantaria e armas antiaéreas.
Fabrica ainda armas aeronáuticas, 'lasers' de alta energia ou munições para tanques e artilharia.
Um dos principais fabricantes mundiais de armamentos e sistemas de munição, a Rheinmettal também está a construir uma nova unidade de produção de munição de calibre médio de 35 mm na sua sede em Unterlüß, Baixa Saxónia, para corresponder à atual procura na área da defesa aérea a partir do verão.
O grupo de Dusseldorf, no oeste da Alemanha, obteve lucros recordes em 2022 e este ano ingressou na elite da Bolsa de Valores de Frankfurt, o índice Dax que reúne as 40 maiores empresas alemãs.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14,7 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 8,2 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Pelo menos 18 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.
A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 8.791 civis mortos e 14.815 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.