Por: João Paulo Pinto Co
A Guiné-Bissau foi vítima há dias de um atentado à sua coesão social e unidade nacional, através de um jornalismo execrável, como tentativa de minar o sonho de um mundo de paz que se almeja construir no País . Na senda do ataque, viu-se contra-ataques legítimos do grupo étnico fortemente atingido em virtude de supostos acertos políticos como estratégias eleitorais tecidas por um grupo de atores políticos nacionais com fito de concorrer às presidenciais.
Na minha modesta opinião, o jornalista estrangeiro responsável pela reportagem, veio tentar usar dos meios coloniais outrora utilizados como forma de dividir e dilacerar o indivisível povo guineense, a fim de obter o controlo da situação que se pretende manipular.
Neste sentido, venho alertar a todos os guineenses, independente do grupo étnico, religião, região geográfica, agremiação partidária a que pertençam, a se abdicarem de qualquer reação exacerbada que possa pôr em risco à União dos Guineenses, construída sob duras penas por nossos gloriosos ancestrais e combatentes da Liberdade da Pátria que tanto amamos.
Outrossim, quando um ataque deste género é desferido de um cidadão supostamente estrangeiro e que esteja a usar um pseudônimo, o cuidado nas respostas deve ser redobrado, sob pena de cometermos um suicídio involuntário, ou seja, nós mesmos passaremos a pôr mais lenha na fogueira em que fomos colocados, matando-nos a nós mesmos!
Anós i un son
Nin eleiçon ka na padjiganu
Por: João Paulo Pinto Có
Abijdan - Costa do Marfim, 15 de setembro de 2019.
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