O presidente do sindicato nacional dos professores foi ouvido esta terça-feira na vara crime do ministério público, na sequência da resposta à declaração do chefe do governo, Aristides Gomes, que em Novembro do ano passado tinha apelidado as greves do sector do ensino público de "greves selvagens”.
Na altura os três sindicatos dos professores das escolas públicas acusaram o primeiro-ministro, Aristides Gomes, de não ter sensibilidade e flexibilidade para os problemas do país, e de manter uma postura arrogante face às greves recorrentes dos docentes.
Esta manhã depós da audição, que durou um pouco menos de uma hora, o advogado do constituinte, Vença Mendes, em declaração aos jornalistas, garantiu que o processo contra o líder do SINAPROF, Domingos de Carvalho, está a seguir os seus trâmites legais
Sobre o assunto, o porta-voz dos três sindicatos dos professores, denominada frente comum, Bunghôma Duarte Sanhá, disse que este cenário pode ainda complicar o impasse no sector do ensino público guineense.
O presente ano lectivo nas escolas públicas foi caracterizado por greves e troca de acusações entre o primeiro-ministro e os três sindicatos de professores divido às exigências dos professores sobre a aplicação da carreira docente e o pagamento dos salários em atraso.
Por: Elisangila Raisa Silva dois Santos / Braima Sigá
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