sexta-feira, 11 de março de 2022
UCRÂNIA/RÚSSIA - Sondagem diz que 92% dos ucranianos acredita na vitória sobre a Rússia
TRIBUNAL MANDA IMPUGNAR SEXTO CONGRESSO DO SINAPROF
O Tribunal Regional de Bissau impugnou, esta sexta-feira (11-03), o sexto congresso do Sindicato Sacional dos Professores (SINAPROP), que deveria acontecer, amanhã, em Bissau.
A decisão do tribunal vem na sequência da providência cautelar emitida por uma das pretendentes candidatas a liderança da organização.
Em conferência de imprensa, esta sexta-feira, o advogado do processo Marcelino Intupé justifica a medida com a violação do estatuto da organização sindical.
“O sexto congresso do SINAPROP foi previsto para amanhã, mas estamos convictos que não terá lugar porque existe a decisão do tribunal, infelizmente a direção e a comissão organizadora não estão a observar as normas há vários tempos”, explica.
O congresso da organização sindical previa a participação de 25 delegados num universo de mais de treze mil professores a nível nacional. Sendo assim, segundo o advogado, não foram respeitadas as normas seletivas dos delegados.
Em caso do incumprimento por parte da comissão organizadora, Marcelino Intupe disse que será considerada de crime de desobediência qualificada.
“Incorre a responsável da mesma organização, incorre ao crime de desobediência qualificada, porque foram notificados. Em caso do incumprimento haverá consequências graves”, adverte.
O advogado do processo que impugnou o sexto congresso do SINAPROF promete continuar com a “batalha jurídica” até ser cumprida as normas estatutária da organização.
Desde a saída do antigo líder dos professores guineense, em 2017, Domingos de Carvalho, até a data presente, assumiu interinamente a liderança da organização.
Por: Ussumane Mané
DEPOIS DE 3 ANOS DE ATRASO, O GOVERNO ANUNCIA NOVO CENSO POPULACIONAL
O governo da Guiné-Bissau anuncia que no próximo ano a Guiné-Bissau vai realizar o seu quatro Recenseamento Geral da População e Habitação.
O último recenseamento foi realizado em 2009 e o próximo deveria acontecer desde 2019 mas, não foi possível, segundo fontes oficiais, devido a falta de recursos financeiros e também devido a situação política do país.
O quarto recenseamento projetado para 2023 é visto pelo governo como a maior operação estatística da Guiné-Bissau e assume papel estruturante no quadro da estratégia nacional do desenvolvimento da estatística e que construi uma fonte de informação determinante para tomada de decisão e o reforço da cidadania.
Hoje, na abertura de um encontro organizado pelo governo e o Fundo das Nações Unidas para a População sobre consultas aos parceiros técnicos e financeiros para a mobilização de recursos para o Recenseamento Geral da População e Habitação que terá lugar em 2023, o ministro da Economia, Plano e Integração Regional, Vítor Mandinga, sustenta que o censo assume um papel estruturante no quadro da estratégia nacional do desenvolvimento das estatísticas.
“O quarto recenseamento visa melhorar o conhecimento visa melhorar o conhecimento das caraterísticas demográficas e socioeconómicas da população e a sua dinâmica com vista a melhor ter em conta as questões populacionais no desenvolvimento sustentável, implementação, monitorização e a avaliação das políticas e os programas do desenvolvimento”, explica.
Segundo o ministro da Economia, Plano e Integração Regional, a Guiné-Bissau optou por uma abordagem modernizada que irá melhorar a qualidade e fiabilidade dos dados da população guineense.
“A Guiné-Bissau optou para uma abordagem de utilização das novas tecnologias para implementação deste quarto recenseamento em todas as suas fases”, garante.
Vítor Mandinga diz ainda que o maior desafio do executivo, neste momento, para concretização do 4º recenseamento, é de mobilizar os recursos suficientes para financiar a execução desta atividade que terá lugar em 2023.
“O ministro da economia formulou duas solicitações de financiamentos aos parceiros e espero que esta reunião de consulta permitirá obter um engajamento forte da vossa parte”, exorta.
Segundo a lei, o Recenseamento Geral da População e Habitação acontece de 10 em 10 anos. Para o próximo Recenseamento Geral da População e Habitação, o governo prevê gastar certa de 3 biliões de francos cfa e, a contribuição do governo será de 646 milhões de francos cfa, isto é, cerca de 24 por cento.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Baima Sigá
Fórum Diplomático de Antalya 2022: O Presidente da República General de Exército Umaro Sissoco Embaló, participou na sessão de abertura do Fórum Diplomático de Antalya (ADF), que se realiza de 11 à 13 de Março na Antalya - Turquia.
GUERRA NA UCRÂNIA - Ucrânia diz que Putin está a planear um "ataque terrorista" em Chernobyl
© Getty Images
Notícias ao Minuto 11/03/22
O Ministério da Defesa da Ucrânia alerta para uma possível "catástrofe". Num comunicado, considera que Rússia tentará culpar a Ucrânia e que até já tem soldados russos a colocar "provas" falsas em Chernobyl.
O Ministério da Defesa ucraniano alertou esta sexta-feira que o presidente russo, Vladimir Putin, está a planear um “ataque terrorista na central nuclear de Chernobyl” e pretende culpar a Ucrânia pela "catástrofe".
“De acordo com as informações disponíveis, Vladimir Putin ordenou o planeamento de um ataque terrorista na central nuclear de Chernobyl. A criação de uma catástrofe tecnológica está a ser planeada pelas forças russas, que tentarão responsabilizar a Ucrânia”, lê-se num comunicado dos serviços de informação publicado no Facebook.
O governo ucraniano frisa que a central “está completamente desligada dos serviços de monitorização da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA)” e alerta que os geradores existentes no estabelecimento têm capacidade para 48 horas.
“Os invasores [tropas russas] recusaram-se a dar acesso a um técnico russo. Em vez disso, entraram lá, de acordo com as instruções de Alexander Lukashenko, ‘especialistas bielorrussos’. Entre eles, entraram também dissidentes russos disfarçados para organizar um ataque terrorista”, avisou.
Além disso, nos últimos dias “as tropas de Putin atacam a central nuclear de Zaporizhzhia e o Instituto Físico e Técnico de Kharkiv, onde existe um reator nuclear experimental”.
De forma a “encenar o envolvimento de militares ucranianos” no possível desastre em Chernobyl, os “invasores tentam criar ‘provas’ falsas para confirmar a sua versão”. No ataque ao aeroporto Antonov, em Hostomel, foram “observadas carrinhas frigoríficas russas” a “recolher corpos de militares ucranianos”.
Na ótica do Ministério da Defesa, Putin está a orquestrar o “ataque” por não conseguir “obter o resultado desejado da operação militar terrestre e das negociações” com a Ucrânia. “Putin está pronto a comprometer-se com uma chantagem nuclear com a comunidade internacional por causa das ações de apoio à Ucrânia”, frisou.
E alerta: “As ações de Putin terão consequências catastróficas para o mundo inteiro. Parece que é exatamente com isso que o ditador russo está a contar, ao exigir ações inaceitáveis”.
Nas últimas semanas, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 500 pessoas morreram e 900 ficaram feridas. Contudo, as autoridades ucranianas afirmam que mais de dois mil civis foram vítimas da ofensiva russa. Mais de 2,5 milhões de pessoas já abandonaram a Ucrânia, metade das quais são crianças.
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JAPÃO: Tóquio denuncia manobras militares russas em arquipélago japonês
© iStock
Notícias ao Minuto 11/03/22
O Ministério da Defesa japonês denunciou hoje o trânsito de uma dúzia de navios da Marinha russa por um estreito ao norte do arquipélago japonês, em manobras que descreveu como "preocupantes" no contexto da guerra na Ucrânia.
A flotilha russa, que incluía contratorpedeiros da classe Udaloy, foi detetada por aviões de vigilância das Forças de Autodefesa do Japão na quinta-feira, a cerca de 180 quilómetros do Cabo Erimo, na ilha de Hokkaido.
Os navios russos cruzaram o Estreito de Tsugaru, com menos de 19 quilómetros de largura e que separa a ilha de Honshu, a maior do arquipélago japonês, e a de Hokkaido, em águas não territoriais, por serem consideradas uma passagem marítima internacional.
O ministro da Defesa japonês, Nobuo Kishi, descreveu como "preocupante" a "ativação das atividades militares russas no Japão enquanto [Moscovo] está a invadir a Ucrânia".
Kishi garantiu que o Japão "monitoriza cuidadosamente" os movimentos dos navios russos e acrescentou que Tóquio transmitiu a sua "preocupação" a Moscovo, através dos canais diplomáticos.
O Ministério da Defesa japonês já tinha manifestado a sua preocupação, nos últimos meses, com a intensificação das manobras militares russas e chinesas à volta do arquipélago japonês, antes da guerra na Ucrânia.
As mais recentes manobras russas ocorreram perto do arquipélago das Curilas do Sul (apelidado Territórios do Norte, no Japão) pertencente à Rússia e cuja soberania é reivindicada por Tóquio.
A disputa por esses territórios é o principal obstáculo para a não assinatura de um acordo de paz entre os dois países desde o fim da Segunda Guerra Mundial.
Na aplicação de sanções contra a Rússia, por causa da invasão da Ucrânia, o Japão juntou-se ao G7 e à UE, o que já provocou ameaças de Moscovo contra Tóquio.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já causou pelo menos 549 mortos e mais de 950 feridos entre a população civil e provocou a fuga de 4,5 milhões de pessoas, entre as quais 2,5 milhões para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.
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O Reino Unido vai sancionar 386 deputados da Duma russa (câmara baixa) pelo apoio à invasão da Ucrânia e à secessão das regiões de Donbass, anunciou hoje o Ministério dos Negócios estrangeiros britânico.
Esta nova ronda de sanções, segundo o Governo do Reino Unido, inclui a proibição de viajar para o país e o congelamento dos bens dos parlamentares russos.
"Temos como alvo os cúmplices da invasão ilegal da Ucrânia pelo [presidente russo, Vladimir] Putin e aqueles que apoiam esta guerra bárbara", afirmou a ministra dos Negócios Estrangeiros britânica, Liz Truss, em comunicado...Ler Mais
Nuno Gomes Nabiam e vários membros do Governo estão neste momento a percorrer as instalações da Companhia de lubrificante CLC no alto Bandim.
Acontece agora : Primeiro-Ministro acompanhado de vários membros do Governo visita neste momento o laboratório das pescas no alto bandim.
CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR AO VÍDEO
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Nuno Gomes Nabiam- Primeiro Ministro da República da Guiné-Bissau
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PM da Guiné-Bissau espera ganhar para "continuar a construir" o país
POR ISABEL MARISA SERAFIM Notícias ao Minuto 11/03/22
O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Nuno Gomes Nabiam, disse hoje ter esperança de ganhar as próximas eleições legislativas, que devem realizar-se em 2023, para "continuar a construir" o país.
"Quando mostramos o que fazemos, a população ganha confiança em nós e temos esperança de ganhar as próximas eleições para poder continuar a construir o país, que é fundamental", afirmou Nuno Gomes Nabiam.
O primeiro-ministro guineense falava aos jornalistas após visitar um conjunto de obras que estão a ser feitas no porto do Alto do Bandim e que visam melhorar as capacidades do país para começar a exportar peixe.
Nuno Gomes Nabiam disse que depois das obras feitas aquele complexo, que inclui um laboratório, já concluído, um centro de arranjo de peixe, com capacidade para armazenar 600 toneladas, e o novo porto de pesca do Alto do Bandim, serão criados cerca de 3.500 empregos.
"Isto é bom para o país. Este projeto, quando terminar, vai dar emprego a cerca de 3.500 guineenses. Temos de fazer algo nesta governação para que o povo veja que estamos a trabalhar. Garantimos 3.500 postos de trabalho e também que o nosso pescado pode começar a ser exportado até ao final do ano", afirmou.
Após visitar as obras em curso no porto do Alto Bandim, o primeiro-ministro visitou a Companhia Logística de Combustível da Guiné-Bissau.
"Foi feito um investimento grande de 10 milhões de euros, financiado pela União Europeia, na construção de um porto para atracar navios que transportam combustível. Temos capacidade de receber navios sem problemas. Isto vai permitir ao país ser sustentável em termos de fornecimento de combustível", afirmou.
Questionado pelos jornalistas sobre a capacidade de armazenamento de combustível pelo país, o primeiro-ministro explicou que na eventualidade de uma rutura, tendo em conta até a guerra na Ucrânia, há capacidade para armazenar combustível para 45 dias.
Acompanharam o primeiro-ministro na deslocação o vice-primeiro-ministro, Soares Sambu; o ministro das Finanças, João Fadiá; o ministro dos Recursos Naturais e Energia, Orlando Viegas; o ministro das Obras Públicas, Fidélis Forbes; o ministro do Ambiente, Viriato Cassamá; o ministro dos Transportes, Ocante da Silva; o ministro das Pescas, Mário Fambé, e a ministra da Mulher, Conceição Évora, e o secretário de Estado do Orçamento e dos Assuntos Fiscais, Casimiro Varela.