quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

ONU - Missão política da ONU termina na Guiné-Bissau com nova crise à porta

© Lusa

Por LUSA  10/12/20 

O Gabinete Integrado da ONU para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau encerra no dia 31 a sua missão em Bissau, 21 anos depois de ter sido criado, e quando o país pode entrar numa nova crise política.

Instalada na sequência do conflito político-militar, que durou entre 1998-1999 e provocou milhares de mortos, a missão política das Nações Unidas começou por ser denominada de Gabinete de Apoio à Construção da Paz da ONU na Guiné-Bissau (Uniogbis) e instalou-se no país em junho de 1999.

O objetivo era ajudar a restaurar a paz no país e ao regresso à ordem constitucional com a realização de eleições.

O objetivo foi concretizado, mas um golpe de Estado, em setembro de 2003, afasta o Presidente eleito Kumba Ialá.

A partir daí, uma sucessão de golpes, assassínios políticos e militares e tráfico de droga arrastaram-se na Guiné-Bissau, mantendo a instabilidade no país, sem a ONU conseguir dar resposta, que culminou com mais um golpe militar em 2012.

Antes disso, em 2009, as Nações Unidas decidiram que a missão política devia ser mais abrangente e mudaram o nome para Gabinete Integrado da ONU para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (Uniogbis).

Com golpe de 2012, o Conselho de Segurança impôs sanções a um grupo de militares, que se mantém até hoje, e acedeu ao pedido da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para a deixar liderar um esforço de mediação, que incluiu também o destacamento de uma força militar para garantir a segurança de instituições estatais e os seus representantes.

Foram novamente realizadas eleições no país, em 2014, mas em 2015 a Guiné-Bissau iniciou um novo ciclo de instabilidade e crise política, com momentos mais e menos intensos, com sucessivos governos e nomeações de primeiros-ministros, mas sem o registo da violência de outrora.

José Mário Vaz foi o primeiro Presidente do país, eleito em 2014, a terminar um mandato na Guiné-Bissau.

Esperava-se que as últimas eleições realizadas no país em 2019, tanto legislativas, como presidenciais, pusessem fim a um ciclo de instabilidade, o que não aconteceu.

A Guiné-Bissau iniciou o ano de 2020 com um momento de grande tensão política, com o candidato dado como derrotado nas presidenciais a não aceitar os resultados e a apresentar um recurso de contencioso eleitoral.

O atual Presidente, Umaro Sissoco Embaló, acabou por tomar posse unilateralmente, depois de a Comissão Nacional de Eleições ter confirmado a sua vitória e demitido o Governo, que tinha saído das legislativas, ganhas pelo Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).

O antigo primeiro-ministro Aristides Gomes permanece refugiado na sede da Uniogbis, em Bissau, sem se saber exatamente o seu futuro.

A crise política parece estar de regresso ao país, depois de o presidente da Comissão Nacional de Eleições ter anunciado à imprensa, no final de um encontro com Umaro Sissoco Embaló, a possibilidade de o parlamento ser dissolvido e serem realizadas eleições legislativas antecipadas.

Covid-19. África com mais 352 mortes e 19.578 infetados em 24 horas

© Lusa

Notícias ao Minuto  10/12/20 

África registou 352 mortes devido à covid-19 e mais 19.578 novos casos de infeção nas últimas 24 horas, contabilizando agora 54.916 óbitos causados pelo novo coronavírus, segundo dados oficiais.

De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o continente africano conta agora com 2.304.485 casos de pessoas infetadas nos 55 membros da União Africana.

O número de recuperados nas últimas 24 horas foi de 6.976, para um total de 1.968.447.

O maior número de casos de infeção e de mortos regista-se na África Austral, com 930.220 casos e 24.342 vítimas mortais. Nesta região, a África do Sul, o país mais afetado do continente, contabiliza 828.598 casos de infeção e 22.574 mortes.

O Norte de África é a segunda zona mais afetada pela pandemia, tendo passado hoje os 800 mil casos (803.591), e regista 20.981 vítimas mortais.

A África Oriental contabiliza 289.340 casos e 5.437 mortos, na África Ocidental, o número de infeções é de 213.607, com 2.934 mortos, enquanto a África Central regista 67.727 casos e 1.222 óbitos.

O Egito, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 6.832 mortos e 119.702 infetados, seguindo-se Marrocos, que contabiliza 6.427 vítimas mortais, mas mais do que o triplo de casos de infeção: 388.184.

Entre os seis países mais afetados estão também a Tunísia, com 106.856 infetados e 3.717 mortos, a Argélia, que passou hoje os 90 mil casos (90.194), e tem 2.537 mortos, a Etiópia, com 114.834 casos e 1.769 vítimas mortais, e a Nigéria, com 70.669 infetados e 1.184 óbitos.

Em relação aos países de língua oficial portuguesa, Angola regista 355 óbitos e 15.729 casos, seguindo-se Moçambique (138 mortos e 16.440 casos), Cabo Verde (109 mortos e 11.192 casos), Guiné Equatorial (85 mortos e 5.183 casos), Guiné-Bissau (44 mortos e 2.444 casos) e São Tomé e Príncipe (17 mortos e 1.005 casos).

O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egito, em 14 de fevereiro, e a Nigéria foi o primeiro país da África subsariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.557.814 mortos resultantes de mais de 68,2 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.


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Notícias Comunidades

Na foto: Secretário de Estado da Juventude e Desportos, Secretária de Estado das Comunidades
Por Secretaria de Estado das Comunidades da Guiné-Bissau

------ Notícias Comunidades ------

A Secretária de Estado das Comunidades, Senhora Dara Fonseca Fernandes, e o Secretário de Estado da Juventude e Desportos, Senhor Florentino Fernando Dias, representaram a Guiné-Bissau na reunião promovida pela Organização International para as Migrações, em Dakar. 

A reunião visava a avaliação intermédia do projecto Youth, Diaspora and Local authorities (YLDA), implementado no país nos últimos dois anos, estando já na fase final, cujo objectivo é aproximar a juventude e a Diáspora na implementação do Pacto Global para uma Migração Segura, Ordenada e Regular, com acções que vão desde criação de oportunidades de emprego local, promoção de empreendedorismo e realização de projectos no país pela diáspora guineense. 

Segundo os dois governantes, a execução do projecto é altamente satisfatória e, com efeito, o Projecto é positivamente avaliado pelo País, o que se justifica pelo facto de ter havido apoios quer na remodelação de instalações, como em equipamentos informáticos, reforçando, deste modo, capacidade de intervenção de várias instituições que actuam nos domínios de intervenção do projecto-maxime, Direção-geral das Comunidades, Agência de Empreendedorismo Juvenil e centro multifuncional da Juventude, como também em ações que contribuíram na criação de oportunidades para jovens, desencorajado, assim, a emigração irregular, como sejam: formação, empreendedorismo juvenil...  

Os Secretários de Estado das Comunidades e da Juventude e Desportos, reconheceram que o Projecto criou bases que necessitam ser consolidadas, tendo, com efeito, manifestado o desejo do país continuar a ter acompanhamento dos habituais doadores. Acredita-se que a Guiné-Bissau terá uma alocação de cerca de 850 mil euros dos 2 milhões previstos para a Guiné-Bissau, Gâmbia e Guiné Conakry, países que também se fizeram representar na reunião decorrida no dia 7 de Dezembro, no King Fahd Palace Hotel, em Dakar, para financiar a  segunda fase do projecto.

Adicionalmente, os membros do Governo aproveitaram a ocasião para reunir com a comunidade Guinensse residente no Senegal. Houve um debate aberto, foi desde elogios ao trabalho desenvolvido pelo Embaixador da Guiné-Bissau em Dakar, Senhor Ibrahima Sanó, passando pelas dificuldades enfrentadas no trânsito fronteiriço, e até a solicitação de material desportivo para a organização da equipa dos jovens estudantes Guinensses no Senegal. 

Assim, acredita-se ter sido uma missão bem sucedida para todos os seus promotores.


Guiné-Bissau: Meio Ambiente - Lançado mais um projecto no âmbito da biodiversidade no país...


TGB Televisão da Guiné-Bissau

Guiné-Bissau e Gâmbia estreitam relações no domínio aduaneiro...


 TGB Televisão da Guiné-Bissau

Uma equipa técnica Portuguesa, está no país para fazer a inspeção e a identificação dos destroços dos navios submersos no Porto de Bissau, no quadro do início da drenagem dos portos da Guiné-Bissau.



Director Geral da APGB Dr. 𝐅𝐞𝐥𝐢𝐱 𝐁. 𝐍𝐚𝐧𝐝𝐮𝐧𝐠𝐮𝐞́ 

By Governação na Guiné-Bissau / CANAL FALADEPAPAGAIO

GANA - Presidente em exercício do Gana foi reeleito com 51,59% dos votos

© Getty Images

Notícias ao Minuto  

O Presidente em exercício do Gana, Nana Akufo-Addo, foi reeleito numas eleições presidenciais extremamente renhidas em que enfrentou, pela terceira vez, o seu rival político histórico John Mahama.

O chefe de Estado, líder do Novo Partido Patriótico (NPP), ganhou com 51,59% dos votos contra os 47,36% obtidos pelo candidato da oposição, do Congresso Nacional Democrático (NDC), anunciou hoje o presidente da Comissão Eleitoral, Jean Adukwei Mensa, num vídeo transmitido em direto nas redes sociais.

Na prática, apenas 515.524 votos separam o Presidente Akufo-Addo do seu antecessor, Mahama, que se tornou líder da oposição em 2016.

Os resultados das eleições presidenciais foram anunciados 48 horas após o fim da votação, que decorreu na segunda-feira, quando os mais de 17 milhões de eleitores foram chamados às urnas para escolher entre 12 candidatos para a magistratura suprema do Estado.

A participação nesta eleição foi de 79%, de acordo com a Comissão Eleitoral.

Nestas eleições, os ganeses também estavam a eleger os seus 275 deputados para o parlamento nacional, mas os resultados das eleições parlamentares ainda não foram divulgados pela Comissão.

Dezenas de apoiantes, reunidos em frente à residência do chefe de Estado, manifestaram a sua alegria com o anúncio dos resultados, segundo um jornalista da agência de notícias francesa AFP.

Em frente à casa do chefe de Estado, uma multidão compacta cantou e dançou no meio de sons emitidos com chifres e vuvuzelas.

As eleições foram, na generalidade, calmas, embora cinco pessoas tenham sido mortas desde segunda-feira na sequência de violência no decurso do ato eleitoral, de acordo com a polícia.

Além destes incidentes isolados, as eleições foram geralmente saudadas como um exemplo na África Ocidental, que foi afetada por várias eleições violentas e contestadas este ano, incluindo as que se realizaram na vizinha Costa do Marfim.

Contudo, na sequência da votação, o entendimento cordial entre os dois candidatos, que assinaram um "pacto de paz", comprometendo-os a não apoiar qualquer violência durante a votação e o anúncio dos resultados, tinha-se desgastado e o tom tinha endurecido.

Na terça-feira à noite, Mahama tinha avisado que iria "resistir a qualquer tentativa de roubo de boletins de voto", reagindo a rumores que circularam nas redes sociais de que tinha concedido a vitória.

Mahama alegou também que o seu partido ganhou a maioria no parlamento, uma declaração que o ministro da Informação, Kojo Oppong Nkrumah, negou imediatamente.

Estes dois velhos adversários políticos enfrentaram-se pela terceira vez e tiveram resultados igualmente próximos nas duas eleições anteriores.

Em 2012, Mahama ganhou com 50,7% dos votos, e em 2016 a vitória foi para Akufo-Addo com 53,8%.

Nota Imprensa:AGENDA COMUM DAS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL PARA A PAZ E DESENVOLVIMENTO DA GUINÉ-BISSAU

Por Capgb.com

No âmbito da celebração da quinzena dos direitos, o Espaço de Concertação das Organizações da Sociedade Civil da Guiné-Bissau, realiza no dia 10 de dezembro, às 14h, na CASA DOS DIREITOS, a apresentação pública da Agenda Comum das Organizações da Sociedade Civil para a Paz e Desenvolvimento na Guiné-Bissau.

Após as eleições legislativas de 2019, já envoltas em alguma controversa com a prolongada demora na indicação de um Primeiro-Ministro e subsequentes consequências na relação entre os vários atores políticos, as últimas eleições presidenciais de 2019/2020 foram realizadas num ambiente conturbado e bastante polarizado, que apenas se extremou ainda mais durante o  controverso período pós-eleitoral, que teve como consequência, entre outras, a demora prolongada na proclamação de resultados e a contestação dos mesmos judicialmente.

Num ambiente ainda bastante extremado e de pouco diálogo político entre as partes e entre os representantes dos partidos políticos com assento parlamentar, o país continua confrontado com vários desafios, intimamente relacionados com as reformas prioritárias já identificadas no Acordo de Conacri de 2016 e no Pacto de Estabilidade Política e Social de 2019, nomeadamente as reformas na Administração Publica, revisões legislativas (Constituição da República, lei quadro dos partidos, lei eleitoral), problemática de COVID-19, problemática fundiário, desflorestação, conflitos comunitários, corrupção, tráfico de droga,  e falta de transparência na gestão do erário púbico.

A situação acima referida traduz-se numa crise conjuntural de grandes desafios em termos de afirmação de um Estado de Direito Democrático que permita um diálogo político inclusivo e assim uma paz sustentável, alicerçada no respeito pelos direitos humanos.

É neste sentido que 22 Organizações da Sociedade Civil, cientes do seu papel na afirmação dos valores do Estado de Direito e Democrático e dos desafios que a atual conjuntura impõem, reuniu esforços através do Espaço de Concertação, que é um espaço alargado de consultas e concertação de várias organizações, no sentido de adoptar uma agenda comum das organizações da SC para melhor coordenar as diferentes iniciativas e definir um quadro comum capaz de favorecer uma intervenção articulada e em bloco da sociedade civil em prol da paz e do desenvolvimento sustentável do país. Permitindo-lhe também exercer da melhor forma a sua ação de influência das políticas públicas junto dos decisores políticos.

O ato terá lugar no dia da comemoração dos 72 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos das Nações Unidas, na Casa dos Direitos pelas 14h00, segundo o programa que se anexa.

Esta iniciativa contou com o apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, do Escritório Integrado das Nações Unidas para a consolidação da Paz na Guiné-Bissau e financiamento do Fundo de Consolidação da Paz das Nações Unidas.

As Organizações da Sociedade Civil signatárias da Agenda Comum para a Paz e o Desenvolvimento são: MNSC, LGDH, TINIGUENA, CONSELHO DAS MULHERES, REMSECAO, PPM, RENLUV, CNJ, RENAJ, RENALJEF, CONAEGUIB, FADPD, FONAEFEP, AJPDH, WANEP-GB, VOZ DE PAZ, FNJP, ASSOCIAÇAO DAS MULHERES JURISTAS, REMUME, NADEL, ACOBES e FAROL

O guineense Incanha Intumbo reconduzido a testa do IILP para o biénio 2021/2022.


O guineense Incanha Intumbo reconduzido a testa do Instituto Internacional da Língua Portuguesa IILP para o biénio 2021/2022.
A recondução do diretor executivo do IILP aconteceu na reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros da CPLP reunidos em Conselho, por videoconferência.

A vigésima quinta reunião dos ministros da CPL aprovou igualmente os orçamentos do Secretário Executivo da CPLP e do IILP, bem como o projecto de resolução sobre a cooperação na CPLP em situações de emergência, como o caso de COVID-19.

Radio Bantaba

A Ministra dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e Comunidades, participou na cerimónia da ACNUR, alusiva à data da assinatura do maior processo de naturalização de refugiados na Guine-Bissau,,,,

 Ministério dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau

A Ministra dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e Comunidades, participou na cerimónia da ACNUR, alusiva à data da assinatura do maior processo de naturalização de refugiados na Guine-Bissau. 

A Chefe da Diplomacia recebeu o prémio atribuído à Sua Excelência o Presidente da República, General Umaru Sissoco Embalo, numa cerimónia onde o Ministro do Interior,  Botche Candé também foi homenageado. A representante, Sra. Eunice Queta Esteves foi a anfitriã deste inovador evento.





UNTG EXIGE APLICAÇÃO DO DECRETO-LEI REFERENTE À PENSÃO DOS REFORMADOS


09/12/2020 / Jornal Odemocrata 

A União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG) a maior Central Sindical do país, exigiu esta quarta-feira, 09 de dezembro de 2020, a aplicação imediata do Decreto-lei nº 12/2012, de 19 de outubro, referente à atualização das pensões dos reformados. A exigência foi fornada pública por Júlio Mendonça, secretário-geral da UNTG, em conferência de imprensa, na qual anunciou que entregaria, ainda hoje, ao governo, um pré-aviso de greve de cinco dias que deverá decorrer de 4 a 8 de janeiro de 2021.

O Sindicato exige, entre outros assuntos, o cumprimento, na íntegra, de todos o pontos constantes do Memorando de Entendimento de 28 de agosto de 2019 e da Adenda ao Memorando assinada a 11 de março de 2020. A maior Central Sindical reclama também a revogação de todas as nomeações feitas sem concurso público, de julho de 2019 a esta parte, nos Ministérios, nas Secretariais de Estado, nas Empresas Públicas e nos Institutos Públicos, de acordo com o relatório e recomendações da Comissão Técnica para Seguimento de implementação do Pacote Legislativo.

No pacote das reivindicações apresentadas pelo sindicato, a UNTG, surgem igualmente assuntos ligados ao pagamento de dívidas a todas as empresas públicas privatizadas sem concurso público e o desbloqueio de salários dos funcionários do Ministério das Finanças, à harmonização salarial entre a administração central direta e indireta e a definição de salário mínimo nacional e a fixação do mesmo em cem mil (100.000) francos CFA na função pública.

A UNTG quer ainda que o executivo liderado por Nuno Gomes Nabian aprove, com máxima urgência, os estatutos inerentes às carreiras no setor de saúde e o pagamento dos atrasados aos demais técnicos desse setor e a regularização dos trabalhadores contratados e estagiários com mais de dois anos de serviço em todos os ministério, secretarias e administração indireta do Estado.

Na sua comunicação, Júlio Mendonça realçou o fato de a Comissão Técnica para Seguimento de implementação do Pacote Legislativo ter deixado claro ao executivo que “é imperativo” proceder à requalificação da carreira profissional dos trabalhadores públicos.

“Não é justo ficar três ou mais anos sem promoção ou a receber o mesmo salário”, precisou e disse esperar, por isso, que o governo tenha coragem de aproveitar o desempenho e as exigências apresentadas pela comissão técnica para dignificar os servidores do Estado e, consequentemente, permitir que o Estado tenha eficácia e consiga melhores rendimentos para poder resolver os problemas sociais.

Relativamente à paralisação agendada para janeiro 2021, a UNTG assegurou que serão garantidos os serviços mínimos nos setores “julgados importantíssimos e úteis para a soberania nacional”, com base na negociação com o governo. Porém, alertou que se as exigências não forem atendidas, a administração pública conhecerá ondas de greves, uma atrás da outra, de novo e de novo.

Por: Carolina Djemé/Filomeno Sambú    

Ministério dos Negócios estrangeiros da Guiné-Bissau - COMUNICADO

Ministério dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau

quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

ANP prossegue seus trabalhos, a nível da Plenária. Hoje o destaque vai para análise e discussão sobre a Situação Política vigente. De recordar que a atual maioria PARLAMENTAR é detida pelo MADEM, PRS e APU-PDGB. PARTE2


Vídeo by: Mustafa Cassamá

ANP prossegue seus trabalhos, a nível da Plenária. Hoje o destaque vai para análise e discussão sobre a Situação Política vigente. De recordar que a atual maioria PARLAMENTAR é detida pelo MADEM, PRS e APU-PDGB. PARTE1

Vídeo by: Mustafa Cassamá

Deputado do CE 20 Caio Canchungo, Dr. Nelson Moreira, mais uma vez presta declaração sobre a exploração da areia de Caio.

By Mustafa Cassamá 

Empresa de Eletricidade e Àgua da Guiné-Bissau - EAGB - AVISO URGENTE

Empresa de Eletricidade e Àgua da Guiné-Bissau - EAGB

AVISO  URGENTE

No quadro das manutenções programadas a nível da produção da energia,  a EAGB  informa aos seus estimados clientes e a população em geral que, , haverá uma paragem total da Karpower ( empresa fornecedora de energia a EAGB), assim permitir a instalação da subestação na central elétrica  de Bissau, nos dias:

12 de Dezembro, das 10h00 às 12h00 ;

13 de Dezembro, das 08h00 às 02h00(do dia 14.12.2020).

A EAGB pede e agradece a compreensão e a colaboração  de todos. 

Por favor PARTILHEM



União Europeia na Guiné-Bissau - Cerimónia de "amadrinhamento" da Seleção Nacional de Futebol por parte da Embaixadora da União Europeia Sónia Neto

União Europeia na Guiné-Bissau 

Hoje, a Embaixadora da União Europeia Sónia Neto tornou-se madrinha da Seleção Nacional de Futebol da Guiné-Bissau:

"Enquanto Embaixadora da União Europeia junto da República da Guiné-Bissau, sinto-me muita honrada por me terem escolhido como Madrinha da vossa Selecção Nacional - os “Djurtus". Eles são fonte de alegria e de grandes emoções. Desejamos que se qualifiquem para o Campeonato Africano das Nações (CAN) 2022.

A vossa força não se resume somente às vitórias mas sobretudo ao que cada um de vocês representa para a Guiné-Bissau e para os jovens guineenses, residentes aqui e além fronteiras. O lema da União Europeia é «Unida na diversidade», o qual não podia estar mais em harmonia com o que caracteriza os guineenses, e o que os Djurtus representam: a vossa resiliência em preservar e continuamente renovar o sentido de Identidade Nacional na vossa diversidade, indo para além das divisões partidárias, políticas, sociais, económicas, culturais e também étnicas. É isto que desejo para os Djurtos: que continuem a ser Embaixadores exemplares da esperança e da paz no continente africano, com o poder de criar o laço de aspirações comuns e a unidade a partir da diversidade, na estabilidade e na solidariedade.

Qualquer que seja o resultado final, a vossa Selecção Nacional fará da pátria de Amílcar Cabral, uma nação orgulhosa. "

Palavras proferidas pela Embaixadora na cerimónia que contou com a presença do Embaixador de Espanha, Marcos Rodrigues Cantero, e do Cônsul de Portugal, José Costa, com o Presidente da Federação de futebol da Guine- Bissau, o treinador da Selecção Nacional, os elementos da selecção sub 20 em representação da selecção A, a selecção de futebol feminino seniores, membros do comité executivo da Federação nacional e com toda a equipa da Delegação da União Europeia.

SOU DJURTU! Somos todos Djurtus !

#SomosDjurtus







Cooperação - Suzi Carla Barbosa destaca PNUD como parceiro incontornável da Guiné-Bissau

Bissau, 09 dez 20 (ANG) – A ministra dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e das Comunidades considerou hoje o  Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) um parceiro incontornável para a Guiné-Bissau.

Suzi Carla Barbosa que falava esta quarta-feira no ato do Lançamento do Laboratório de Aceleração, garantiu que o governo da Guiné-Bissau está  comprometido com o PNUD na procura de novos parceiros e  recursos financeiros necessários para desenvolver diferentes soluções propícias para viabilizar o Objetivo do Desenvolvimento Sustentável no país.

Carla Barbosa disse que o Laboratório lançado visa dotar o país de instrumentos necessários à prossecução e a estratégia do alcance do ODS.

Sustentou que o conceito deste laboratório consiste sobretudo na procura de mecanismos para idealizar soluções inovadoras, através de informações sustentadas e que sejam objeto de experimentação e implementação, com vista a produzir resultados aplicáveis às questões de emprego para a juventude e a mudança global do clima no contexto da modernização económica e social.

Suzi Barbosa garantiu que o governo não poupará esforço no sentido de contribuir na modernização das parcerias internacionais eficazes, no apoio a esta iniciativa do PNUD, que já beneficiou de mais de 70 milhões de dólares em investimentos financeiros realizados pela Alemanha, Qatar, Itália e outros parceiros principais do PNUD.

Barbosa disse que no total dos 90 laboratórios de Acelerações em todo o mundo, o país teve a sorte de ter estado entre os últimos 30 inscritos.

 “Prossegue-se o objetivo de melhor viabilizar a equação da problemática do desenvolvimento do nosso país, assim como qual são  as melhores políticas públicas para as  soluções mais eficazes para a concepção de negócios e soluções que também  sustentem o crescimento económico, e tenham  um impato positivo e  significativo na criação do emprego e na redução da pobreza nacional”, disse.

Por sua vez, o representante residente das Nações Unidas no país, Tjark Egenhoff afirmou que a inovação é crucial e imperativo para o desenvolvimento de um país como a Guiné-Bissau, “porque sem as inovações a gente fica estancada dentro de um estado que não é desejável”.

Justificou que só com as inovações em vários âmbitos, nomeadamente na saúde,  educação,  infraestruturas é que  pode haver soluções que mudem a realidade do país.

Segundo Egenhoff, a expetativa de vida na Guiné-Bissau está muito abaixo comparativamente à outros países, exemplificando a questão da escolaridade, acesso à justiça e saúde.

Disse  que o PNUD está a implementar programas que vão desde garantir o acesso à justiça, fortalecer o Estado de Direito, apoio ao país para que tenha instituições fortes, luta contra a Covid-19, até a proteção costeira.

 Tjark informou ainda que o projeto vai ser especialmente focado para as tabancas sem deixar as ideias inovadoras que merecem a atenção na capital Bissau. 

ANG/DMG/ÂC//SG

GUINE-BISSAU - ANP 09/12/2020 P1

Radio Bantaba

Guineense Canhe Na N’tumbo reeleito como director executivo de ILLP para o biénio 2021-2022.

Por Capgb.com

Guineense Canhe Na N’tumbo reeleito como director executivo de ILLP para o biénio 2021-2022.

O guineense Canhe Na N’tumbo foi reeleito esta quarta-feira 09 de Dezembro 2020 como director executivo do Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP), para um mandato de dois anos.

A reeleição vem no ambito da realização hoje da XXV Reunião virtual do Conselho de Ministros da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa (CPLP) Subordinado ao lema “Reafirmação da Cooperação na CPLP no contexto da pandemia Covid-19”

Falando a Imprensa a margem da conferência, a Ministra dos Negócios Estrangeiros Cooperação Internacional, Suzi Carla Barbosa afirmou que a reeleição do Canhe Na N’tumbo vem demonstrar a confiança que os países membros têm para com o país. Tendo afirmado que a reunião serviu também para os países membros da organização definir estratégias conjuntas com vista ao combate ao novo coronavirus.

“a situação de emergência vivenciada ao nível global exige de nós cooperação, solidariedade e concertação permanentes”. Realçou a chefe da diplomacia guineense.

Após o debate político ministerial, foi apresentado os relatórios anuais. Na qual debateram e aprovaram resoluções sobre o reforço da cooperação em situações de emergência, o projeto de acordo de Mobilidade na CPLP, a revisão do Acordo Sede e a concessão da categoria de Observador Consultivo.

Saliente-se que o Conselho de Ministros é constituído pelos Ministros dos Negócios Estrangeiros e Relações Exteriores dos nove Estados-membros da CPLP.

A República de Cabo Verde assumiu, a julho de 2018, a Presidência pro tempore da CPLP, na Conferência de Chefes de Estado e de Governo, realizada em Santa Maria, na ilha do Sal, sob o lema “As Pessoas, A Cultura, Os Oceanos”.

OPINIÃO - MORATORIUM SOCIAL VERSUS PSEUDO FALTA DE OPORTUNIDADE AOS JOVENS

Por Santos Fernandes  Capitalnews.gw   Dezembro 9, 2020

É reconhecida a minha sensibilidade sobre a problemática da juventude e do empreendedorismo face à problemática do desempregado estrutural guineense.

Muito longe das teóricas macroeconómicas “chatas”, um cidadão ou leigo guineense poderá formular a seguinte pergunta (?)

Quanto custa 1 pão no mercado guineense?

Quem produz esses pães?

Quem faz a distribuição desses pães? São jovens ou não?

Qual é a nacionalidade desses jovens?

Face ao tesouro público guineense “esgotado”, com uma dívida pública que obsorve 80% do PIB; com a massa salarial a “consumir” 76% do OGE – orçamento geral do estado; face à nossa dependência estrutural da castanha de caju.

Enfim, o que a nossa juventude poderá esperar vislumbrar nos próximos anos? No período pós pandemia?

Os dados “objetivos” da realidade sócio-económica da Guiné-Bissau indicam que pouco mais 60% da população guineense tem até 25 anos. Essa faixa etária é e, certamente, será determinante nos desafios presentes e do futuro, na medida em que os JOVENS estão, cada vez mais, atentos, clarividentes e com mais interesse em relação à situação política, social e económica da Guiné-Bissau.

No entanto, há um fenómeno – “Moratorium Social” – que tem afetado, sobremaneira, os jovens guineenses, obrigando-lhes retardar a sua “juventude” devido aos seguintes fatores:

– Falta de meios económico-financeiros; falta de emprego; falta de formação de qualidade, falta de casa própria; falta de bens primários, entre outros.

– Os “efeitos colaterais” dessa moratória juvenil “obrigam” os jovens guineenses a “prolongar” sua dependência “económica”, em relação aos seus pais, familiares e amigos, por vezes extensivos até aos 40 anos de idade ou mais, por falta de emprego e de oportunidades várias.

No entanto, os “poucos” espaços existentes para iniciar seus negócios, designadamente no “serviço precário” e/ou no “comércio ambulante”, nas artérias de Bissau e no interior do país, são “controlados”, por omissão ou inação, pelos cidadãos estrangeiros:

Quer sejam da vizinha Guiné Conakry, de Mauritânia, do Senegal, do Mali, etc.

Por outro lado, “empreender” ou “fazer negócio” na Guiné-Bissau continua a ser uma “miragem”, considerando que o exercício do “empreendedorismo” pressupõe, em grande medida, formação e criação de mecanismos de financiamento (crédito) junto às instituições financeiras, nomeadamente banca e outras instituições financeiras descentralizadas.

Mas, no que concerne aos JOVENS guineenses, o acesso ao sistema financeiro é, praticamente, INEXISTENTE, por razões relacionadas à falta de GARANTIAS (colaterais) exigidas pelas entidades financiadoras. Os JOVENS, por conseguinte, não são ELEGÍVEIS para o financiamento, salvo algumas excepções.

Ora, o que resta aos jovens guineenses é, infelizmente, continuar a “mendigar” junto aos seus “vaidosos patrões”, à troco de ninharias para, assim, continuar a ser “pedintes”, sobretudo em épocas de pré-eleições, em que se revelam mais “vulneráveis” aos interesses político-partidários ou dos candidatos.

É, por conseguinte, fundamental o papel desempenhado pelos JOVENS guineenses no processo de desenvolvimento nacional, uma vez que, repito, constituem mais de 60% da população guineense, com até 25 anos de idade.

Apenas uma opinião!

“Yes, I agree” !

Bissau, 09/12/2020

Seguranças da Empresa ELITE ÁFRICA no aeroporto internacional OV nao recebem a 17 meses

Por CAP-INFO  

Corpo de Segurança da Empresa Elite no Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira, ameaça realizar vigília para exigir a empresa em causa o pagamento de 17 meses de salário em atraso. A intenção foram revelada esta quarta-feira 09de dezembro de 2020, na conferência de imprensa realizada na única Aeroporto Internacional da Guiné-Bissau.

Vice-Coordenador dos trabalhadores, Bafodé Indjai, disse que desde 2019 não recebemos os nossos salários e nenhum explicação por para da empresa contratual.

“Prestamos os serviços todos os dias cumprindo assim o nosso compromisso falta a empresa assumir a sua responsabilidade “

Aida o responsável disse caso a situação continuar vão realizar vigília à frente da casa do responsável da empresa elite como forma de reclamar o pagamento dos seu ordinários.

Solicitamos diferentes entidades ligada ao sector de transportes como, o atual Ministro de Transportes e comunicações a direção geral dos transportes a Asecna inclusive o responsável da Empresa Elite para intervirem junto da empresa todos ficaram em silêncio.

Bafodé Indjai apela a intervenção do Presidente da República, o Governo para que a empresa nos pegue o nosso dinheiro.

Entretanto Ilda Té disse que desde foi decretado primeiro Estado de Emergência no país, continuaram a prestar os serviços regular durante a pandemia provocada pelo novo coronavírus.

Ainda Ilda revela que corpo de Segurança elite não dispõe gabinete para poderem exercer as suas atividades em termos documentais o facto que lamenta.

BO PÁRA!

Por: yanick Aerton

Qual é o complexo? Porque é que alguns dos nossos compatriotas ainda vivem de preconceitos?

Não podemos ficar calados sem reagir, quando as nossas consciências estão a ser violentadas por pessoas mal-intencionadas, animadas por sentimentos de ódio, de ignorância e de divisão, sobretudo pessoas “restos de Tuga” que se julgam com mais direitos do que os demais Guineenses.

Foi publicado esta manhã, dia 9 de Dezembro de 2020, num dos Paginas nacionais, com o título: Greve nos transportes públicos. Arrombaram a porta. 

Um título que supostamente chama a atenção sobre uma situação anormal constatada naquele sector.

Agora, pergunta-se, qual a finalidade deste artigo, se o que se pretende fazer é de levar ao conhecimento do público uma situação que não está a correr bem, e que se necessita de ser resolvida, a contento das partes implicadas? 

A resposta é muito simples. É a manifestação de um sentimento de revolta, porque parece haver ainda Guineenses nesta nossa sociedade, cujas mentes estão entupidas por obscurantismo, porque não preparadas para viver numa Guiné plural, numa Guiné melting pot, numa Guiné sempre aberta à multiculturalidade e pioneira do Pan-africanismo.

O articulista, de forma provocatória, diz o seguinte: “O chefe do gabinete do ministro mandou arrombar a porta…. O São Tomense Jorge Mandinga, está nem aí”.

Perante tamanha ignorância, apela-se aos Guineenses à vigilância, e às autoridades administrativas e aos atores políticos a intensificarem as suas acções de sensibilização e de formação de alguns Guineenses, para evitar que continuem a viver na escuridão, como se não estivéssemos a viver no Séc. XXI, o da LUZ, o da GLOBALIZAÇÃO.

São as mesmas pessoas que procuram vãmente colar a etiqueta de Maliano ao General Presidente Umaro Sissoco Embalo, só pelo facto da mãe, Guineense de nascimento, cuja origem da parte paterna é do Mali, o Império que no passado cobria toda a Costa Ocidental da África, incluindo a actual Guiné-Bissau.

Devemos mobilizarmo-nos e lutar contra esses extremistas que nem sabem que membros de muitas etnias da Guiné-Bissau vivem mais, em número, no Senegal, Gâmbia e noutras paragens do que no próprio país de origem, que é a Guiné-Bissau.

Alguém perguntaria: porque preocupar-se com esse “amanbarka”? 

A resposta, mais uma vez, é bastante simples, porque a prosperar essa tentativa, esse tipo de Guineense poderá no futuro começar a intoxicar algumas mentes menos esclarecidas e provocar graves contradições entre as comunidades que sempre conviveram pacificamente neste pedaço de terra, chamada Guiné-Bissau.

Jorge Mandinga, São Tomense? 

Apesar de jovem, mas sei que Tio Jorge Mandinga e irmãos nasceram todos em Bafatá. Por outras palavras, são mesmo Mandingas ou simplesmente Malinkes, de acordo com os nossos valores que consideram o ser humano no espaço cultural em que vive.

Muitos dos grandes combatentes da liberdade da pátria (CLP), do lado paterno, têm as suas origens noutros territórios da África, sendo as respectivas mães Guineenses de origem. Mas isso nunca lhes fez menos Guineenses do que os demais compatriotas

Não vou citar nomes desses grandes heróis, por respeito e consideração ao heróico papel que desempenharam para resgatar a dignidade dos Guineenses, dignidade confiscada pelo Colonialismo Português durante anos.

Algum Senegalês chamaria um dia, de Guineense, o Mister Aliou Cisse, Coach da Equipa do Senegal, os Leos da Teranga? 

Mas quem é que não sabe que o pai desse grande coach, ex-capitão dos Leos da Teranga, nasceu em Calequisse? 

Quem é que não sabe que o Edouard Mendy, que é agora guarda-redes do Chelsea, é Guineense de origem. Alguém no Senegal chamaria o Edouard Mendy de Guineense?

Temos que admitir que ainda há muito trabalho pela frente, para prepararmos alguns dos nossos compatriotas para poderem adaptar-se ao “vivre ensemble”, e saberem viver descomplexadamente na sociedade, sem ódio para o próximo.

Procuremos pôr termo a essas agressões, porque esses comportamentos não vêm fazer senão reforçar a unidade e a coesão dos Guineenses em torno do essencial.

Os Cabo Verdianos, Angolanos, Moçambicanos, Malianos, Guineenses de Conacri, os Gambianos, os Burquinabês, os Mauritanianos, os Congoleses, os ivorienses, etc., nascidos na Guiné-Bissau, são todos Guineenses, e gozam dos mesmos direitos e deveres que os demais Guineenses. 

Não há Guineenses de primeira e Guineenses de segunda. Essa injustiça é uma das razões porque Cabral e os seus companheiros lutaram para que aqueles que outrora eram considerados “gentios” ou “nativos de segunda”, fossem à escola, fossem formados para hoje assumirem altas responsabilidades no país.

No Para provocason!

Pabia anos tudo I um son!

Viva Guinendadi!

Guiné-Bissau: Turbulência no PAIGC pode precipitar regresso de DSP


© e-Global Notícias em Português  09/12/2020 

O regresso à Guiné-Bissau de Domingos Simões Pereira (DSP), presidente do PAIGC e candidato derrotado na segunda das eleições presidenciais de 2019, pode ser iminente.

Em Portugal desde início de Fevereiro por motivos de segurança e sem qualquer recurso que permita inverter os resultados eleitorais, o presidente do PAIGC deixou transparecer esta semana que estará para breve o seu regresso ao país. Os indícios transmitidos por DSP estão patentes no final de um dos vídeos que nos últimos seis meses difundia todas as sextas-feiras em que abordava assuntos relacionados com a Guiné-Bissau.

Domingos Simões Pereira referiu que acredita que a próxima aparição pública seja entre os guineenses, ou seja na Guiné-Bissau, ou uma nova mensagem vídeo poderá anunciar a data em que regressa ao país.

O regresso de Domingos Simões Pereira está a ser reclamado pelos apoiantes do PAIGC e seus aliados, para os quais a presença de DSP na Guiné-Bissau é única meio de manter o seu capital político e fazer face ao actual poder.

Há cerca de dois meses foram levantadas questões sobre o regresso de Domingos Simões Pereira, mas as autoridades nacionais não prestaram atenção ao assunto, havendo círculos do poder que ainda referem a falta de segurança.

Numa das declarações sobre o assunto o chefe de Estado Umaro Sissoco Embaló disse que o presidente do PAIGC pode regressar, mas que esteja disponível para ajustar contas com a justiça, e neste caso o Ministério Público.

Vozes pró-poder pensam ainda numa versão mais radical, e admitem que, ao chegar ao país, o presidente do PAIGC deve ser detido, mas não avançam os fundamentos que justifiquem a detenção.

Questionado se a sua permanência no exterior deve-se apenas a questões de segurança, o presidente do PAIGC não foi claro, mas adiantou que está a “criar condições para o regresso”. Sobre a falta segurança, sem referir as autoridades actuais, Simões Pereira disse que tal não pode ser tomado de “ânimo leve”, porque ele representa uma significativa franja guineense.

Neste último vídeo, DSP afiançou mesmo que não pretende tardar o regresso e que este será concretizado, para continuar a fazer a política e defender as posições do PAIGC enquanto “partido que o povo confiou o direito de governar”.

TURBULÊNCIA NO PAIGC

O regresso iminente de Domingos Simões Pereira tem também outros motivos internos ao partido. Um deles é a pressão que um grupo de militantes está a mover neste momento para que os órgãos do partido reúnam. Entre estes militantes, está Artur Silva, ex-primeiro-ministro que não conseguiu formar Governo, bem como Octávio Lopes, ex-conselheiro de José Mário Vaz e Martilene dos Santos, pretenso candidato à liderança da Conferência de Quadros e Técnicos Speriores do PAIGC (CONQUATSA).

Essas movimentações internas estão a ser encaradas com preocupação por ambas as alas e por esse motivo a presença de Domingos Simões Pereira tornou-se necessária.

Os promotores da iniciativa que já estão a ser ouvidos pelo Conselho de Jurisdição do PAIGC e afirmaram publicamente que o interesse é apenas debater a vida do PAIGC e compreender os motivos que estiveram na origem das derrotas do partido, no entanto a direcção faz outra leitura.

Domingos Simões Pereira já disse que é lamentável algumas pessoas “aceitarem serem pagas” para dizer que o partido não está bem. Mas também, criticou o líder do partido, as movimentações internas no PAIGC através da subscrição de um abaixo-assinado para a convocação dos órgãos, tem mãos ocultas dos seus adversários políticos.

Sobre as convocações no Conselho de Jurisdição, duas figuras de peso no partido, Cipriano Cassamá, 1º vice-presidente, e Artur Silva já reagiram através de notas de imprensa em que qualificaram de “intimidação” e negação de liberdade de expressão e de exercício de militância. Cipriano Cassamá divulgou um comunicado em que manifesta estranhar a notificação, mas acabou por ser ouvido ainda no último fim-de-semana na sede do partido.

A direcção do PAIGC deverá igualmente realizar em breve um Comité Central para analisar os resultados e tomar posição sobre aquelas que considera de manobras com objectivo de fragilizar o partido.

Possibilidade de dissolução de parlamento da Guiné-Bissau deixa parceiros internacionais desconfortáveis - analista Rui Jorge Semedo


O analista guineense Rui Jorge Semedo considerou hoje que o anúncio de possibilidade de dissolução do parlamento e convocação de eleições legislativas antecipadas deixa os parceiros internacionais desconfortáveis, porque deveriam ter tido noção do "que estavam a apoiar".

O chefe de Estado da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, reuniu-se na terça-feira com a Comissão Nacional de Eleições para debater a possibilidade de dissolver a Assembleia Nacional Popular e convocar eleições legislativas antecipadas, disse o presidente daquele órgão eleitoral aos jornalistas.

Questionado pela Lusa sobre se aquele anúncio não deixa os parceiros internacionais numa situação desconfortável, Rui Jorge Semedo afirmou que sim.

“A própria comunidade internacional também patrocinou porque de antemão devia ter noção daquilo que estava a apoiar”, afirmou o analista guineense.

Segundo Rui Jorge Semedo, nunca houve posição “clara por parte das Nações Unidas e da União Europeia” ao posicionamento da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que reconheceu Umaro Sissoco Embaló como Presidente da Guiné-Bissau, antes de ser conhecida a posição do Supremo Tribunal de Justiça sobre o recurso de contencioso eleitoral, apresentado pelo seu adversário nas presidenciais, Domingos Simões Pereira.

“Disseram simplesmente que tomaram nota do posicionamento da CEDEAO, mas sem decifrar o que era essa tomada de nota”, afirmou.

Para Rui Jorge Semedo, o “que está a acontecer agora é o resultado daquilo que também tem sido a posição da comunidade internacional”.

O analista recordou que os parceiros internacionais não se posicionaram afirmativamente sobre a tomada de posse simbólica, à margem da decisão do Supremo Tribunal de Justiça, do envolvimento dos militares e da queda do Governo.

“O Presidente da República já disse uma vez aos seus apoiantes que a comunidade internacional gere-se, e é isso que tem estado a fazer”, afirmou o analista político.

Lusa//

António Costa visita Guiné-Bissau a 19 e 20 de dezembro


Por Lusa  
09.12.2020

A visita de António Costa ocorre depois da visita realizada pelo Presidente guineense em outubro, a Portugal.

O primeiro-ministro português, António Costa, realiza entre 19 e 20 de dezembro uma visita oficial à Guiné-Bissau, anunciou esta quarta-feira o gabinete do chefe do Governo guineense, Nuno Gomes Nabiam, numa nota divulgada nas redes sociais.

O anúncio foi feito depois de um encontro de trabalho entre a equipa do gabinete de Nuno Gomes Nabiam e uma delegação portuguesa, que chegou esta terça-feira a Bissau, para preparar a visita com as autoridades guineenses.

Segundo o programa provisório enviado à Lusa, durante a sua estada em Bissau, António Costa vai reunir-se com o seu homólogo guineense, o Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, bem com o presidente do parlamento, Cipriano Cassamá.

Do programa constam também a assinatura do Programa Estratégico de Cooperação entre os dois países e uma visita a um projeto da cooperação portuguesa.

A visita de António Costa ao país ocorre depois da visita oficial realizada pelo Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, em outubro, a Portugal.

VISITA DO PRIMEIRO-MINISTRO PORTUGUÊS À BISSAU

 Nuno Gomes Nabiam- Primeiro Ministro da República da Guiné-Bissau

VISITA DO PRIMEIRO-MINISTRO PORTUGUÊS À BISSAU| Reunião da equipa do Gabinete do Primeiro-Ministro, Ministério dos Negócios Estrangeiros e a Missão preparatória do Gabinete do Primeiro-Ministro Português Dr. António Costa.

Integra a equipa avançada do Governo Português, o Adjunto do Primeiro-Ministro e vários assessores.

António Costa visita oficialmente a Guiné-Bissau nos próximos dias 19 e 20 do corrente mês.

GOVERNAR PARA TODOS 

#ReuniãopreparatóriavisitadoPMPortugues

#GovernoGB2020 




Em Gabu - TRISTEZA GRANDE, ESSI KI RESULTADOS FALTA DE TENE BOMBEIRO NA UM CIDADE.



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Guiné-Bissau: Obras em curso amanhã lançamento da primeira pedra do Avenida Muhammadu Buhari Presidente da Nigéria

Vídeo by: Mustafa Cassamá

BOKO HARAM ABDUCTS HUMANITARIAN STAFF, POLICEMAN IN BORNO

By Native Reporters  December 9, 2020

The Islamic State West Africa Province (ISWAP), one of the two Boko Haram factions operating in Nigeria, has abducted an aid worker and a policeman in Borno State, Northeast Nigeria, Native Reporters learnt.

One of the kidnapped persons was said to be on the staff of the Nigerian Red Cross but Chima Nwankwo, Head of Communications at the humanitarian organisation denied it , saying no worker in the agency was abducted. He disclosed, however, that staff of a “side organisation” was kidnapped but he did not mention its name.

The two separate incidents happened on December 2 at Kareto, a village about 80 kilometres from Damasak, headquarters of Mobbar Local Government Area. They were taken away when the vehicles they were traveling in were stopped a checkpoint mounted by the insurgents.

According to eyewitnesses, ISWAP fighters had mounted a checkpoint the previous day and stood there observing vehicles and passengers passing by before returning the following day with some pictures. They compared the pictures with passengers in all the vehicles they stopped, an indication that they were looking for specific individuals.

“They finally found one passenger who matched one of the pictures. When they told him that he was a staff of Red Cross, he denied, so they brought another picture of him in a Nigerian Red Cross uniform. At that point, he did not say a word. So, they went away with him,” an eyewitness told The ICIR.

Later that day, they stopped another vehicle and identified a passenger they said was a Nigerian Police Force personnel. The man denied being a policeman but they told him they recognised him at the Damasak police division and went away with him.

Drivers in Maiduguri confirmed the incident to The ICIR and said all their members refused to ply the Maiduguri-Damasak road the next day out of fear. While some drivers have since resumed, others have refused to ply the road.

According to The ICIR’s findings, ISWAP was very active around Kareto for three days before the abductions. Due to the rife insecurity in the area, which has made it difficult for civilians to live there, the Nigerian military on 29 November sent soldiers from its base in Damasak to clear and prepare the village for military deployment.

However, the following day, 30 November, ISWAP fighters attacked the town and burnt down the entire village, including the newly built houses meant for civilian occupation.

As of the time of filing this report, drivers continued to report that the checkpoint is still present at Kareto.

The ICIR has documented several cases of kidnappings for ransom by both factions of Boko Haram in addition to dozens of armed robberies against civilians at checkpoints and villages. Villagers and passengers are forced to part with their food, money, mobile phones, livestock and even the clothes on their backs.

While the Abubakar Shekau-led Jamā’at Ahl as-Sunnah lid-Da’wah wa’l-Jihād (JAS) faction targets everybody for abduction, ISWAP only goes after non-Muslims.

However, both groups do not spare security forces personnel, government officials and humanitarian workers irrespective of their religion.

The ICIR also gathered that on 4 and 5 December, ISWAP stopped all trucks transporting relief materials to Damasak at Kareto and set them ablaze. This has resulted in the refusal of truck drivers to risk the journey in the last two days.

“They asked me today (7 December), ‘where are the trucks carrying NGO goods and why have they stopped coming?’ Anyone that passes through here will be stopped and burnt down,” a commercial taxi driver, who returned from Damasak, told The ICIR in Maiduguri.

In 2018, two Red Cross staff members were kidnapped and killed in Rann, Borno State by Boko Haram along other humanitarian workers and soldiers. In June, 2020, five aid workers were abducted and later killed in the North east.