Donald Trump anunciou, esta sexta-feira em conferência de imprensa, a saída dos Estados Unidos da Organização Mundial da Saúde (OMS). "Vamos terminar a nossa relação com a Organização Mundial da Saúde" e "redirecionar esses fundos para outras necessidades urgentes de saúde pública", afirmou.
Numa declaração feita nos jardins da Casa Branca, o presidente norte-americano declarou que a China tem controlo sobre a Organização, e que "o mundo está agora a sofrer como resultado da má conduta do governo chinês", referindo-se à pandemia da Covid-19.
Para Trump, aquele país "instigou uma pandemia global" que já levou à morte de "100 mil vidas americanas" e "pressionou a Organização Mundial da Saúde para enganar o mundo sobre o vírus".
Nessa altura, Trump suspendeu temporariamente o financiamento à OMS, no valor que está estimado em cerca de 400 milhões de euros anuais, o que corresponde a 15% do orçamento da organização.
Trump acusou a OMS de ter feito uma gestão ineficaz de combate à pandemia de covid-19 e de ter sido conivente com o Governo chinês, alegando que Pequim reteve informação relevante sobre a propagação do novo coronavírus, que aumentou os riscos da crise sanitária global.
Recorde-se que os Estados Unidos registaram 1.297 mortes causadas pela Covid-19 nas últimas 24 horas, elevando para 101.573 o total de óbitos no país desde o início da epidemia, indicou um balanço da Universidade Johns Hopkins.
Os Estados Unidos contam mais de 1,7 milhões de casos confirmados, desde final de fevereiro, altura em que se registou a primeira morte no país.
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