segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Umaro Djau - Ler a versão portuguesa da Carta Aberta ao Presidente senegalês, Sr. Macky Sall.


Carta Aberta

Ao Presidente do Senegal Macky Sall

Apoie esta causa nobre, assinando (e partilhando) esta petição em favor do desbloqueamento do Rio Geba.

Agosto de 2019

A Sua Excelência

O Presidente da República do Senegal

Macky Sall

Senhor Presidente,
Chamo-me Umaro Djau e sou natural da Guiné-Bissau.
Começo parabenizando-lhe, do fundo do meu coração, pela sua releição para um segundo mandato, no escrutínio de Fevereiro passado.

Estou a escrever-lhe para partilhar as minhas preocupações sobre os efeitos das barragens de Niandouba (de regulação) e de Anambé (de confluência), construídas na bacia hidrográfica do Kayanga/Geba, da qual, a maior parte (65%) está localizada na Guiné-Bissau. De facto, o Geba, a parte jusante dessa mesma bacia, é o maior rio da Guiné-Bissau.

As barragens citadas, particularmente a de Anambé, localizada entre as áreas de Kolda e Velingara – apenas 20 quilômetros da fronteira com a Guiné-Bissau – vêm privando o meu país de valiosos recursos hídricos desde 1984, aquando da sua construção na confluência entre os rios Anambé e Kayanga. Reconhece-se, no entanto, a diminuição da pluviosidade na região, nos últimos anos, como sendo um dos factores adicionais na redução dos caudais do leito principal da bacia e dos seus afluentes.

Nenhum outro lugar mostra as consequências dessas ações (no lado guineense) mais do que os rios Bidigor, Campossa e Gambiel, todos tributários/afluentes do rio Geba/Kayanga. Assim que a estação seca começa (em Novembro), esses rios secam muito rapidamente, devido a uma diminuição drástica do caudal de água da parte montante do rio, no território senegalês. Esse fraco e debilitante fluxo de água está a afetar de forma grave e diretamente mais de meio milhão de pessoas nas regiões rurais de Gabú, Bafatá e Oio, de acordo com dados divulgados em 2009. Hoje, um número superior de pessoas estará a ser afetado.

Com base em dados disponíveis (e situações visíveis), permita-me, Senhor Presidente, citar algumas das consequências das barragens construídas no seu território:
• Alterações hidrológicas profundas na parte jusante do rio Kayanga/Geba, com a diminuição dos níveis de água na Guiné-Bissau;
• Morte lenta dos afluentes do Kayanga/Geba: Bidigor, Campossa e Gambiel;
• Escassez dramática de água que é a fonte da vida e responsável pela sobrevivência da humanidade e dos ecossistemas;
• Um impacto negativo nas atividades das populações, incluindo a interrupção da agricultura, pecuária (animais de pasto, especialmente gado) e caça;
• Degradação ambiental em geral devido a uma redução drástica da flora (perda de biodiversidade na vegetação) e fauna aquática e terrestre;
• Empobrecimento do solo, a deterioração das margens dos rios e o aumento da salinização, especialmente nas áreas costeiras da Guiné-Bissau;
• Aumento da profundidade de captação nos poços artesianos de águas subterrâneas devido ao abaixamento do nível estático dos lençóis freáticos;
• Efeitos sociais irreparáveis com a deslocação indiscriminada dos guineenses em busca de outros locais e regiões com cursos de água mais acessíveis, ou seja, a incrementação da transumância.

Sr. Presidente, é compreensível o facto do Senegal não querer desperdiçar os valiosos recursos hídricos que atravessam o seu território (a montante) e que eventualmente não estariam a ser utilizados pela Guiné-Bissau (a jusante). Também estou informalmente ciente de que, através da SODAGRI (Sociedade para o Desenvolvimento Agrícola e Industrial no Senegal), o seu país teria eventualmente entrado em contato com as autoridades da Guiné-Bissau nos anos 1970/80 para mantê-las a par do que pretendia fazer, ou seja, os estudos iniciais e as diferentes fases de implementação dos projectos das referidas barragens.

Sem o pleno conhecimento dos factos que cercam esse período e as respectivas concertações, a fraqueza institucional da Guiné-Bissau é, todavia, bem documentada e conhecida entre os seus parceiros regionais, nomeadamente as frequentes crises domésticas, a falta de recursos financeiros, a limitação no tocante ao conhecimento especializado, assim como a falta da capacidade técnica, sobretudo na primeira década após a sua independência. Todos esses obstáculos contribuíram certamente (e muito) para um comportamento pouco ou não responsivo por parte do Estado guineense.

Independentemente do que possa ter acontecido naquela época, compreendo a necessidade do Senegal de sustentar as necessidades agrícolas da sua população do sul, através da agricultura irrigada , nomeadamente o cultivo do arroz, a prática da horticultura e a conservação da água.

Assim, as barragens foram construídas e têm beneficiado grandemente o seu país, o Senegal, através de projetos nacionais ambiciosos destinados a reforçar os meios de subsistência do seu povo (a produção de energia elétrica, a captação e a acumulação de água para a agricultura, a pesca, a piscicultura, a horticultura, a pecuária, etc.).

Devo confessar que, da última vez que passei pelas áreas de Tabendo e Kounkane, fiquei encantado com a sua paisagem. A ponte de Kounkane e os seus arredores estão repletos de água proveniente do reservatório de Waima que já mudou todo o ecossistema local, criando oportunidades económicas substanciais nessas áreas. Waima e outros dois reservatórios (Niandouba e Confluência Anambé) são tidos como depósitos essenciais de todas as águas da bacia, estimadas em mais de 130 milhões de metros cúbicos.

Sr. Presidente, a bacia hidrográfica Kayanga/Geba é um curso de água transfronteiriço que nasce nas montanhas de Fouta Djalon, perto da aldeia de Labé, na República da Guiné-Conacri. Este curso natural de água atravessa o território do Senegal, antes de se desembocar na vila de Xime (perto de Bambadinca, na Guiné-Bissau), onde Kayanga/Geba se cruza com o rio Koliba/Corubal.

Durante séculos, os nossos ancestrais comuns – das terras altas de Fouta Djalon (Guiné-Conacri) ao sul do Senegal e até à Guiné-Bissau – compartilharam e desfrutaram pacificamente desses recursos cruciais hídricos fornecidos por este rio de cerca de 550 quilômetros em extensão.

O mesmo senso comum, as mesmas relações e os mesmos princípios ancestrais não-regulamentados levaram à coexistência pacífica entre os nossos povos, superando todos os obstáculos de comunicação, nas eras de impérios e doutras chefias que reinaram por muitos séculos, em toda a nossa Costa Ocidental da África.

Para preservar ainda mais o compromisso ancestral entre países – agora na era da regulamentação e de interesses nacionais – a Organização para a Valorização do Rio Gâmbia (OMVG) nasceu em 1978 com os objetivos de promover e coordenar ações conjuntas, por forma a garantir o uso racional e durável dos recursos dessa importante Bacia Hidrgráfica, com realce para os domínios de conservação e de desenvolvimento, realçando especificamente os componentes de “estudos, planeamento e infraestrutura, agricultura e ambiente, bem como outras tarefas de desenvolvimento dos recursos dos rios Gâmbia, Kayanga-Geba e Koliba-Corubal nos territórios dos estados membros”, nomeadamente a Gâmbia, o Senegal, a Guiné-Conacri e a Guiné-Bissau, tendo este último se juntado ao grupo em 1983.

É importante salientar que o Rio Kayanga/Geba já ganhou um estatuto internacional e todas as suas obrigações legais estão em vigor e sob à gestão da OMVG, sublinhando, neste particular, a existência de uma Convenção para a gestão desta Bacia já aprovada no Conselho de Ministros da organização, faltando apenas a sua promulgação pelos Chefes de Estado.

Sr. Presidente, embora eu lhe esteja a lembrar detalhadamente sobre alguns princípios legais baseados em convenções, acordos, e declarações internacionais e regionais, deixe-me também afirmar que não sou um advogado e nem estou a tentar produzir um argumento legal contra o seu país nas suas decisões soberanas. Mas, permita-me informar-lhe que hoje, os nossos dois países podem confiar em várias diretrizes e estruturas institucionais nacionais, regionais e internacionais que podem servir de guia para a produção de melhores e mais adaptadas medidas e políticas no tocante às águas transfronteiriças, a saber:

• Declaração de Madrid sobre o Regulamento Internacional relativa à Utilização dos Rios Internacionais para Fins Distintos da Navegação (1911) adverte contra alterações unilaterais dos fluxos de rios e lagos – contíguos ou sucessivos – sem o consentimento de um Estado co-ribeirinho. Essa Declaração recomenda a criação de comissões conjuntas de água.

• A Declaração de Montevidéu (1933) argumenta que nenhum estado pode, sem o consentimento do outro Estado ribeirinho, introduzir em cursos de água de caráter internacional quaisquer alterações que possam ser prejudiciais aos outros Estados interessados, mesmo para os efeitos da exploração industrial ou agrícola ​​(artigo 2º).

• As Regras de Helsínquia (1966) recomendam o equilíbrio entre as necessidades variantes (económicas e sociais) e as demandas das nações fronteiriças, aplicando o princípio de “uma parcela razoável e equitativa” nos usos benéficos das águas de uma bacia de drenagem internacional, excepto onde existem outros acordos (Capítulo 2, Artigo 4, 5), sem causar danos substanciais a um estado de co-bacia.

• A Convenção das Nações Unidas sobre o Direito dos Usos Não Navegacionais dos Cursos de Água Internacionais – adotada pela Assembleia Geral da ONU em 1997 e que entrou em vigor em 17 de Agosto de 2014 – defende os princípios fundamentais de “utilização equitativa e razoável” e a “obrigação de não causar danos significativos”. Esta Convenção foi ratificada pela Guiné-Bissau desde o ano de 2010.

Como podemos concluir, muitas dessas regras, declarações e convenções recomendam uma forma “razoável e equitativa” de usar as águas transfronteiriças e obrigam as partes a evitar a alteração dos fluxos naturais dos cursos de água, cujas ações podem levar a “danos significativos” num dos países.

Apesar de toda a minha explicação, factos e argumentos até aqui apresentados, o objetivo desta carta não é culpar o Senegal por ter optado pelas políticas que considera corretas para o seu povo, mas sim fazer com que a Sua Excelência esteja consciente sobre os efeitos dramáticos dessas medidas (as barragens de Niandouba e Anambé) sobre o povo da Guiné-Bissau.

Sr. Presidente, nasci em Pirada, uma pequena vila perto da fronteira entre a Guiné-Bissau e o Senegal. Na verdade, quando era criança, o meu pai ocasionalmente me levava para as localidades vizinhas de Nianao e Wassadou, para o mercado semanal, conhecido por “Lumos”. Durante a minha infância, confesso que não via muita diferença entre os dois lados da fronteira, devido à minha inocência da criança. De facto, as proximidades e as semelhanças geográficas, sociais, étnicas e culturais fazem com que as localidades fronteiriças do Senegal e da Guiné-Bissau sejam difíceis de diferenciar e dividir.

E ainda durante essa época – no final dos anos 1970 e início dos anos 80 – pequenos agricultores e pastores de gado na região de Gabú costumavam contar com as dádivas do rio e dos riachos que desciam da fronteira norte pelo país adentro. Os campos de arroz, ou seja as “bolanhas”, permaneciam verdes o ano inteiro, cheios de vida e de esperança. A abundância em água satisfazia quase todas as necessidades, de homens e animais.

Infelizmente, os corredores da água e outras reservas hidrográficas já se evaporaram há muito tempo devido, em parte, às barragens construídas no Senegal. Estou, todavia, ciente doutras condições climáticas e humanas que têm tido impactos negativos em toda a região do Sahel, mas todas as áreas transfronteiriças da Guiné-Bissau estariam significativamente melhores em termos hidrográficos, se o seu país gentilmente mantivesse a circulação regular da água doce de montante para a parte jusante, através do Rio Kayanga/Geba.

Sr. Presidente,

Como a Sua Excelência deve saber, grande parte do mundo depende da água dos rios que percorre de uma nação para outra. Por exemplo, o vital recurso hídrico do Senegal, o rio com o mesmo nome, nasce das maravilhas de Semefe e Bafing (na Guiné-Conacri e no Mali, respectivamente) com as bênçãos dos rios Faleme (também da Guiné-Conacri) e do Gorgol (Mauritânia). Seria desconcertante para o seu país se as necessidades humanas nesses três países os obrigasse a mudar os cursos daqueles fluxos naturais de água, assim como os seus padrões geológicos. Do mesmo modo, o próprio Rio Gâmbia, o fulcro do projecto OMVG, nasce nas montanhas de Fouta Djalon, percorrendo uns 1.200 quilómetros de distância.

No mundo de hoje, equilibrar as necessidades económicas e humanas é um dos grandes desafios – seja na África ou noutros lugares. Segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), existem mais de 3.600 tratados relacionados com os recursos hídricos internacionais e que incluem os aspectos da navegação, da demarcação de fronteiras, do uso, do desenvolvimento, da proteção e conservação de recursos naturais.

Outros dados indicam que também existem mais de 260 bacias hidrográficas (entre rios e lagos) transfronteiriças no mundo e elas cobrem quase a metade da superfície terrestre. Em quase todas as circunstâncias, os países a montante têm o dever moral e ético de partilhar os recursos hídricos com os seus vizinhos a jusante. De facto, há muitos exemplos interessantes, encorajadores e inspiradores dessas práticas em todo o mundo. Aqui passo a transcrever alguns deles:
• Camboja, Laos, Tailândia e Vietnã têm compartilhado o Rio Mekong desde 1957, mesmo durante a Guerra do Vietnã;
• Israel e a Jordânia têm compartilhado o Rio Jordão desde 1955, mesmo sob constantes ameaças de conflito regional;
• Índia e o Paquistão têm compartilhado o Rio Indo, apesar das duas guerras entre os dois países;
• Mais de 160 milhões de pessoas de pelo menos 10 países africanos têm compartilhado o Rio Nilo, assim como outras cinco bacias – Congo, Níger, Nilo, Zambeze, etc.;
• Rio Danúbio ainda serve mais de 10 nações da Europa Central e Oriental;
• Rio Colorado é uma fonte vital de água para mais de 40 milhões de pessoas, tanto nos Estados Unidos como no México.

Sr. Presidente,

Reconheço ser difícil conseguir um consenso global sobre os problemas da água no mundo, mas gostaria de lhe pedir respeitosamente que considere as seguintes observações e recomendações de muitos especialistas da Guiné-Bissau e internacionais com os quais abordei as minhas preocupações:
• O Senegal deve estabelecer uma regra do jogo justa em relação ao nosso curso de água comum, o que levaria à partilha dos seus benefícios para um desenvolvimento sustentável em ambos os países;
• O Senegal e a Guiné-Bissau devem capacitar a sua Comissão Conjunta de Gestão de Recursos Hídricos, através da Comissão Hidrológica, para se reunir periodicamente para avaliar o comportamento da bacia Kayanga/Geba, bem como para testemunhar as descargas e represas periódicas das águas para garantir o seu fluxo apropriado de um lado para o outro, o que não acontece desde o ano 1998. As tais descargas regulares e suficientes da parte superior da bacia podem permitir a recuperação de alguns afluentes, bem como recarregar as águas subterrâneas, fontes de abastecimento de água para a população local nos dois países;
• O Senegal e a Guiné-Bissau devem envidar esforços para mitigar os impactos negativos mencionados anteriormente, através de atividades de reflorestamento, recuperação de terras e formação pública sobre questões ambientais;
• O Senegal e a Guiné-Bissau devem reconhecer que revisões periódicas são necessárias para sustentar o curso de água, protegendo assim os ecossistemas e atendendo às necessidades humanas e um equilíbrio justo entre os dois países;
• O Senegal e a Guiné-Bissau devem rever todas as disposições existentes sobre o monitoramento, a avaliação, a execução, a pesquisa e o desenvolvimento, o intercâmbio e o acesso à informação para uma partilha mais equitativa e adequada do rio Kayanga/Geba e as suas bacias;
• O Senegal e a Guiné-Bissau devem conduzir mais consultas para encontrar um quadro aceitável no âmbito da OMVG ou bilateralmente para implementar mecanismos que levem à cooperação através da celebração de acordos específicos e/ou criação doutros órgãos conjuntos.

Sr. Presidente,

Já deve estar claro para a Sua Excelência de que acredito piamente em princípios como a “partilha justa” de recursos. Nesse sentido, estou particularmente atraído por uma iniciativa específica da ONU conhecida como “Águas Compartilhadas, Oportunidades Compartilhadas”. Esta iniciativa defende a ideia de que “fomentar as oportunidades de cooperação na gestão transfronteiriça da água pode ajudar a construir o respeito mútuo, a compreensão e a confiança entre países e promover a paz, segurança e o crescimento económico sustentável”.

De facto, o respeito mútuo, a compreensão e a confiança podem e servir-nos-ão bem, pois o Senegal e a Guiné-Bissau têm certamente procurado assegurar e construir um futuro melhor para os seus cidadãos que estão ansiosos em permanescer bons ​​e indivisíveis vizinhos hoje e nos séculos vindouros.

Assim, compartilhar amigavelmente os recursos que nos foram dados pelo poder divino seria o primeiro passo em direção a esse objetivo. Na verdade, a promoção do uso equitativo desses recursos hídricos comuns ajudaria a sustentar o nosso clima regional, combater a pobreza e estimular o desenvolvimento económico em ambos os países.

Sr. Presidente, estou esperançoso de que possa haver um futuro para o Rio Geba se o seu país, o Senegal, puder gentilmente e regularmente ter em mente que doutro lado da sua fronteira, há um vizinho que está igualmente carenciado e sedento pelo curso de água do Kayanga. Seria desnecessário lhe reiterar que este recurso hídrico transfronteiriço é também a nossa herança comum que devemos todos valorizar, compartilhar, cuidar e preservar.

Sr. Presidente,

Reconhecendo que as barragens aqui mencionadas alteraram dramática e negativamente os modos de vida da população na Guiné-Bissau, é necessária uma forte vontade política para forjar uma compreensão mútua e cooperação entre o Senegal e a Guiné-Bissau, no quadro propício da OMVG, em prol de uma partilha consistente e fidedigna de benefícios num futuro próximo.

Sr. Presidente,
Embora eu não represente o Governo da Guiné-Bissau, gostaria de ter a oportunidade de me encontrar com a Sua Excelência para discutir esta questão vital. Mais importante ainda, encorajaria a Sua Excelência para se aproximar das autoridades da Guiné-Bissau para discutir as medidas urgentes que são necessárias para começar a abordar as questões e as preocupações expostas nesta carta aberta, podendo posteriormente com as autoridades que envolvem os dois estados, mandatar os peritos especializados em matéria de hidrologia, meio ambiente e desenvolvimento durável, a elaboração de uma proposta técnica concreta e viável, que poderia servir de roteiro para a atenuação da situação vigente.

Sr. Presidente,
Hoje, pela importância e valor dos recursos hídricos na luta contra a pobreza e como uma garantia de tranquilidade e paz social no mundo, é aconselhável institucionalizar a hidrodiplomacia e a hidrossegurança, como abordagens apropriadas para resolver a escassez de água e conflitos hídricos, através da cooperação, gestão e desenvolvimento sustentável, como recomendado pelas muitas iniciativas globais e regionais, nomeadamente o Fórum Mundial da Água de Brasília, Brasil (Março de 2017).
E, por outro lado, se a Sua Excelência também achar necessário, por favor, não hesite em entrar em contato comigo através do meu e-mail pessoal: umarodjau@gmail.com

Obrigado, Sr. Presidente, por ter reservado este valioso tempo para ler esta carta aberta que destaca uma questão de extrema importância para as populações da Guiné-Bissau, na medida em que tentam lidar com os dramáticos efeitos das barragens de Niandouba e Anambé no Rio Kayanga/Geba, ações que acabaram por influenciar negativamente os afluentes Bidigor Campossa e Gambiel.

Que Allah/Deus lhe proteja e lhe dê forças e coragem para continuar a servir não só o Senegal, mas também toda a humanidade, a começar pela própria sub-região.

Sinceramente,
Umaro Djau

Um obrigado especial para as seguintes individualidades:
Eng. Inussa Baldé e Eng. Justino Vieira

Com o conhecimento das seguintes instituições e dignitários:
Presidente da República da Guiné-Bissau, José Mário Vaz 
Presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassamá 
Primeiro-Ministro da Guiné-Bissau, Aristides Gomes 
Ministro dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau, Suzi Barbosa 
Ministro dos Recursos Naturais e Energia, Issufo Baldé
Bancada Parlamentar do PAIGC na ANP
Bancada Parlamentar do MADEM G-15 na ANP
Bancada Parlamentar do PRS na ANP
Bancada Parlamentar da APU-PDGB na ANP
Partido União para a Mudança, UM
Partido da Nova Democracia, PND
Embaixada da República do Senegal na Guiné-Bissau 
Embaixada da Guiné-Bissau no Senegal
Secretário-geral das Nações Unidas
Assembleia Geral das Nações Unidas 
Missão Permanente da Guiné-Bissau nas Nações Unidas
Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (UNIOGBIS)
Organização para o aproveitamento da Bacia do Rio Gâmbia (OMVG)
Representação da CEDEAO na Guiné-Bissau 
Representação da União Africana na Guiné-Bissau
Representação da União Europeia na Guiné-Bissau 
Convenção das Nações Unidas de Luta Contra a Desertificação (UNCCD) 
União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN) 
Instituto Português para o Desenvolvimento (IPAD 
Comité Inter-Estados de Luta Contra a Seca no Sahel (CILSS)
Tininguena
Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH)
Aliança das Organizações da Sociedade Civil
Movimento Nacional da Sociedade Civil para Paz, Democracia e Desenvolvimento

© 2019 *Umaro Djau*

Umaro Djau, a falar de um assunto hiper interessante sobre o rio geba, o maior rio de água doce do nosso país.



Tudo pronto para o retiro sobre a campanha de caju-2019.

Segundo o Presidente da Comissão Técnica Interministerial, Operacional e Monitoramento da presente Campanha de Caju, Jaimentino Có, o evento desta terça-feira em Quiset visa perspectivar 2020, como também proceder avaliação dos trabalhos-2019, numa altura em que foram exportadas mais de 146 mil toneladas de Caju.




Aliu Cande

Conselheiro Especial do Primeiro-ministro e Coordenador do Gabinete de Apoio às Reformas encontrou-se hoje com a Ministra da Justiça e dos Direitos Humanos

Domingos Simões Pereira diz ter abordado com Ruth Monteiro assuntos ligados as Reformas no setor da justiça.




Aliu Cande

Presidenciais 2019 - Domingos Simões Pereira acredita que vai ser Presidente da República

Bissau, 26 ago 19 (ANG) -  Domingos Simões Pereira que venceu as primárias do PAIGC  manifesta-se muito confiante na vitória eleitoral no próximo dia 24 de novembro.

Segundo a RFI, o líder do PAIGC que o Presidente da República cessante, José Mario Vaz impediu de ser primeiro-ministro não tem dúvidas de que será o próximo Presidente guineense.

Diz que vai ser eleito no dia 24 de Novembro para resgatar os valores que devem ser observados pelo Presidente da República:promover unidade nacional, respeitar os símbolos da República e sobretudo saber que o Presidente não é o rei e nem dono do país.

Aos 56 anos, Domingos Simões Pereira disse estar pronto para pagar o seu quinhão à Guiné-Bissau, garantindo, desde já que, nunca ficou embriagado pelo poder.

Domingos Simões Pereira disse que, eleito Presidente da República, vai trabalhar para acabar com a fome, garantir condições de funcionalidade de todos os órgãos de soberania, e sobretudo acabar com imagem de uma Guiné-Bissau pedinte.

Todos os candidatos derrotados nas primárias do PAIGC, Cipriano Cassamá, Serifo Nhamadjo, Francisco Benante e Mário Lopes da Rosa, aceitaram os resultados da votação e anunciaram total apoio à Domingos Simões Pereira na corrida à presidência da Guiné-Bissau.

Fica assim conhecido o candidato do PAIGC para as presidenciais de 24 de novembro, depois da segunda maior força política do pais, o Madem G-15 ter eleito, Umaro Sissoco Embaló, antigo primeiro-ministro  como seu candidato presidencial.

Outro ex-primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior também participa na corrida mas na qualidade de candidato independente, tal como Vladimir Deuna, dirigente do Madem G-15. 

ANG/RFI

O executivo da Guiné-Bissau, entregou esta segunda-feira, 26 de agosto, ao líder do Parlamento guineense, Cipriano Cassamá, o seu programa do Governo

Cassama recebeu o programa de executivo das mãos do ministro da Presidência do Conselho do Ministros e Assuntos Parlamentares e Porta-voz do Governo, Armando Mango.



By Alison Cabral

Nota de Imprensa

O Movimento dos Cidadãos Conscientes e Inconformados, reunida a sua direção para analisar a atual situação politica do país, delibera o seguinte:

1. Exigir o Governo e a CNE e todas as estruturas ligadas ao processo eleitoral para respeitarem escrupulosamente os direitos fundamentais dos cidadãos que foram recenseados cujos nomes não constam do caderno eleitoral por erro administrativo e por culpa do próprio Governo, devendo para o efeito suprir essa irregularidade.

2. Exigir os partidos políticos Madem-G15, PRS e APU PDGB, contestatários da supressão da omissão dos eleitores recenseados para conformarem as suas posições à lei e total respeitos pelos direitos fundamentais desses cidadãos. As suas contestações está desprovida de boa-fé e é anti-democrático.

3. De igual modo, exigir o Governo para proceder o imediato pagamento do valor em dívida aos proprietários dos carros alugados para o serviço das eleições legislativas.

4. Felicitar o Governo pela remoção da corda de Safim, que não passava de um autêntico centro de corrupção especializado contra interesses públicos e do povo Guineense e violadora dos direitos de livre circulação de pessoas e bens no seu próprio território nacional. Espera-se que essa medida não seja uma mera propaganda política, mas sim uma decisão efetiva e inderrogável.

Bissau, 26 de Augusto de 2019

O Movimento


Braima Darame

Marrocos disponível para aumentar bolsas de estudo e enviar missão médica à Guiné-Bissau - Governo

O Governo da Guiné-Bissau anunciou que Marrocos está disponível para aumentar as bolsas de estudo para guineenses, reforçar a formação dos técnicos do Ministério dos Negócios Estrangeiros guineense e enviar uma missão médica ao país.


O anúncio foi feito num comunicado enviado à imprensa na sequência de uma visita da chefe da diplomacia guineense, Susy Barbosa, a Marrocos, realizada a semana passada.

Na visita, que teve como objetivo a análise das relações bilaterais entre os dois países, o ministro dos Negócios Estrangeiros marroquino, Nasser Burita, manifestou a disponibilidade de Marrocos aumentar em 50%, para 180, as bolsas de estudo anuais destinadas ao ensino superior e à formação técnica e profissional.

Segundo o comunicado, o chefe da diplomacia marroquina poderá também realizar uma visita oficial à Guiné-Bissau, em dezembro.

Já no plano das relações institucionais entre os dois ministérios, Marrocos manifestou disponibilidade em acolher já no próximo ano jovens quadros do Ministério dos Negócios Estrangeiros guineenses para "formação no domínio do protocolo" e dar apoio técnicos e de material, salienta o documento.

Outro assunto abordado entre os dois ministros foi o setor da saúde, tendo a Guiné-Bissau solicitado uma nova missão médica ao país ainda durante 2019, "pedido que foi prontamente aceite", refere o comunicado.

Os dois governos pretendem também aumentar a cooperação técnica no setor da saúde, nomeadamente com evacuações sanitárias para tratamento médico de pacientes guineenses em Marrocos.

Em maio de 2015, durante a visita do rei de Marrocos, Mohamed VI, à Guiné-Bissau foram assinados 16 acordos de cooperação, que abrangeram vários setores, incluindo educação, saúde, energia, agricultura.

Lusa

Foto Braima Darame

Joaquim Batista Correia - O GOVERNO DO PAIGC ACUMULA E BATE RECORD NA PRATICA DE IRREGULARIDADES E ILEGALIDADES ADMINISTRATIVAS E PROCEDIMENTAIS NAS VÊSPERAS DA APRESENTAÇÃO DO PROGRAMA DO GOVERNO, ORÇAMENTO GERAL DO ESTADO( OGE) E O PLANO NACIONAL DE DESENGOLVIMENTO ( PND)


1- Onda de nomeações de Directores Gerais, Presidentes dos Conselhos de Administração e seus Vogais por simples Despachos Internos sem relevância Jurídica.

• Pergunta-se o porquê de não Nomeação de Directores efectivos ?

2- A Aprovação do OGE no Conselho de Ministros sem a prévia Concertação com o Conselho Permanente de Concertação Social;

3- O Regimento de ANP impõe a Entrega do Programa, OGE e PND 20 Dias antes para a sua imediata distribuição aos Grupos Parlamentares;

4- A Entrega Directa de Declaração de Rendimentos não no Supremo Tribunal de Justiça (com o conhecimento do PM) mas sim junto do PM;

5- Em vez do recurso ao Recenseamento de Raiz ou Actualização, seguem pela via de Correcções das Omissões "semeando ventos sem prever tempestades";

6- O PM após a sua nomeação nunca mais se apresentou a Sua Excelência para lhe fazer ponto de situação sobre o País;

7- O PM perante várias Ofertas sobre a prospecção de Petróleo da Guiné decide escolher o Grupo WESTE considerado como terrorista;

8- O PM em vez de tutelar Ministérios e Secretarias de Estado, tutela agora directamente as Direções Gerais 
• É caso da ARN e INSS;
• Pergunta-se o porquê é qual o propósito da Sua Excelência Sr. PM

9- Uma corrida desenfreada pelas linhas de Créditos e Fundos sem no entanto ver aprovada a sua Personalidade Jurídica Legal com a Aprovação dos seus Instrumentos de Governaçã.

NA LINHA DO DIREITO E DA LEGALIDADE, SIM. MAS NÃO, PELA OPÇÃO AO TORTO ADMINISTRATIVO E PROCEDIMENTAL.

By Joaquim Batista Correia

Esta é Estrada que coleta mais receitas para o Estado da Guiné-Bissau.

Que horror, que Vergonha, que sofrimento para a População que vive isolada entre Gabú e Pirada. Foram 45 anos de independência...





By Mamadú Alfa Jaló

Vice - Presidente da Assembleia da Nigéria impedido de fazer consulta na clínica da Alemanha pelos cidadãos Nigerianos residentes



By UNITA Bruxelas

domingo, 25 de agosto de 2019

Aristides Gomes - Destino ao Japão para participar na VII Conferência Internacional sobre o Desenvolvimento de África (TICAD)

Esta viagem nos levará ainda à Timor Leste onde tomaremos parte na celebração dos 20 anos do Referendo que conduziu à Independência daquele país irmão da CPLP e à Indonésia com a missão de lançar as bases para o relançamento da Cooperação Bissau-Jacarta.


By Aristides Gomes - Primeiro Ministro da Guiné-Bissau

Jorge Herbert - O meu país está capturado por lobbies externos, com a devida ajuda de alguns Honórios Barretos. Ou o povo acorde e tome as rédeas do seu destino, ou Amilcar Cabral e outros combatentes da liberdade da pátria deram a sua vida em vão, para garantir a verdadeira liberdade da Guiné-Bissau.

O PAÍS - Nada a esconder, tudo a favor do paigc. O magistrado do ministério público Alberto Djedju em pleno actividade política a favor do paigc, vestido a rigor. Ladislau Embassa tem muito trabalho a fazer naquela casa, são muitos deles.



By O PAÍS

ULTIMA HORA E DE FORMA URGENTE

Por dokainternacionaldenunciante.blogspot.com

HOJE DOMINGO 25/8/2019 UMA REUNIÃO DE EMERGÊNCIA ENVOLVENDO ELEMENTOS FORTES DO PAIGC EM CASA DO 1º MINISTRO ARISTIDES GOMES. SÃO AGORA 13:40 DE BISSAU.

DEVIDO A PROMESSAS FALSAS, OS APUANOS BALANÇARAM COM A ESTRUTURA GOVERNAMENTAL COM O SEU ULTIMO COMUNICADO.

PODEREMOS ESTAR PERANTE O ABANDONO NO GOVERNO POR PARTE DO APU-PDGB A QUALQUER MOMENTO.???

PRS, MADEM G-15 e APU-PDGB não vão participar nas brigadas de fiscalização dos atos de correções e omissões que o Governo pretende levar a cabo







By Prs Bissau 

NUNO GOMES NABIAN NÃO TEM NENHUMA INTENÇÃO DE RETIRAR DA COLIGAÇÃO



By Gervasio Silva Lopes 

sábado, 24 de agosto de 2019

APU-PDGB, Assembleia do Povo Unido - Partido Democrático não participará na fiscalização de correções de omissões que visa incluir cerca de 25 mil eleitores

Em comunicado, o Partido liderado por Nuno Gomes Na Biam alega que nunca foi chamado para pronunciar sobre as correções de erros e omissões dos eleitores nos cadernos eleitorais.

A APU-PDGB assinou Acordo de Incidência Parlamentar e Estabilidade Política Governativa que lhe permitiu assumir a vice-presidência do Parlamento, e algumas pastas no governo.

O Ministro da Presidência de Conselho de Ministros, do Conselho de Ministros, Assuntos Parlamentares e Porta-voz do Governo, Armando Mando, dirigente da APU, afirmou que o governo vai avançar com as correções das omissões, já que por falta de meios e pela imposição da lei, não é possível o recenseamento de raiz ou atualização dos ficheiros eleitorais.


Aliu Cande

MOVIMENTO PANAFRICANO DA REJEIÇÃO DO FCFA MPR-FCFA MANIFESTOU-SE HOJE, EM BISSAU, CONTRA FRANCO CFA


MOVIMENTO PANAFRICANO DA REJEIÇÃO DO FCFA MPR-FCFA realizou hoje uma manifestação Frente de sede do UEMOA, para exigir o fim do franco cfa e a transparência na criação do ECO. 

COMBATE AO FCFA E EXIGE UMA MOEDA DA CEDEAO SEM INTERFERÊNCIA ESTRANGEIROS É UMA LUTA NOBRE PARA A SOBERANIA MONETÁRIA. 

O MPR-FCFA, Movimento Pan africano de Rejeição do FCFA é um Movimento Ativo nos países da zona CFA. Ele luta pela criação de uma moeda soberana para substituir o franco colonial, ele luta pela boa governança e a promoção de feitos em África. Criado há dois anos pelo camarada Seydou Kalafo, o movimento é ilustrado por ações de informação e consciencialização do população nos quinze países que consomem o franco colonial (oito em UEMOA, seis na zona da CEMAC e nas Comores).

Em dois anos de existência, o MPR-FCFA respondeu a todas as chamadas protesto nacional e / ou internacional contra o FCFA, Françafrique, contra o mau governação ou contra a Afeganização do Sahel. As imagens e vídeos em nossas diferentes plataformas (página do Facebook, Whatssap, Youtube ...) ilustrar essas ações patrióticas. 

O documento básico do MPR-FCFA é uma carta pan-africana, um excelente documento que dá a cada país sua autonomia de gestão. Está disponível com outros documentos em nossos grupos Whattsapp. Luta pela soberania monetária '' Uma nação que não tem sua soberania monetária não pode reivindicar soberania política ou militar '' - Rejeição do franco colonial FCFA 

Estamos lutando contra o FCFA porque era originalmente uma moeda ilegítima porque impostas aos nossos países e mantidas por acordos clandestinos e mafiosos da françafrique por 75 anos (em modo refinado).



Nós lutamos contra o FCFA porque sua paridade é fixa e primeiro com o franco francês e então o euro tem um impacto negativo em nossas exportações. Esta paridade fixa remove nossos países qualquer possibilidade de pôr em risco choques exógenos ou internos que nossas economias. Estamos lutando contra o FCFA porque o depósito de 50% de nossas moedas no Contas de negociação domiciliadas no Tesouro francês são um ato de fraude. um custo muito caro para garantir a conversibilidade ilimitada do FCFA . 

Nós lutamos contra o FCFA porque aniquila qualquer esforço de desenvolvimento industrial dos nossos países e nos torna eternos importadores e consumidores de produtos finais . Lutamos contra o FCFA porque facilita a fuga da nossa capital, o branqueamento capital com o princípio da livre circulação de capitais entre a França e suas antigas colônias da África negra. Estamos lutando contra o FCFA porque é o combustível do francafrique. o francafrique é um sistema de pilhagem organizado pela França e algumas elites Africano. Vai dos acordos secretos de defesas, da presença excessiva de Empresas francesas, participação acionária de líderes africanos na capital , essas empresas, protegendo os líderes corruptos e seus clãs, priorização da França nas nossas relações com o exterior ... etc. 

Nós lutamos contra o FCFA porque tira de nossos países esta segunda alavanca da política monetária. 

Nossos países há 75 anos não usam do que a política fiscal para desenvolver. Um fato intelectualmente inaceitável.



Estamos lutando contra o FCFA porque é um freio na integração de nossos países, Integração africana. O FCFA da Zona UEMOA não pode ser consumido na zona da CEMAC. Primeiro, deve ser trocado em moeda estrangeira e depois compre o FCFA da referida zona. Estamos lutando contra o FCFA porque as taxas de juros são muito altas para permitir a criação de um setor privado digno desse nome. Hoje neste as taxas mundiais ficaram muito baixas até atingir a taxa negativa. hoje os bancos pagam para emprestar dinheiro em alguma parte do mundo. mas connosco emprestar dinheiro do banco resto do mar para beber por causa de Taxas de juros exorbitantes. Em 75 anos o FCFA não trouxe desenvolvimento, não pode porque não é não feito para isso. Os países da zona CFA continuam sendo os mais pobres do mundo e estas estatísticas permaneceram inalteradas durante décadas. O único argumento do pró-CFA é a inflação baixa. 

Em vez disso, nossos países precisam criar riqueza, para garantir o emprego massivo dos desempregados que para cumprir taxas de inflação baixas nos países da UE com um nível de desenvolvimento mais elevado avançada. 

Então, dizemos não ao conformismo de colarinho branco em detrimento de desenvolvimento. Porque não se esqueça da zona CFA é a segunda zona da União Europeia. Estamos sujeitos à ditadura monetária da UE. - O advento da moeda única da CEDEAO Anunciado desde os anos 80, a criação da moeda da CEDEAO parece Saia da floresta. No início, criou esperança fértil para todos aqueles que lutam contra o FCFA. Ao obter a soberania monetária, enterram os o FCFA e ricocheteamos nós privamos a França de seu combustível e inexoravelmente seu fim virá. Nós pedimos demonstrações porque o conteúdo do roteiro adotado por Chefes de Estado da CEDEAO não fornecem todas as informações necessárias para avaliar o grau de transparência do processo, melhor Presidente Alassane Dramane Ouattara da Côte d'Ivoire durante sua declaração em 9 de julho em Paris para dizer que nenhum dinheiro será sacrificado e que o FCFA se tornará Ecoem 2020, mantendo os mesmos princípios de operação. Então apenas um mudança de nome !!! Essa postura justifica ainda mais a extensão do nosso luta contra uma moeda da CEDEAO colonizada pela França. Moeda da CEDEAO, não apenas qualquer moeda e a CEDEAO, não qualquer organização sub-regional . Uma moeda é a confiança e a criação desta nova moeda foi despertou em nós militantes anti-cfa, bem como à população em geral um phew de alívio, um sentimento de orgulho. 

Porque durante anos de luta tivemos Nunca esteve tão perto de tal vitória. Mas a falta de informação Crucial e a entrevista do Presidente Ouattara afastou a esperança. A CEDEAO é uma grande entidade económica, é o primeiro poder desenvolvimento econômico regional em África. Inclui o primeiro poder África, Nigéria, um dos principais países exportadores de petróleo e representa. Só ele mais de 70% da economia da área. Até agora mais importante que todos os 8 países consumidores da UEMOA FCFA. A CEDEAO é constituída por países ricos em recursos naturais, segundo e terceiro maiores produtores de ouro na África (Gana, Mali), o primeiro e o segundo maior em cacau (Côte d'Ivoire, Gana), o maior do mundo reserva de bauxita (Guinee Conackry), a quarta maior em urânio (Níger) para citar apenas aqueles ...

A criação de uma moeda da CEDEAO tornará o comércio mais fácil nesta zona com um mercado interno de mais de 360 ​​milhões de habitantes mais de 5.000.000 km2. A CEDEAO é composta por 15 países: Mali, Níger, Burkina Faso,Togo, Benin, Senegal, Guiné-Bissau, Nigéria, Gana, Cabo Verde, Libéria, Serra Leoa, Gâmbia, Guiné Conakry, Costa do Marfim. Ela é um exemplo na África em prazo de resultado econômico e até de integração (embora muito progresso são esperados) Os benefícios da criação desta moeda são inumeráveis, em uma palavra começará o verdadeiro desenvolvimento da África. Análise do relatório da cimeira de 24 de Julho dos Chefes de Estado da CEDEAO - Nome retido para a moeda da CEDEAO: Eco O nome Afri ou Afriki ressoa bem com a nossa identidade africana. Moeda cedeao não deve ser restrito apenas aos países desta zona, é chamado a crescer e mais tarde pode se tornar a moeda única Africano e o nome Eco A pequena Ecowas já sela uma barreira linguística. Melhor a maior parte a população do cedeao não é reconhecida nesta denominação. Um nome ligado a nossa identidade é mais meritória. Uma mudança de nome é fortemente recomendada. - Tipo de banco de moeda '' Federal Central Bank '' O banco central é uma coisa boa, mas sua política monetária não deve se concentrar apenas na focalização da inflação, mas também e especialmente no pleno emprego (primeiro combate ao desemprego). A inflação não é uma infâmia para os países que necessitam de investimento em todos os setores. Do outro lado .O desemprego é um problema real para esses milhões de jovens que procuram emprego. 


Aqueles que defendem o FCFA (Ouattara e Sall) fizeram o controle da inflação, sua mantendo seu argumento baixo. Esta estabilidade sorrateira não tinha respondente em termos de desenvolvimento na zona cfa como sabemos que os onze últimos países fora dos quinze no IDH baixo são desta área. Para os países da UEMOA, a questão da inflação é muito importante, porque não são não está acostumado a taxas de inflação de dois dígitos, como Gana ou o Nigéria. Para esses países de língua inglesa, o desenvolvimento não deve ser sacrificado lucro da manutenção da inflação baixa, o caso da UEMOA.

Nos critérios de convergência macroeconômica, o limiar da taxa de inflação é de 5%. Com esta taxa, muitos países ainda esperam muitos anos antes para integrar a nova moeda. Para rever este critério com outro olho econômico será mais salutar. Assim, propomos uma política monetária focada no pleno emprego e visando a inflação. Manter o défice orçamental a um máximo de 4% do PIB é aceitável, uma vez que segundo critério de convergência macroeconômica. Para que uma moeda seja colocada em circulação em 2020, muitas coisas estão faltando no processo. O estabelecimento de instituições responsáveis ​​pela gestão de a nova moeda não viu dia. 

Nós ainda não sabemos qual país vai abrigar o banco federal, qual será a composição dos membros que vai sentar? Que tipo de instituição controlará o banco federal em sua política monetária ( o cedeao não tem um parlamento federal? como as equivalências serão gerenciadas? entre um Eco e o FCFA e as outras sete moedas nacionais? qual será o seu arredondar a equivalência do Eco em relação ao cesto de moedas (Euro, Dólar, Yuan ...) que será anexado. Qual é a fórmula do depósito de reserva no nível do banco?

entre muitos outros ... 
Essas questões nos fazem duvidar da divulgação, em 2020, da Moeda da CEDEAO. Então, estamos com medo de que a criação da moedaterminar em um calendário grego.

Federal para cada país? O uso do outdoor é um fato comum em países que detêm a sua moeda, como é esta ferramenta enquadrada no caso de o cedeao do banco federal? Perguntas legítimas

- A adoção de um regime flutuante A taxa de câmbio flutuante é uma coisa boa e ainda melhor se for o plano câmbio flutuante controlado como é o caso atual da China. Com esta ferramenta , o banco federal indicará as taxas de câmbio de acordo com as moedas e seguindo as questões de oferta e demanda.

A moeda será vinculada a uma cesta de moedas como mencionado acima, não temos informações sobre o equivalências e não seremos capazes de interpretar rumores. Rejeitamos o FCFA porque sua paridade fixa com o euro não nos permite para influenciar a taxa de câmbio e pelo ricochete nos impede de lidar com choques exógena e endógena. Este aspecto será uma novidade para os países da UEMOA. Sim para a taxa de câmbio flutuante controlada. - Integração gradual dos países na Área Monetária da CEDEAO Atender aos critérios de convergência macroeconômica é necessário para cada país (e importante para a estabilidade da CEDEAO) antes de qualquer integração. Sua satisfação exige reformas e boa governança. 


No entanto, limiar de 5% da taxa de inflação merece uma revisão como sublinhado acima. Nosso chamado por mais compromisso e transparência . Nós entendemos que o trabalho não está terminado, é por isso que o outro relatório Comissão Técnica não foi adoptada pelos Chefes de Estado e outra reunião está marcada para o final do ano. Outros chamamos a criação da Moeda da CEDEAO de Bluff!

Nós exigimos toda a transparência do processo e isso inevitavelmente passa por um referendo toda vez que um país entra na nova zona monetária. Exigimos ao nível de cada Ministério da Economia e Finanças do Zona UEMOA a criação de um comitê para monitorar o processo de criação do Moeda da CEDEAO. Comité que incluirá membros dos movimentos ou organizações que lutam contra o FCFA. Já entendemos por moeda única da CEDEAO a cessação de tudo acordo monetário entre a UEMOA e a França (fim das operações e repatriação de nossas moedas, fim da fabricação da moeda na França, fim do prazo livre circulação de capitais entre a UEMOA e a França). Entendemos por moeda única, banco central único como já então anuncie que não vamos entender a existência futura de qualquer banco para a zona da UEMOA e outra para os outros países. Nós, os mpristas, continuamos engajados na luta pela prosperidade econômica nossos estados e toda a África. Nos comprometemos mais, na luta contra o fim do FCFA, pelo criação de uma moeda soberana africana, para o surgimento de uma melhor governação e promoção de feitos em África. 

Hoje, mais do que nunca, é hora de agir, a vitória não está longe. Ações de sensibilização são necessárias da população corajosa e nós nunca escapa remos desta nobre tarefa patriótica. 

Na zona da UEMOA, a luta contra o FCFA concentrar-se-á na criação de a moeda cedeao. Não nos esquecemos das Comores, a zona CEMAC, uma zona no meio de uma miragem econômico impulsionado por ditadores sem visão, a conscientização continuará. Viva a consciência desperta Viva a África . 

ALADJE MIDJAU '' AMt85 ' Administrador MPR FCFA GB

Por CONOSABA DO PORTO

Declaramos o fim do posto de Controlo de Safim tanto paras as Afândegas quanto para a Polícia de Trânsito e Guarda Nacional


A liberdade de circulação de pessoas e bens não pode ser posta em causa sob pretexto de maior rigor no controlo das entradas e saídas ou de melhorar as nossas receitas internas.

O Estado da Guiné-Bissau dispõe de estruturas competentes, ao abrigo das leis, para recolher, fiscalizar e canalizar as receitas para o tesouro público.


Excerto do nosso discurso sobre o fim do posto de Controlo de Safim.



O caminho é longo, mas estamos determinados.

Viva a liberdade




By Aristides Gomes - Primeiro Ministro da Guiné-Bissau

Os membros do Comité Central do maior partido do País, PAIGC, decidiram hoje fazer valer a vontade do povo e com a expressiva votação de 77,56%, consolidaram o nome do presidente do partido, Domingos Simões Pereira, como o candidato ao cargo de presidente da República nas eleições de 24 de Novembro. Com essa escolha, o PAIGC mantém o foco na execução do Projecto Terra Ranka



PAIGC - I força di povo!

By PAIGC 2019

sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Domingos Simões Pereira venceu primárias do PAIGC com 78% de votos correspondente 242 votos, contra 21% a favor de Cipriano Cassamá.



Nicolau Gomes Dautarim

Discurso do presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira, vencedor das primárias do partido.


PAIGC 2019

Em instantes, em directo, discurso do líder do PAIGC, vencedor das primárias do partido.


PAIGC 2019

ÚLTIMA HORA/CC PAIGC: Os membros do Comité Central escolheram o presidente do partido, Domingos Simões Pereira, como candidato ao cargo de presidente da República nas eleições de Novembro

Votaram 312 votantes (num total de 351 membros do CC)

Domingos Simões Pereira obteve a confiança de 250 Membros do Comité Central do PAIGC

Fonte: ditaduraeconsenso


Domingos Simões Pereira venceu primárias do PAIGC com 78% de votos correspondente 242 votos, contra 21% a favor de Cipriano Cassamá.

PRESIDENTE DO SINDICATO GALP ENERGIA CONSIDERA INJUSTA SUSPENSÃO DE 13 TRABALHADORES

O Presidente Sindicato de Colaboradores das Empresas Participadas de Galp Energia na Guiné-Bissau (SCEPG-GB) considerou de injusta a suspensão dos treze funcionários da Petromar, por alegadamente estarem envolvidos num  desvio de combustíveis.

Carlitos Gomes que falava numa conferência de imprensa hoje disse que o diretor administrativo da Petromar, Jorge Almeida produziu uma nota de culpa aos vinte e cinco funcionários desde motoristas, gerentes incluindo o próprio presidente do sindicato de base antes destes responderem a acusação.

Disse que a empresa já está a recrutar novos trabalhadores em substituição dos suspensos.

Aquele sindicalista acusa o administrador de  estar a aplicar tratamento desigual em relação aos trabalhadores envolvidos, uma vez que muitos dos suspeitos não foram suspensos.

Gomes disse haver  uma lista seletiva de  pessoal para despedir que ainda não foi publicada, e acusa a administração da empresa de estar a  violar o regulamento interno.

“Nunca houve  desvio de combustível e nem uma queixa dos clientes contra os trabalhadores. Esta é a primeira vez que os funcionários estão sendo acusados, devido a um controlo rigoroso através de GPS por parte da administração,” frisou.

Disse que não existe salário base na empresa Petromar, salientando que o pessoal das bombas de abastecimento tem um salário de 50  à 60 mil francos CFA.

A empresa Petromar opera no país desde 1992 e conta com 110 trabalhadores.

Notabanca; 23.08.2019

CONTAGEM DOS VOTOS NAS PRIMARIAS DO PAIGC




Armando Contekunda/PAIGC 2019

ERMON, MAME, PAPE, TIO, TIA, PRIOMO, AMIGO, PARCERU, BU TENE DJA SON 30MIN PA BU MATI ES MOMENTU ESPECIAL. BIM BAI MATI ISUKUTAI PURMERU PALABRA DI SOL MAIOR PRESIDENTE, K NA BAI GARDICI TUDU MILITANTIS KU SIMPATIZANTIS PA APOIO I CONFIANÇA KU E DAL.

KONTRADA I 16 H00 NA SEDI DI PARTIDU PAIGC.


By Movimento DSP Presidente - Sol Maior

ÚLTIMA HORA/PAIGC/COMITÉ CENTRAL: Acabou a votação. Segue-se a contagem dos votos


ditaduraeconsenso

MADEM-G15 - COMUNICADO A IMPRENSA