sábado, 7 de outubro de 2017
De visita às ilhas: JOSÉ MÁRIO VAZ APONTA AGRICULTURA COMO O FUTURO DO PAÍS
O Presidente da República, José Mário Vaz voltou a afirmar esta sexta-feira, 06 de Outubro 2017, que ‘o futuro do país passa pela agricultura’. O Chefe de Estado falava aos agricultores de Bruce na ilha de Bubaque, no âmbito da fundação ‘Mon na Lama’.
Na sua chegada, a localidade de Bruce, o estadista guineense foi recebido com o ritmo e dança de ‘Kunderé’, um estilo tradicional dos Bijagós. José Mário Vaz visitou dois campos agrícolas de arroz e diz ficar surpreso pela quantidade da área cultivada pelos populares daquela zona insular, assim como pela qualidade que os campos apresentam.
O Chefe de Estado acredita que o setor de Bubaque não terá problemas da fome neste ano dada a quantidade de arroz cultivado, apenas em dois campos de Bruce, onde se encontram acampadas várias famílias provenientes de diferentes ilhas arredores de Bubaque. José Mário Vaz reiterou que só com o trabalho é que a Guiné-Bissau pode sair da situação onde se encontra, lamentando o êxodo rural dos jovens.
A ocasião serviu ainda para Mário Vaz apelar aos produtores de batata-doce na região de Bafatá, a não precipitarem em vender os seus produtos num “preço de exploração”, apontando que alguns estão a vender um saco de batata de 100 (Cem) quilos por um preço de 6000 (Seis Mil) francos CFA [cerca de 10 euros]. De seguida garantiu que o governo e a Presidência da República estão a trabalhar para encontrar um mercado onde os produtores podem vender suas batatas a bom preço.
Ministro da Agricultura, Nicolau dos Santos prometeu num “futuro próximo” a mecanização da agricultura do país com vista a elevar o nível de produção.
Chefe da tabanca de Bruce, Arsénio Barbosa manifestou a sua satisfação para com o gesto do Presidente da República em deslocar-se até ao campo para constatar “in loco” os trabalhos desenvolvidos pelos camponeses. Todavia, lamentou o aumento do êxodo rural, assim como da má condição dos 18 quilómetros da estrada que liga o centro de Bubaque a localidade de Bruce. Barbosa pediu apoio do Chefe de Estado e do governo para melhorar as condições do hospital de Bubaque ‘Marcelino Banca’, sobretudo na criação de um bloco operatório.
Em nome das mulheres, Domingas António Cumprido começou por dizer que a população de Bubaque ouviu muito bem a mensagem do Chefe de Estado para pôr mãos a obra. Segundo ela, a boa aplicação na prática de ‘Mon na Lama’ resultou-se em dois enormes campos agrícolas [m’ pampam] tendo em conta que Bubaque não tem bolanhas.
Cumprido apelou ao governo no sentido de apetrechar os populares de Bruce com meios de transporte que permita a sua fácil ligação com a cidade de Bubaque, assim como queixou-se do custo elevado que são obrigados a pagar no barco ‘bijagós’ que atualmente faz ligação da capital Bissau a ilha de Bubaque.
Neste particular, pediu a intervenção do governo na melhoria de ‘Baria’ com vista a facilitar a vida da população desta zona. Revelou ainda que barco ‘bijagós’ sempre navega com dificuldades quando o mar está agitado.
Saliente-se que os camponeses de Bubaque contaram com apoio do governo na atribuição das sementes de arroz. A visita do Chefe de Estado contou com as presenças do Ministro de Estado e do Interior Botche Candé, do Ministro da Agricultura, Nicolau dos Santos, do governador da região de Bolama Bijagós, Quintino Rodrigues Boni.
No final da visita, o Presidente da República deslocou-se à famosa praia de Bruce.
Por: Sene Camará
Foto: JOMAV
Fonte: Odemocratagb
O ministro da saúde pública, Eng°. Carlitos Barão lamentou por "grave e infundada" acusação do Padre Domingos da Fonseca, porque, salientou o ministro, em nenhum momento o MINSAP chegou a lançar um concurso de recrutamento público para permitir que acontecesse o que, empiricamente, disse o padre está quarta-feira.
O ministro da saúde pública, Eng°. Carlitos Barão reagiu hoje devidamente à acusação infundada e desprovida de lealdade proferida pelo Pe. Domingos da Fonseca, presidente da comissão nacional da reconciliação, caminhos para a consolidação da paz, segundo a qual, "no Ministério da Saúde, para ganhar qualquer concurso de recrutamento público o indivíduo teria que exibir o cartão de militância de um partido político".
O Ministro, na sua justa declaração lamentou por aquilo que chamou de "grave e infundada" acusação do Padre, porque, salientou o ministro, em nenhum momento o MINSAP chegou a lançar um concurso de recrutamento público para permitir que acontecesse o que, empiricamente, disse o padre está quarta-feira.
Para o Ministro, Pe. Domingos da Fonseca, pela função é por aquilo que representa na sociedade guineense, não deveria estar a proferir declarações destas sem provas na qualidade de um padre que, a frente dos crentes pregava evangelho para ensinar a verdadeira palavra de DEUS e o moral social.
O Ministro perguntou ao padre Domingos da Fonseca se não consta na sua concepção que dar falso testemunho contribua para criar o clima de falta de paz? "O padre devia ter demitido do seu cargo porque não está em condições de continuar a assumir as suas funções. Se queria fazer a política ou fundar o seu partido político que o faça".
Mas é triste, aborreceu o Ministro, concluindo que, faz pena ouvir alguém daquela tamanha responsabilidade eleito presidente da comissão pela ANP a acusar uma instituição de forma empírica e sem fundamento...
Por: Lexelutor Go
Prs Bissau
O Ministro, na sua justa declaração lamentou por aquilo que chamou de "grave e infundada" acusação do Padre, porque, salientou o ministro, em nenhum momento o MINSAP chegou a lançar um concurso de recrutamento público para permitir que acontecesse o que, empiricamente, disse o padre está quarta-feira.
Para o Ministro, Pe. Domingos da Fonseca, pela função é por aquilo que representa na sociedade guineense, não deveria estar a proferir declarações destas sem provas na qualidade de um padre que, a frente dos crentes pregava evangelho para ensinar a verdadeira palavra de DEUS e o moral social.
O Ministro perguntou ao padre Domingos da Fonseca se não consta na sua concepção que dar falso testemunho contribua para criar o clima de falta de paz? "O padre devia ter demitido do seu cargo porque não está em condições de continuar a assumir as suas funções. Se queria fazer a política ou fundar o seu partido político que o faça".
Mas é triste, aborreceu o Ministro, concluindo que, faz pena ouvir alguém daquela tamanha responsabilidade eleito presidente da comissão pela ANP a acusar uma instituição de forma empírica e sem fundamento...
Por: Lexelutor Go
Prs Bissau
sexta-feira, 6 de outubro de 2017
Guiné-Bissau emite obrigações a três anos com encaixe de 6,8 milhões de euros
A Guiné-Bissau realizou hoje uma emissão de obrigações a três anos com um encaixe de 4,5 mil milhões de francos cfa, anunciou, em comunicado, a agência de títulos de tesouro da União Monetária da África Ocidental.
A emissão foi feita a pedido da Direção-Geral do Tesouro e Contas Públicas da Guiné-Bissau e a operação ocorre no âmbito da execução do programa de emissão de títulos públicos guineenses, segundo a estratégia de longo e médio prazo para a gestão da dívida, refere o comunicado.
Segundo o comunicado, o montante total da proposta foi de 14,6 mil milhões de francos cfa (cerca de 22 milhões de euros) e a quantidade retida foi de 4,5 mil milhões de francos cfa (cerca de 6,8 milhões de euros).
O número de submissões foi de 35 e o número de participantes diretos foi de 14, com uma taxa de cobertura de 293,36% e uma taxa de absorção de 30,72%.
A última emissão de obrigações da Guiné-Bissau ocorreu em abril.
MSE // EL
Lusa/Fim
A emissão foi feita a pedido da Direção-Geral do Tesouro e Contas Públicas da Guiné-Bissau e a operação ocorre no âmbito da execução do programa de emissão de títulos públicos guineenses, segundo a estratégia de longo e médio prazo para a gestão da dívida, refere o comunicado.
Segundo o comunicado, o montante total da proposta foi de 14,6 mil milhões de francos cfa (cerca de 22 milhões de euros) e a quantidade retida foi de 4,5 mil milhões de francos cfa (cerca de 6,8 milhões de euros).
O número de submissões foi de 35 e o número de participantes diretos foi de 14, com uma taxa de cobertura de 293,36% e uma taxa de absorção de 30,72%.
A última emissão de obrigações da Guiné-Bissau ocorreu em abril.
MSE // EL
Lusa/Fim
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sexta-feira, outubro 06, 2017
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GOVERNO CRIA FUNCIONÁRIOS FANTASMAS E CANCELA SALÁRIOS DOS EFETIVOS?
Secretário-geral da UNTG acusa governo de criar funcionários fantasma na função Pública e mostra-se preocupado com a situação difícil dos servidores públicos, no país.Em reacção as recentes declarações do ministro das Finanças, segundo as quais, o Governo não tem condições para reajustar salários na Função Pública.
Contudo, Estêvão Gomes Có disse estar esperançado na aplicação do reajuste salarial, ainda este ano como foi firmado entre as partes.
Falando a Notabanca, o sindicalista culpabiliza o Governo, o ressurgimento de mais número dos “funcionários fantasmas” na Administração Pública.
“Funcionários fantasmas foram criados pelo Governo. Foi o próprio governo que os levou para Função Pública, Cada ministro nomeado vem com novos funcionarios criando fantasmas. agora canela salários dos alguns efetivos e ativos da Função Pública, porque tudo está superlotado nem sitio para sentar,” afirmou o sindicalista Gomes Có.
Notabanca; 06.10.2017
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sexta-feira, outubro 06, 2017
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CEDEAO aposta no roaming gratuito
O roaming gratuito é aposta da CEDEAO. |
O 15º Encontro dos Ministros das Tecnologias de Informação e Comunicação da CEDEAO é marcado pelo acesso universal à internet, a ciber segurança e o roaming gratuito entre os países que compõem a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental.
O ministro da economia e emprego, José Gonçalves, afirmou em declarações aos jornalistas, que o roaming gratuito vai ser uma realidade na CEDEAO.
Os peritos dos 15 países da Comunidade oeste africana, designados para o encontro defendem que o roaming gratuito entre os países que compõem a CEDEAO vai impulsionar as trocas comerciais no sub-região.
RFI
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sexta-feira, outubro 06, 2017
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PARTIDO AFRICANO DA INDEPENDÊNCIA DA GUINÉ E CABO-VERDE SECRETARIADO NACIONAL - Comunicado de Imprensa
O PAIGC tem uma Direção eleita, sufragada pelos votos depositados em urnas, pelos congressistas presentes no VIII Congresso Ordinário realizado em Cacheu.
O PAIGC após os trabalhos do Congresso, enviou as Decisões e Resoluções e demais peças justificativas para o Supremo Tribunal de Justiça, para conhecimento e por imposição legal.
O Presidente do PAIGC é o líder do PAIGC, porque preside nessa qualidade todos os órgãos estatutários deste partido, sendo, portanto, o órgão representativo máximo do Partido, que coordena e assegura a sua orientação permanente, velando pelo seu funcionamento harmonioso e pela aplicação das deliberações dos seus órgãos nacionais, tendo assento em todos os órgãos do partido e preside o Bureau Político e o Secretariado Nacional.
Por conseguinte, qualquer atividade que leve o selo do PAIGC tem que ser de conhecimento prévio e a subsequente autorização da Direção Superior do Partido, com as devidas e competentes orientações políticas, razão pela qual o PAIGC e a sua legítima direção não reconhecem as razões objetivas que levaram um grupo de cidadãos, que não são militantes nem dirigentes deste grande partido a organizar uma dita Conferência Nacional em nome do PAIGC.
O autointitulado Grupo dos 15 não tem hoje nenhuma ligação ao PAIGC e os seus membros são livres de se filiarem nela e fazerem o que bem entenderem, mas sem nunca invocar o PAIGC para a cobertura dos seus actos, porque quem fala em nome do PAIGC, são os seus dirigentes ou militantes, devidamente escolhidos e orientados nesse sentido.
Realizar conferências, discussões, palestras para analisar o pensamento de Amílcar Cabral é um acto livre porque o Fundador da Nacionalidade é um património nacional e internacional, mas o que esse Grupo denominado de 15 não pode é fazer crer aos incautos que podem ou devem falar em nome do PAIGC, porque não o são e jamais o serão, desde que continuem a assumir esta postura de continuada indisciplina.
O PAIGC quer tão somente voltar a relembrar aos que teimam em utilizar indevida e ilegalmente o nome do PAIGC para dar cobertura as suas ações, foram expulsos e suspensos das fileiras do Partido por terem desrespeitado a disciplina partidária, para além de estarem de forma permanente e desesperados, a proferir ameaças e a adoptar comportamentos ilegais, que ofendem os direitos, liberdades e garantias do Partido, seus dirigentes legítimos e militantes, fazendo assim perigar a ordem e a tranquilidade públicas.
O PAIGC quer ainda relembrar que os Estatutos do PAIGC, apesar de reconhecer aos seus membros o direito de se identificarem com sensibilidades internas, não lhes é permitido terem denominações próprias, o que não é o caso atual dos integrantes do dito “Grupo dos 15” que deixaram de ser militantes porque foram expulsos e suspensos por má conduta, baseado, repita-se, pela prática de falta de respeito e de indisciplina, contrárias ao estipulado nos Estatutos do PAIGC.
O PAIGC quer neste momento relembrar as continuadas ações de total indisciplina e violação das regras legais e democráticas que este autointitulado “Grupo dos 15” tem vindo a levar acabo com total impunidade e até em certa medida contando com a cobertura legal de algumas instituições, e vejamos como:
• Afirmam publicamente que pretendem assumir a liderança do PAIGC, à revelia das normas democráticas de funcionamento de qualquer organização política;
• Permitiram arrombar portas e ocupar violentamente as Sedes do PAIGC nas Regiões, como aconteceu em Bafatá, Quinhamel e Gabú;
• Armaram arruaças contra manifestações do PAIGC legalmente autorizadas, como aconteceu em Gabú e Mansabá;
• Levaram a cabo manifestações públicas, inclusive, comícios, utilizando denominação e sigla do PAIGC e injuriando e difamando dirigentes do Partido;
• Ameaçaram assaltos a órgãos de soberania, na presença de titulares de outros órgãos de soberania;
• Realizaram em nome do PAIGC uma dita Conferência Nacional e permitem-se ainda hoje divulgar uma chamada Declaração de Bissau para ser divulgada em nome do PAIGC no conjunto de território nacional;
Como sempre tem pautado a sua atuação, o PAIGC considera que, quer as ameaças, quer as ações já praticadas constituem motivos mais do que suficientes para que as Instituições competentes desta República forjada na Luta e que se pretende transformar numa “República Sem Leis”, tomarem uma decisão firme, o que a não acontecer pode fazer entender a terceiros a existência de um conluio perigoso com a ditadura atualmente imposta sob a batuta do Senhor José Mário Vaz.
Exemplos:
• Foram proibidas manifestações
• Foi imposta uma severa censura nos órgãos públicos de informação
• Pretende-se limitar as ações politicas dos partidos políticos
• Foi imposto um governo presidencialista ilegal e inconstitucional que já ultrapassou todos os limites legais permitidos pelo nosso ordenamento jurídico
• Existência de uma sobreposição do poder executivo sobre o judiciário ordenando-se a prisão ilegal e arbitraria de quem insultar figuras institucionais
O PAIGC diz a tudo isto BASTA e reclama a imediata intervenção das Instituições competentes por uma questão de respeito pela legalidade e por algumas Instituições da República, porquanto, se necessário, o nosso Partido e os seus dirigentes, militantes e simpatizantes dispõem de capacidade para repelir pela força, em legítima defesa, quaisquer tentativas de assalto ao poder no Partido ou de ofensas corporais aos seus dirigentes, militantes e simpatizantes ou danos no seu património.
O PAIGC e a sua Direção Nacional, através do seu Secretariado Nacional, comunicam a todos quantos queiram utilizar de forma indevida o nome deste grande Partido, que se abstenham de o fazer, porque quem fala em nome deste partido são os seus dirigentes e militantes devida e estatutariamente autorizados.
O PAIGC torna público que os integrantes do dito “Grupo dos 15” nada tem a ver com este grande Partido e os que no passado tiveram ligações estatutárias deixaram de o ter porque foram expulsos e suspensos por terem desrespeitado a disciplina partidária e causado profundos danos aos superiores interesses do PAIGC, preferindo aliar-se com os nossos adversários e retirar o poder das mãos deste Partido Libertador, que os conquistou de forma legítima e transparente através das urnas.
O PAIGC quer deixar bem claro a todos quantos o queiram desafiar ou provocar que a tolerância tem limites e que a partir de agora todos os actos ou acções provocatórias serão respondidas de forma enérgica para se pôr cobro a esta situação que se arrasta há mais de dois anos.
O PAIGC apela aos seus dirigentes e militantes a manterem-se serenos, mas atentos e prontos a darem as respostas que se impõem quando se entender ser necessário e vital à defesa dos superiores interesses do nosso grande Partido.
A terminar e perante a manifesta incapacidade do Senhor Presidente da República em encontrar uma saída para pôr cobro a esta situação de crise profunda que assola o país há mais de dois anos, convida-se o Sr. José Mário Vaz a implementar imediatamente o Acordo de Conakry, considerado como o único instrumento capaz de retirar a Guiné-Bissau da situação catastrófica em que se encontra.
Bissau, 06 de outubro de 2017
O Secretariado Nacional do PAIGC
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sexta-feira, outubro 06, 2017
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Economia - Guiné-Bissau recorre a banca da sub-região para equilibrar as contas públicas
Bissau, 06 Out 17 (ANG) – A Guiné-Bissau, através do ministério da Economia e Finanças, recorreu hoje à banca da sub-região para contrair um empréstimos financeiro no valor de cinco mil milhões de Francos CFA.
A informação consta num comunicado à imprensa da Agência de Títulos de Tesouro dos países da União Monetária da África de Oeste (Agência UMOA-Títulos).
De acordo com o documento, o período do seu vencimento é de três anos, ou seja, até 2020, com uma taxa de juro de 6,5 por cento e um valor nominal unitário de dez mil Francos CFA.
Ouvido pela ANG, um funcionário sénior do Ministério da Economia e Finanças afirmou que são operações financeiras “normais” para equilibrar as contas públicas dum país membro da União.
A Guiné- Bissau emitiu a última obrigação do título de tesouro em Abril deste ano.
São estados membros da União Monetária da África de Oeste, para além do país, o Senegal, Burkina Faso, Togo, Níger, Costa do Marfim e Benin.
ANG/QC/SG
A informação consta num comunicado à imprensa da Agência de Títulos de Tesouro dos países da União Monetária da África de Oeste (Agência UMOA-Títulos).
De acordo com o documento, o período do seu vencimento é de três anos, ou seja, até 2020, com uma taxa de juro de 6,5 por cento e um valor nominal unitário de dez mil Francos CFA.
Ouvido pela ANG, um funcionário sénior do Ministério da Economia e Finanças afirmou que são operações financeiras “normais” para equilibrar as contas públicas dum país membro da União.
A Guiné- Bissau emitiu a última obrigação do título de tesouro em Abril deste ano.
São estados membros da União Monetária da África de Oeste, para além do país, o Senegal, Burkina Faso, Togo, Níger, Costa do Marfim e Benin.
ANG/QC/SG
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sexta-feira, outubro 06, 2017
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Ambiente - “Rio Cacheu tem maior concentração de tarrafes na sub-região”, - Rede Eco jornalistas
Bissau, 06 Out 17(ANG) – O Coordenador da Rede de Jornalistas Ambientais (Eco jornalistas), afirmou que o Parque Natural dos Tarrafes do Rio Cacheu, no norte da Guiné-Bissau foi definida como a maior zona de concentração de mangal na sub-região, o que lhe coloca na lista das zonas onde os recursos marinhos sentem-se mais protegidos de ameaças.
Bacar Baldé, em declarações à imprensa no final da visita que o grupo de quinze jornalistas membros da Rede Eco jornalistas efetuou ao Parque Natural dos Tarrafes do Rio Cacheu de 3 à 5 de corrente mês, afirmou que, com a missão, a Rede sentiu-se mais capacitada no sentido de sensibilizar a população sobre a necessidade de fazer melhor gestão, conservação e proteção da natureza e dos recursos do Mar.
Em relação ao balanço da visita da Rede Eco jornalistas ao Parque Natural dos Tarrafes do Rio Cacheu, Baldé disse que saíram de Cacheu mais reforçado em termos de superação, de vontade de fazer trabalhos ligados a protecção do ambiente e dos recursos marinhos.
“Desde a criação da Rede Eco jornalistas em 2007, ela está disponível a trabalhar com todas as organizações intervenientes no sector do ambiente. Queremos dar a nossa contribuição de forma a sensibilizar as pessoas a mudarem o comportamento em relação a natureza”, informou.
Bacar Baldé sublinhou que é preciso gerir bem os recursos que temos actulamente e ter na mente que, se consumimos tudo o que temos hoje, a geração vindoura não terá nada, aconselhando as pessoas a optarem pela gestão partilhada das riquezas.
“A nossa visita à região de Cacheu é no sentido de se inteirar “in loco” da intervenção do Projecto de Defesa dos Recursos Marinhos e Costeiros e de luta contra a pobreza na sub região (Go-Wamer), no país e sobretudo no Parque Natural de Tarrafes do Rio Cacheu”, informou.
Aquele responsável disse que a visita permitiu aos jornalistas conhecerem a importância dos tarrafes, principalmente, enquanto local de reprodução de peixes e crustáceos.
Por sua vez, o Director do Parque Natural dos Tarrafes do Rio Cacheu, afirmou que há toda uma necessidade de tirar ilações do Projecto Go-Wamer que opera no país desde 2014, no apoio aos pescadores e sobretudo na capacitação das mulheres.
Fernando Biag informou que o Projecto Go-Wamer, que opera em sete países da sub-região, deu muitos apoios na capacitação das mulheres no domínio de conservação, tratamento de recursos marinhos, construção de fornos melhorados, que permite menor consumo de lenhas, entre outros.
“Ainda, graças ao Projecto Go-Wamer ,conseguimos adquirir todos os materiais indispensáveis para apoiar as mulheres produtoras de ostras, tratamentos de pescados da região de Cacheu”, destacou.
Fernando Biag disse que os problemas ambientais, a par do terrorismo, constituem maiores perigos hoje em dia no mundo, acrescentado que a Guiné-Bissau como país vulnerável em termos de alteração climática, e com uma população que depende de recursos naturais , tem toda a necessidade de zelar para a preservação e utilização racional dos seus recursos e para tal há toda necessidade de continuar a sua preservação e utiliza-lo de forma racional.
ANG/ÂC/SG
Jornalistas durante o passeio no Rio Cacheu |
Em relação ao balanço da visita da Rede Eco jornalistas ao Parque Natural dos Tarrafes do Rio Cacheu, Baldé disse que saíram de Cacheu mais reforçado em termos de superação, de vontade de fazer trabalhos ligados a protecção do ambiente e dos recursos marinhos.
“Desde a criação da Rede Eco jornalistas em 2007, ela está disponível a trabalhar com todas as organizações intervenientes no sector do ambiente. Queremos dar a nossa contribuição de forma a sensibilizar as pessoas a mudarem o comportamento em relação a natureza”, informou.
Bacar Baldé sublinhou que é preciso gerir bem os recursos que temos actulamente e ter na mente que, se consumimos tudo o que temos hoje, a geração vindoura não terá nada, aconselhando as pessoas a optarem pela gestão partilhada das riquezas.
“A nossa visita à região de Cacheu é no sentido de se inteirar “in loco” da intervenção do Projecto de Defesa dos Recursos Marinhos e Costeiros e de luta contra a pobreza na sub região (Go-Wamer), no país e sobretudo no Parque Natural de Tarrafes do Rio Cacheu”, informou.
Tarrafes do Rio Cacheu |
Por sua vez, o Director do Parque Natural dos Tarrafes do Rio Cacheu, afirmou que há toda uma necessidade de tirar ilações do Projecto Go-Wamer que opera no país desde 2014, no apoio aos pescadores e sobretudo na capacitação das mulheres.
Fernando Biag informou que o Projecto Go-Wamer, que opera em sete países da sub-região, deu muitos apoios na capacitação das mulheres no domínio de conservação, tratamento de recursos marinhos, construção de fornos melhorados, que permite menor consumo de lenhas, entre outros.
“Ainda, graças ao Projecto Go-Wamer ,conseguimos adquirir todos os materiais indispensáveis para apoiar as mulheres produtoras de ostras, tratamentos de pescados da região de Cacheu”, destacou.
Fernando Biag disse que os problemas ambientais, a par do terrorismo, constituem maiores perigos hoje em dia no mundo, acrescentado que a Guiné-Bissau como país vulnerável em termos de alteração climática, e com uma população que depende de recursos naturais , tem toda a necessidade de zelar para a preservação e utilização racional dos seus recursos e para tal há toda necessidade de continuar a sua preservação e utiliza-lo de forma racional.
ANG/ÂC/SG
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sexta-feira, outubro 06, 2017
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Guiné-Bissau: Ministro da Saúde acusa Padre Domingos da Fonseca de proferir falsas denúncias
Em entrevista, esta quinta-feira, 05 de Outubro, à e-Global para reagir às denúncias feitas pelo Presidente da Comissão Organizadora da Conferência Nacional “Caminhos para a consolidação da Paz na Guiné-Bissau” que afirmara que uma pessoa para se inscrever numa candidatura aberta no Ministério da Saúde, seria obrigada a apresentar o cartão de militância numa determinada …Ler mais
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sexta-feira, outubro 06, 2017
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Almoço de confraternização e despedida....
Representantes do PRS na Diáspora despediram do Presidente Alberto Nambeia, ontem com oferta de um almoço no Hotel Uaque arredores de Bissau onde o Presidente Nambeia, pediu a todos perdão, reconciliação, tolerância, união entre a família renovadores por fim agradeceu contribuição dos representantes na Diáspora pela confiança que depositaram nele disse Alberto Nambeia, a todos muito obrigado....são palavras preferidos pelo Presidente Nambeia, antes do almoço com representantes do PRS na Diáspora deixaram algumas recomendações a todos de que o Partido pertence a todos e cada um de nós tem responsabilidade de assumir no seu lugar como Presidente do Partido na qualquer parte de mundo onde existem representação do PRS para o bem do nosso grande Partido.
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sexta-feira, outubro 06, 2017
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COMUNICADO DE IMPRENSA - 3.ª Conferência das ONGs
“Renovar o compromisso com a Guiné-Bissau”
De 18 a 20 de Outubro, terá lugar em Bissau, nas instalações do Instituto Nacional da Saúde (INASA), a 3ª Conferência das ONGs que intervêm na Guiné-Bissau, vinte anos após a realização do último evento do género.
Esta iniciativa insere-se no âmbito do projeto “Articulações e concertações nãogovernamentais para o desenvolvimento da Guiné-Bissau”, uma iniciativa das ONGs que integram o Consórcio da Casa dos Direitos, nomeadamente ACEP, AMIC, LGDH, RENAJ, RENARC, RENLUV e TINIGUENA, através do financiamento da Cooperação Portuguesa, do PNUD e da SWISSAID.
Projetado para a participação de mais de uma centena de ONGs nacionais e estrangeiras ativas na Guiné-Bissau, esta conferência tem como objetivo valorizar a contribuição das
ONGs no processo de desenvolvimento da Guiné-Bissau.
A realização desta conferência inscreve-se na preocupação de procura de melhores condições de concertação e de valorização do trabalho das ONGs, permitindo favorecer um diálogo sobre políticas e uma intervenção no desenvolvimento e na promoção dos direitos humanos mais profícuos e eficazes.
Do programa de atividades, vários temas constituirão bases para o debate e trabalhos de grupo, com destaque para 4 painéis: As ONGs Balanço da sua intervenção na sociedade guineense e o compromisso com o futuro; As ONGs e o Estado guineense: A consciência das fragilidades e o diálogo colaborativo; As ONGs e a cooperação internacional; O futuro que queremos e o futuro que somos capazes de construir.
Espera-se que o evento proporcione o estabelecimento consensual de uma agenda comum das ONGs, contendo os principais desafios dos próximos anos que elas se engajam a enfrentar coletivamente na Guiné-Bissau.
O encontro servirá também para reforçar os mecanismos de concertação, de sinergias e de complementaridade nas relações de parceria que estabelecem, quer entre si, quer com as comunidades de base com quem trabalham, quer com o Estado guineense, quer ainda nas relações que estabelecem com a Cooperação Internacional para a sua intervenção na Guiné-Bissau.
Bissau, 6 de Outubro de 2017
A Comissão Organizadora
Local
Salão do Instituto Nacional de Saúde, Bissau
CONTACTOS
casadosdireitos.guinebissau@gmail.com | telef: 955596305
Rua Guerra Mendes, Bissa Velho
Fonte: ONU na Guiné-Bissau
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sexta-feira, outubro 06, 2017
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Direcção da Escola Nacional de Saúde convidou Representantes do PRS na Diáspora a visitar Escola Nacional de Saúde da Guiné-Bissau para melhor partilha de informações e de conhecer o funcionamento daquele instituição. Onde na verdade todos visitantes ficam encantado com nível da organização e infraestrutura onde funciona o centro para formar futuros Enfermeira e Parteiras do nosso país. Bem haja a todos.
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sexta-feira, outubro 06, 2017
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PAIGC deverá marcar nono congresso do partido nas próximas semanas
O comité central do PAIGC deverá marcar nas próximas semanas a data do nono congresso onde vai ser decidida a liderança do partido para o próximo ciclo eleitoral na Guiné-Bissau, disse hoje à Lusa o presidente daquela força política.
"A próxima reunião do comité central, que deverá ter lugar no final deste mês, irá marcar a data do próximo congresso", depois de o último ter acontecido em fevereiro de 2014, em Cacheu, norte do país.
O próximo encontro magno do partido deverá acontecer no início de 2018.
24.sapo.pt
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sexta-feira, outubro 06, 2017
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Presidente angolano exonera ministro que faltou à tomada de posse
O Presidente angolano, João Lourenço, exonerou hoje o ministro da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social, nomeado há uma semana para aquelas funções, por António Rodrigues Afonso Paulo não ter comparecido à tomada de posse.
A decisão consta de uma informação distribuída hoje à imprensa pelo gabinete da Presidência da República, dando conta da exoneração, por decreto presidencial, e da nomeação, pela mesma forma, de Jesus Faria Maiato, para o cargo de ministro da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social.
António Rodrigues Paulo, que era secretário de Estado no mesmo ministério, no Governo chefiado por José Eduardo dos Santos, foi o único dos 32 ministros nomeados entre 28 e 29 de setembro por João Lourenço a não tomar posse na cerimónia que decorreu no palácio presidencial, no último sábado.
Não foram adiantados motivos para esta substituição, mas alguma imprensa privada angolana noticiou nos últimos dias que António Rodrigues Paulo estava fora do país aquando da nomeação para o cargo de ministro e que não teria sido consultado para o efeito.
A 30 de setembro, na cerimónia que seria para empossar os 32 ministros nomeados, o chefe de Estado pediu "trabalho" a todos os governantes indicados, condição que, disse, ditará a avaliação da qualidade das escolhas feitas para este Governo.
"Nós confiamos na vossa capacidade. É evidente que é cedo para concluir se acertamos na composição deste executivo. Será pelo nosso trabalho, pelos nossos resultados, que a sociedade nos vai julgar e concluir, daqui a algum tempo, se, efetivamente, este foi ou não o melhor executivo escolhido", afirmou João Lourenço.
O Governo nomeado por João Lourenço conta com 32 ministros (mais um do que o anterior), três dos quais de Estado, com Manuel Nunes Júnior a acumular com o Desenvolvimento Económico e Social, Pedro Sebastião com as funções de chefe da Casa de Segurança do Presidente da República e Frederico Manuel dos Santos e Silva Cardoso como chefe da Casa Civil.
"Sabemos que temos os olhos, não só dos angolanos mas também do mundo, postos em nós, a julgar pelas grandes expectativas criadas à volta do que este executivo fará nos próximos anos. Temos um desafio muito grande a enfrentar e a vencer, que é, entre outros, o desafio da diversificação da nossa economia, o desafio do combate às assimetrias regionais, o desafio de garantir maior oferta de bens e de serviços para as nossas populações, o desafio de garantir maior emprego para as cidadãos angolanos, em particular para os nosso jovens", exortou João Lourenço.
No Governo empossado mantêm as mesmas pastas (do executivo anterior, nomeado por José Eduardo dos Santos) Ângelo de Barros da Veiga Tavares (ministro do Interior), Augusto Archer Mangueira (Finanças), Marcos Alexandre Nhunga (Agricultura e Florestas), Bernarda Martins (Indústria), João Baptista Borges (Energia e Águas), Augusto da Silva Tomás (Transportes), Victória de Barros Neto (Pescas e do Mar), José Carvalho da Rocha (Telecomunicações e Tecnologias de Informação) e Carolina Cerqueira (Cultura).
Dos 32 ministros que compõem o executivo angolano, um dos maiores do mundo, 11 são mulheres.
NAOM
A decisão consta de uma informação distribuída hoje à imprensa pelo gabinete da Presidência da República, dando conta da exoneração, por decreto presidencial, e da nomeação, pela mesma forma, de Jesus Faria Maiato, para o cargo de ministro da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social.
António Rodrigues Paulo, que era secretário de Estado no mesmo ministério, no Governo chefiado por José Eduardo dos Santos, foi o único dos 32 ministros nomeados entre 28 e 29 de setembro por João Lourenço a não tomar posse na cerimónia que decorreu no palácio presidencial, no último sábado.
Não foram adiantados motivos para esta substituição, mas alguma imprensa privada angolana noticiou nos últimos dias que António Rodrigues Paulo estava fora do país aquando da nomeação para o cargo de ministro e que não teria sido consultado para o efeito.
A 30 de setembro, na cerimónia que seria para empossar os 32 ministros nomeados, o chefe de Estado pediu "trabalho" a todos os governantes indicados, condição que, disse, ditará a avaliação da qualidade das escolhas feitas para este Governo.
"Nós confiamos na vossa capacidade. É evidente que é cedo para concluir se acertamos na composição deste executivo. Será pelo nosso trabalho, pelos nossos resultados, que a sociedade nos vai julgar e concluir, daqui a algum tempo, se, efetivamente, este foi ou não o melhor executivo escolhido", afirmou João Lourenço.
O Governo nomeado por João Lourenço conta com 32 ministros (mais um do que o anterior), três dos quais de Estado, com Manuel Nunes Júnior a acumular com o Desenvolvimento Económico e Social, Pedro Sebastião com as funções de chefe da Casa de Segurança do Presidente da República e Frederico Manuel dos Santos e Silva Cardoso como chefe da Casa Civil.
"Sabemos que temos os olhos, não só dos angolanos mas também do mundo, postos em nós, a julgar pelas grandes expectativas criadas à volta do que este executivo fará nos próximos anos. Temos um desafio muito grande a enfrentar e a vencer, que é, entre outros, o desafio da diversificação da nossa economia, o desafio do combate às assimetrias regionais, o desafio de garantir maior oferta de bens e de serviços para as nossas populações, o desafio de garantir maior emprego para as cidadãos angolanos, em particular para os nosso jovens", exortou João Lourenço.
No Governo empossado mantêm as mesmas pastas (do executivo anterior, nomeado por José Eduardo dos Santos) Ângelo de Barros da Veiga Tavares (ministro do Interior), Augusto Archer Mangueira (Finanças), Marcos Alexandre Nhunga (Agricultura e Florestas), Bernarda Martins (Indústria), João Baptista Borges (Energia e Águas), Augusto da Silva Tomás (Transportes), Victória de Barros Neto (Pescas e do Mar), José Carvalho da Rocha (Telecomunicações e Tecnologias de Informação) e Carolina Cerqueira (Cultura).
Dos 32 ministros que compõem o executivo angolano, um dos maiores do mundo, 11 são mulheres.
NAOM
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sexta-feira, outubro 06, 2017
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quinta-feira, 5 de outubro de 2017
PAIGC aberto à reintegração do grupo de 15 militantes dissidentes
O presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira, disse hoje à Lusa que o partido está e sempre esteve aberto à reintegração do grupo de 15 militantes dissidentes daquela força política da Guiné-Bissau.
"Posso assegurar que o PAIGC sempre se predispôs a aceitar a reintegração desses elementos, em conformidade como o Acordo de Conacri" e "respeitando os estatutos do partido", referiu.
Simões Pereira falava à Lusa em Maputo, à margem de uma visita a Moçambique. Segundo o dirigente, o facto de a reintegração ter de obedecer às regras do PAIGC é que não terá agradado ao grupo.
"Espero que agora tenham reconsiderado essa posição", acrescentou, referindo que desconhece a forma como pretendem implementar o diálogo, na sequência do anúncio feito há cerca de duas semanas.
O grupo dos 15 defendeu em setembro que seja enterrado o "machado de guerra" e que seja iniciado um diálogo para sarar as feridas.
"Penso que a manter-se este braço de ferro entre a direção do partido e seus militantes estaríamos a concorrer de forma a prejudicar mais e mais o partido", referiu Rui Diã de Sousa, um dos membros do grupo.
O grupo dos 15, coordenado por Braima Camará, que ficou em segundo lugar na corrida à liderança do partido, que foi ganha por Domingos Simões Pereira, entrou em rutura com a direção do PAIGC, tendo-se juntado ao PRS no parlamento para chumbar o programa de Governo do então primeiro-ministro, Carlos Correia, em janeiro de 2016.
O atual Governo da Guiné-Bissau, de iniciativa presidencial, não tem o apoio do PAIGC, que ganhou as eleições com maioria absoluta em 2014.
O impasse político tem levado vários países e instituições internacionais a apelarem a um consenso para a aplicação do Acordo de Conacri.
O Acordo de Conacri, mediado pela comunidade internacional para tentar resolver a crise política na Guiné-Bissau, foi assinado a 14 de outubro de 2016 e prevê "a reintegração efetiva de 15 deputados dissidentes no PAIGC, sem condições, mas em conformidade com as regras em vigor no seio do PAIGC", lê-se no documento.
LFO (MSE) // PJA
Lusa/fim
"Posso assegurar que o PAIGC sempre se predispôs a aceitar a reintegração desses elementos, em conformidade como o Acordo de Conacri" e "respeitando os estatutos do partido", referiu.
Simões Pereira falava à Lusa em Maputo, à margem de uma visita a Moçambique. Segundo o dirigente, o facto de a reintegração ter de obedecer às regras do PAIGC é que não terá agradado ao grupo.
"Espero que agora tenham reconsiderado essa posição", acrescentou, referindo que desconhece a forma como pretendem implementar o diálogo, na sequência do anúncio feito há cerca de duas semanas.
O grupo dos 15 defendeu em setembro que seja enterrado o "machado de guerra" e que seja iniciado um diálogo para sarar as feridas.
"Penso que a manter-se este braço de ferro entre a direção do partido e seus militantes estaríamos a concorrer de forma a prejudicar mais e mais o partido", referiu Rui Diã de Sousa, um dos membros do grupo.
O grupo dos 15, coordenado por Braima Camará, que ficou em segundo lugar na corrida à liderança do partido, que foi ganha por Domingos Simões Pereira, entrou em rutura com a direção do PAIGC, tendo-se juntado ao PRS no parlamento para chumbar o programa de Governo do então primeiro-ministro, Carlos Correia, em janeiro de 2016.
O atual Governo da Guiné-Bissau, de iniciativa presidencial, não tem o apoio do PAIGC, que ganhou as eleições com maioria absoluta em 2014.
O impasse político tem levado vários países e instituições internacionais a apelarem a um consenso para a aplicação do Acordo de Conacri.
O Acordo de Conacri, mediado pela comunidade internacional para tentar resolver a crise política na Guiné-Bissau, foi assinado a 14 de outubro de 2016 e prevê "a reintegração efetiva de 15 deputados dissidentes no PAIGC, sem condições, mas em conformidade com as regras em vigor no seio do PAIGC", lê-se no documento.
LFO (MSE) // PJA
Lusa/fim
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quinta-feira, outubro 05, 2017
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Guiné-Bissau: ONU quer que políticos expressem livremente suas diferenças
Representantes de nove partidos terminam esta quinta-feira capacitação apoiada pelo Escritório das Nações Unidas; ONU promove reforço de capacidades das formações políticas guineenses
Amatijane Candé, de Bissau para a ONU News.
O Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau, Uniogbis, pretende que políticos do país se expressem mais livremente sobre as suas diferenças sem que tal leve a conflito.
A Unidade de Informação Pública da Uniogbis termina esta quinta-feira a capacitação de mais de 100 dirigentes e responsáveis de nove formações políticas guineenses na matéria de comunicação.
Discurso
Falando à ONU News, em Bissau, a responsável de Informação Pública da Uniogbis, Júlia Alhinho, explicou como o discurso político pode ser usado para promover a paz.
"Esperamos que os participantes se sintam mais a vontade em falar uns com os outros sobre as diferenças politica sem que isso possa levar a um conflito. Esperamos também para que nos próximos exercícios democráticos eles possam interpretar as preocupações das pessoas e transmitir o que pretendem para a Guiné-Bissau."
Ética e Deontologia
Alhinho recomendou ainda que a política seja feita no sentido mais ético da profissão e que as visões partidárias sejam comunicadas também de forma ética. Ela apelou ao respeito das regras, da deontologia e da ética dos exercícios, tanto da política, como da comunicação são essenciais para promover a paz.
"Se os políticos fizerem política no sentido mais nobre da palavra que é tomada de decisões em nome do povo e em constante comunicação com o povo, politica que tenha em vista o bem comum, respeitarem a independência dos media então por si só já vão comunicar para a paz e para o desenvolvimento sustentável".
Interesse público
A iniciativa está alinhada a resolução 2343 do Conselho de Segurança da ONU e visa dotar os políticos de instrumentos sobre como transmitir aos eleitores e aos órgãos de comunicação social os programas e posições.
O principio orientador deve ser a promoção da paz e o desenvolvimento sustentáveis, segundo a Uniogbis.
O seminário acontece numa altura em que o país enfrenta a crise política pelo segundo ano, após a demissão pelo presidente da República do governo liderado pelo então primeiro-ministro Domingos Simões Pereira, presidente do Paigc, partido vencedor das últimas eleições legislativas.
Unmultimedia.org/radio/portuguese
Bandeira da Guiné-Bissau. Foto: ONU/Loey Felipe
Amatijane Candé, de Bissau para a ONU News.
O Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau, Uniogbis, pretende que políticos do país se expressem mais livremente sobre as suas diferenças sem que tal leve a conflito.
A Unidade de Informação Pública da Uniogbis termina esta quinta-feira a capacitação de mais de 100 dirigentes e responsáveis de nove formações políticas guineenses na matéria de comunicação.
Discurso
Falando à ONU News, em Bissau, a responsável de Informação Pública da Uniogbis, Júlia Alhinho, explicou como o discurso político pode ser usado para promover a paz.
"Esperamos que os participantes se sintam mais a vontade em falar uns com os outros sobre as diferenças politica sem que isso possa levar a um conflito. Esperamos também para que nos próximos exercícios democráticos eles possam interpretar as preocupações das pessoas e transmitir o que pretendem para a Guiné-Bissau."
Ética e Deontologia
Alhinho recomendou ainda que a política seja feita no sentido mais ético da profissão e que as visões partidárias sejam comunicadas também de forma ética. Ela apelou ao respeito das regras, da deontologia e da ética dos exercícios, tanto da política, como da comunicação são essenciais para promover a paz.
"Se os políticos fizerem política no sentido mais nobre da palavra que é tomada de decisões em nome do povo e em constante comunicação com o povo, politica que tenha em vista o bem comum, respeitarem a independência dos media então por si só já vão comunicar para a paz e para o desenvolvimento sustentável".
Interesse público
A iniciativa está alinhada a resolução 2343 do Conselho de Segurança da ONU e visa dotar os políticos de instrumentos sobre como transmitir aos eleitores e aos órgãos de comunicação social os programas e posições.
O principio orientador deve ser a promoção da paz e o desenvolvimento sustentáveis, segundo a Uniogbis.
O seminário acontece numa altura em que o país enfrenta a crise política pelo segundo ano, após a demissão pelo presidente da República do governo liderado pelo então primeiro-ministro Domingos Simões Pereira, presidente do Paigc, partido vencedor das últimas eleições legislativas.
Unmultimedia.org/radio/portuguese
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quinta-feira, outubro 05, 2017
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Imbróglio no aeroporto de Bissau provoca suspensão de 28 funcionários
Com o efeito imediato desde 29 de setembro, o Ministro do Interior Botche Candé ordenou a suspensão de 28 funcionários afetos a diferentes serviços do Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira. A medida atingiu tanto os funcionários que nesta data estavam de folgas, assim como os que se encontravam de serviço, passando pelos efetivos da Direção-geral de …Ler mais
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quinta-feira, outubro 05, 2017
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ANGOLA - ONG preocupada com aumento de casos de malária, sida e tuberculose
A Rede Angolana das Organizações de Serviços de Sida (Anaso) concluiu hoje que as infeções por tuberculose, malária e Sida "estão a aumentar assustadoramente" em Angola, com o país a registar 25.000 novas infeções do VIH/Sida anualmente.
A informação foi prestada hoje pelo secretário executivo daquela Organização Não-Governamental, que falava à imprensa no final do workshop nacional das Organizações da Sociedade Civil para o Reforço ao Sistema de Saúde Comunitário de Angola, sublinhando que a Anaso concluiu igualmente que a saúde comunitária do país "está doente".
"A saúde comunitária em Angola, à luz das nossas reflexões, é um desafio. A saúde comunitária em Angola não está de saúde, se olharmos para as principais doenças comunitárias que acontecem", explicou António Coelho.
A organização não tem dúvidas no diagnóstico: "A malária, nos últimos cinco anos, continua a ser a principal causa de morte e a tuberculose é aquela doença que até ao momento continua a ter um tratamento que não vai com a realidade e a preocupação que ela devia constituir, enquanto doença contagiosa".
Para António Coelho, o país precisa de mudar o seu paradigma em torno da saúde comunitária, mais próxima das populações, com o apoio Governamental.
"Ao contrário dos países da região, onde são as organizações comunitárias que assumem a saúde local e o Governo comparticipa e gere todo esse processo. Refletimos em relação à nossa visão do que deve ser o sistema comunitário da saúde em Angola nos próximos cinco anos", apontou ainda.
Organizações da sociedade civil dos distintos pontos de Angola discutiram, nos últimos dois dias, neste encontro em Luanda, temáticas ligadas à saúde comunitária no país, com um olhar específico a malária, tuberculose e HIV/Sida.
De acordo com o secretário executivo da Anaso, a situação dessas doenças no país "continua a ser preocupante".
"A resposta, na nossa opinião, deve ser generalizada em função do número alarmante de casos que têm estado a aumentar", acrescentou.
Daí que, exortou, é necessário "que se fale mais sobre a saúde comunitária" em Angola, e que "haja mais fundos para que diferentes ações identificadas a nível das comunidades possam ser implementadas".
NAOM
A informação foi prestada hoje pelo secretário executivo daquela Organização Não-Governamental, que falava à imprensa no final do workshop nacional das Organizações da Sociedade Civil para o Reforço ao Sistema de Saúde Comunitário de Angola, sublinhando que a Anaso concluiu igualmente que a saúde comunitária do país "está doente".
"A saúde comunitária em Angola, à luz das nossas reflexões, é um desafio. A saúde comunitária em Angola não está de saúde, se olharmos para as principais doenças comunitárias que acontecem", explicou António Coelho.
A organização não tem dúvidas no diagnóstico: "A malária, nos últimos cinco anos, continua a ser a principal causa de morte e a tuberculose é aquela doença que até ao momento continua a ter um tratamento que não vai com a realidade e a preocupação que ela devia constituir, enquanto doença contagiosa".
Para António Coelho, o país precisa de mudar o seu paradigma em torno da saúde comunitária, mais próxima das populações, com o apoio Governamental.
"Ao contrário dos países da região, onde são as organizações comunitárias que assumem a saúde local e o Governo comparticipa e gere todo esse processo. Refletimos em relação à nossa visão do que deve ser o sistema comunitário da saúde em Angola nos próximos cinco anos", apontou ainda.
Organizações da sociedade civil dos distintos pontos de Angola discutiram, nos últimos dois dias, neste encontro em Luanda, temáticas ligadas à saúde comunitária no país, com um olhar específico a malária, tuberculose e HIV/Sida.
De acordo com o secretário executivo da Anaso, a situação dessas doenças no país "continua a ser preocupante".
"A resposta, na nossa opinião, deve ser generalizada em função do número alarmante de casos que têm estado a aumentar", acrescentou.
Daí que, exortou, é necessário "que se fale mais sobre a saúde comunitária" em Angola, e que "haja mais fundos para que diferentes ações identificadas a nível das comunidades possam ser implementadas".
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quinta-feira, outubro 05, 2017
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Justiça - “O Poder judicial deve actuar em conjunto para minimizar interferência política”, diz Jurista Fodé Mané
Bissau, 05 Out 17 (ANG) – O Jurista guineense, Fodé Mané defendeu hoje que o poder judicial deve actuar em conjunto, não, em concorrência entre eles, para minimizar a interferência política nos seus sistemas.
Em entrevista exclusiva à ANG, após a conferência organizada pelo Instituto Nacional de Estudo e Pesquisa (INEP), sob o tema “Interferência do Poder Político no Sistema Judicial” Mané pediu ao ministério público para lutar, pelo seu interesse e autonomia juntamente com os advogados e juízes conselheiros.
Disse que em qualquer parte do mundo, a interferência política no sistema judicial é um processo natural, mas deve ser criada um mecanismo para o obstaculizar ou minimizar os seus efeitos.
Explicou que apesar dos mecanismos serem bem hierarquizados, em primeiro lugar, a lei tem que separar e esclarecer exactamente qual deve ser o âmbito de actuação de cada órgão da soberania, e que, em segundo, a própria independência dos tribunais, em termos de gestão da parte administrativa e financeira, deve ser consagrada.
“Isto para demonstrar assim outro instrumento, que muitas das vezes o poder político usa para entervir de forma a não disponibilizar, reduzir ou condicionar as actuações dos tribunais”, disse.
O jurista disse que a definição da política judicial não deve ser deixada de uma forma autónoma nas mãos do poder político, ”em termos de criação, do cumprimento de nomeações e progressão na carreira”.
Fodé Mané explicou que o essencial está no próprio juiz, se o magistrado tornar mas sensível sobre a questão da interferência política, pode-se tornar forte em termos de actuação.
Advertiu que, para que isso aconteça, deve haver uma selecção rigorosa da progressão da carreira judicial.
ANG/JD/SG
Em entrevista exclusiva à ANG, após a conferência organizada pelo Instituto Nacional de Estudo e Pesquisa (INEP), sob o tema “Interferência do Poder Político no Sistema Judicial” Mané pediu ao ministério público para lutar, pelo seu interesse e autonomia juntamente com os advogados e juízes conselheiros.
Disse que em qualquer parte do mundo, a interferência política no sistema judicial é um processo natural, mas deve ser criada um mecanismo para o obstaculizar ou minimizar os seus efeitos.
Explicou que apesar dos mecanismos serem bem hierarquizados, em primeiro lugar, a lei tem que separar e esclarecer exactamente qual deve ser o âmbito de actuação de cada órgão da soberania, e que, em segundo, a própria independência dos tribunais, em termos de gestão da parte administrativa e financeira, deve ser consagrada.
“Isto para demonstrar assim outro instrumento, que muitas das vezes o poder político usa para entervir de forma a não disponibilizar, reduzir ou condicionar as actuações dos tribunais”, disse.
O jurista disse que a definição da política judicial não deve ser deixada de uma forma autónoma nas mãos do poder político, ”em termos de criação, do cumprimento de nomeações e progressão na carreira”.
Fodé Mané explicou que o essencial está no próprio juiz, se o magistrado tornar mas sensível sobre a questão da interferência política, pode-se tornar forte em termos de actuação.
Advertiu que, para que isso aconteça, deve haver uma selecção rigorosa da progressão da carreira judicial.
ANG/JD/SG
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quinta-feira, outubro 05, 2017
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INEP - Jurista guineense acusa poder político de interferência no sistema judicial
Bissau, 05 Out 17 (ANG) – O Jurista guineense, Juliano Fernandes acusou esta quinta-feira o poder político de interferir no sistema judicial querendo influenciar o percurso e as conclusões dos processos.
Fernandes falava na sexta sessão do ciclo de conferência promovida pelo Instituto Nacional do Estudo e Pesquisa (INEP) financiada pela UNIOGBIS, sob tema “ interferência do poder político no sistema judicial guineense”.
Disse que a inconstitucionalidade dos órgãos da soberania, desde o Presidente da República, da Assembleia Nacional Popular e os demais, em relação aos diplomas legais, código do processo penal, nomeadamente o do caso Gabúsinho, da empresa Alfredo Miranda e do tribunal fiscal e outros que ocorreram no país contribuíram para impedir as acusações.
Dando, como exemplo a exoneração de um juiz do tribunal fiscal, por ter tomado uma decisão que foi considerada “não conforme” a realidade dos factos e dos interesses em jogo no referido processo.
Apontou como interferência mais acentuada do poder político sobre judicial, a nomeação e exoneração do procurador-geral da República pelo Chefe do Estado.
Juliano Fernandes defendeu ainda que um Estado, para se manter e fortalecer, deve criar o seu aparelho com funções repressivas e de conservação de uma ordem assentando num direito criado para o servir, entre eles, as formas armadas e policiais por serem sectores mais sensíveis e da segurança interna e externa do país.
Sustentou que na Constituição da República da Guiné-Bissau, o poder judicial também é um órgão da soberania, que exerce uma vasta influência no processo político, desempenhando um papel importante na manutenção do sistema político e na conservação da ordem jurídica existente.
Acrescentou que o conselho superior da magistratura do ministério público é quem tem a competência de gestão do tribunal, no que toca com a nomeação e exoneração dos juízes, exercendo assim o poder disciplinar sobre os mesmos, com excepção do procurador-geral da República.
Juliano Fernandes sublinhou que compete ao Chefe do Estado, o poder executivo e moderador, do ANP, legislativo e representativo do povo e fiscalizador, ao governo, executivo e administrador e aos tribunais, judicial e garantia da constitucionalidade.
Acrescentou que estes além de serem complementares são interdependentes.
ANG/JD/SG
Fernandes falava na sexta sessão do ciclo de conferência promovida pelo Instituto Nacional do Estudo e Pesquisa (INEP) financiada pela UNIOGBIS, sob tema “ interferência do poder político no sistema judicial guineense”.
Disse que a inconstitucionalidade dos órgãos da soberania, desde o Presidente da República, da Assembleia Nacional Popular e os demais, em relação aos diplomas legais, código do processo penal, nomeadamente o do caso Gabúsinho, da empresa Alfredo Miranda e do tribunal fiscal e outros que ocorreram no país contribuíram para impedir as acusações.
Dando, como exemplo a exoneração de um juiz do tribunal fiscal, por ter tomado uma decisão que foi considerada “não conforme” a realidade dos factos e dos interesses em jogo no referido processo.
Apontou como interferência mais acentuada do poder político sobre judicial, a nomeação e exoneração do procurador-geral da República pelo Chefe do Estado.
Juliano Fernandes defendeu ainda que um Estado, para se manter e fortalecer, deve criar o seu aparelho com funções repressivas e de conservação de uma ordem assentando num direito criado para o servir, entre eles, as formas armadas e policiais por serem sectores mais sensíveis e da segurança interna e externa do país.
Sustentou que na Constituição da República da Guiné-Bissau, o poder judicial também é um órgão da soberania, que exerce uma vasta influência no processo político, desempenhando um papel importante na manutenção do sistema político e na conservação da ordem jurídica existente.
Acrescentou que o conselho superior da magistratura do ministério público é quem tem a competência de gestão do tribunal, no que toca com a nomeação e exoneração dos juízes, exercendo assim o poder disciplinar sobre os mesmos, com excepção do procurador-geral da República.
Juliano Fernandes sublinhou que compete ao Chefe do Estado, o poder executivo e moderador, do ANP, legislativo e representativo do povo e fiscalizador, ao governo, executivo e administrador e aos tribunais, judicial e garantia da constitucionalidade.
Acrescentou que estes além de serem complementares são interdependentes.
ANG/JD/SG
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quinta-feira, outubro 05, 2017
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Saude pública - Ministro de Saúde lamenta que a Guiné-Bissau esteja entre os países com maiores taxas de mortalidade materno-infantil
Bissau, 05 Oct 17 (ANG) – O Ministro de Saúde revelou hoje que a Guiné-Bissau continua a figurar entre os países do mundo, onde morrem elevado número de crianças menores de cinco anos e de mulheres grávidas no momento de parto.
Carlitos Barai falava na cerimónia de apresentação aos parceiros do Programa Integrado para a Redução da Mortalidade Materno-Infantil (PIMI), renovado para quatro anos.
Barai disse que o problema de saúde guineense contínua dependente dos financiamentos de diversas Agencias de desenvolvimento multilaterais e bilaterais presentes no pais e activas no sector de saúde.
Acrescentou que, de acordo com os dados apresentados no mais recente inquérito aos Indicadores Múltiplos relativamente ao ano 2014, a taxa de mortalidade de crianças com menos de “Um” ano de idade é de 55 mortes por cada 1000 nascimentos.
Relativamente a mortalidade materna, aquele responsável afirmou que persistem indicadores bastante preocupantes.
“Tendo em conta os dados estatísticos existentes torna-se claro que a Guiné-Bissau tem de melhorar substancialmente os seus indicadores de Saúde materno-infantil, de modo a conseguir alcançar as metas estabelecidas pelos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável, de reduzir até 2030 a taxa de mortalidade materna global para 70 mortes por cada 100.000”, alertou o Ministro.
Por seu turno, o Embaixador da União Europeia (E U) Victor Madeira dos Santos destacou que no âmbito da continuação do apoio da E.U. ao Programa Integrado para a Redução da Mortalidade materno-infantil (PIMI 2), iniciado em Junho de 2013 e com duração inicial de três anos, o referido programa pretende diminuir a mortalidade das crianças de “Cinco” anos de idade juntamente com as mulheres grávidas através de consultas, medicacao e outros actos medicos gratuitos.
Referiu que inicialmente, o programa foi implementado nas regiões do Biombo, Cacheu, Oio, Farim e Gabú mas que a partir de 2015 passou a abranger as restantes regiões do país.
“A favorável avaliação externa do programa, feita em 2016, recomendou a sua continuidade e cobertura nacional para os próximos quatro anos (2017-2021). O custo total da segunda fase é de 22.7milhões de Euros montante correspondente a mais de 14 bilhões de FCA, sendo 88 por cento financiado pela (U E) e os restantes 12 por cento pelos parceiros”, revelou Madeira dos Santos.
Segundo disse, mais de 600 mil pessoas beneficiarão do programa, entre os quais crianças menores de cinco anos e mulheres grávidas.
“O programa na só intervém nas 133 estruturas de saúde distribuídas pelas nove regiões do pais, como também a nível comunitário, por meio da formação e apoio aos Agentes de Saúde Comunitária”, afirmou Dos Santos.
Em representação do Fundo das Nações Unidas para Infância (UNICEF), Christine Jaulmes reforçou que o programa irá assegurar um melhor acesso à cuidados de saúde à mulheres grávidas e dar seguimento das mesmas até 45 dias após o parto.
Jaulmes assegurou que as crianças menores de cinco anos terão a mesma oportunidade através da disponibilização de medicamentos, e consumíveis médicos essenciais e equipamentos clínicos.
ANG/LLA/SG
Carlitos Barai falava na cerimónia de apresentação aos parceiros do Programa Integrado para a Redução da Mortalidade Materno-Infantil (PIMI), renovado para quatro anos.
Barai disse que o problema de saúde guineense contínua dependente dos financiamentos de diversas Agencias de desenvolvimento multilaterais e bilaterais presentes no pais e activas no sector de saúde.
Acrescentou que, de acordo com os dados apresentados no mais recente inquérito aos Indicadores Múltiplos relativamente ao ano 2014, a taxa de mortalidade de crianças com menos de “Um” ano de idade é de 55 mortes por cada 1000 nascimentos.
Relativamente a mortalidade materna, aquele responsável afirmou que persistem indicadores bastante preocupantes.
“Tendo em conta os dados estatísticos existentes torna-se claro que a Guiné-Bissau tem de melhorar substancialmente os seus indicadores de Saúde materno-infantil, de modo a conseguir alcançar as metas estabelecidas pelos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável, de reduzir até 2030 a taxa de mortalidade materna global para 70 mortes por cada 100.000”, alertou o Ministro.
Por seu turno, o Embaixador da União Europeia (E U) Victor Madeira dos Santos destacou que no âmbito da continuação do apoio da E.U. ao Programa Integrado para a Redução da Mortalidade materno-infantil (PIMI 2), iniciado em Junho de 2013 e com duração inicial de três anos, o referido programa pretende diminuir a mortalidade das crianças de “Cinco” anos de idade juntamente com as mulheres grávidas através de consultas, medicacao e outros actos medicos gratuitos.
Referiu que inicialmente, o programa foi implementado nas regiões do Biombo, Cacheu, Oio, Farim e Gabú mas que a partir de 2015 passou a abranger as restantes regiões do país.
“A favorável avaliação externa do programa, feita em 2016, recomendou a sua continuidade e cobertura nacional para os próximos quatro anos (2017-2021). O custo total da segunda fase é de 22.7milhões de Euros montante correspondente a mais de 14 bilhões de FCA, sendo 88 por cento financiado pela (U E) e os restantes 12 por cento pelos parceiros”, revelou Madeira dos Santos.
Segundo disse, mais de 600 mil pessoas beneficiarão do programa, entre os quais crianças menores de cinco anos e mulheres grávidas.
“O programa na só intervém nas 133 estruturas de saúde distribuídas pelas nove regiões do pais, como também a nível comunitário, por meio da formação e apoio aos Agentes de Saúde Comunitária”, afirmou Dos Santos.
Em representação do Fundo das Nações Unidas para Infância (UNICEF), Christine Jaulmes reforçou que o programa irá assegurar um melhor acesso à cuidados de saúde à mulheres grávidas e dar seguimento das mesmas até 45 dias após o parto.
Jaulmes assegurou que as crianças menores de cinco anos terão a mesma oportunidade através da disponibilização de medicamentos, e consumíveis médicos essenciais e equipamentos clínicos.
ANG/LLA/SG
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quinta-feira, outubro 05, 2017
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UE apoia com mais 22 milhões de euros redução das mortes de mulheres e crianças na Guiné-Bissau
A União Europeia anunciou hoje que vai continuar a apoiar o programa para redução da mortalidade infantil e das mulheres na Guiné-Bissau com um financiamento de cerca de 22 milhões de euros.
"É para mim um prazer partilhar convosco este evento de divulgação do Acordo de Financiamento entre a União Europeia e os seus parceiros de implementação (Entraide Médicale Internationale, Instituto Marquês Valle Flôr e Fundo da ONU para a Infância) no âmbito da continuação do apoio da União Europeia ao Programa Integrado para a Redução da Mortalidade Materno-Infantil", afirmou o representante da União Europeia em Bissau, Vitor Madeira dos Santos.
O programa teve início em 2013 e pretende diminuir a mortalidade das crianças menores de cinco anos e das mulheres grávidas com consultas, atos médicos e medicamentos gratuitos.
"A favorável avaliação externa ao programa, feita em 2016, recomendou a sua continuação e cobertura nacional para os próximos quatro anos. O custo total da segunda fase é de 22,7 milhões de euros, sendo 88% do montante financiado pela União Europeia e os restantes 12% pelos parceiros associados e cooperação portuguesa, através do Instituto Camões", acrescentou.
A segunda fase do programa, hoje apresentada em conferência de imprensa, vai beneficiar diretamente cerca de 200 mil crianças menores de cinco anos, 300 mil mulheres com idades entre os 14 e os 49 anos e 70 mil mulheres grávidas.
O programa engloba as 11 regiões sanitárias do país, abrangendo um total de 132 centros de saúde e inclui formação de mais 635 novos agentes de saúde comunitária e o abastecimento de medicamentos.
"Sem esta frutífera cooperação não teria sido possível atingir os níveis de indicadores de saúde que atualmente registamos. Nos próximos anos o apoio dos parceiros internacionais continuará a ser fundamental", afirmou o ministro da Saúde guineense, Carlitos Barai.
Segundo o ministro da Saúde guineense, em 2014, a taxa de mortalidade infantil de crianças com menos de um ano foi de 55 por cada 1000 nascimentos e de crianças até cinco anos de 89 mortes por cada 1000 nascimentos.
"A taxa de mortalidade materna ronda o valor de 900 mortes por em 100.000. Tendo em conta os dados estatísticos torna-se claro que a Guiné-Bissau tem de melhorar substancialmente os seus indicadores para conseguir alcançar as metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável", salientou.
Por lusa
"É para mim um prazer partilhar convosco este evento de divulgação do Acordo de Financiamento entre a União Europeia e os seus parceiros de implementação (Entraide Médicale Internationale, Instituto Marquês Valle Flôr e Fundo da ONU para a Infância) no âmbito da continuação do apoio da União Europeia ao Programa Integrado para a Redução da Mortalidade Materno-Infantil", afirmou o representante da União Europeia em Bissau, Vitor Madeira dos Santos.
O programa teve início em 2013 e pretende diminuir a mortalidade das crianças menores de cinco anos e das mulheres grávidas com consultas, atos médicos e medicamentos gratuitos.
"A favorável avaliação externa ao programa, feita em 2016, recomendou a sua continuação e cobertura nacional para os próximos quatro anos. O custo total da segunda fase é de 22,7 milhões de euros, sendo 88% do montante financiado pela União Europeia e os restantes 12% pelos parceiros associados e cooperação portuguesa, através do Instituto Camões", acrescentou.
A segunda fase do programa, hoje apresentada em conferência de imprensa, vai beneficiar diretamente cerca de 200 mil crianças menores de cinco anos, 300 mil mulheres com idades entre os 14 e os 49 anos e 70 mil mulheres grávidas.
O programa engloba as 11 regiões sanitárias do país, abrangendo um total de 132 centros de saúde e inclui formação de mais 635 novos agentes de saúde comunitária e o abastecimento de medicamentos.
"Sem esta frutífera cooperação não teria sido possível atingir os níveis de indicadores de saúde que atualmente registamos. Nos próximos anos o apoio dos parceiros internacionais continuará a ser fundamental", afirmou o ministro da Saúde guineense, Carlitos Barai.
Segundo o ministro da Saúde guineense, em 2014, a taxa de mortalidade infantil de crianças com menos de um ano foi de 55 por cada 1000 nascimentos e de crianças até cinco anos de 89 mortes por cada 1000 nascimentos.
"A taxa de mortalidade materna ronda o valor de 900 mortes por em 100.000. Tendo em conta os dados estatísticos torna-se claro que a Guiné-Bissau tem de melhorar substancialmente os seus indicadores para conseguir alcançar as metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável", salientou.
Por lusa
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quinta-feira, outubro 05, 2017
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Presidente da Libéria quer um sucessor jovem
Ansiedade é grande para conhecer quem será o sucessor da Presidente da Libéria Ellen Johnson Sirleaf, laureada em 2011 com o Prémio da Paz. Eleições gerais (presidencial e legislativas) têm lugar no país na terça-feira.
No próximo dia 10 outubro, a Libéria vai às urnas para escolher o seu novo líder. Depois de 12 anos no poder, e após cumprir dois mandatos, a atual Presidente, Ellen Johnson Sirleaf, não vai se reeleger. Aos 78 anos, Sirleaf declarou abertamente que espera que o novo escolhido do povo seja um candidato jovem. Entre os principais concorrentes estão o vice-presidente, Joseph Nyumah Boakai, o ex-jogador de futebol, George Weah, e a ativista de direitos humanos, MacDellaa Cooper, única mulher na disputa entre os 20 candidatos à Presidência do país.
A poucos dias da eleição, a Presidente Sirleaf fez declarações que estão a causar polémica em todo o país. Ma Ellen, como é conhecida entre os liberianos, foi a primeira a admitir que o seu mandato não conseguiu uma representação significativa das mulheres na política.
Em entrevista à CNN, a Presidente afirmou que o seu Governo não trabalhou duro o suficiente para conquistar a igualdade de gêneros. "Isso me entristece, porque as pessoas esperavam que o meu Governo quebrasse o teto de vidro da África", lamentou.
Mulheres sem poder
Os liberianos vão votar para Presidente, vice e para deputado federal. Apenas um sexto dos candidatos é composto por mulheres. Dos 30 senadores na Libéria, três são mulheres. Desde 2005, esses números continuam praticamente inalterados. Enquanto isso, níveis de gravidez na adolescência e violência sexual contra meninas só crescem e menos da metade das mulheres sabe ler ou escrever.
Outra manifestação da Presidente cessante que gerou muita crítica na opinião pública liberiana foi a sua preferência por um jovem para ser o novo Presidente do país. Com esse desejo, Sirleaf demonstrou claramente que não apoia a candidatura de seu vice, Joseph Boakai, com 72 anos de idade.
Na reta final da campanha, quem está a se beneficiar dos comentários da Presidente são os candidatos mais jovens da oposição. Aos 40 anos, MacDella Cooper disse estar muito satisfeita com a posição da atual mandante do Governo da Monróvia. "Estou muito feliz de ouvir isso, porque ela está certa. Ela sabe bem o que significa ser Presidente aos 70 anos, sabe que é preciso ter muita energia para manter o processo em andamento. Por isso, se a Presidente está sugerindo que Boakai não é capaz, eu concordo. Se ela não o apoia, isso é bom. Eu não acredito que tenhamos tempo e espaço no nosso país para um líder que já está no fim do seu caminho", assegurou.
Juventude versus capacidade?
Por outro lado, os partidários do vice-Presidente Boakai mantêm-se implacáveis. Eles afirmam que Boakai vai contar com o apoio de qualquer um e fazer alianças com qualquer partido.
Em entrevista à DW, Robert Kpadeh, atual chefe da Comunicação do Partido da União, disse que a Presidente tem o direito constitucional de expressar sua opinião, mas entende que, no fim, o eleitor é quem vai decidir. "O importante é que percebemos, e estamos a comemorar, que o vice-presidente Boakai está a conquistar o apoio massivo de todo país", contou Kpadeh.
Para o chefe da Comunicação do partido da União, o que está em jogo não é a idade, mas sim quem é o candidato mais preparado para assumir o comando da Libéria. "O vice-Presidente é o mais preparado. A nossa Constituição não proíbe que pessoas com 70 anos concorram às eleições federais. Nós sabemos que o vice-Presidente tem o que é preciso para fazer uma boa governação. Ele já foi testado e conquistou a confiança do povo. Trata-se de um homem íntegro e sabemos muito bem que o vice-Presidente é capaz", afirmou.
A oposição do país tem uma visão diferente sobre o pedido de mudança de geração na liderança do país. Segundo Darius Dillon, do partido Liberal, a Presidente Sirleaf foi fiel às suas palavras ao se ausentar de uma recente campanha de seu vice-Presidente. Dillon acredita que este posicionamento de Ma Ellen vai continuar a esquentar os debates até o último dia da batalha pela presidência da Libéria.
Dw.com/pt
A Presidente Ellen Johnson Sirleaf
No próximo dia 10 outubro, a Libéria vai às urnas para escolher o seu novo líder. Depois de 12 anos no poder, e após cumprir dois mandatos, a atual Presidente, Ellen Johnson Sirleaf, não vai se reeleger. Aos 78 anos, Sirleaf declarou abertamente que espera que o novo escolhido do povo seja um candidato jovem. Entre os principais concorrentes estão o vice-presidente, Joseph Nyumah Boakai, o ex-jogador de futebol, George Weah, e a ativista de direitos humanos, MacDellaa Cooper, única mulher na disputa entre os 20 candidatos à Presidência do país.
A poucos dias da eleição, a Presidente Sirleaf fez declarações que estão a causar polémica em todo o país. Ma Ellen, como é conhecida entre os liberianos, foi a primeira a admitir que o seu mandato não conseguiu uma representação significativa das mulheres na política.
Em entrevista à CNN, a Presidente afirmou que o seu Governo não trabalhou duro o suficiente para conquistar a igualdade de gêneros. "Isso me entristece, porque as pessoas esperavam que o meu Governo quebrasse o teto de vidro da África", lamentou.
Mulheres sem poder
Os liberianos vão votar para Presidente, vice e para deputado federal. Apenas um sexto dos candidatos é composto por mulheres. Dos 30 senadores na Libéria, três são mulheres. Desde 2005, esses números continuam praticamente inalterados. Enquanto isso, níveis de gravidez na adolescência e violência sexual contra meninas só crescem e menos da metade das mulheres sabe ler ou escrever.
Outra manifestação da Presidente cessante que gerou muita crítica na opinião pública liberiana foi a sua preferência por um jovem para ser o novo Presidente do país. Com esse desejo, Sirleaf demonstrou claramente que não apoia a candidatura de seu vice, Joseph Boakai, com 72 anos de idade.
Na reta final da campanha, quem está a se beneficiar dos comentários da Presidente são os candidatos mais jovens da oposição. Aos 40 anos, MacDella Cooper disse estar muito satisfeita com a posição da atual mandante do Governo da Monróvia. "Estou muito feliz de ouvir isso, porque ela está certa. Ela sabe bem o que significa ser Presidente aos 70 anos, sabe que é preciso ter muita energia para manter o processo em andamento. Por isso, se a Presidente está sugerindo que Boakai não é capaz, eu concordo. Se ela não o apoia, isso é bom. Eu não acredito que tenhamos tempo e espaço no nosso país para um líder que já está no fim do seu caminho", assegurou.
Juventude versus capacidade?
A Presidente Ellen Johnson Sirleaf, e o seu vice-Presidente, Joseph Boakai (esq.), na cerimónia de tomada de posse para o segundo mandato presidencial em 2012
Por outro lado, os partidários do vice-Presidente Boakai mantêm-se implacáveis. Eles afirmam que Boakai vai contar com o apoio de qualquer um e fazer alianças com qualquer partido.
Em entrevista à DW, Robert Kpadeh, atual chefe da Comunicação do Partido da União, disse que a Presidente tem o direito constitucional de expressar sua opinião, mas entende que, no fim, o eleitor é quem vai decidir. "O importante é que percebemos, e estamos a comemorar, que o vice-presidente Boakai está a conquistar o apoio massivo de todo país", contou Kpadeh.
Para o chefe da Comunicação do partido da União, o que está em jogo não é a idade, mas sim quem é o candidato mais preparado para assumir o comando da Libéria. "O vice-Presidente é o mais preparado. A nossa Constituição não proíbe que pessoas com 70 anos concorram às eleições federais. Nós sabemos que o vice-Presidente tem o que é preciso para fazer uma boa governação. Ele já foi testado e conquistou a confiança do povo. Trata-se de um homem íntegro e sabemos muito bem que o vice-Presidente é capaz", afirmou.
A oposição do país tem uma visão diferente sobre o pedido de mudança de geração na liderança do país. Segundo Darius Dillon, do partido Liberal, a Presidente Sirleaf foi fiel às suas palavras ao se ausentar de uma recente campanha de seu vice-Presidente. Dillon acredita que este posicionamento de Ma Ellen vai continuar a esquentar os debates até o último dia da batalha pela presidência da Libéria.
Dw.com/pt
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