Líder do grupo terrorista terá mesmo sido abatido na sequência do ataque aéreo executado em maio passado.
Tudo aponta para que o líder do Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi, esteja mesmo morto.
Depois de, no passado mês de junho, o ministro russo da Defesa ter afirmado que al-Baghdadi e outros 30 militantes do Estado Islâmico tinham sido mortos na sequência de um ataque aéreo realizado em maio, a confirmação parece ter chegado.
A China Xinhua News, agência de notícias oficial do governo chinês, adianta que um dos militantes do Daesh confirmou, a um jornal local, que o seu líder morreu, informação essa que, de acordo com a mesma fonte, já está a ser veiculada pelos meios de comunicação do Médio Oriente.
"A organização do Daesh fez circular um breve comunicado pelos meios de comunicação da região de Tal Afar, no leste de Mossul, onde confirma a morte do líder al-Baghdadi", pode ler-se no site da al-Sumaria, agência noticiosa do Iraque.
Sem avançar com mais pormenores, o mesmo documento diz que o sucessor será nomeado "em breve".
Also...
Durante três anos a cidade esteve sob controlo do autoproclamado Estado Islâmico. Após a 'libertação', fez-se a festa.
É uma das maiores cidades iraquianas. Mas há cerca de três anos caiu sob domínio dos jihadistas, tornando-se mesmo um dos bastiões do autoproclamado Estado Islâmico.
Foi há três anos que o avanço do Daesh chegou até ali. Soldados iraquianos, receosos e mal preparados, fugiram. Deixaram para trás armamento e uma cidade.
Foi ali que, nos anos seguintes, os jihadistas impuseram a sua lei, deixando pelo caminho um rasto de mortes e fugitivos. Foi também ali que, em 2014, Abu Bakr al-Baghdadi, líder dos jihadistas, surgiu a discursar em público, num vídeo que se tornou uma raridade.
Mas este mês, o Iraque voltou a recuperar o controlo da cidade. A longa luta prolongou-se rua a rua, edifício a edifício, até ao momento em que os iraquianos declararam vitória.
É mais uma derrota para o grupo extremista que em tempos dominou um crescente território no Médio Oriente. Já para os habitantes de Mossul, antes da longa reconstrução, houve momentos de celebração, captados pela objetiva da Reuters.
Fique com mais imagens na galeria aqui...
NAOM
Dezenas de milhares de crianças talibé no Senegal continuam a ser obrigadas a pedir nas ruas e a serem alvo de abusos por parte de várias escolas corânicas tradicionais, denuncia-se hoje num relatório de várias instituições internacionais.
No documento, elaborado conjuntamente pelas organizações Human Rights Watch (HRW) e Plataforma para a Promoção e Proteção dos Direitos Humanos (PPDH, coligação de várias instituições senegalesas), é lembrado que o Governo senegalês aprovou legislação para combater estas práticas há um ano, mas "com pouco sucesso".
O relatório, de 40 páginas e intitulado "Continuo a Ver os Talibés a Pedir: O Fracasso do Programa Governamental para Proteger as Crianças Talibé no Senegal", analisa os êxitos e os fracassos do primeiro ano de aplicação da medida, destinada a retirar as crianças da rua.
Por outro lado, documenta os constantes abusos de que foram alvo as crianças talibé em Dacar e noutras quatro regiões do Senegal durante o primeiro ano de vigência do programa governamental, em que foram detetados casos de violência, abusos físicos e sexuais, de jovens acorrentados em locais escondidos e imposição forçada de peditórios.
As duas organizações destacam também o desafio que tem estado em curso para levar os responsáveis pelas violações à Justiça.
"Enquanto se dá um passo na direção certa, o programa do Senegal para retirar as crianças das ruas pouco foi capaz de fazer face aos números alarmantes de crianças talibé exploradas, abusadas e negligenciadas todos os dias", sublinhou a diretora associada do Departamento África da HRW, Corinne Dufka.
As crianças talibé que são exploradas pelas escolas corânicas, também conhecidas como madrassas, são difíceis de encontrar, prossegue-se no relatório, que dá conta do caso de um jovem, "com oito ou nove anos", que conseguiu escapar aos marabutos (professores da escola corânica).
"Pedíamos dinheiro e arroz nas ruas. O marabuto exigia-nos 400 Francos CFA/dia (0,60 euros/dia). Às quartas-feiras exigiam-nos 500 francos CFA (0,76 euros) para pagar a renda e a eletricidade. Se não conseguíssemos esse dinheiro, ou não recitássemos os versos (do Alcorão), o marabuto batia-nos", contou o jovem.
Em todo o Senegal estima-se que existam cerca de 50 mil crianças talibé a residir nas escolas corânicas e que são forçadas diariamente pelos seus professores a pedirem dinheiro, arroz ou açúcar nas ruas, vivendo em condições de extrema pobreza e, em muitos casos, sujeitas a abusos físicos e psicológicos.
Segundo o relatório, nem todas as escolas corânicas estão nestas circunstâncias, havendo inúmeras em que os marabutos respeitam os direitos das crianças a seu cuidado.
O programa governamental, iniciado em junho de 2016, começou com o retirar as crianças da rua, que alcançou algum sucesso. Até março deste ano, foram retiradas 1.547 crianças das ruas em Dacar, tendo centenas delas conseguido regressar às suas famílias.
Contudo, mais de mil das crianças identificadas como talibé foram devolvidas aos cuidados dos mesmos marabutos das madrassas a que pertenciam, lê-se no documento, com o Governo a evitar quaisquer investigações oficiais aos envolvidos no processo, bem como às condições de vida dos jovens.
"O Estado nunca verificou se as crianças são colocadas ou recolocadas numa boa escola corânica ou não. Algumas delas não têm quaisquer condições e as crianças dormem no chão. Há doenças, não há água nem latrinas. E, apesar de todas estas condições, as crianças continuam nas ruas a pedir", salientou o imã Elimame Diagné, presidente do Coletivo para a Modernização das Escolas Corânicas, instituição que integra a PPDH.
O relatório denuncia, por outro lado, que, desde o início do programa governamental, a HRW documentou as mortes de duas crianças talibé, aparentemente como resultado de abusos dos marabutos, cinco casos de abuso sexual por parte de marabutos ou de assistentes e 28 casos de violência, acorrentamento ou prisão nas escolas corânicas.
"O Governo (senegalês) tem de garantir que qualquer das crianças retiradas das ruas não regresse a uma escola corânica que tenha registos de violações aos direitos das crianças", exigem as duas organizações.
"Temos de parar com a exploração e abuso das crianças talibé, o setor mais vulnerável da população. Chegou a altura de pôr fim a esta violação em massa dos direitos das crianças no Senegal, que continua à vista de todos. Somos todos responsáveis. Todos temos a obrigação de agir coletivamente, com o Estado na linha da frente", concluiu Mamadou Wane, presidente da PPDH.
Noticiasaominuto
Os presidentes e Juízes conselheiros do Tribunal de Contas da UEMOA encontram-se reunidos esta segunda-feira e com a duração de três dias, na 19ª reunião anual estatutária.
O encontro de Bissau contou com presença de oito presidentes de tribunais de Contas que compõem a União Económica e Monetária Oeste Africana (UEMOA).
Na abertura dos trabalhos, o Ministro da Presidência de Conselho de Ministros, Malal Sane afirmou que o país tem enfrentado, ao longo dos últimos 19 anos, sucessivas instabilidades políticas e governativas, que não permitiram a implementação do Plano Estratégico de Desenvolvimento, aproveitando as vantagens das organizações regionais, como a UEMOA e a CEDEAO…
«Ao longo dos últimos 19 anos, a Guiné-Bissau tem enfrentado dificuldades persistente decorrente sobretudo de constantes instabilidades políticas e governativas, essas dificuldades não permitem o país implementar o seu plano estratégico de desenvolvimento aproveitando as vantagens da sua adesão as organizações regionais tais como UEMOA e CEDEAO pois a adesão da Guiné-Bissau a UEMOA, é uma oportunidade real para o desenvolvimento das enormes potencialidade que o país dispõem no sector da agricultura, pesca, comercio e turismo através de promoção do investimento dos estrangeiros»
Para o presidente do Tribunal de Contas, Dionísio Cabi, a governação só é caracterizada de boa se existir rigor na execução dos orçamentos por isso os tribunais de contas têm que ser fortes, sob pena de as sistemáticas sangrias dos fundos públicos ponham em causa os superiores interesses do povo.
Por outro lado sublinha que “ninguém duvida que a boa governação constitui um dos pilares da subsistência da democracia e a governação só é caracterizada de boa se existir rigor na execução dos orçamentos”, diz.
De referir que este encontro de três dias se realiza ao abrigo do Artigo 69 do Tratado da UEMOA e durantes os dias vão ser feitos a avaliação dos sistemas de controlo das contas e o balanço do controlo efectuado durante o exercício findo, com o propósito de garantir a fiabilidade dos dados orçamentais dos respectivos Estados membros.
Recorde-se que no ano passado a 18ª reunião estatutária dos Presidentes dos Tribunais de Contas dos Estados Membros da União e dos Juízes Conselheiros do Tribunal de Contas da UEMOA teve lugar em Abidjan.
Por: Marcelino Iambi
Radiosolmansi
"O nosso ministro da Comunicação Social, Victor Pereira, escreveu cartas a Portugal e esteve em Portugal, onde falou com o seu homólogo. Agora, todo o Estado é soberano, tinha de haver alguém com coragem para pedir a renegociação dos acordos de cooperação", afirmou Umaro Sissoco Embaló.
O primeiro-ministro guineense falava no aeroporto Osvaldo Vieira, em Bissau, antes de partir para Addis Abeba, Etiópia, para participar numa reunião do conselho de paz e segurança da União Africana.
"Não é a RDP que nos liga a Portugal. A nossa ligação ultrapassa as pessoas. Estamos ligados, não há como nos separarmos um do outro", disse.
O chefe do Governo guineense afirmou também que de Addis Abeba vai viajar para Portugal para uma visita privada, tendo já feito contactos com as autoridades portuguesas, porque a Guiné-Bissau e Portugal são "países irmãos".
"Se tivesse algum problema com Portugal não ia lá, até porque os meus filhos são todos portugueses", sublinhou, acrescentando que estudou em Portugal desde o 12.º ano e que conhece o "António Costa (primeiro-ministro português) melhor do que qualquer outro guineense".
A 30 de junho, Vítor Pereira anunciou a suspensão da RTP, RDP e da agência Lusa a partir das 00:00 de 01 deste mês, alegando a caducidade do protocolo assinado em 31 de outubro de 1997.O ministro acabaria, porém, por excluir a Lusa da suspensão das atividades.
A 01 de julho, o ministro guineense convocou uma nova conferência de imprensa em que justificou que a decisão de suspensão das atividades da rádio e televisão pública de Portugal no país não eram "uma questão política, mas apenas técnica".
A Guiné-Bissau tem vivido uma situação de crise institucional desde as últimas eleições, com um afastamento entre o partido vencedor das legislativas e o Presidente da República, também eleito.
MSE (MB) // VM
Lusa/Fim
O Presidente da Republica (PR), José Mário Vaz, retomou, esta segunda-feira (10/07), mais uma ronda do encontro, desta vez a porta fechada, com os partidos políticos envolvidos na crise politica e institucional
O encontro é organizado em parceria com a organização das mulheres encabeçada por Zinha Vaz, antiga candidata à presidência da república.
O líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, foi o primeiro a ser recebido pelo chefe de Estado e à saída não prestou qualquer declaração á imprensa.
No entanto, com o mesmo objectivo, José Mário Vaz reúne-se ainda com os líderes do Partido da Convergência democrática, com a União para a Mudança e com o Partido da Nova Democracia.
O presidente promete resolver a situação num prazo de 90 dias e caso contrário irá devolver o poder ao povo. Desde a sua declaração agora passaram 14 dias.
UA reúne para falar sobre Guiné-Bissau
Entretanto, sobre a prolongada crise política no país o Conselho de paz e segurança da União Africana (UA) agendou para esta, terça-feira (11/07), uma reunião para analisar a persistente crise política e institucional.
O encontro vem na sequência da cimeira da União Africana realizada de 03 e 04 de Julho em Addis Abeba na Etiópia durante o qual foi abordado, entre outras questões, a situação política prevalecente no país.
O primeiro-ministro, Umaro Sissoco Embalo, vai representar o país nesta reunião da Organização continental.
Antes da partida no aeroporto internacional “Osvaldo Vieira”, o chefe do governo diz que no regresso irá a Portugal para encontros com as autoridades portuguesas.
“A Guiné-Bissau nunca está isolada”, afirma.
Produtos da primeira necessidade
Em relação a subida dos preços dos produtos da primeira necessidade no país, Umaro Sissoco Embalo diz já ter dado orientação ao ministro do comércio para trabalhar, junto dos parceiros de concertação social, no sentido de baixar os preços.
“É preciso compreender que estamos na época da campanha de castanha de Caju e esta situação (de subida dos preços) acontece sempre e até na vizinha república de Senegal e na Guiné-Conacri”, defende.
Há mais de dois meses que os produtos da primeira necessidade registaram subida galopante em todo o país e o facto tem preocupado o povo guineense.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos
Radiosolmansi
O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, defendeu hoje um melhor acordo de pesca com a União Europeia, sublinhando que as autoridades guineenses não se podem contentar "com migalhas".
"Se notarem bem, com a União Europeia é a primeira vez que estamos a negociar há mais de dois meses o acordo de pesca. Se se dá à Mauritânia um bom dinheiro, nós não podemos contentar-nos com migalhas", afirmou Umaro Sissoco Embaló.
O primeiro-ministro guineense falava aos jornalistas no aeroporto Osvaldo Vieira, em Bissau, antes de viajar para Addis Abeba, Etiópia, para participar numa reunião do conselho de paz e segurança da União Africana.
"O peixe é nosso, ninguém vem cá e apanha e leva. Nunca. Eu jurei pela bandeira nacional, enquanto militar, defender este país que não vou trocar nunca com nenhum outro país", afirmou.
Na semana passada, o ministro das Pescas da Guiné-Bissau, Orlando Viegas, confirmou que o país e a União Europeia não chegaram a acordo quanto aos valores que os europeus querem pagar para continuarem a pescar nas águas guineenses.
O ministro explicou que as divergências não foram ultrapassadas nas quatro rondas negociais realizadas em Bissau, Lisboa e Bruxelas, com o Governo guineense a achar "pouco o que a União Europeia paga para ter acesso aos recursos".
Cerca de 40 navios de Portugal, Espanha, Itália, Grécia e França pescam nas águas guineenses espécies como atum, cefalópodes (polvos, lulas, chocos), camarão e espécies demersais (linguados e garoupas).
Em contrapartida, a União Europeia paga à Guiné-Bissau uma compensação financeira de 9,5 milhões de euros, verba que o atual Governo considera insuficiente e que pretende aumentar.
O acordo termina em novembro.
Dn.pt
O Primeiro Ministro Umaro Sissoco Embalo foi convidado para fazer parte da ISESCO, Organização Islâmica para a Educação e Ciência.
Uma Organização que visa promover e fortalecer a cooperação entre os estados membros nos campos da educação, ciência, religião, comunicação, bem como contribuir para a paz e segurança mundial.
Com este convite, o Chefe do Governo será premiado com um valor de 250 mil dólares americanos que, da sua expressa vontade, será revertido a favor do Hospital Simão Mendes para melhoria dos serviços da Maternidade.
Na mesma ocasião, ao Umaro Sissoco Embalo, será conferido o título de Doutor Honoris Causa, pela Universidafe de Alexandria, no Egipto.
Por Sarathou Nabian
Umaro El-Mocktar Sissoko Embalo
Djassi Djackson Dé
COM UM SALÁRIO DE MAIS DE 10 MIL EUROS POR MÊS, CIPRIANO CASSAMA É O POLÍTICO SEM ESCRÚPULO MAIS BEM PAGO DA GUINÉ-BISSAU.
AINDA ASSIM O PARLAMENTO GUINEENSE CONTINUA BLOQUEADO A MAIS DE 2 ANOS SOB AS ORDENS DESTE PIÓR CANALHA DA NAÇÃO !
CHEGOU A HORA DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA DISSOLVER O PARLAMENTO E MANDAR (PÁ CARÁÇAS), TODOS OS POLÍTICOS DESONESTOS QUE A MUITO NÃO REPRESENTAM O POVO !
Os populares de Beli e Lugadjol, sector de Boé, região de Gabú, beneficiaram de fontenários de água potável construídos pela Organização Não Governamental – Associação de Médicos Voluntários (AMEV), uma iniciativa de jovens médicos e técnicos especialistas de outras áreas que decidiram eleger o sector de Madina do Boé como a sua zona de intervenção.
Uma delegação da AMEV dirigida pelo seu presidente, Malam Sabali e que se fazia acompanhar por um alto dirigente da organização, Djulde Camará, e representante da Associação Juvenil para a Reinserção Social (AJURES), Moamed Seidi, deslocaram-se este fim-de-semana ao sector de Madina do Boé, com o intuito visitar os fontenários construídos, reunir com os populares sobre os trabalhos desenvolvidos no terreno, como também entregar uma máquina de descasque de arroz aos habitantes da aldeia de Burquilim, secção de Vanduleide.
Segundo informações avançadas pela organização, a iniciativa de construir os fontenários insere-se no âmbito da solicitações feitas pelas populações da aldeia de Lugadjol que enfrentava dificuldade em conseguir água potável, como também o pedido feito pelas associação das mulheres horticultoras de Beli, que solicitaram o apoio de AMEV para a construção de um fontenário para conseguirem água para o consumo e irrigação dos seus produtos.
Para a construção dos dois fontenários que serão equipados com bombas manuais, a organização contratou a Associação de Foceiros de São Domingos. Em Lugadjol, a equipa enfrentou dificuldades dado que o local de construção é uma pedreira, facto que levou a equipa a fazer cinco dias para conseguir atingir uns poucos metros.
No momento da visita, conseguiram escavar apenas seis metros contra uma previsão de pelo menos 18 metros de profundidade para alcançar a água. Enquanto na sede do sector (Beli), a equipa que trabalha ali conseguiu atingir a água a apenas 13 metros de profundidade.
Em entrevista ao nosso jornal, Malam Sabali explicou que a sua organização tem como missão apoiar a comunidade vulnerável do sector de Boé. Por isso decidiu, com ajuda dos seus parceiros, implementar vários projetos desde bancos de cerais, máquinas de descasque de arroz e fontenários em algumas tabancas.
Acrescentou ainda que nesta primeira fase do projeto de fontenários, apenas duas aldeias foram selecionados para beneficiar do referido apoio, que são a Beli e Lugadjol. Contou que a fonte de Beli destina-se para ajudar as mulheres horticultoras na irrigação das suas terras e na aldeia de Lugadjol é destinado para o consumo, porque aldeia depara-se com grandes problemas de falta da água potável.
Assegurou que não querem limitar-se apenas na construção das fontes, mas também têm um projeto de medicina natural que irão implementar nas comunidades. Frisou que primeiramente formarão as pessoas para terem o conhecimento sobre algumas plantas medicinais bem como a forma de uso das mesmas para o tratamento de algumas doenças.
“Existe já um manual sobre o tratamento com plantas medicinais, que será disponibilizado para as populações, mas antes devem receber uma formação sobre o uso das plantas”, notou.
O presidente de AMEV disse que a sua organização conta com o apoio de uma organização alemã denominado ‘Tabanca’, que lhes apoia com meios para a execução dos seus projetos. Explicou ainda que a referida organização foi criada por cidadãos alemães que trabalharam junto das comunidades nas tabancas nos anos 80, por isso resolveram denominar a organização de ‘Tabanca’.
Questionado se as atividades de AMEV serão estendidas para outras regiões do país, respondeu que têm o desejo de apoiar a população guineense em qualquer canto do país, mas de momento estão limitados em termos de meios, razão pela qual decidiram limitar-se apenas ao sector de Boé.
“Iniciamos aqui com a assistência médica gratuita, depois confrontamo-nos com enormes dificuldades enfrentadas pelas populações. Isso levou-nos a prosseguir com a ideia da criação de uma organização não-governamental. Mas estamos a pensar no futuro alargar a iniciativa para outras regiões. Até já demos consultas gratuitas aos reclusos na prisão de Bafatá”, informou.
Sabali afirmou que a maior dificuldade encontrada pela sua organização tem a ver com a questão das infraestruturas. Frisou que têm dificuldades em conseguir uma viatura alugada para o sector de Boé, por isso são obrigados a ir até a cidade de Gabú a fim de conseguir alugar uma viatura. Informou ainda que outra dificuldade deve-se a falta de colaboração da própria população em algumas aldeias e que muitas vezes exige a intervenção direta dos dirigentes da sua organização para sensibilizar a população.
Por: Assana Sambú
Foto: AS
odemocratagb.com
Tanto a mulher como a criança terão morrido.
Mulher é vista com bebé ao colo momentos antes de se fazer explodir
© Divulgação
Viver em Mossul, no Iraque, é viver entre explosões, tiros, mortes e destruição. As forças do regime iraquiano estão a recuperar o terreno conquistado pelo Estado Islâmico que, por sua vez, está a ser obrigado a bater em retirada, pese embora garanta que os seus militantes vão lutar até à morte.
E um desses casos é o da mulher que se vê na imagem. De acordo com o noticiado pelo jornal britânico Telegraph, a mulher é uma bombista suicida que se fez explodir poucos momentos depois de esta imagem ter sido captada por uma máquina fotográfica.
A utilização por parte do Estado Islâmico de bombistas suicidas para causar mortes e destruição não é novidade. Mas o que choca neste artigo é o facto de a mulher ter passado despercebida às autoridades porque carregava uma criança ao colo, a mesma criança que morreu quando a mulher se fez explodir ao passar junto a soldados iraquianos.
Segundo o mesmo jornal, a análise detalhada da imagem permitiu aos investigadores ver que, além da criança, a mulher carregava duas malas e um detonador.
POR PATRÍCIA MARTINS CARVALHO
Notícias ao Minuto
Anúncio foi feito por Trump em Hamburgo
Nigéria, Somália, Sudão do Sul, e Iémen serão os beneficiados com ajuda alimentar
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou neste sábado, 8, em Hamburgo um fundo de 639 milhões de dólares para programas humanitários, incluindo 331 milhões de dólares em ajuda para Somália, Sudão do Sul, Nigéria e Iémen.
A promessa de Trump foi feita durante uma sessão de trabalho da reunião de líderes mundiais do G-20.
O financiamento representa cerca de um terço do que o Fundo das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura estima necessitar este ano para lidar com necessidades alimentares urgentes nos quatro países que enfrentam a fome e em outras áreas.
A FAO estima que 109 milhões de pessoas em todo o mundo precisam de assistência alimentar este ano, acima das 80 milhões no ano passado, com 10 das 13 zonas mais afectadas decorrentes de guerras e crises causadas pelo homem, nomeadamente conflitos políticos.
A Alemanha prometeu recentemente 220 milhões de dólares para alívio para combater a fome.
VOA
Outro fiasco e DSP não aprende ou a todo o custo quer e tenta enganar a quem não pode.
Rui Gonçalves foi promotôr de todo este falhanço dando inicio em Ingoré, posteriormente inventou mais uma outra borrada estratégica em são Domingos, falhou e agora na campada quartel, sendo este amanhã domingo, comprando uma vaca com o qual a população veio a se apropriar forçosamente.
Era previsto DSP chegar para lá dormir, em Campada mas até agora não apareceu, devido ao clima de insegurança e falta de empenho dos responsáveis de dito evento.
Seu núcleo avançado, Fofana Queita, Hélder Barros, e o antigo governador de bafata ABDU sambu, o EX GOBVERNADOR DE REGIAO DE BOLAMA VERISSIMO TAMBA, lASSANA SEIDI, RUI RIBEIRO, estando em concertação para mais uma nova falha.
Militantes do partido estão desmantelando as coisas e DSP esta aos berros com seus e é visível a tamanha irritação do mesmo.
Recordar que a marcha dos inconformados do DSP, também não se realizou.
Publicada por didi lopes à(s) 22:14
O Comissário Nacional da Polícia da Ordem Pública (POP) diz que os manifestantes do Movimento dos Cidadãos Conscientes e Inconformados foram impedidos de marchar devido a falta de cumprimento das normas estipuladas para as manifestações
Numa entrevista em exclusiva á Rádio Sol Mansi, Celso de Carvalho afirma que a carta envida pelo movimento com o nome do presidente do movimento, Sana Cante, mas foi assinado por uma outra pessoa o que motiva dúvidas por parte das autoridades de segurança.
Segundo o comissário os organizadores chegaram em assumir que a marcha teria sido adiada por uma outra data a marcar.
“Se não fossem pessoas que querem complicar as coisas desde às 18 horas de ontem (07) a mensagem sobre o cancelamento da marcha poderia ter passado junto dos associados”, critica.
Na mesma entrevista á Sol Mansi, Celso de Carvalho diz que as autoridades estão na posse dos documentos que dão conta que a resposta da segunda carta para a manifestação deste sábado deu entrada menos de 24 horas para a manifestação.
“O grupo de Lesmes Monteiro (um dos opta-vos do movimento) constituído por dez (10) pessoas foram ao aeroporto para marcharem. Isso não é bonito e porque sabem do que falaram connosco e agora se não têm coordenação entre eles já não é o nosso problema”, sustenta.
Entretanto, durante a manifestação, o secretário de Estado da Ordem Pública, Francisco Ndur Djata, agrediu um jornalista guineense tirando o material de trabalho e a sua peça de identificação que tinha no pescoço.
A RSM ouviu o responsável que preferiu não gravar a entrevista mas confirma ter tirado o material do jornalista mas só o entregaria nas mãos do próprio funcionário da imprensa.
No entanto, o jornalista em causa lamenta a situação que desde que começou a trabalhar algo do tipo nunca aconteceu no país.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos
Radiosolmansi
A polícia proibiu hoje uma manifestação de um grupo de cidadãos contra a crise política na Guiné-Bissau alegando a falta de autorização, disse Sumaila Djaló, um porta-voz do grupo de Inconformados, à Lusa.
Por volta das 07:00 (08:00 em Lisboa) alguns elementos do Movimento de Cidadãos Conscientes e Inconformados com a crise política começaram a se juntar na rotunda do aeroporto internacional de Bissau mas quando se preparavam para iniciar a manifestação a polícia surgiu e mandou dispersar, contou Djaló.
"Foi uma ordem ilegal", indicou o porta-voz dos Inconformados, acrescentando que tiveram que acatar de momento por temerem que a polícia investisse sobre os manifestantes.
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24.sapo.pt
Nem mais. A marcha do Movimento dos Cidadãos Conscientes e Inconformados (MCCI) prevista para este sábado dia 08 de julho em Bissau, foi dispersada pela força de segurança.
Em causa, as “autoridades alegam que a manifestação não respeita devidamente, os trâmites legais.”
Foi que confirmou à imprensa, o porta-voz do movimento Sumaila Djaló em conferência de imprensa após a confusão.
Ainda, ativista nega que o movimento está a ser instrumentalizado pelos políticos e promete desencadear no próximo sábado, mais uma manifestação pacifica para exigir o Presidente Mário Vaz dissolver o Parlamento, demitir o Governo do Sissoco, convocar eleições gerais e renunciar-se do cargo do chefe de Estado, por ser motor da crise política.
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Ali Embaló jornalista |
No decurso da manifestação junto a rotunda de aeroporto de Bissau, Ali Embaló correspondente da Agência France Presse (AFP) em Bissau foi retirado a sua câmera de filmagem e credencial pelos policiais em pleno reportagem da marcha dos inconformados.
O jornalista disse ainda que foi agredido, injuriado e advertido por um grupo de polícias para não reportar os fatos.
Sobre o ato, o porta-voz do MCCI lamenta o ocorrido, afirmando que o ato visa silenciar a imprensa e as vozes opostas ao regime do Presidente Mário Vaz.
Notabanca
Problemas criado por José Mário vaz, que não soube resolver a mais de 2 anos, já atingiu a carteira do povo:
1- não há uma boa escola e ensino onde todos guineenses possam mandar o seu filhos,
2- não há uma assistência médica aceitável,
3- não há uma justiça parcial e corrente.
4- um quilo do arroz custa 900 fcfa, não há Luz nem agua potável,
Se es um cidadão conciete e inconformado com actual governação do PRS e ditos grupo dos 15 vamos exigir o nossos direitos numa marcha pacífica e ordeira no dia 8 do corente més!
Fonte: PAIGC De imortal Amílcar Lopes Cabral
Um dos candidatos à liderança do Movimento da Sociedade Civil da Guiné-Bissau, Fodé Abulai Mané, afirmou esta sexta-feira, 07 de Julho 2017, que o Movimento da Sociedade Civil sofreu desgaste, não por incapacidade de pessoas, mas sim por falta de uma liderança forte e unida.
Fodé Abulai Mané que falava no ato de lançamento oficial da sua candidatura à presidência da sociedade civil, lembrou que o movimento nacional da sociedade civil, criado há 19 anos, tinha o apoio de várias organizações civis, que agora desapareceram por diversas razões que não citou.
Mané explicou que em nenhuma circunstância a sociedade civil se posicionou contra qualquer que seja o governo, pelo contrário encara-o mais como o seu parceiro para a paz e desenvolvimento.
O ativista guineense que lidera a lista Movimento “kasa ku nó djunta” garante que o propósito da sua lista é juntar mulheres, jovens, sindicatos, empregadores e todos os cidadãos que se encontram fora do ciclo político por forma a criar oportunidades de provocar o entendimento.
Mané acrescenta ainda que a estratégia do seu movimento é instituir um secretariado permanente que possa garantir a capacidade administrativa e laboral do Movimento Nacional da Sociedade Civil.
O candidato gualmente prometeu reforçar as estruturas regionais e dotá-las de meios e capacidades para que estejam ativas nas suas zonas de intervenção.
A defesa do Estado de direito, da legalidade democrática, dos direitos da cidadania e da preservação dos valores sociais, são eixos da agenda do candidato, até agora docente da Faculdade de Direito de Bissau. Prometeu igualmente dotar a instituição de uma equipa de comunicação, monitorização e de sistematização.
“Decidimos trazer ao público o manifesto da nossa candidatura, porque entendemos que o projeto deve ser partilhado, a visão deve ser partilhada e a partir desse lançamento podemos recolher contribuições”.
Para Mané, o seu adversário direto nesta corrida à liderança da organização é a pobreza, a falta de água potável.
De lembrar que, além do candidato Fodé Abulai Mané, manifestaram-se como candidatos Fodé Caramba Cassamá (presidente de Associação Guineense de Consumidores de Bens e Serviços – ACOBES) e Osvaldo Nanque (advogado e ex-presidente da Rede Nacional de Associações Juvenis – RENAJ).
Secundo a Comissão Organizadora do segundo Congresso, o escrutínio está agendado para os dias 14 e 15 do julho corrente.
Por: Epifania Mendonça
OdemocrataGB
Realmente o que se passa no Serviço Consular da Embaixada de Portugal na Guiné-Bissau é vergonhoso e simplesmente banditismo da primeira linha. Uma autêntica desorganização propositada para sustentar uma rede criminosa de negociatas que vive à custa dos aflitos e necessitados que pretendem viajar para Portugal.
Nunca aquela casa esteve tão má, tão desorganizada, tão prostituta como está ultimamente, até os seguranças dão-se de patrões extremamente arrogantes .
Há uma prostituição na venda de serviços e nos atendimentos de forma incrível e inaceitável para um Estado como o Português. Como é que um cidadão pode pagar 200 mil francos CFA ou 300 euros, de suborno, só para conseguir Agendamento para a entrega de documentos no consulado? Quantas pessoas fizeram agendamentos há mais de seis meses, via online, como é exigido, sem que tenham nenhuma resposta até hoje. Mas quem pagar suborno é imediatamente agendado para entregar os papéis. Ou acabem com essa porcaria e falta de respeito ou serei obrigado a ir ainda mais longe.
Atendimento precário, muita arrogância por parte dos funcionários, sobretudo das funcionárias antipáticas, sem noção das coisas , a comportarem-se como se fossem prioritárias do Consulado português. Não dão vistos a quem tem todos os documentos necessários, preenchendo os requisitos, para depois venderem essa autorização a outras pessoas. Bandidos!
Para conseguir qualquer atendimento nessa embaixada terá que mendigar, ser injuriado à porta de entrada pelos seguranças e ficar horas e horas à sol, numa autêntica puxa-puxa...para depois não resolver absolutamente NADA. O irritante é ver amiguinhos ou os pagam subornos a terem prioridades. São rapidamente despachados a troco de compra de serviço. Caso seja atendido ainda ouvirá umas chegas daquelas gajas.
Como é que o Embaixador possa alegar desconhecer dessa dura realidade e total disfuncionamento do serviço consular? Porquê que as nossas autoridades não tomarem medidas para salvaguardarem os interesses do povo? Como é que um serviço consular pode funcionar como se tratasse de Feira de Bandim?
Varias pessoas doentes que deviam viajar para Portugal ainda estão nessa vai e vem ao serviço consular, com agravante de não serem atendidos, sem saber o porquê! Há inúmeros casos que remontam à 2016. Intolerável. Nos últimos dias, diz-se, na embaixada que há problemas no SISTEMA. Ou simplesmente estamos sem rede. Mas há sistema e rede para atender car**lh* de amigos e os pagam 200 mil.
O Cônsul não reage. Não atende telefone a ninguém, não responde as mensagens e não resolve problema nenhum. Pessoas, mesmo os governantes têm medos de reagir, para não serem retalhados pela embaixada, indeferindo os seus documentos de pedidos de visto ou ignorando os seus processos. Incrível.
Se essa situação persistir, que envolve o próprio cônsul, que faz negociatas de visto numa casa que ainda não vou citar, iremos incendiar aquele CONSULADO e resolver o problema com as nossas próprias mãos.
Preparem-se deste já!
Anonimo
Guineendade.blogspot.sn
O Presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang, foi reconduzido na direção do Partido Democrático da Guiné Equatorial (PDGE) para cumprir um mandato com "duração indeterminada", por ocasião do 6.º congresso ordinário desta formação partidária.
O presidente fundador do PDGE, Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, é o presidente do PDGE por uma duração indeterminada", declarou o secretário-geral do partido, Jeronimo Osa Osa Ecoro, ao ler uma das resoluções do congresso na televisão nacional.
A reunião partidária, que se realizou na capital económica do país, Bata, entre 04 e 06 de julho, foi dominada pela profunda crise económica que afeta a Guiné Equatorial.
As resoluções do congresso dececionaram todos os prognósticos sobre a sucessão de Obiang na direção do partido, uma vez que era generalizada a expectativa de o seu filho, Teodorin Obiang, a ser julgado em França no caso dos designados "bens mal adquiridos", fosse indicado para suceder ao seu pai.
Teodoro Obiang, de 74 anos, também continua, depois do congresso, a ser o candidato do partido à eleição presidencial de 2022.
Este conclave partidário reuniu 13 mil congressistas e coincidiu com o 31.º aniversário da fundação da organização.
O presidente da Guiné Equatorial é o líder africano que há mais anos está no poder, tendo sido reeleito em 2016, com 93,7% dos votos.
POR LUSA
Mais de 40 pessoas desapareceram ou morreram nas inundações que atingiram o condado de Ningxiang, na província central de Hunan, informaram as autoridades locais citadas pela Xinhua.
Chuvas torrenciais estão a ser registadas na região desde 22 de junho, naquele que as autoridades consideraram o pior desastre em 60 anos.
Quarenta e quatro pessoas morreram ou estão dadas como desaparecidas, e cerca de 815.000 pessoas, ou 56% da população do condado, sofreram prejuízos na sequência das inundações, disseram as autoridades.
Na Região Autónoma de Guangxi Zhuang, no sul, as inundações causaram 20 mortos e 14 desaparecidos. Cerca de 20.000 casas ruíram ou ficaram danificadas.
NAOM
Adora coentros ou de azeitonas, mas toda a sua família odeia estes alimentos? A ciência explica este fenómeno.
Ese lhe dissermos que os seus gostos alimentares podem ser influenciados pela evolução, pela química e pela biologia?
Há várias razões para gostar muito de um alimento enquanto as pessoas à sua volta o odeiam. Segundo reporta o News.com.au, antes de mais nosso ADN influencia aquilo de que gostamos, uma vez que o ADN é uma espécie de receita (única para cada pessoa) que diz ao seu corpo como produzir proteínas, essenciais para o funcionamento do corpo. É o ADN também que faz com que cada um sinta o sabor de cada comida de forma diferente das outras pessoas.
Sim, pode culpar o seu ADN por não gostar do sabor de couve-de-bruxelas ou de brócolos.
Mas não são só os nossos genes que influenciam o nosso gosto gastronómico. A própria familiaridade (ou a falta dela) com a comida também pode facilitar o gosto por certos alimentos, portanto, a própria evolução.
Finalmente, o nosso ambiente também tem um impacto nas nossas escolhas. Ou seja, se não se sente bem ou acabou de comer, o paladar muda e já não vai querer nada gorduroso ou picante, por exemplo.
Os cientistas destacam que o nosso gosto alimentar se começa a construir ainda antes de nascermos, sendo influenciado pelos sabores da comida que a nossa mãe consome e que nos são enviados pelo cordão umbilical. No entanto, estes gostos não são permanente, uma vez que à medida que vamos envelhecendo o nosso paladar também mudam.
POR VÂNIA MARINHO
NAOM
Bissau, 07 Jul (Lusa) – O ministro das Pescas da Guiné-Bissau, Orlando Viegas, confirmou hoje que o país e a União Europeia não chegaram a um acordo quanto aos valores que os europeus querem pagar para continuarem a pescar nas águas guineenses.
Em conferência de imprensa, Viegas, referiu que as divergências não foram ultrapassadas nas quatro rondas negociais realizadas em Bissau, Lisboa e Bruxelas, com o governo guineense a achar “pouco o que a União Europeia paga para ter acesso aos recursos”, disse.
Cerca de 40 navios de Portugal, Espanha, Itália, Grécia e França pescam nas águas guineenses espécies como atum, cefalópodes (polvos, lulas, chocos), camarão e espécies demersais (linguados e garoupas).
Em contrapartida, a União Europeia paga a Guiné-Bissau uma compensação financeira de 9,5 milhões de euros, verba que o atual governo considera de pouco e que pretende aumentar.
“A Guiné-Bissau entende que a contrapartida do direito de acesso que a União Europeia paga atualmente está aquém daquilo que poderia ser considerada razoável, tendo em conta as possibilidades de pesca que a Guiné-Bissau concede”, frisou o ministro guineense.
Orlando Viegas não adiantou qual seria o valor aceitável pela Guiné-Bissau, considerou que a União Europeia devia tratar o país como procede com a Mauritânia, com quem também tem um acordo de pesca.
“Estamos em crer que, a seu tempo, chegaremos ao acordo que satisfaça as partes, pois julgamos que esta cooperação no domínio das pescas tanto interessa à Guiné-Bissau como à União Europeia, desde que seja na base de vantagens recíprocas”, sublinhou ainda o governante.
Caso não houver acordo com a UE, notou Orlando Viegas, o governo guineense encontrará novos parceiros. Mas lembrou que antes da existência dos acordos com os europeus, outros armadores já pescavam nas águas da Guiné-Bissau.
MB // EL
By Impala News / Lusa
A embaixada de Portugal na Guiné-Bissau vai promover, juntamente com o Ministério da Defesa guineense, um curso de alfabetização para elementos das Forças Armadas de vários quartéis, anunciaram hoje fontes oficiais.
Fábio Sousa, adido para cooperação e José Morgado, adido da Defesa, indicaram que o curso visa capacitar, durante seis meses, 715 militares dos aquartelamentos de Bissau, Bafatá, Gabú, Ingoré, Bula, Mansoa, Quebo e Buba.
As aulas serão intensivas, durante uma hora e meia todos os dias, precisou Fábio Sousa, também responsável na Guiné-Bissau pelo Camões - Instituto da Cooperação e da Língua.
Já o coronel José Morgado, explicou que o curso tem como finalidade ajudar os militares guineenses a melhorarem na componente de produção de documentos e do uso da própria língua portuguesa.
De concreto a iniciativa visa "cobrir as lacunas" ao nível da alfabetização, interpretação de textos em português e produção de documentos militares, acrescentou o adido da Defesa junto à embaixada de Portugal na Guiné-Bissau.
Para ministrar o curso, os promotores da iniciativa lançaram um anúncio público para a contratação, em regime de prestação temporária de serviços, de 11 alfabetizadores e 16 professores de língua portuguesa.
A seguir, serão feitos testes de nível e de conhecimento em língua portuguesa, para determinar a composição das turmas dos formandos.
O projeto que tem como objetivo, contribuir para a consolidação da missão republicana das Forças Armadas guineenses, foi iniciado em 2016, contando, além da embaixada de Portugal, com o Ministério da Defesa e o Estado-Maior General, precisou ainda Fábio Sousa.
MB // EL
Lusa/Fim
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Fernando Casimiro