Adora coentros ou de azeitonas, mas toda a sua família odeia estes alimentos? A ciência explica este fenómeno.
Ese lhe dissermos que os seus gostos alimentares podem ser influenciados pela evolução, pela química e pela biologia?
Há várias razões para gostar muito de um alimento enquanto as pessoas à sua volta o odeiam. Segundo reporta o News.com.au, antes de mais nosso ADN influencia aquilo de que gostamos, uma vez que o ADN é uma espécie de receita (única para cada pessoa) que diz ao seu corpo como produzir proteínas, essenciais para o funcionamento do corpo. É o ADN também que faz com que cada um sinta o sabor de cada comida de forma diferente das outras pessoas.
Sim, pode culpar o seu ADN por não gostar do sabor de couve-de-bruxelas ou de brócolos.
Mas não são só os nossos genes que influenciam o nosso gosto gastronómico. A própria familiaridade (ou a falta dela) com a comida também pode facilitar o gosto por certos alimentos, portanto, a própria evolução.
Finalmente, o nosso ambiente também tem um impacto nas nossas escolhas. Ou seja, se não se sente bem ou acabou de comer, o paladar muda e já não vai querer nada gorduroso ou picante, por exemplo.
Os cientistas destacam que o nosso gosto alimentar se começa a construir ainda antes de nascermos, sendo influenciado pelos sabores da comida que a nossa mãe consome e que nos são enviados pelo cordão umbilical. No entanto, estes gostos não são permanente, uma vez que à medida que vamos envelhecendo o nosso paladar também mudam.
POR VÂNIA MARINHO
NAOM
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