segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Gâmbia - Segurança senegalesa evita tentativa de assassinato de Adama Barrow

O recém-eleito presidente gambiano, Adama Barrow, terá escapado a uma tentativa de assassinato, quando um antigo elemento da segurança Yahya Jammeh tentou penetrar armado na mesquita onde Barrow estava em oração.


A captura do suspeito foi confirmada pela força conjunta oeste africana na Gâmbia (Ecomig) que, através de um comunicado, refere que “durante a oração de sexta-feira 10 de fevereiro 2017 na mesquita King Fahd em Banjul”, na qual participava o presidente Barrow, “durante a revista dos fieis, efetuada por pessoal da gendarmerie senegalesa, foi descoberta no designado Babucarr Njie uma pistola automática de marca Helwan de calibre 9 mm com um carregador repleto com oito cartuchos de balas reais”.

O mesmo comunicado informa ainda que “o indivíduo interpelado nasceu a 1 de janeiro de 1985 em Madina Daru, na Gâmbia, e declarou ser um militar das forçar armadas gambianas, antigo elemento da segurança do ex presidente Yahya Jammeh”.

A polícia gambiana foi encarregue das investigações.

© e-Global Notícias em Português

Trump já começou a expulsar imigrantes ilegais. Trata-se de "criminosos clandestinos", garante

Donald Trump defendeu este domingo as primeiras expulsões de imigrantes ilegais da sua Presidência, dirigidas contra estrangeiros sem documentos e considerados criminosos. Legisladores democratas pedem esclarecimentos.


"A repressão contra os criminosos clandestinos não é mais do que a aplicação da minha promessa de campanha", escreveu o presidente na sua conta da rede social Twitter

The crackdown on illegal criminals is merely the keeping of my campaign promise. Gang members, drug dealers & others are being removed!

"Membros de gangues, traficantes de droga e outros estão a ser expulsos!", afirmou.

Na semana passada, foram presos e deportados centenas de imigrantes no contexto de várias operações simultâneas do Serviço de Imigração (ICE) -  agência federal especializada em deportações - que tiveram alvo lares de imigrantes clandestinos, especialmente em Los Angeles, Nova Iorque, Chicago e Austin (Texas).

"Os alvos dessas operações não diferem das detenções seletivas e de rotina feitas diariamente pelas equipas de busca de fugitivos", disse à AFP a porta-voz do ICE, Jennifer Elzea.

As autoridades federais não divulgaram o número exato de detidos. Mas vários legisladores democratas pediram esclarecimentos ao Governo com receio de que as operações também afetem os imigrantes ilegais sem processos judiciais pendentes.

Segundo o jornal The Washington Post, a quantidade de detenções chega às várias centenas.

Em Los Angeles, o diretor local do ICE, David Marin, disse à imprensa que 160 pessoas foram detidas e, delas, 75% têm condenações pesadas.

"A notícias que evocam controlos de estrada, ou operações aleatórias são falsas, e isso é perigoso e irresponsável", denunciou Marin, segundo o jornal Los Angeles Times, ressaltando que os seus serviços realizam, com frequência, esse tipo de operações seletivas, como fizeram em julho de 2016 e em agosto de 2015".

As detenções - realizadas em residências e locais de trabalho - provocaram a mobilização de legisladores nas regiões afetadas, em particular na Califórnia e em Los Angeles, onde o instituto de investigação Pew considera que haja cerca de 1 milhão de pessoas em situação irregular.

Estima-se que a população nessa condição nos Estados Unidos chegue aos 11 milhões.

"A mudança de política do presidente Trump trai os nossos valores", protestou a senadora da Califórnia, Dianne Feinstein.

As mesmas operações estão a ser realizadas em Austin, no Texas, onde vivem 100.000 pessoas em situação irregular.

Em Nova Iorque, cidade que abriga a maior população de imigrantes nessa condição (1,15 milhão, segundo o Pew), centenas de pessoas saíram às ruas.

Num decreto assinado a 25 de janeiro, o presidente Donald Trump deu prioridade à expulsão dos imigrantes em condição clandestina com antecedentes penais, ou acusados de terem cometido crimes.

24.sapo.pt

GUINÉ-BISSAU - Parlamento repudia palavras de JOMAV

Cipriano Cassamá, presidente do Parlamento, qualificou o discurso de José Mário Vaz como sendo "infeliz"
Depois de, ontem, José Mário Vaz ter declarado que a Guiné-Bissau estava bloqueada porque o Parlamento se recusava a aceitar o programa de Governo, Cipriano Cassamá, presidente do órgão legislativo, qualificou hoje o discurso do Chefe de Estado como sendo "infeliz".

"Discurso infeliz, incendiário, inapropriado e inoportuno". Eis a reacção do Presidente do Parlamento da Guiné-Bissau, Cipriano Cassamá, perante o pronunciamento do líder do país, José Mario Vaz, ontem, no encerramento de um simpósio internacional sobre a reconciliação entre os guineenses.

Em comunicado, Cipriano Cassamá repudia as palavras de José Mário Vaz quando este afirma que se a Guiné-Bissau está hoje bloqueada, a culpa é da direcção do Parlamento que se recusa a discutir o programa do Governo e, desta forma, adia o desenvolvimento do país.

Para o líder do Parlamento, o Presidente da República, mais uma vez, está a fugir às suas atribuições constitucionais, qual Pôncio Pilatos, atirando para os outros a responsabilidade pela crise por si criada. Cipriano Cassamá lembrou que, se o Governo não é reconhecido pelo Parlamento, é porque decorre de um processo ilegal antes da sua formação.

RFI


GUINÉ-BISSAU - JOMAV: "Guiné-Bissau vive na calma total desde que fui eleito"

No discurso, José Mário Vaz disse, por exemplo, que a sua acção de busca incessante da paz fez com que os militares deixassem de se imiscuírem na vida política do país.
No seu discurso de encerramento do simpósio internacional "Caminhos para a busca da paz e reconciliação entre os guineenses", que hoje encerrou em Bissau, José Mário Vaz afirmou que desde que foi eleito chefe do Estado, a Guiné-Bissau "vive na calma total".


No discurso, José Mário Vaz disse, por exemplo, que a sua acção de busca incessante da paz fez com que os militares deixassem de se imiscuírem na vida política do país. "A minha acção e determinação têm sido determinantes em evitar novo derramamento de sangue na pátria de Cabral", afirmou o Presidente guineense.

O problema, considera o chefe de Estado, está na classe política que se furta de cumprir com as leis da República, privilegiando manobras partidárias. Neste particular, o líder guineense apontou o dedo acusador ao Parlamento que, segundo disse, bloqueou o país por se recusar a aprovar o programa do Governo e desta forma impede o desenvolvimento do país.

A crise que se vive na Guiné, segundo o chefe de Estado, deve-se unicamente a "uma clara obstrução e bloqueio" por parte do órgão legislativo do país. O Parlamento recusa-se a discutir em plenário o programa do Governo por considerar ter sido criado pelo chefe do Estado à margem da Constituição e das leis.

É ainda de realçar que José Ramos Horta foi convidado de honra no simpósio e José Mário Vaz fez questão de saudar o ex-presidente de Timor-Leste e prémio Nobel da Paz.

O simpósio encerra assim após três dias em que políticos, organizações mundiais, a sociedade civil, mas também músicos, se reuniram para discutir acerca do futuro da Guiné-Bissau.

RFI

MUNDO FAIXA DE GAZA - Pente, tesoura e fogo são as ferramentas deste barbeiro

Ramadan Odwan está fazer sucesso entre os seus clientes com uma nova técnica: pentear com ajuda do fogo.
Pente, tesoura e fogo são as ferramentas deste barbeiro © Reuters
Sabemos que o calor ajuda a moldar o cabelo, mas para Ramadan Odwan usar um secador ou ferro de alisar não chega. É fogo que usa para criar os seus penteados.

Este barbeiro palestiniano pulveriza a cabeça dos clientes com um produto inflamável, incendeia-o com um fósforo e é entre as chamas que corta e penteia os cabelos.

“Nós, os habitantes da Faixa de Gaza, temos ideias e criatividade, não somos imitadores”, disse Ramadan Odwan à Reuters sobre técnica que começou a usar há dois meses.

“O conceito é muito simples mas um pouco arriscado para quem não tiver experiência”, explica. Não é o seu caso. Há 18 anos que mantém a profissão.

O corte custa cerca de cinco euros e não faltam clientes. Garante quem experimentou que o método é mais eficaz para fixar penteados do que o gel ou laca. Ninguém se queixou de queimaduras.

NAOM                                                          Ver mais fotos

MUNDO BRASIL - Polícia para carro em operação stop e encontra mulher no porta-bagagens

A mulher havia sido raptada e agradeceu aos polícias a ajuda.


Numa operação stop, a polícia brasileira mandou parar um carro aleatoriamente e descobriu uma vítima de rapto que era procurada pelas autoridades.

No interior da viatura seguiam dois homens, um deles a conduzir o veículo, quando o comportamento estranho dos mesmos alertou a polícia. De repente, os agentes de autoridade ouviram um grito vindo da bagageira do carro e encontraram a pessoa.

No porta-bagagens estava uma mulher atada, vestida apenas com um colete e umas collants, a chorar e suplicar por ajuda. Os polícias ajudaram a mulher a sair pelos próprios pés.

A reação da mulher foi emotiva para todos os presentes, já que abraçou um dos polícias como forma de agradecimento, ainda em lágrimas e assustada.

NAOM

domingo, 12 de fevereiro de 2017

RESOLUÇÕES E RECOMENDAÇOES FINAIS-SIMPOSIO INTERNACIONAL


SIMPOSIO INTERNACIONAL
NÓ NFRENTA PASSADU PA NÓ KUMPU GUINÉ-BISSAU DI AMANHÃ

Bissau, 08 a 11 de Fevereiro de 2017

RESOLUÇÕES E RECOMENDAÇOES FINAIS

Organizado pela Comissão Nacional Preparatória da Conferencia Nacional CAMINHOS PARA CONSOLIDAÇAO DA PAZ E DESENVOLVIMENTO, com o apoio financeiro de UNIOGBIS teve lugar em Bissau de 8 ao 11 de Fevereiro de corrente ano em Bissau, na sede de Assembleia Nacional Popular o SIMPOSIO INTERNACIONAL- No Nfrenta passado pa no Kumpo Guiné-Bissau di amanha.

O presente Simpósio enquadra-se no âmbito da realização da Conferencia Nacional CAMINHOS PARACONSOLIDAÇAO DA PAZ E DESENVOLVIMENTO e que tem como objectivos:

· Aumentar a consciência nacional sobre a importância de lidar com o passado para o pais sair do ciclo de instabilidade e conflito político e social

· Reforçar a consciência colectiva a pertinência da conferência Nacional CAMINHOS PARA A CONSOLIDAÇAO DA PAZ E DESENVOLVIMENTO

· Aproximar e reforçar as bases de confiança e colaboração entre os diferentes actores da vida politica, social e económica do país

· Capacitar os delegados para a conferência nacional
O Simpósio reuniu mais de 200 delegados vindos de todas as regiões do país.

A cerimónia solene de abertura foi presidida pela sua Excelência Senhor Presidente de Assembleia Nacional Popular Eng.º Cipriano Cassamá, na presença de Ex- Presidente da Republica de Transição Sr.º Manuel Serifo Nhamadjo, dos representantes do Corpo diplomático e organismos internacionais acreditado no país.

A sessão solene de abertura iniciou com o discurso de boas vindas do presidente da comissão organizadora da Conferencia, Padre Domingos da Fonseca.

Após a cerimónia de abertura seguiu-se o Lançamento de Relatório pelo Dr. Osíris Francisco Pina Ferreira, membro da comissão organizadora da conferência. O relatório espelhou de forma resumida os resultados das ocultações realizadas nas conferências regionais e na diáspora com diferentes atores políticos, sociais e a sociedade guineense desde 2009 a essa data.

Durante os quatro dias foram proferidas excelentes comunicações pelos oradores seguidos de aturados debates e contribuições em torno das temáticas seguintes:

Ø Porquê e como promover um projecto de Reconciliação na Guiné- Bissau
Ø Mecanismos geradores de confiança nacional e promoção de Diálogo construtivo
Ø Desafios de Reconciliação Nacional
Ø Justiça de Transição
Ø Justiça como pilar do desenvolvimento do sistema democrático, passado, presente e futuro
Ø A dimensão histórica das transformações socioeconómicas e políticas na Guine- Bissau
Ø O papel da Sociedade Civil nos processos de estabilidade politica e reconciliação

Na sequência dessas apresentações e debates, os participantes no Simpósio recomendam o seguinte:

1. Apelar ao Presidente da Republica, Primeiro Magistrado da Nação enquanto Presidente da Comissão de Honra, para usar a sua magistratura de influência para que a realização da conferência nacional seja uma realidade efetiva, um processo de diálogo que deva mobilizar todos os guineenses em prol da reconciliação, da paz e do desenvolvimento;

2. Apelar à Comissão Organizadora da Conferência Nacional para assumir e ser interlocutor entre os guineenses, fazendo “ponte” no processo de aproximação entre as instituições de soberania para o processo de diálogo e reconciliação nacional;

3. Promover junto das organizações da sociedade civil ações concretas de sensibilização em prol da comunidade guineense com o propósito da promoção da cultura da não-violência, do trabalho, da vida e da paz;

4. Exortar os líderes políticos a optarem por via de diálogo, da verdade, da reconciliação intra e extra partidária com o propósito de promover uma democracia inclusiva;

5. Exortar e apelar aos órgãos de soberania para se empenharem num diálogo franco e com boa vontade, que respeite sempre a vontade popular exercida democraticamente, o princípio da interdependência funcional dos órgãos, do direito a livre expressão e manifestação em prol do desenvolvimento socioeconómico e segurança humana da Guiné-Bissau;

6. Encorajar a postura assumida pelas nossas gloriosas forças de defesa e segurança no processo de promoção da cultura de não-violência, subordinação ao poder político, e pela sua posição republicana no presente conflito político institucional e pela sua participação ativa da consolidação de paz e desenvolvimento;

7. Exortar o povo guineense ao exercício do direito à cidadania ativa e participativa em prol da proteção dos direitos humanos, da promoção da democracia, da paz e do progresso social.

8. Exortar a classe política guineense a adotar uma conduta moral e responsável pelo bem do povo e que tenham sempre em conta que a Guiné-Bissau, «terra sagrada» está acima de todos nos e a ela devemos respeito e orgulho. Nesta senda é importante assumirem o diálogo franco e aberto que permita o desbloqueio do atual impasse politico e do respeito pela interdependência institucional e funcional da separação de poderes dos órgãos de soberania.

9. Reconhecer os esforços e trabalhos realizados pela Comissão Organizadora da Conferência Nacional, encorajando-a em prosseguir os objetivos institucionalizados para o bem-estar do povo guineense;

10. Apelar ao povo guineense em geral, aos órgãos de soberania, atores políticos e sociais e amigos da Guiné-Bissau para apropriarem e apoiarem o processo de reconciliação entre os guineenses;

11. Apelar a todos os guineenses, independentemente da sua classe social, origem, género e proveniência geográfica e confissão religiosa a uma profunda introspeção individual e coletiva, como parte da solução em prol de um diálogo de coração como o único caminho para a verdade e reconciliação nacional.

Feito em Bissau aos onze dias do mês de Fevereiro do ano dois mil e dezassete.

Os Conferencistas

Moções de Agradecimento e Reconhecimentos

1. Reconhecer o papel da comunidade internacional e amigos da Guiné-Bissau e encorajar los pela persistência e esforço de ajudar os guineenses em encontrar vias para a saída da crise vigente;

2. Agradecer e reconhecer o papel do Governo Timorense e do Japão no apoio ao processo de diálogo e reconciliação na Guiné-Bissau;

3. Enaltecer o papel do Dr.º José Ramos Horta, Premio Nobel da Paz, Padrinho do processo do diálogo nacional, nos esforços e dedicação pela causa da Paz, estabilidade, diálogo, justiça social em prol da promoção do desenvolvimento socioeconómico da Guiné-Bissau;

4. Reconhecer o apoio e assistência técnico-institucional da UNIOGBIS prestada à Comissão Organizadora da Conferencia Nacional para a realização das suas atividades e ações em curso em prol da promoção da paz e reconciliação nacional;

5. Agradecer a Comissão de Verdade, Dialogo e Reconciliação (CONARIV) da República de Costa de Marfim e a Comissão de Verdade e Acolhimento da República de Timor Leste por terem aceitado a partilha de experiencia, emoções e verdades e a disponibilidade em apoiar e assistir tecnicamente o processo e a COCN.

6. Agradecer a Assembleia Nacional Popular, aos deputados pela sabia decisão, visão em criar um espaço de dialogo inclusivo, aberto á todos os guineenses e amigos da Guiné-Bissau em prol da Paz, reconciliação e desenvolvimento;

7. Agradecer ao governo da Guiné-Bissau e aos partidos políticos pelo engajamento, participação e apropriação do processo do diálogo nacional.

8. Agradecer aos delegados provenientes de todas as regiões pela sua contribuição valiosa neste processo e sua participação no presente simpósio

9. Agradecer e reconhecer o papel do povo guineense pela participação ativa no processo de auscultação, restituição e validação do Relatório Analítico 2009-2017 Sobre a Paz Reconciliação e Desenvolvimento.

Feito em Bissau aos onze dias do mês de Fevereiro do ano dois mil e dezassete.

Os Conferencistas

Fonte: UNIOGBIS
Guineendade.blogspot

COMUNICADO DE IMPRENSA ANP 11 FEVREIRO 2017




Presidente da Guiné-Bissau acusa Parlamento de bloquear o país

O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, acusou hoje o Parlamento de ter bloqueado o normal funcionamento do país através da recusa da mesa do órgão em permitir a discussão do programa do Governo.


No seu discurso de encerramento de um simpósio internacional sobre a reconciliação entre os guineenses, José Mário Vaz, afirmou que a crise de que se fala existir na Guiné-Bissau "reduz-se a uma clara obstrução e bloqueio" do Parlamento por parte da direção do órgão.

Para o chefe do Estado guineense, que falava no Parlamento, não existem problemas militares no país mas "uma crise iminentemente político-institucional" alimentada pelo Parlamento que, segundo disse, se recusa a permitir a discussão de políticas que possam promover o desenvolvimento do país.

A direção do Parlamento, obedecendo ao posicionamento do partido maioritário, o PAIGC, tem-se recusado a discutir e aprovar o programa do Governo, sob a alegação de que o executivo é de iniciativa do chefe do Estado, logo fora do âmbito constitucional.

José Mário Vaz entende que a postura da mesa que preside ao Parlamento "violenta a democracia" uma vez que o plenário do órgão não consegue se reunir para aprovar leis de acordo com o mandato que o povo concedeu aos deputados, observou.

Quanto à intenção da comissão de reconciliação nacional, órgão instituído pelo Parlamento e liderado pelo padre Domingos da Fonseca, o líder guineense disse estar aberto a abraçar a iniciativa desde que seja para a busca da verdade.

José Mário Vaz pediu ao líder da comissão que lhe apresente um calendário de atividades que devem ser levadas a cabo até à realização da conferência nacional de reconciliação em data a ser marcada oportunamente.

No entanto, o Presidente guineense voltou a pedir aos cidadãos do país que confiem nas potencialidades da Guiné-Bissau e que apostem no "trabalho sério" mais do que qualquer ajuda da comunidade internacional, frisou.

José Mário Vaz aproveitou a ocasião para saudar o ex-Presidente de Timor-Leste e prémio Nobel da paz, José Ramos-Horta que, na qualidade de antigo representante da ONU em Bissau, foi o convidado de honra do simpósio que hoje encerrou os trabalhos.


MB // JPF
24.sapo.pt

BANCO MUNDIAL QUER TRAVAR CICLO DE PARALISAÇÕES NO SETOR EDUCATIVO GUINEENSE

O Grupo de Banco Mundial no país anunciou que vai disponibilizar, em 2018, 15 milhões de dólares à Guiné-Bissau, para travar sucessivas paralisações no sector do ensino público guineense, por um período de cinco anos, e garantir um ensino de qualidade.

A informação foi avançada ao Jornal O Democrata, esta sexta-feira, 10 de fevereiro 2017, pela Emily Gardner, especialista em Educação e responsável pela preparação do novo Projeto, à saída do encontro com o Ministro da Educação Nacional, Sandji Fati.

“Estamos na Guiné-Bissau, no âmbito de novo projeto do Banco Mundial focalizado na qualidade do sistema do ensino guineense, gestão escolar, inspeção, capacitação dos professores. Outra parte do projeto está centrada nas reformas e evitar paralisações, ou seja, para que o país tenha menos greves e fazer com que o sistema seja mais claro”, assinala.

Por sua vez, Mamadu Saliu Djassi, Diretor-Geral de Planeamento e Avaliação de Sistema Educativo guineense, diz acreditar que o projeto vai ajudar o Ministério a melhorar o sistema de ensino do país e a qualidade dos atores do sistema.

Neste sentido, revela que o projeto tem várias componentes incluindo a do Currículo Escolar, a formação dos professores, diretores das escolas públicas e gestores das escolas, para elevar o nível do ensino do país. 

Por: Filomeno Sambú
OdemocrataGB

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

ONU deve prolongar missão na Guiné-Bissau por mais um ano

O mandato da missão da ONU para Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (UNIOGBIS) deverá ser prolongado por mais um ano e focar-se nas próximas eleições, de acordo com um relatório que vai ser discutido pelo Conselho de Segurança.


"Recomendo que o mandato da UNIOGBIS seja prolongado por mais um ano, até 28 de fevereiro de 2018", refere-se no documento subscrito pelo secretário-geral da ONU, António Guterres, e que deve ser debatido na terça-feira.

De acordo com o relatório, a missão "deverá concentrar os seus esforços políticos no apoio a um processo atempado para as eleições legislativas e presidenciais de 2018 e 2019", respetivamente.

Deverá ainda "explorar formas de apoiar projetos cruciais de reforma na preparação das eleições, em especial, a revisão constitucional, reforma do setor da segurança, alterações do código eleitoral e da legislação sobre partidos políticos".

O documento também tem um alerta: se até ao final da atual legislatura e mandato presidencial "não houver progressos significativos", o Conselho de Segurança "deve reconsiderar as opções para o futuro papel da UNIOGBIS".

Apesar do aplauso generalizado da comunidade internacional para o processo eleitoral de 2014, a Guiné-Bissau entrou novamente numa crise política sem solução à vista depois de o Presidente da República, José Mário Vaz, ter demitido o primeiro-ministro eleito, Domingos Simões Pereira em agosto de 2015.

De acordo com o relatório subscrito pelo secretário-geral da ONU, os objetivos da missão para os próximos três anos passam por "implementar reformas-chave para o êxito das eleições e para um período pós-eleitoral estabilizado"

NAOM

GOVERNO DE SISSOCO DECRETA COMBATE AO DESEMPREGO-JUVENIL E ECONOMIA INFORMAL

O Governo guineense decreta combate ao desemprego-juvenil e a economia informal no país para cumprir algumas das exigências da UEMOA.

A propósito, o ministro do Comércio e Promoção Empresarial, Victor Mandinga esclareceu nesta 6ª-feira em Bissau que, a medida visa ajudar a administração fiscal, empresas e algumas entidades para que possam empregar a camada juvenil do país. Por isso já existe um Decreto Governamental sobre a matéria.

Victor Mandinga disse ainda que o país não pode ter economia sem bolsa de emprego manifestando-se confiante que os beneficiários do projecto serão capacitados e saberão aproveitar no máximo as oportunidades oferecidas por forma a darem maior prestação do serviço.

O governante promete em contra partida, como incentivo, as empresas que cumprirem com as exigências do governo terão uma dispensa temporária do pagamento de contribuições para o regime geral de segurança social, na parte relativa a entidade empregadora e na isenção de alguns fiscos. 

“Cada empresa será isenta conforme o seu tamanho”

As medidas serão executadas na próxima campanha de comercialização de castanha de Caju que o ministro promete a sua abertura para o mês de Abril de 2017 

Notabanca

COMISSÃO PERMANENTE DA ANP REJEITA PEDIDO DE AUDIÇÃO DO DEPUTADO DOMINGOS SIMÕES PEREIRA

A Comissão Permanente da Assembleia Nacional Popular da Guiné-Bissau nega autorizar a audição do deputado Domingos Simões Pereira, solicitada pelo Ministério Público, no âmbito do processo de inquérito nº25/2016 do Gabinete de Luta Contra a Corrupção e Delitos Económicos.

Reunido, hoje, 10 de fevereiro 2017, em sessão ordinária, na sede da ANP, a Comissão Permanente justifica que a diligência do Ministério Público de, ouvir o deputado Domingos Simões Pereira, na qualidade de testemunha, apresenta “sinais evidentes de perseguição política”.

Em comunicado na posse do jornal  ‘O Democrata, a Comissão Permanente da ANP esclarece que o estatuto aplicável a situações dessa natureza seria de autorização e não o de levantamento da imunidade, porque segundo disse este último não pode ser chamado à colação sem, antes, cumprir o disposto no artigo 60º do Código do Processo Penal guineense.

Por fim, a Comissão Permanente da Assembleia Nacional Popular recomenda à Procuradoria-Geral da República, a definir, claramente, a sua pretensão sempre que recorre à ANP, por forma a facilitar a apreciação dos pedidos e a celeridade do processo, na justa medida, em que cada instituição tem a sua tramitação própria. 

Por Filomeno Sambú
Odemocratagb

Crise política/ Ramos Horta defende cumprimento do Acordo de Conacri

(ANG) – O Prémio Nobel da Paz e antigo representante da ONU em Bissau disse que a saída da crise passa pelo diálogo e apelou a entendimento entre os principais actores políticos guineenses.

Ao falar nesta quinta-feira, à margem do Simpósio Internacional sobre Reconciliação, a decorrer aqui em Bissau, defendeu um consenso entre as partes em conflito. 

“Acredito que tem que ser com base no Acordo de Conacri, desde que haja consenso, pois, os acordos não são uma bíblia e não são inalteráveis. É preciso que peguem o acordo e vejam onde é que podem haver recuos, arranjos e aditamentos, e assim avançar até as próximas eleições”, defendeu o antigo Presidente timorense 

Ramos Horta, que há três anos deixou o país no termo da sua missão como representante das Nações Unidas em Bissau, recomenda, os actores políticos a uma maior cooperação, sobretudo, entre os principais órgãos da soberania. 

Na sua exposição “Os desafios da reconciliação nacional”, o antigo Presidente de Timor-Leste conclui que a fragilidade das instituições do Estado representa um dos problemas mais sérios que os guineenses enfrentam. 

“É preciso maior serenidade e paciência e é preciso também o sentido do Estado, por parte de todos, para ultrapassarem este impasse, porque também só faltam dois anos para as próximas eleições. Acredito que mais algum esforço, para frente, é possível selar um acordo que permita o Governo fazer passar o seu programa e orçamento”, concluiu Ramos-Horta. 

A Voz de América disse haver Informações segundo as quais a CEDEAO pretende enviar a Bissau, uma missão diplomática visando obrigar as partes a cumprir Acordo de Conacri, como instrumento para o envolvimento de todas as partes. 

ANG/VOA 

Usa água suficiente para cozer o arroz? Especialista alerta para riscos

© Fornecido por New adVentures, Lda.
O arsénio está no arroz como resultado dos contaminantes industriais e pesticidas que foram usados no passado e que, segundo os estudos, podem permanecer por décadas nos campos onde o arroz é cultivado.

O professor Andy Meharg, um especialista em contaminação de arroz da Universidade de Queens Belfast, testou os níveis deste químico no arroz após o cozinhar de três maneiras diferentes.

Primeiro usou duas partes de água para uma parte de arroz, pelo que a água foi absorvida ou evaporada durante a cozedura. Confirmou que aumentar a proporção para cinco partes de água reduziu para metade os níveis de arsénio e que deixá-lo de molho durante a noite reduziu os níveis da toxina em 80%.

O arroz tem dez vezes mais arsénio inorgânico do que outros alimentos e a Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentares (European Food Standards Authority) informou que as pessoas que comem muito arroz estão expostas a concentrações preocupantes.

O Daily Mail destaca que os estudos apontam que a exposição excessiva ao arsénio pode aumentar o risco de doença cardíaca, diabetes, danos no sistema nervoso e cancro (pulmões e bexiga).

Msn.com/pt

Nomeações no Aparelho de Estado da Guiné-Bissau

A jornalista e presidente de Clube de Bissorã, Maria Da Conceicao Evora nomeada Directora Geral dos Desportos da Guiné-Bissau

O Conselho de Ministros deu hoje sua anuência a que, por despacho do primeiro-ministro, se efetue o seguinte movimento do Pessoal da Administração Pública.

Confira na íntegra as nomeações do Governo de Umaro Sissoco:

Ministério da Energia e Indústria 
- presidente do Conselho de Administração da EAGB, Tobana Bissunha

Ministério da Economia e Finanças 
- Director Geral de Supervisão e Actividades Financeiras e Seguros, Emanuel Benito Silva Santos Costa

Ministério das Obras Públicas, Habitação e Urbanismo 
- Secretário Geral, Braima Malam Djassi;
- presidente do Conselho de Administração do Fundo de Conservação Rodoviária, Floreano Dantas

Ministério da Educação, Ensino Superior e Investigação Científica 
- Inspectora Geral de Educação, Arcangela Graça

Ministério do Turismo e Artesanato 
- Inspector Geral, Amadú Baldé

Ministério da Cultura e dos Desportos 
- Inspector Geral, Simão Lucas da Rocha 
- Directora Geral dos Desportos, Conceição da Silva Évora 
- presidente do Fundo de Fomento Desportivo e Cultural, 
Honurmel Magui Maguiguane Pereira Menezes

Em consequência destas nomeações, é dada por finda a comissão de serviço, nos mesmos cargos, dos anteriores titulares.

Rádio Jovem
Braima Darame

AS COISAS ESTÃO A COMEÇAR A FUNCIONAR, COM O NOVO EXECUTIVO DANDO SINAIS FORTES DO SEU EMPENHO, EM TERMOS DE IMPLEMENTAÇÃO PRÁTICA DAS ACÇÕES MAIS PREMENTES:

O Acordo de Conacry, em nenhum momento obteve consensos. Contudo DSP e seus acólitos vêm fazendo propaganda como se assim tivesse sido, em torno de um nome: Augusto Olivais. Este dirigente do PAIGC não recolheu o apoio dos representantes da nova maioria parlamentar, isto é, não convenceu o PRS nem os representantes do Grupo dos 15. Numa primeira fase de negociações, o PAIGC, mantendo a postura autista, insistiu no nome de Carlos Correia, que nem sequer fazia parte dos nomes propostos. Só depois de encerrados os trabalhos, caindo na realidade, forjaram a mentira de que tinham defendido o nome de Olivais, numa tentativa desesperada para não reconhecer a derrota e fazer voltar tudo ao ponto de partida. O pior em tudo isto é toda a manobra de manipulação a que assistimos, para impôr o nome desejado pela ala do PAIGC de DSP, numa aliança táctica com o presidente da mesa da ANP.

O PRS – segundo maior Partido guineense – fez questão de anunciar, logo à chegada ao Aeroporto de Bissau, que não tinham eleito ou consensualizado qualquer nome para Primeiro-Ministro, tendo-se limitado a opor-se ao nome de Carlos Correia, não levantando objecções aos nomes propostos pelo Presidente da República, sobre quem recaía a responsabilidade de escolha. O que ficou plasmado por escrito no documento, traduz o espírito das negociações. O PRS defendia simplesmente que viabilizaria qualquer nome de entre os três, aquele que merecesse maior confiança do Chefe de Estado, pois fôra esse o princípio adoptado.

Já estamos habituados às tentativas desta ala do PAIGC, para impor uma marioneta, cujos cordelinhos seriam puxados por DSP, como aconteceu com Carlos Correia. Felizmente o Presidente JOMAV, que não aceita pressões, não foi na conversa do bandido. Desde essa altura, em que foi assinado o Acordo de Conacry, que DSP se vem desdobrando em contactos e grupos de pressão internacionais, não recuando sequer em prejudicar a imagem da Guiné-Bissau. 

Contudo, internamente, continuou sempre a negar qualquer tentativa de diálogo que pudesse desembocar na escolha de um nome diferente do de Augusto Olivais. De recordar que houve várias iniciativas e esforços de levar o ainda líder do PAIGC a sentar-se com os seus pares para se conseguir uma resolução pacifica deste diferendo, nomeadamente pela reintegração dos deputados no Partido, conforme prescrito no Acordo de Conacry.

DSP continua a alimentar ilusões, sonhando com pressões internacionais para voltar ao poder. Não perde uma ocasião para choramingar à porta das reuniões oficiais, numa atitude degradante para o Partido que pretende representar. Foi para Nova Iorque, com os seus lobbies, para pedir sanções aos “actores políticos e militares”. Militares? Que militares?

As FARP já provaram que o problema não são os militares, são precisamente os políticos, como DSP, que julgam ser os únicos capazes de governar, e se mostram dispostos a tudo, incluindo trair o seu país, para regressar a um poder que não souberam usar. A haver sanções – o que sempre esteve fora de questão, dada a serenidade do país – deveriam começar precisamente por DSP ou por Cipriano Cassamá, que promovem o bloqueio das instituições e impedem os órgãos constitucionais de se reunir, opondo-se ao diálogo.

Ao recém-eleito Secretário-Geral da ONU, lembra-se o dever de imparcialidade, recomendando que se mantenha alheio às insidiosas pressões que lhe chegam de Portugal. E que não diga barbaridades como quando se refere a um hipotético “vácuo de segurança” na Guiné-Bissau, com a saída da ECOMIB. Temos Forças Armadas valorosas, que derrotaram Portugal e o Senegal no século passado, mas que saberão, em qualquer circunstância, defender o território nacional. Se hoje o país tem um Governo, que por sinal inclui 16 Dirigentes do PAIGC, para além do próprio Primeiro-Ministro Umaro Cissocó, deve-o ao bom senso do PRS, que, como afirmou o Ministro Florentino Mendes Pereira, prefere fazer parte da solução do que do problema.  As coisas estão a começar a funcionar, com o novo Executivo, que oferece garantias de suporte parlamentar para entrar em plenitude de funções, dando sinais fortes do seu empenho, em termos de implementação prática das acções mais prementes, o que vem sendo reconhecido por vários substratos da sociedade, permitindo alimentar a esperança de finalmente conseguirmos as realizações e as reformas há tanto tempo adiadas, e chegarmos a bom porto. 

Si kanua kana kadja, nô na tchiga.

Ditadura do Progresso

NA GUINÉ-BISSAU, NÃO HÁ RISCO POLÍTICO, HÁ SIM POLÍTICOS QUE PISAM O RISCO, AO TRAÍREM O SEU PAÍS

VERDADEIRA POLÍTICA DA TERRA QUEIMADA (2). UMA VERDADEIRA CONSPIRAÇÃO DA IGNOMÍNIA (AFRONTA) !
ALERTA: AO  PRESIDENTE DA REPÚBLICA, PRIMEIRO MINISTRO, INSTÂNCIAS JUDICIAIS, P5 E A TODA COMUNIDADE INTERNACIONAL DE BISSAU.

No seguimento do nosso post de ontem, voltamos à carga com mais elementos elucidativos, com o objectivo de tornar compreensível a ignóbil conspiração contra um país próspero e promissor como a Guiné-Bissau, cujo Governo, apesar de algumas contrariedades, tem procurado tranquilizar a sociedade em torno de um projecto sério e sustentável de desenvolvimento.

Apesar das ferozes tentativas de desestabilização promovidas pelos mentores da política de terra queimada, para quem quanto pior / melhor, tentando assim minar a consolidação de um clima de estabilidade, paz e segurança indispensável às reformas inadiáveis. Reformas ciclicamente adiadas em prejuízo das populações, que continuam a desesperar perante a insidiosa persistência das forças de bloqueio, de quem tudo fez para se agarrar ao poder, apesar de uma governação desastrosa e fortemente lesiva do erário público.

Estes actores não hesitam em deitar a mão a todos os recursos imagináveis, sem consideração pelos danos que possam causar ao seu país, desde que sirvam os seus desígnios do momento, tentando manipular a opinião pública, nacional e internacional. Sempre que desponta no horizonte uma vaga esperança de melhoria da vida do povo, estes abutres lançam os espectros da droga, da violência, do tribalismo, do terrorismo, da insegurança política, agitando o fantasma do caos, querendo fazer acreditar serem os únicos capazes de governar, que mais ninguém o poderá ou saberá fazer.

Neste particular, tomámos conhecimento desta cabala ao analisar a tradução e publicação do índice de risco político do BMI, que excedeu todos os limites, ao colocar num mesmo saco a Guiné-Bissau com a Líbia, a República Centro-Africana, o Sudão ou a Somália. Mas como foi possível tal barbaridade, que choca e escandaliza qualquer cidadão minimamente atento, perante a incongruência destes dados: que critérios terão presidido ao cálculo deste Índice, perguntariam os mais ingénuos? O indicador no qual se baseia este ranking é composto por um conjunto de seis índices ponderados. Nos cálculos BMI, os países são classificados por agências especializadas. E quem são os responsáveis para os PALOP? África Monitor!

Confira a página na qual o BMI assume as suas ligações com África Monitor.
http://www.africamonitor-newsletter.com/west-africa
Ora desde há muito tempo que África Monitor nos acostumou às suas análises enviesadas, cuja parcialidade é notória em favor de uma das partes em conflito na crise política que tem assolado a Guiné-Bissau. Mas o presente caso é bem mais grave, pois implicou a manipulação deliberada da inevitável subjectividade dos critérios relativos aos vários índices calculados pela BMI, no intuito de distorcer a pontuação da Guiné-Bissau, de desclassificar e prejudicar a percepção do país, tanto interna como externamente, a soldo de inconfessáveis objectivos de chicana política.

Precisamente no momento em que a promoção do Turismo no país parecia tomar um rumo, e que se está a criar uma dinâmica de investimento no país, são alguns guineenses ingratos a dar um tiro no pé e a contribuírem para o reforço dos estereótipos altamente negativos. Ramos-Horta chega amanhã ao país. Este estadista timorense também chegou ao nosso país, durante a transição, enformado por essas ideias perniciosas e falsas, de a Guiné-Bissau ser um país violento. Para depois reconhecer publicamente ser afinal um dos países mais seguros de África, no relatório que elaborou à sua saída. Desde a guerra de 1998, motivada por uma invasão estrangeira, que as mortes ocorridas ocorrem apenas no meio político-militar, não afectando o povo.

Falar de «riscos políticos» e colocar tudo no mesmo saco, quando as consequências são, na Guiné Bissau, a simples queda de efémeros Governos ou alguma instabilidade governativa, e nos outros países, guerras, conflitos armados, matanças religiosas recorrentes, exílio forçado de grande parte da população associadas à fome, só pode ser considerado, no mínimo, desonestidade intelectual. Ou uma brincadeira de mau gosto. Na Guiné-Bissau, não há risco político, há é políticos que pisam o risco, ao traírem o seu país.

África Monitor quer-nos fazer acreditar, na sua página, tratar-se de um projecto autónomo, nunca referindo a colaboração com a BMI, ao contrário do que faz esta última. Resta saber se a BMI está de boa-fé e foi simplesmente abusada pela evidente má-fé da sua parceira África Monitor (pt), ou se também come da mesma gamela, leiloando as suas análises a quem pagar mais. É a própria credibilidade do seu modelo de negócios que pode ser colocada em causa pela filial portuguesa, que é um verdadeiro ninho de podridão.

Quanto aos riscos políticos, como cotar os Estados Unidos, com manifestações diárias de condenação ao recém-eleito presidente, pela sua eventual insanidade mental e crispações sociais de uma gravidade sem precedentes? Não deveria, à luz do exemplo de convivência inter-étnica guineense, ultrapassá-la na ordenação? Mas voltando ao África Monitor e aos PALOP, que dizer de Angola, pronta a rebentar pelas costuras? E Moçambique, onde se raptam e matam cidadãos portugueses dia sim dia não, país aliás em estado declarado de pré-guerra civil? Não convém aos investimentos? É mais fácil prejudicar a Guiné Bissau, que é um pequeno e pobre país, se bem que calmo, sereno e seguro? Até quando?

Ditadura do Progresso

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Pescas - Mauritânia desposta a ajudar Guiné-Bissau a solucionar problemas do sector

(ANG) – As autoridades da Mauritânia estão dispostas a apoiar a Guiné-Bissau para ulrapassar as dificuldades que o secor pesqueiro guineense enfrena.

Essa disposição, segundo a Rádio Sol Mansi, foi manifestada na quarta-feira ao Chefe de Estado Guineense, José Mário Vaz pelo seu homólogo , Mohammed Ould Abdelaziz, durante a visita de 24 horas que o chefe de estado guineense efectuara aquele país. 

No balanço da visita ,José Mário Vaz considerou posiiva a deslocação à Mauritânia,deixando garantias de que brevemente o país vai sentir os efeitos dessa cooperação. 

José Mário Vaz acrescentou que Mauritânia está aberta para ajudar a Guiné-Bissau a solucionar os seus problemas. 

“Como sabem, as pessoas estão a aproveitar das nossas fragilidades para nos deixar cada ves mais pobres. Por isso, o pais tem de assumir as suas responsabilidades”,disse. 

O Presidente da República disse que durante a visita abordaram com o seu homologo Abdelaziz várias questões,entre as quais, o combate à corrupção. 

A visita de José Mário Vaz à República Islâmica da Mauritânia realizou-se na seuquência da decisáo que tomou recentemente de obrigar à todas as embarcações estrangeiras que pescam na Zona Económica Exclussiva guineense a descarregarem o pescado em Bissau para abastecer o mercado nacional. 

ANG/LPG /SG 

CEDEAO E GUINÉ-BISSAU CONCORDAM NA IMPOSIÇÃO COMUNITÁRIA

A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e a Guiné-Bissau assinaram memorando de entendimento com o objectivo de discutir e de sensibilizar as partes interessadas sobre o mecanismo comunitário de imposição.

O protocolo foi assinado entre o vice-presidente da Comissão da CEDEAO, Edward Singhatey, e o ministro da Economia e Finanças da Guiné-Bissau, João Aladje Mamadu Fadia, após a visita de dois dias ao país que a delegação da CEDEAO fez na passada segunda-feira (06) e terça-feira (07).

Segundo uma nota de imprensa da comissão da CEDEAO emitida a partir de Abuja, que a Rádio Sol Mansi tem acesso, durante a visita de dois dias em Bissau, Singhatey, que é também o Presidente da Comissão do Levantamento Comunitário, manteve encontros de cortesia para o Presidente da República, José Mário Vaz, o Presidente do Parlamento Nacional, Cipriano Cassamá, o Primeiro-Ministro, Umaro Sissoco Embalo.

Segundo a CEDEAO o principal objectivo da visita foi discutir com as autoridades do país a imposição comunitária, que é um dos principais mecanismos utilizados pela CEDEAO para financiar as suas actividades.

“Com a presença do Primeiro-Ministro da Economia e Finanças, João Aladje Mamadu Fadia, a delegação do Vice-Presidente chegou à solução para o pagamento dos atrasos da União Europeia por parte da Guiné-Bissau”, refere o mesmo comunicado.

O encontro serviu para a comissão da CEDEAO e a Guiné-Bissau adoptaram um roteiro para o pagamento dos pagamentos em atraso que abrange o período de 2003 a 2016.

Segundo a comissão da CEDEAO o montante devido pela Guiné-Bissau será pago nos próximos três anos em fracções de 20 por cento para 2017, 20 por cento em 2018 e finalmente 60 por cento em 2019, representando um montante fixo de quatro biliões e trezentos e cinquenta e nove milhões e novecentos e setenta e dois mil e quatrocentos e quarenta e um francos (4.359.972.441) francos cfa.

Na 77ª Sessão Ordinária do Conselho de Ministros da CEDEAO, realizada em 15 e 16 de Dezembro de 2016, e na 50ª Cimeira de Chefes de Estado e de Governo realizada em 17 de Dezembro em Abuja, as autoridades da Guiné-Bissau concordaram em Conta as recomendações de ambas as reuniões estatutárias sobre os atrasados no pagamento de contribuições comunitárias.

Segundo a mesma fonte após a visita à Guiné-Bissau, a delegação da CEDEAO chefiada pelo Vice-Presidente da Comissão da CEDEAO, Edward Singhatey, deve viajar para outros países da região oeste africana com o mesmo objectivo de sensibilizar os Estados-Membros sobre o seu compromisso e de Mecanismo comunitário de imposição.

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos
Radiosolmansi

DIREÇÃO DA CULTURA E DESPORTOS EM RISCO DE FICAR SEM INSTALAÇÃO

O Sindicato Nacional da Cultura ameaça boicotar o desfile de carnaval deste ano por falta de instalação para continuar os trabalhos porque a direcção da Cultura e dos desportos foi tomada pelo Ministério dos Combatentes da Liberdade da Pátria


Entretanto, esta quarta-feira, numa conferência de imprensa para reagir a esta situação, o Presidente do Sindicato dos homens da cultura, Nicolau Mendes Fernandes, disse a direcção da cultura não teve aviso prévio sobre a mudança do ministério e acusa as autoridades nacionais de uso de forças.

“Iremos boicotar tudo, assim população vai ter conhecimento desta situação. Não foi apresentado nenhum documento que comprova a saída da direcção da cultura e dos desportos. Mudaram a fechadura e não podemos reagir. Vieram com polícias e mandaram retirar a placa da direcção da cultura”, explica o responsável que considera o acto de infantil.

Ainda Nicolau Mendes Fernandes revela que o ministro da cultura está a entabular contactos juntos dos superiores para ultrapassar a situação.

“Se não for resolvido vamos até ao fim porque não temos nenhum gabinete todos os materiais vão para contentor”, adverte

A repórter da RSM constatou no terreno, que na direcção da cultura e dos desportos foram colocadas duas polícias e a placa do ministério dos combatentes da liberdade da pátria foi colocada há dias.

No pátio a RSM viu que foram colocados dois contentores vazios onde deveriam ser colocados os materiais do museu que estavam naquela instituição e até agora são encontram-se espalhados na rua junto com placa da direcção da cultura.

Esta situação acontece numa altura em que faltam 16 dias para o carnaval, a maior festa cultural guineense.   

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Bibia Mariza Pereira
Radiosolmansi

“DOMINGOS SIMÕES PEREIRA SERÁ OUVIDO NO PARLAMENTO”

A mesa da Assembleia Nacional Popular (ANP) reunida, na quarta-feira (08), deliberou por unanimidade que o deputado, Domingos Simões Pereira, e igualmente líder do PAIGC, vai ser ouvido no parlamento.

Domingos Simões Pereira deverá ser ouvido no âmbito de um inquérito que incide sobre o Ministério da Economia e Finanças.

À revelação feita pelo segundo vice-presidente da ANP e igualmente presidente do Partido da Renovação Social (PRS), Alberto Nambeia, durante uma entrevista concedida a Radio Sol Mansi.

Nambeia disse que a decisão foi tomada em respeito aos procedimentos que há muitos anos são observados a nível da Assembleia Nacional Popular.

“Não é porque é Simões Pereira que tomamos a decisão de ser ouvido no parlamento. A questão da retirada da imunidade é da competência da plenária”, explica.

Nesta entrevista o líder do Partido dos renovadores admitiu equívoco a nível da Governação tendo garantido que o PRS saberá posicionar-se no momento certo em caso da violação do acordo que permitiu a integração dos renovadores no Governo de Umaro Sissoco Embalo.

“ (…) Poderá ter um inequívoco entre nós. Sempre exigimos respeito e por isso existe a governação com base no acordo e se isso não está a ser respeitado o PRS irá ser obrigado a assumir a sua posição, mas agora vamos ser prudentes porque o que nos interesse e defendemos é a estabilidade política.

Questionado sobre o quê de concreto de mal-estar existe entre o PRS e o governo de Sissoco Embalo, Nambeia defende que tudo o que disse era “só uma posição” e caso existir o PRS será obrigado a assumir a sua posição.

Sobre eventual agendamento para possível debate do programa de governo de Umaro Sissoco, Nambeia afirma ser urgente um entendimento para haver um programa de governação, independentemente da engenharia Política que possa haver.

“O país está cansado e se tiver uma forma como as pessoas poderiam sentar a mesma mesa para o diálogo e para resgatar o país da situação, será bem-vindo”.

O líder doa renovadores, sublinhou por outro lado que o seu partido estará sempre pronto em defesa dos interesses do povo Guineense, apelando urgente entendimento entre os actores políticos para tirar o país da difícil situação em que se encontra.

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Amadu Uri Djalo
Radiosolmansi

DIRECTOR NACIONAL ADJUNTO DA PJ GUINEENSE DEMITE-SE DO CARGO

Fernando Jorge Barreto Costa director Nacional Adjunto da polícia Judiciaria da Guiné-Bissau demitiu-se das suas funções que vinha exercendo desde outubro de 2014.

Em causa, conforme as fontes de Notabanca, o polícia alega a exoneração da Diretora Nacional da PJ, Filomena Lopes, que a sua permanência no cargo obedeceria na base de relação de estreita confiança “intuito personae”.

A fonte adianta ainda que a exoneração de ex-diretora leva à alteração das circunstâncias permitindo o novo Diretor Nacional da PJ, Bacari Biai possa livremente propor alguém da sua confiança.

Apesar de demitir-se, avança ainda a fonte, o policial manifesta-se a sua disponibilidade desde já a prestar toda a sua colaboração, na qualidade de Inspector Coordenador para o sucesso da PJ guineense.

“A dignidade não se compra conquista-se”.

Notabanca

OEA insta Governo de Maduro a devolver passaportes a deputados

A Organização de Estados Americanos (OEA) instou hoje as autoridades venezuelanas a restaurar os direitos e a devolver os passaportes a dois deputados de Caracas, que foram impedidos de sair da Venezuela.


"Condenamos este ataque à imunidade parlamentar e reclamamos o pleno gozo dos direitos dos parlamentares venezuelanos", afirma um comunicado da OEA.

O documento, firmado pelo secretário-geral daquele organismo, José Luís Almagro, explica que "os deputados foram legitimamente eleitos pelo povo" e "gozam de imunidades parlamentares outorgadas pela própria Constituição" da Venezuela, que "estão a ser violadas pelas autoridades nacionais (venezuelanas)".

Na última terça-feira os parlamentares da oposição Williams Dávila Barrios e Luís Florido, da Comissão de Política Exterior do parlamento venezuelano, denunciaram que foram impedidos, pelas autoridades aeroportuárias, de sair do país e que os seus passaportes foram anulados.

Apesar da situação, o presidente e o vice-presidente da Assembleia Nacional, Júlio Borges e Freddy Guevara, conseguiram viajar para o estrangeiro, para o Brasil e Estados Unidos, juntamente com outros deputados.

Freddy Guevara encontra-se em Washington, onde se reuniu com membros da Comissão de Política Exterior do Congresso norte-americano, e Júlio Borges, com parlamentares brasileiros, para denunciar a situação política venezuelana.

O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, já reagiu à visita e acusou os parlamentares de "trairem a pátria", de viajarem para solicitar uma intervenção estrangeira.

NAOM