terça-feira, 7 de novembro de 2017

Crise política - CNI recomenda respeito mútuo e diálogo franco aos políticos para garantir a paz no país

Bissau, 07 ANG 17 (ANG) – O Presidente do Conselho Nacional Islamico da Guiné-Bissau (CNI-GB) disse hoje que o respeito mútuo e o diálogo franco, passando pelo “ dizer a verdade”, são elementos fundamentais para encontrar uma resolução para o impasse político que o país enfrenta há mais de dois anos.

Em declarações à ANG Mamadu Sissé afirmou que a actual crise política não ajuda em nada o país, sobretudo no funcionamento do sector de ensino e no consequente desenvolvimento do país.

 Por isso, Sisse exorta aos políticos a se sentarem à mesa para encontrar uma saída capaz de contribuir para a coesão da sociedade guineense e consequentemente alcançar o progresso que todos querem.

Sustenta ainda que a “Guiné-Bissau é dos guineenses”, razão pela qual, os mesmos devem ser capazes de dialogar e alcançar um entendimento para garantir uma paz duradoura.

Mamado Sissé apela aos políticos a serem tolerantes e a realizarem as suas acções em conformidade com a Constituição da República, com vista a atender os interesses do povo.

Este  chefe religioso sustentou que  o povo não votou para que haja  divergências entre os políticos, mas sim, para  assegurar  a tranquilidade no país.

Por outro lado, Mamado Sissé  pediu a população guineense para  não se deixar ser influenciada pelos políticos, para a prática de actos de violência capazes de pôr em causa a paz social.

Por fim, o Presidente do Conselho Nacional Islâmico exortou igualmente a comunidade internacional a continuar a apoiar o povo guineense, por ser a maior vítima da actual crise política. 

ANG/LPG/QC/SG

ENTREVISTA: PAIGC admite apresentar queixa contra PR guineense no Tribunal Penal Internacional

O presidente do Partido Africano para a Independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde, Domingos Simões Pereira, admitiu hoje à agência Lusa apresentar queixa contra o Presidente do país, José Mário Vaz, no Tribunal Penal Internacional.


"Quando me chega a informação de que serviços de inteligência europeus levaram ao conhecimento do senhor Presidente da República, com antecedência necessária, elementos que lhe davam conta de associações criminosas de elementos que ele tinha a intenção de nomear, penso que isso é de uma gravidade que nós não podemos ignorar", afirmou Domingos Simões Pereira.

Depois de ter recebido os "elementos concretos", o PAIGC tomou a iniciativa de contactar um grupo de advogados para os analisar.

"No mínimo, nós queremos que gente mais habilitada nestas questões possa avaliar até que ponto a nossa segurança nacional está ameaçada, até que ponto nós representamos uma ameaça com este tipo de postura para a comunidade sub-regional e até que ponto não terá com isso havido uma associação criminosa de carácter internacional que todos temos a obrigação de acautelar e combater", salientou.

Durante comícios realizados durante o fim de semana pelo coletivo de partidos democráticos, do qual o PAIGC faz parte, o atual do primeiro-ministro do país, Umaro Sissoco Embaló, foi acusado de alegadas ligações a associações criminosas por Nuno Nabian, presidente da APU-PDGB.

Nuno Nabian afirmou que os números de telefone de Umaro Sissoco Embaló teriam sido encontrados no telemóvel de um terrorista abatido num país vizinho da Guiné-Bissau, sem avançar mais pormenores sobre aquelas acusações.

Segundo Domingos Simões Pereira, quando as informações são provenientes de "entidades com reputação e credibilidade" é preciso levar as coisas a sério e "trazer ao conhecimento público e do povo guineense as ameaças que eventualmente pairam".

"Se se confirmar a veracidade destes elementos, penso que o Presidente da República tem de responder por esta grave violação", disse.

Questionado sobre que tipo de evidências estava a falar, Domingos Simões Pereira precisou que se trata de informações disponibilizadas a José Mário Vaz sobre "pessoas que o rodeiam e das decisões que ele estaria por tomar e que acabou por tomar" e, que segundo o presidente do PAIGC, "podem tem implicações diretas em questões de segurança interna e internacional".

Domingos Simões Pereira explicou também que o grupo de advogados, composto por elementos da sub-região, da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa e próximos do sistema da ONU, vai fazer uma avaliação prévia.

"O que pretendemos é que nos digam se estamos na presença de elementos necessários para lá chegar", disse, salientando que isto não é um processo mediático e que está a ser tratado com a "seriedade e determinação necessárias".

O antigo primeiro-ministro guineense sublinhou também que já tinha ouvido rumores, mas que só agora é que recebeu a informação que considerou reunir as provas suficientes para pedir a avaliação.

"Estamos a tratar do assunto com muita seriedade porque é a nossa segurança interna que está em causa, a segurança da sub-região e é aquilo que pode passar a ser visto como a contribuição da Guiné-Bissau para a comunidade internacional", disse.

O PAIGC venceu as eleições legislativas de 2014 e Domingos Simões Pereira assumiu o cargo de primeiro-ministro do país, mas acabou por ser demitido pelo Presidente guineense, José Mário Vaz.

Desde 2014, a Guiné-Bissau já teve cinco primeiros-ministros e vive um momento de impasse político, com o parlamento encerrado há cerca de dois anos.

O atual Governo da Guiné-Bissau não tem o apoio do partido que ganhou as eleições e o impasse político tem levado vários países e instituições internacionais a apelarem a um consenso para a aplicação do Acordo de Conacri.

O Acordo de Conacri, mediado pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), prevê a formação de um Governo consensual integrado por todos os partidos representados no parlamento e a nomeação de um primeiro-ministro de consenso e da confiança do chefe de Estado, entre outros pontos.

Dn.pt/lusa

Ensino público - CONAEGUIB apela declarações construtivas de governantes de modo a garantir o curso normal do ano lectivo

Bissau, 07 Nov 17 (ANG) - O Vice-presidente de Confederação Nacional das Associações Estudantis de Guiné-Bissau (CONAEGUIB) apelou hoje os governantes no sentido de serem mais construtivos nas suas declarações, por forma a não pôr em causa, o início normal do presente ano lectivo no ensino público guineense.

Mutaro da Silva falava à Agência de Notícia da Guiné, face a situação do atraso das aulas verificado no ensino público e igualmente concernente a recente declaração do ministro do comércio, na qual chamou os professores guineenses de incompetentes.

"A abertura do ano lectivo foi dada no dia 12 do mês findo e até então não está a ser verificado o normal funcionamento das aulas. Assim sendo, nós na qualidade da Confederação dos alunos apelamos ao governo e aos sindicatos do sector, no sentido de tudo fazerem para não comprometer o ano lectivo em curso", apelou aquele responsável.

 Mutaro da Silva sublinhou que é importante começar as aulas no período previsto no calendário escolar, tendo justificando que na Guiné-Bissau muitos estudantes costumam ajudar os familiares na lavoura durante a época das chuvas.

"Podemos dizer que 80 por cento dos estudantes dependem da prática de agricultura para sobreviver e para custear os seus estudos", referiu Mutaro da Silva.  

ANG/AALS/QC/SG

Política - Ministro do Comércio acusa professores de não perceberem nada de física, matemática e português

Bissau, 07 Nov 17 (ANG) – O Ministro do Comércio disse  domingo que a maior parte dos professores nacionais  não percebe nada sobre a matemática, física, química e português.

Victor mandinga que falava aos populares do secção de Bafatá Oio, zona   norte do país, disse que os docentes são “incompetentes” e como é que terão bons alunos com 5 meses de aulas ao invés de 10 que é o normal em qualquer  parte do mundo. 

Referiu  ainda que o actual executivo disponibilizou ao ministério da educação  três mil milhões para pagamento dos salários em atraso aos professores do ensino público. 

Victor Mandinga  disse também aos populares de secção de  Mansodé  que fez  uma proposta ao conselho de ministro para cessar as negociações com os sindicatos do sector ensino, mas que foi chumbado. 

Este governante sugeriu a contratação de  docentes em outros países de língua portuguesa para virem dar aulas na Guiné-Bissau.

Aquele dirigente acusou o partido libertador de estar por detrás dos sindicatos dos professores estingando-lhes a fazerem greves.

Referindo-se a campanha de caju 2017, Victor Mandinga afirmou  que   rendeu pela primeira vez  ao cofre de estado o valor de cerca e de 20 mil milhões de francos cfa, e que  15 mil pessoas tiveram emprego durante a referida campanha. 

 “ Foi o PAIGC quem escolheu José Mário Vaz para o cargo do Chefe de Estado, mas este recusou  colaborar com a corrupção, agora quem não presta é o JOMAV, ”, disse.

Mandinga disse que a Assembleia Nacional Popular está bloqueado pelo PAIGC, vencedor das legislativas e que cabe ao Parlamento escolher o presidente da Comissão Nacional das Eleições (CNE), mas como aquela instituição não funciona, pode também não houver as próximas eleições em 2018. 

Victor mandinga fez estas criticas no ambito de uma visita aquelas localidades do interior da Guiné-Bissau.

ANG/JD/SG

Úmaro Sissoco Embaló: “NÃO SOU TERRORISTA E NENHUM MEMBRO DO GOVERNO É TERRORISTA! SOMOS TERRORISTAS DE DESENVOLVIMENTO”



O Primeiro-ministro guineense General Úmaro Sissoco Embaló, disse hoje, 06 de Novembro 2017, que não é terrorista e nenhum membro do seu governo é terrorista, em alusão às acusações proferidas fim-de-semana último pelo Coletivo de Partidos Políticos Unidos contra Ditadura.

Sissoco assegurou que ele e membros do executivo  apenas são “terroristas pelo desenvolvimento”. Sissoco falava durante um pequeno comício organizado pelo “Movimento de Amigos de General Sissoco”.

Num comício popular a 4 do mês em curso, o recém criado Colectivo de Partidos Políticos acusou o chefe do governo de ter ligações com organizações terroristas da sub-região.

O Colectivo admite ainda a possibilidade de processar o chefe de Estado guineense no Tribunal Penal Internacional por ligação com redes terroristas.

Em resposta aos ataques de 18 partidos políticos, o movimento organizou um comício com vista a solidarizar-se com os trabalhos desenvolvidos pelo executivo de Sissoco.

Dirigindo-se aos presentes, o Primeiro-ministro  disse que as preocupações levantadas pelas populações sobre as questões da água potável, postos de iluminação pública, reabilitação das estradas, posto de saúde são igualmente as suas preocupações enquanto governante.  Lembrou que algumas pessoas passaram pelo poder e apenas se preocuparam em adquirir apartamentos em Portugal, sem se interessar em resolver os problemas do povo guineense.


“Eu não sou terrorista e nenhum membro do meu governo é terrorista! Somos terrorista pelo desenvolvimento. Onde já viram um terrorista a discursar na reunião da Assembleia Geral das Nações Unidas? Quando é que viram um terrorista a discursar no Parlamento de Israel? Quando é que viram um terrorista a ser recebido no Palácio dos países como Portugal, Espanha, França, Bélgica e, entre outros”, interrogou o chefe do governo guineense.

Explicou na ocasião que o diferendo entre o Presidente José Mário Vaz e o líder dos libertadores (PAIGC), Domingos Simões Pereira, deve-se à questão do passado.

“A esposa de um político roubou o dinheiro público no período em que JOMAV exercia as funções do ministro das Finanças. Ele tomou a iniciativa de deter a mulher que roubou o dinheiro do povo e esta é a razão do conflito entre o Presidente JOMAV e alguns líderes políticos. Jamais terei a esposa que rouba o dinheiro do povo, porque eu não roubo e por isso nunca vou ter a mulher que rouba”, notou.

Sissoco assegurou que nunca a Guiné-Bissau está dividida como neste momento por causa da liderança falhada do PAIGC. Aproveitou igualmente a ocasião para informar aos presentes que o ministro da Economia e Finanças da Guiné-Bissau, João Alage Fadia é considerado melhor em termos do bom trabalho nas finanças públicas a nível da União Económica e Monetária Oeste Africana (UEMOA).

Lembrou ainda que durante as eleições presidenciais de 2014 deu cinco milhões de dólares norte-americanos ao Nuno Gomes Nabiam, para fazer a campanha eleitoral. Acrescentou que Nabiam usou o referido dinheiro para a construção da sua casa, que até agora não terminou.

Em representação do grupo de partidos políticos sem assento no Parlamento que apoia o executivo de Umaro Sissoco Embaló, o presidente do Partido Democrático Guineense (PDG), Sebastião Silva enalteceu as ações desenvolvidas pelo governo dirigido pelo General Umaro Sissoco Embaló em prol da consolidação da paz e tranquilidade do país.


“Há pessoas que querem danificar a paz consolidada no país, mas que saibam que nunca vão conseguir. Há pessoas que lutam todos os dias para sabotar e nós estamos aqui para lutar todos os dias para que isso não aconteça”, contou Vaz.

Em nome dos moradores do bairro de Missira, Júlia Quió, explicou ao chefe do governo as dificuldades do dia a dia dos moradores daquele bairro, nomeadamente a falta de água potável, a falta de postos de iluminação pública nas estradas, reabilitação de estrada, posto de saúde e mercado para os morradores.


Por: Assana Sambú

Fotos: Marcelo Na Ritche
Odemocratagb.com

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

José Mário Vaz - Estamos de regresso as bolanhas para ver o resultado do "Mon-na-Lama"








Fonte: José Mário Vaz 

Crise Política: COLETIVO DE PARTIDOS POLÍTICOS AMEAÇA INTENTAR QUEIXA-CRIME CONTRA O PRESIDENTE JOMAV NO TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL

O Coletivo dos Partidos Políticos Democráticos – Unidos contra a ditadura na Guiné-Bissau (CPPD), disse ter elementos suficientes para levar o Presidente José Mário Vaz, ao Tribunal Penal Internacional, devido à ligação com associações criminosas.

A determinação do Coletivo de levar à justiça internacional o Chefe de Estado guineense, foi manifestada pelo líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, durante um comício popular realizado ontem, 4 de Novembro, no círculo eleitoral 28, em Bissau.

Simões Pereira disse na sua intervenção que o Presidente José Mário Vaz já tinha sido informado por elementos da comunidade internacional sobre a ligação da figura que nomeou para chefiar o atual executivo com organizações terroristas.

“O Chefe de Estado foi aconselhado por elementos da secreta internacional na altura que estava a preparar para nomear o atual chefe do governo. Ele foi informado que houve um atentado terrorista num dos países da sub-região, e um dos terroristas abatido durante o ataque foi encontrado no seu telefone portátil o número da figura que pretendia nomear para liderar o executivo na Guiné-Bissau. Apesar de todas as evidências que lhe foram apresentadas, acabou por nomear a mesma pessoa. Por isso, o Presidente será responsabilizado por todas as consequências deste ato”, advertiu o político.

Em relação à suposta intenção do Chefe de Estado em decretar “estado de emergência, Simões Pereira avisou que para o Presidente José Mário Vaz decretar, há um conjunto de leis que devem ser suspensas para que o mesmo possa ser aplicado.

“Não pode ser apenas da sua vontade de enviar os militares às ruas para baterem pessoas que estão a manifestar para exigir a reposição da legalidade democrática. Aproveitamos este ato para informar os guineenses que nos dias 16 e 17 do mês em curso vamos marchar e  ninguém será agredido”, afirmou o líder dos libertadores.

Por sua vez, o presidente de Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), Nuno Gomes Nabiam, mostrou-se determinado na sua intervenção e disse que as marchas agendadas para exigir o cumprimento do Acordo de Conakry ou da Constituição da República, serão continuas até que o Presidente José Mário Vaz se renda e cumpra com as exigências do Coletivo.

“Queremos deixar garantias claras aos cidadãos para não terem o medo de participar nas marchas agendadas para os dois dias seguidos, porque serão  realizadas pelos filhos desta terra. Estas marchas são muito determinante para o futuro dos filhos da Guiné-Bissau”, notou.

Vicente Fernandes, presidente do Partido da Convergência Democrata (PCD), assegurou que o seu partido não tem uma gota de respeito para com o Presidente José Mário Vaz que, conforme disse, não respeitou a Constituição da República, proibiu a escola às crianças guineenses e não quer o bem-estar da Guiné-Bissau”.

Reforçando a acusação proferida pelo líder do PAIGC, Vicente Fernandes insitiu que Chefe Estado fora aconselhado a evitar o nome do atual chefe de governo que, de acordo com informações das agências internacionais, integra a lista negra de segurança internacional.

“Não conseguimos entender até agora a razão que levou o José Mário Vaz, a escolher este nome que figura na lista negra das agências de segurança internacional. O povo guineense não pode aceitar isso e, temos direito de nos levantarmos para exigir a reposição da legalidade democrática”, observou.

Refere-se que o comício de ontem contou com a presença de líderes de diferentes formações políticas que fazem parte do Colectivo, com a exceção do presidente da União para Mudança (UM), Aguinelo Regala.

Registou-se uma participação massiva da população, na sua maioria os moradores do círculo eleitoral 28. No entanto, o local do comício estava fortemente segurado por elementos da Polícia de Intervenção Rápida e da Guarda Nacional.

O Coletivo conta até agora com 18 formações políticas, nomeadamente: Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), Partido da Convergência Democrática (PCD), União para Mudança (UM), Partido da Unidade Nacional (PUN), Partido de Solidariedade e Trabalho (PST), Manifesto do Povo (MP), Movimento Patriótico (MP), Partido da Nova Democracia (PND), Movimento Democrático Guineense (MDG), Aliança Socialista Guineense (ASG), Partido Democrático Socialista da Salvação Guineense (PDSSG), Partido da Renovação e Progresso (PRD), União Social Democrática (UDS), Partido Popular e Democrático (PPD), Partido Africano para Liberdade, Organização e Progresso (PALOP), Partido dos Trabalhadores (PT) e Partido Unidos Social Democrata (PUSD). 

Por: Assana Sambú
Foto: Marcelo Na Ritche
OdemocrataGB

Figura da Semana: HUCO MONTEIRO TEM UMA RUA COM SEU NOME NA NIGÉRIA

O governo de Abuja, Nigéria, atribuiu, em colaboração com o multimilionário nigeriano Paul Odili, o nome do guineense, João José Silva Monteiro (Huco Monteiro) a uma rua na capital nigeriana. A iniciativa visa reconhecer o importante papel que o atual Comissário para Recursos Humanos da CEDEAO jogou para a viabilização do novo bairro [River Park] com mais de dez mil casas, sito na via do Aeroporto de Abuja. O bairro foi inaugurado pelo General Olusegun Obasanjo no passado dia 23 do mês de Outubro 2017. O empreendimento custou cerca de 2,3 biliões de dólares americanos, inteiramente financiado pelo promotor e seus associados, ocupando uma área de 475 hectares e visa oferecer soluções de habitação para não menos de 42 mil pessoas.

“É um reconhecimento do papel que tive na viabilização do bairro. O governador de Abuja, sob a proposta do promotor do referido bairro, decidiu batizar uma rua com meu nome. Também o Ex-Presidente nigeriano, General Olusegun Obasanjo tem uma rua com seu nome, assim como outras personalidades. É uma contribuição minha na viabilização de um bairro e na promoção do bem-estar do staff da CEDEAO, pertencentes ao meu departamento. É importante agora, porque no passado houve várias tentativas de género que não deram certo, porque os dinheiros “perderam-se”, os bancos foram enganados e até alguns funcionários da CEDEAO investiram seus dinheiros e no final o projeto não se concretizou”, explicou ao Jornal O Democrata Huco Monteiro

Biografia

João José da Silva Monteiro (Huco) nasceu no dia 19 de Fevereiro de 1959 em Bissau. Fez os estudos primários e secundários na Guiné-Bissau. Fez o curso superior em França e formou-se em Sociologia. Desempenhou vá rias funções governativas na Guiné- Bissau. Ocupou pastas ministeriais, designadamente: a Educação e Negócios Estrangeiros, foi Conselheiro do Presidente da República nas áreas da Educação e Saúde. Foi o presidente do Conselho de Administração do Ecobank na Guiné-Bissau.

Fundador e presidente do Conselho de Administração da Universidade privada Colinas de Boé, foi Secretário Executivo de Secretariado Nacional de Luta contra a Sida (SNLS). Em 2014, ganhou o concurso público para o posto do Comissário para Recursos Humanos da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), cargo que exerce até agora. 

Por: Sene Camará/Assana Sambú
OdemocrataGB

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Governo da Guiné-Bissau considera lamentável posição dos sindicatos de professores

O Governo da Guiné-Bissau, através do comunicado do Conselho de Ministros, considerou lamentável a posição dos sindicatos de professores do país, que emitiram um pré-aviso de greve para o período entre 06 e 24 deste mês.

"Para o Conselho de Ministros, o posicionamento do Sindicato Nacional dos Professores e do Sindicato Democrático dos Professores, além de lamentável, torna-se inexplicável e constitui um sério atentado ao princípio da legalidade e da boa colaboração entre o patronato e os sindicatos", refere o Governo guineense, no comunicado do Conselho de Ministros, hoje divulgado.

Segundo o Conselho de Ministros, a "análise dos dados prova que a greve começou muito antes do tempo previsto", sublinhando que os dois sindicatos "não se dignaram a iniciar as aulas".

A abertura do ano letivo no país foi anunciada a meio de outubro, mas muitas escolas continuam encerradas sem a presença de alunos e professores.

Na defesa dos "superiores interesses do país", o Governo guineense decidiu iniciar negociações com os sindicatos dos professores.

Dn.pt/lusa

ANP: Deliberação nº 16 da Comissão Permanente




Fonte: Ditaduraeconsenso.blogspot.sn

Norte-americana detida no Zimbabué por insultar o presidente do país

Uma cidadã norte-americana foi detida pela polícia zimbabueana por alegadamente ter acusado no Twitter o Presidente do Zimbabué, Robert Mugabe, indicaram hoje fontes judiciais e da Embaixada dos Estados Unidos em Harare.


Segundo o porta-voz da missão diplomática norte-americana na capital zimbabueana, a detenção de Martha O'Donovan ocorreu na sexta-feira.

Por seu lado, Obey Shava, advogado de O'Donovan, indicou que a polícia ainda não formalizou a acusação, mas argumenta que as mensagens no Twitter foram "insultuosos para o Presidente".

O advogado acrescentou que O'Donovan trabalhou com um órgão de comunicação social local, Magamba TV, cujo programa em que participou tem uma audiência predominantemente jovem.

Em outubro, Mugabe nomeou um ministro para o novo Ministério para a Cibersegurança, medida criticada pelos ativistas, que consideram a decisão como mais um meio para calar os comentários da população nos "media" locais.

A organização Advogados Zimbabueanos para os Direitos Humanos já denunciou que representa atualmente mais de 200 pessoas que estão nas mesmas circunstâncias da cidadã norte-americana.

As palavras ou frases alegadamente utilizadas por O'Donovan para insultar Mugabe, 93 anos e no poder desde 1980, não foram reveladas.

NAOM

Camarões: País com mais casos de violência sexual

Nos Camarões, uma em cada seis adolescentes foi forçada a praticar sexo, segundo o mais recente relatório da UNICEF. A média de abusos também é alta no Uganda, na Guiné Equatorial e na República Democrática do Congo.


Pelo menos 15 milhões de meninas em todo o mundo foram forçadas a ter relações sexuais, agora divulgado. Muitas vezes, os agressores foram parceiros, parentes ou amigos, revela um relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).

O relatório da UNICEF, que analisou dados de mais de 40 países, também revela casos de abusos sexuais contra meninas menores de idade em países europeus. "Os dados disponíveis indicam claramente que certos países em África são mais afetados. Mas também é verdade que a violência contra meninas e mulheres é uma questão universal", explica a autora do relatório, Claudia Cappa.

"Mesmo em países como Luxemburgo, Espanha, Alemanha e França, muitas mulheres relatam experiências de abuso sexual na infância", refere a investigadora.

Agressores conhecidos

Segundo o relatório da UNICEF, na maioria dos casos de abuso sexual, o agressor era conhecido da vítima, o pode dificultar a denúncia. "São parceiros íntimos, incluindo parceiros de namoro, mas também amigos, colegas de classe, vizinhos. As vítimas conhecem os abusadores e também é por isso que permanecem em silêncio", afirma Claudia Cappa.

O número de meninas que foram forçadas a ter relações sexuais provavelmente é superior a 15 milhões em todo o mundo, de acordo com a UNICEF. que em muitos países os casos não são relatados pelas vítimas e que muitas não procuram ajuda.

"Em geral, apenas 1% das vítimas procura ajuda profissional. Por isso é muito difícil divulgar essa violência", diz a autora do estudo. "Há vários estigmas associados à violência sexual - particularmente as meninas mais jovens podem sentir-se responsáveis ​​ou culpadas pelo ato. Também podem temer as repercussões da denúncia", explica.

Leis mais duras

Claudia Cappa considera que leis mais eficientes de proteção à criança e um reforço dos serviços sociais são fundamentais para combater a violência sexual contra menores, em especial contra meninas.

"É preciso fortalecer a legislação, garantindo que, quando as vítimas têm a coragem de denunciar o abuso, haverá consequências para os violadores. E é preciso melhorar a qualidade dos serviços. Muitas vezes as vítimas não relatam o abuso porque não confiam neste apoio", defende.

A UNICEF lembra que a violência sexual generalizada contra adolescentes pode prejudicar o progresso global na consecução dos objetivos da ONU por um desenvolvimento sustentável - um plano para acabar com a pobreza, a fome, alcançar a igualdade de género e proteger o planeta até 2030.

Dw.com

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

MINISTÉRIO DO INTERIOR ADVERTE A POPULAÇÃO GUINEENSE A ABSTER-SE DE ATOS DE VIOLÊNCIA

O Ministério do Interior, alertou ao princípio desta tarde de quinta-feira a todos os cidadãos guineenses a absterem-se de quaisquer atos de violência que podem prejudicar o ambiente da paz, entendimento e o diálogo permanente no seio de toda sociedade guineense.


A instituição que controla a ordem pública do país, convida os cidadãos e todos aqueles que escolheram a Guiné-Bissau para estabelecerem como  segunda pátria, para em conjunto lutar para o entendimento entre todos os guineenses.

Num comunicado a imprensa lido na voz do Comissário adjunto da Policia para Operação e Segurança, Salvador Soares, o Ministério do Interior responsabiliza todo e qualquer cidadão que tente por em causa a paz, segurança e a ordem pública no país.

“A população guineense e geral deve abster-se de quaisquer atos de violência que pode comprometer a paz social neste momento no nosso país”, refere o comunicado assinado pelo comissário Nacional da Policia da Ordem, Celso de Carvalho.

O alerta do Ministério do Interior, vem na sequência das informações de que um grupo de indivíduos não identificados pretendem assaltar a sede do Partido Africano para Independência da Guiné e Cabo-Verde (PAIGC) e a instalação do Parlamento, indicou o mesmo comunicado na posse da Rádio Jovem.

Estas informações acarretam para o Ministério do Interior, medidas julgadas pertinentes para qualquer eventualidade que pode por em causa a segurança e tranquilidade pública, acrescentou ainda Salvador Soares.

De recordar que no mês passado, um grupo de jovens tomou de assalto a sede nacional do “PAIGC”, em Bissau, tentando impedir os militantes de entrar, e as duas partes acabaram em confrontos.

Na altura, o partido liderado por Domingos Simões Pereira, acusou o Chefe de Estado, José Mário Vaz e o grupo dos quinze deputados de serem os responsáveis pelo assalto a sede do partido por um grupo de pessoas alegadamente apoiantes do grupo dos quinze deputados dissidentes do PAIGC.

Os libertadores, consideraram estranho os acontecimentos na sede do partido, contudo argumentam que os dissidentes têm praticado um conjunto de atos fora de quadro legal, porque têm a proteção do Presidente da República.

Em reação ao assalto a sede do partido por cerca de 120 jovens, que vieram de diferentes zonas do país, o porta-voz do PAIGC João Bernardo Vieira, disse a imprensa que os militantes vão continuar a defender os valores do partido.

//Alison Cabral
Radiojovem

Dia de fiéis defuntos: FAMILIARES GUINEENSES DEPOSITAM COROAS DE FLORES NAS CAMPAS DOS SEUS ENTES QUERIDOS


Centenas de familiares guineenses visitaram na manhã desta quinta-feira, 02 de Novembro 2017, os diferentes cemitérios de Bissau para render homenagem aos seus entes queridos através de deposição de coroas de flores nas suas campas. Alguns familiares não conseguiram conter as lágrimas, durante o ato.

Para comemoração do dia de defunto, 02 de Novembro, uma equipa de reportagem do semanário O Democrata, testemunhou as homenagens que centenas de guineenses renderam aos seus entes queridos sepultados no cemitério Municipal de Bissau.

O Democrata registou a presença de grupo de familiares e amigos de diferentes formações políticas que se deslocaram para a fortaleza de Amura onde repousam os restos mortais de antigos estadistas guineenses. Um grupo de militantes e dirigentes do Partido da Renovação Social  (PRS), dirigido pelo Secretário-geral, Florentino Mendes Pereira, depositou coroas de flores nas campas do fundador daquele partido e ex-Presidente da República, Koumba Yalá; do defunto Presidente Malam Bacai Sanhá e do fundador da nacionalidade guineense Amílcar Cabral.

Depois de Amura, a delegação dos renovadores, seguiu-se ao cemitério Municipal de Bissau e depositou coroas de flores nas campas do defunto General-Presidente, João Bernardo Vieira e Carlos Sousa, membro fundador do partido de Milho e Arroz.

Em declaração à imprensa, Secretário-geral do Partido da Renovação Social, Florentino Mendes Pereira, disse que a data serve para todos os guineenses refletirem profundamente sobre os seus entes queridos que já não estão no mundo dos vivos, principalmente antigos Chefes de Estado que deram as suas contribuições para o país.


“É urgente todos os guineenses esforçarem no sentido de promover uma reconciliação verdadeira, pensando assim no país e deixar as guerrinhas. Recentemente o nosso partido saiu do congresso bem unido e, espero também que todos os partidos saiam unidos para depois sentarmos-nos à mesa e pensarmos a Guiné-Bissau, porque os guineenses precisam da paz”, exortou o político.

APU – PDGB RENDE HOMENAGEM AOS DEFUNTOS PRESIDENTES KOUMBA YALÁ E MALAM BACAI SANHÁ


Uma delegação de Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB) chefiado pelo seu líder, Nuno Gomes Nabiam, rendeu homenagem aos defuntos presidentes da República, Koumba Yalá e Malam Bacai, com deposição de coroas de flores nas suas campas e do fundador da nacionalidade guineense e cabo-verdiana, Amílcar Cabral.

Após a cerimónia de homenagem, o Secretário Nacional para os assuntos de Recursos Naturais de APU-PDGB, Agostinho da Costa afirmou que seu partido foi render homenagem ao defunto Presidente João Bernardo Vieira e General Tagme Na Wayé, que sacrificaram vida para que o país se torne livre e independente.


“Foi graças ao Presidente Koumba Yalá que a democracia tornou-se uma realidade na Guiné-Bissau. Todos os guineenses devem continuar acreditar que as obras deixadas por estes dirigentes  não cairão em vão. Os dias melhores virão, portanto o nosso partido está a trabalhar no sentido de fazer todos os cidadãos que  vivem na Guiné-Bissau a sentirem-se como cidadãos de outro mundo em que a justiça é feita para toda gente”, assegurou.

Refere-se que segundo a tradição católica, dia de fiéis defuntos é uma oportunidade em que os familiares, amigos e conhecidos rezam  e depositam coroas de flores nas campas dos seus entes queridos que buscam a plenitude da vida diante de Deus. O dia dos fiéis defuntos passou a ser celebrado a partir do século XIII em 2 de Novembro, já que no dia 1 do mesmo mês era comemorada a solenidade de todos os santos. 

Por: Aguinaldo Ampa
Foto: Marcelo Na Ritche
OdemocrataGB

DETENÇÃO DE PRESIDENTE DA FEDERAÇÃO DE FUTEBOL É ABUSO DE PODER – Advogado

O Advogado de defesa do presidente da Federação de Futebol do país, Manuel Irénio Lopes, afirmou esta quarta-feira (01 de Novembro de 2017) que a detenção do seu cliente é um abuso do poder por parte do Tribunal Regional de Bissau.


De acordo com Basílio Sanca, a informação posta a circular no país, segundo a qual o seu cliente faltou sete vezes consecutivas a um julgamento no tribunal, onde é acusado de alegada agressão física, não corresponde minimamente a verdade.

Para Basílio Sanca, o dirigente desportivo só foi notificado três vezes para comparecer no tribunal e uma das sessões de julgamento não aconteceu devido à falta da comparência da juíza do processo.

“Nós dois fomos notificados somente três vezes pelo tribunal. Uma vez julgamento não aconteceu porque a juíza não compareceu na sessão e os restantes dois julgamentos nós (eu e o líder da federação) não comparecermos ao julgamento devido a agenda profissionais”, declarou Sanca.

O Advogado do presidente da Federação de Futebol falava esta quinta-feira numa conferência de imprensa, com objetivo de esclarecer aos guineenses sobre o processo que levou a detenção do seu cliente, mas também para criticar alguns órgãos de comunicação social pela forma como o processo foi abordado nos diferentes programas radiofónicos.

Na ocasião, Basílio Sanca, instou aos jornalistas a tratarem o processo com rigor e objetividade, embora garanta que o seu cliente está disponível a enfrentar a justiça.

“Estamos à espera do julgamento e estamos serenos para responder perante o tribunal porque o meu cliente não é um simples cidadão guineense, já foi deputado da nação, por isso tem a responsabilidade perante os órgãos da soberania do país de comparecer a justiça”, argumentou o Advogado.

“Manelinho”, como é conhecido o dirigente desportivo, foi aplicado no passado dia 24 de Outubro do ano em curso o termo de identidade de residência e retirado o passaporte pelo Tribunal Regional de Bissau, durante a primeira sessão de julgamento em que é suspeito pela agressão.

A Juíza detentora do processo, marcou a continuidade do Julgamento do líder federativo para o próximo dia 03 de Novembro, depois de mais de três horas de julgamento no tribunal, em que foi aplicado medidas de coação, como, termo de identidade de residência, apresentação periódica e obrigação de permanência.

Manuel Irénio Nascimento Lopes é suspeito de agressão física ao cidadão Francisco Silva Monteiro, desde 2006 na sequência de um desentendimento entre os dois, já há onze anos.

Professores guineenses emitem pré-aviso de greve para este mês

Os dois sindicatos de professores da Guiné-Bissau emitiram um pré-aviso de greve para o período entre 06 e 24 de novembro para exigir o cumprimento do memorando assinado com o Governo, em junho.


Em comunicado, enviado hoje à Lusa, o Sindicato Nacional dos Professores e o Sindicato Democrático dos Professores exigem o cumprimento de 17 pontos, incluindo pagamento de salários em atraso relativos a 2003/2004 e 2005/2006, os salários a professores contratados referentes ao ano letivo de 2016/2017 e a conclusão do pagamento de salários aos professores da categoria "novos ingressos".

Os sindicatos exigem também a melhoria das condições de trabalho, formação, construção de infraestruturas escolares e incentivos aos professores colocados nas regiões, entre outros pontos.

No comunicado, os sindicatos manifestaram "total abertura para um diálogo franco" com o Governo.

O ano letivo na Guiné-Bissau teve início em meados de outubro, mas segundo a imprensa guineense as escolas públicas continuam encerradas devido à falta de comparência de alunos e professores.

NAOM

BAFATÁ E BOLAMA VULNERÁVEIS AS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

Assessora Nacional do Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (UN-HABITAT) revelou, esta quarta-feira (01/11), que a cidade de Bafatá e Bolama estão em frente no contesto da vulnerabilidade das alterações climáticas

Edinilson Augusto da Silva falava aos jornalistas depois da abertura do seminário nacional sobre redução de riscos e resiliência urbana que juntou em Bissau as autoridades regionais de Bafatá e Bolama.

“Pelo menos até então as duas cidades saem na frente no contesto da vulnerabilidade que o país é. Como é sabido, as autoridades nacionais já anunciaram que realmente a Guiné-Bissau é um país vulnerável, então isso remonta daquilo que é o fenómeno da alteração climática. Então nós estamos a chamar atenção de que se de facto o país é vulnerável nós devemos introduzir a dimensão na estratégica de desenvolvimento local”, confirma.

Segundo Edinilson o seminário busca, não só apresentar resultado de planificação da cidade de Bafatá e Bolama, mas também exortar as autoridades nacionais de que é necessário introduzir na política nacional a dimensão alterações climáticas e a resiliência na estratégica do desenvolvimento local para em conjuntos precavermos os efeitos nefastos as alterações climáticas.

Para o coordenador residente das Nações Unidas, Davide MC-Karr, a Guiné-Bissau é um país costeiro integrado nas listas dos pequenos Estados insolares e o seu território é “altamente vulnerável” aos efeitos nefastos das alterações climáticas.

“Este fenómeno da natureza global cujos efeitos já se faz sentir no país através das chuvas irregulares e com maior intensidade, inundação, erosão costeira, tempestades, alta temperatura, seca desertificação e entre outros com impacto directos nos territórios, na agricultura, na infra-estrutura social, na segurança alimentar adiando os desejo de desenvolvimento de que todos têm direito”, explica.    

Face a esta vulnerabilidade da Guiné-Bissau aos efeitos nefastos da alteração climática, o secretário do Estado da Economia Plano e Integração Regional, José Biai, exorta os atores nacionais, sobre tudo os técnicos, para apropriarem deste instrumento “que são instrumentos complementares sobretudo da nossa tarefa que é planificação”.

O seminário organizado pelo Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (UN-HABITAT), enquadra-se no âmbito do Projecto de Redução de Riscos e Resiliência Urbana na Guiné-Bissau, onde foi implementada a Ferramenta de Planeamento de Acção de Resiliência da Cidade, em Bafatá e Bolama. 

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Braima Siga
Radiosolmansi

COMUNICADO DO CONSELHO DE MINISTROS DE 01/11/2017 – Guiné-Bissau

Presidido por Sua Excelência o Primeiro-Ministro, General Úmaro Sissoco Embaló, o Conselho de Ministros reuniu-se hoje, dia 01 de Novembro 2017, no Salão Nobre “Francisco João Mendes – Tchico Té”, do Palácio do Governo, em Bissau.



Conselho de Ministros GB de 01.11.2017 @OD





OdemocrataGB


DEPOIS DE MANDAR AÇOITAR SEUS CAMARADAS NA PRÓPRIA SEDE CENTRAL DO PAIGC DSP CONTINUA METENDO PÉS PELAS MÃOS, MANDANDO INSULTAR REPRESENTANTE DO FMI, TAL COMO FAZ EM RELAÇÃO AO P5, QUE SEMPRE VEM INJURIANDO QUANDO ESTES RELATAM AS REALIDADES DO PAÍS.

Há facto que é preciso desmistificar: ESTE GOVERNO NA VERDADE É DE TRABALHO E COM RESULTADOS CONCRETOS!

Sem sombras para dúvidas: o nível e a performance da gestão de coisas públicas pelo actual Governo é invejável.


Os actuais governantes dão mostras de determinação, seriedade na gestão pública dos bens de Estado. Tudo a justa medida e sem exageros ou esbanjamentos característicos dos governos do DSP, que “PA MAMA TAKO” SE ENVEREDARAM POR VIAS POUCOS TRANSPARENTES E MENOS CLAROS DE DNT’S (DESPESAS NÃO TITULADAS)

ALÉM DE ESBANJAR DINHEIRO DO ESTADO DSP ATÉ FEZ RECURSOS A FUNDO PRIVADO DE FUNPI, DESBARATANDO-O COMO SE DE PROPRIEDADE PESSOAL SE TRATASSE. E MAIS, OS GOVERNOS MADE IN DSP TIVERAM ATÉ A OUSADIA DE DESRESPEITAR AS POSIÇÕES E OBJECÇÕES DO FMI, PARA PROMOVEREM O FALSO RESGATE AOS BANCOS DE BISSAU, OBVIAMENTE COM O PROPÓSITO DE RETEREM PARTE CONSIDERÁVEL DE COMISSÕES DESTA DESASTROSA E PERNICIOSA OPERAÇÃO.

ESTA FAMIGERADA OPERAÇÃO DE CONVENIENCIA DO DSP E DA SUA ALA DO PAIGC LESOU A ECONOMIA NACIONAL.

A TUDO ISTO JUNTA-SE AS OPERAÇÕES DE FALSAS EMPREITADAS OU ADJUDICAÇÕES DE OBRAS FICTICIAS OU MAL CONCEBIDAS, PARA O ENTÃO MINISTRO DE FINANÇAS GERALDO MARTINS EMBOLSAR ALGUMAS SOMAS EXTRAS.
Com gestão danosa e gravosa não conseguiam cumprir as metas com o FMI e tão pouco satisfazer as necessidades das populações.

O porquê de então do DSP e sua gentes invejarem os rasgados elogios do FMI ao Governo do General Sissokó Embaló? 

A SITUAÇÃO DA GUINÉ BISSAU HOJE:
É INQUESTIONAVÉL A EFICÁCIA DE FUNCIONAMENTO DESTE GOVERNO, CUJOS MEMBROS ESTÃO COMPROMETIDOS UNICAMENTE EM SERVIR O POVO E CADA UM NO SEU ESPAÇO, SEM INGERENCIAS, E  DA MELHOR FORMA. 

JÁ O DISSEMOS ALGUMAS VEZES E VAMOS CONTINUAR A DIZÊ-LO, ISTO PORQUE ALGUMAS MENTES MALDOSAS E FUNESTAS, OBCECADOS PELAS COISAS DO DSP FINGEM NÃO REPARAR QUE A GUINÉ BISSAU MUDOU E ESTÁ MUDANDO CADA VEZ MAIS. PARA POSITIVA.

DEPOIS DE CERCA DE 40 ANOS DE INEFICIÊNCIAS E DE PAGAI, OS “NHA DJINTIS” DE DSP TENTAM CONFUNDIR A POPULAÇÃO DE QUE TUDO TEM DE SER RESOLVIDO E IMEDIATAMENTE. SEM, CONTUDO, LEMBRAR QUE APESAR DA BOA GESTÃO - ENVOLVENTE E TRANSPARENTE - , TEM DIFICULDADES QUE AINDA VÃO ESTAR PRESENTES POR MAIS ALGUNS ANOS, EM CONSEQUÊNCIA, INCLUSIVÉ, DA MÁ GESTÃO DE GOVERNOS TIPO DSP, QUE USARAM E ABUSARAM DE FUNDOS PÚBLICOS E PRIVADOS.

ALGUNS GOVERNOS PASSADOS, SOBRETUDO OS DE DSP NÃO TIVERAM O PUDOR E O BOM SENSO DE GERIR O BEM PUBLICO ESTRITAMENTE PARA O ESSENCIAL, SENÃO, JAMAIS TERIAM MONTADOS ESQUEMAS PARALELOS QUE PREJUDICARAM O ESTADO E O POVO GUINEENSE.

A este propósito, o Governo de CONCRETO do General Sissokó Embaló tem recebido notas positivas e menções honrosas vindas de todos os quadrantes, seja do FMI, BM, assim como de CEDEAO, UEMOA, BOAD, União Africana e atá das Nações Unidas que se regojizam com os êxitos alcançados por este Governo e que muito contribuíram para a paz social (que o DSP inveja e quer perturbar).

Importa aqui referir que os sucessos e distinções vem acontecendo desde o tempo do Governo de BACIRO DJÁ, contudo a mafia instalada na ANP a mando do DSP não permitiu que este Governo continuasse, embora com notas positivas e bons resultados.

Foi pena, porque na altura o regime não tinha experiências para se lidar com o mafioso bloqueio da ANP, encomendado por DSP.

A este propósito, ocorre-me que o Presidente da República, inclusive, chegou de convocar uma sessão da ANP, que logo foi desvirtuada por Cipriano Cassamá, feito cão de fila do DSP.

Fizeram de tudo para prejudicar o Governo de Baciro Djá que tal como o actual Governo obteve notas positivas do FMI e ainda da própria sociedade civil guineense, ambos por terem assumido entre outras obrigações o pagamento de salários em tempo real, além de assegurarem luz quase permanente e resolução de problemas dos sectores da saúde e do ensino, além de outras conquistas. 

Por tudo isto e por se sentir estar sendo ultrapassado DSP resolve tentar embaraçar  e fazer de tudo para anular os efeitos ou impacto de notas positivas do FMI.

DSP lança até campanhas para tentar lançar a ideia de  que o Governo não consegue satisfazer as demandas sociais e que falta salários, falta luz e que o ano lectivo está por começar, etc.. felizmente que estas afirmações vem sendo desmontado pelos próprios populares.

Eles vão até ao ponto de insultarem certos responsáveis de P5 e do FMI, que não cansam de destacar e de salientar os bons resultados que vem sendo obtidos pelo actual Governo.

Fonte: Publicada por Ditadura do Progresso à(s) 17:02:00 

OPINIÃO: DO PAÍS REAL AOS TRÊS SONHO DO JOMAV:

UM CAMINHO SOMBRIO E ESPINHOSO!



Tenho acompanhado de perto os périplos do Presidente José Mário Vaz (Jomav), no âmbito da sua presidência aberta que o levou a percorrer todo o país, e, igualmente, tenho analisado, com elevado sentido crítico os seus discursos. Não obstante a preocupação pela forma como cada um, de acordo com a sua conveniência tem os interpretados (uns na perspetiva de tirar o maior proveito que possa ajudar a orientar o país e outros no sentido de minimizá-los). É chegada a hora de cada um assumir o debate sério e responsável sobre a nossa terra, senão nunca mais sairemos do presente status quo!

O Presidente Jomav repetiu várias vezes (nos seus discursos) os três sonhos que tem/assumiu consigo, enquanto Chefe de Estado, para com a Guiné-Bissau, nomeadamente: 
i) a paz e a estabilidade política e governativa; 
ii) a gestão rigorosa da coisa pública e, 
iii) a mão na lama.

Para o Jomav - o que também é a unanimidade nacional - é urgente encontrar a paz política e social para assim criar condições efetivas que possam catapultar a nação rumo ao desenvolvimento, a paz e a estabilidade, "sem a paz é impossível desenvolver o país", acreditou o Presidente Jomav.

Há mais de quatro décadas que a Guiné-Bissau vive de crise em crise, muitas das vezes (ou todas elas), consequência das crises internas dos partidos, com maior destaque ao PAIGC cujo mal chegou a levar o país a experimentar uma guerra civil (07 de Junho), assassinatos com cunhos políticos e espancamentos das figuras públicas, acontecimentos estes que têm minado todo um esforço para a reconciliação e a unidade entre os guineenses. O PAIGC desastrou o país!

O mais grave (de todo o desastre nacional provocado pelo PAIGC trágico) é assistir a repetição dos mesmos erros pelos mesmos protagonistas. Para mim (embora quem sou eu?), enquanto os guineenses (nós) não são capazes de conversar (olhos nos olhos) dentro dos limites da verdade e nos perdoar (pelas nossas falhas, um para com outro), e assim nos comprometemos viver e morrer pela Guiné-Bissau, nenhum sonho, mas nenhum sonho mesmo, seja ele individual ou coletivo, conhecerá a sua concretização, infelizmente!

Outro sonho de Jomav é "Dinheiro de Estado nos cofres de Estado". Antes de ser presidente é lhe (re)conhecido o rigor na gestão e isto, seguramente, o fez o empresário de sucesso, quiçá mesmo, o melhor do país. Nao é segredo para ninguém que controlar os cofres públicos é uma grande luta titãnica neste país, onde muitos que o tentaram ficaram pelo caminho (mortos ou política/publicamente banidos) porque o rigor na gestão do país é, para uns e outros, "ser inimigo do povo e do partido". Nunca são apologistas da eliminação do facilitalismo e da corrupção e, tudo que fazem ao longo do tempo é exterminar os opositores desses males que nos têm afogado no empobrecimento. Para mim, Senhor Presidente, é mais fácil encontrar a paz entre os palestinos e os israelitas que cultivar a cultura da transparência na gestão dos bens da coletividade no nosso país, mas não vou deixar de lhe desejar muita boa sorte, sei que vai precisar.

O terceiro sonho de Jomav é "mão na lama" ou seja, o trabalho sério, em todos os domínios da produção e em especial a agricultura, tido (segundo Amílcar Cabral) como a base da economia nacional, embora o próprio Jomav reconhece que sem os dois anteriores é impossível alcançar a verdadeira mão na lama. Também creio que não é segredo para ninguém que a nossa terra figura-se entre os cinco mais pobre do mundo; onde tudo faz falta; onde tudo é precário e arcaico e onde tudo, mas tudo é miserável, infelizmente! Por isso há toda uma necessidade e urgência em catapultar o país e permití-lo produzir com vista o seu enquadramento na competição global. Os recursos (naturais e humanos) para tal não faltam, o nosso problema é nunca canalizarmos o nosso esforço coletivo no combate a pobreza, mas sim, o despendimos nas futilidades, discutindo egos e perdendo tempos.

Senhor Presidente, como várias vezes falei, se a sua luta é para repor a dignidade a este povo; botar a comida na mesa das famílias; melhorar nosso sistema de ensino, de saúde e das infraestruturas, conta comigo!

Patrióticamente!

Fonte: Ussumane Grifom Camara Matchom