quarta-feira, 24 de julho de 2024

O Movimento Nacional da Sociedade Civil para a Paz, Democracia e Desenvolvimento apresentou hoje, 24 de julho de 2024, os Resultados Nacionais do Inquérito de Transparência na Gestão das Finanças Públicas.

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O Ministério dos transportes telecomunicações e economia digital procedeu está quarta-feira em Bissau Guine-Bissau abertura do Guichê Único para tratamento dos documentos das viaturas.

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Lesmes Monteiro, presidente do Partido Luz da Guiné-Bissau (PLGB) em conferência de imprensa sobre o atual situação política e social do país.

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Diretor Geral do Comércio Externo, fala do motivo de escassez do arroz no mercado nacional...

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União Economia e Monetária Oeste Africana (UEMOA), comemora seu trigésimo aniversário...

Guiné-Bissau. Defesa exige libertação de detidos por tentativa de golpe

© Radio TV Bantaba
Por Lusa  24/07/24
Os advogados de defesa das cerca de 50 pessoas detidas na Guiné-Bissau por tentativa de golpe de Estado em 2022 exigiram hoje a sua libertação imediata, conforme ordenou o Tribunal Militar Superior (TMS).

A posição foi transmitida em conferência de imprensa pelo advogado Marcelino Intupé, em nome de um grupo de causídicos que defendem os detidos, em reação a um acórdão publicado na terça-feira pelo TMS.

Aquela instância considerou "parcialmente procedente" as alegações apresentadas no recurso de agravo da defesa dos detidos e ordenou a libertação de todos os detidos, civis e militares e ainda a alteração de medidas de coação daqueles com acusação já formada.

"O tribunal foi claro e pensamos que não haverá margem para que o acórdão não seja cumprido", observou o advogado Marcelino Intupé.

Para este advogado, a decisão do TMS "vincula a todos" pelo que, disse, "até final desta semana" as cerca de 50 pessoas atualmente detidas na Base Aérea de Bissalanca, arredores de Bissau, serão libertadas.

Marcelino Intupé observou que o "tribunal foi claro" ao aceitar a exigência da defesa em como 17 dos 50 detidos, sem culpa formada, "devem sair em liberdade imediatamente" e os outros, acusadas pelo Ministério Público, "também devem sair e aguardar o julgamento nas suas casas".

A este grupo, onde se inclui o ex-chefe da Armada guineense, o vice-almirante José Américo Bubo Na Tchuto, o TMS sugeriu que sejam aplicadas "outras medidas de coação adequadas ao caso concreto de cada suspeito, aguardando a audiência e julgamento".

"Têm de sair e aguardar o julgamento nas suas respetivas casas. O acórdão não diz que não irão ao julgamento", notou Intupé.

O advogado não vê "qualquer hipótese" de a ordem de soltura decretada pelo tribunal "não ser acatada pelo Estado-Maior General das Forças Armadas".

"Até porque a ordem foi tomada por juízes propostos pelo Estado-Maior", afirmou Marcelino Intupé.

Os detidos são acusados pelo Ministério Público civil de terem disparado armas de fogo contra membros do Governo e o Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, no dia 01 de fevereiro de 2022, que se encontravam reunidos em Conselho de Ministros.

Da ação resultou a morte de 12 pessoas, na maioria guardas presidenciais.

O Presidente guineense e o Ministério Público civil consideraram tratar-se de uma tentativa de golpe de Estado.

Em duas ocasiões, um tribunal marcou a sessão de julgamento, mas sempre suspensa até que a defesa entrou com um recurso no TMS que agora produziu um acórdão ordenando a sua soltura imediata.

Leia Também: Movimento civil guineense convoca manifestação para sábado em Lisboa

Rússia está a gastar seis vezes mais em cemitérios do que há quatro anos

António Guimarães  cnnportugal.iol.pt 24/07/2024
Q
uantos soldados russos já morreram na Ucrânia? O número ninguém sabe, talvez só Vladimir Putin, mas os dados indicam que o investimento para enterrar corpos nem na pandemia de covid-19 foi tão alto

De 390 mil euros para 2,3 milhões em apenas três anos. A Rússia aumentou em quase seis vezes a despesa pública em construção ou alargamento de cemitérios entre 2020 e 2023.

De acordo com dados publicados pelo jornal The Moscow Times, que atua de forma independente em relação a Moscovo, os dados são claros: o Estado está a gastar muitos mais dinheiro em cemitérios, sendo que o ano de 2024, mesmo que sensivelmente a meio, já é o segundo em que mais dinheiro foi despendido.

Com efeito, só este ano a Rússia já gastou 1,4 milhões de euros em cemitérios só em 2024, o que compara com os 390 mil euros de 2020, com os 1,2 milhões gastos em cada um dos anos de 2021 e 2022, anos marcados pela pandemia de covid-19.

Os cemitérios aumentaram em número e em capacidade, mas oficialmente parece não se perceber porquê. É que as estatísticas da Rosstat indicam que até houve menos 22% de mortes em 2022 e menos 7,6% de mortes em 2023, sendo que nenhum dado aponta um grande aumento de óbitos provocado pela guerra na Ucrânia.

Sem acesso a dados fiáveis, restam os meios de comunicação para fazer as contas: o também independente projeto russo Meduza aponta que os registos federais estimam em cerca de 120 mil os mortos na Ucrânia, enquanto o serviço russo da BBC já conseguiu confirmar a identidade de 58 mil soldados mortos na guerra lançada em 2022.

Mas há outro dado comparativo a sugerir que a guerra na Ucrânia pode ter influência. Nos primeiros dois anos de pandemia, 2020 e 2021, as autoridades russas confirmaram 680 mil mortes por covid-19, o que aumentou em 18% e 15,1% o número de óbitos, respetivamente.

O gasto público em cemitérios aumentou abruptamente, subindo dos tais 390 mil euros de 2020 para 1,2 milhões de euros em cada um dos anos subsequentes.

Só que nenhum desses valores se aproxima, sequer, dos 2,3 milhões de euros gastos em 2023 e dos 1,4 milhões de euros investidos em meio ano de 2024. Na prática, durante os piores anos da pandemia o Estado gastou cerca de metade em cemitérios relativamente aos dois primeiros anos de guerra.

Jovem de 21 diz que não quer trabalhar. Porquê? "Nasci sem consentimento"

© X/@recuncho3
Notícias ao Minuto  24/07/24

Uma opinião que gerou debate nas redes sociais. "Uma semana sem comida e começas a trabalhar", diz um internauta.

Um jovem de 21 anos gerou rebuliço nas redes sociais onde partilhou um vídeo em que abordava as obrigações e responsabilidades da vida adulta.

No vídeo, que já conta com mais de 3,1 milhões de visualizações, o homem defende que não deveria ser obrigado a trabalhar, uma vez que não nasceu por vontade própria.

"Considero que apesar de ter 21 anos não estou obrigado a trabalhar, porque basicamente nasci sem consentimento", afirma.

"Não me perguntaram se queria nascer, não me pediram consentimento e não faz sentido que os meus pais tenham querido dar-me vida há 21 anos e agora eu tenha que trabalhar. Se não pedi para nascer porque tenho de trabalhar?", questiona, rematando em seguida: "Eles que me sustentem, porque se me queriam ter, agora têm de me sustentar".A publicação gerou um largo debate sobre o assunto, com muitos a achar que a sua perspetiva era interessante, Porém, um internauta afirmou que se tivesse sido dado um catálogo aos pais do jovem, "para escolherem o tipo de filho que queriam, certamente não te tinham escolhido a ti".

“Nem os pais nem o governo são obrigados a apoiá-lo, uma semana de fome e ele começa a trabalhar.”, aconselhou outro.

Dia 21 de julho 2024 foi o mais quente já registado no mundo

© FREDERIC J. BROWN/AFP via Getty Images
Por Lusa  24/07/24
O dia 21 de julho foi o mais quente no mundo desde que os registos começaram em 1940, com uma temperatura média global à superfície da Terra de 17,09 graus Celsius, adiantou na terça-feira o programa europeu Copernicus.

O registo excede ligeiramente (0,01°C) o máximo anterior, datado de 06 de julho de 2023.

Segundo o Copernicus, este novo recorde diário, que surge numa altura em que as ondas de calor atingem partes dos Estados Unidos e da Europa, poderá voltar a ser ultrapassado nos próximos dias, antes de as temperaturas baixarem, embora possa haver flutuações nas próximas semanas.

"O que é verdadeiramente surpreendente é a magnitude da diferença entre a temperatura dos últimos 13 meses e os recordes de temperatura anteriores", frisou o diretor do Serviço Copernicus para as Alterações Climáticas (C3S), Carlo Buontempo, citado num comunicado.

"Estamos agora em território desconhecido e à medida que o clima continuar a aquecer, veremos certamente novos recordes a serem batidos nos próximos meses e anos", alertou.

Antes de julho de 2023, o anterior recorde diário de temperatura média global era de 16,8°C, atingido a 13 de agosto de 2016, de acordo com os dados do Copernicus.

Desde 03 de julho de 2023, 57 dias ultrapassaram o recorde de 2016.

Depois de um ano de 2023 recorde de calor, junho de 2024 foi o mês de junho mais quente já medido, tornando-se o 13.º mês consecutivo a estabelecer um recorde de temperatura média mais elevada do que meses equivalentes.

A temperatura média global dos últimos 12 meses é, portanto, a "mais elevada alguma vez registada (...), 1,64°C acima da média pré-industrial de 1850-1900", quando a desflorestação e a queima de carvão , gás ou petróleo ainda não tinham aquecido o clima da Terra, sublinhou o Copernicus no início de julho.


Guiné-Bissau: O Tribunal Militar Superior (TMS) guineense ordenou a libertação imediata de cerca de 50 civis e militares acusados de tentativa de golpe de Estado no dia 01 de fevereiro de 2022, lê-se num acórdão hoje publicado.

Por Lusa  23/07/24 
Tribunal manda libertar acusados do caso 01 de fevereiro na Guiné-Bissau
O Tribunal Militar Superior (TMS) guineense ordenou a libertação imediata de cerca de 50 civis e militares acusados de tentativa de golpe de Estado no dia 01 de fevereiro de 2022, lê-se num acórdão hoje publicado.


No documento, a que a Lusa teve acesso, refere-se que o TMS deu como procedente o recurso de agravo da defesa dos detidos, que entre outros fatos, questiona a forma como foi constituído o Tribunal Militar Regional para o julgamento daquelas pessoas.

A defesa alega que a constituição do tribunal tem, entre outros, o "vício" de o juiz relator do processo ser um assessor jurídico do Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, Biague Na Ntan.

Alega ainda que 17 dos 50 detidos tinham ordens de libertação emitidas por um Juiz de Instrução Criminal (JIC) e pelo Ministério Público por não existirem quaisquer indícios sobre si, mas que nunca foram cumpridas.

No acórdão hoje divulgado, assinado por três juízes do TMS (equivalente ao Supremo Tribunal de Justiça civil), lê-se que aquela instância considerou "parcialmente procedente" o recurso da defesa dos 50 detidos.

Aquele tribunal ordena a "libertação imediata" dos 17 detidos que não tinham sido acusados por falta de indícios de envolvimento na tentativa de golpe de Estado.

Neste grupo figuram, entre outros militares, o general Júlio Nhate Sulté, ex-chefe do regimento dos 'Comandos' e à data da sua detenção, fevereiro de 2022, responsável pela Escola Militar de Cumuré.

O TMS ordenou igualmente a revogação da prisão preventiva aplicada aos suspeitos acusados de envolvimento na tentativa de golpe, "por ultrapassar de longe os prazos legais da sua duração", e determinou que sejam restituídos à liberdade.

O acórdão ordena ainda ao tribunal competente no processo que aplique "outras medidas de coação adequadas ao caso concreto de cada suspeito, aguardando a audiência e julgamento".

Entre os envolvidos neste processo figura o ex-chefe da Armada guineense, o vice-almirante José Américo Bubo Na Tchuto, considerado pelo poder político como o líder da intentona do golpe militar.

No acórdão refere-se ainda que a composição do tribunal que vai julgar os suspeitos deve ser feita de acordo com a lei em vigor na Guiné-Bissau.

Em duas ocasiões, um tribunal militar marcou a sessão de julgamento dos detidos, mas a defesa sempre alegou a ilegalidade daquela instância que considera ter sido composta por pessoas sem formação na área de direito.

Dos cinco membros do coletivo de julgamento, apenas um tem formação em direito e seria também o relator do processo e assessor do chefe das Forças Armadas, segundo a defesa dos detidos.

O TMS rejeitou as alegações da defesa em relação à suspeição do juiz relator do processo.

Um dos advogados da equipa de defesa dos detidos disse à Lusa que, na quarta-feira, um grupo de advogados vai entrar em contacto com o tribunal que estava a julgar os detidos e um outro grupo vai proferir uma conferência de imprensa.

Os detidos são acusados pelo Ministério Público civil de terem disparado armas de fogo contra membros do Governo e o Presidente guineense, Umaro Sissoco Embalo, no dia 01 de fevereiro de 2022, que se encontravam reunidos em Conselho de Ministros.

Da ação, morreram 12 pessoas, na maioria guardas presidenciais.

O Presidente guineense e o Ministério Público civil consideraram tratar-se de uma tentativa de golpe de Estado.

Leia Também: Governo da Guiné promete resolver falta de arroz no mercado

 

Leia Também: A Assembleia Parlamentar da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (AP-CPLP) considerou  hoje, em Maputo, que vai continuar a acompanhar a "evolução da situação do Guiné-Bissau", defendendo que o Estado de Direito se faz através "do diálogo". 


Guiné-Bissau: Governo da Guiné promete resolver falta de arroz no mercado

©Radio Voz Do Povo
Por Lusa 23/07/24

O presidente da Associação Guineense de Retalhistas, Aliu Seidi, denunciou a falta de arroz no mercado e responsabilizou pela situação o Ministério dos Transportes, que prometeu resolver a questão nos próximos dias.

"Estão-nos a acusar de que escondemos o arroz. O problema é que não há arroz no mercado (...) porque uma empresa importadora trouxe arroz para abastecer o mercado, mas já há dois meses que não consegue descarregar no porto de Bissau", afirmou Aliu Seidi.

O presidente da Associação Guineense de Retalhistas acusa o Ministério dos Transportes de ser o responsável pela falta de arroz no mercado e avisou que enquanto a situação se mantiver "os empresários terão medo de trazer produtos" para a Guiné-Bissau.

Dados do Governo indicam que a Guiné-Bissau consome, por ano, cerca de 200 mil toneladas do arroz, base da dieta alimentar no país, das quais cerca de 140 mil são importadas de países do sudoeste asiático, China, Bangladesh, Índia e Vietname.

Apenas cerca de 60 mil toneladas do arroz são produzidas no país.

Nos últimos dias, de acordo com Aliu Seidi, o mercado guineense "praticamente ficou sem arroz" para venda ao consumidor final, uma situação que diz não ser da responsabilidade do Presidente do país, Umaro Sissoco Embaló.

"A culpa é do Governo, Ministério dos Transportes. Se não há condições [de descarga] que digam aos comerciantes para que não tragam navios com mercadorias", observou Aliu Seidi.

O diretor-geral do Comércio, Lassana Fati, disse à Lusa que "houve rutura do arroz no mercado", mas que a situação vai ser resolvida nos próximos dias com a atracagem no porto de Bissau de um navio de um comerciante com cerca de 22 mil toneladas de arroz.

Fati admitiu dificuldades para a acostagem do navio com arroz devido ao fluxo de embarcações no porto de Bissau para a exportação da castanha do caju.

"Nesta altura da campanha de exportação da castanha do caju é sempre complicado gerir a logística no nosso porto, mas a situação já está resolvida e o navio do arroz já atracou e está a descarregar", indicou o diretor-geral do Comércio.

Ainda no decurso desta semana, disse Lassana Fati, o mercado guineense será abastecido com cerca de nove mil toneladas do arroz da espécie 100% partido, no país conhecido por 'nhélén' (trinca), a mais consumida pela população, realçou.

Para a próxima semana, prosseguiu o responsável, o mercado poderá estar abastecido com a espécie 5% partido, vulgarmente designado de "arroz grosso".

A questão, observou Lassana Fati, é o entendimento que o Governo tenta alcançar com o comerciante importador que pretende aumentar o preço do produto ao consumidor ou beneficiar de uma subvenção do Governo, "para atenuar o prejuízo de ter ficado muito tempo sem poder descarregar", frisou.

"O Governo não quer que o preço ao consumidor seja aumentado", reforçou Fati.

Atualmente um saco de 50 quilogramas de "nhélen" custa ao consumidor cerca de 33 euros e o de "arroz grosso" 36 euros.

Com a escassez do cereal, alguns comerciantes chegam a vender um saco de "nhélén" de 50 quilogramas por cerca de 45 euros.


segunda-feira, 22 de julho de 2024

Coreia do Sul retalia com K-pop ao ser atingida por balões de lixo

© ED JONES/AFP via Getty Images
Por  Notícias ao Minuto  22/07/24

As transmissões representam um duro golpe nos esforços do Norte para limitar o acesso dos seus 26 milhões de habitantes a notícias vindas do exterior.

Depois de a Coreia do Norte ter lançado balões carregados de lixo em direção ao Sul, Seul decidiu retaliar e transmitir músicas K-pop nos altifalantes da fronteira entre os dois países.

Além dos temas associados à cultura da Coreia do Sul, cujo acesso tem vindo a ser negado à população por Pyongyang, as transmissões incluíram também atualizações sobre o transporte da tocha olímpica por Jin, membro da banda sul-coreana BTS, e a recente deserção de um diplomata norte-coreano, noticiou a Sky News.

A última série de balões surge três dias depois de Seul ter anunciado o recomeço das emissões em altifalante de propaganda contra o regime norte-coreano.

Seul tinha avisado que ia alargar o âmbito das transmissões se o Norte persistisse no envio de balões de lixo, salientando que "toda a responsabilidade cabe aos militares norte-coreanos".

"Podemos aumentar o número de altifalantes nas zonas da linha da frente se o Norte continuar as provocações", disse, no sábado, um responsável militar sul-coreano à agência de notícias Yonhap.

As autoridades sul-coreanas asseguraram que as emissões podem viajar cerca de 10 quilómetros durante o dia e 24 quilómetros à noite, podendo desmoralizar as tropas da linha de frente e os residentes da Coreia do Norte. Representam, além disso, um duro golpe nos esforços de Pyongyang para limitar o acesso dos seus 26 milhões de habitantes a notícias vindas do exterior.

Saliente-se que a Coreia do Norte já lançou mais de dois mil balões carregados de lixo através da fronteira intercoreana desde maio, que apresenta como retaliação aos balões de propaganda enviados por militantes sul-coreanos.

Na sequência desta "guerra de balões", Seul suspendeu completamente um acordo militar destinado a reduzir as tensões entre os dois países e avisou, em junho, que ia retomar a difusão de propaganda por altifalante ao longo da fronteira.


Para melhorar a saúde intestinal, comece por mastigar bem os alimentos

© Shutterstock
Por  Notícias ao Minuto  22/07/24

Um gastroenterologista revela os motivos pelos quais deve mastigar bem os alimentos para conseguir ter uns intestinos saudáveis.

Não basta preocupar-se com o que come, mas também com a forma como o faz. Se quiser melhorar a sua saúde intestinal, é importante mastigar bem os alimentos. Este é o conselho que um gastroenterologista revelou ao 'website' Well+Good.

O especialista Will Bulsiewicz começa por deixar alguns benefícios de mastigar bem tudo o que come. Primeiro, conta que acaba por tornar os alimentos mais pequenos e fáceis de engolir.

Depois, "introduz mais enzimas digestivas que são encontradas na saliva". Explica que a saliva ajuda a ingerir melhor os amidos e até a fazer com que consuma menos gordura. E por fim, "ajuda a desbloquear nutrientes essenciais". "Em certos casos, é preciso desbloquear uma certa reação química", continua.

E será que existe um número de dentadas que precisa de dar para conseguir mais benefícios? Will Bulsiewicz diz que não, que é algo que varia de alimento para alimento.

"É melhor mastigarmos de forma adequada até que a comida esteja macia e fácil de engolir", explica.

Declaração de Ordem de Médicos após encontro com a sua Excelência Presidente da República da Guiné Bissau General Umaro Sissoco Embaló na palacio presidencial.


 Gaitu Baldé

Reação do Secretário-geral de ACOBES-GB, Bambo Sanha, sobre escassez do arroz no mercado nacional.



Por: Mamadú Dabó  Rádio Capital Fm   22.07.2024

Legislativas Antecipadas - Recenseados mais de 924 mil eleitores para legislativas de Novembro

Bissau, 22 Jul (ANG) – O  Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE), anunciou, no fim de semana, o recenseamento de 924. 411 pessoas com capacidade eleitoral  para votar nas legislativas antecipadas marcadas para 24 de Novembro.

Os números avançados no âmbito da atualização dos cadernos eleitorais representam uma diferença de 29.268 eleitores em todo o território nacional em relação ao anterior censo (895.143).

O processo, segundo o Director-geral do GTAPE, Gabriel Gibril Baldé serviu não só para os cidadãos que completaram 18 anos estarem inscritos nos cadernos eleitorais, após o  recenseamento de 2023, mas também para aqueles que mudaram de residências e os que perderam os seus cartrões do eleitor.

Gabriel Baldé indicou que na, região de Tombali, foram recenseados 15.299 em Catió, no setor de Como 3.764, Bedanda 12.855, Cacine 8411,  Quebo 9713 e ao passo que na região de Quinara, concretamente em Buba 14137, Empada 9740, Fulacunda 6642 e no sector de Tite foram registados 7884 eleitores.

Na região de Oio, de acordo com Gabril Gibril Baldé, foram recenseados em Bissorã 32.981, Farim 28.117, Mansabá 24.338, Mansoa 25.934, Nhacra 13.828 e na região de Biombo, foram registados em Ondame 5.948, Quinhamel 14.254, Safim 20.186 e Prábis 27.829.

Na região de Bolama/Bijagós foram registados  em Bubaque 7.148, Caravela 2.545, Uno 4.139 e no setor de Bafatá são rescenseados 39.475, Cossé 8.621, Bambadinca 20.931, Xitole 11.108, Contubuel 24.272, Ganadu 14.422, Boé 8.839, Pitche 24.172 e no sector de Gabu 46.724, Pirada 16.357,  Sonaco 20.127.

Na região de Cacheu: Bigene 9.869, Bula 15.453, Ingoré 20.777, Caio 5.940, Canchungo 23.623, setor de Cacheu 6.974, Calequisse 3.762 e São Domingos 16.644.

No Setor Autônomo de Bissau no círculo 24 foram rescenseados 21.482 eleitores, Círculo 25- 53. 568, Círculo eleitoral 26- 26.969, Círculo 27- 28.898, Círculo 28-43.564 e no Círculo 29 foram registados 73.875 eleitores, totalizando 924 411.

Os resultados anunciados são apenas do terriotório nacional ou seja não incluiram os da diáspora, África e Europa.

Gibril Baldé pede a todos os cidadãos para se dirigirem aos locais onde são afixados as listas para confirmarem  se os seus dados estão em conformidade, caso não está comforme o eleitor tem 15 dias para  reclamar  junto de qualquer  equipa do GTAPE para  efeitos de correção.

O Diretor-geral do GTAPE defendeu a atualização regular dos cadernos eleitorais sempre nos meses que estão previstos na lei.

Instado a falar sobre as informações segundo as quais algumas listas de eleitores foram rasgadas, Gibril Baldé pede a colaboração popular através de denúncias das pessoas envolvidas nessas práticas.

O  atendimento para correção dos dados nos cartões de eleitores vão decorrer de  20 de julho à 05 de Agosto.
 

ANG/LPG/ÂC//SG

Kyiv reivindica ataque com 'drones' contra uma refinaria na Rússia

© Reuters
Por Lusa  22/07/24 
A Ucrânia assumiu hoje a responsabilidade por um ataque com 'drones' a uma refinaria no sudoeste da Rússia, país que afirma ter destruído 80 aparelhos aéreos não tripulados ucranianos desde a noite de domingo.

Uma fonte da defesa ucraniana afirmou que vários 'drones' atacaram a refinaria de Tuapse, uma cidade nas margens do Mar Negro, na região russa de Krasnodar (sudoeste), provocando um incêndio.

"A extensão dos danos está a ser clarificada", disse a fonte ucraniana, especificando que se trata de uma refinaria da gigante russa Rosneft, equipada com um terminal portuário e que quase 90% da sua produção se destina à exportação.

Na rede social Telegram, as autoridades regionais russas afirmaram, por sua vez, que o incêndio na refinaria ocorreu devido à "queda de destroços de 'drones'".

"O regime de Kyiv tentou mais uma vez atacar a infraestrutura civil em Tuapse com 'drones'", disseram as fontes russas.

Cerca de uma centena de equipas de resgate foram mobilizadas para o local e controlaram as chamas ao início da manhã de hoje e, segundo informações preliminares, não há vítimas.

Paralelamente, um condutor de um trator foi morto hoje por um 'drone' e a sua mulher ficou ferida enquanto trabalhavam num campo agrícola, perto da aldeia de Ustinka, na região russa de Belgorod (oeste), segundo o governador local, Vyacheslav Gladkov, que identificou o aparelho não tripulado como ucraniano.

O exército russo anunciou hoje que abateu 80 'drones' ucranianos desde a noite de domingo, incluindo 47 só na região sul de Rostov, na fronteira com a Ucrânia.

Segundo essa fonte, um 'drone' foi destruído em Belgorod, um outro em Voronezh, outro em Smolensk, oito em Krasnodar e 17 nos mares Negro e de Azov.

Num comunicado separado, o exército russo acrescentou que destruiu cinco 'drones', por volta das 07h00 (05h00 Em Lisboa), sobre a região de Astrakan.

A Rússia anuncia quase diariamente que destruiu 'drones' ucranianos lançados contra o seu território.

Kyiv argumenta que está a realizar estes ataques em resposta aos bombardeamentos russos que têm assolado a Ucrânia desde a invasão do país pela Rússia em fevereiro de 2022.


O Chefe de Estado General Umaro Sissoco Embaló, recebe em audiência esta segunda-feira, o Ten-Gen Mamat O Cham_ Chefe de Estado Maior General Enviado Especial do Presidente da Gâmbia


  Radio Voz Do Povo

Dirigentes do MADEM-G15 na região de Cacheu norte setores Bigene e São Domingos, reafirmam estar ao lado do coordenador nacional Braima Camara (Ba Quecuto)


Por Radio TV Bantaba

Soldados russos mortos após comerem melancias envenenadas... Será uma prova de que a ofensiva ucraniana "está ativa".

© Reuters
Por  Notícias ao Minuto  22/07/24

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elo menos uma dezena de soldados russos terão morrido, e outros 30 foram hospitalizados, depois de terem sido envenenados pela resistência ucraniana.

Tudo aconteceu na cidade ocupada de Mariupol, onde os soldados russos terão recebido uma encomenda de melancias.

As frutas, fez saber fonte do exército ucraniano, foram entregues por russos que chegaram ao território e que querem ganhar dinheiro.

“O nosso povo [ucraniano] não participa diretamente na entrega de ‘presentes’ tão perigosos aos russos. Há sempre pessoas que vêm em massa da Rússia e querem ganhar dinheiro. Ou seja, querem negociar alguma coisa", disse Pyotr Andryushchenko, conselheiro do Presidente da Câmara de Mariupol que se encontra em exílio.

Este acrescentou, ainda, que se tratou de "uma operação simples" e que a ofensiva ucraniana está ativa, cita o Daily Mail.

A cidade de Mariupol foi capturada após três meses de guerra, em 2022.

Leia Também: O Conselho da União Europeia (UE) renovou hoje por mais seis meses as sanções às ações Rússia que desestabilizam a situação na Ucrânia, adotadas pela primeira vez em 2024 e alargadas desde a guerra, em fevereiro de 2022. 


Saída da união monetária implica 'defaults' para Burkina Faso, Mali e Níger

© Reuters
Por Lusa  22/07/24 
A agência de notação financeira Standard & Poor's considerou hoje que a eventual saída do Burkina Faso, Níger e Mali da União Económica e Monetária da África Ocidental (UEMOA) provavelmente implicaria incumprimentos financeiros destes três países.

"Se o Burkina Faso, Mali e Níger saírem permanentemente da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), antevemos que os restantes países, com as suas economias maiores e mais diversificadas, consigam gerir qualquer consequência económica", escrevem os analistas num comentário aos desenvolvimentos políticos na região do Sahel.

Os analistas acrescentam, no entanto, que "se a anunciada saída do Burkina Faso, Mali e Níger da UEMOA", um risco que consideram "baixo", se concretizar, "isso levaria a consequências económicas bem maiores que a saída da CEDEAO, desencadeando quase de certeza 'defaults' das dívidas comerciais emitidas no mercado da UEMOA".

Em causa está a anunciada saída do bloco económico regional (CEDEAO) e a constituição de um novo bloco, a Aliança dos Estados do Sahel, constituída por estes três países, que em comum têm o facto de serem regimes militares que chegaram ao poder nos últimos anos através de golpes de Estado.

A CEDEAO é uma comunidade económica composta por 15 países (Benim, Burkina Faso, Cabo Verde, Costa do Marfim, Gâmbia, Gana, Guiné-Conacri, Guiné-Bissau, Libéria, Mali, Níger, Nigéria, Serra Leoa, Senegal e Togo), enquanto a UEMOA é uma união monetária de oito países: Benim, Burkina Faso, Costa do Marfim, Guiné-Bissau, Mali, Níger, Senegal e Togo.

Na nota de análise da S&P, enviada aos clientes e a que a Lusa teve acesso, os analistas afirmam que apesar de o risco de os três países com regimes militares saírem da UEMOA ser baixo, a possibilidade "reflete a crescente fragmentação política na região".

Sair da CEDEAO não implica sair da UEMOA, escreve a S&P, que lembra que os chefes militares destes países admitiram a possibilidade de criar uma moeda comum para o Burkina Faso, Mali e Níger, o que implicaria abandonar o franco centro-africano (CFA), que está indexado ao euro, mas a probabilidade é baixa, até porque o ministro das Finanças do Burkina Faso já disse que o país vai manter-se na União.

"Os custos de abandonar o franco CFA em termos de perda de reservas e almofadas financeiras externas, bem como a proteção contra a volatilidade das variações das taxas de câmbio, são bem maiores que os benefícios percecionados", afirma a S&P, concluindo que "a prioridades destes países é lidar com as ameaças terroristas à sua segurança, e por isso criar uma nova moeda, com todas as implicações económicas, financeiras e logísticas não é uma opção atrativa para as autoridades".

Dia Mundial do Cérebro. "O cérebro é a caixa-negra do nosso organismo"

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Por  Notícias ao Minuto  22/07/24

O neurologista João André Sousa, da Unidade Local de Saúde de Coimbra, e membro da Sociedade Portuguesa do Acidente Vascular Cerebral, assina este artigo, a propósito do Dia Mundial do Cérebro, que se comemora esta segunda-feira, 22 de julho.

O cérebro é a caixa-negra do nosso organismo. Vê, sente e regista tudo, a toda a hora e em qualquer lugar. Todas as nossas experiências e vivências deixam uma marca indelével neste órgão que sofre em surdina. Todos os excessos - na dieta, no tabaco e no álcool - e todos os defeitos - de atividade física, estímulo cognitivo, sono e interação social - são como areia na engrenagem que vai desgastando aos poucos a complexa máquina que é o cérebro.

Deste efeito cumulativo resultam as doenças do cérebro que, em grande parte, são o corolário de vários erros sistemáticos que vamos cometendo. O sal que colocamos a mais na nossa comida, a tablete de chocolate que era só um quadradinho, o copo de vinho que afinal são vários ao almoço e jantar, o exercício físico que começa amanhã, o sono que vai ser reposto ao fim-de-semana, os medicamentos para a tensão alta que só são tomados na véspera da consulta. O cérebro não cai nestas mentiras e cobra-nos, com juros muito elevados e sob a forma de doenças graves (algumas incuráveis), todos os empréstimos de saúde que lhe fomos pedindo ao longo de décadas.

Hoje, dia 22 de julho, celebramos o Dia Mundial do Cérebro, precisamente com o tema 'Brain health and prevention: protecting our future'. Importa, por isto mesmo, lembrar que a nossa saúde é tão somente aquela a que o nosso cérebro nos permitir. Este órgão é o nosso único garante de individualidade, autonomia e dignidade. É ele que nos torna únicos. Preservá-lo através de uma vida saudável é proteger o nosso futuro e o futuro de quem mais amamos. Porque, se não nos cuidarmos no presente, sobrará para alguém no futuro.

Para mudarmos de vida e protegermos o nosso cérebro e o nosso futuro, ontem já era tarde. Mas nunca é tarde demais.

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G20: A cidade brasileira do Rio de Janeiro acolhe a partir de hoje responsáveis das 20 maiores economias do mundo com a tónica na redução da fome, pobreza, desigualdade e alterações climáticas.

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Por Lusa  22/07/24 
Arranca hoje reunião no G20 rumo ao consenso para aliança contra a fome
A cidade brasileira do Rio de Janeiro acolhe a partir de hoje responsáveis das 20 maiores economias do mundo com a tónica na redução da fome, pobreza, desigualdade e alterações climáticas.

As reuniões do G20 que arrancam hoje irão culminar com o pré-lançamento da Aliança Global contra a Fome na quarta-feira.

O embaixador Maurício Carvalho Lyrio, chefe da equipa negociadora brasileira no G20, escreveu no site oficial do evento que os países do grupo estão a negociar um documento que visa "dar um empurrão na mobilização de recursos e no intercâmbio entre instituições que lidam com ampliação do acesso à água e a rede de saneamento"

Outro dos temas que serão abordados entre hoje e terça-feira é a redução das desigualdades e o acesso a recursos para combater as alterações climáticas, detalhou o embaixador brasileiro.

Documentos sobre estas matérias, e ainda sobre a redução das desigualdades raciais e de género, estão a ser negociados e a presidência brasileira do G20 espera que possam ser aprovados durante a Reunião Ministerial de Desenvolvimento, que contará com a presença da secretária de Estado dos Assuntos Europeus, Inês Domingos, já que Portugal é um dos países observadores convidados pela presidência brasileira.

Estes primeiros dois dias de reuniões lançarão as bases para, na quarta-feira, com a presença do ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, e de vários ministros internacionais, o chefe de Estado brasileiro, Lula da Silva, lançar a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza.

O objetivo passa por formalizar os documentos da iniciativa e, com isso, possibilitar a adesão dos países interessados.

A partir de quarta-feira, a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza passará a estar aberta a adesões, com a expectativa de que seja definitivamente lançada em novembro, durante a Cimeira de Líderes do G20, também no Rio de Janeiro.

Aberta a todos os países, esta iniciativa procura coordenar ações e parcerias técnicas e financeiras para apoiar a implementação de programas nacionais nos países que aderirem à proposta.

Antes do lançamento por parte de Lula da Silva, serão apresentados os novos dados do mapa da fome pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).

Em conferência de imprensa realizada em Brasília na sexta-feira, Maurício Carvalho Lyrio recordou os "números deprimentes" de 2022, que mostram que cerca de 750 milhões de pessoas no mundo passam fome. "Uma tragédia absoluta", já que "quase 10% da população mundial passa fome no mundo", resumiu, mostrando "esperança que os números tenham reduzido".

Portugal, que foi convidado, assim como Angola, pela presidência brasileira para membro observador do G20, estará representado, de acordo com fontes diplomáticas à Lusa, pela secretária de Estado dos Assuntos Europeus, Inês Domingos (Reunião Ministerial de Desenvolvimento), pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel (reunião da Força-Tarefa do G20 para o Estabelecimento de uma Aliança Global contra a Fome e a Pobreza) e pelo secretário de Estado Adjunto e do Orçamento, José Maria Brandão de Brito (ministros das Finanças e Presidentes de Bancos Centrais do G20).

Em Fortaleza, de acordo com a mesma fonte, entre quinta e sexta-feira, a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Maria do Rosário Palma Ramalho, será a representante portuguesa na reunião do Grupo de Trabalho sobre Emprego.

As prioridades do Governo brasileiro para esta presidência são o combate à fome, à pobreza e à desigualdade, o desenvolvimento sustentável e a reforma da governança global, nomeadamente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, algo que tem vindo a ser defendido por Lula da Silva desde que tomou posse como Presidente do Brasil, denunciando o défice de representatividade e legitimidade das principais organizações internacionais.

Os membros do G20 são as 19 principais economias do mundo: Estados Unidos da América, China, Alemanha, Rússia, Reino Unido, França, Japão, Itália, índia, Brasil, África do Sul, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Canadá, Coreia do Sul, Indonésia, México, Turquia, mais a União Europeia e a União Africana.

O Brasil, que exerce a presidência do G20 desde o primeiro dia de dezembro de 2023, convidou Portugal, Angola, Egito, Emirados Árabes Unidos, Espanha, Nigéria, Noruega e Singapura para observadores da organização, assim como a Comunidades dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

domingo, 21 de julho de 2024

Ignorância...? JAAC, exige realização das eleições presidenciais este ano na Guiné-Bissau


Por Radio TV Bantaba

Trump reage à desistência de Biden. "Pior presidente na história do país"

© JULIA NIKHINSON/AFP via Getty Images
Notícias ao Minuto
  21/07/24

Joe Biden desistiu este domingo da corrida à presidência dos Estados Unidos e anunciou o seu total apoio à sua 'vice' Kamala Harris.

O ex-presidente dos Estados Unidos e candidato republicano à presidência Donald Trump reagiu à desistência do seu rival Joe Biden na corrida à Casa Branca, acusando-o de ser "o pior presidente da história do país".

Minutos depois do anúncio, a CNN Internacional contactou telefonicamente Trump sobre a saída de Biden, tendo este dito que "foi de longe o pior presidente na história do país".

Apesar de ainda não ter sido anunciado quem irá substituir Biden como candidato democrata, Trump referiu a atual vice-presidente do país, Kamala Harris, como opção e afirmou que esta será mais fácil de derrotar do que Biden, refere ainda a CNN.

Entretanto, através da rede Truth Social, voltou a atirar novas 'farpas' a Biden.

"O corrupto Joe Biden não estava apto a candidatar-se a presidente, e não está certamente apto a servir - e nunca esteve! Só alcançou a posição de presidente através de mentiras, 'fake news', e não deixando a sua cave", começou por dizer na publicação, declarando ainda que "todos os que o rodeavam, incluindo o seu médico e os meios de comunicação social, sabiam que ele não era capaz de ser presidente".

Trump afirma que os EUA vão "sofrer muito por causa da sua presidência", mas salienta que vai "remediar os danos que ele causou rapidamente".

"Vejam o que ele fez ao nosso país, com milhões de pessoas a atravessar a nossa fronteira, sem qualquer controlo e sem serem avaliadas, muitas delas vindas de prisões e de instituições psiquiátricas, e um número recorde de terroristas. Vamos sofrer muito por causa da sua presidência, mas vamos remediar os danos que ele causou muito rapidamente. Fazer a América grande outra vez!", finalizou.

De recordar que Joe Biden desistiu da corrida à presidência dos Estados Unidos, declarando, através de um comunicado de imprensa, que acredita ser "do interesse do partido e do país" que se "afaste e concentre apenas em servir como presidente durante o resto do mandato".

Entretanto, Biden anunciou o seu "total apoio" à sua vice-presidente, Kamala Harris, para ser "a candidata" escolhida pelo partido Democrata.

"Vamos afastar Braima Camará no MADEM-G15 de mesma forma que afastamos Fernando Dias no PRS" disse coordenador setorial do MADEM-G15 de setor de Pitche.


Por  Radio TV Bantaba

SUMBA NANSIL NGANANU É TEMPO TUDO, EL KU CHEFE DE GABINETE DE RUI DUARTE DE BARROS, E TAMBÉM É MISTE...

"É do interesse do meu partido e do país que desista". Joe Biden desiste da corrida presidencial

Por  Cnnportugal.iol.pt     EM ATUALIZAÇÃO...
O presidente dos Estados Unidos da América, Joe Biden, desistiu da recandidatura ao cargo, enquanto candidato dos Democratas.

"E embora tenha sido minha intenção procurar a reeleição, acredito que é do interesse do meu partido e do país que desista e me concentre exclusivamente no cumprimento dos meus deveres como Presidente durante o resto do meu mandato", pode ler-se num anúncio feito este domingo numa publicação na rede social X.

É a decisão tomada na sequências das crescentes pressões de que Joe Biden vinha sendo alvo para desistir, uma vez que as preocupações com o seu estado de saúde e desempenho, devido à avançada idade, ganharam destaque após o debate televisivo com Donald Trump.

Leia aqui o comunicado de Joe Biden na íntegra👇

Meus queridos americanos,


Ao longo dos últimos três anos e meio, fizemos grandes progressos enquanto Nação.

Hoje, a América tem a economia mais forte do mundo. Fizemos investimentos históricos na reconstrução da nossa Nação, ao baixar o preço das prescrições dos medicamentos para idosos, e ao expandirmos os cuidados de saúde acessíveis a um número recorde de americanos. Fornecemos cuidados críticos necessários a milhões de veteranos que foram expostos a substâncias tóxicas. Fizemos passar a primeira lei sobre a segurança das armas em 30 anos. Indicámos a primeira mulher afroamericana para o Supremo Tribunal. E aprovámos a mais importante legislação sobre o clima na história mundial. A América nunca esteve mais bem posicionada para liderar como está hoje.

Sei que nada disto teria sido possível sem vós, o povo americano. Juntos, conseguimos ultrapassar uma pandemia única no último século e recuperar da pior crise económica desde a Grande Depressão. Protegemos e preservámos a nossa Democracia. E revitalizámos e fortalecemos as nossas alianças à volta do mundo.

Tem sido a maior honra da minha vida servir-vos como Presidente. E embora tenha sido minha intenção procurar a reeleição, acredito que é do interesse do meu partido e do país que desista e me concentre exclusivamente no cumprimento dos meus deveres como Presidente durante o resto do meu mandato.

Irei falar ao país mais tarde, nesta semana, dando mais detalhes sobre a minha decisão.

Por agora, deixem-me expressar a minha maior gratidão a todos o que trabalharam duramente para me verem reeleito. Quero agradecer à vice-presidente Kamala Harris por ser uma parceira extraordinária em todo este trabalho. E permitam-me expressar o meu sincero agradecimento ao povo americano pela fé e confiança que depositaram em mim.

Acredito hoje naquilo que sempre acreditei: que não há nada que a América não possa fazer – quando o fazemos juntos. Só temos de nos lembrar que somos os Estados Unidos da América.

Presidente da associação de Retalhistas, Aliu Seide fala a TV VOZ DO POVO tudo sobre escassez de arroz no mercado.


Por Radio Voz Do Povo

Menstruação: "Tal como eu, homens também menstruam". A explicação por detrás do inédito questionário da DGS sobre menstruação dirigido a "todas as pessoas" e não só a mulheres

 CNN Portugal,  21/07/2024
O
estudo da DGS tem gerado controvérsia nas redes sociais, mas os especialistas garantem que a menstruação não é exclusiva do sexo feminino e adiantam que até a OMS já mudou os conceitos

O novo e inédito questionário lançado pela Direção Geral de Saúde (DGS) dirigido a “todas as pessoas que menstruam” e não se restringindo às mulheres tem gerado um aceso debate nas redes sociais, em especial no X. Para uns não faz sentido, havendo quem escreva “pessoas que menstruam = mulheres” ou que é uma forma de “rebaixar as mulheres”. Para outros é uma iniciativa normal para não excluir ninguém como “homens intersexo ou homens trans que menstruam, por não terem feiro a transição por completo” – nota a internauta e jovem Catarina Ferreira.

Noah Jesus, de 21 anos, é um desses casos. É um homem transgénero para quem esta iniciativa da DGS pode ser fundamental para as pessoas começarem a perceber o que se passa. “Tal como eu, homens também menstruam”, refere, explicando que está no processo de transição hormonal e que, por isso, ainda possui o órgão sexual feminino e a menstruação. “Os homens podem ter ovários e não é por isso que somos menos homens”, acrescenta.

Este questionário da DGS foi lançado dia 9 de julho, e a ideia é “perceber como está a saúde menstrual em Portugal e melhorar a resposta dos serviços públicos de saúde”, segundo é explicado no site da instituição.Para o presidente da Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública Gustavo Tato Borges, esta opção da DGS faz todo o sentido, uma vez que a menstruação não é exclusiva do sexo feminino: “Há pessoas que têm o genótipo XX e passam por uma mudança de sexo, tomam hormonas para adaptar realidade física à imagem que pretendem ter e durante esse período existe diminuição do fluxo menstrual e da quantidade de dias que se tem”. Ou seja, de acordo com o médico, apesar da diminuição, os homens transgéneros continuam a ter menstruação durante algum tempo.

“Merecemos também a inclusão” nesse questionário, alega, por isso Noah Jesus. “E não só nas questões da menstruação visto que muitos de nós menstruamos tal e qual como as mulheres, como nas questões da gravidez visto que também não são só as mulheres que engravidam”, argumenta, lembrando que “homens com útero também podem engravidar se assim o quiserem”.

Aliás, Gustavo Borges esclarece que a expressão “todas as pessoas que menstruam” utilizada no questionário da DGS, "até já é usada há vários anos pela Organização Mundial de Saúde (OMS)". Por isso, o médico diz que é fundamental explicar os conceitos às pessoas uma vez que, o que aconteceu, foi a utilização de uma "linguagem correta e inclusiva para chegar a todas as pessoas que passam por este fenómeno". A socióloga Maria do Mar Pereira tem a mesma opinião, considerando que a decisão da DGS que não restringir o questionário ao termo mulheres é "uma modificação muito simples", que “não retira direitos a ninguém”, podendo até “trazer grandes benefícios em termos de qualidade dos serviços de saúde e da vida das pessoas”.

"Sugeriu-me um tampão, daqueles para a menstruação como método contracetivo"

Para Noah Jesus a informação que este tipo de iniciativas pode dar as pessoas, nomeadamente às que trabalham no Serviço Nacional de Saúde (SNS), é uma das mais valias que daqui podem resultar. O jovem não esquece alguns momentos que teve de superar. Quando, depois de iniciar transição hormonal, decidiu ir ao médico de família para “perceber se existia algum método contracetivo sem hormonas femininas, para que não interferisse com a hormonização". E, nessa altura, deparou-se com várias incertezas por parte do centro de saúde.

“Após muitas voltas e de um longo questionário, o médico não fazia a mínima ideia de que eu era uma pessoa trans. E mesmo assim, depois de eu ter explicado, no final ele disse: ‘Então queres ser uma menina certo?'”, recorda. Noah contou que estava a tomar testosterona, que os seus pronomes eram masculinos e chegou a dizer “mil vezes” que tinha uma vagina e não um pénis, mas o médico não entendia e insistia na ideia de que “o único método contracetivo que existia para pénis era o preservativo”.

Só com mais insistência de Noah, o clínico entendeu que o jovem ainda tinha o órgão sexual feminino. E aí a solução dada pelo médico para a contraceção, foi o uso de um tampão: "Sim, sugeriu-me um tampão, daqueles para a menstruação como método contracetivo. Sim, isto aconteceu no SNS em pleno século XXI”.

As pessoas "acham que incluir homens trans é uma coisa chocante e que não é natural"

A falta de informação sobre o tema que existe, incluindo na área da Saúde, tem sido difícil para o jovem. “Sofri um bocado, como todas as pessoas trans, no Serviço Nacional de Saúde, pois tinha que ser eu a ensinar aos profissionais o que é uma pessoa trans”.

Segundo a socióloga Maria do Mar Pereira, a sociedade portuguesa não aceita este tipo de alteração feita pela DGS porque tem ideias que assentam na "crença de que o género está associado à biologia e que isso é uma coisa muito simples e que todas as pessoas do mesmo sexo têm a mesma biologia”.  “Isso não é verdade", diz, considerando que uma das principais razões para a controvérsia gerada nas redes sociais por causa do questionário é a visão que as pessoas têm do mundo. Está "tão presa a um estereótipo e é tão simplista que quando as pessoas são convidadas a pensar, sentem-se afrontadas e chocadas".

Outra das razões, que de acordo com a especialista, contribui para a discussão acesa nas redes, é a transfobia, pois muitas pessoas "acham que incluir homens trans é uma coisa chocante e que não é natural".

Ao longo do processo, Noah Jesus sentiu essa pressão social. Foi, aliás, a causa, para ter desistido de uma primeira tentativa de terapia hormonal, da qual acabou por desistir há três anos. “Não aguentei”, assume. “Diziam-me que ia ficar mais agressivo, que ia ter barba, que horror, que eu iria ser sempre menina, que estava a tentar alterar a natureza”.

Mais recentemente, há nove meses, iniciou novo processo. “Está a correr bem”. Atualmente já tem barba, o fluxo menstrual é muito pouco e já tem “uma voz minimamente masculina”, mas sabe que ainda há um longo caminho a percorrer. Ainda se lembra bem que quando lhe apareceu, pela primeira vez, a menstruação viveu o que diz ter sido uma “tormenta”. Chorava todos os dias e recusava-se a usar pensos e tampões.

Por isso, para ele esta alteração de linguagem por parte da DGS deve ser alargada a outras iniciativas, nomeadamente no que diz respeito à questão da gravidez, defendendo que passe a ser usado o termo "pessoas que engravidam em vez de grávidas".

Novo termo impede marginalização de algumas mulheres, diz socióloga

Além de incluir outras pessoas que não mulheres, o termo usado pela DGS no questionário vem também resolver o problema das que, mesmo do sexo feminino, não têm menstruação, explicam os especialistas.

"Se pedíssemos a todas as mulheres que falassem sobre saúde menstrual íamos ter algumas a dizer 'eu não tenho menstruação", explica o médico Gustavo Borges. Ou seja, este termo “pessoas que menstruam” acaba por dirigir o questionário só mesmo a quem tem menstruação e não a todas as mulheres. Segundo a socióloga Maria do Mar Pereira, esta são “mulheres  cisgénero” que se identificam com o género feminino que foi designado ao nascer, mas não menstruam seja porque têm uma doença, fizeram uma operação ou outros motivos. "Há mulheres que não menstruam porque não têm útero", exemplifica.

"Isto acontecia desde sempre, mas como achávamos que todas as mulheres tinham que ter essa capacidade de menstruar, amamentar e ter dois seios, quando não podiam fazer isso, seja por que razão fosse, sentiam que não eram mulheres a sério", frisa, garantindo que existiam várias mulheres "marginalizadas".

Através do uso da expressão “todas as pessoas que menstruam”, defende a socióloga, “engloba-se qualquer pessoa que tenha útero e ciclo menstrual”. Ou seja, “mulheres cisgénero, homens trasgéneros ou até mesmo pessoas que se identificam com outro género, mas que mantêm os seus órgãos genitais femininos", afirma.

A mudança permite assim, segundo Maria do Mar Pereira, que "as mulheres que não menstruam não se sintam mal e inclui pessoas que menstruam que não são mulheres, mas homens trans e intersexo que ainda podem ter partes do sistema reprodutivo que levam à menstruação".

A DGS não explicou à CNN Portugal o motivo da alteração de linguagem, remetendo-se ao silêncio.