terça-feira, 10 de dezembro de 2024

Taiwan em alerta máximo: movimentos da China no mar são os mais sérios em décadas

Caça Mirage 2000 de Taiwan prepara-se para patrulha (I-Hwa Cheng/AFP via Getty Images)  CNN

Taipei/Hong Kong (CNN) - O Ministério da Defesa de Taiwan afirmou que a China organizou o seu maior destacamento marítimo regional em décadas, enquanto monitoriza o que diz ser um aumento das atividades militares chinesas no Estreito de Taiwan e no Pacífico Ocidental.

Taiwan tem estado em alerta máximo desde segunda-feira, preparando-se para os esperados exercícios militares, depois de o presidente Lai Ching-te ter provocado a ira de Pequim ao fazer escalas não oficiais no Havai e no território norte-americano de Guam, no início deste mês.

Na segunda-feira, Taiwan afirmou que várias formações de navios da marinha e da guarda costeira chinesas estavam a deslocar-se em águas regionais e em torno do Estreito de Taiwan. Pequim não anunciou exercícios militares nem reconheceu o destacamento em grande escala referido por Taipé.

O Partido Comunista da China, no poder, reivindica a democracia autónoma de Taiwan como seu próprio território, apesar de nunca a ter controlado, e não excluiu a possibilidade de tomar a ilha pela força. Considera as interações não oficiais entre Washington e Taipé como uma violação da sua soberania. Os dirigentes de Taiwan rejeitam as reivindicações territoriais da China sobre a ilha.

O tenente-general Hsieh Jih-Sheng, vice-chefe do Estado-Maior para os Serviços de Informação, disse num briefing do Ministério da Defesa de Taiwan, esta terça-feira, que um número “espantoso” de navios chineses foi destacado a uma escala que “poderia bloquear forças externas”.

O destacamento naval do Exército de Libertação Popular (ELP) não visava apenas Taiwan, referiu Hsieh, acrescentando que a extensão geográfica se chegava a águas para além da primeira cadeia de ilhas. A cadeia de ilhas, estrategicamente importante, engloba o Japão, Taiwan, partes das Filipinas e da Indonésia, e há muito que é uma peça fundamental para os EUA manterem a sua posição de potência dominante no Pacífico.

“As recentes atividades do ELP não se limitaram a exercer pressão militar sobre Taiwan. As suas forças navais, especificamente, aumentaram significativamente a postura em torno de Taiwan e do Pacífico Ocidental”, afirmou Hsieh.

A capacidade da China de bloquear a entrada de forças externas na primeira cadeia de ilhas pode representar uma ameaça à sobrevivência de Taiwan em caso de invasão chinesa, potencialmente cortando o acesso naval de forças externas que procuram ajudar a ilha.

O destacamento marítimo foi o maior desde que a China começou a realizar movimentos de guerra em grande escala em torno de Taiwan, em meados da década de 1990, segundo o ministério.

As autoridades de Taiwan registaram igualmente um aumento significativo de aviões do ELP a operar em torno da ilha, tendo detetado 47 desses jatos nas 24 horas anteriores às 06:00 de terça-feira.

Numa declaração de segunda-feira, as autoridades de Taiwan disseram que o ELP tinha designado sete zonas de espaço aéreo reservado a leste das suas províncias costeiras de Zhejiang e Fujian.

Ainda não se realizaram exercícios de fogo real nas zonas que se situam a norte e noroeste de Taiwan, respetivamente, vincou o ministério no seu briefing desta terça-feira.

A CNN contactou o Ministério da Defesa da China para comentar o assunto, mas não obteve resposta.

Visita aos EUA

O movimento militar chinês surge dias depois de Lai ter feito paragens não oficiais no Havai e em Guam durante uma viagem de uma semana pelo Pacífico Sul, que terminou na sexta-feira.

A visita foi a primeira de Lai aos Estados Unidos desde que se tornou presidente em maio. O dirigente, que há muito enfrenta a ira de Pequim por defender a soberania de Taiwan, aproveitou a sua deslocação para manifestar solidariedade para com as democracias aliadas.

As autoridades chinesas opuseram-se firmemente à viagem de Lai, referindo-se a ele como um “separatista”. A sua deslocação ocorreu depois de os EUA terem aprovado a venda de armas a Taiwan, o que levou a China a prometer “fortes contramedidas”.

Os exercícios militares têm-se tornado cada vez mais um dos instrumentos utilizados por Pequim para manifestar a sua insatisfação e as visitas de responsáveis norte-americanos e taiwaneses ao território um do outro provocaram, no passado, jogos de guerra significativos por parte da China.

Em maio, dias após a tomada de posse de Lai, a China lançou dois dias de exercícios militares em grande escala nas imediações de Taiwan, o que designou por “castigo” pelos chamados “atos separatistas”. Chamou a esses exercícios “Espada Conjunta-2024A”.

Em outubro, a China realizou os exercícios “Espada Conjunta-2024B”, depois de Lai ter afirmado, durante um discurso no Dia Nacional, que a ilha “não estava subordinada” à China.

O último movimento militar da China parece ser diferente dos dois exercícios, incluindo a sua amplitude geográfica, confirmou um alto funcionário de Taiwan à CNN na segunda-feira.

Quando questionado sobre os movimentos militares durante um briefing regular, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, Mao Ning, recusou-se a comentar diretamente, mas disse que “a questão de Taiwan é um assunto interno da China e a China defenderá firmemente a sua soberania nacional”.

Obras de Gabú em curso

 Gaitu Baldé 

segunda-feira, 9 de dezembro de 2024

Benjamin Netanyahu. "Se pararmos a guerra agora, o Hamas irá levantar-se, reconstruir-se e atacar-nos novamente, e é para isso que não queremos voltar", frisou Netanyahu, durante uma conferência de imprensa em Jerusalém.

© Brendan Smialowski/AFP via Getty Images   Lusa  09/12/2024 

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, garantiu hoje que não vai parar agora a guerra contra o Hamas na Faixa de Gaza, de forma a evitar que o movimento islamita palestiniano seja capaz de se reconstruir.

"Se pararmos a guerra agora, o Hamas irá levantar-se, reconstruir-se e atacar-nos novamente, e é para isso que não queremos voltar", frisou Netanyahu, durante uma conferência de imprensa em Jerusalém.

Após o ataque sem precedentes de 07 de outubro de 2023, levado a cabo pelo Hamas no sul de Israel a partir da vizinha Faixa de Gaza, Netanyahu prometeu destruir o movimento islamita e o seu exército lançou uma ofensiva devastadora no território palestiniano.

"Estabelecemos como nosso objetivo a aniquilação do Hamas, a eliminação das suas capacidades militares e de poder, para que não possam recuperar e a catástrofe de 07 de outubro não se repita. Lutámos lá por isso, claro também para trazer de volta os nossos reféns", acrescentou Netanyahu.

"O isolamento do Hamas oferece uma nova oportunidade para avançar com um acordo que trará de volta os nossos reféns", assegurou.

O ataque de 07 de outubro resultou na morte de 1.206 pessoas do lado israelita, a maioria civis, segundo uma contagem da agência France-Presse (AFP) baseada em números oficiais e incluindo reféns que morreram ou foram mortos em cativeiro na Faixa de Gaza.

Nesse dia, 251 pessoas foram raptadas em solo israelita. Um total de 96 reféns permanecem em Gaza, 34 dos quais foram declarados mortos pelo exército.

Netanyahu reuniu-se no domingo com familiares de reféns e disse-lhes que "a queda do regime do [presidente sírio Bashar] al-Assad, que também aconteceu graças às ações determinadas de Israel contra o Hezbollah e o Hamas, pode ajudar a avançar com um acordo sobre o regresso dos reféns", de acordo com um comunicado do seu gabinete.

As negociações que duraram um ano para uma trégua e a libertação de reféns e prisioneiros palestinianos não tiveram sucesso.

Uma fonte do Hamas disse no domingo que só "parar a guerra" poderia permitir a libertação dos reféns.

A ofensiva israelita fez mais de 44.758 mortos na Faixa de Gaza, a maioria civis, segundo dados do Ministério da Saúde do Hamas para Gaza, considerados fiáveis pela ONU.



Nota de pesar. MADEM-G15 em solidariedade com Braima Camara pela morte da mãe

Estamos a Trabalhar

Esclarecimento de provocação no encontro do Presidente da República de Guiné-Bissau 🇬🇼 com a comunidade guineense residente em França 🇨🇵.

Leopold Sedar Domingos 

Em visita de estado a França, o Presidente da República General Umaro Sissoco Embaló e seu homólogo Emmanuel Macron efectuam comunicação conjunta realçando o reforço da cooperação bi e multi-lateral, em prol do desenvolvimento sustentável.



Visita de Estado a França 🇫🇷 
 Radio Voz Do Povo / Gaitu Baldé

Queda de Assad na Síria é "fim do jogo" para Hezbollah

© JOSEPH EID/AFP via Getty Images  Lusa  08/12/2024 

O líder das Forças Libanesas (FL), principal partido cristão do Líbano, afirmou hoje que a queda de Bashar al-Assad na vizinha Síria é o "fim do jogo" para o Hezbollah, apelando à deposição das armas.

O movimento islamita libanês, aliado de Assad mas enfraquecido após mais de um ano de hostilidades contra Israel, foi forçado a retirar as suas tropas da Síria após a ofensiva relâmpago dos rebeldes que hoje tomaram a capital Damasco ao governo sírio, pondo fim a um reinado que durava desde 2000.

"O jogo acabou (...) cada dia que passa é um dia perdido para vós e para os libaneses", disse Samir Geagea dirigindo-se ao Hezbollah numa conferência de imprensa, saudando a queda de Bashar al-Assad.

No domingo, em várias regiões cristãs e sunitas do Líbano, registaram-se cenas de júbilo depois de os rebeldes terem anunciado a queda do "tirano Assad".

Os rebeldes declararam hoje Damasco 'livre' do Presidente Bashar al-Assad, após 12 dias de ofensiva de uma coligação liderada pelo grupo islâmico Organização de Libertação do Levante (Hayat Tahrir al Sham ou HTS, em árabe), juntamente com outras fações apoiadas pela Turquia, derrubar o governo sírio.

O Presidente sírio, que esteve no poder 24 anos, deixou o país perante a ofensiva rebelde e asilou-se na Rússia, segundo as agências de notícias russas TASS e Ria Novost.

Rússia, China e Irão manifestaram preocupação pelo fim do regime, enquanto a maioria dos países ocidentais e árabes se mostrou satisfeita por Damasco deixar de estar nas mãos do clã Assad.

No poder há mais de meio século na Síria, o partido Baath foi, para muitos sírios, um símbolo de repressão, iniciada em 1970 com a chegada ao poder, através de um golpe de Estado, de Hafez al-Assad, pai de Bashar, que liderou o país até morrer, em 2000.


Leia Também: EUA atacam mais de 75 alvos do Estado Islâmico no centro da Síria

Leia Também: O presidente Bashar al-Assad e a sua família estão em Moscovo e a Rússia vai conceder-lhes asilo, avança a agência estatal russa TASS, que cita fonte do Kremlin.

Leia Também: O Conselho de Segurança das Nações Unidas vai reunir-se de emergência na segunda-feira à tarde para uma reunião à porta fechada sobre a Síria, na sequência da queda do Presidente Bashar al-Assad, foi hoje anunciado.

Durante a sua visita de Estado à França, o Presidente Umaro Sissoco Embaló reuniu-se com a comunidade guineense, estreitando os vínculos com a diáspora e ouvindo suas preocupações e sugestões.

O encontro destacou a solidariedade ao chefe de Estado pelos avanços visíveis no desenvolvimento da Guiné-Bissau e reafirmou o compromisso com a transparência e o combate à corrupção.


 Presidência da República da Guiné-Bissau  /Leopold Sedar Domingos

domingo, 8 de dezembro de 2024

EXCLUSIVO: Comunidade de Ponta Zé da Silva, nos arredores de Bissau, exige intervenção urgente das autoridades para resolver disputa de terras.

Conflito entre a administração de Safim e os ocupantes tradicionais sobre a posse de terras intensifica-se, enquanto a população local apela a uma solução antes que a situação se agrave.


Radio Voz Do Povo

Cargo da presidência "está inteiramente mergulhado no processo de mediocrização" da vida política

Começam a surgir os primeiros nomes para a corrida à presidência da República. José Pacheco Pereira considera que este cargo tinha escapado à "mediocrização" que se tinha vindo a formar na vida política nos últimos anos já não é imune.


Sírios invadem palácio presidencial de Bashar al-Assad. As imagens

© Reprodução/X    Notícias ao Minuto   08/12/2024 

Imagens divulgadas nas redes sociais mostram não só rebeldes armados, mas também civis no interior e no exterior do edifício, que foi saqueado.

Vários cidadãos invadiram o palácio presidencial de Bashar al-Assad, em Damasco, na sequência da queda do regime sírio, este domingo.


Imagens divulgadas nas redes sociais mostram não só rebeldes armados, mas também civis no interior e no exterior do edifício, que foi saqueado.

Saliente-se que Bashar al-Assad, terá embarcado num avião na madrugada de domingo, em Damasco, segundo dois oficiais superiores do exército. A aeronave, que inicialmente voava em direção à região costeira da Síria, fez uma inversão de marcha abrupta e voou na direção oposta durante alguns minutos, antes de desaparecer do radar.

A informação foi avançada pela agência Reuters, que ressalvou que não conseguiu apurar quem de facto seguia a bordo. Contudo, um avião da Syrian Air descolou do aeroporto de Damasco na altura em que a capital foi tomada pelos rebeldes sírios, segundo dados do Flightradar.

O paradeiro atual do chefe de Estado - e o da sua mulher Asma e dos seus dois filhos - é desconhecido.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros russo disse, entretanto, que o presidente sírio renunciou ao cargo e abandonou o país, na sequência de negociações com "um conjunto de participantes no conflito armado".

Assad terá ainda dado "instruções para transferir o poder de forma pacífica".


Grupos rebeldes anunciaram hoje, num discurso na televisão pública síria, a queda do 'tirano' Bashar al-Assad, garantindo que libertaram todos os prisioneiros detidos 'injustamente' e apelando aos cidadãos e combatentes que preservem as propriedades do Estado.

A 27 de novembro, uma coligação de insurrectos liderada pela Organização de Libertação do Levante (OLL, herdeira da antiga filial síria da Al-Qaida) lançou uma ofensiva contra o governo do Presidente sírio, Bashar al-Assad, e, em pouco mais de uma semana, controlou as cidades de Alepo e Hama, ambas capitais de província.


Leia Também: Bashar al-Assad esteve 24 anos à frente da Síria. Como chegámos aqui?

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Trump diz que al-Assad "fugiu" de Damasco após perder o apoio da Rússia

© Michael Ciaglo/Getty Images    Por Lusa   08/12/2024

O presidente sírio, Bashar al-Assad, "fugiu" da Síria depois de perder o apoio da Rússia, seu protetor, afirmou hoje o chefe de Estado eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, na plataforma social Truth.

"Al-Assad foi-se embora. Ele fugiu do seu país. O seu protetor, a Rússia, liderada por [o presidente] Vladimir Putin, já não o queria proteger", escreveu Trump, que tomará posse em 20 de janeiro de 2025.

Segundo Trump, a Rússia "perdeu todo o interesse na Síria por causa da Ucrânia, onde cerca de 600.000 soldados russos estão feridos ou mortos, numa guerra que nunca deveria ter começado e que pode durar para sempre".

"A Rússia e o Irão estão atualmente enfraquecidos, um por causa da Ucrânia e de uma má economia, o outro por causa de Israel e dos seus sucessos em combate", acrescentou Trump.

Rebeldes liderados por islamitas radicais anunciaram na televisão estatal síria a queda de al-Assad e a "libertação" da capital Damasco, após uma ofensiva relâmpago que pôs fim a mais de cinco décadas de domínio da família Assad.

"Assad deixou a Síria através do aeroporto internacional de Damasco antes de os membros das forças armadas e de segurança abandonarem" o local, disse à AFP o diretor do Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), Rami Abdel Rahmane.

Com o apoio militar da Rússia, do Irão e do movimento Hezbollah, al-Assad reconquistou uma grande parte do país em 2015 e a totalidade de Alepo em 2016, cuja parte oriental tinha sido tomada pelos rebeldes em 2012.


Leia Também: Rebeldes na Síria anunciam na televisão pública queda do "tirano" Assad

O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, acompanhado pela Primeira-Dama , Dinisia Reis Embaló, foi recebido pelo seu homólogo francês, Emmanuel Macron, e pela Primeira-Dama de França, Brigitte Macron, para uma visita à Catedral de Notre-Dame de Paris, recentemente restaurada após o incêndio ocorrido em 2019.


 

Síria: Forças rebeldes na Síria anunciam fuga do presidente Bashar al-Assad... As forças rebeldes na Síria anunciaram hoje "a fuga do tirano", o Presidente Bashar al-Assad, depois de terem tomado Damasco.

© MOHAMMED AL-RIFAI/AFP via Getty Images    Por Lusa  08/12/2024 06

"O tirano Bashar al-Assad fugiu (...) proclamamos a cidade de Damasco livre", anunciou a coligação de grupos rebeldes em mensagens partilhadas na plataforma Telegram.

"Depois de 50 anos de opressão sob o poder do [partido] Baas, e 13 anos de crimes, de tirania e de deslocações [forçadas] (...) anunciamos hoje o fim deste período negro e o início de uma nova era para a Síria", acrescentou.

Ao mesmo tempo, a coligação pediu aos sírios deslocados no estrangeiro que regressem à "Síria livre".

Por seu lado, o primeiro-ministro sírio disse estar pronto "para cooperar" com "a nova liderança" escolhida pelo povo, precisando que ia estar esta manhã (hora local) na sede do governo para qualquer procedimento "de passagem" do poder.

"Este país pode ser um país normal, [pode] construir boas relações com os vizinhos e o mundo (...) mas esta questão caberá à liderança que o povo sírio escolher. Estamos prontos a cooperar" de todas as formas possíveis, indicou Mohamed al-Jalali, num vídeo publicado na rede social Facebook.


Leia Também: Síria. Os rebeldes sírios entraram hoje na cidade síria de Homs, a norte de Damasco, e controlam já vários bairros, anunciou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).


Estados Unidos anunciam novo pacote de mil milhões para Kiev

Por Sicnoticias.pt 

O pacote incluirá mais drones e munições para os sistemas de 'rockets' de artilharia de alta mobilidade (HIMARS) e faz parte de um projeto de longo prazo de financiamento de armamento.

Os Estados Unidos anunciaram no sábado mil milhões de dólares em apoio de armas à Ucrânia, num esforço da administração Biden para gastar todo o dinheiro autorizado pelo Congresso antes da tomada de posse do presidente eleito Donald Trump.

O pacote incluirá mais drones e munições para os sistemas de 'rockets' de artilharia de alta mobilidade (HIMARS) e faz parte de um projeto de longo prazo de financiamento de armamento.

Esta medida destina-se a apoiar as futuras capacidades militares da Ucrânia e não a fazer uma diferença imediata.

O pacote de 988 milhões de dólares junta-se a um montante adicional de 725 milhões de dólares em assistência militar dos EUA, anunciado na segunda-feira, que serão retirados dos 'stocks' do Pentágono para chegarem mais rapidamente às linhas da frente.

Os EUA forneceram à Ucrânia mais de 62 mil milhões de dólares em ajuda militar desde a invasão da Rússia em fevereiro de 2022.

Com dúvidas sobre o futuro apoio militar à Ucrânia por parte de Trump, a administração Biden tem tentado gastar todos os dólares que restam de uma enorme lei de ajuda externa aprovada no início deste ano para melhorar a situação de Kiev.

Trump teve este sábado um encontro com os presidentes ucraniano e francês, enquanto estava em Paris para a reabertura da Catedral de Notre Dame.

Admirador de longa data do presidente russo Vladimir Putin, Trump criticou a ajuda dos EUA à Ucrânia e apelou a um fim rápido da guerra, levantando preocupações na Ucrânia sobre os termos que podem ser estabelecidos para quaisquer negociações futuras.

sábado, 7 de dezembro de 2024

Ataque dos rebeldes em Homs "isola tropas russas" e aumenta "possibilidade de chegar a Damasco"

 Uma após outra, as cidades sírias sob o controlo do governo de Bashar al-Assad continuam a cair. Joana Ricarte, especialista em Relações Internacionais, analisa a situação, numa altura em que nada nem ninguém parece conseguir travar os avanços dos grupos rebeldes.

Paris: Cerca de 40 chefes de Estado e de Governo, membros da realeza europeia e figuras políticas proeminentes convergem hoje em Paris para assistir às cerimónias de reabertura da catedral de Notre-Dame.

© Lusa   07/12/2024 

 Catedral de Notre-Dame reabre para mais de 40 chefes de Estado e Governo

Cerca de 40 chefes de Estado e de Governo, membros da realeza europeia e figuras políticas proeminentes convergem hoje em Paris para assistir às cerimónias de reabertura da catedral de Notre-Dame.

Devastada por um incêndio em abril de 2019, a famosa catedral de Notre-Dame de Paris reabre as suas portas ao final da tarde de hoje perante dezenas de chefes de Estado, de Governo e personalidades políticas, após cinco anos de obras de restauro sem precedentes na história de França.

Com esta reabertura, o Presidente francês, Emmanuel Macron, que lançou o desafio de uma restauração da catedral em cinco anos após o incêndio, espera criar um "choque de esperança" num país mergulhado numa profunda crise política, desde a aprovação da moção de censura do Governo, na quinta-feira.

O Presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, o príncipe William do Reino Unido, mas também o empresário norte-americano Elon Musk ou a presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde são alguns dos muitos convidados.

Emmanuel Macron aproveitou a oportunidade para reunir com Zelensky e com Trump, num encontro tripartido que durou cerca de 30 minutos no Palácio do Eliseu.

Ansioso por celebrar um novo "orgulho francês" após os Jogos Olímpicos de Paris deste verão, Macron fará um discurso no início das cerimónias, dentro da catedral, por causa do mau tempo na capital francesa.

Na cerimónia também celebrado um serviço religioso na presença de 1.500 convidados, durante o qual será lida uma mensagem do Papa Francisco, que recusou o convite para estar presente.

No final das cerimónias republicanas e litúrgicas, será oferecido um jantar no Eliseu.


Governo quer facilitar entrada a imigrantes que venham trabalhar na construção

Por sicnoticias.pt

O Governo quer facilitar a entrada de imigrantes em Portugal para concluir as obras do Plano de Recuperação e Resiliência. São precisos cerca de 80 mil para concluir as obras.

Desde de junho que o Governo está a analisar a criação de um mecanismo para permitir a entrada de imigrantes no país para trabalharem no setor da construção. As empresas terão de garantir contrato de trabalho, residência e formação.

O Jornal de Notícias avança que o objetivo desta medida é arranjar mais trabalhadores para concluir as obras do Plano de Recuperação e Resiliência.

O Presidente da Iniciativa Liberal, Rui Rocha, diz que a imigração é necessária para o país.

“Se as pessoas entrarem com contrato de trabalho, com visto de trabalho, se as entidades públicas tiverem a capacidade administrativa de enquadrar essas pessoas e se tiverem o seu rendimento, nós não podemos atrasar mais o país”, afirma.

Numa entrevista ao Jornal de Notícias, o Presidente da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas diz que nos últimos cinco anos o setor da construção ganhou 89 mil trabalhadores.

Mas ainda são precisos mais de 80 mil para responder às obras do Plano de Recuperação e Resiliência.


França. Zelensky, Trump e Macron já estão reunidos no Palácio do Eliseu... Presidente ucraniano chegou pouco depois de Donald Trump.

© SARAH MEYSSONNIER/POOL/AFP via Getty Images     Notícias ao Minuto   07/12/2024 

A reunião sobre a qual muito se especulava aconteceu mesmo: Emmanuel Macron, Donald Trump e Volodymyr Zelensky encontraram-se os três, este sábado, no Palácio do Eliseu, à margem da cerimónia de reabertura da catedral de Notre-Dame.

O primeiro a chegar ao Eliseu foi o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, que foi logo recebido pelo chefe de Estado francês. Trump chegou com 40 minutos de atraso para aquele que é o primeiro encontro entre ambos após cinco anos.

"É uma honra para o povo francês receber-vos 5 anos depois. [...] Esteve aqui há 5 anos e recordo a sua solidariedade e a sua ação imediata. Bem-vindo de novo", disse Macron a Trump. 

"É uma honra estar aqui, divertimo-nos muito e temos tido muito sucesso a trabalhar juntos [...] o mundo parece estar a ficar um pouco louco neste momento, vamos falar sobre isso", respondeu o presidente eleito dos Estados Unidos. 

Pouco depois, o Palácio do Eliseu confirmava que a Macron e Trump se ia juntar o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, para um encontro trilateral. Zelensky chegou logo de seguida para se juntar aos outros chefes de Estado, naquele que também é o seu primeiro encontro com Trump desde a eleição do presidente norte-americano. 

Já muito se especulava sobre este encontro, uma vez que já era sabido que Macron ia receber Trump, mas também Zelensky, antes da cerimónia de reabertura da catedral de Notre-Dame, restaurada após o grande incêndio de 2019. 

De realçar que esta é a primeira viagem internacional de Trump desde a sua vitória eleitoral.

Macron discursará hoje na praça em frente à catedral, antes da abertura das portas para uma cerimónia litúrgica. 

Para a cerimónia de abertura da catedral foram convidadas inúmeras celebridades e chefes de Estado. Seguir-se-ão dias de missas especiais para celebrar a reabertura e agradecer a todos os que ajudaram a reconstruir a catedral.

Ainda sobraram fundos dos mais de 840 milhões de euros angariados, que poderão ser canalizados para mais investimentos no edifício. A Igreja Católica espera que a catedral receba cerca de 15 milhões de visitantes por ano.


Presidente da Republica chega a Paris para a primeira visita de Estado de um Presidente da Guiné-Bissau e para a re-inaugoração da Notrê-dame.

O Presidente da República, acompanhado pela Primeira-Dama, inicia uma visita de Estado a França, marcando a primeira vez que um Chefe de Estado guineense realiza este tipo de visita à República Francesa. 
A agenda inclui a participação na cerimónia solene de reabertura da catedral de Notre Dame de Paris.
 


Presidência da República da Guiné-Bissau

A Ministra da Agricultura e desenvolvimento Rural, Fatumata Djau Baldé, Visitou hoje, as Bolanhas de Mangrove tipo moderno de Gandua-Can, Gandua-Incomine/ e perímetro hortícola e das mulheres da Caixa de resiliência de Timbó 1 setor de Catió, Tombali


Radio Voz Do Povo

Atitude de infantilismo político

DSP pa agrada si boca de algures, pataratas Ki escrevi chefe de Estado i tomal mas i publica. So que, i cai mas na retículo i povo nota Kuma si agenda so ku preocupal, ika nin povo, nim di país ku fadi di si fanáticos…

I misti leba pais mas na inconstitucionalidade! ANP, cai i ponto final i mandato de presidente da República legalmente na caba 28 de novembro di 2025! Contando ku último acórdão de STJ fruto de 9 mis Ke nega resultado na tribunal


Por Estamos a Trabalhar

Estados Unidos apelam aos seus cidadãos para que abandonem a Síria

© Abdulkerim Muhammed/Anadolu via Getty Images LUSA  06/12/2024 

Os Estados Unidos apelaram hoje aos seus cidadãos para que abandonem a Síria, onde os rebeldes liderados pelos islamitas tomaram várias cidades importantes numa ofensiva relâmpago.
Notícia

"O Departamento de Estado (dos EUA) insta os cidadãos norte-americanos a abandonarem imediatamente a Síria, enquanto as opções de viagens comerciais permanecem disponíveis", afirmaram as autoridades norte-americanas numa mensagem publicada nas redes sociais.
 
Os rebeldes sírios entraram nas cidades centrais de Rastan e Talbiseh de madrugada, a norte da cidade central de Homs, aproximando-os da terceira maior cidade da Síria, acrescenta a AP.

O avanço ocorreu um dia depois de os combatentes da oposição liderados pelo grupo radical islâmico Hayat Tahrir al-Sham (HTS) terem capturado a cidade central de Hama, a quarta maior da Síria.

O avanço rápido do HTS, um grupo armado ligado ao ramo sírio da Al-Qaeda, permitiu a conquista de uma grande parte de Alepo, o avanço mais significativo em 13 anos de guerra.

Alepo está fora do controlo de Damasco pela primeira vez desde o início da guerra civil, um importante revés para o regime de Bashar al-Assad, que lançou uma contraofensiva.

Em pouco mais de uma semana, a violência causou a morte de 826 pessoas, incluindo 111 civis.

Também foram contabilizados cerca de 370 mil deslocados na sequência destes recentes combates, de acordo com a ONU.

A cidade estratégica de Hama caiu nas mãos dos rebeldes na quinta-feira, aumentando a pressão sobre o governo de Bashar al-Assad.

Situada a sul de Alepo, Hama controla a estrada para Homs, cerca de 40 quilómetros a sul, e para a capital Damasco, duas grandes cidades ainda nas mãos do Governo.

Leia Também: Damasco denuncia interferência externa para "redesenhar mapa político" 

Burkina Faso. Junta militar demite primeiro-ministro e dissolve governo

© Lusa  06/12/2024

A junta militar no poder no Burkina Faso demitiu hoje o primeiro-ministro Apollinaire Joachim Kyelem de Tambela e anunciou a dissolução do governo.

Segundo um decreto do líder da junta, capitão Ibrahim Traore, os membros do governo dissolvido continuarão a desempenhar as suas funções até à formação de um novo executivo.

Não foi apresentada qualquer justificação para o afastamento do primeiro-ministro e da sua equipa.

Os militares burquinabês tomaram o poder em setembro de 2022, ao derrubar o regime militar do tenente-coronel Paul Henri Sandaogo Damiba, cerca de oito meses depois de este ter liderado um golpe de Estado para destituir o Presidente democraticamente eleito Roch Marc Kaboré.

O Burkina Faso é um dos epicentros da violência extremista islâmica, protagonizada por militantes ligados à Al-Qaida e ao grupo fundamentalista Estado Islâmico contra as forças governamentais.

O conflito, que dura há cerca de 10 anos, já provocou mais de 20 mil mortos, de acordo com o Projeto de Localização de Conflitos Armados e Dados de Eventos (ACLED, na sigla inglesa), uma organização não-governamental sem fins lucrativos com sede nos Estados Unidos.

Os dois lados do conflito são acusados por ONG de defesa dos direitos humanos de atacar civis e obrigado mais de 2 milhões de pessoas, das quais mais de metade são crianças, a abandonar as suas áreas de residência.


Leia Também: As autoridades iranianas alertaram que poderiam abandonar o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP) se fosse ativado o mecanismo que poderia reintroduzir todas as sanções impostas a Teerão antes da assinatura do acordo de 2015.