quinta-feira, 20 de julho de 2023

Aumenta para quatro mil milhões de dólares a ajuda humanitária dos EUA ao continente africano neste ano

Secretário de Estado americano Antony Blinken, Washington, Estados Unidos

VOA Português  20/07/23 

Secretário de Estado Antony Blinken anunciou hoje um pacote de mais 380 milhões de dólares

WASHINGTON — O secretário de Estado americano anunciou um pacote adicional de 380 milhões de dólares em ajuda humanitária ao continente africano, sem, no entanto, precisar os países a serem beneficiados em particular.

Em comunicado divulgado nesta quinta-feira, 20, Antony Blinken diz que "a nossa assistência fornece apoio urgente para salvar vidas, incluindo abrigo, água potável, saneamento e higiene, saúde, em geral, saúde mental e serviços psicossociais, educação e proteção para indivíduos vulneráveis, como crianças, sobreviventes de violência de género e pessoas com deficiências".

Com este financiamento, ainda segundo a nota, aumenta para mais de 4 mil milhões de dólares a "assistência humanitária neste ano fiscal para atender às necessidades de refugiados, deslocados internos e pessoas afectadas por conflitos e crises no continente africano."

"Os Estados Unidos continuam a liderar como o maior fornecedor individual de assistência humanitária em todo o mundo", referiu Blinken, quem reiterou que os Estados Unidos continuarão a "desempenhar um papel de liderança na resposta às necessidades humanitárias no continente africano e em todo o mundo".


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Escala de submarino dos EUA na Coreia do Sul "ultrapassa linha vermelha"

© Reuters

POR LUSA  20/07/23 

A Coreia do Norte declarou hoje que a escala na Coreia do Sul de um submarino norte-americano com armas nucleares "ultrapassou a linha vermelha" estabelecida por Pyongyang para utilização de armas nucleares.

"Lembro aos militares dos EUA que a grande visibilidade sobre o envio do submarino nuclear estratégico e outros ativos estratégicos podem enquadrar-se nas condições de utilização de armas nucleares, conforme especificado na legislação em vigor na RPDC (República Popular Democrática da Coreia) sobre a política de força nuclear", afirmou o ministro da Defesa norte-coreano, Kang Sun Nam.

"Como os 'gangsters' dos EUA e da "ROK" [Coreia do Sul] ultrapassaram a 'linha vermelha' com a sua histeria militar, agora é a hora de a RPDC deixar claro mais uma vez a sua escolha de ação correspondente e a direção de resposta", afirmou o ministro, num comunicado divulgado pela agência de notícias norte-coreana KCNA.

Segundo o ministro norte-coreano, "a situação de segurança militar na área da península coreana, que sofreu uma mudança fundamental devido aos movimentos militares temerários dos EUA e seus seguidores, indica mais claramente que missão devem realizar as armas nucleares da RPDC".

"Os militares dos EUA devem perceber que os seus ativos nucleares entraram em águas extremamente perigosas", ameaçou o ministro norte-coreano.

"As forças armadas da RPDC cumprirão com responsabilidade a sua importante missão de defesa da soberania, integridade territorial e interesses fundamentais do país e de prevenção de uma guerra nuclear na península coreana e na região do nordeste da Ásia, dissuadindo e repelindo completamente as loucas manobras dos EUA e dos seus lacaios para utilizar armas nucleares na península coreana", afirmou Kang Sun Nam.

A Coreia do Norte disparou na quarta-feira dois mísseis balísticos de curto alcance em direção ao mar do Japão, numa aparecente resposta à chegada do submarino norte-americano carregado com armas nucleares à Coreia do Sul.

Os lançamentos da Coreia do Norte ocorreram poucas horas depois da primeira reunião do chamado Conselho de Consulta Nuclear (NCG) entre Seul e Washington.

Após a sessão, o coordenador para o Indo-Pacífico do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, Kurt Campbell, anunciou a chegada a Busan, cerca de 350 quilómetros a sudeste de Seul, do submarino USS Kentucky, um submarino de propulsão atómica com capacidade para transportar armas nucleares, o primeiro deste género a visitar a Coreia do Sul em cerca de 40 anos.

Quer a criação do NCG, quer o envio do submarino foram acordados em abril, com a assinatura da Declaração de Washington pelos presidentes dos EUA e da Coreia do Sul, Joe Biden e Yoon Suk-yeol, respetivamente.

No documento, os EUA prometem reforçar a chamada "dissuasão estendida", através da qual protege o seu aliado e procura desencorajar Pyongyang de continuar com o desenvolvimento de armas de destruição em massa.

O Ministério da Defesa Nacional da Coreia do Norte já tinha condenado o plano dos EUA de enviar o submarino para a Coreia do Sul.

Depois, Kim Yo-jong, irmã do líder Kim Jong-un, acusou os EUA de realizar incursões no espaço aéreo norte-coreano e, em 12 de julho, o regime lançou o seu mais sofisticado míssil balístico intercontinental (ICBM), o Hwasong-18.

O teste foi condenado pelo secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres.

A ONU destacou que o míssil testado na semana passada aterrou nas águas da zona económica exclusiva da Rússia e que aqueles 75 minutos supõem potencialmente o voo mais longo desse tipo de míssil entre todos os já testados pelo Exército norte-coreano.

Os lançamentos de quarta-feira ocorreram também depois de um soldado dos EUA ter cruzado a fronteira com a Coreia do Norte, durante uma visita turística, estando atualmente detido.


Governo disponibiliza novos manuais e guias para próximo ano letivo

Bissau, 20 Jul 23 (ANG) - O Governo garante disponibilização para todas as escolas públicas do país, de novos manuais e guias de professores para o ano letivo 2023/2024, elaborados com base nos programas escolares.

A garantia  foi dada quarta-feira pelo Diretor-geral do Instituto Nacional de Desenvolvimento do Ensino(INDE), Jorge Sanca, na cerimônia de abertura de um seminário de dois dias, no qual vão ser analisados  as sugestões para a finalização do curriculum de 2° a 4° ano, do ensino básico.

 Sanca disse que as distribuições destes manuais vão iniciar em todas as cinco regiões pilotos, que são regiões de Bafatá, Oio, Quinara, Cacheu e Bissau.

“O Ministério da Educação Nacional com apoio dos parceiros, vai  disponibilizar para o próximo ano letivo 2023/2024, novos manuais e Guias elaborados com base nos programas escolares do primeiro ciclo do ensino para todas as escolas públicas da Guiné-Bissau, começando pelas cincos regiões pilotos, que são Bafatá, Oio, Quinara, Cacheu, Bissau,” anunciou.

 Jorge Sanca diz estar confiante de que serão criadas as condições para que as reformas iniciadas no Primeiro e Segundo ciclo possam chegar aos 12° ano.

Disse que o Ministério pretende dar aos alunos um perfil de saída adequado aos novos desafios, e que tenham competência requeridas para ingressar no ensino e formação técnico-profissional ou no ensino superior. 

ANG/JD/ÂC//SG

Explosão inexplicável causa uma morte e 48 feridos em Joanesburgo


A explosão numa avenida de Joanesburgo que deixou 48 feridos e rastros de destruição ainda divide opiniões em relação às suas causas. A empresa de gás disse inicialmente ser improvável que a explosão tenha sido causada pelas condutas, contrariando o parecer dos serviços de emergência.

@ VOA Português 

Ministro Augusto Poquena acusado de desviar cerca 57 milhões de Fcfa

Augusto Poquena

Bissau, 20 Jul 23 (ANG) - O Sindicato de Base do Ministério da Energia e Indústria, acusou o ministro cessante deste pelouro, Augusto Poquena, de ter movimentado cerca de 57 milhões de fcfa para benefício particular.

“O Ministro continua a auferir da receita do Ministério, impedindo, assim, o nornal funcionamento desta instituição. No dia 17 deste mês pediu [Ministro] 3 milhões de Fcfa, e na sequência disso, foi entregue no seu gabinete 10 milhões. Entre os dias 16 e 17 [de julho] foi movimentada uma soma de 47 milhões de fcfa para um paradeiro incerto”, denunciou o Presidente do Sindicato de base, Daniel José Antônio Lopes, na quarta-feira,19 de Julho, em conferência de imprensa.

O Ministro da Energia cessante, Augusto Poquena é ainda acusado  de ter se apropriado de seis viaturas da instituição.

“(…) Exigimos a devolução de seis viaturas do Ministério da Energia na posse do Ministério das Finanças”, diz o sindicalista, frisando que “o Ministério da Energia continua a deparar-se com grandes dificuldades, numa altura em que foram gastos montantes e montantes na compra de viaturas que, no entanto, encontram-se na posse de outra instituição ”.

Daniel José Antônio Lopes admitiu entrar com uma ação judicial contra o Ministro da Energia, "caso esse mantenha o braço-de-ferro com os funcionários".

“Caso o Ministro continuar a manter o braço-de-fero com os funcionários, o sindicato entrará com uma ação judicial contra ele, estando dentro ou fora. Esta é uma situação que pode acontecer dentro de um mês”, diz o Presidente do Sindicato de Base do Ministério da Energia.

ANG/CFM

Londres impõe sanções a pessoas ligadas ao grupo Wagner em África

© Adam Berry/Getty Images

POR LUSA    20/07/23 

O Reino Unido impôs hoje sanções contra 13 personalidades e empresas que acusa de envolvimento em abusos do grupo paramilitar russo Wagner no Mali, na República Centro-Africana e no Sudão.

As acusações incluem "execuções e atos de tortura no Mali e na República Centro-Africana, bem como ameaças à paz e à segurança no Sudão", revelou o Ministério dos Negócios Estrangeiros em comunicado.

Entre as personalidades visadas por estas medidas, que preveem o congelamento de bens no Reino Unido e a proibição de permanência em solo britânico, estão os russos apresentados como líderes da Wagner no Mali, Ivan Maslov, e na República Centro-Africana, Vitali Perfilev e Konstantin Pikalov.

Este último é apresentado como o braço direito do líder do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, já alvo de sanções por parte de Londres.

"O grupo Wagner comete atrocidades na Ucrânia e age impunemente em países como Mali, República Centro-Africana e Sudão", disse o secretário de Estado para África, Andrew Mitchell, em comunicado.

"Onde quer que o Wagner esteja presente, tem um efeito catastrófico nas comunidades, agrava os conflitos existentes e prejudica a reputação dos países que o acolhem", acrescentou.

Londres também sancionou empresas de mineração e segurança acusadas de financiar o grupo de mercenários ou participar das suas operações.

O futuro do Wagner, que lutou na Ucrânia e cuja presença foi documentada em vários países africanos, mas também na Síria, está em causa após a rebelião de 24 horas liderada em junho na Rússia pelo seu chefe, Yevgeny Prigozhin.

Moscovo disse que o seu futuro em África dependerá "dos países em causa".

Londres diz que "continua seriamente preocupada com o papel desestabilizador de Wagner na região". No Mali, o Ministério dos Negócios Estrangeiros britânico cita "o massacre de pelo menos 500 pessoas em Moura, em março de 2022, com execuções sumárias, bem como violações e tortura".

Na República Centro-Africana, o Wagner é acusado de "atacar deliberadamente civis", enquanto no Sudão "forneceu armas e equipamento militar", segundo a mesma fonte.


Leia Também: A União Europeia vai apresentar aos países africanos uma campanha de informação, antes da cimeira Rússia-África, onde demonstra que a relação se resume a pouco mais do que venda de armas e consultoria militar, revelou uma fonte comunitária.

Ministério da Educação esclarece sobre bloqueio de salários de alguns professores, de acordo com a decisão do Governo em Conselho de Ministros.


PARTE_2 Sobre o esclarecemento do bloqueio de salários de alguns professores,

 Radio Voz Do Povo

Ucrânia também vai considerar qualquer navio no mar Negro como militar

© Reuters

POR LUSA   20/07/23 

A Ucrânia advertiu hoje que a partir de sexta-feira vai passar a considerar como "barcos militares" qualquer navio no mar Negro que se dirija para portos russos ou para território anexado, um dia após uma decisão similar de Moscovo.

"Todos os navios que naveguem nas águas do mar Negro em direção aos portos marítimos da Rússia e dos portos marítimos situados em território temporariamente ocupado pela Rússia poderão ser considerados pela Ucrânia como transportando mercadorias militares, com todos os riscos associados", indicou em comunicado o ministério da Defesa ucraniano.

O ministério também "proibiu" a partir de hoje a navegação no setor nordeste do mar Negro e no estreito de Kerch ao largo da Crimeia, a península anexada pela Rússia em 2014.

Esta decisão segue-se à emitida na quarta-feira pela Rússia, que indicou considerar a partir de hoje os navios com destino aos portos ucranianos no mar Negro como "transportando potencialmente carregamentos militares".

A frota ucraniana está praticamente devastada pela invasão russa, mas Kiev já atacou por diversas vezes navios russos no mar Negro com 'drones' navais. Em 2022, o exército ucraniano também reivindicou o afundamento com mísseis do cruzeiro russo Moskva.

As tensões voltaram a intensificar-se no mar Negro após a suspensão pela Rússia do acordo sobre a exportação de cereais ucranianos, negociado sob a égide da Turquia e da ONU em 2022 e que permitia que os navios saíssem dos portos ucranianos através de corredores marítimos protegidos.

A ofensiva militar russa em curso no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Os aliados ocidentais da Ucrânia têm fornecido armas a Kiev e aprovado sucessivos pacotes de sanções contra interesses russos para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra.


Leia Também: Rússia vai considerar navios para Kyiv "transportadores de carga militar"


Senegal. Mais de 90 passageiros de barco em perigo ainda desaparecidos

© Seyllou/AFP via Getty Images

POR LUSA   20/07/23 

Um barco que transportava migrantes foi encontrado em perigo ao largo da costa do Senegal, e mais de 90 passageiros continuam desaparecidos, depois de 50 terem sido resgatados e sete encontrados mortos, informou quarta-feira uma associação de pescadores.

O barco foi localizado no alto mar na passada sexta-feira, ao largo da costa da cidade piscatória senegalesa de Saint-Louis, na fronteira do norte do país com a Mauritânia, de acordo com Abdou Ndiaga Beye, vice-secretário de uma associação local de pescadores, Conselho de Pesca Artesanal.

Os mortos eram todos do sexo masculino, e a polícia questionou os sobreviventes resgatados pela guarda costeira do Senegal, que fez saber que a embarcação transportava 148 pessoas, afirmou Beye em declarações à Associated Press (AP).

Não ficou claro se a embarcação era um dos três barcos que transportavam um total de 300 pessoas que, segundo o grupo de ajuda espanhol Walking Borders, desapareceram no final de junho, depois de partirem do Senegal.

Alguns dos sobreviventes eram, no entanto, das duas cidades onde os três barcos iniciaram as respetivas viagens.

A Walking Borders anunciou no início da semana que os três barcos que deixaram o Senegal no final de junho eram provenientes de Mbour, uma cidade costeira no centro do país, e da cidade de Kafountine, no sul do país.

O Conselho de Pesca Artesanal afirmou também que todos migrantes que seguiam num barco resgatado na semana passada eram senegaleses e incluíam pessoas de Mbour e Kafountine.

O ministério senegalês das Relações Exteriores afirmou, porém, num comunicado divulgado na passada terça-feira, que as informações do grupo de ajuda espanhol sobre migrantes desaparecidos são completamente infundadas.

Segundo a Walking Borders, 260 senegaleses foram resgatados no mar pelas autoridades marroquinas entre 28 de junho e 9 de julho e, posteriormente, levados para instalações junto ao consulado do Senegal em Dakhla, uma cidade do Sara Ocidental, de onde serão repatriados.

As novas informações passada pelo Conselho de Pesca Artesanal esta quarta-feira surgem numa altura em que um número crescente de embarcações de migrantes está a deixar o Senegal rumo às Ilhas Canárias, em Espanha.

No início desta semana, as autoridades espanholas resgataram 86 pessoas de um barco perto das Canárias, aparentemente proveniente do Senegal.

Pelo menos 19 embarcações do Senegal chegaram às Canárias desde junho, segundo o Walking Borders.

A rota migratória atlântica é uma das mais mortais do mundo. Cerca de 800 pessoas morreram ou desapareceram no primeiro semestre de 2023, de acordo com a organização espanhola.

Nos últimos anos, as Ilhas Canárias tornaram-se um dos principais destinos para migrantes que tentam chegar a Espanha, tendo sido registado um pico de mais de 23.000 pessoas em 2020, de acordo com o ministério espanhol do Interior. Nos primeiros seis meses deste ano, mais de 7.000 migrantes e refugiados chegaram às Canárias.

Economias em dificuldades, falta de emprego, violência extremista, agitação política e o impacto das alterações climáticas estão entre fatores que levam os migrantes a arriscar a vida em barcos sobrelotados para chegar às Canárias.


Ucrânia: UE renova sanções contra Moscovo até ao final de janeiro de 2024

© Reuters

POR LUSA   20/07/23 

A União Europeia (UE) anunciou hoje que vai renovar até 31 de janeiro de 2024 as sanções importas contra vários setores da economia da Federação Russa, por causa da invasão à Ucrânia.

Em comunicado, a Comissão Europeia anunciou a prorrogação das sanções impostas pela primeira vez em 2014, quando a Crimeia foi anexada, e alargadas depois de 24 de fevereiro de 2022, em resposta "à agressão militar injustificada e sem provocações da Rússia contra a Ucrânia".

As sanções da UE abrangem um "grande espetro" de setores da economia russa, nomeadamente restrições comerciais, financeiras, tecnológicas, industriais, de transportes e também produtos considerados luxuosos.

Em 23 de junho, o Conselho da UE adotou hoje o 11.º pacote de sanções contra a Rússia pela invasão da Ucrânia, visando cooperação com países terceiros e admitindo "medidas excecionais de último recurso".

De acordo com o Conselho, o pacote aprovado, que exigiu unanimidade entre os países da UE após inicial oposição da Hungria e da Grécia -- visa "reforçar a cooperação bilateral e multilateral com países terceiros e a prestação de assistência técnica" para precisamente evitar que as sanções sejam contornadas.

Nos casos em que "a cooperação não produza os resultados pretendidos, a UE tomará medidas rápidas, proporcionadas e direcionadas", assinala a instituição.

"Se, apesar das sanções individuais e de um maior empenho, a evasão continuar a ser substancial e sistémica, a UE terá a possibilidade de tomar medidas excecionais de último recurso", destaca o Conselho, referindo que, por unanimidade, podem ser decididas restrições à "venda, fornecimento e transferência ou exportação de bens e tecnologias cuja exportação para a Rússia já esteja proibida" a países terceiros que representem "risco continuado" para a evasão das sanções.

A adoção oficial de hoje surge depois de os embaixadores dos Estados-membros junto da UE terem chegado na quarta-feira a acordo político sobre o 11.º pacote de sanções à Rússia.


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Os Guineenses residentes na Libia pedem ajuda!

 Radio TV Bantaba 

Declarações de Domingos Simões Pereira no Luxemburgo, onde agradecia à Diáspora pelo seu voto de confiança, que permitiu a vitória da Coligação PAI-Terra Ranka com maioria absoluta, nas legislativas de 4 de Junho.

 Domingos Simões Pereira 

A minha força e motivação para seguir em frente reside simplesmente no povo, por isso, farei de tudo para dar o melhor ao povo da Guiné-Bissau e serei o último a desistir da luta que nos aguarda nos próximos quatro anos.

Terra dos outros pode ser maravilhoso, bonito e muito bom para viver e satisfazer as nossas necessidades, mas na realidade, nunca deixará de ser dos outros. Por isso, a verdadeira glória e paraíso reside na Guiné-Bissau e, por isso, é necessário tudo fazer para melhorar as condições de vida dos guineenses, independentemente, da parte do mundo em que se encontra.

Declarações de Domingos Simões Pereira no Luxemburgo, onde agradecia à Diáspora pelo seu voto de confiança, que permitiu a vitória da Coligação PAI-Terra Ranka com maioria absoluta, nas legislativas de 4 de Junho.

PAI TERRA RANKA I FORÇA DI POVO !

China e Rússia iniciam exercícios navais conjuntos no Mar do Japão

© Reuters

POR LUSA    20/07/23 

Os exercícios navais conjuntos entre China e Rússia, designados "Norte/Interação-2023", arrancaram hoje nas águas do Mar do Japão, anunciou a Frota do Pacífico da Marinha Russa.

"De acordo com o programa de cooperação internacional, os exercícios navais conjuntos russo - chineses 'Norte/Interação-2023' vão ocorrer nas águas do Mar do Japão, entre os dias 20 e 23 de julho", lê-se num comunicado.

A Rússia é representada nos exercícios pelos caçadores de submarinos Admiral Tributs e Admiral Panteleyev e pelas fragatas Gromkiy e Otlichnyy, que receberam visitantes durante uma semana em Xangai, a maior cidade e o centro financeiro da China.

A esquadra russa é comandada pelo contra-almirante Valeri Kazakov, comandante da flotilha Primorye, que faz parte da Frota do Pacífico.

Quatro navios de guerra e um navio de apoio da Marinha do Exército de Libertação Popular, as Forças Armadas da China, estão a participar dos exercícios do lado chinês, incluindo os contratorpedeiros Qiqihar e Guiyang, as fragatas de mísseis guiados Zaozhuang e Rizhao e o navio de abastecimento Taihu.

"O principal objetivo dos exercícios é fortalecer a cooperação naval entre a Federação Russa e a República Popular da China, bem como apoiar a estabilidade e a paz na região da Ásia - Pacífico", enfatizou a Frota do Pacífico.

Os exercícios "Norte/Interação-2023" incluem exercícios de combate naval e anti - submarino, a proteção de rotas e comunicações no mar e no espaço aéreo e práticas de tiro de artilharia conjunta.

Os exercícios conjuntos ocorrem apesar das crescentes repercussões económicas e humanitárias suscitadas pela invasão da Ucrânia pela Rússia.

A China afirma ser neutra no conflito, mas acusou os Estados Unidos e os seus aliados de provocarem a Rússia e reforçou a relação económica, diplomática e comercial com Moscovo.

Pequim recusou condenar a invasão da Ucrânia em fóruns internacionais, mas assegurou que não fornecerá armas para nenhum dos lados da guerra.

O exercício ocorre após uma reunião em Pequim entre o ministro da Defesa da China e o chefe da marinha russa, nas primeiras negociações militares formais entre os países vizinhos, desde um motim de curta duração protagonizado pelo grupo mercenário russo Wagner.

O ministro da Defesa chinês, Li Shangfu, disse ao almirante russo Nikolai Yevmenov que a China espera aumentar os intercâmbios, exercícios conjuntos e outras formas de cooperação para ajudar os laços na área da Defesa a "atingir um novo nível", de acordo com o ministério.

A China opera a maior marinha do mundo em número de cascos e supera em muito a marinha da Rússia em tamanho e capacidade técnica. As frotas e as forças aéreas dos dois países realizaram vários exercícios e manobras conjuntas desde a invasão da Ucrânia pela Rússia, no ano passado.


Bielorrússia mantém treino com o Grupo Wagner junto à fronteira... O Ministério da Defesa da Polónia disse que está a monitorizar a situação.

© Adam Berry/Getty Images)

Notícias ao Minuto   20/07/23 

O ministro da Defesa bielorrusso revelou, esta quinta-feira, que vai continuar com as operações de treino junto à fronteira polaca, noticia a agência Reuters.

Os exercícios decorrem na base militar junto à cidade de Brest, junto à fronteira polaca, e agora vão contar também com os mercenários do Grupo Wagner.

O Ministério da Defesa da Polónia disse que está a monitorizar a situação. 

"As fronteiras da Polónia estão seguras, estamos a monitorizar a situação na nossa fronteira oriental continuamente e estamos preparados para vários cenários à medida que a situação se desenvolve", afirmou. 

A Polónia já tinha expressado preocupação com a presença do grupo de mercenários na Bielorrússia. 

As forças do grupo militar privado foram transferidas para o país após o motim na Rússia. 

Na rebelião de 23 de junho, que durou menos de 24 horas, os mercenários de Prigozhin rapidamente tomaram a cidade de Rostov-on-Don, no sul da Rússia, e capturaram o quartel-general militar sem disparar um tiro, antes de se dirigirem até perto de Moscovo, com a intenção de derrubar as chefias militares russas.

No final, Prigozhin ordenou aos seus operacionais que voltassem para os acampamentos, depois de fechar um acordo para acabar com a rebelião em troca de uma amnistia para si e para os seus homens, bem como permissão para se transferirem para a Bielorrússia.

O Ministério da Defesa da Bielorrússia não revelou quantos mercenários do Grupo Wagner estão no território bielorrusso. O Presidente russo, Vladimir Putin, declarou que as tropas do Grupo Wagner podem escolher entre assinar contratos com o Ministério da Defesa, mudar-se para a Bielorrússia ou aposentarem-se das tarefas militares.

Na semana passada, o Ministério da Defesa russo disse que o Grupo Wagner estava a concluir a entrega das suas armas aos militares russos, como parte dos esforços das autoridades de Moscovo para neutralizar a ameaça representada pelos mercenários liderados por Prigozhin.


MANIPUR: Primeiro-minstro indiano condena agressões a mulheres forçadas a desfilar nuas

© Reuters

POR LUSA    20/07/23 

O primeiro-ministro indiano quebrou mais de dois meses de silêncio sobre os confrontos étnicos mortais no nordeste da Índia, dizendo que as agressões a duas mulheres forçadas a desfilar nuas por uma multidão no estado de Manipur eram imperdoáveis.

Um vídeo dos ataques provocou uma indignação massiva e tornou-se viral na quarta-feira, apesar de a Internet ter sido amplamente bloqueada e de ter sido travado o acesso aos jornalistas.

As imagens mostram duas mulheres nuas cercadas por dezenas de rapazes, que lhes apalpam os órgãos genitais e as arrastam para um campo.

"Os culpados não serão poupados. O que aconteceu com as filhas de Manipur nunca pode ser perdoado", disse Narendra Modi aos jornalistas, antes de uma sessão parlamentar, naquele que foi o seu primeiro comentário público sobre o conflito em Manipur desde que os confrontos começaram, em maio passado.

O chefe do governo de Manipur, Biren Singh, disse, por sua vez, no Twitter, que "a polícia entrou em ação e fez a primeira detenção hoje de manhã".

"Uma investigação minuciosa está em andamento e garantiremos que serão tomadas medidas contra todos os perpetradores, incluindo a possibilidade de pena capital. Na nossa sociedade não há lugar para atos hediondos", disse Singh.

O incidente suscitou uma onda de indignação, tanto entre partidos políticos e organizações da sociedade civil, como no mais alto órgão judicial do país.

O presidente do Supremo Tribunal de Justiça, D.Y. Chandrachud, afirmou hoje que o incidente é "simplesmente inaceitável" e que o tribunal vai agir "se o Governo não o fizer", segundo declarações recolhidas pelo jornal Indian Express.

De acordo com a polícia de Manipur, o incidente ocorreu no dia 04 de maio, no distrito de Thoubal, e as duas mulheres forçadas a desfilar nuas pertencem à comunidade tribal Kuki-Zomi, segundo um comunicado do Fórum de Líderes Tribais Indígenas (ITLF).

Aquele estado do nordeste foi invadido por uma onda de violência étnica, que eclodiu em 03 de maio, quando uma marcha de jovens de maioria Kukis, tribos concentradas principalmente em áreas montanhosas, protestou contra um pedido judicial para classificar a maioria Meitei, que reside no vale do estado, como "tribais", condição que lhes permitiria espalhar-se pelas montanhas e ter acesso a postos do governo.

A situação deu origem a um conflito entre os dois grupos tribais, que provocou 142 mortos, segundo dados do governo.

Mais de 50.000 pessoas foram deslocadas pela violência e, até o momento, os esforços das autoridades para mediar o conflito não foram suficientes para acabar com os confrontos.


Rússia volta a atacar com mísseis vários portos em Odessa e Mikolayiv

© Lusa

POR LUSA   20/07/23 

A Rússia atacou na noite de quarta-feira as regiões ucranianas de Odessa e Mikolayiv (sul), com um total de 19 mísseis de cruzeiro direcionados contra "portos, docas, residências e empresas", informou hoje a Força Aérea da Ucrânia.

Trata-se da terceira noite consecutiva que a Rússia ataca instalações portuárias no sul da Ucrânia, depois de Moscovo anunciar, na segunda-feira, a suspensão do acordo de exportação de cereais, segundo o qual se comprometia a permitir a saída de grãos ucranianos pelo Mar Negro e a não atacar infraestruturas relacionadas com a produção e exportação agrícolas.

"Os ocupantes voltaram a atacar a região sul da Ucrânia", lê-se no relatório da Força Aérea.

"Desta vez Odesa e Mikolayiv foram os alvos dos mísseis", acrescentou.

O ataque causou mais de vinte feridos nas duas regiões e os mísseis danificaram ou destruíram vários edifícios, desconhecendo-se os estragos causados nas infraestruturas portuárias.

Além dos 19 mísseis, a Rússia lançou, na quarta à noite, 19 drones kamikaze 'shahed' contra território ucraniano, segundo ainda a Força Aérea, que conseguiu intercetar cinco mísseis e 13 drones.

No discurso à nação na noite passada, o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pediu aos aliados mais sistemas antiaéreos para proteger cidades e portos.

O ataque com mísseis na quarta-feira destruiu vários silos no porto de Chornomorsk, na região de Odessa, um dos três portos do Mar Negro através dos quais a Ucrânia exportava os cereais.

Cerca de 60 mil toneladas que deveriam ser exportadas para a China perderam-se em consequência deste ataque, que causou danos no porto que podem levar cerca de um ano para serem reparados, segundo a Kernel, proprietária da infraestrutura danificada.

Se os ataques russos aos portos prosseguirem, alertou a Kernel em comunicado, os preços dos cereais podem aumentar entre 30% a 40%.

A Ucrânia denunciou que os ataques russos a portos e suspensão do acordo dos cereais são uma tentativa de provocar perturbações alimentares em África e na Ásia, continentes que dependem em grande medida dos cereais ucranianos, para provocar uma crise de refugiados que afete os aliados de Kiev na Europa ocidental.


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Magazine informativo : Tomada de posse dos orgãos Socias do Sindicato de base de Tribunal de Contas.

 Radio TV Bantaba

quarta-feira, 19 de julho de 2023

Ataque a Odessa "prova que alvo não é apenas a Ucrânia e o seu povo" ...VOLODYMYR ZELENSKY

© LUDOVIC MARIN/POOL/AFP via Getty Images

Notícias ao Minuto    19/07/23 

No habitual discurso noturno, esta quarta-feira, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, lembrou que graças aos "defensores do céu as consequências deste ataque ainda são menores do que poderiam ter sido".

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, apelou novamente aos países aliados, esta quarta-feira, para fortalecerem o "escudo celeste" da Ucrânia após o ataque registado na noite passada em Odessa, que atingiu os portos de exportação de cereais e outras instalações portuárias.

No habitual discurso noturno partilhado na rede social Twitter, esta quarta-feira, lembrando que graças aos "defensores do céu as consequências deste ataque ainda são menores do que poderiam ter sido", Zelensky frisou: "Esta foi talvez a maior tentativa da Rússia de infligir dor a Odessa em todo o período de guerra em grande escala".

"A cada ataque, apelamos repetidamente aos nossos parceiros: o escudo celeste da Ucrânia precisa ser fortalecido", reiterou o chefe de Estado ucraniano.

Segundo Zelensky, "este ataque prova que o seu alvo [da Rússia] não é apenas a Ucrânia e não apenas a vida de nosso povo". "Cerca de um milhão de toneladas de alimentos estão armazenados nos portos que hoje foram atacados", adiantou ainda.

Todos no mundo deveriam estar interessados ​​em levar a Rússia à justiça pelo seu terror", rematou o presidente da Ucrânia.

Recorde-se que os ataques de drones e mísseis danificaram partes significativas das instalações de exportação em Odesa e nas proximidades de Choronmorsk, destruindo 60 mil toneladas de grãos que deveriam seguir caminho para a China.

Today's 🇷🇺 terrorists' attack on Odesa proves that their target is not only 🇺🇦, and not only the lives of our people. About a million tons of food is stored in the ports that were attacked today. This is the volume that should have been delivered to consumer countries in Africa… pic.twitter.com/7jbz9TaqKg

— Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) July 19, 2023

Comunicado de Câmara Municipal de Bissau sobre assunto de terreno na Hafia

Fonte:  Maiga Injai

EUA anuncia nova ajuda militar de mais de mil milhões de euros à Ucrânia

© Lusa

POR LUSA   19/07/23 

Os Estados Unidos anunciaram hoje um novo plano de ajuda militar à Ucrânia, para apoiar o seu esforço de resistência à invasão russa, no valor de 1,3 mil milhões de dólares (cerca de 1,1 mil milhões de euros).

O plano prevê a entrega de quatro sistemas de mísseis antiaéreos, mísseis antitanque, munições de artilharia, equipamentos de desminagem e 'drones', de acordo com um comunicado do Pentágono.

Este novo pacote de ajuda "salienta o compromisso contínuo dos Estados Unidos em atender às necessidades prementes da Ucrânia, fornecendo capacidades críticas de curto prazo, ao mesmo tempo que desenvolve a capacidade duradoura das forças armadas da Ucrânia para defender o seu território e repelir a agressão russa a médio e longo prazo", acrescenta o comunicado.

O equipamento militar deste pacote não será entregue à linha de frente de combate tão cedo, já que a ajuda anunciada se enquadra na Iniciativa de Assistência à Segurança da Ucrânia, através da qual os Estados Unidos fornecem equipamentos da sua indústria de defesa, ou dos aliados, em vez de os retirar diretamente do arsenal das suas Forças Armadas.


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Famílias são-tomenses desesperadas por falta de recursos para a saúde: OMS diz que doenças não transmissíveis como as diabetes, cancro, hipertensão e outras estão a empobrecer a maioria das famílias do arquipélago.

Técnicos de Saúde, São Tomé e Príncipe

Por  voaportugues.com  19/07/23

SÃO TOMÉ — A Organização Mundial da Saúde (OMS) conclui que o novo perfil epidemiológico de São Tomé e Príncipe, marcado por doenças não transmissíveis como as diabetes, cancro, hipertensão e outras, está a empobrecer a maioria das famílias do arquipélago.

O país lidera a lista de pequenos Estados insulares em desenvolvimento com custos de saúde muito elevados.

Os dados estão num relatório que serviu de base para a elaboração do novo Plano Estratégico de Cooperação com São Tomé e Príncipe, aprovado na terça-feira, 18.

A OMS concluiu que 54 por cento das famílias são-tomenses não conseguem comprar os medicamentos que necessita e que 10 por cento não têm acesso aos serviços de saúde.

Yuri Will é chefe de uma família de cinco pessoas e lamenta os preços dos medicamentos face ao rendimento do seu agregado familiar.

“Quando é necessário comprar medicamentos é a barriga que sofre. Temos que cortar na alimentação e mesmo assim muitas vezes não conseguimos comprar tudo que vem na receita médica”, disse em entrevista à Voz da América.

Elisete Pires, que cuida de um tio diabético e hipertenso, conta que “temos sempre falta de dinheiro para comprar medicamentos do meu tio e ele não consegue cumprir a medicação, o que tem piorado o seu estado de saúde”.

Ela lamenta o facto de o rendimento total da família não ultrapassar os três mil dobras, cerca de 130 dólares.

Muitas crianças com traumas psicológicos resultantes do abuso sexual também não conseguem ter acesso a medicamentos de que necessitam.

Jéssica Neves, líder da Associação SOS Mulher que apoia mães de crianças abusadas sexualmente, avisa que muitas vítimas que precisam de medicação não têm condições financeiras para o fazer.

As doenças crómicas não transmissíveis são responsáveis pela situação que, segundo a OMS, define um novo perfil epidemiológico no país, visto pelas autoridades como muito preocupante perante a falta de recursos humanos de novos hábitos de vida como o consumo excessivo do álcool e o sedentarismo.

“Oitenta e cinco por cento da populução de São Tomé e Príncipe consome álcool, 54 por cento não consome ou consome menos de 5 porções de frutas ou legumes por dia, cerca de 18 por cento consome regularmente alimentos processados ricos em sal e sete em cada 10 não praticam qualquer tipo de actividade física”, alertou Sara Pereira, médica e consultora da OMS.

Para ele, “se queremos saúde temos que fazer uma abordagem multi-sectorial, não é suficiente tratar a doença se as condições de habitação ou se o acesso a água potável, ouse as condições de ambiente não são suficientes”.

No quadro do novo plano estratégico para a melhoria do sector da saúde em São Tomé e Príncipe, a OMS vai disponibilizar nos próximos cinco anos 10 milhões de dólares ao Governo do arquipélago.


Leia Também: OMS: Cerca de 85% da população de São Tomé e Príncipe consome álcool

Rússia vai considerar navios para Kyiv "transportadores de carga militar"

© Reuters

Notícias ao Minuto   19/07/23 

Defesa da Rússia referiu ainda que vai declarar as partes sudeste e noroeste das águas internacionais do Mar Negro como inseguras para navegação, sem dar detalhes sobre as partes do mar que seriam afetadas.

Moscovo vai considerar, a partir desta quarta-feira às 21 horas, todos os navios com destino à Ucrânia como potenciais transportadores de equipamentos militares, anunciou o Ministério da Defesa da Rússia.

Num comunicado publicado no Telegram e citado pela Reuters, o ministério referiu ainda que vai declarar as partes sudeste e noroeste das águas internacionais do Mar Negro como inseguras para navegação, sem dar detalhes sobre as partes do mar que seriam afetadas.

"Em conexão com o término da Iniciativa do Mar Negro e o fim do corredor humanitário marítimo, a partir das 00h00, horário de Moscovo, em 20 de julho de 2023 (21h00 da quarta-feira, no horário local), todos os navios que seguem para portos ucranianos nas águas do Mar Negro serão considerados como potenciais transportadores de carga militar", lê-se na nota.

Segundo o ministério, também os Estados que usem navios para viajarem para os portos ucranianos também serão considerados como estando do lado de Kyiv no conflito.

A medida acontece após a decisão da Rússia, no início da semana, de retirar-se do acordo de exportação de cereais do Mar Negro mediado pela ONU, que garantiu a segurança das exportações ucranianas no ano passado.

O acordo, negociado pela Turquia e pelas Nações Unidas, era destinado a facilitar as exportações agrícolas russas e ucranianas.


Encerramento da Oficina do Projeto de Construção de uma agenda e estratégia Solidária " Mulher, Paz e Segurança- Saberes Entrecruzados entre Mulheres dos PALOPs" Oficina de Restituição da Guine-Bissau sobre o Acampamento Solidário

 Radio Voz Do Povo 

Movimento "Djius aós", composto pelos filhos da Região de Bolama, dá prazo de 30 dias para o Governo reduzir o preço exorbitante dos transportes para às ílhas bijagós.

 Radio TV Bantaba

Parlamento - Presidente da República aconselha aos novos deputados para não repetirem erros que marcam a IX e X legislatura

Bissau, 19 Jul 23 (ANG) – O Presidente da República exortou os novos deputados eleitos nas legislativas antecipadas de 04 de Junho para não repetirem os erros que diz terem “marcado negativamente” a IX e X legislaturas.

Umaro Sissoco Embaló falava hoje quando presidia a cerimónia de reinauguração do Palácio Colinas de Boé, sede do parlamento guineense, que sofreu obras de reparação geral.

“Chamo a atenção à todos os deputados para que os graves erros do passado, que marcaram negativamente, quer a nona como a décima legislaturas, não voltem a repetir-se”, avisou o chefe de Estado.

O edifício sede do parlamento guineense foi construído em 2005 pela República Popular da China e o projeto da sua requalificação começou em Março de 2022 graças igualmente ao apoio do Governo chinês.

Umaro Sissoco Embaló sublinhou que os bloqueios ao funcionamento do parlamento e as afrontas ao chefe de Estado,  não vão, “com certeza ser tolerados”.

“É só assim que podemos qualificar e dignificar a própria instituição parlamentar guineense”, disse.

Embaló salientou que o país vai completar no dia 24 de Setembro do ano em curso, os 50 anos da proclamação da sua independência, depois de um longo período marcado por crises políticas e que geraram muitas instabilidades interna e uma acentuada degradação da sua imagem externa.

“Hoje em dia, a Guiné-Bissau conseguiu assegurar a sua estabilidade governativa e foi capaz de se projetar-se na Comunidade Internacional o lugar que merece e dignifica todos os seus filhos”, frisou.

O Presidente da República disse que, os 50 anos da independência do país serão assinalados sob o signo de unidade nacional, patriotismo e a renovada autoestima nacional.

Acrescentou o programa das festividades dos 50 anos  incluirá  várias atividades que irão decorrer até 16 de Novembro, Dia das Forças Armadas guineense, frisando que a Assembleia Nacional Popular será um dos palcos comemorativos da efeméride.

Por sua vez, o Presidente da Assembleia Nacional Popular(ANP), destacou que o projeto  de requalificação da sede da ANP contempla, para além da modernização do parlamento, a capacitação dos deputados e funcionários, a  construção de um hotel para albergar deputados vindos do  interior.

 “Num trajeto de recolha de apoios de outros parlamentos e parceiros, os projetos foram sendo concretizados e permitindo  que estejamos hoje reunidos aqui, para inaugurar a sala de reuniões da plenária da ANP com  nova configuração”, disse.

Cassamá afirmou que as novas tecnologias  colocadas ao serviço dos homens, são agora uma realidade no hemiciclo guineense, cuja sala da plenária, para além de ostentar novos espaçamentos entre as cadeiras, ganha mais corredores para a melhor circulação dos deputados.

Salientou que está ainda apetrechado de três câmaras robot, de captação e transmissão de imagens diretas para a Televisão da Guiné-Bissau, acrescentando que cada lugar está equipado com microfones e que brevemente serão instalados os respectivos computadores.

Segundo o  presidente do parlamento  as duas salas adjacentes ao hemiciclo, estão agora  equipadas com microfones em cada lugar e dispõe de câmara robot de captação de imagens.

“Todo o edifício sofreu intervenções e beneficiará de mobiliários apropriados e será dotado de novo elevador com vista a adequar a demanda de um parlamento moderno. 

ANG/ÂC//SG

Prigozhin volta a aparecer? "Bem-vindos a solo bielorrusso, rapazes!"

© Reprodução Twitter

Notícias ao Minuto   19/07/23 

O fundador do Grupo Wagner parece surgir num vídeo divulgado esta quarta-feira a dar as boas-vindas aos seus combatentes Wagner, no que será a primeira vez que Prigozhin é visto em público desde que, juntamente com os seus mercenários, liderou uma rebelião armada na Rússia no mês passado.

O fundador do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, parece surgir num vídeo divulgado esta quarta-feira a dar as boas-vindas aos seus combatentes Wagner na Bielorrússia e dizendo-lhes que não vão participar mais na guerra na Ucrânia.

Embora a Reuters não tenha conseguido verificar imediatamente a autenticidade do vídeo, se confirmado, será a primeira vez que Prigozhin é visto em público desde que, juntamente com os seus mercenários, liderou uma rebelião armada na Rússia no mês passado.

No vídeo, um homem cuja voz e aparência se assemelham a Prigozhin é ouvido a dar as boas-vindas aos seus combatentes. 

"Bem-vindos, rapazes! Estou feliz em cumprimentar-vos a todos. Bem-vindos a solo bielorrusso! Lutamos com dignidade! Fizemos muito pela Rússia", refere quem parece ser Prigozhin, numa gravação que foi publicada em canais pró-Wagner no Telegram e depois partilhada na conta do próprio Prigozhin. 

No vídeo, o líder do grupo Wagner parece repetir as suas críticas ao planeamento e execução de operações militares do Ministério da Defesa da Rússia na Ucrânia: "Lutámos com honra. Você fizeram muito pela Rússia. O que está a acontecer na linha da frente é uma vergonha na qual não precisamos nos envolver", frisou.

Prigozhin pediu ainda ao seus combatentes para se comportarem bem com os habitantes locais e ordena que treinem o exército bielorrusso e reúnam forças para uma "nova jornada em África".

"E talvez voltemos à SMO [operação militar especial na Ucrânia] em algum momento, quando tivermos certeza de que não seremos forçados a nos envergonhar", acrescentou.

Recorde-se que o líder do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, avançou, no mês passado, com uma rebelião na Rússia, que acabou por suspender menos de 24 horas depois, após ter feito um acordo mediado por Lukashenko, o presidente da Bielorrússia.

Prigozhin acusara antes o exército russo de atacar acampamentos dos seus mercenários, provocando "um número muito grande de vítimas". As acusações foram negadas pelo Ministério da Defesa da Rússia.

Veja o vídeo acima.


INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL: A forma como usa o telemóvel pode sofrer (mais) uma revolução em 2024... Será possível ter acesso a ferramentas de Inteligência Artificial sem acesso à Internet.

© Shutterstock

Notícias ao Minuto    19/07/23 

Ao longo das últimas décadas temos visto várias novidades a chegarem aos telemóveis que mudaram a forma como usamos estes dispositivos de uma forma indiscutível. Graças à introdução de acesso à Internet, de lojas virtuais de apps ou até de câmara fotográficas, os telemóveis transformaram-se em objetos omnipresentes nas nossas vidas.

Agora, parece que está à vista a próxima grande evolução dos dispositivos móveis, com a recém-anunciada parceria entre a fabricante de processadores Qualcomm e a gigante tecnológica Meta a representar um passo importante nesta direção.

A Qualcomm anunciou que esta parceria resultará na implementação do modelo de linguagem de Inteligência Artificial (IA) da Meta, a Llama 2, nos processadores Snapdragon que equipam grande parte dos telemóveis do mercado.

Esta implementação está prevista para o próximo ano de 2024, abrindo portas à possibilidade de aceder a assistentes virtuais e ferramentas de criação de conteúdo sem acesso à Internet.

“A Qualcomm Technologies prevê disponibilizar a implementação da IA Llama 2 em dispositivos equipados com Snapdragon a partir de 2024”, pode ler-se no comunicado da empresa partilhado pelo site Android Authority.

Ainda precisamos de mais informações sobre esta parceria mas, por enquanto, parece que podemos contar com grandes novidades nos telemóveis do próximo ano.


Putin não vai viajar para a África do Sul para a cimeira do BRICS

© Getty Images

Notícias ao Minuto    19/07/23 

A Rússia será representada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov, uma vez que o presidente Vladimir Putin é procurado pelo TPI com base nas alegações de que a Rússia terá deportado ilegalmente crianças ucranianas.

O presidente russo, Vladimir Putin, não vai estar presencialmente na cimeira do grupo de nações BRICS em Joanesburgo, na África do Sul, em agosto, "por acordo mútuo" com o ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov, que irá assumir o seu lugar.

"Por acordo mútuo, o presidente Vladimir Putin não participará na cimeira, mas a Federação Russa será representada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov", refere um comunicado divulgado pela presidência sul-africana, citado pelo jornal The Guardian.

Entretanto, num anúncio oficial, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, confirmou que o líder russo fará o seu discurso na cimeira do BRICS, mas através de videoconferência, reportou a agência TASS.

"O presidente decidiu participar na cimeira do BRICS em formato de videoconferência. Será uma participação à altura", afirmou Peskov.

Na terça-feira, o presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa referiu que a detenção de Vladimir Putin equivaleria a uma "declaração de guerra" à Rússia

O dilema diplomático sul-africano chegou já a tribunal, onde o principal partido da oposição, a Aliança Democrática (DA), está a tentar forçar o governo e garantir que o líder do Kremlin seja detido e entregue ao TPI caso pise o país.

Mas, numa declaração de resposta, Ramaphosa descreveu o pedido da oposição como sendo "irresponsável", argumentando que a própria segurança nacional estava em causa. E vaticinou: "A Rússia deixou claro que a detenção do seu presidente em exercício seria uma declaração de guerra".

"Seria inconsistente com a nossa Constituição arriscarmo-nos a entrar em guerra com a Rússia", acrescentou ainda, dizendo que isso iria contra o seu dever de proteger a África do Sul.

A África do Sul está a tentar obter, por isso, uma isenção ao abrigo das regras do TPI, com base no facto de que o decreto da prisão poderia ameaçar a "segurança, a paz e a ordem do Estado", afirmou.

A África do Sul é a atual presidente do grupo BRICS, que inclui também o Brasil, a Rússia, a Índia e a China, e que se assume como um contrapeso ao domínio económico ocidental.

No mês passado, o país confirmou que iria mesmo sediar a cimeira, apesar das especulações de que poderia ser realizada na China para que o presidente Putin pudesse comparecer num país, que não tem obrigação de o prender.

Vladimir Putin, recorde-se, é procurado pelo TPI com base nas alegações de que a Rússia terá deportado ilegalmente crianças ucranianas. A Pretória, como membro da entidade, teria de implementar a detenção, caso ele comparecesse ao evento.