© Eva Marie Uzcategui/Bloomberg via Getty Images
Notícias ao Minuto 25/04/23
O presidente norte-americano já tinha dito várias vezes que planeava voltar a concorrer em 2024.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou finalmente a sua recandidatura à presidência do país, depois de meses em que foi sugerindo uma nova corrida à Casa Branca.
Num vídeo publicado nas redes sociais, Biden afirmou que "cada geração tem um momento em que tem de lutar pela democracia" e por "liberdades fundamentais", prometendo que quer "acabar o trabalho" que começou em janeiro de 2021.
Biden, que já é o presidente mais velho de sempre a tomar posse, tem 80 anos e terá 82 quando terminar o primeiro mandato.
Biden fincou que o trabalho do seu primeiro mandato tem sido de "luta pela democracia", reiterando que, à semelhança do que dissera em 2020, a sua campanha será pela união democrática e contra os extremismos.
Apesar da sua idade já avançada, o presidente norte-americano tem deixado claro que isto não é uma preocupação - algo que muitos eleitores, como refere a Sky News, não concordam. Ainda assim, Biden é, de longe, o favorito dentro do Partido Democrata para ser reeleito em 2024.
O anúncio não é, no entanto, uma surpresa. A vice-presidente Kamala Harris disse, recentemente, que a equipa do chefe de Estado só estava à espera do melhor momento para anunciar e, na segunda-feira, o site POLITICO avançou que o vídeo de candidatura já estava pronto a ser lançado.
Dentro dos democratas, Biden irá concorrer sem praticamente nenhum candidato de peso. Os únicos democratas a anunciarem candidaturas, até agora, foram Marianne Williamson, uma escritora de livros de autoaajuda, e Robert F. Kennedy Jr., mais conhecido por promover teorias de conspiração, especialmente informações falsas relativamente a vacinas.
Do outro lado, Biden poderá voltar a encontrar Donald Trump na corrida à presidência. O antigo líder norte-americano anunciou a sua recandidatura em novembro do ano passado e tem andado em campanha pelo país, embora sem a dimensão e apoio popular que teve em 2016 e 2020.
Trump terá, ainda, de afastar a possível entrada de Ron DeSantis nas primárias republicanas. O governador da Flórida tornou-se num dos principais rostos da nova direita populista, mostrando-se como uma versão mais polida do antigo presidente - apesar das suas políticas autoritárias, racista e anti-LGBTI+ serem ainda mais fortes do que qualquer medida promovida por Donald Trump nos seus anos na presidência.
As eleições presidenciais norte-americanas estão marcadas para novembro de 2024.