quinta-feira, 12 de novembro de 2020

Covid-19: Maioria das escolas da Guiné-Bissau funciona sem condições de segurança

Por visao.sapo.pt

O presidente em exercício do Sindicato de Professores da Guiné-Bissau (Sinaprof), Domingos Carvalho, disse hoje que as escolas do país estão a funcionar sem condições de segurança, tendo em conta a pandemia provocada pelo novo coronavírus

“As aulas estão a funcionar numa situação um pouco complicada, porque a maioria das escolas não têm condições de segurança, tendo em conta a pandemia que invadiu o mundo”, disse Domingos Carvalho.

O líder sindical falava aos jornalistas após uma audiência com o Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló.

“Não há condições e, no passado, quando o Governo estava a falar da abertura do ano letivo prometeu todas as condições, mas infelizmente, a verdade é que quando as aulas iniciaram não constatámos essa realidade”, lamentou o sindicalista.

A Guiné-Bissau registou desde março 2.419 casos de covid-19 e 43 vítimas mortais.

No âmbito do combate à pandemia, as autoridades guineenses declararam a situação de calamidade e de emergência de saúde até 08 de dezembro.

Em relação à audiência com o Presidente guineense, Domingos Carvalho disse que vieram pedir para que use a sua “influência” para a “devolução de dinheiro subtraído injustamente pelo anterior Governo” aos professores, referindo-se a subsídios.

“É este ponto que de momento está a suscitar muitas reivindicações”, disse.

Questionado sobre se os professores aderiram à greve geral convocada pela União Nacional dos Trabalhadores da Guiné-Bissau, Domingos Carvalho disse que a nível nacional as aulas estão a funcionar normalmente e que apenas alguns professores estão a fazer greve.

MSE // JH

Brasão de armas da Guiné-Bissau mal usado por instituições governamentais

Por Capital CNEW  Novembro 12, 2020

Brasão de Armas da Guiné-Bissau está cada vez mais a ser utilizado de forma incorreta, por “total desconhecimento”, ou “negligência” de certas instituuições governamentais guineeses.

Há uma incoerência. Fardamentos das forças da ordem têm um, e documentos da instituição apresentam outro tipo de brasão.

A violação é mais evidente em termos de uso, no Ministério do Interior, através de uniformes da Polícia da Ordem Publica (POP) e dos militares da Guarda Nacional (GN). A realidade foi constatada pelo Capital CNEWS. No entanto, os documentos oficiais do Ministério são produzidos e difundidos com a imagem e cores corretas do Brasão de Armas da Guiné Bissau.

A situção é diferente na Polícia Judiciária (PJ). Os documentos são produzidos com a imagem e cores erradas do Brasão de Armas da Guiné Bissau. A mesma realidade é também verificada em várias Organizações Não Governamentais (ONG’s), nacionais e estrangeiras, e bem como em diferentes associações que existem ou trabalham na Guiné Bissau.

A título de exemplo, as imagens usadas por estas instituições e ONG’s, consta um símbolo com o fundo vermelho, uma estrela negra ao meio e fita branca, com a escrita “UNIDADE LUTA E PROGRESSO”.

Entretanto, em termos legais, a Constituição da República da Guiné-Bissau define no seu Artigo 22 Número 01, que “os símbolos nacionais são a bandeira, as armas e o hino. No número 03 do mesmo artigo, diz que as Armas da Guiné-Bissau são constituídas em duas palmas dispostas em um círculo unido pela base, onde se assenta uma Concha Amarela e legada por uma fita, em que se escreve o lema : “Unidade Luta E Progresso”.

Na parte central superior da mesma imagem encontra-se uma Estrela Negra com as suas respectivas cinco pontas. Esta descrição legal do Brasão de Armas da Guiné Bissau não corresponde com os símbolos usados por certas instituições do país.

Presidente da República da Guiné-Bissau - Visita ao Porto da Guiné-Bissau APGB e a Direcção-Geral das Alfândegas.










 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

Cerimonia de condecoração Sr. Alieu K. Jammeh, Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário da República da Gâmbia na República da Guiné-Bissau em fim de missao.

O Senhor Alieu K. Jammeh foi agraciado com a Medalha de Ordem Nacional de Mérito de Cooperação e Desenvolvimento, pelo cumprimento exemplar da sua missão, tendo contribuído indubitavelmente para a melhoria das relações de amizade e de cooperação entre os povos e Estados da Gâmbia e da Guiné-Bissau.










 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

Intervenção do Ministro das Obras públicas, Habitação e Urbanismo, Fidelis Forbs, no âmbito de lançamento das pedras para construção da Estrada da Av. Dinnis Sassou Nguesso


 Ministério Das Obras Publicas, Habitação e Urbanismo


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CAPITAL BISSAU COM PERSPETIVAS PARA UMA NOVA VISÃO


Fidélis Forbes “ A infraestrutura constitui a base para desenvolvimento”

O Ministro das Obras públicas, habitação e urbanismo, Fidélis Forbes falava esta quinta-feira 12/11/2020 na cerimônia de lançamento da pedra para a construção da Avenida Denis Sassou N’Guesso, que liga Curva de Nhonhô a zona 7 ( que tem como patrono o chefe de estado Congolês).

Fidélis Forbes, afirmou que a construção de infraestruturas para diferentes setores, significa a base e suporte para desenvolvimento de um país.

Na mesma Ocasião, o presidente da Câmara Municipal de Bissau, Sr. Luís Intchama, pediu a empresa responsável para a construção ‘AREZKI’, a levar em conta passeios que permitirá uma fácil movimentação e as valetas de drenagem afin de evitar a estagnação dos lixos e águas.

De realçar que cerimônia contou com a presença do Ministro da administração interna, descentralização e desenvolvimento local da República do Congo Brazzaville, Sr. Raimond Zephirine NBoubou.

A obra terá a duração de quatro meses, e compreende a avenida com postes de iluminação e passeios.

Isto após lançamento da pedra para a construção da avenida Macky Sall Presidente Senegalés,que gerou muitas contestações, a CMB vê se novo assistir mais uma atribuição de nome mas uma das avenidas da capital guineense a um outro presidente africano.

CGB

Ghana Mourns: Former President Jerry John Rawlings passes on


You are watching a live stream of comprehensive updates on the death of Former President Jerry John Rawlings.

By: CitiTube

Associação da Indústria Madeireira da Guiné-Bissau denuncia abate de árvores nas florestas do país

Por Lusa  12 Nov 2020 

O presidente da Associação da Indústria Madeireira da Guiné-Bissau, José António Sá, denunciou hoje o abate de árvores nas florestas do país por pessoas "estranhas ao serviço".

"Estivemos com o Presidente para expor a situação dos madeireiros e que as florestas estão a ser invadidas por pessoas estranhas a esse serviço", afirmou José António Sá aos jornalistas, no final de um encontro com o chefe de Estado guineense, Umaro Sissoco Embaló.

Questionado pelos jornalistas se denunciaram que nas florestas está a ser cortada madeira por pessoas que não têm licença, José António Sá precisou que foi exatamente o que tinham vindo denunciar.

"A brigada de proteção do ambiente está justamente no local denunciado por nós", disse.

Na Guiné-Bissau, apenas 12 serrações têm licença para cortar árvores, mas estão paradas desde a moratória de 2015, que proibiu o abate de árvores.

"Há serrações montadas em Bissau depois da moratória de 2015. É preciso desmantelar as serrações ilegais", disse.

O atual Governo da Guiné-Bissau decidiu levantar a moratória por um novo período especial de abate para cinco anos, mas com regras claras e rígidas, que passam, nomeadamente, que a serração que realize o abate apresente um plano de repovoamento e reflorestação, a imposição de quotas e a proibição de exportação de toros de madeira.

A Polícia Judiciária tem estado a realizar uma investigação ao corte ilegal de árvores, tendo recentemente apreendido uma série de toros e selado uma serração em Bissau.

Segundo a imprensa guineense, algumas personalidades políticas estarão envolvidas no abate ilegal de árvores.

A Polícia Judiciária ainda não deu informações sobre a operação em curso, nem se foram, até ao momento, constituídos suspeitos.

O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, constitui recentemente uma comissão, chefiada pelo ministro do Ambiente, para drenar madeira cortada, antes da moratória de 2015, e que estaria ainda em depósitos nas florestas.

MSE // JH

Lusa/Fim

PRÉ-AVISO DE GREVE

Os funcionários de Serviço de Assistência Aeroportuária da Guiné-Bissau entram em greve de cinco dias, a partir desta sexta-feira (13.11) de ano em curso. 

Principal ponto entre as exigências consta o pagamento de sete meses de atrasado salarial. 

Confira...


 Mamandin Indjai


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Trabalhadores do aeroporto Guiné-Bissau ameaçam fazer greve a partir de sexta-feira


O sindicato dos trabalhadores do principal aeroporto da Guiné-Bissau ameaçou hoje realizar uma greve de uma semana para reivindicar o pagamento de salários em atraso e denunciar a intenção do Governo de privatizar a empresa gestora das instalações.

Em comunicado, o sindicato refere que pretende iniciar a greve esta sexta-feira.

Os trabalhadores reivindicam o pagamento de sete meses de salários aos trabalhadores, bem como esclarecimentos do Governo relativo à privatização da empresa Assistência Aeroportuária da Guiné-Bissau (SAA) a uma empresa do Kuwait, acrescenta.

Em declarações aos jornalistas, o ministro dos Transportes, Jorge Mandinga, disse que a decisão de privatizar o aeroporto Osvaldo Vieira já tinha sido tomada por governos anteriores.
"Como devem saber a decisão de iniciar o processo de privatização da empresa SAA foi tomada pelo Governo de Aristides Gomes e a SAA é uma empresa privada. Agora o Estado vai sair e entregar o seu capital social a uma outra empresa", declarou o ministro.
Jorge Mandiga falou aos jornalistas quando acompanhava a visita do Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, ao Ministério dos Transportes e Comunicações, Jorge Mandinga.

Na perspetiva do ministro, não se trata de privatizar uma empresa do Estado, mas a saída deste para permitir que um grupo com "maior conhecimento entre e faça melhor".

"Os trabalhadores serão certificados, o que quer dizer que vão passar a saber manejar os equipamentos modernos que vão ser instalados no aeroporto para dar maior segurança às aeronaves na sua navegação", declarou Jorge Mandinga.

O governante precisou que o assunto foi debatido na reunião do Conselho de Ministros e mereceu a anuência do Presidente guineense e que ficou determinado que os trabalhadores a serem dispensados serão indemnizados de acordo com o número de anos de trabalho.

O ministro dos Transportes e Comunicações disse que tem conhecimento da intenção da greve, mas adiantou que o sindicato e a administração da SAA estiveram reunidos hoje para analisar a possibilidade de "fazer abortar a greve".

Jorge Mandinga lembrou que o país observa uma situação de estado de calamidade sanitária decretada pelo Presidente da República, por causa da pandemia motivada pelo novo coronavirus.

"Só por isso não pode haver greve, como observou a ministra da Função Pública", defendeu Jorge Mandinga.

Lançamento da primeira pedra de estrada de avenida Denis Sassou Nguesso, presidente de Congo Brazzaville, liga Nhonho até radio Naval cruzamento de volta, duração é 4 meses de Novembro à Março de 2021







Tudo apostos para receber o Presidente da Republica GENERAL UMARO SISSOCO EMBALÓ, que esta manha visita a Direção Geral das Alfandegas.




JOÃO ALADJE MAMADU FADIA a testa da sua equipa economica do pais, Secretario do Estado do tesouro Ilidio té, Secretario do Estado do Orçamento e Assuntos fiscais José Casimiro Varela e o Diretor Geral das Alfandegas Dr. Domenico Sanca e a sua equipa aduaneira ja estão prontos para receber a Sua Excelência PRESIDENTE da Republica General UMARO SISSOCO SISSOCO EMBALO, que dentro de poucos minutos inicia a sua visita a APGB e a Direção Geral da Alfandegas .

É de recordar que esta é a primeira visita de um Chefe do ESTADO faz a estas duas instituicoes tão importantes para a economia Nacional.



Fonte: Antonio Iaia SEidi

Covid-19. África com mais 318 mortes e com total de 1.917.960 infetados

Por LUSA  12/11/20 

África registou nas últimas 24 horas mais 318 mortos relacionados com a covid-19, aumentando para 46.272 o total de vítimas mortais do novo coronavírus, que já infetou 1.917.960 pessoas na região, segundo dados oficiais.

De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nos 55 Estados-membros da organização registaram-se nas últimas 24 horas, mais 13.140 casos de infeção com o novo coronavírus.

O número de recuperados é agora de 1.622.252, mais 15.144 do que na véspera.

O maior número de casos de infeção e de mortos regista-se na África Austral, com 830.193 infeções e 21.539 mortos por covid-19. Nesta região, a África do Sul, o país mais afetado do continente, contabiliza um total de 742.394 casos de infeção e passou hoje a barreira dos 20 mil mortos (20.011).

O norte de África, a segunda zona mais afetada pela pandemia, regista um total de 597.195 pessoas infetadas e 16.228 mortos e na África Oriental há 233.516 casos e 4.535 vítimas mortais.

Na região da África Ocidental, o número de infeções é de 195.417, com 2.808 vítimas mortais, e a África Central regista 61.639 casos e 1.164 óbitos.

O Egito, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 6.405 mortos e 109.881 infetados, seguindo-se Marrocos, que contabiliza 4.506 vítimas mortais e 270.626 casos de infeção.

A Argélia surge logo a seguir, com 64.257 infeções e 2.093 mortos.

Entre os seis países mais afetados estão também a Etiópia, que regista 100.727 casos de infeção e 1.545 vítimas mortais, e a Nigéria, com 64.516 infetados e 1.162 mortos.

Em relação aos países africanos que têm o português como língua oficial, Angola lidera em número de mortos e Moçambique tem o maior número de casos.

Angola regista 312 óbitos e 12.953 casos, seguindo-se Cabo Verde (102 mortos e 9.560 casos), Moçambique (104 mortos e 13.991 casos), Guiné Equatorial (85 mortos e 5.104 casos), Guiné-Bissau (43 mortos e 2.419 casos) e São Tomé e Príncipe (16 mortos e 962 casos).

O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egito, em 14 de fevereiro, e a Nigéria foi o primeiro país da África subsaariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.275.113 mortos em mais de 51,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Economia da Internet em África pode valer 180 mil milhões de dólares em 2025


© e-Global Notícias em Português
  12/11/2020 

Um relatório divulgado na quarta-feira pelo Google e pela International Finance Corporation (IFC), estima que a economia da Internet em África tem o potencial de atingir 5,2% do produto interno bruto (PIB) do continente até 2025, contribuindo com quase 180 mil milhões de dólares para a sua economia.

“O Google e a IFC criaram este relatório para destacar o papel que o setor de startups digitais está a desempenhar e outros fatores que impulsionam o crescimento do continente, a fim de mostrar e apoiar as oportunidades que o continente apresenta”, disse o diretor do Google África, Nitin Gajria.

De acordo com o relatório, a conectividade digital expandiu-se rapidamente em toda a África na última década. Entre 2010 e 2019, mais de 300 milhões de africanos ganharam acesso à internet, com quase 500 milhões de novas ligações de smartphones.

Atualmente, em todo o continente, 60% da população acede à internet pelo telemóvel. Em 2025, mais 167 milhões de pessoas da África Subsaariana terão se inscrito em serviços móveis, alcançando 623 milhões de utilizadores, e as ligações de smartphones na região mais que dobrarão.

Na próxima década, o número de utilizadores de internet em África crescerá 11%, representando 16% do total global. Este aumento pode significar a criação de 44 milhões de empregos se 75% da população tiver acesso à Internet.

“A economia digital pode e deve mudar o curso da história da África. Este é um momento oportuno para explorar o poder das startups de tecnologia do continente para soluções muito necessárias para aumentar o acesso à educação, saúde e finanças, e garantir uma recuperação mais resiliente, tornando a África um líder mundial em inovação digital e muito mais”, disse Stephanie von Friedeburg, diretora administrativa interina, vice-presidente executiva e diretora de operações da IFC.


Trump bloqueia mensagens de líderes mundiais para Presidente eleito

© Lusa

Por LUSA 12/11/20 

O Governo de Donald Trump está a bloquear as mensagens que os líderes mundiais estão a enviar ao Presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden.

Acadeia de televisão CNN informou na quarta-feira que o Departamento de Estado se recusa a entregar dezenas de mensagens de líderes estrangeiros dirigidas a Biden e à sua equipa de transição.

Trump continua a não reconhecer a derrota eleitoral e está a tentar na Justiça norte-americana reverter os resultados das presidenciais, realizadas em 03 de novembro.

Funcionários do Departamento de Estado disseram à CNN que as mensagens para Biden começaram a chegar no último fim de semana, quando a sua vitória foi confirmada.

O Departamento de Estado normalmente organiza comunicações com presidentes eleitos, mas a administração Trump negou à sua equipa de transição o acesso às informações e contactos necessários para iniciar essa tarefa.

Biden, no entanto, manteve conversas com líderes mundiais, como a chanceler alemã, Angela Merkel, o Presidente francês, Emmanuel Macron, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, ou o seu homólogo irlandês, Micheál Martin.

O primeiro líder estrangeiro que falou com Biden para lhe dar os parabéns pela vitória, na última segunda-feira, foi o primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau. Na quarta-feira, falou com os primeiros-ministros do Japão, Yoshihide Suga, da Austrália, Scott Morrison, e com o Presidente sul-coreano, Moon Jae-in.

O número de países que ainda não reconheceram Biden vem diminuindo, mas inclui as duas principais potências da América Latina - México e Brasil -, além da Rússia e China.

Biden fez todas essas ligações sem a ajuda do Departamento de Estado, como é comum em outras transições para o Governo dos Estados Unidos.

O secretário de Estado, Mike Pompeo, lembrou na terça-feira que "os votos ainda estão a ser contados".

A campanha de Trump intentou processos em vários estados, alegando uma fraude eleitoral generalizada, sem provas que substanciem a acusação.

Para ganhar a eleição em tribunal, Trump teria que reverter a votação na Pensilvânia, Geórgia e Nevada ou Arizona, todos eles estados onde Biden já foi declarado vencedor ou lidera claramente a votação.

Os últimos dados apontam que Biden tem 290 delegados no colégio eleitoral, acima dos 270 que garantem a vitória, enquanto Trump tem 217, faltando apurar 42.

Biden nomeia conselheiro veterano como chefe de gabinete

© Lusa

Por Notícias ao Minuto 12/11/20 

O Presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou na quarta-feira a nomeação do seu conselheiro Ron Klain, muito crítico da gestão da pandemia por Donald Trump, como chefe de gabinete na Casa Branca.

Em comunicado, Biden disse que Klain tem sido um conselheiro "inestimável" e destacou em particular o trabalho que realizaram em conjunto durante a crise económica de 2009 e o surto de Ébola em 2014.

"A sua vasta e variada experiência e capacidade de trabalhar com pessoas de todo o espectro político é precisamente aquilo de que preciso num chefe de gabinete da Casa Branca, quando enfrentamos este tempo de crise", acrescentou o Presidente eleito, que estabeleceu a luta contra a pandemia como uma das prioridades do seu governo.

Klain, advogado de profissão, foi seu chefe de gabinete nos primeiros anos como vice-presidente na administração Barack Obama (2009-2017), tendo coordenado igualmente a resposta da Casa Branca ao Ébola, em 2014.

O político democrata tem sido um crítico severo da forma como o Presidente, Donald Trump, geriu a pandemia, menosprezando a sua importância e desvalorizando inicialmente as medidas de proteção e despistagem, como o uso de máscara e os testes em larga escala.

Os Estados Unidos são atualmente o país com mais mortes (240.857) provocadas pelo novo coronavírus SARS-Cov-2, responsável pela covid-19, e com mais casos de infeção confirmados (mais de 10,3 milhões).

Klain é também um veterano dos 'corredores' do Capitólio, um ambiente que conhece bem, desde que trabalhou no gabinete de Biden no Congresso, quando era senador de Delaware, em 1989, depois de se formar pela Faculdade de Direito de Harvard.

O agora chefe de gabinete do Presidente eleito, funções que também exerceu junto do ex-vice-Presidente Al Gore, era visto há muito como a escolha mais provável para liderar a equipa de Biden na Casa Branca.

O democrata deverá anunciar nos próximos dias os seus principais colaboradores na Casa Branca, apesar de Trump se recusar a aceitar a derrota e de ter intentado ações judiciais para inverter os resultados eleitorais.

Mulheres comandam as rodas do Gana

A empresa de transportes Ladybird Logistics, do Gana, viu a sua frota de camiões quadruplicar em dois anos e o número de motoristas triplicar - a empresa contrata somente motoristas mulheres


VOA

Amanhã Ministro das Obras públicas Sr.Fidélis Forbes, homem incansável batalhador na falsi lançamento da premeira pedra de estrada de avenida do presidente do Congo Brazzaville Dinis Sassou Nguesso, estrada qui liga Nhanho a Zona 7.

Pa fala de cuma ministro das Obras públicas Sr.Fidélis Forbes e ministro forte qui bim pa salva no viaturas pa da passagem de circulação de pessoas mais rapido possível.




Fonte:  Mustafa Cassamá

NIGÉRIA ANUNCIA RATIFICAÇÃO DO ACORDO DE LIVRE COMÉRCIO EM ÁFRICA

Por LUSA  2020-11-11 

De acordo com a agência francesa de notícias, a adesão da Nigéria será um passo importante para a criação do maior mercado comum em termos de população e pretende impulsionar as trocas dentro do continente, muito reduzidas quando comparados com outros blocos económicos

A Nigéria, a maior economia da África subsaariana e o país mais populoso, ratificou o acordo de livre comércio em África, anunciou hoje o Governo numa mensagem colocada no Twitter.

Dos países africanos, só a Eritreia não assinou ainda o acordo, que foi oficialmente lançado em julho de 2019, mas vários países não ratificaram ainda o acordo de livre comércio, que deveria estar implementado em julho deste ano, mas que foi adiado devido à pandemia de covid-19, para 1 de janeiro do próximo ano.

Este prazo permanece, no entanto, ainda por confirmar, já que vários analistas consideram que existem ainda muitos aspetos por definir, desde logo a uniformização da informação sobre os bens e produtos que poderão transitar entre os países isentos de barreiras alfandegárias.

É improvável o prazo de 1 de janeiro de 2021, ainda persistem divergências importantes não só entre os países, mas também entre os diversos blocos regionais, por isso simplesmente não há tempo suficiente para concluir as negociações", comentou o analista Ikemesit Effiong, do Instituto SBM à AFP.

Para além dos limites à circulação impostos pela pandemia de covid-19, as fronteiras da Nigéria ainda estão fechadas para os seus vizinhos e parceiros económicos, no seguimento de uma decisão do Governo, em agosto de 2019, de fechar unilateralmente as fronteiras para conter o contrabando e estimular a economia nacional.

Este encerramento mantém-se em vigor há mais de um ano, apesar de violar o acordo de comércio livre estabelecido na Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), da qual a Nigéria é membro.

De acordo com os dados que têm sido veiculados pelas instituições financeiras internacionais como o Fundo Monetário Internacional ou o Banco Africano de Exportações e Importações (Afreximbank), o comércio entre os países africanos representa apenas 15% do total, o que compara, por exemplo, com os 70% de trocas entre os países da União Europeia.

O objetivo das negociações em curso, com a chancela da União Africana, é que sejam eliminados os direitos aduaneiros para 97% dos produtos num prazo de 15 anos, havendo uma aplicação gradual do acordo para os países menos desenvolvidos.

De acordo com o FMI, esta medida podia fazer duplicar as trocas intrarregionais para mais de 30% do total, mas muitos analistas defendem que é preciso também eliminar barreiras de transportes, logísticas e de comunicações, para além de harmonizar os sistemas de pagamentos.