Por visao.sapo.pt
O presidente em exercício do Sindicato de Professores da Guiné-Bissau (Sinaprof), Domingos Carvalho, disse hoje que as escolas do país estão a funcionar sem condições de segurança, tendo em conta a pandemia provocada pelo novo coronavírus
“As aulas estão a funcionar numa situação um pouco complicada, porque a maioria das escolas não têm condições de segurança, tendo em conta a pandemia que invadiu o mundo”, disse Domingos Carvalho.
O líder sindical falava aos jornalistas após uma audiência com o Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló.
“Não há condições e, no passado, quando o Governo estava a falar da abertura do ano letivo prometeu todas as condições, mas infelizmente, a verdade é que quando as aulas iniciaram não constatámos essa realidade”, lamentou o sindicalista.
A Guiné-Bissau registou desde março 2.419 casos de covid-19 e 43 vítimas mortais.
No âmbito do combate à pandemia, as autoridades guineenses declararam a situação de calamidade e de emergência de saúde até 08 de dezembro.
Em relação à audiência com o Presidente guineense, Domingos Carvalho disse que vieram pedir para que use a sua “influência” para a “devolução de dinheiro subtraído injustamente pelo anterior Governo” aos professores, referindo-se a subsídios.
“É este ponto que de momento está a suscitar muitas reivindicações”, disse.
Questionado sobre se os professores aderiram à greve geral convocada pela União Nacional dos Trabalhadores da Guiné-Bissau, Domingos Carvalho disse que a nível nacional as aulas estão a funcionar normalmente e que apenas alguns professores estão a fazer greve.
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