quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Concurso público no Ministério da Saúde condicionado com exibição de cartão de militância política


O Presidente da Comissão Organizadora da Conferência Nacional “Caminhos para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau”, denunciou que nos últimos tempos no Ministério de Saúde para se inscrever numa candidatura aberta nesta instituição, a pessoa é obrigada a exibir cartão de militância de uma determina formação política. 

Trata-se de uma instituição na qual Carlitos Barai, um dos altos dirigentes do Partido da Renovação Social (PRS) é o ministro.

De acordo com o padre Domingos da Fonseca, esta situação não cria clima de paz no país, tendo sublinhado a necessidade da Guiné-Bissau apostar nos quadros competentes para o seu desenvolvimento. “Neste momento está em curso uma inscrição por exemplo no ministério de saúde, onde as pessoas são obrigadas a apresentar cartão de militância de uma formação política, caso contrário as pessoas não são aceites. Esta situação não jogar a favor da paz para Guiné-Bissau”, disse.

Por outro lado, Domingos da Fonseca anotou a avultada entrada de funcionários na Câmara Municipal de Bissau (CMB), Direcção-geral das Alfândegas e na Administração dos Portos da Guiné- Bissau (APGB), tendo manifestado o seu pessimismo quanto ao desenvolvimento do país. “Por isso este país não vai a lado nenhum. Cada partido que chega ao poder pretende colocar os seus militantes na administração pública, o que levou o país se ser humilhado no estrangeiro”, disse. 

Para fazer face a esta situação, Domingos da Fonseca, disse haver necessidade de um Governo institucionalmente forte que faz respeitar as normas e regras administrativas, utilizando as políticas de concurso públicos. ”Se fomos verificar na CMB, APGB e na Direção-geral das Alfândegas os lugares se encontram superlotados, não há espaço para as pessoas sentarem, fruto de entradas descontroladas de pessoas com cunhos políticos nestas localidades". 

Fonte: Eglobal

Autoridade marítima da Guiné-Bissau quer acabar com lixo no mar

Os navios a operar no mar da Guiné-Bissau vão ser obrigados a partir deste mês a depositar o lixo que produzirem na zona continental do país, indicou hoje o comandante dos Portos de Bissau, Sigá Batista.


"As centenas de navios que pescam nas nossas águas, nunca ouvimos ou vimos algum a vir a terra depositar o seu lixo. Estamos a falar de restos de comida, óleo do motor, cabos, redes de pesca, botijas, garrafas", disse o responsável marítimo guineense.

A partir deste mês, qualquer navio de pesca que venha ao continente entregar a quota do pescado para abastecer o mercado guineense terá de depositar também o lixo. Quem não respeitar a ordem será multado precisou Sigá Batista, prometendo chamar a imprensa no primeiro ato.

A medida, disse o responsável, visa cumprir com uma convenção internacional assinada pelo Estado guineense - mas nunca aplicada - sobre o fim da poluição marítima.

"Há estudos que apontam que, até 2050, se isto continuar assim, haverá mais lixo no alto-mar do que peixe", afirmou o comandante dos Portos de Bissau, alertando para o perigo que a situação poderia representar para a Guiné-Bissau "país essencialmente marítimo".

Sigá Batista disse que há todo o interesse em que o mar da Guiné-Bissau "seja acarinhado" por representar a riqueza do país, mais do que o caju, que é sazonal.

A zona marítima da Guiné Bissau representa duas vezes mais do que a parte continental do país, sublinhou Sigá Batista, prometendo uma "ação enérgica" da fiscalização, que passará a abordar qualquer navio a operar no mar guineense sobre a questão do lixo.

Os próprios marinheiros guineenses a operar nos navios de pesca estrangeiros serão instruídos para darem informações às autoridades marítimas sobre o lixo no mar.

MB // FPA
Lusa/Fim


GNR apreende roupa doada a instituição que a vendia em feiras


O comando de Lisboa da GNR apreendeu 4,25 milhões de euros em vestuário a uma instituição particular de solidariedade social de Santa Maria da Feira que vendia em feiras roupa doada para África.

A operação foi conduzida pelo Núcleo de Investigação Criminal de Mafra, que a 4 de setembro apreendeu nessa cidade e também em Torres Vedras o equivalente a "200 mil euros em vestuário de marca".

A GNR encetou então novas diligências de investigação, acabando por efetuar a 28 de setembro uma busca aos armazéns da IPSS da Feira que recebera essas peças de roupa por parte de várias "marcas de renome", a título de doação, para que esse material fosse "enviado para um país da África Ocidental".

Segundo a GNR, a instituição vinha, no entanto, procedendo "à venda desses artigos em feiras, estando por isso indiciada na prática dos crimes de burla qualificada e fraude fiscal".

Quanto ao material apreendido no armazém da Feira, incluía 96 mil artigos que alegadamente também viriam a ser convertidos em lucro, em vez de encaminhados para as comunidades africanas que a IPSS se propusera ajudar.

Fonte: Jn.pt

União Europeia renova parceria para a redução da mortalidade de mulheres e crianças na Guiné-Bissau



Press releases

No dia 5 de outubro de 2017, pelas 11 horas, na Delegação da União Europeia em Bissau, será apresentado a segunda fase do "Programa Integrado para a Redução da Mortalidade Materno-Infantil” (PIMI 2). A cerimónia contará com a presença do embaixador da União Europeia na Guiné-Bissau, Victor Madeira dos Santos, e dos representantes do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), da ONG Entraide Médicale Internationale (EMI), e do Instituto Marquês Vale Flôr (IMVF).

Para a União Europeia  esta contribuição representa a continuação do apoio ao “Programa Integrado de Saúde Materno-infantil”, iniciado em 2013, com o objetivo de apoiar a redução da mortalidade materna, neonatal e infantil na Guiné-Bissau.

O programa vai beneficiar directamente cerca de 200 mil crianças menores de 5 anos, 300 mil mulheres com idade entre os 14-49 anos e 70 mil mulheres grávidas. Além disso, vai formar 635 novos Agentes de Saúde Comunitária em ações de prevenção/promoção e cuidados de saúde nas famílias.

Guiné-Bissau, 02/10/2017 - 19:36 - UNIQUE ID: 171002_15
Fonte: Eeas.europa.eu

Candidate-se, ou sugira alguém, para uma vaga de estágio no Escritório do UNICEF em Bissau

Considera-se um (a) jovem com dinâmica?

Frequenta um curso superior ou de pós-graduação na área da Comunicação?

Tem excelente domínio oral e escrito do português e inglês?

Domina o MS Office e as plataformas de redes sociais?

É detentor (a) de um excelente desempenho académico?

Se a sua resposta, ou de alguém que você conhece, é sim a todas estas perguntas, candidate-se, ou sugira, para uma vaga de estágio no Escritório do UNICEF em Bissau. Clique aqui e apresente a sua candidatura: http://jobs.unicef.org/cw/en-us/job/505392?lApplicationSubSourceID?lApplicationSubSourceID

Atenção: A data limite para entrega das candidaturas é 10 de Outubro de 2017.

As candidaturas femininas são encorajadas.


Fonte: Unicef Guiné-Bissau

terça-feira, 3 de outubro de 2017

Guiné-Bissau fez "progressos consideráveis" nas reformas estruturais - FMI

O Fundo Monetário Internacional (FMI) considerou hoje que a Guiné-Bissau registou progressos consideráveis ao nível das reformas estruturais e que foram cumpridas até junho as metas e critérios exigidos no âmbito do Programa Alargado de Crédito.


"Tem havido uma boa implementação do programa até à quarta avaliação. A missão congratula-se com o forte empenho das autoridades na consecução das metas e objetivos do programa, consolidando a estabilidade macroeconómicas e promovendo reformas estruturais de apoio a um crescimento económico forte e de base alargada", afirmou Tobias Rasmussen, chefe da missão do FMI para a Guiné-Bissau.

O FMI iniciou a 21 de setembro a sua quarta avaliação à Guiné-Bissau no âmbito do Programa Alargado de Crédito que tem com o país e também a visita vinculada ao abrigo do artigo IV, que ocorre a todos os países que trabalham com aquela organização financeira internacional.

MSE // VM
Lusa/Fim

Pagamento de professores poderá comprometer o ano lectivo


Governo diz que há funcionários “fantasmas”

O ano lectivo na Guiné Bissau poderá ser afectado pelo atraso no pagamento de salários de professores.

O governo bloqueou os salários de funcionários públicos, incluindo professores, alegando irregularidades nos processos de pessoal, que devem ser superadas, no âmbito da política de combate aos funcionários “fantasmas”.

Dados disponíveis apontam que mais de sete mil funcionários públicos estão em situação irregular, entre os quais, cerca de 4 mil, são professores.

O argumento do Governo não convence os professores que dizem ter processos em ordem:

VOA

Consulta do fundo Tribunal Internacional e do ministério da economia e finanças da Guiné-Bissau. A cerimónia foi presidida pelo primeiro-Ministro do general umaro el mocktar sissoco




 



 


Fonte: Général Umaro El Mokhtar Sissoco Embalo

RECORDAR LUGAJOL - MADINA DE BOÉ


A travessia da ponte em Canjadude e a do rio Tchetche foi realizada sem o consentimento das autoridades nacionais e regionais.

O PAIGC assumiu as suas responsabilidades e a sua determinação, com a ajuda e o apoio claramente militante das populações locais numa corajosa e inigualável ação ultrapassou as dificuldades e chegou a Lugajol local histórico onde a independência foi proclamada há 44 anos para reviver essa epopeia com as populações locais que se mantêm fiéis ao lado do partido que os libertou do colonialismo.

As fotos que publicamos testemunham a corajosa e determinada ação do PAIGC e falam mais do que as palavras. É este o novo espírito do PAIGC liderado pelo Camarada Eng. Domingos Simões Pereira.


















© Kankan Barbosa
Fonte: Domingos Simões Pereira 

Reino Unido pede a Bissau para encontrar solução para impasse político

O embaixador do Reino Unido para a Guiné-Bissau, Senegal e Cabo Verde, George Hodgson, pediu hoje aos atores políticos guineenses para encontrarem uma solução para o impasse político.


"Pedimos aos atores guineenses para encontrarem uma solução para o atual impasse político, a comunidade internacional pode apenas acompanhar e a solução cabe apenas aos guineenses", afirmou, aos jornalistas, o diplomata, após um encontro com o chefe de Estado guineense, José Mário Vaz.

George Hodgason, que realiza a sua primeira visita enquanto embaixador à Guiné-Bissau, sublinhou que o essencial é o respeito pela "Constituição e instituições" e felicitou as Forças Armadas por se manterem "nas casernas".

O embaixador disse também que falou com o Presidente guineense sobre as eleições legislativas de 2018 e presidenciais de 2019 e reforçou o apoio à Guiné-Bissau, salientando que o seu Governo apoia os esforços da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

O atual Governo da Guiné-Bissau não tem o apoio do partido que ganhou as eleições com maioria absoluta e o impasse político tem levado vários países e instituições internacionais a apelarem a um consenso para a aplicação do Acordo de Conacri.

O Acordo de Conacri, patrocinado pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), prevê a formação de um Governo consensual integrado por todos os partidos representados no parlamento e a nomeação de um primeiro-ministro de consenso e da confiança do chefe de Estado, entre outros pontos.

NAOM

ONU trabalha com políticos da Guiné-Bissau sobre comunicação política


O Escritório Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz (UNIOGBIS) organiza de 4 a 5 de outubro no Hotel Lisboa, em Bissau, uma sessão de formação para membros de partidos políticos e seus oficiais de comunicação sobre o que fazer e como se comunicar mais eficazmente com os seus eleitores e com os meios de comunicação, para promover a paz e o desenvolvimento sustentáveis no país.

Durante o encontro de dois dias, o grupo de cerca de 100 participantes, de nove partidos políticos diferentes, será encorajado a articular a visão do país do seu partido e a expressar em uma linguagem clara e simples, compreensível para todos.

Segundo a Constituição da Guiné-Bissau, os partidos políticos contribuem para a organização e expressão da vontade das pessoas e do pluralismo político.

Na Resolução 2343 do Conselho de Segurança das Nações Unidas que prorrogou o mandato da UNIOGBIS por mais um ano até 28 de fevereiro de 2018, o Conselho instou todos os atores políticos a colocarem o interesse do povo da Guiné-Bissau acima de qualquer outra consideração.

A democracia é um ideal universalmente reconhecido e é um dos principais valores e princípios das Nações Unidas. Fornece um ambiente para a proteção e efetiva realização dos direitos humanos.

Esses valores estão incorporados na Declaração Universal dos Direitos Humanos e desenvolvidos no Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos, que consagra uma série de direitos políticos e liberdades civis que sustentam democracias significativas.

ONU na Guiné-Bissau

Seis pessoas dadas como desaparecidas num naufrágio no sul da Guiné-Bissau

Seis pessoas desapareceram depois de a piroga onde seguiam ter naufragado quando fazia a ligação entre as ilhas de Bubaque e Canhabaque, no sul da Guiné-Bissau, disse hoje o comandante dos Portos de Bissau, Sigá Batista. 


O naufrágio deu-se na tarde de segunda-feira na sequência de fortes ventos que se abateram sobre grande parte da Guiné-Bissau, com incidência sobre o arquipélago dos Bijagós, e quando a piroga embateu contra uma rocha, tendo-se partido ao meio, precisou Sigá Batista.

A piroga, com motor fora de bordo, utilizada para pesca artesanal, deu boleia a um grupo de passageiros que queriam chegar à ilha de Canhabaque, a partir de Bubaque, mas no meio do caminho, devido aos fortes ventos, acabou por naufragar.

"Das 16 pessoas que se encontravam na piroga, dez foram resgatadas com vida no local, seis estão desaparecidas até ao momento", observou o comandante dos Portos de Bissau, que lamenta a situação.

Uma equipa de socorro, constituída por técnicos do Instituto Marítimo Portuário e os do Instituto da Biodiversidade e das Áreas Protegidas (IBAP) estão a efetuar buscas, mas Sigá Batista tem poucas esperanças em encontrar algum náufrago com vida.

O responsável lamenta o facto de os passageiros da piroga sinistrada viajarem sem coletes.

Sigá Batista alertou que entre outubro e fevereiro o mar está habitualmente agitado devido aos fortes ventos e pediu às pessoas para utilizarem coletes salva-vidas.

"As pessoas usam coletes aqui a saída do Porto, em Bissau, mas logo no mar tiram-nos o que é mau, pois sujeitam-se a riscos desnecessários", defendeu Batista.

MB // VM
Lusa/Fim

Salários de cerca de quatro mil professores da Guiné-Bissau bloqueados

Os salários de setembro de cerca de 4.000 professores da Guiné-Bissau permanecem bloqueados pelo Ministério das Finanças, alertou hoje o porta-voz dos professores das escolas públicas guineense, Mário da Costa.

Mário da Costa disse à Lusa que não tem todos os elementos sobre a decisão, mas acredita que estará relacionada com a alegação pelas Finanças de irregularidades no processo de inscrição de alguns funcionários no ato do cadastro.

"Dizem-nos agora que temos que entregar cópias autenticadas do certificado de habilitações literárias, do Bilhete de Identidade e do Numero de Identificação Fiscal, mas já entregamos todos esses documentos", afirmou Mário da Costa.

O responsável disse que "não faz sentido" a alegação de irregularidade dos cerca de quatro mil professores, até porque, afirma, alguns são docentes que já estão no sistema há muitos anos e sempre receberam salário.

Mário da Costa alertou que se a situação não for resolvida o ano letivo, que deveria iniciar oficialmente hoje, terá problemas, na medida em que, disse, nenhum dos cerca de quatro mil professores vão dar aulas enquanto não receberem o salário em falta.

Caso o Sinaprof e o Sindeprof não tomem uma "posição clara" sobre o bloqueio do salário dos cerca de quatro mil professores, Mário da Costa admitiu uma manifestação de rua entre várias ações de protestos.

Contactada pela Lusa, fonte do Ministério das Finanças indicou que "as irregularidades abrangem muitos funcionários", mas que podem ser resolvidas junto de cada ministério.

A fonte admitiu que cerca de sete mil funcionários estariam com "situações pendentes" decorrentes de "falhas durante o recenseamento" no banco de dados da Função Pública, dos quais, frisou, cerca de dois a três mil já foram resolvidas.

Em setembro, o ministro das Finanças da Guiné-Bissau, João Fadiá, explicou que a regularização da base de dados dos funcionários públicos afetou o pagamento dos salários de setembro, tendo afirmado que a situação ficaria resolvida até ao final do mês de setembro.

Dn.pt/lusa

TRABALHADORES DO HOSPITAL “SIMÃO MENDES” BENEFICIAM AUMENTOS DOS SALÁRIOS

Os Trabalhadores contratados do hospital nacional “Simão Mendes” de Bissau beneficiaram de aumentos dos salários mínimos de trinta para quinhentos mil francos CFA.

O aumento visa imprimir uma nova dinâmica, no maior centro hospitalar do país, conforme disse à Notabanca, Aleluia Lopes, diretor do “Simão Mendes”.

Segundo Aleluia Lopes, os utentes do hospital violam sistematicamente as normas estabelecidas, ao ponto de abandonar as casas de banhos fazendo necessidades fora delas, sobretudo, no interior do hospital.

Para colmatar o cenário, o diretor garante que a circulação de pessoas será restringida de modo a permitir sossego aos pacientes.

Ainda, conforme o responsável máximo de “Simão Mendes”, o aumento salarial será alargado ao pessoal das outras unidades do hospital “Simão Mendes”.

Notabanca.blogspot.sn

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Se há um idiota no poder, é porque os que o elegeram estão bem representados


PREVISÃO ECONÓMICA PARA ANO 2017 SUPERA DO ANO 2016 EM UM POR CENTO


O ministro da Economia e Finanças afirma que as projecções económicas da Guiné-Bissau para o ano 2017 apontam para um crescimento de 5.9 por cento superando em por cento o crescimento de 5.8 registado em 2016

Aladje Fadia falava, esta segunda-feira (20), no Fórum Monetário Internacional realizado, em Bissau, pelo Ministério da Economia e Finanças em parceria com Fundo Monetário Internacional (FMI) no quadro da quarta consulta do fundo.

“A economia nacional cresceu cerca de 5.8% em 2016, para 2017 estamos a prever que o crescimento atinja 5.9%, isto nas nossas estimativas, com a contribuição dos três sectores, primário com 4.6%, secundário com 5.4% e terciário 6.3%”” acrescenta.

Entretanto, na mesma ocasião, o primeiro-ministro, Umaro Sissoco Embalo, ao presidir a cerimónia da abertura do encontro, considerou a situação de finanças públicas, antes da entrada em função do seu governo, de catastrófico e “esse quadro era caracterizado por uma forte pressão de tesouraria em virtude da falta de liquidez”.

Para o chefe da missão do FMI, Tobias Rasmussen, o país encontra-se numa posição única para usar o fato de castanha de Caju tornar um produto biológico preferido em todo mundo e pensar no seu salto para o desenvolvimento até redução da pobreza.

“Durante os dois últimos anos registaram-se importantes progressos desta senda rumo ao crescimento sustentável, aumentou o crescimento económico e melhorou substancialmente as finanças públicas e as posições externas do país”, conclui.

“Guiné-Bissau rumo ao crescimento sustentável” é o lema do fórum monetário internacional realizado, em Bissau, pelo ministério da economia e finanças em parceria com Fundo Monetário Internacional no quadro da quarta consulta do FMI.

O encontro que juntou diferentes parceiros do desenvolvimento do país. 

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Anézia Tavares Gomes
Radiosolmansi.net

PM guineense promete "para breve" reabertura da RTP "mas na base de respeito"

O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, afirmou hoje estar para breve a reabertura do sinal da RTP no país africano, mas tudo terá que ser "numa base clara e de respeito mutuo".


De regresso de uma visita de trabalho a Portugal, que decorreu durante o fim de semana, e em declarações aos jornalistas hoje em Bissau, Umaro Sissoco Embaló voltou a frisar que as relações entre a Guiné-Bissau e Portugal são normais.

Sobre a situação da RTP e RDP, cujos sinais foram suspensos pelo governo guineense a 01 de julho, Umaro Sissoco Embaló, disse ser pela retoma das atividades daqueles canais portugueses "mas dentro do respeito mútuo".

Para Umaro Embaló entre a Guiné-Bissau e Portugal "existem boas relações" pelo que, disse, "brevemente a situação (da RTP e RDP) será ultrapassada".

Sobre a visita que realizou a Portugal, o primeiro-ministro guineense considerou ter sido positiva por permitir uma conversa com o "colega António Costa", a quem, disse, aproveitou para convidar para visitar a Guiné-Bissau e abordar questões relacionadas com a cooperação entre Bissau e Lisboa.

A visita também serviu "para dissipar certas dúvidas" de pessoas que na Guiné-Bissau "afirmavam que existem más relações com Portugal", defendeu ainda o primeiro-ministro guineense.

Umaro Sissoco Embaló afirmou igualmente que acabaram-se as dúvidas daqueles que diziam que "Portugal é do domínio de uma pessoa" e que brevemente será possível constatar que os dois governos ultrapassaram "muitas dúvidas de parte a parte".

MB // EL
Lusa/Fim

Umaro Embaló afirma: “Entre a Guiné-Bissau e Portugal existem boas relações"


O Primeiro-ministro da Guiné-Bissau regressou na última madrugada a Bissau, vindo de Lisboa, onde efectuou uma visita de trabalho de 3 dias a convite do seu homólogo português, António Costa. Umaro Sissoco Embaló disse terem sido dissipadas dúvidas sobre as relações entre Bissau e Lisboa.

O chefe do Governo da Guiné Bissau voltou a frisar que as relações entre a Guiné-Bissau e Portugal são normais, e sobre o encerramento dos sinais da Rádio e Televisão de Portugal na Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló afirmou estar para breve a retoma dos sinais, mas tudo terá que ser "numa base clara e de respeito mútuo".

Recorde-se que os sinais da RTP e RDP foram suspensos pelo Governo guineense a 1 de Julho, mas Umaro Sissoco Embaló, diz-se a favor da retoma das emissões a curto prazo.“Entre a Guiné-Bissau e Portugal "existem boas relações" pelo que brevemente a situação será ultrapassada" referiu.

RFI

Crescimento económico acima da média na Guiné-Bissau deve ser potenciado - FMI

O crescimento económico guineense tem estado acima do registado na África subsaariana nos últimos três anos e deve ser potenciado, defendeu hoje o chefe da missão do FMI (Fundo Monetário Internacional) para a Guiné-Bissau, Tobias Rasmussen.


Tobias Rasmussen falava na conferência "Guiné-Bissau Rumo ao Crescimento Sustentável", organizada pelo FMI no âmbito da quarta consulta daquela organização ao país.

"O crescimento económico na África subsaariana teve um marcante declínio em 2015 e 2016. Compreendendo este crescimento, a Guiné-Bissau aparece em boa posição, porque nos últimos três anos o crescimento guineense esteve acima do registado no resto de África", afirmou Tobias Rasmussen.

Segundo o responsável, apesar de a África Subsaariana estar a ter uma "modesta recuperação", espera-se para a região um crescimento económico de 03 a 04%, o que contrasta com as previsões para Bissau, que apontam para um crescimento económico de 05% para este ano e 2018.

"Isto explica-se com a evolução muito positiva dos preços da castanha de caju, que aumentou para níveis recorde", tendo contribuído também uma "importante evolução na gestão da economia", salientou.

Tobias Rasmussen considerou igualmente que também contribuíram para o crescimento económico, o "investimento na melhoria do abastecimento elétrico e infraestruturas viárias e um maior controlo orçamental e de gestão dívida".

Mas, o responsável defende que aquele crescimento pode e deve ser "potenciado", através da estabilidade macroeconómica, por uma política orçamental prudente, a manutenção de um sistema bancário sólido e a continuação das reformas estruturais.

Para Tobias Rasmussen é também importante, para potenciar o crescimento económico, que seja promovido um ambiente de negócios com "regulamentação estável e transparente", mas também que proteja as pessoas para que ser mais inclusivo.

O FMI termina terça-feira a sua quarta avaliação à Guiné-Bissau no âmbito do programa que tem com o país e também a visita vinculada ao abrigo do artigo IV, que ocorre a todos os países que trabalham com aquela organização financeira internacional.

MSE // EL
Lusa/Fim

Cueca disponível para mulheres que não confiam em seu marido


CALEÇON DISPONIBLE POUR LES FEMMES QUI N'ONT PAS CONFIANCE EN LEUR MARI ☺

Fonte: Xadjafoule.com

Alerta-prévia!


Presumivelmente: não haverá possibilidade de Presidente da República convocar eleição legislativa em 2018, e não haverão condições técnicas, para sua realização, caso a Assembleia Nacional Popular não seja desbloqueada.

O Presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE), está permanentemente ausente do país, aliás definitivamente deixou o seu corgo como órgão máximo dessa instituição Técnica, e, consequentemente assumiu uma nova função (desconhecemos de do cargo) no Organismo Internacional.

Entretanto, estamos quase à assistir outra incompetência absoluta da comissão permanente da Assembleia Nacional Popular. Quer, em todo custo, eleger um novo Presidente dessa instituição, que na verdade não é regimental, será um ato meramente inconstitucional. 

Prevê o nosso ordenamento jurídico, no que diz respeito esse cargo. É, da exclusiva competência da plenária da Assembleia Nacional Popular, eleger por voto secreto, o presidente da Comissão Nacional de Eleições.

( ...), porém, à boa fé, no que concerne o princípio de oportunidade e de privilégio, aliás procedimentos legais de matérias em causas. 

Antes de convocar seção para elegir novo PCNE. A seção da ANP deve ser convocada para discussão, debate e eventual aprovação do programa do governo e orçamento geral do Estado.

Nha mantenha de ato de cidadania

Fonte: NO TERRA SABI 

Aumenta para 50 o número de mortos em Las Vegas

Novos dados dão conta de que outras 400 pessoas ficaram feridas.



Através da sua conta de Twitter, a Polícia Metropolitana de Las Vegas fez um novo balanço do número de vítimas do tiroteio que decorreu na noite deste domingo naquela cidade.

Segundo um comunicado publicado nas redes sociais, foram já contabilizadas 50 vítimas mortais e 400 feridos, número que tem sido revisto em alta. O anterior balanço dava conta de aproximadamente 200 feridos. Pelo menos dois agentes da polícia que se encontravam de folga morreram no ataque.

Estes dados tornam o tiroteio de Las Vegas no mais mortífero dos tiroteios em massa na história dos Estados Unidos, ultrapassando o tiroteio numa discoteca de Orlando, em 2016, onde 49 pessoas morreram.

Mais de 40 mil pessoas assistiam ao festival de música country que decorria num espaço ao ar livre junto a um casino de Las Vegas.

Entretanto, a polícia fez saber que já identificou as viaturas usadas no tiroteio e que terá localizado a mulher de quem andava à procura, e que será a colega de casa do suspeito, que foi abatido.

NAOM

INTERNACIONAL - Camarões: Oito mortos em protestos pela independência

Forças de segurança dos Camarões reprimiram este fim-de-semana protestos pela independência das regiões anglófonas do país, maioritariamente francófono. Separatistas declararam simbolicamente a independência.

Forças de segurança camaronesas patrulham rua em Buea

Os separatistas escolheram este domingo, 1 de outubro, aniversário da criação da República Federal dos Camarões, para proclamar simbolicamente a independência.

Pelo menos oito pessoas morreram e várias ficaram feridas durante a repressão dos protestos pelos soldados camaroneses e pela polícia, que usou gás lacrimogéneo para dispersar os manifestantes.

Segundo a agência de notícias Reuters, Buea e Bamenda, as principais cidades anglófonas do país, estavam praticamente desertas ao final do dia, com a polícia a patrulhar as ruas, detendo qualquer residente que contrariasse as ordens para ficar em casa. Já no sábado, em Kumba, no sudoeste anglófono, as forças de segurança abateram um jovem.

Este domingo, na sua página oficial no Facebook, o Presidente Paul Biya condenou os protestos, afirmando que embora não seja proibido "expressar preocupações na República, nada de bom pode ser alcançado com excessos verbais, violência nas ruas e desafiando as autoridades."

Contra a "discriminação"

As manifestações inserem-se num movimento que, desde novembro de 2016, denuncia a discriminação do Governo contra a minoria de língua inglesa - cerca de 20% dos 22 milhões de camaroneses. Os protestos tornaram-se um estandarte da oposição ao Presidente Paul Biya, há 35 anos no poder.

Nas vésperas da proclamação simbólica da independência, cerca de 700 pessoas atacaram estações de polícia e infraestruturas estatais em Ekok, no sudoeste do país. Segundo os manifestantes, preparava-se já a implementação do novo Estado, a Ambazónia.

Tambe Elias, que se apresenta como líder das manifestações em Ekok, garante que os separatistas já não reconhecem o Paul Biya como chefe de Estado: "Ele não é ninguém e nunca significará nada para as pessoas de Ambazónia. Biya tem de partir", disse.

Antecedendo os protestos, o Governo camaronês proibiu reuniões com mais de quatro pessoas, mandou encerrar estações de autocarros, lojas e restaurantes, e proibiu as deslocações entre as diferentes regiões anglófonas. As autoridades ordenaram ainda o encerramento da fronteira com a Nigéria durante o fim-de-semana.

Debn Ignatius, residente de Ekok, critica o comportamento das forças de segurança: "Pediram a retirada da bandeira ambazoniana. Não creio que seja tarefa da polícia".

Protesto contra a independência das regiões anglófonas

"Falsas esperanças"

Na capital, Yaoundé, ministros e altos funcionários anglófonos receberam ordens de Paul Biya para convencer a população a não apoiar os separatistas. O secretário de Estado do Ministério das Minas, Fuh Calistus Gentry, promete alertar os camaroneses para o perigo das "falsas esperanças".

"Isto é uma guerra psicológica e as pessoas estão assustadas, porque alguns grupos fizeram as suas mentes reféns e deram falsas esperanças", afirma Gentry. "O Estado vai fazer tudo para assegurar os direitos fundamentais de todos e desintoxicar as mentes das pessoas convencidas por falsa esperança."

Entretanto, na cidade portuária de Douala, milhares de apoiantes do Governo marcharam contra os apelos à independência das regiões anglófonas.

O Presidente Paul Biya já afirmou que não está disponível para quaisquer negociações com os separatistas, sublinhando que o país é uno e indivisível.

Dw.com/pt