quinta-feira, 18 de janeiro de 2024
CAN 2023/“Estamos preparados para vencer a Guiné Equatorial”, diz Baciro Candé
Bissau,18 Jan 24 (ANG) - O selecionador Nacional da Guiné-Bissau, Baciro Candé, assegurou, quarta-feira, na conferência de imprensa de antevisão do jogo, que Djurtus estão preparados para ganhar o embate contra Guiné-Equatorial.
O jogo contra a Guiné-Equatorial será decisivo para a continuidade ou não dos Djurtus na Taça das Nações Africanas, que está a decorrer na Costa do Marfim.
“Perdemos o primeiro jogo e agora vamos ao segundo e sabemos, de antemão, que o único resultado favorável para a Guiné-Bissau, neste momento, é a vitória e vamos trabalhar para isso”, disse Baciro Candé, que admitiu que será um embate difícil tendo em conta o empenho e o resultado que a seleção adversária tem tido até aqui.
Candé explicou que a equipa tem trabalhado muito para pontuar contra a Guiné-Equatorial.
A seleção nacional de futebol está à procura da primeira vitória na história de sua participação na Taça das Nações Africanas.
O encontro decisivo vom a Guiné-Equatorial terá lugar esta quinta-feira.
quarta-feira, 17 de janeiro de 2024
Jornalistas das Rádios Comunitárias da Zona Leste estão reunidos hoje e amanhã em Gabú sobre a prevenção de conflitos em torno de recursos da natureza nas regiões de Gabú e Bafatá _2023 a 2025, financiado pelo Fundo das Nações Unidas _PBF.
Governo, através dos Ministérios das Finanças e do Comércio reuniu-se hoje com o Setor Privado e os Bancos Comerciais.
O Secretário de Estado do Tesouro, Mamadu Baldé destacou a pertinência do encontro face aos desafios da campanha de comercializaçāo e exportaçāo da castanha de caju-2024.
Revisão Médica: PRESIDENTE DA REPÚBLICA REFORÇA CONFIANÇA NOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE COM REVISÃO MÉDICA NO HOSPITAL MILITAR
O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, realizou hoje uma revisão médica de rotina no Hospital Militar.
O chefe de Estado transmite desta forma uma preocupação não só com a saúde pública mas renova a confiança nas instituições médicas nacionais e na competência dos profissionais de saúde em geral e das Forças Armadas em particular.
Governo Guineense preocupado com aumento descontrolada das empresas de produção de água no país
O Ministro do Interior Botche Cande promete para breve solucionar a questao dos para-militares nāo efectivos entre policias e segurança. A informação foi avançada esta terça-feira por Botche Candé durante a visita às esquadras de capital Bissau.
Ministro do Interior Botche Cande visita diferentes esquadras de Polícias do Sector Autónomo de Bissau
terça-feira, 16 de janeiro de 2024
Putin diz que derrota de Trump nas eleições em 2020 foi "falsificada"
© Lusa
POR LUSA 16/01/24
O Presidente russo, Vladimir Putin, afirmou hoje que as eleições presidenciais norte-americanas de 2020, em que foi eleito Joe Biden e derrotado Donald Trump, foram "falsificadas".
"Tudo pode ser falsificado. Tal como nos EUA falsificaram as últimas eleições. Através do voto pelo correio", disse Putin durante uma reunião com autarcas russos, repetindo uma alegação mantida até hoje por Trump, ex-Presidente republicano que perdeu essas eleições atribuindo a sua derrota a um esquema fraudulento.
Putin alegou que, nessa eleição de 2020, houve votos comprados por 10 dólares (cerca de nove euros), "sem qualquer supervisão dos observadores".
Ao contrário de Biden, Trump manteve enquanto presidente e após a derrota de 2020 uma atitude contemporizadora com o Kremlin, e recentemente citou mesmo Putin num discurso de campanha.
O Kremlin foi acusado em 2016 de interferência nas eleições presidenciais em que Donald Trump foi eleito, algo que Putin sempre negou categoricamente.
"Os Estados Unidos são uma república das bananas? Os Estados Unidos são uma grande potência, como pode a Rússia influenciar a eleição do povo americano?", perguntou nessa altura Putin.
O ex-Presidente Trump volta este ano a concorrer às eleições primárias que escolherão o candidato republicano às presidenciais norte-americanas de 05 de novembro, sendo para já o concorrente melhor colocado nas sondagens.
Leia Também: Os Estados Unidos da América (EUA) confirmaram hoje ter afundado no passado dia 11 de janeiro uma embarcação sem bandeira procedente do Irão que transportava "ilegalmente ajuda letal" para os rebeldes iemenitas xiitas Hutis.
Cidade da Rússia declara estado de emergência após ataque ucraniano... O ataque com drones feriu duas crianças, de seis e 10 anos, em Voronezh.
© REUTERS/Stringer
Notícias ao Minuto 16/01/24
A cidade de Voronezh, no sul da Rússia, declarou estado de emergência, esta terça-feira, na sequência de um ataque de drones ucranianos, no qual duas crianças, de seis e 10 anos, ficaram feridas.
O Ministério da Defesa russo deu conta que cinco drones ucranianos foram destruídos pelas defesas aéreas e três foram intercetados sobre a região de Voronezh. Outros quatro drones foram intercetados na região de Belgorod, reporta a agência Reuters.
Uma mulher, Yelena Fedyainova, revelou que o primeiro ataque ocorreu por volta das 2h30 da madrugada (23h30 de segunda-feira em Portugal continental), tendo explodido a janela do seu apartamento.
"Houve um golpe e um clarão. Agarrei na criança e havia estilhaços e fumo por todo o lado", disse Fedyainova em declarações à Reuters, acrescentando que o filho de seis anos ficou ferido.
O autarca da cidade, Vadim Kstenin, deu ordem para declarar estado de emergência na região para fazer face ao impacto do ataque.
De acordo com a agência noticiosa russa Shot, "pelo menos 15 explosões foram ouvidas" e destroços de drones caíram em zona de prédios residenciais.
Destroços de um drone "caíram na varanda do oitavo andar de um prédio em Teplichnaya", provocando um incêndio, o que obrigou à retirada dos moradores, que foram "temporariamente alojados numa escola".
Outro dos feridos é "uma menina de 10 anos, Dasha, que dormia no quarto", tendo sofrido "cortes no braço, na perna e no pescoço". Foi atendida no local, mas não necessitou de tratamento hospitalar.
Voronezh, cidade que tem mais de 1 milhão de habitantes, fica a cerca de 250 quilómetros da fronteira com a Ucrânia.
De recordar que a Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste ucraniano e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991, após a desagregação da antiga União Soviética, e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.
A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, mas não conheceu avanços significativos no teatro de operações nos últimos meses, mantendo-se os dois beligerantes irredutíveis nas suas posições territoriais e sem abertura para cedências negociais.
Leia Também: "Não acredito que Putin mude. Só os seres humanos são capazes de o fazer"
Líder iraniano aplaude ataques dos Hutis no Mar Vermelho
© Lusa
POR LUSA 16/01/24
O líder supremo do Irão, ayatollah Ali Khamenei, aplaudiu hoje os ataques dos rebeldes iemenitas Hutis a navios no Mar Vermelho e expressou o seu desejo de que "continuem até alcançarem a vitória" contra Israel.
"Os iemenitas atacaram os principais canais do regime sionista e não temem as ameaças dos Estados Unidos, porque uma pessoa temente a Deus não teme ninguém a não ser Deus", disse Khamenei, durante um evento com clérigos iranianos.
Sobre os ataques dos rebeldes xiitas e pró-Teerão, o líder iraniano afirmou que "o que eles fizeram é verdadeiramente um exemplo de luta pela causa de Deus" e disse esperar que "estas batalhas, atos de resistência e ações continuem até que a vitória seja alcançada", de acordo com uma transcrição dos seus comentários fornecida pelo seu gabinete, na sua página oficial na Internet.
Ali Khamenei referiu-se também à ofensiva israelita contra a Faixa de Gaza, em curso desde os atentados do movimento islamita palestiniano Hamas contra Israel, em 07 de outubro.
"Os oprimidos e fortes habitantes de Gaza conseguiram influenciar o mundo com as suas batalhas. Hoje, o mundo vê estas pessoas, os seus combatentes e a sua resistência, como heróis", considerou.
"Ninguém no mundo acredita hoje que o regime sionista maléfico e usurpador tenha ganhado a guerra em Gaza", disse, acrescentando que "a opinião global e a opinião dos políticos do mundo é que o regime é repressivo, brutal e um lobo sedento de sangue que perdeu a batalha e está a desintegrar-se".
As declarações de Khamenei surgem na sequência dos bombardeamentos dos Estados Unidos da América (EUA) e do Reino Unido no Iémen, na semana passada, que mataram cinco pessoas, como parte da resposta dos dois países aos ataques dos rebeldes Hutis a navios no Mar Vermelho.
Após as ações dos EUA e do Reino Unido, o movimento rebelde iemenita afirmou que "todos os interesses" destes dois países "se tornaram alvos legítimos", reiterando que vai continuar os seus ataques contra navios israelitas ou navios que se dirigem a portos israelitas "para acabar com o cerco, parar a agressão e a guerra de extermínio contra Gaza e conseguir a entrega de alimentos, medicamentos e combustível [à Faixa]".
Os Hutis, apoiados pelo Irão, controlam a capital do Iémen, Sana, e outras áreas no norte e oeste do país desde 2015.
O grupo respondeu à ofensiva israelita contra a Faixa de Gaza atacando navios com alguma ligação a Israel - com mais de 25 ataques até à data - incluindo o sequestro do navio "Galaxy Leader".
Leia Também: Navio de carga com bandeira de Malta atingido por míssil no Mar Vermelho
GUERRA NA UCRÂNIA: "Não acredito que Putin mude. Só os seres humanos são capazes de o fazer"
© Lusa
Notícias ao Minuto 16/01/24
O chefe de Estado da Ucrânia falou sobre o conflito no país que preside e que dura há quase dois anos. Acusou ainda o presidente da Rússia, Vladimir Putin, de ser um "predador" e apelou a consequências.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, falou, esta terça-feira, no Fórum Económico Mundial, que se realiza em Davos, na Suíça. Começou por recordar que o conflito na Ucrânia dura há quase dois anos, mas que o combate por parte de Moscovo já dura há bem mais, dando o exemplo não só da Crimeia, que a Rússia anexou ilegalmente há quase dez anos, como também na interferência da Rússia em África. Enquanto a guerra na Síria decorre há quase 13 anos.
“Um homem roubou, pelo menos, 13 anos de paz, substituindo-a com dor, dor e mais dor e crises que têm impacto no resto do mundo”, apontou, defendendo que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, estava a tentar normalizar algo que deveria ter acabado já – Zelensky referia-se e a deportações em massa, cidades arrasadas e a sensação de que a guerra nunca vai acabar.
O chefe de estado da Ucrânia voltou ainda a defender que existe o perigo de o conflito se alastrar e que o melhor é colocar um fim neste conflito agora, enquanto isso não acontece.
Agradecendo toda a ajuda que tem sido colocada à disposição do país que preside, Zelensky defendeu que Putin deve ser obrigado a arrepender-se da invasão na Ucrânia.
“Quanto dinheiro e Putin e os seus aliados perderem, mais ele se vai arrepender desta guerra. “Temos de acabar finalmente com ilusão de que a união global é mais fraca do que o ódio de um homem”, sublinhou.
No seu discurso, Zelenesky questionou ainda se “'congelar' a guerra na Ucrânia” iria mesmo acabar com o conflito, mas recordou que já em 2014 houve tentativas de travar a guerra na região ucraniana de Donbass. “Putin é um predador que não fica satisfeito com produtos 'congelados", reforçou, acrescentando que Kyiv já tinha dado provas de que conseguiria derrotá-lo.
Após o seu discurso, Zelensky respondeu a algumas perguntas e, de acordo com o Guardian, foi questionado sobre quanto sobre quanto tempo é que o povo russo iria permitir a Putin a continuação desta guerra.. Apesar de o chefe de estado ucraniano ter dito que essa era uma pergunta para o povo russos, acrescentou que dependeria de quanto tempo o povo russo será capaz de fingir que está tudo bem. Dizendo que a pergunta deveria ser direcionada ao povo da Federação Russa, acrescentou: "Não acredito que Putin seja capaz de mudar, porque só os seres humanos é que o podem fazer".
Rematou ainda garantindo que o povo ucraniano nunca iria perdoar Putin e a apelar a consequências.
A superioridade aérea e o "não" à escalada
"Os nossos parceiros conhecem as nossas necessidades e qual a quantidade", assinalou durante o seu discurso, acrescentando que as suas forças já garantiram vantagem face à frota russa no mar Negro e que a Ucrânia já provou "conseguir atingir aviões militares russos que até ao momento ninguém abateu".
Ao renovar o seu apelo aos ocidentais para a entrega de mais armamento ao seu país, o presidente ucraniano assegurou que "as possíveis orientações e o próprio calendário de uma nova agressão russa para além da Ucrânia tornam-se cada vez mais evidentes".
Após solicitar ajuda para que Kyiv garanta "superioridade aérea" sobre a Rússia, assegurou ainda que "os nossos parceiros conhecem as nossas necessidades" e fustigou os apelos ocidentais para evitar uma "escalada" do conflito.
"Para nós, cada 'não à escalada' soa como um "Vocês vencerão" dirigido a Putin", sublinhou.
Zelensky também pediu que a indústria nuclear russa seja submetida a sanções, e pediu a entrega à Ucrânia e aviões russos imobilizados em diversos países da Europa.
Leia Também: Zelensky pede à NATO mais sistemas de defesa aérea
O PAIGC já estava destruído desde 14/11/1980 e também em 07/06/98...
Por O Democrata Osvaldo Osvaldo
Meu caro irmão, achas que eu sou Golpista? Eu gostaria que me dissesses o significado de 'golpistas' e também o que queres dizer de, 'vocês'?
Por outro lado, também, gostaria que me dissesses, quem trouxe e implantou 'a democracia ' à que referes neste país? Não só, como também, se acreditas na 'democracia' da Guiné-Bissau!
Falou dessa democracia em que um Presidente da ANP, eleito pelos seus pares e não, universalmente pelo Povo, inicia uma campanha de presidência 'aberta' com que juízo e sentido de responsabilidades?
Um presidente da ANP que num interrogatório ao Ministro das Finanças ele, assumi o papel de advogado do ministro e não da posição neutra e assuma essa neutralidade!?
Um presidente da ANP que num áudio é ouvido o seu envolvimento numa conversa suspeita com um comandante da Guarda Nacional etc, etc...
Certamente que és um empresário libanês que apoia o projecto PAI TERRA RANKA com o objectivo de amealhar bilhões em retorno e não um patriota vigilante! O PAIGC já estava destruído desde 14/11/1980 e também em 07/06/98.
Fala-me em democracia à moda paigcista?
Explique-se, por favor!
Cumprimentos fraternais.
Tuesday, January 16
—UK, Londres.
O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump venceu, na segunda-feira, as primárias republicanas ('caucus') no Iowa, com uma vitória esmagadora anunciada apenas meia hora depois do início da votação.
© Al Drago/Bloomberg via Getty Images
POR LUSA 16/01/24
EUA: "Momento de o país se unir". Trump vence primárias republicanas do Iowa
O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump venceu, na segunda-feira, as primárias republicanas ('caucus') no Iowa, com uma vitória esmagadora anunciada apenas meia hora depois do início da votação.
O magnata, de 77 anos, que responde por quatro acusações criminais, deixou os principais rivais, o governador da Florida, Ron DeSantis, e a antiga governadora da Carolina do Sul e ex-embaixadora na ONU Nikki Haley, para trás, arrecadando 51,1% com quase 100% dos votos contados, de acordo com as agências de notícias France-Presse e EFE.
Uma diferença de quase 30% em relação ao segundo lugar, ocupado por DeSantis (21,2%) e bastante superior à terceira posição, ocupada por Haley (19,1%).
"Agora é o momento (...) de o nosso país se unir", disse Trump aos apoiantes reunidos num ambiente festivo em Des Moines, capital deste estado do 'Midwest' norte-americano.
O ex-presidente apresentou depois o programa eleitoral, prometendo "fechar a fronteira" com o México e perfurar mais poços de petróleo.
Leia Também: O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, apelou hoje aos apoiantes para que façam doações à sua campanha, admitindo que a vitória de Donald Trump nas primárias do Iowa o torna no "claro favorito" do Partido Republicano nas presidenciais.
segunda-feira, 15 de janeiro de 2024
Ucrânia? ONU precisa de 4,2 mil milhões de dólares para ajuda em 2024
© Andriy Andriyenko/SOPA Images/LightRocket via Getty Images
POR LUSA 15/01/24
As Nações Unidas anunciaram hoje que precisam de 4,2 mil milhões de dólares (3,8 mil milhões de euros) para ajuda humanitária à Ucrânia em 2024 e para apoiar os refugiados que fugiram desde a invasão russa.
A ONU insiste que "a recente onda de ataques é um lembrete do custo devastador da guerra para os civis", numa altura em que um inverno rigoroso aumenta a necessidade urgente de assistência humanitária.
Segundo a ONU, 14,6 milhões de pessoas necessitarão de ajuda humanitária na Ucrânia este ano, ou seja, 40% da população, incluindo 8,5 milhões de pessoas com necessidades prioritárias.
O apelo por doações para a Ucrânia ascende a 3,1 mil milhões de dólares (2,8 mil milhões de euros). Foram 3,9 mil milhões de dólares (3,5 mil milhões de euros) para 2023, mas apenas 64% foram financiados. Também este ano, a ONU decidiu rever o valor em baixa, optando por se focar nas necessidades mais urgentes.
"Centenas de milhares de crianças vivem em comunidades da linha da frente, aterrorizadas, traumatizadas e privadas das coisas mais básicas", afirmou o secretário-geral adjunto para os Assuntos Humanitários, Martin Griffiths, num comunicado.
"Este simples facto deveria obrigar-nos a fazer todo o possível para levar mais ajuda humanitária à Ucrânia", acrescentou o responsável, explicando: "Casas, escolas e hospitais são regularmente alvo de ataques, bem como as redes de água, gás e eletricidade. É o próprio tecido da sociedade que é atacado, com consequências devastadoras".
Quanto aos refugiados, Griffiths e o chefe da agência da ONU para os refugiados (ACNUR), Filippo Grandi, lançaram o seu plano de ajuda numa conferência de imprensa conjunta no escritório da ONU em Genebra. Cerca de 6,3 milhões de pessoas fugiram da Ucrânia desde a invasão russa, há cerca de dois anos.
Este plano visa angariar 1,1 mil milhões de dólares (mil milhões de euros) para ajudar algumas delas, ou seja, 2,3 milhões de pessoas, e as suas comunidades anfitriãs.
A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991, após a desagregação da antiga União Soviética, e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.
A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, mas não conheceu avanços significativos no teatro de operações nos últimos meses, mantendo-se os dois beligerantes irredutíveis nas suas posições territoriais e sem abertura para cedências negociais.
Leia Também: Kyiv diz que Rússia está a alistar no exército mil voluntários por dia
ISRAEL: Telavive estima morte de nove mil militantes palestinianos em 100 dias
© Getty Images
POR LUSA 15/01/24
O exército israelita estima ter matado cerca de nove mil militantes do Hamas e de outros grupos palestinianos nos 100 dias de guerra na Faixa de Gaza, de acordo com uma base de dados que opera.
Entre as vítimas mortais, as forças israelitas afirmam ter matado dois comandantes de brigada e 19 comandantes de batalhão do Hamas, além de mais de 50 militantes de alta patente.
De acordo com dados do exército, foram também eliminados cerca de 170 membros de milícias pró-palestinianas e membros do grupo xiita libanês Hezbollah, uma vez que a troca de tiros ao longo da fronteira israelo-libanesa tem continuado quase desde o início da guerra na Faixa.
Desde então, as milícias dispararam cerca de nove mil foguetes contra o território israelita a partir de Gaza. Cerca de dois mil projéteis foram disparados do Líbano para Israel e à volta de 30 foram lançados a partir de território sírio.
O exército israelita atingiu, além disso, cerca de 30 mil alvos na Faixa de Gaza, incluindo à volta de 3.400 que alega serem postos militares do Hamas, no âmbito da ofensiva terrestre israelita, que arrancou a 27 de outubro e que, até à data, já matou 188 soldados.
No Líbano, cerca de 750 alvos do Hezbollah e de outras milícias foram também atingidos, de acordo com informação do exército.
Telavive especificou igualmente que interrogou cerca de 2.300 palestinianos na Faixa de Gaza, alguns dos quais foram detidos e levados para Israel.
Por outro lado, o exército afirma que cerca de 300 mil reservistas foram convocados desde o início da guerra.
A ofensiva israelita na Faixa de Gaza causou perto de 24 mil mortos e uma crise humanitária. Estima-se que pelo menos sete mil pessoas estejam desaparecidas sob os escombros dos edifícios destruídos, sendo que o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, controlado pelo Hamas, calcula que o número de mortos seja superior a 30 mil.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, anunciou no domingo que o Governo está a rever o orçamento de 2024 para o adaptar às necessidades da guerra e ao aumento das despesas com a defesa.
Leia Também: Milhares juntam-se em Telavive para marcar 100 dias de guerra. As imagens
Cancros da mama e colorretal entre os mais frequentes em 2020
Hospital Santa Maria (Lusa/Tiago Petinga)
Cnnportugal.iol.pt, 15/01/2024
Em 2020 foram registados, em Portugal, mais de 52 mil novos casos
Os cancros da mama, colorretal, próstata e pulmão foram os mais frequentes em 2020, sendo que, seguindo o padrão habitual, nas mulheres prevaleceu o da mama e nos homens o da próstata, refere o Registo Oncológico Nacional (RON) divulgado esta segunda-feira.
“Não se esperavam muitas variações nos tipos de cancro mais frequentes face aos anos anteriores. Estes dados vão ao encontro do padrão habitual. O que sobressai neste RON é o número total de novos casos que é inferior ao previsto, algo que reflete o impacto da pandemia da covid-19”, disse à agência Lusa a coordenadora do RON, Maria José Bento.
Em 2020 foram registados, em Portugal, mais de 52 mil novos casos, menos 9% do que em 2019.
O cancro da mama sobressai com 7.504 novos casos, seguindo-se o do colorretal com 6.680. Foram registados 5.776 novos casos de cancro da próstata e 4.737 de cancro do pulmão.
Nas mulheres o cancro mais frequente é o da mama (7.425), seguindo-se o colorretal (2.757) e o da pele não-melanoma (1.625).
Os novos casos em homens têm mais expressão na próstata (5.776), colorretal (3.923) e pulmão (3.289).
Em Portugal, o cancro é a segunda causa de morte, responsável por mais de 28 mil mortes anuais, tendo em 2020 sido responsável por 23% de todas as mortes.
Ainda de acordo com o RON 2020, o cancro do pulmão foi responsável por 15,4% das mortes por cancro.
O cancro colorretal provocou 13,3% das mortes por cancro, enquanto o cancro do estômago causou 7,9% das mortes.
Na mulher, o cancro da mama (16,1%) foi o principal responsável pela mortalidade por cancro, enquanto no homem, foi o cancro do pulmão (19,4%).
Ao da mama, nas mulheres, seguiu-se o cancro do colorretal (13,4%) e o do pulmão (9,7%) como principais responsáveis pela mortalidade por cancro.
Nos homens, a seguir ao pulmão, o cancro que provocou mais mortes em 2020 foi o do colorretal (13,2%) e o da próstata (11,3%).
O RON é um registo que assenta numa plataforma única eletrónica, que tem por finalidade a recolha e a análise de dados de todos os doentes oncológicos diagnosticados e ou tratados em Portugal continental e nas regiões autónomas.
Este registo inclui todos os tumores na população residente em Portugal e permite a monitorização da atividade realizada pelas instituições, da efetividade dos rastreios organizados e da efetividade terapêutica, a vigilância epidemiológica, a investigação e, em articulação com o Infarmed, a monitorização da efetividade de medicamentos e dispositivos médicos.
Salvaguardando que estão a ser cumpridos os prazos legais, a coordenadora explicou à Lusa o porquê de estarem agora, em 2024, a serem conhecidos os dados de 2020, apontando para a necessidade de “maturar” uma informação que “é muito complexa”.
“O RON é alimentado de informação de todos os hospitais públicos e privados. Há um tempo da própria patologia que demora. O diagnóstico nem sempre é muito imediato e depois seguem-se os tratamentos. É muita informação com um certo grau de complexidade e é preciso muito cuidado na forma como é registada”, referiu.
Maria José Bento, que é também diretora do serviço de Epidemiologia do Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto, frisou que “a informação sobre a incidência de cancro a nível nacional tem de ser disponibilizada a cada três anos em relação à data de diagnóstico da patologia”.
“E esse prazo está a ser cumprido”, disse, acrescentando a convicção de que este intervalo de tempo “é importante para depurar a informação”.
“Estes prazos estão bem definidos. Seria difícil fazer isto mais depressa e não tem muito interesse até. A doença oncológica não tem surtos nem picos. Tem vindo a aumentar, mas é relativamente estável”, concluiu.
A especialista aproveitou para deixar apelos quer à população, quer aos decisores políticos.
“Adotem estilos de vida saudável como não fumar, fazer exercício, recorrer ao médico de família com frequência, aderir aos rastreios. E os rastreios devem ser incentivados e a organização deve ser extensível a todo o país. Ainda há diferenças territoriais de cobertura e organização e isso não faz sentido”, concluiu.
Pandemia teve impacto negativo nos cuidados do cancro
A pandemia da covid-19 teve um impacto negativo na prestação de cuidados do cancro em 2020, confirma o Registo Oncológico Nacional que previa o aparecimento de mais casos face aos que foram registados.
As previsões para 2020 – ano fortemente marcado pela pandemia – apontavam para 60.000 a 65.000 o número de novos casos de cancro, tendo sido registados 52.723, menos 9% o que em 2019, e uma diferença de 15 a 24% face ao previsto.
Em declarações à agência Lusa, a coordenadora do RON, Maria José Bento, mostrou-se preocupada com os atrasos no diagnóstico e no tratamento, algo que, disse, “deverá ter expressão nos dados de 2021 ou 2022, traduzindo-se em mais morbilidade e mortalidade” por cancro.
“Uma das explicações está na interrupção dos rastreios. Há patologias onde o diagnóstico precoce é muito importante para o sucesso do tratamento e para mais probabilidades de sobrevivência. Isto provavelmente vai-se refletir nos anos seguintes em pior morbilidade e maior mortalidade”, considerou.
A também diretora do serviço de Epidemiologia do Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto destacou, além da paragem e diminuição dos rastreios, o facto das pessoas, sobretudo ao longo da primeira vaga de covid-19, se terem resguardado mais e terem procurado menos o médico de família.
“Para situações com sintomatologia mais forte, cancro mais avançado, as pessoas continuaram a dirigir-se aos serviços de saúde. Pessoas com novas suspeitas não recorreram aos cuidados de saúde da mesma maneira até porque muitos hospitais – não foi o caso do IPO – eram hospitais covid-19. Houve diminuição dos diagnósticos”, analisou.
Dando o exemplo do IPO do Porto, a especialista referiu que o grande impacto na diminuição dos diagnósticos aconteceu na primeira vaga de março a maio.
“Já na segunda e na terceira vagas os serviços parecerem mais resilientes”, observou Maria José Bento.
Inteligência artificial vai afetar 40% dos empregos em todo o mundo
Inteligência Artificial (Getty Images)
Cnnportugal.iol.pt, 15/01/2024
Dados provêm de um relatório divulgado pelo FMI antes das reuniões do Fórum Económico Mundial em Davos
O desenvolvimento da inteligência artificial (IA) terá consequências para 40% dos empregos em todo o mundo, sobretudo nas economias avançadas, sublinhou domingo a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI).
"No mundo, 40% dos empregos serão afetados. E mais será o caso quanto mais qualificado for o emprego. Portanto, para as economias avançadas e alguns países emergentes, 60% dos empregos serão afetados", declarou Kristalina Georgieva.
Em entrevista à agência de notícias France-Presse (AFP), a dirigente esclareceu que os impactos mencionados não são necessariamente negativos, pois também podem resultar num “aumento dos rendimentos”.
Os dados provêm de um relatório divulgado pelo FMI antes das reuniões do Fórum Económico Mundial em Davos, que começam esta segunda-feira na estância alpina suíça.
O documento alerta que a IA poderá agravar as desigualdades salariais, prejudicando sobretudo a classe média, enquanto os trabalhadores com rendimentos já elevados poderão ver os seus salários “aumentarem mais do que a proporção” dos ganhos de produtividade com esta tecnologia.
"É certo que haverá um impacto” disse Georgieva, notando que a IA pode acabar com alguns empregos e melhorar outros. A dirigente defendeu que a prioridade deve ser ajudar os trabalhadores afetados e “partilhar os ganhos de produtividade”.
De acordo com o relatório, Singapura, os Estados Unidos e o Canadá são os países que estão melhor preparados até agora para a integração da IA.
“Devemos concentrar-nos nos países de rendimento mais baixo", sublinhou a diretora-geral do FMI, que demonstrou receio com o risco de abandono escolar nos Estados mais pobres.
"Devemos agir rapidamente, permitindo-lhes aproveitar as oportunidades oferecidas pela IA. A verdadeira questão será deixar de lado os receios ligados à IA para nos concentrarmos em como obter o melhor benefício para todos", insistiu Georgieva.
Especialmente porque, num contexto de abrandamento do ritmo de crescimento global, precisam-se "desesperadamente" elementos capazes de aumentar a produtividade, defendeu a dirigente
“A IA pode ser assustadora, mas também pode ser uma grande oportunidade para todos”, concluiu Georgieva.
FMI teme derrapagem orçamental em quase 80 países que vão a eleições este ano
FMI© YURI GRIPAS / REUTERS
SIC Notícias 15/01/2024
Em 2024, metade da população mundial vai ser chamada às urnas. Mas, alerta o FMI, a economia global não pode relaxar e deve preparar-se “para as incertezas que surgirão”.
A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI) alertou no domingo para o risco de derrapagem orçamental nos Estados que realizam eleições em 2024, com metade da população mundial a ser chamada às urnas.
"Quase 80 países vão ter eleições e sabemos o que está a acontecer, a pressão que existe para gastar durante os ciclos eleitorais", lembrou Kristalina Georgieva, em entrevista à agência de notícias France-Presse (AFP).
No entanto, a dirigente sublinhou que "os países precisam de reabastecer as suas reservas orçamentais e gerir a dívida que se acumulou", para lidar com os diversos choques desde a pandemia de covid-19.
A economia global foi mais sólida do que o esperado em 2023, o que permitiu aos Estados fazer poupanças, mas a responsável do FMI disse que o esforço deve continuar enquanto "a economia deverá experimentar uma aterragem suave", depois do pico de inflação observado nos últimos dois anos.
"A política monetária levada a cabo é a correta, mas o trabalho não está concluído. Por isso, é importante não a relaxar demasiado rapidamente ou demasiado tarde, mas também não ter uma política fiscal" que vá numa direção diferente, alertou Georgieva.
No ano de 2024 devem ser aplicadas as "lições aprendidas nos últimos anos": "Estar sempre prontos para enfrentar o inesperado. Devemos estar preparados para as incertezas que surgirão", o que exige margem em matéria de finanças públicas, que muitos Estados não têm depois de três anos de sucessivas crises, insistiu a dirigente.
O FMI "trabalha para ajudar os países a encontrar as melhores medidas a manter, o que devem continuar e onde concentrar a sua política fiscal. Porque, se a política monetária permanecer restritiva, se a despesa orçamental aumentar, isso irá contra o objetivo de reduzir a inflação", alertou Georgieva.
A dívida de todos os países aumentou significativamente, criando dificuldades nos estados mais vulneráveis, mas também em vários países emergentes, que enfrentam dificuldades de reembolso num contexto de subida das taxas de juro, disse a líder do FMI.
O custo da dívida pública "aumentou em todo o lado, mas permanece gerível em muitos países, porque tiveram a sabedoria de modificar a estrutura da sua dívida", detalhou Georgieva.
Mas "para certos países o problema da dívida torna-se dramático, quer porque se tornam insolventes, quer porque têm de gastar uma grande parte dos seus rendimentos" a pagar a dívida, limitando a sua capacidade de investir e financiar serviços essenciais, lamentou.
UCRÂNIA: Kyiv acusa Rússia de uso de armas químicas proibidas e denuncia 626 casos
© Ukrinform/NurPhoto via Getty Images
POR LUSA 15/01/24
A Ucrânia acusou no domingo a Rússia de utilizar armas químicas proibidas nas suas operações militares em território ucraniano e afirma ter contabilizado 626 casos de utilização deste tipo de munições.
Segundo o Estado-Maior General das Forças Armadas ucranianas, 51 destes casos terão ocorrido já em 2024, com a entidade a alertar que a utilização deste tipo de munições "está a aumentar".
O elemento mais utilizado são as granadas K-51 lançadas a partir de 'drones' (aparelhos não tripulados), embora também tenha sido detetada a utilização de "dispositivos explosivos improvisados equipados com substâncias irritantes".
Também são lançados projéteis de artilharia "contendo substâncias quimicamente perigosas", de acordo com a mesma fonte.
A Ucrânia denuncia, em particular, o uso de um novo tipo de granadas RG-VO, que contém a substância química CS, uma espécie de gás lacrimogéneo.
A utilização deste tipo de armas químicas é proibida pela Convenção das Nações Unidas sobre Armas Químicas, da qual a Rússia é signatária.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
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Hutis disparam míssil contra navio de guerra dos EUA no Mar Vermelho
© Lusa
POR LUSA 15/01/24
Os rebeldes Hutis, do Iémen, dispararam no domingo um míssil de cruzeiro anti-navio contra um contratorpedeiro dos EUA no Mar Vermelho, mas um caça norte-americano abateu-o, de acordo com as autoridades de Washington.
Este é o primeiro ataque dos Hutis reconhecido pelos EUA depois de Washington e Londres, em conjunto com forças de outros países, bombardearem na sexta-feira e no sábado posições dos rebeldes em resposta aos ataques a navios mercantes no Mar Vermelho.
Os rebeldes alegam solidariedade com os palestinianos na Faixa de Gaza, onde as forças de Telavive conduzem uma ofensiva em grande escala contra o Hamas, em retaliação ao massacre em 07 de outubro perpetrado pelo movimento islamita, que fez 1.139 mortos, na maioria civis, segundo o mais recente balanço das autoridades israelitas.
A resposta de Israel na Faixa de Gaza fez já mais de 23 mil mortos e mais de 59 mil feridos, na maioria civis, de acordo com o último balanço das autoridades locais, e cerca de 1,9 milhões de deslocados (cerca de 85% da população), segundo a ONU, mergulhando o enclave palestiniano sobrepovoado e pobre numa grave crise humanitária.
Os Hutis, um grupo rebelde xiita aliado do Irão que tomou a capital do Iémen em 2014, não reconheceu de imediato o ataque, de acordo com a agência de notícias Associated Press.
Também não é claro se é esperada alguma retaliação dos EUA, embora o Presidente do país, Joe Biden, tenha dito que "não vai hesitar em tomar medidas adicionais para proteger" o povo norte-americano "e o livre fluxo do comércio internacional, caso seja necessário".