quarta-feira, 20 de dezembro de 2023

PRESIDENTE DA REPÚBLICA EMPOSSA RUI BARROS COMO PRIMEIRO MINISTRO

O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, empossou hoje o novo Primeiro-Ministro, Rui Duarte Barros.  A nomeação, realizada através do Decreto No. 73/2023, de 20 de dezembro, marca a substituição de Geraldo Martins, exonerado por Decreto N. 72/2023.

Durante a cerimónia, o presidente exortou o novo chefe de governo a encarar a luta contra a corrupção como “algo inegociável”. Enfatizou, igualmente, a necessidade de manter o país em movimento, destacando que a Guiné-Bissau deve permanecer como prioridade máxima. 🇬🇼


Presidência da República da Guiné-Bissau 

Presidente da República solidariza com a comunidade da Guiné-Conacri



 Presidência da República da Guiné-Bissau

Rui Duarte Barros nomeado Primeiro-Ministro da Guiné-Bissau

Rui Duarte de Barros, economista e político que foi primeiro-ministro de transição de 16 de maio de 2012 a 4 de julho de 2014.

Rui Duarte foi ministro da Economia e Finanças em 2002 e antes de ser nomeado primeiro-ministro trabalhou na União Económica e Monetária da África Ocidental.

Barros é dirigente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) do qual é deputado no parlamento, entretanto, dissolvido pelo chefe de Estado guineense, Umaro Sissoco Embaló.


Decreto Presidencial- “Nomeação do novo Primeiro Ministro”

 


Geraldo João Martins exonerado do cargo do Primeiro-ministro da República da Guiné-Bissau.


 Radio Voz Do Povo 



Coligação PAI-Tera Ranka Rejeita Dissolução do Parlamento e Exige Restauração da Ordem Constitucional na Guiné-Bissau

 

Geraldo Martins coloca lugar a disposição do Presidente da República

Bissau, 20 Dez 23(ANG) – Geraldo Martins decidiu bater-se com a porta, colocando o seu lugar a disposição do Presidente da República, uma semana depois de ser nomeado para o cargo de Primeiro-ministro.

De acordo com o portal do Jornal Última Hora(UH), visitado hoje pela ANG, a demissão de Geraldo Martins não foi formalmente apresentada ao Presidente da República, mas o demissionário Chefe do Governo anunciou ao Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló em como “não está disponível para liderar um Executivo sobre o qual, não tem controlo”.

Segundo o Jornal, os dois chegaram a este ponto quando, Geraldo Martins percebeu que, o PR Umaro Sissoco Embaló quis colocar no Governo figuras que só responderiam a ele e mais ninguém.

Informações chegadas ao UH dão conta que, o demissionário Primeiro-ministro ainda tentou demover o Chefe de Estado demonstrando-lhe ás consequências que procedimentos dessa natureza acarretam para a Governação, mas Umaro Sissoco Embaló se manteve inamovível.

“Por aquilo que é do meu conhecimento, o Dr. Geraldo Martins fez enormes esforços para que o PR compreenda o que estava em jogo. Infelizmente, o PR tem compromissos com alguns dos seus apoiantes e a situação tornou-se insustentável”, disse a fonte.

Apesar de mostrar alguma flexibilidade, o quer é certo, conforme os dados chegados ao UH é que, também de forma inflexível, Geraldo Martins assumiu que jamais lideraria um Governo onde cada ministro ou Ministério seria uma ilha a parte.

“Aquilo não é ser chefe do Governo. E o Dr. Geraldo jamais aceitaria que acontecesse com ele. A solução acabou por ser a demissão manifestada pelo próprio Geraldo Martins embora não tenha feito por escrito”.

A conversa da demissão entre Geraldo Martins e Umaro Sissoco Embaló acontecera no dia 19 de Dezembro e o Chefe de Estado terá prometido que, o decreto de exoneração seria exarado no dia seguinte. Ainda não se sabe se vai concretizar, ou haverá uma nova oportunidade para discutir o assunto, mas a realidade do momento é impasse prevalecente.

ANG/ÂC

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA : O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, recebe hoje (20/12), em audiência o Procurador Geral da República Bacari Biai.


 CAP GB  / Presidência da República da Guiné-Bissau


PRESIDENTE DA REPÚBLICA REGRESSA AO PAÍS PROVENIENTE DE PARIS

O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, regressou ao país, depois de ter efectuado uma visita à República de Madagáscar, onde participou da tomada de posse do homólogo, Andry Rajoelina. Na sequência, o chefe de Estado deslocou-se a Paris, onde se reuniu com o Presidente Emmanuel Macron, no Palácio do Eliseu.  🇬🇼🇲🇬🇫🇷


 Presidência da República da Guiné-Bissau

Oficial: Procurador Geral da República convoca Geraldo Martins

O Procurador Geral da República, Dr. Bacari Biai pede ao Presidente da República para demitir o atual Primeiro-ministro Geraldo Martins pelo envolvimento no caso de 6 bilhões e tentativa de subversão da ordem constitucional.

Segundo a nota que a nossa redação teve acesso, o Procurador lamenta o fato de Geraldo ter participado neste escândalo financeiro praticado. Segundo o argumento da procuradoria, as investigações comprovam que o Primeiro-ministro deu ordens direto ao Ministro de Finanças Suleimane Seidi para desviar cerca de 9 bilhões.

Entretanto, Geraldo Martins não tem condições de continuar a exercer o cargo de Primeiro-ministro para facilitar a continuidade das investigações.

Agora cabe ao Presidente da República assumir as suas responsabilidades perante o caso em questão.

Notícias em atualização,..

Eng. Santos Pereira

19/12/2023

terça-feira, 19 de dezembro de 2023

ISRAEL: Exército diz ter encontrado 1.500 túneis do Hamas na ofensiva em Gaza

© Lusa

POR LUSA   19/12/23 

O Exército de Israel afirmou hoje ter encontrado durante a sua ofensiva terrestre à Faixa de Gaza cerca de 1.500 túneis utilizados pelo grupo islamita palestiniano Hamas.

Uma unidade de forças especiais do Exército israelita está encarregada de localizar e, em muitos casos, destruir estas passagens subterrâneas, segundo um comunicado militar.

Essa unidade, o comando de elite Shaldag da Força Aérea israelita, procura nos túneis postos de comando e instalações utilizadas pelo Hamas para combater, de acordo com o comunicado.

"A guerra subterrânea é uma estratégia de combate usada pelo Hamas", declarou o Exército israelita que repetidamente denuncia que os túneis se situam debaixo de "escolas, hospitais, mesquitas, instalações das Nações Unidas e instituições civis".

A 07 de outubro, combatentes do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) -- desde 2007 no poder na Faixa de Gaza e classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Israel -- realizaram em território israelita um ataque de proporções sem precedentes desde a criação do Estado de Israel, em 1948, fazendo 1.139 mortos, na maioria civis, segundo o mais recente balanço das autoridades israelitas, e cerca de 250 reféns.

Em retaliação, Israel declarou uma guerra para "erradicar" o Hamas, que começou por cortes ao abastecimento de comida, água, eletricidade e combustível na Faixa de Gaza e bombardeamentos diários, seguidos de uma ofensiva terrestre ao norte do território e que entretanto se estendeu também ao sul.

A guerra entre Israel e o Hamas, que hoje entrou no 74.º dia e continua a ameaçar alastrar a toda a região do Médio Oriente, fez até agora na Faixa de Gaza mais de 19.600 mortos, na maioria civis, e mais de 52.500 feridos, de acordo com o último balanço das autoridades locais, e cerca de 1,9 milhões de deslocados, segundo a ONU, mergulhando o enclave palestiniano sobrepovoado e pobre numa grave crise humanitária.

Na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, mais de 280 palestinianos foram mortos desde 07 de outubro pelas forças israelitas e em ataques perpetrados por colonos.


ÚLTIMA HORA: Dois de três seguranças do presidente da ANP foram retirados da residência do DSP por uma força policial e levados para a 2ª esquadra ???

Por ditadurasemconsenso.blogspot.com ...Terça-feira, 19 de dezembro de 2023

Guiné-Bissau. Macron encoraja Embaló a formar "rapidamente novo governo"

POR LUSA   19/12/23 

O Presidente de França, Emmanuel Macron, encorajou o seu homólogo da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, com quem se reuniu hoje em Paris, a formar "rapidamente um novo governo", anunciou em comunicado a Presidência francesa.

Macron salientou que a intensificação das relações bilaterais "só é possível através de instituições guineenses fortes e estáveis", acrescenta-se na nota de imprensa distribuída pelo Palácio do Eliseu.

No comunicado, os dois chefes de Estado congratularam-se com o relançamento das relações bilaterais, na sequência da visita que Macron fez a Bissau em 28 de julho de 2022, e a presidência francesa anuncia um novo apoio financeiro a Bissau.

"Em conformidade com os compromissos assumidos em julho de 2022, a França apoiará novamente a Guiné-Bissau este ano com uma ajuda orçamental de três milhões de euros e uma subvenção de quatro milhões de euros para a renovação das infraestruturas desportivas e escolares nos estabelecimentos adjacentes" à abertura em setembro passado, na capital guineense, da nova escola francesa.

A Guiné-Bissau vive momentos de tensão política desde o passado dia 01 de dezembro quando elementos das Forças Armadas se envolveram em confrontos, na sequência de uma ação da Guarda Nacional que retirou das celas da Polícia Judiciária dois membros do Governo investigados por alegada corrupção.

De regresso ao país, vindo de uma missão no estrangeiro, o Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, disse tratar-se de uma tentativa de golpe de Estado e responsabilizou o parlamento por ser foco da desestabilização do país.

Sissoco Embaló dissolveu o parlamento e demitiu o Governo saído das eleições e na terça-feira reconduziu Geraldo Martins no cargo de primeiro-ministro de um novo executivo, ainda por formar, mas que disse ser de iniciativa presidencial.


Delegado de ASECNA na Guiné-Bissau, afirma que tiveram um crescimento acima de 40% em relação ao ano passado.


 Radio TV Bantaba

PR General Umaro Sissoco Embaló regressa a Bissau após a investidura do Presidente de Madagáscar e visita a Paris, França.

 

 Radio Voz Do Povo 

O Ministro do Interior e da Ordem Pública, Marciano Indi pede a comunidade da Guiné-Conacri residente no país a calma face ao assassinato do jovem de 32 anos e, endereça as sentidas condolências à família enlutada.

Radio Voz Do Povo


Veja Também:




Conferência de Imprensa de Orlando Viegas, Ministro cessante das Pescas do antigo Governo liderado por Nuno Gomes Nabiam.


@ Radio Voz Do Povo 

Diplomacia ativa: Presidente Emmanuel Mácron recebe no Palácio de Elizeu em Paris o seu homólogo Guineense General Umaro Sissoco Embaló.


O encontro ficou dominado com a última tentativa de golpe de estado em Bissau perpetrada pela Guarda Nacional Guineense.

Presidente Mácron condenou fortemente a tentativa de golpe de Estado na Guiné-Bissau de 30 de Novembro e 1 de Dezembro e, de qualquer forma de alteração de ordem constitucional.


Veja Também:

Novo escândalo financeiro na derradeira fase desse governo minguante...

A ministra da Função pública mandou desbloquear ordenados de seis meses da UNTG e entregou ao secretário geral cessante, Júlio Mendonça! 

Se o MP não mandar repor o referido dinheiro os funcionários da maior central sindical correm riscos de não receber seus ordenados até final de junho de 2024.

Por  Estamos a Trabalhar 



Senegal: Jornalistas senegaleses procuram segurança e formação antes da votação

Numa altura em que o Senegal se prepara para as eleições de fevereiro, alguns repórteres estão a afastar-se da cobertura, invocando ataques e ameaças. Num ponto positivo, alguns jornalistas e polícias estão a treinar em conjunto para encontrar um melhor caminho a seguir.👇

 VOA Português 

Sismo na China faz mais de 110 mortos

 CNN Portugal

Mais de 200 pessoas ficaram feridas no sismo que teve uma magnitude de 6,1

Mais de 110 pessoas morreram e 200 ficaram feridas devido a um sismo que atingiu a região fronteiriça de Gansu-Qinghai, na China, de acordo com um relatório da agência de notícias estatal Xinhua citado pela Reuters.

A última atualização das autoridades chinesas dava conta da morte de 86 pessoas na província de Gansu, além de outras nove vítimas mortais na província vizinha de Qinghai.

O Centro Sismológico Europeu do Mediterrâneo (EMSC) classificou o sismo como de magnitude 6,1.

O sismo ocorreu a uma profundidade de 35 quilómetros, com epicentro localizado 102 quilómetros a oeste-sudoeste de Lanzhou, China, disse a EMSC.

A comissão nacional da China para prevenção, redução e ajuda a desastres e o Ministério de Gestão de Emergências ativaram o sistema de emergência de ajuda a desastres de nível IV, informou a Xinhua. Uma equipa de trabalho foi enviada para áreas afetadas para avaliar o impacto do desastre e fornecer orientação para as operações de socorro locais, acrescenta o relatório.


Veja Também: China. Filmado momento em que clientes de café são 'apanhados' por sismo 


Leia Também: O governo da China atribuiu hoje 200 milhões de yuan (cerca de 25 milhões de euros) para ajudar nos esforços de resgate e socorro, após o terramoto que fez 118 mortos no nordeste do país. 

"Houthis estão a atacar indiscriminadamente navios no Mar Vermelho"

 Major-general Isidro de Morais Pereira, comentador da CNN Portugal, considera urgente que se pare com as ameaças indiscriminadas dos Houthis no Mar Vermelho.

CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR AO VÍDEO


Leia Também:  O secretário-geral da ONU, António Guterres, apelou hoje à cessação "imediata" dos ataques dos rebeldes Huti do Iémen a navios comerciais ligados a Israel no Mar Vermelho, disse hoje o seu porta-voz Stéphane Dujarric.


Leia Também: EUA querem lançar nova missão internacional para combater Hutis

Famílias de soldados russos apelam ao seu regresso e fim da guerra

© REUTERS/Alexander Ermochenko

POR LUSA   18/12/23 

Um grupo de famílias de soldados russos mobilizados na Ucrânia apelou hoje ao regresso dos seus familiares, exigindo ao presidente russo, Vladimir Putin, que acabe com a guerra.

Os membros do canal de Telegram 'Caminho para Casa', composto maioritariamente pelas esposas e mães dos soldados mobilizados, acusaram Putin de "levar as pessoas ao limite", exigindo o fim do que o Kremlin insiste em chamar de "operação militar especial".

"Nós, russos, já não temos esperança sob a sua liderança. Sente-se à mesa de negociações", afirmou o grupo através de uma mensagem dirigida ao líder russo.

"Deixe-nos viver em paz! Ou vá você mesmo para a linha da frente e morra lá", acrescentaram.

Cerca de 300 mil reservistas foram chamados para aumentar o número de tropas russas na Ucrânia, no âmbito da mobilização parcial anunciada por Putin, em setembro de 2022.

A mensagem do grupo 'Caminho para Casa' foi acompanhada por um vídeo de um alegado soldado russo mobilizado que manifestou o seu desapontamento pelo facto de Putin ter ignorado o pedido de um limite de serviço de um ano para os soldados mobilizados.

"Assisti à [conferência de imprensa anual] Linha Direta com o nosso presidente e não há esperança nem sinais de que os nossos soldados mobilizados regressem a casa num futuro próximo", afirmou o soldado.

Putin respondeu a dezenas de perguntas de jornalistas e cidadãos russos durante o seu programa Linha Direta, na semana passada.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou, de acordo com os mais recentes dados da ONU, a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa - justificada pelo presidente russo com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.



Leia Também: A Dinamarca vai comprar à Suécia veículos de combate CV 90 ou Stridsfordon 90, no valor de 1,8 mil milhões de coroas dinamarquesas (241 milhões de euros), para entregar à Ucrânia, informaram hoje os governos sueco e dinamarquês.

segunda-feira, 18 de dezembro de 2023

Finlândia reforça laços militares com os EUA após aviso de Putin

© Lusa

POR LUSA   18/12/23 

A Finlândia assinou hoje um acordo para reforçar a cooperação militar com os EUA, um dia depois de o Presidente russo, Vladimir Putin, ter anunciado um reforço militar em resposta à adesão à NATO do país escandinavo.

O acordo - assinado em Washington e que formaliza laços mais estreitos entre Washington e Helsínquia - foi saudado pelo ministro da Defesa finlandês, Antti Hakkanen, como "um forte sinal do compromisso dos Estados Unidos na defesa da Finlândia e de toda a Europa do Norte".

"Não esperamos que os Estados Unidos cuidem da defesa da Finlândia", acrescentou Hakkanen, recordando que "este acordo melhora significativamente a capacidade de agir em conjunto em todas as situações".

A Finlândia - que repeliu a invasão soviética no inverno de 1939-1940 - evitou aderir à NATO durante décadas, procurando não antagonizar o seu vizinho.

Contudo, as relações entre os dois países deterioraram-se consideravelmente desde fevereiro de 2022, com a invasão russa da Ucrânia, levando a Finlândia a aderir à NATO em abril deste ano.

No domingo, Vladimir Putin acusou o Ocidente de ter "arrastado a Finlândia para a NATO" e afirmou que esta adesão criaria problemas onde eles não existiam até agora.

O Presidente russo também anunciou a criação de um distrito militar russo perto da Finlândia, com os dois países a partilhar uma fronteira de 1.340 quilómetros de extensão.

O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, que esteve presente na assinatura do acordo, disse que a Finlândia "sabe quase melhor do que ninguém o que está em jogo para a Ucrânia".

"Em 1939, os finlandeses também enfrentaram uma invasão russa e provaram que uma nação livre pode oferecer uma resistência incrivelmente poderosa", explicou Blinken.

Blinken e a ministra dos Negócios Estrangeiros finlandesa, Elina Valtonen, renovaram o seu apoio à entrada na NATO da Suécia, que lançou a sua candidatura ao lado da Finlândia, mas cujo processo de adesão tem sido adiado por reservas por parte da Turquia.



Leia Também: UE aprova 12.º pacote de sanções à Rússia (que abrange diamantes)

Encontrada escuta em gabinete usado pelo chefe do exército ucraniano... "De acordo com dados preliminares, o dispositivo encontrado não estava operacional", revelaram os serviços de segurança da Ucrânia.

© Valentyna Polishchuk/Global Images Ukraine via Getty Images

Notícias ao Minuto   18/12/23 

Os serviços de segurança da Ucrânia revelaram, este domingo, ter descoberto uma escuta num dos escritórios usados ​​pelo chefe das Forças Armadas ucranianas, Valery Zaluzhny, acrescentando, no entanto, que este "não estava operacional".

"Ressaltamos que o equipamento não foi encontrado diretamente no escritório de Valery Zaluzhny, mas numa das instalações onde costuma trabalhar" e onde deveria estar esta segunda-feira, indicaram os serviços de informação, em comunicado, citados pela agência France Presse.

E acrescentou: "De acordo com dados preliminares, o dispositivo encontrado não estava operacional. Não foram encontrados dispositivos de armazenamento de dados ou meios de transmissão remota de áudio. Este dispositivo técnico será enviado para análise".

O relatório surge num momento em que a Ucrânia luta para manter o apoio ocidental à guerra contra as forças russas, depois de a sua recente contraofensiva não ter conseguido fazer grandes progressos no leste e no sul do país.

Os órgãos de comunicação social ucranianos têm dado conta de uma tensão crescente nos últimos meses entre Zakuzhny, o principal general da Ucrânia, e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

Zaluzhny revelou, no mês passado, que o conflito com a Rússia tinha chegado a um "impasse" – uma avaliação rejeitada tanto pelo presidente Volodymyr Zelensky quanto pelo Kremlin.

O exército ucraniano tem lutado contra a força invasora russa desde fevereiro de 2022.



Leia Também: UE foi região do planeta que mais refugiados recebeu desde 2020

Níger. Chefe da junta militar considera sanções "chantagem" da CEDEAO

© Shutterstock

POR LUSA   18/12/23 

O chefe da junta militar do Níger declarou, no 65.º aniversário da independência do país, que "não aceitará" qualquer "chantagem" ou "intimidação" por parte da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), numa referencia às sanções económicas.

A CEDEAO reconheceu pela primeira vez a liderança militar na semana passada e prometeu negociar com a junta militar um regresso rápido à normalidade democrática, mas mantendo as sanções económicas impostas depois do golpe de Estado de julho.??????  O chefe da junta militar, Abdourahmane Tchiani, num discurso publicado na página da junta na rede social X (antigo Twitter), considera que a CEDEAO e a União Económica e Monetária da África Ocidental impuseram sanções "injustificadas, cínicas, iníquas, criminosas, desumanas e irresponsáveis" para "pôr o país de joelhos" e "trazê-lo de volta ao seio do regime deposto e da França".

"Estas organizações não sabem que estão a enfrentar um povo guerreiro", disse, acrescentando que o povo nigerino "tomou o seu destino nas suas próprias mãos" e que não aceitam "chantagens nem intimidações".

Tchiani reiterou que a junta se comprometeu a convocar "um Fórum Nacional Inclusivo" para "fazer um diagnóstico da situação do país, fruto da má governação dos regimes anteriores", e "o Fórum irá propor as reformas necessárias para o futuro, com um 'roteiro' para a transição e um programa estratégico de ações para a refundação do Estado".

Este fórum será convocado "em breve" para combater "o flagelo generalizado da corrupção", que, nas suas palavras, é "uma das causas" que levaram o exército a "assumir as suas responsabilidades para pôr fim ao regime" do presidente deposto, Mohamed Bazoum.

"Farei tudo o que for possível para garantir o progresso, a segurança, o desenvolvimento e a coesão social no país", afirmou.

Para Tchiani, o Níger "ficou refém de políticos que tentaram transformar a política num mercado, sem respeitar os mínimos de ética e deontologia consagrados nos textos da República".

Para o atual chefe de Estado, os governos antigos foram incapazes de lidar "com os desafios de segurança", uma vez que os ataques, nos últimos anos, de grupos terroristas com ligações à Al-Qaida, o Estado Islâmico e o Boko Haram aumentaram. 

Este aniversário da independência do Níger decorre "num momento de profundas mudanças geopolíticas na África Ocidental", na sequência de "mudanças de regime nos países do Sahel", referiu. 

"Esta dinâmica foi acompanhada por um forte apoio popular que levou não só a uma revisão da governação económica e financeira a nível interno, mas também das relações com o antigo país colonizador, a França", explicou.

"Foi neste contexto que denunciámos certos acordos que justificavam a presença de tropas francesas no Níger, bem como acordos que eram injustos. Esta dinâmica permitiu-nos implementar uma estratégia global de defesa, de luta contra o terrorismo e contra toda a agressão, qualquer que seja a sua forma", disse.

Neste seguimento, congratulou o acordo com as juntas militares do Burkina Faso e do Mali para a criação da Aliança dos Estados do Sahel, com o objetivo de tornar a região "uma zona de paz e de prosperidade".