sexta-feira, 29 de setembro de 2023
"Unidades voluntárias": o que foi discutido no encontro entre Putin e ex-comandante do Wagner
SIC Notícias 29/09/23
Vladimir Putin reuniu-se esta quinta-feira com Andrei Troshev, um coronel russo reformado. O encontro teve ainda a presença do vice-ministro da Defesa russo, Yunus-Bek Yevkurov.
O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, discutiu na quinta-feira à noite a criação de "unidades voluntárias" com o ex-comandante do grupo paramilitar Wagner, Andrei Troshev, revelou esta sexta-feira o Kremlin.
O encontro teve ainda a presença do vice-ministro da Defesa russo, Yunus-Bek Yevkurov, que teve nas mãos o processo de desmantelamento da companhia de mercenários após a rebelião de junho.
SPUTNIK
Troshev, um coronel russo reformado, conhecido dentro do Wagner pelo pseudónimo "Sedoy" (cabelos grisalhos), deixou o grupo mercenário após o fracasso da revolta liderada pelo falecido Yevgeny Prigozhin.
De acordo com Rybar, um analista militar pró-Rússia, que escreve sobre a guerra na Ucrânia, Troshev tem desde então tentado recrutar membros do Wagner atualmente na Bielorrússia, África e Médio Oriente para grupos mercenários afiliados ao Ministério da Defesa russo.
O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, confirmou hoje à agência oficial de notícias russa RIA Novosti que Troshev já está a trabalhar no Ministério da Defesa.
Na reunião de quinta-feira à noite, Putin revelou que o ex-comandante do Wagner "participará na formação de unidades voluntárias que poderão realizar diversas missões de combate, principalmente, claro, na zona da operação militar especial", ou seja, a guerra na Ucrânia.
Troshev está sob sanções europeias por ter estado "diretamente envolvido nas operações militares do grupo (...) na Síria", segundo um documento da União Europeia datado do final de 2021.
Rybar disse que já existe um grupo de antigos mercenários do Wagner que recentemente começou a regressar à frente de batalha junto à cidade ocupada ucraniana de Bakhmut, na região oriental de Donetsk.
O núcleo desta unidade, estimado em cerca de 500 combatentes, irá juntar-se ao grupo mercenário Redut e ao chamado Corpo de Voluntários do Ministério da Defesa russo, acrescentou o analista.
O resto dos mercenários estarão a negociar, através do novo líder do Wagner, Anton Yelizarov, uma eventual inclusão em destacamentos da Guarda Nacional Russa.
A Duma, a câmara baixa do parlamento da Rússia, irá estudar em breve um projeto de lei que permitiria à Guarda Nacional incluir "formações voluntárias".
O líder do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, morreu no final de agosto, na queda de um avião entre Moscovo e São Petersburgo, juntamente vários membros da sua segurança pessoal.
Com LUSA
Candidatos republicanos passam duas horas a discutir e a criticar-se mutuamente
🇺🇸Os candidatos à indicação do Partido Republicano para a eleição presidencial de 2024 debateram no dia 27 de setembro durante duas horas, no segundo confronto televisivo entre eles.
O grande ausente foi o antigo Presidente Donald Trump, que lidera folgadamente a corrida entre os republicanos.
A quatro meses das primárias, os participantes no debate acreditam que a campanha está só no começo.
NÍGER: Sete soldados mortos em ataque de fundamentalistas islâmicos no Níger
© Lusa
POR LUSA 29/09/23
Sete soldados morreram na quinta-feira, no oeste do Níger, num ataque de alegados fundamentalistas islâmicos, disse o ministro da Defesa nigerino.
Uma unidade da Operação Almahaou, que tem como alvo fundamentalistas islâmicos, "foi violentamente atacada por várias centenas de terroristas" em Kandadji, na região de Tillabéri, afirmou o general Salifou Mody.
Além dos sete soldados que morreram "em combate", "durante a intervenção" em resposta ao ataque, "um trágico acidente de trânsito resultou na perda de cinco" efetivos, acrescentou, em comunicado.
O ministro, nomeado pelo regime militar que tomou o poder no Níger num golpe de Estado a 26 de julho, adiantou que sete pessoas ficaram feridas e foram levadas para um hospital.
As motos e as armas dos agressores "foram destruídas na zona de Tijiane", na mesma região, enquanto "uma operação de busca está em andamento para encontrar o rasto do inimigo", de acordo com a mesma nota.
A junta militar derrubou o Presidente eleito Mohamed Bazoum, num golpe de Estado justificado pela "deterioração da situação de segurança" no Níger, que enfrenta a violência dos grupos extremistas Boko Haram e Estado Islâmico (EI) da África Ocidental, no sudeste do país.
O oeste do Níger, que faz fronteira com o Burkina Faso e o Mali, tem servido de refúgio para grupos fundamentalistas islâmicos afiliados à Al-Qaida e ao EI.
A 20 de agosto, pelo menos 17 soldados nigerinos foram mortos e 20 ficaram feridos num ataque de alegados terroristas, perto da fronteira entre o Níger e o Burkina Faso, o ataque mais mortal desde o golpe de Estado.
De acordo com a organização não governamental Acled, o número de mortes em ataques de fundamentalistas islâmicos no Níger aumentou desde que a junta militar derrubou o executivo de Bazoum.
O regime militar nigerino solicitou a saída de cerca de 1.500 soldados franceses, presentes no país no âmbito da luta contra os grupos fundamentalistas.
Os soldados deverão deixar o Níger até ao final do ano, disse, na semana passada, o Presidente francês, Emmanuel Macron. Uma retirada que deve "ser estabelecida num quadro negociado", respondeu a junta militar.
O embaixador francês no Níger, Sylvain Itté, cuja expulsão foi ordenada pelo regime militar e inicialmente recusada pela França, acabou por regressar a Paris na quarta-feira.
Os Estados Unidos, com 1.100 soldados no Níger, indicaram, por sua vez, que estão a avaliar as opções relativamente a uma possível retirada.
A junta militar nigerina tem procurado o apoio do Mali e do Burkina Faso, também liderados por regimes militares que chegaram ao poder na sequência de golpes de Estado. Os três países criaram a Aliança dos Estados do Sahel para cooperar na área da defesa.
Leia Também: Macron reafirma apoio a presidente deposto do Níger
EUA acusam Irão de ter apontado laser a um dos seus helicópteros
© Getty Images
POR LUSA 29/09/23
Os Estados Unidos acusaram hoje as forças navais iranianas de terem apontado um laser a um helicóptero do exército americano durante um voo de rotina no espaço aéreo internacional do Golfo.
O helicóptero é um AH-1Z Viper, acoplado ao navio de guerra USS Bataan, destacado pelos americanos nesta região marítima estratégica, com o objetivo de dissuadir eventuais manobras iranianas de apreensão de petroleiros comerciais.
Os navios iranianos "apontaram repetidamente uma luz laser ao avião enquanto este voava" na quarta-feira, disse o porta-voz da Marinha dos EUA, Rick Chernitzer, em comunicado.
"Estas não são ações dignas de uma força marítima profissional. Trata-se de um comportamento perigoso, pouco profissional e irresponsável por parte das forças navais da Guarda Revolucionária iraniana, que representa um risco para as vidas dos americanos e dos nossos aliados e que deve terminar imediatamente", acrescentou Rick Chernitzer.
Os Estados Unidos acusam o Irão de ter apreendido ou tentado apreender na região nos últimos dois anos cerca de 20 navios com bandeira estrangeira.
As tensões entre o Irão e os Estados Unidos intensificaram-se desde que o ex-presidente dos EUA Donald Trump abandonou o acordo internacional para congelar o programa nuclear do Irão e voltou a impor sanções ao país.
Leia Também: O Departamento de Estado dos EUA acusou quinta-feira a China de gastar milhares de milhões de dólares em manipulação de informação em todo o mundo, o que ameaça a liberdade de expressão no planeta, realçou.
COMUNICADO FINAL DO CONSELHO DE MINISTROS 28.09.2023... NOMEAÇÕES 👇👇👇
MIGRAÇÕES: Mais de 2.500 migrantes mortos ou desaparecidos no Mediterrâneo em 2023
© Lusa
Notícias ao Minuto 28/09/23
Mais de 2.500 pessoas morreram ou foram dadas com desaparecidas depois de tentarem cruzar o Mediterrâneo para a Europa desde o início do ano, disse hoje o Alto Comissariado da ONU para Refugiados (ACNUR) no Conselho de Segurança.
"Até 24 de setembro, mais de 2.500 pessoas, só em 2023, foram dadas como mortas ou desaparecidas. Este número representa um aumento de dois terços, em comparação com 1.680 pessoas no mesmo período de 2022", disse Ruven Menikdiwela, diretora do Escritório do ACNUR em Nova Iorque, numa reunião do Conselho de Segurança convocada pela Rússia.
Menikdiwela reiterou os apelos do ACNUR para a criação de um mecanismo regional de desembarque e redistribuição para refugiados e migrantes que cheguem à Europa por mar, "num espírito de partilha de responsabilidades e solidariedade com os Estados da linha da frente".
O ACNUR estima que, entre janeiro e agosto deste ano, mais de 102 mil refugiados e migrantes tentaram atravessar o Mar Mediterrâneo Central para a Europa a partir da Tunísia - um aumento de 260% em comparação com o ano passado - e mais de 45 mil a partir da Líbia.
Além disso, 31 mil pessoas foram resgatadas no mar ou intercetadas e desembarcaram na Tunísia, e 10.600 na Líbia.
"As partidas da Argélia permanecem limitadas, com quase 4.700 chegadas a Espanha até agosto de 2023, um aumento de 18% em relação a 2022. Além disso, um total de 3.700 pessoas foram resgatadas ou intercetadas pelas autoridades argelinas durante o mesmo período, um aumento de 68%", apontou o ACNUR.
No total, de janeiro a 24 de setembro, cerca de 186.000 pessoas chegaram por via marítima ao sul da Europa - Itália, Grécia, Espanha, Chipre e Malta -, tendo a maioria - mais de 130.000 pessoas - chegado a Itália, num aumento de 83% em comparação com o mesmo período de 2022.
Ruven Menikdiwela alertou ainda que vidas também são perdidas em terra, longe da atenção pública.
"A viagem da África Ocidental ou do Leste e Corno de África até à Líbia e daí até aos pontos de partida na costa continua a ser uma das mais perigosas do mundo", frisou.
Os refugiados e migrantes que viajam ao longo das rotas terrestres provenientes da África Subsariana correm o "risco de morte e de graves violações dos direitos humanos a cada passo", acrescentou a funcionário do ACNUR.
Menikdiwela salientou que as elevadas taxas de saída a partir da Tunísia resultam da perceção de insegurança entre as comunidades de refugiados, na sequência de incidentes e ataques com motivação racial e discursos de ódio, assim como de expulsões coletivas da Líbia e da Argélia.
"Embora o ACNUR reconheça o direito soberano e legal dos Estados de se envolverem com outros Estados e tomarem medidas para melhorar a sua gestão das fronteiras, isso é compatível com o respeito pelos direitos humanos", advogou.
Também a particular situação na ilha italiana de Lampedusa foi abordada na reunião do Conselho de Segurança da ONU, com o ACNUR a defender que Itália "não pode ficar sozinha na resposta às necessidades" dos que chegam à região.
A Organização Internacional para as Migrações (OIM) também participou nesta reunião, indicando que estes números são acompanhados de fenómenos como "discriminação, xenofobia, ataques e narrativas negativas contra migrantes e refugiados, que são crescentes e preocupantes".
Já a Rússia aproveitou a reunião para denunciar a política migratória dos países da União Europeia, que acusou de "desencadear uma guerra não declarada contra os migrantes que morrem porque não conseguem encontrar rotas alternativas seguras" para desembarcar.
A sessão do Conselho, a última do mês, foi expressamente convocada pela Rússia não para discutir a migração em geral, mas especificamente a migração no Mediterrâneo e o tratamento que a União Europeia lhe dá.
O embaixador russo, Vasily Nebenzya, disse que a União Europeia só lida adequadamente com a questão da migração "quando se trata da Ucrânia, mas um nível semelhante de solidariedade e tratamento humano por parte dos cidadãos europeus é algo que o povo do Norte de África aparentemente não pode desfrutar".
A França respondeu indiretamente ao embaixador russo recordando a responsabilidade de Moscovo em dois dos cenários de maior êxodo humano: a guerra na Síria - na qual a Rússia participa ao lado do regime de Damasco - e a instabilidade no Sahel, onde a força mercenária russa Wagner intervém cada vez mais abertamente.
GUINNESS WORLD RECORDS: Engolidora de espadas 'ilumina' Guinness com novos recordes. As imagens
Notícias ao Minuto 28/09/23
Heather Holliday já trabalha nestas manobras há mais de 20 anos, e começou quando era adolescente.
A atuação de Heather Holliday no programa 'Lo Show dei Record' tornou-se (ainda mais) memorável depois de a norte-americana ter atingido dois recordes a nível mundial.
De acordo com os Recordes Mundiais do Guinness, a artista engoliu o tubo de néon mais comprido de sempre, que media 54,4 cm, assim como foi a primeira a engolir uma espada curva a 90 graus.
"Engolir a espada [curva] é diferente e único para mim porque sou a única pessoa que o fez deitada", destacou, citada pelo site da organização.
Já quanto à espada néon, a mulher destacou que é "muito perigoso", apontando que o objeto era de vidro. "Um passo em falso e parte-se dentro de mim", rematou.
Heather Holliday já faz este tipo de manobras há mais de vinte anos, e começou quando era uma adolescente, num mundo dominado por homens. "Aprendi tudo com aqueles que eram especialistas antes de mim. E queria fazer as manobras mais perigosas e difíceis - não estava interessada em fazer as coisas amorosas".
Veja o vídeo na galeria acima.
quinta-feira, 28 de setembro de 2023
ANTONY BLINKEN: Blinken surpreende e canta 'blues' em jantar diplomático
© Getty Images
Notícias ao Minuto 28/09/23
O secretário de Estado dos EUA usou a guitarra e a música, mais do que as palavras, para promover uma nova iniciativa dos norte-americanos.
Na quarta-feira, Antony Blinken juntou-se à vasta lista de líderes mundiais que surpreenderam convidados com as suas competências artísticas.
Para promover uma iniciativa denominada 'Global Music Diplomacy Iniciative', o secretário de Estado norte-americano, um dos chefes de diplomacia mais importantes do mundo, decidiu pegar numa guitarra e interpretar o tema 'Hoochie Coochie Man', um clássico dos 'blues' dos anos 60.
"Se isto não limpar a sala, não sei o que o fará", avisou Blinken, antes de substituir a sua voz clara e limpa por aquele som clássico dos 'blues'. Não é exagero dizer que ninguém na sala esperava que o secretário conseguisse cantar assim, mas eis que nunca devemos julgar os diplomatas pela sua capa.
Clique na galeria em cima para ver o vídeo da performance.
No final, Antony Blinken mereceu, claro, uma ovação em pé e um pedido de 'encore' que (infelizmente) não aconteceu.
O momento serviu para marcar o arranque de uma novo programa diplomático dos EUA, que pretende criar bolsas musicais para profissionais do ramo no estrangeiro. A tentativa de usar a música como uma forma de diplomacia também consistirá em enviar músicos conhecidos para programas de aulas e 'masterclasses', e está previsto inclusive que Herbie Hancock seja enviado à Jordânia em outubro.
Foi ainda anunciado um prémio dado pelo governo norte-americano a artistas que usem a música como uma ferramenta para a paz. O primeiro vencedor do galardão foi Quincy Jones.
Leia Também: Líder sul-coreano surpreende e canta 'American Pie' na Casa Branca
𝐀𝐬𝐬𝐨𝐜𝐢𝐚çã𝐨 𝐝𝐨𝐬 𝐏𝐚𝐝𝐞𝐢𝐫𝐨𝐬 𝐓𝐫𝐚𝐝𝐢𝐜𝐢𝐨𝐧𝐚𝐢𝐬 𝐝𝐚 𝐆𝐮𝐢𝐧é-𝐁𝐢𝐬𝐬𝐚𝐮 𝐀𝐓𝐏-𝐆𝐁, 𝐞𝐬𝐭á 𝐞𝐦 𝐂𝐨𝐧𝐟𝐞𝐫ê𝐧𝐜𝐢𝐚 𝐝𝐞 𝐈𝐦𝐩𝐫𝐞𝐧𝐬𝐚
Questão de Salário mínimo na Guiné-Bissau foi o tema central entre o secretário geral de UNTG e o Presidente da República. Umaro Sissoco Embalo recebeu esta quinta-feira em audiência Laureano Pereira.
Gabão: Golpistas anunciam redução do recolher obrigatório
© AFP via Getty Images
POR LUSA 28/09/23
Os militares que a 30 de agosto derrubaram Ali Bongo Ondimba, há 14 anos no poder no Gabão, anunciaram a redução do recolher obrigatório que vigorava há mais de um mês, anunciou hoje a presidência.
Esta medida foi introduzida pelo Governo de Bongo na noite da eleição presidencial de 26 de agosto, das 18h00 às 06h00, horas locais, mesma hora em Lisboa, depois mantida pelos militares, que a reduziram pela primeira vez em 11 de setembro, mas apenas na capital Libreville e nos seus subúrbios, das 22h00 às 06h00.
O recolher obrigatório foi mantido mas reduzido das 00h00 às 05h00 em "todo o país", anunciou o coronel Ulrich Manfoumbi Manfoumbi, porta-voz do Comité de Transição e de Restauração das Instituições (CTRI), numa declaração transmitida pela televisão estatal na quarta-feira à noite.
A decisão foi justificada pela "preocupação de aliviar os operadores económicos em todos os setores e tendo em conta os imperativos ligados ao início do novo ano escolar", disse.
A informação foi hoje confirmada à agência AFP pelo porta-voz presidencial.
O exército derrubou Ali Bongo, no poder desde a sua primeira eleição em 2009, após a morte do seu pai Omar Bongo Ondimba, momentos depois de ter sido proclamado reeleito num ato eleitoral considerado fraudulento pelos militares e pela oposição.
O general Brice Oligui Nguema, proclamado presidente da transição, prometeu imediatamente devolver o poder aos civis através de eleições no final de um período não especificado.
OMS preocupada com evolução da covid-19 à medida que inverno se aproxima
Agência Lusa, 28/09/23
Tedros Adhanom considera que os grupos de vacinação continuam muito baixos
A Organização Mundial da Saúde (OMS) admitiu esta quarta-feira preocupação com a evolução da covid-19, à medida que se aproxima o inverno no hemisfério norte, numa altura em que tem aumentado o número de casos graves e hospitalizações.
“Entre os relativamente poucos países que estão a reportar, tanto as hospitalizações como as entradas em cuidados intensivos têm aumentado nos últimos 28 dias, sobretudo na Europa e na América”, afirmou esta quarta-feira em conferência de imprensa o diretor-geral da OMS.
Tedros Adhanom Ghebreyesus considerou que passados menos de dois anos desde que o mundo se encontrava no pico da pandemia, os níveis de vacinação entre os grupos mais vulneráveis continuam muito baixos.
Dois terços da população mundial têm a vacinação completa e apenas um terço recebeu, pelo menos, uma dose de reforço.
“A covid-19 pode já não ser a crise aguda que era há dois anos, mas isso não significa que possamos ignorá-la”, afirmou Tedros Ghebreyesus.
De acordo com a responsável do departamento técnico anti-covid da OMS, Maria Von Kerkhove, os dados que os cientistas têm disponíveis para vigiar a circulação do vírus são cada vez mais escassos porque os países estão a reduzir a monitorização.
Sabe-se, no entanto, que as subvariantes atualmente em circulação estão relacionadas com a variante Ómicron, sem que nenhuma seja claramente dominante.
BURKINA FASO: Governo de transição do Burkina Faso denuncia tentativa de golpe de Estado
© iStock
POR LUSA 28/09/23
O Governo de transição do Burkina Faso, instituído após a tomada do poder pelos militares em setembro de 2022, denunciou uma tentativa fracassada de golpe de Estado ocorrida na terça-feira no país.
"O Governo de transição informa que uma tentativa comprovada de golpe de Estado foi frustrada em 26 de setembro de 2023 pelos serviços de informação e segurança", disse o porta-voz do executivo, Jean Emmanuel Ouédraogo, num comunicado divulgado na noite de quarta-feira.
"Neste momento, agentes e outros atores alegadamente envolvidos nesta tentativa de desestabilização foram detidos e outros estão a ser procurados", acrescentou.
Segundo o porta-voz, este tipo de ações representam um "impedimento" para o povo do Burkina Faso alcançar a sua "soberania e a sua libertação total das hordas terroristas que o tentam escravizar", numa referência à violência 'jihadista' que assola o país e a região do Sahel.
O comunicado alertou ainda a população contra os rumores divulgados nas redes sociais sobre um possível motim e garantiu que "as investigações em curso permitirão revelar os instigadores" da tentativa de golpe.
Mais tarde, a Procuradoria Militar de Ouagadougou, a capital do país, confirmou que quatro soldados foram detidos e dois ainda estavam desaparecidos.
As autoridades revelaram esta informação um dia depois de proibirem a distribuição no país da revista francesa Jeune Afrique, devido a publicação de um artigo que afirmava que as tensões e o descontentamento estão a crescer no Exército.
"Estas declarações lançadas deliberadamente sem qualquer prova têm como único objetivo desacreditar as Forças Armadas nacionais e todas as forças de combate que lutam arduamente pela soberania e dignidade do nosso povo", afirmou Ouédraogo.
O Burkina Faso sofreu dois golpes de Estado no ano passado: um em 24 de janeiro liderado pelo tenente-coronel Paul-Henri Sandaogo Damiba, e outro em 30 de setembro, liderado pelo capitão Ibrahim Traoré, atual chefe de Estado.
Estes acontecimentos ocorrem após uma série de golpes de Estado que ocorreram nos últimos anos na região ocidental e central de África, sendo os mais recentes no Níger, em 26 de julho, e no Gabão, em 30 de agosto.
Leia Também: Revista acusa Burkina Faso de "ataque à liberdade de informação"
Kim Jong-un quer mais armas nucleares em resposta a "nova Guerra Fria"
© Lusa
POR LUSA 28/09/23
O líder norte-coreano apelou para um aumento exponencial da produção de armas nucleares em resposta a uma "nova Guerra Fria", informou hoje a imprensa estatal do país.
Kim Jong-un falava durante uma sessão de dois dias no parlamento norte-coreano, que alterou a constituição para inscrever a política de expansão do programa de armas nucleares do país, de acordo com a Agência Central de Notícias da Coreia (KCNA).
A sessão parlamentar, realizada na terça-feira e quarta-feira, ocorreu depois de Kim ter viajado até à Rússia, este mês, para se encontrar com o Presidente russo, Vladimir Putin, e visitar instalações militares e tecnológicas.
A viagem suscitou preocupações no Ocidente sobre uma possível aliança de armamento, segundo a qual a Coreia do Norte forneceria a Putin munições necessárias para alimentar a guerra na Ucrânia, em troca de ajuda económica e tecnologia russa avançada para melhorar os sistemas nucleares e de mísseis da Coreia do Norte.
À medida que a Coreia do Norte põe fim ao confinamento devido à pandemia, Kim tem vindo a reforçar as parcerias com Moscovo e Pequim, tentando sair do isolamento diplomático e juntar-se a uma frente unida contra Washington. Kim descreveu que o mundo está a entrar numa "nova Guerra Fria" e que a Coreia do Norte deve responder reforçando a capacidade nuclear.
Ainda de acordo com a KCNA, os membros da assembleia aprovaram por unanimidade uma nova cláusula na constituição para "assegurar o direito do país à existência e ao desenvolvimento, para dissuadir a guerra e proteger a paz regional e mundial, desenvolvendo rapidamente as armas nucleares a um nível mais avançado".
"A política de construção da força nuclear da RPDC [República Popular Democrática da Coreia, nome oficial do país] tornou-se permanente enquanto lei fundamental do Estado, que ninguém está autorizado a desprezar", declarou o dirigente norte-coreano.
Kim sublinhou ainda a necessidade de "avançar com o trabalho para aumentar exponencialmente a produção de armas nucleares e diversificar os meios de ataque nuclear", notou ainda a agência.
O líder norte-coreano apontou para o que descreveu ser uma ameaça crescente representada por uns Estados Unidos hostis e a expansão da sua colaboração militar com a Coreia do Sul e o Japão, acusando-os de criarem a "versão asiática da NATO, a causa principal da guerra e da agressão".
"Esta é apenas a pior ameaça real, não uma retórica ameaçadora ou uma entidade imaginária", afirmou.
O dirigente pediu aos diplomatas norte-coreanos para que "promovam ainda mais a solidariedade com as nações que se opõem aos EUA e à estratégia de hegemonia do Ocidente".
As tensões na península coreana atingiram o nível mais elevado dos últimos anos, com Pyongyang a testar mais de 100 mísseis desde o início de 2022, e os Estados Unidos, em retaliação, a reforçarem os exercícios militares com os aliados asiáticos.
No ano passado, a assembleia norte-coreana aprovou uma nova doutrina nuclear que autoriza ataques nucleares se a liderança da Coreia do Norte estiver sob ameaça.
Leia Também: Os talibãs afirmaram quarta-feira que os direitos das mulheres do Afeganistão à educação e ao acesso ao trabalho são "duas pequenas questões locais", após o Conselho de Segurança da ONU ter discutido os dois assuntos na terça-feira.
Leia Também: Coreia do Norte consagra estatuto de Estado nuclear na Constituição
quarta-feira, 27 de setembro de 2023
NASA a estudar uma queda planeada de Estação Espacial na Terra... A estrutura deverá ser reformada em 2031.
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Notícias ao Minuto 27/09/23
A NASA tem planos para ‘reformar’ a Estação Espacial Internacional em 2031 e, para evitar que a estrutura fique à deriva no Espaço, a agência espacial norte-americana tem planos para a ‘remover’ da órbita do nosso planeta.
Como conta o site Digital Trends, a NASA tem planos para levar a cabo uma queda controlada da Estação Espacial Internacional na atmosfera. Ainda que a maioria da estrutura acabe por ser destruída durante a entrada, o objetivo é evitar que a Estação Espacial Internacional caia num local onde não possa causar qualquer risco.
É por isso que a NASA começou recentemente a aceitar propostas de aeronaves que sirvam para auxiliar nesta manobra da Estação Espacial Internacional - um processo que levará certamente vários anos para avaliar e selecionar as propostas, assim como para certificar os projetos.
Leia Também: Astronauta bate recorde da NASA e está há quase um ano no espaço
Fome na Ucrânia. "O TPI poderá acrescentar mais este crime à lista vastíssima de crimes que têm sido cometidos pela Rússia ao longo do conflito"
Uma equipa de advogados de direitos humanos está a trabalhar com a procuradoria da Ucrânia, para criar um dos um dossier de crimes de guerra, no qual acusam a Rússia de provocar deliberadamente a fome no país.
O objetivo é documentar casos em que Moscovo esteja a usar a fome como arma de guerra e apresentá-los ao Tribunal Penal Internacional.
A comentadora da CNN Portugal, Helena Ferro Gouveia, acredita que isto irá permitir que o TPI "acrescente mais este crime à lista vastíssima de crimes que têm vindo a ser cometidos pela federação russa ao longo deste conflito".
FRANÇA: Macron reafirma apoio a presidente deposto do Níger
© Lusa
POR LUSA 27/09/23
O Presidente francês, Emmanuel Macron, reafirmou hoje o seu apoio ao Presidente deposto do Níger, Mohamed Bazoum, no mesmo dia em que o embaixador francês no país chegou a Paris após ser expulso pelos golpistas.
De acordo com a Presidência francesa, Macron manteve uma conversa com o ministro dos Negócios Estrangeiros do Governo deposto, Hassoumi Massaoudou, a quem garantiu que a França continua a trabalhar com os países vizinhos e a comunidade internacional para tentar devolver Bazoum ao poder.
O Presidente francês manifestou "a determinação da França em prosseguir os seus esforços junto dos chefes de Estado da CEDEAO e dos seus parceiros europeus e internacionais para o regresso à ordem constitucional no Níger", segundo uma nota do Ministério dos Negócios Estrangeiros francês.
O chefe de Estado francês procurou inteirar-se ainda sobre a situação de Bazoum, mantido refém há dois meses pelos golpistas, a situação no Níger e a deterioração da luta contra o terrorismo no Sahel.
Também hoje chegou a Paris o embaixador francês em Niamey, tendo sido recebido pela ministra dos Negócios Estrangeiros, Catherine Colonna, na primeira etapa da retirada gradual da França do Níger anunciada no passado domingo por Macron.
A chefe da diplomacia francesa, Catherine Colonna, "recebeu-o no Quai d'Orsay para lhe agradecer o seu trabalho e o das equipas que o rodeiam ao serviço do (...) país, em condições difíceis", declarou o Ministério numa declaração escrita.
O Presidente francês, que tinha falado do "sequestro" do seu embaixador na legação diplomática, de onde não podia sair, garantiu que vai pôr fim à cooperação militar com os golpistas do Níger, o que resultará na saída dos 1.500 soldados destacados nesse país para lutar contra o terrorismo jihadista.
Após várias semanas de braço de ferro com o regime do Níger, que emergiu de um golpe de Estado no final de julho, Paris acabou por chamar o seu embaixador, que deixou Niamey com seis colegas na quarta-feira "por volta das quatro da manhã" (mesma hora em Lisboa), disse uma fonte diplomática à agência AFP.
Desde o golpe de Estado, a França tem afirmado que não reconhece a legitimidade dos militares no poder e que o seu interlocutor continua a ser o Presidente derrubado Mohamed Bazoum.
Associação dos padeiros já tem informação do PR para continuarem as suas atividades enquanto decorrem as negociaçõe.
Forças de Kyiv avançam em Donetsk no regresso de mercenários Wagner
© Reuters
POR LUSA 27/09/23
As tropas ucranianas avançaram na frente oriental de Donetsk, para onde regressaram cerca de 500 ex-mercenários do desmantelado Grupo Wagner, enquanto na região sudeste de Zaporijia o Exército Russo constrói novas fortificações em redor da cidade estratégica de Tokmak.
"Recebi relatórios sobre a situação na frente, o fornecimento de equipamentos e munições e dados dos serviços de informação. Há progressos na área de Donetsk", afirmou hoje o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, sem dar mais detalhes.
O porta-voz do Grupo Oriental das Forças Armadas da Ucrânia, Ilya Yevlash, disse hoje que os militares tiveram "sucessos" perto das cidades libertadas de Klishchivka, Odradivka e Shumy, todas a sul da cidade ocupada de Bakhmut.
As tropas russas estão a tentar por todos os meios recuperar posições perdidas em torno de Klishchivka e da cidade vizinha de Andriivka (que também foi libertada pela Ucrânia), atacando e disparando constantemente contra estas duas aldeias, observou. Foi nesta zona da frente que, em maio passado, os mercenários russos do Grupo Wagner tomaram o controlo da cidade de Bakhmut, após uma batalha de dez meses.
Após a fracassada rebelião mercenária no final de junho passado, o grupo do falecido empresário Yevgeny Prigozhin foi desmantelado e os combatentes tiveram de se subordinar com contratos ao Ministério da Defesa russo ou permanecer no exílio na Bielorrússia.
Yevlash confirmou hoje ao jornal RBC-Ucrânia que "os membros do grupo Wagner estão no território do Grupo Oriental das Forças Armadas da Ucrânia".
"São combatentes que estiveram na Bielorrússia. Agora os seus campos estão a ser desmantelados. Havia cerca de 8.000 deles naquele país e agora alguns foram para África e outros negociaram contratos com o Ministério da Defesa russo e regressam para aqui, para o leste da Ucrânia, para participar nas hostilidades, tanto como instrutores como enquanto militares", explicou.
Segundo o porta-voz, são cerca de 500 combatentes e "não representam uma ameaça significativa, uma vez que o seu líder, Prigozhin, já não está aqui", depois de morrer num acidente de avião ainda não esclarecido, em agosto, num acontecimento cuja responsabilidade muitos atribuem ao Kremlin.
O autor de um blogue militar pró-Kremlin, Rybar, afirmou na véspera que as primeiras unidades Wagner "começaram a retornar a Bakhmut para contra-atacar posições anteriormente perdidas".
O núcleo deste grupo teria sido afiliado às empresas mercenárias Redut e ao Corpo de Voluntários do Ministério da Defesa Russo. Os restantes dos mercenários Wagner estariam a negociar através do seu suposto novo líder, Anton Yelizárov (conhecido como Lotus), com a Guarda Nacional Russa sobre a inclusão de destacamentos sob a sua responsabilidade.
A Duma russa ou câmara baixa pretende estudar em breve um projeto de lei que permitiria à Guarda Nacional incluir "formações voluntárias".
Por sua vez, na frente sudeste de Zaporijia, onde a contraofensiva ucraniana teve o maior sucesso em seis meses, o presidente da câmara da cidade ocupada de Melitopol, Ivan Fyodorov, observou no Telegram que os russos "continuam a construir fortificações".
As tropas ucranianas tentam avançar em direção a Melitopol a partir da cidade libertada de Robotyne e também de Verbove, em cujo flanco ocidental poderão abrir uma passagem na segunda linha de defesa da Rússia.
Antes de chegar a Melitopol, têm de tomar a estratégica cidade de Tokmak, cerca de 30 quilómetros a sul, já que daí existem duas estradas: uma para aquela cidade ocupada pela Rússia e outra para Berdiansk, porto também controlado pelas tropas inimigas.
Noutro desenvolvimento da situação do conflito, dois cidadãos ucranianos foram hoje condenados na Crimeia a 15 e 17 anos de prisão, depois de terem sido considerados culpados de espionagem pelo Supremo Tribunal da península anexada pela Rússia.
"O Supremo Tribunal da República da Crimeia concluiu a audiência do julgamento em que os cidadãos ucranianos S. Kotov e N. Petrovsky foram considerados culpados de espionagem", afirmou a mais alta instância judicial da Crimeia num comunicado divulgado pela agência Interfax.
O julgamento foi realizado à porta fechada porque os elementos do caso constituíam segredo de Estado, explicou a assessoria de imprensa do Supremo Tribunal.
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TOMADA DE POSSE DA CONSELHEIRA ESPECIAL DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA, SUZI CARLA BARBOSA
Realizou-se hoje a cerimónia de tomada de posse da Conselheira Especial do Presidente da República para Política Externa, Senhora Suzi Carla Barbosa, nomeada por Decreto Presidencial n.º 49/2023 de 12 de Agosto de 2023.
Moscovo acusa Washington e Londres de envolvimento em ataque na Crimeia
© Lusa
POR LUSA 27/09/23
A Rússia acusou hoje os serviços secretos norte-americanos e britânicos de envolvimento direto no ataque das forças ucranianas contra o quartel-general da frota russa do Mar Negro na Crimeia, na sexta-feira.
O ataque foi "executado a pedido dos serviços secretos norte-americanos e britânicos e em estreita coordenação com eles", disse a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, Maria Zakharova, citada pela agência francesa AFP.
Zakharova disse que as autoridades russas não têm "a menor dúvida" de que o ataque "foi planeado com antecedência, utilizando recursos dos serviços secretos ocidentais, equipamento de satélite da NATO e aviões de reconhecimento".
A Ucrânia anunciou ter matado cerca de trinta oficiais no ataque contra o quartel-general em Sebastopol, incluindo o comandante da frota do Mar Negro, vice-almirante Viktor Sokolov.
Os Estados Unidos e o Reino Unido não reagiram ainda às acusações da Rússia, segundo a AFP.
"O objetivo óbvio de tais atos terroristas é desviar a atenção das tentativas falhadas de uma contraofensiva" das forças ucranianas, disse Zakharova, citada pela agência russa TASS.
Os ataques visam também "intimidar as pessoas e semear o pânico na nossa sociedade", acrescentou, referindo que isso não terá sucesso.
As forças ucranianas têm em curso uma contraofensiva desde junho, após terem recebido novos fornecimentos de armamento dos aliados ocidentais.
As operações têm visado o sul e o leste da Ucrânia, onde as forças russas se concentraram após terem sido repelidas de outras regiões a seguir à invasão de 24 de fevereiro de 2022.
A península ucraniana da Crimeia, que a Rússia anexou ilegalmente em 2014, está no centro da ofensiva militar russa, tanto para abastecer as tropas que ocupam o sul da Ucrânia como para realizar ataques.
A Ucrânia intensificou nas últimas semanas os ataques contra a Crimeia e a Frota do Mar Negro.
A Rússia não confirmou nem desmentiu a morte do comandante da frota no ataque de 22 de setembro.
"Não existe qualquer informação sobre este assunto por parte do Ministério da Defesa", respondeu o porta-voz do Kremlin (presidência), Dmitri Peskov, aos jornalistas na terça-feira.
O Ministério da Defesa russo divulgou no mesmo dia imagens de Sokolov numa videoconferência, mas sem qualquer referência ao seu nome no comunicado sobre a reunião, que foi presidida pelo ministro Serguei Shoigu.
Na sequência disso, as forças de operações especiais ucranianas anunciaram que estavam a clarificar as informações junto de fontes na Crimeia, admitindo que era difícil identificar as vítimas.
O canal de televisão Zvezda, do exército russo, divulgou hoje uma curta entrevista em vídeo sem data, supostamente de Sokolov, na qual elogiava os sucessos das tropas sob o seu comando, segundo a AFP.
A agência noticiosa francesa acrescentou não ter sido possível verificar a veracidade ou a data das imagens.