EXCLUSIVO DC - PAIGC X CONGRESSO
NÚMEROS REAIS:
DSP - 1.164 DSP
OCTÁVIO LOPES - 61
JBV - 32
EDSON ARAÚJO - 4
EXCLUSIVO DC - PAIGC X CONGRESSO
NÚMEROS REAIS:
DSP - 1.164 DSP
OCTÁVIO LOPES - 61
JBV - 32
EDSON ARAÚJO - 4
O MINISTÉRIO PÚBLICO ORDENOU A DETENÇÃO DO ANTIGO PRIMEIRO-MINISTRO, ARISTIDES GOMES.
O mandado emitido pela Câmara Criminal do Ministério Público junto ao Tribunal de Relação, datado de 18 de novembro, e a que e-Global teve acesso, qualificou o ex-chefe do Governo de suspeito, “no âmbito de um processo de “corrupção” que está a decorrer os seus trâmites judiciais”. Por isso, ordenou a sua detenção, com vista a “assegurar a sua presença no acto processual”.
Antes de sair do país, em fevereiro de 2021, sob a escolta das Nações Unidas, onde havia refugiado depois de ter sido demitido das suas funções por Umaro Sissoco Embaló, Aristides Gomes estava sob alçada do Ministério Público que o tinha convocado, na altura, para se depor sobre o processo que pendia sobre ele.
O ex-Primeiro-ministro, cuja residência estava então cercada pelos homens armados, alegara ser alvo de perseguição e ameaça de morte.
RTB
E-Global/Rádio Capital
© Getty Images
Por LUSA 20/11/22
O procurador-geral da Ucrânia, Andriy Kostin, disse hoje que estão registados 47 mil potenciais crimes de guerra no país e reivindicou um tribunal internacional especial para investigar e julgar "o crime de agressão" da Rússia.
"Não há dúvida de que a extensão dos crimes cometidos pelo exército russo" desde 24 de fevereiro, quando iniciou o ataque militar à Ucrânia, "é simultaneamente brutal e colossal", afirmou Andriy Kostin, numa intervenção por videoconferência desde Kiev, na 68.ª sessão anual da Assembleia Parlamentar da NATO, que decorre em Madrid.
O procurador disse que as autoridades ucranianas, com o apoio de peritos e entidades internacionais, têm até agora "47.000 incidentes registados como crimes de guerra", que englobam tortura, assassinatos, agressões sexuais ou deslocações e transporte forçados de populações "à escala massiva", com destino ao que poderão vir a ser considerados "campos de concentração".
Andriy Kostin destacou que a Rússia tem na Ucrânia uma estratégia de ataque contra civis, com 8.000 mortos não militares, incluindo 400 crianças, identificados até agora.
O procurador lembrou "a chuva de mísseis sobre cidades ucranianas" e infraestruturas críticas das últimas semanas, que considerou "atos de terror e de intimidação contra a população civil", com destruição de casas e outras infraestruturas vitais para os ucranianos, como centrais energéticas.
Andriy Kostin afirmou que várias regiões da Ucrânia, como a capital, Kiev, estão já com temperaturas negativas e estão criadas "situações humanitárias severas para o Inverno", questionando como poderá a população sobreviver nestas circunstâncias, sem energia ou aquecimento, e considerou que também nesta dimensão estão em causa crimes de guerra da Rússia.
"As nossas necessidades, as nossas reivindicações e os nossos apelos são bastante simples. Precisamos de parar esta guerra o mais depressa possível para libertar o nossos território e restaurar a nossa soberania e a nossa integridade territorial. E precisamos de garantir justiça às vítimas e sobreviventes das atrocidades cometidas pela Federação Russa, precisamos de pôr um fim à impunidade da Rússia", disse o procurador-geral ucraniano.
Andriy Kostin, apelou à comunidade internacional "para apoiar o estabelecimento de um tribunal para o crime de agressão, para julgar os cérebros do crime" nomeadamente, o Presidente russo e chefe supremo das forças armadas da Rússia, Vladmir Putin, e "toda a elite russa" envolvida.
O crime de agressão também deve ser julgado por ser "o ponto de partida, que precede todos os outros crimes de guerra", defendeu.
O procurador insistiu também na necessidade de garantir "a reparação" e compensação aos ucranianos pela destruição do país e das "propriedades dos civis", através da confiscação de bens de russos.
"A Europa não testemunhou esta destruição desde a II Guerra Mundial" e devem ser adotados novos "mecanismos internacionais para confiscar os bens dos autores", defendeu, alertando como, ao abrigo do direito internacional, tem sido difícil executar decisões nesse sentido, como algumas ditadas por instâncias como o Tribunal Penal Internacional, o Tribunal Internacional de Justiça ou o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos.
No final da intervenção de Andriy Kostin, um porta-voz da Comissão Política da Assembleia Parlamentar da NATO disse que será adotada uma resolução neste encontro de Madrid que defende "o estabelecimento de um tribunal internacional para investigar e julgar o crime de agressão cometido pela Rússia nesta guerra contra a Ucrânia".
A sessão deste ano da Assembleia Parlamentar da NATO (Organização do Tratado o Atlântico Norte, a aliança militar entre países europeus e norte-americanos) termina na segunda-feira, com um plenário em haverá uma intervenção do Presidente da Ucrânia, por videoconferência.
A Assembleia Parlamentar da NATO integra 269 deputados dos 30 países da Aliança e outros 100 membros de estados parceiros.
Elon Musk (Getty Images)
Por Agência Lusa
O magnata promoveu uma sondagem de 24 horas que terminou este sábado
O novo dono do Twitter, Elon Musk, anunciou que repôs a conta do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump na rede social, depois de promover uma sondagem que se pronunciou a favor da decisão.
"O povo falou. Trump será reintegrado. Vox Populi, Vox Dei [A voz do povo é a voz de Deus]," anunciou Musk no Twitter.
O magnata promoveu uma sondagem de 24 horas, que terminou hoje, para perguntar se o antigo presidente norte-americano - que a plataforma suspendeu indefinidamente citando riscos de incitamento à violência, dois dias depois de apoiantes terem invadido o Capitólio - deveria regressar à rede social.
De acordo com os resultados da sondagem, publicados por Musk, que recebeu 15.085.458 votos, 51,8% revelaram ser a favor do restabelecimento da conta de Trump, enquanto 48,2% votaram contra.
No início de Novembro, Musk disse que o Twitter "não permitirá" que aqueles que tenham sido retirados da rede social por violar as regras regressem à plataforma até que a empresa tenha um processo claro para o fazer.
Musk, que comprou a rede social por 44 mil milhões de dólares (42,5 mil milhões de euros), também disse numa série de 'tweets' que "o conselho de moderação de conteúdo do Twitter vai integrar representantes com opiniões amplamente divergentes, o que incluirá, sem dúvida, a comunidade de direitos civis e grupos que combatem a violência alimentada pelo ódio".
Antes de adquirir a rede social, Musk disse que uma das pessoas que gostaria de receber no Twitter era o ex-presidente Donald Trump.
Musk anunciou no sábado o desbloqueio das contas do escritor Jordan Peterson, da comediante Kathy Griffin e do jornal conservador The Babylon Bee.
Os perfis de Peterson e do Babylon Bee foram bloqueados por publicarem conteúdo que desrespeitavam a comunidade transexual, enquanto o de Griffin foi removido por se fazer passar por Musk.
(Ministério da Defesa sul-coreano via AP)
EUA respondem ao teste de míssil balístico intercontinental da Coreia do Norte
Os militares dos EUA responderam no sábado aos recentes lançamentos de mísseis da Coreia do Norte , voando dois bombardeiros supersônicos ao lado de aviões de guerra sul-coreanos e japoneses.
A Coreia do Norte atraiu a ira internacional na sexta-feira (18) depois de testar o lançamento de um míssil balístico intercontinental (ICBM) capaz de transportar múltiplas ogivas nucleares e com um alcance que pode atingir qualquer lugar no território continental dos Estados Unidos.
Os EUA e seus aliados regionais condenaram a medida e acusaram Pyongyang de tentar desestabilizar a região enquanto procura reforçar seu programa nuclear e ganhar proeza geopolítica por meio de seus avanços militares.
O líder norte-coreano, Kim Jong Un, teria assistido ao lançamento do ICMB na sexta-feira com sua esposa e “filha amada”, no que alguns viram como um sinal de sua crescente confiança nas habilidades de Pyongyang para enfrentar militares de ponta, como as forças armadas dos EUA.
Os EUA enviaram bombardeiros supersônicos B-1B em exercícios conjuntos sobre a Coreia do Sul no início deste mês pela primeira vez em cinco anos, depois que a Coreia do Norte aumentou seus testes de mísseis e agressão aberta na região.
O B-1B – que supostamente irrita Kim por sua capacidade de entregar uma carga massiva de armas convencionais guiadas e não guiadas – foi apelidado de “espinha dorsal” da força de bombardeiros dos EUA, de acordo com uma declaração da Força Aérea dos EUA.
“Ele pode fornecer rapidamente grandes quantidades de armas de precisão e não precisão contra qualquer adversário, em qualquer lugar do mundo, a qualquer momento”, disse o comunicado. Acrescentando que sua “seção transversal de baixo radar” permite que o bombardeiro forme “um sistema de defesa robusto e integrado que suporta a penetração do espaço aéreo hostil”.
A pedido do Japão, o Conselho de Segurança da ONU agendou uma reunião de emergência para segunda-feira sobre o último lançamento de míssil balístico da Coreia do Norte.
Com informações da Associated Press
© Lusa
Por LUSA 20/11/22
Teodoro Obiang Nguema Mbasogo deve ser hoje reeleito pela sexta vez Presidente da Guiné Equatorial para um mandato de sete anos, que vários ativistas preveem que não irá concluir, numa estratégia de manter o poder na sua família.
Teodoro Obiang Nguema Mbasogo deve ser hoje reeleito pela sexta vez Presidente da Guiné Equatorial para um mandato de sete anos, que vários ativistas preveem que não irá concluir, numa estratégia de manter o poder na sua família.
As eleições presidenciais deste domingo coincidem com eleições legislativas, senatoriais e municipais -- o que constitui uma infração à Constituição equato-guineense, que exclui a realização simultânea das presidenciais com outros plebiscitos.
As presidenciais estavam, por outro lado, previstas para abril próximo, sendo esta antecipação também expressamente excluída na Magna Carta do país.
Um total de 427.661 eleitores, de entre uma população de 1,45 milhões de habitantes, dispõe de cartão de eleitor para escolher hoje um de três candidatos à presidência, assim como o partido para ocupar os 100 assentos na câmara baixa do Parlamento em Malabo (99 dos quais atualmente reservados ao Partido Democrático da Guiné Equatorial (PDGE), partido único até 1991), parte do senado (cujos 70 assentos são ocupados pelo PDGE), e os dirigentes dos 37 municípios do país.
São candidatos à presidência Teodoro Obiang, líder do PDGE, Andrès Esono Ondo, presidente do partido da Convergência para a Democracia Social (CPDS), o único partido da oposição que não está proibido, e o líder do Partido da Coligação Social Democrática (PCSD), Buenaventura Monsuy Asumu, um senador e aliado crónico de Obiang, que concorre contra o Presidente pela quinta vez oferecendo ao regime um simulacro de democracia.
Teodoro Obiang, atualmente com 80 anos, governa com "punho de ferro" um pequeno país rico em petróleo desde 1979, na sequência de um golpe de Estado em que derrubou o seu tio e ditador sanguinário Francisco Macias Nguema, e é o Presidente há mais tempo no poder em todo o mundo.
Foi reeleito em 2016 com 93,6% dos votos, em eleições largamente contestadas, para um mandato de sete anos, que encurtou inconstitucionalmente.
Em setembro último, Obiang aboliu a pena de morte -- um compromisso assumido na adesão à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) em 2014 --, mas a Guiné Equatorial é desde há décadas considerada pelas organizações de direitos humanos como um dos países mais corruptos e repressivos do mundo, palco de detenções sem acusação, tortura de dissidentes e alegações de fraude eleitoral em eleições sucessivas.
A Guiné Equatorial é o país africano com o maior Produto Interno Bruto (PIB) 'per capita', e o terceiro maior exportador de petróleo do continente, mas a maior parte da sua riqueza continua concentrada nas mãos de poucas famílias, entre as quais, à cabeça e de longe, as da família Obiang Nguema.
De acordo com as Nações Unidas, menos de metade da população tem acesso a água potável e 20% das crianças morre antes de completar 5 anos.
O país ocupa a 145.ª posição no mais recente Índice de Desenvolvimento Humano da Organização das Nações Unidas relativo a 2021, e mais de 80% da população vive abaixo do limiar de pobreza, numa situação ainda mais degradada por efeito da queda das receitas petrolíferas a partir de 2014, da pandemia de covid-19 e devido às consequências económicas da guerra na Ucrânia.
Estas eleições presidenciais, de acordo com vários ativistas contactados pela Lusa, apenas servem ao mais antigo Presidente em todo o mundo para "manter o poder na família".
"Qualquer pessoa diria que a família Obiang Nguema tem sete anos para se despedir do poder, mas o contexto convida-nos a outra reflexão: os Obiang Nguema estão a tecer uma estratégia para manter o poder no seio da família" e estas eleições são um "passo importante" nesse sentido, afirmou à Lusa o coordenador geral da Plataforma Civil Somos+, Joaquin Eló Ayeto.
Segundo várias vozes de organizações da sociedade civil equato-guineense, o atual chefe de Estado não irá cumprir na totalidade o mandato e, antes do seu final, passará o testemunho ao filho, Teodoro Nguema Obiang Mangue, atual vice-presidente, conhecido como "Teodorín".
"Na minha opinião, no próximo mandato o regime vai impor a figura do sucessor e, neste momento, o que está em primeiro na linha sucessória é 'Teodorín', o vice-presidente, que irá consolidar-se", disse à Lusa um ativista da Comissão Equato-guineense de Juristas (CEJ) em Malabo, sob condição de anonimato, alegando razões de segurança pessoal.
De acordo com este jurista equato-guineense, "em algum momento, no culminar de um processo que começou há largos meses, vai completar-se a assunção funcional das tarefas do chefe de Estado e, em seguida, essa transição será formalizada, ainda que não saiba quando".
Antes do final deste mandato, "teremos o sucessor de Teodoro Obiang no poder e, neste momento, 'Teodorín' é o favorito", afirma igualmente um ativista da Aprofor - plataforma apoiada pela União Europeia (UE) de apoio, proteção e fortalecimento de ativistas e organizações da sociedade civil na defesa dos direitos humanos na Guiné Equatorial, que também solicitou o anonimato.
"Claro que na Guiné Equatorial as coisas podem mudar a qualquer momento, mas creio que ele será o próximo Presidente, isto se o pai não mudar de opinião de um dia para o outro, o que também pode acontecer. Todos conhecemos os rumores antigos de que Obiang não confia totalmente neste filho", acrescentou.
De acordo com os ativistas, detidas as vozes da oposição, as de políticos assim como de ativistas, para além de mais de 3.000 jovens, na sua maioria adolescentes, entre maio e agosto na chamada "Operação Limpeza", conduzida pelo vice-presidente -- os números são da plataforma da sociedade civil "Guiné Equatorial Também é Nossa" e a operação foi amplamente denunciada pela Amnistia Internacional -, as eleições serão "muito semelhantes a todas as anteriores", segundo a fonte da CEJ.
Numa declaração no início de novembro, a diplomacia da EU apelou à realização de eleições "pacíficas, inclusivas e transparentes". No mesmo sentido, também os Estados Unidos instaram o Governo em Malabo a "permitir que os seus cidadãos expressem as suas preferências de forma livre e confiante nas urnas eleitorais".
A Guiné Equatorial aderiu à CPLP em 2014, mediante alguns compromissos, como a abolição da pena de morte - formalizada em setembro passado -, a introdução do português e maior abertura democrática.
Pyongyang, 19 de novembro (KCNA) -- Em 18 de novembro, ocorreu o teste de disparo de um novo modelo de míssil balístico intercontinental das forças armadas estratégicas da República Popular Democrática da Coreia.
O teste de disparo foi conduzido sob a condição intolerável de que os movimentos de confronto militar imprudentes dos EUA e outras forças hostis persistentemente conduzindo a situação militar e política na península coreana para a linha vermelha foram além do limite.
Kim Jong Un, Secretário-geral do Partido de Trabalho da Coreia e Presidente de Assuntos de Estado da República Popular Democrática da Coreia, liderou o teste de disparo de um novo modelo de míssil balístico intercontinental no local.
O objetivo do referido lançamento foi verificar a confiabilidade do sistema de armas e a credibilidade de sua operação.
O míssil "Hwsongpho-17" lançado do Aeroporto Internacional de Pyongyang alcançou sua altitude máxima de 6.040,9km para voar 999,2km por 4.135s (1h 8m 55s), antes de atingir exatamente a área pretendida nas águas internacionais do Mar do Leste da Coreia.
O resultado do lançamento de teste provou claramente a confiabilidade do novo modelo do sistema de armas estratégicas principais que representa nossas forças armadas estratégicas estaduais.
Satisfeito com o sucesso do lançamento, Kim Jong Un disse que foi afirmado mais uma vez que nossas forças armadas nucleares garantiram outra capacidade confiável de superpotência para conter qualquer ameaça nuclear. ele adicionou:
Na situação atual, é preciso intensificar nossas reações mais aguçadas para que os Estados Unidos e suas forças satélites, em particular a Coreia do Sul, reconheçam que suas manobras militares dirigidas contra nós estão condenadas e que devem fazer outra escolha razoável para melhorar seu ambiente de segurança. Precisamos mostrar a disposição de nosso partido e governo para uma retaliação extra dura aos frenéticos exercícios de guerra agressivos do inimigo que estão empenhados em perturbar a paz e a segurança da península coreana e da região. Quanto mais os imperialistas dos EUA se envolverem no "aumento da dissuasão estendida" de suas forças de coalizão e exercícios de guerra e bravatas militares dentro e ao redor da península coreana, mais nossas respostas se tornarão mais ofensivas.
Se os inimigos continuarem nos ameaçando com a introdução frequente de meios de ataque nuclear, nosso Partido da República e governo responderão categoricamente às suas armas nucleares com nossas armas nucleares, ao confronto total deles com o nosso confronto total.
Todos os funcionários e cientistas do setor da ciência da defesa nacional e combatentes das unidades estratégicas de armas nuclear juraram permanecer intensamente leais a Kim Jong Un, que veio ao local para o histórico grande teste de armas estratégicas junto com sua amada filha e esposa, para guiar pessoalmente todo o curso do teste de disparo e construir em ritmo acelerado as onipotentes forças armadas estratégicas para sempre defender o Partido, a revolução, a pátria e o povo.
Jose Americo Bubo Na Tchuto apontado como "coordenador de toda operação" de 1 de Fevereiro
Por Lassana Cassamá voaportugues.com novembro 19, 2022
O ataque ao Palácio do Governo, onde decorria uma reunião do Conselho de Ministros presidido por Umaro Sissoco Embaló, deixou uma dezena de mortos, segundo as autoridades
BISSAU — Os militares e civis detidos depois da alegada tentativa de golpe de Estado na Guiné-Bissau a 1 de Fevereiro, vão a julgamento a6 de dezembro, soube a VOA através das notificações enviadas aos suspeitos.
No documento, datado de 16 de Novembro, assinado pelo Juiz do Direito, João Gomes Cá, consta o nome de José Américo Bubo Na Tchutu, antigo Chefe de Estado Maior da Armada, como “coordenador de toda operação” e que, aliás, se encontra entre os detidos na segunda esquadra em Bissau.
Ao todo, são 27 acusados pelo Ministério Público (MP), entre militares e civis, mas Papis Djemé, Domingos Yongana Sanhá, e Tchami Ialá, todos da marinha, e Silvio Manuel Data, da Brigada de Intervenção Rápida, deverão ser julgados à revelia, pois, ao que apuramos, ainda se encontram foragidos.
O MP apresenta, entretanto, como provas da acusação, as fotografias de armas e obuses, de cadáveres, de viaturas utilizadas no assalto, assim como fichas de chamadas efectuadas e recebidas.
Enquanto isso, na lista de testemunhas da Procuradoria-geral da República, constam, entre outros nomes, Tomás Djassi, actual Comissário da Polícia Nacional, Mussa Na MBatcha, Chefe de Operação da Brigada de Intervenção do Ministério do Interior, e Samuel Fernandes, Chefe da Contra Inteligência Militar e porta-voz do Estado-maior General das Forças Armadas.
No dia 1 de Fevereiro, um grupo de homens armados atacou o Palácio do Governo, enquanto decorria a reunião do Conselho de Ministros sob a presidência do Chefe de Estado, Umaro Sissoco Embaló.
Segundo dados oficiais morreram na operação cerca de uma dezena de pessoas e alguns feridos.
© REUTERS/Sarah Silbiger
Por LUSA 19/11/22
Neta de Biden casou-se hoje em cerimónia realizada na Casa Branca
A neta do Presidente Joe Biden, Naomi Biden, e Peter Neal casaram-se hoje, naquele que é o 19.º casamento na história da Casa Branca, trocando votos no Relvado Sul com temperaturas excecionalmente baixas perante dezenas de familiares e amigos.
A noiva, que usava um vestido de mangas compridas e gola alta com cauda e véu, e o noivo disseram "sim" ao matrimónio durante uma cerimónia no final da manhã sob o sol forte, mas com temperaturas abaixo de 4,4 graus celsius. Os convidados, sentados em cadeiras brancas dobráveis, usaram casacos e cachecóis.
Tratou-se do primeiro casamento na Casa Branca com a neta de um Presidente como noiva, e o primeiro no Relvado Sul.
Os festejos na Casa Branca deverão prolongar-se até domingo, dia em que Joe Biden completa 80 anos e em que os seus familiares terão à sua espera um 'brunch' (refeição que junta o pequeno-almoço e o almoço) oferecido pela primeira-dama, Jill.
Joe Biden, que está a meio do primeiro mandato presidencial, que termina em 2024, é o mais idoso dos Presidentes dos Estados Unidos.
GENYA SAVILOV
Zelensky procurou pôr fim aos rumores sobre a alegada pressão dos EUA sobre Kiev no sentido de negociar um acordo.
A Ucrânia rejeitou, este sábado, qualquer tentativa de negociações com a Rússia apesar de os bombardeamentos inimigos das últimas semanas terem danificado metade da rede energética do país e de se aproximar o inverno.
"Os compromissos amorais conduzirão a mais derramamento de sangue. Uma paz genuína e duradoura só pode resultar do completo desmantelamento de todos os elementos da agressão russa", disse o Presidente ucraniano, Volodymir Zelensky, que falava para um fórum de segurança no Canadá.
Zelensky procurou pôr fim aos rumores, que se intensificaram durante a cimeira do G20, nas últimas semanas, sobre a alegada pressão dos EUA sobre Kiev no sentido de negociar um acordo.
Kiev não quer sequer ouvir falar de tréguas durante o Campeonato do Mundo de futebol do Qatar, no qual nem a Ucrânia nem a Rússia participam.
Na mesma linha, os seus conselheiros deixaram claro que a única opção é regressar às fronteiras internacionalmente reconhecidas após a queda da União Soviética.
"Haverá paz quando derrotarmos o exército russo na Ucrânia e regressarmos às fronteiras de 1991", escreveu Andriy Yermak na sua conta na rede social Telegram.
Por seu lado, o braço direito de Zelensky, Mykhailo Podolyak, rejeitou a existência de negociações secretas entre o ocidente e a Rússia.
Entretanto, o chefe adjunto do Conselho de Segurança russo, Dmitry Medvedev, disse acreditar que os EUA, a NATO e a União Europeia "não querem romper definitivamente com a Rússia, porque isso significaria a Terceira Guerra Mundial".
© Getty Images
Por LUSA 19/11/22
A ministra espanhola da Defesa, Margarita Robles, voltou hoje a alertar os aliados da NATO de que a Rússia está a expandir-se no continente africano, algo que a guerra na Ucrânia não pode fazer esquecer.
"A Rússia está a invadir a Ucrânia, mas está a expandir-se em África e temos de estar todos conscientes disso", afirmou a ministra, em Madrid, numa intervenção na 68.ª sessão anual da Assembleia Parlamentar da NATO (Organização do Tratado do Atlântico Norte, a aliança de defesa entre países europeus e norte-americanos).
Margarida Robles afirmou que a Rússia "está a encontrar um campo de expansão perfeito" em África, com as suas próprias Forças Armadas e através da empresa Wagner (considerado um grupo privado paramilitar).
"Qualquer vazio deixado pela Europa ou pela NATO em África está a ser perfeitamente aproveitado pela Rússia", insistiu.
Margarita Robles, em linha com aquilo para que as autoridades espanholas têm alertado, chamou a atenção, em especial, para a região do Sahel, com a instalação de grupos terroristas e de tráfego de seres humanos.
Espanha, como outros países do sul da Europa, incluindo Portugal, têm chamado a atenção para estes desafios e ameaças do "flanco sul" (Médio Oriente e Norte de África), relacionadas com fluxos de imigração ilegal e movimentos terroristas, reclamando que a NATO não os ignore apesar do protagonismo assumido pelo leste europeu, com a guerra na Ucrânia.
Na cimeira da NATO que decorreu também em Madrid, em junho, a Aliança Atlântica definiu um novo conceito estratégico, o documento que define as ações e opões da organização a dez anos, em que ficou reconhecida a necessidade de uma abordagem "a 360 graus".
O documento definiu a Rússia como a maior e mais direta ameaça aos países da organização.
A sessão deste ano da Assembleia Parlamentar da NATO, em Madrid, termina na segunda-feira e, segundo o programa oficial, vai reafirmar a solidariedade com a Ucrânia e salientar o compromisso com a defesa de todos os 30 países da organização.
Uma das intervenções previstas no plenário da 68.ª sessão anual da Assembleia Parlamentar da NATO, na segunda-feira, é do Presidente da Ucrânia, por videoconferência.
Entre outros temas que deverão ser abordados pelos delegados, encontra-se a região do Indo-Pacífico, o reforço da relação euro-atlântica, o terrorismo, e questão das migrações e dos refugiados.
A Assembleia Parlamentar da NATO integra 269 deputados dos 30 países da Aliança e outros 100 membros de estados parceiros.
A delegação portuguesa integra sete deputados: Marcos Perestrello, Joana Sá Pereira, Dora Brandão e Diogo Leão, do PS, e Olga Silvestre, António Prôa e Adão Silva, do PSD, sendo presidida por este último.
A inauguração do recem construído pontão de desembarque dos turistas no hotel Ponta Anchaca Rubane, esta sexta-feira, 18, sinalizou o inicio de várias actividades e acontecimentos a serem realizados durante todo o dia de hoje.
Projecção de potencialidades turísticas seguido de uma gala são entre vários pontos acentuados no programa.
Além de Titular da pasta do turismo, Fernando Vaz acompanham os trabalhos, a Secretária de Estado do Plano e Integração Regional e o Secretário de Estado da Cultura.
O Chefe de Estado guineense encontra-se desde ontem à noite em Abu Dhabi, Emirados Árabes Unidos para uma visita de Estado, que vem na sequência da recente deslocação a Bissau do enviado especial do Emir dos EAU.
Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló
© Reuters
Por LUSA 19/11/22
A Rússia denunciou hoje uma decisão "provocatória" de Varsóvia após a Polónia ter recusado a entrada no país do ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, para uma reunião ministerial da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE).
"A decisão da Polónia (...) é provocatória e sem precedentes", disse a diplomacia russa numa declaração.
"Varsóvia não só se desacreditou a si própria desta forma, como causou danos irreparáveis à autoridade de toda a Organização" para a segurança e cooperação na Europa, acrescenta a declaração.
"Varsóvia não só se desacreditou a si própria desta forma, como causou danos irreparáveis à autoridade de toda a Organização" para a segurança e cooperação na Europa, acrescenta a declaração.
A Polónia, que acolhe a reunião ministerial da OSCE no início de dezembro, anunciou na sexta-feira que tinha negado a entrada de Lavrov no seu território.
"Esperamos que a Federação Russa escolha os membros da sua delegação em conformidade com os regulamentos em vigor", disse à Agência France Presse uma fonte da presidência anual rotativa, atualmente exercida por Varsóvia.
A mesma fonte acrescentou que a delegação russa não deveria "incluir pessoas sancionadas pela União Europeia (UE)" na sequência da ofensiva russa na Ucrânia a 24 de fevereiro, incluindo Sergei Lavrov.
"Estamos convencidos de que todos os políticos razoáveis partilham da opinião do lado russo de que tais ações são inaceitáveis", reagiu a diplomacia russa.
"Estas decisões destrutivas dos polacos [...] estão a empurrar a OSCE para o abismo", disse, acusando a organização de se tornar um "campo" para "exercícios antirrussos".
A reunião dos 57 ministros dos negócios estrangeiros da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa decorrerá a 01 e 02 de dezembro, em Lodz, uma cidade no centro da Polónia.
A delegação russa será chefiada pelo embaixador russo na OSCE, Alexander Lukashovich, de acordo com Moscovo.
A OSCE tem sede em Viena, Áustria, desde que foi criada em 1975 no auge da Guerra Fria para promover o diálogo leste-oeste.
A reunião ministerial anual da OSCE, a que Lavrov costuma assistir, é o órgão central desta organização internacional, responsável pelas suas decisões, constituindo uma oportunidade para os ministros dos negócios estrangeiros discutirem o trabalho da OSCE em todas as áreas de atividade.
Por: Carlos Sambu
O nosso entretenimento ganhou um espaço essencialmente da cultura raiz e, pergunta que se faz o porquê deste fenómeno? Aliás, diga-se de passagem que Guineenses só adoram “coisas de fora” principalmente essa nova geração com globalização, principalmente das informações disponíveis tem tendência de mais exportar conteúdos e dar referência ao que se passa no redor de mundo! Mas, assistimos o contrário, são eles os verdadeiros impulsionares dos músicos tradicionais, e abre debate para uma nova narrativa…
Questão essencial da acensão para espaço mediático dos músicos mais focados a diversidade étnica na divulgação da nossa cultura deve-se talvez aos seguintes factores: questão da moda ou uma nova tendência, aspecto da pertença, visão dos organizadores ou até trabalho da consciencialização em torno do slogan “ kil ku di nós, tem balur”! Pronto, qualquer que seja, mas os palcos agora é para todos e o concerto de Kapa Kapa é prova inequívoca que o lugar ao sol pertence não só aos badalados do modernismo.
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Notícias ao Minuto 19/11/22
Bryan Swanson, diretor de comunicação da FIFA, assumiu, ao início da manhã deste sábado, a homossexualidade, numa conferência de imprensa onde foi lançado o Campeonato do Mundo, e na qual se sentou ao lado do presidente, Gianni Infantino.
O responsável pelas relações entre o organismo que rege o futebol planetário e a comunicação social garantiu, de resto, que esta circunstância em nada tem dificultado o seu trabalho, no Qatar, apesar das preocupações levantadas com o respeito pelos direitos humanos, no país.
"Já passei algum tempo a trabalhar ao lado de Infantino, e senti-me sempre apoiado e ajudado. Sou gay, tal como muitos outros companheiros, na FIFA, e sempre senti o apoio", afirmou, em declarações reproduzidas pelo jornal espanhol Marca.
"A FIFA é uma organização que ajuda, que é inclusiva e que está sempre preparada para ajudar todas as pessoas. Estamos aqui, no Qatar, para trabalhar, e não tivemos qualquer problema. Bom, aí têm as vossas manchetes", completou.
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Por LUSA 19/11/22
A União Europeia prefere "nenhum acordo do que um mau acordo" nas conversações sobre o clima na conferência das Nações Unidas sobre o clima (COP27), afirmou hoje o vice-presidente da Comissão Europeia, Frans Timmermans.
"Estamos preocupados com algumas das coisas que vimos e ouvimos nas últimas 12 horas", afirmou Frans Timmermans aos jornalistas.
Frans Timmermans sublinhou que o objetivo dos europeus era manter "vivo" o limite de aquecimento de 1,5ºC, o objetivo mais ambicioso do acordo de Paris.
"Vamos ser claros. Os parceiros da UE estão aqui para obter um bom resultado. Preferimos não ter um acordo do que ter um mau acordo", afirmou o vice-presidente da Comissão Europeia.
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Notícias ao Minuto 19/11/22
Os dias estão frios, as noites também e fica difícil fazer exercício físico no exterior. É, no entanto, algo muito importante para a saúde física, mas também mental, porque ao fazer exercício liberta endorfinas, também conhecidas como hormonas da felicidade.
Aliás, ao Huffpost, agregador de blogues, Elizabeth C. Gardner, cirurgiã de ortopedia, diz que as endorfinas ajudam a aliviar o stress, aliviar dores e até reduzir sintomas de ansiedade e depressão.
Felizmente, existem outras formas de aumentar os níveis desta hormona, algumas mais ativas do que outras, e que o vão deixar muito bem-disposto.
Formas de aumentar os níveis de endorfinas sem fazer exercício físico:
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Notícias ao Minuto 18/11/22
Deixei o fogão ligado? Será que apaguei mesmo aquela vela? São perguntas que toda a gente já fez, no entanto, ao preocupar-se com isto, o mais provável é que esteja a piorar a sua saúde mental (e não só).
É que, segundo o DailyMail, uma equipa de investigadores descobriu que alguns traços de personalidade podem afetar a memória e entre os mais esquecidos estão as pessoas que têm ansiedade.
O jornal explica que os cientistas chegaram a esta conclusão através de um questionário onde se testou quão bem as pessoas se lembravam de eventos em diferentes alturas da vida. Depois, estas respostas foram comparadas com os testes de personalidade.
Assim, concluiu-se que, em todas as faixas etárias, "as pessoas com pontuação alta em 'abertura' [termo que define pessoas que gostam de variedade em detrimento da rotina, é mais curioso, aventureiro e está em contato com o seu interior] tiveram melhor desempenho em testes de memória", já as que demonstravam comportamentos mais neuróticos, como preocupação, mau humor e sentimentos negativos, conseguiram resultados piores.
Ao jornal, Weixi Kang, que liderou o estudo na Imperial College London, no Reino Unido, explicou que isto acontece porque estes comportamentos negativos estão "associados a mais sofrimento psicológico, o que pode então afetar os sistemas neurais que suportam a memória episódica".
Com o termo memória episódica, o investigador refere-se à capacidade que os humanos têm de recordar eventos que aconteceram tanto num passado distante, como num mais próximo.