segunda-feira, 9 de maio de 2022

Putin diz que russos lutam no Donbass para que não haja espaço para nazis

 © REUTERS

Por LUSA  09/05/22 

O Presidente russo, Vladimir Putin, afirmou hoje que as tropas russas e as milícias de Donetsk e Lugansk lutam pela sua pátria, para que ninguém se esqueça das lições da Segunda Guerra Mundial e "não haja espaço para os nazis".

"Hoje, as milícias do Donbass, juntamente com o exército russo, estão a lutar nas suas próprias terras (...). Agora dirijo-me às nossas tropas e milícias em Donbass: estão a lutar pela sua pátria, pelo seu futuro, para que ninguém esqueça as lições da Segunda Guerra Mundial, para que não haja espaço para os nazis", disse Putin, no seu discurso na Praça Vermelha.

Putin, que falava no discurso por ocasião do 77.º aniversário da vitória soviética sobre a Alemanha nazi na Segunda Guerra Mundial, disse ainda que a ação militar da Rússia na Ucrânia é uma resposta oportuna e necessária às políticas ocidentais.

O Presidente russo traçou paralelos entre a luta do Exército Vermelho contra as tropas nazis e a ação das forças russas na Ucrânia e afirmou que a campanha na Ucrânia foi um movimento oportuno e necessário para evitar uma potencial agressão.

Acrescentou que as tropas russas estão a lutar pela segurança do país na Ucrânia e cumpriu um minuto de silêncio para homenagear os militares que morreram em combate.

Antes do discurso, decorreu o desfile por ocasião do 77.º aniversário da vitória soviética sobre a Alemanha nazi na Segunda Guerra Mundial, na Praça Vermelha, que não contou com a presença de nenhum presidente estrangeiro, uma vez que a "operação militar especial" foi condenada pela maioria da comunidade internacional.

O Kremlin argumentou que não convidou nenhum líder estrangeiro porque não se trata de um "aniversário redondo", escreve a agência Efe.

O Dia da Vitória, feriado mais importante do ano na Rússia, conta com a presença de unidades que participaram da guerra que eclodiu em 24 de fevereiro na Ucrânia.

Cerca de 11.000 soldados participaram do desfile, aos quais se somaram 131 equipas militares e 77 aviões e helicópteros, número que coincide com o aniversário da vitória sobre as tropas de Hitler.

A coluna motorizada foi liderada pelo lendário tanque T-34, que devastou as fileiras alemãs durante o que ficou conhecido como a Grande Guerra Patriótica, e também inclui o tanque Armata de nova geração.

Também foram mostrados no desfile os sistemas de mísseis táticos Iskander e as baterias de mísseis antiaéreos S-400, Buk-M3 e Tor-M2.

A parte aérea do desfile, do qual participariam combatentes, bombardeiros e helicópteros, foi cancelada devido às más condições climatéricas, segundo Dmitri Peskov, porta-voz do Kremlin.

Desfiles militares semelhantes acontecem em 28 cidades russas, de Vladivostok, no Oceano Pacífico, a São Petersburgo, no Mar Báltico.

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© Reprodução Twitter

Notícias ao Minuto  09/05/22 

Algumas redes de televisão foram hoje alvo de ataques informáticos na Rússia, quando decorre o desfile militar do 77.º aniversário da vitória soviética sobre a Alemanha nazi na II Guerra Mundial, segundo a imprensa local.

De acordo com a agência de notícias russa Interfax, pessoas não identificadas acederam à programação das redes de televisão por cabo Rostelecom, MTS e NTV-Plus.

No lugar dos títulos dos programas dos canais, apareceram textos relacionados à guerra na Ucrânia.

Os piratas também atacaram a Yandex TV, segundo informações passadas por várias pessoas, que publicaram fotos na rede social Telegram a confirmar que o canal foi vítima de piratas informáticos.

A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro e a ofensiva militar provocou já a morte de mais de três mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.

A ofensiva militar causou a fuga de mais de 13 milhões de pessoas, das quais mais de 5,5 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.


© Embaixada da Ucrânia nos EUA

Notícias ao Minuto  09/05/22 

Embaixadora ucraniana considera que a Ucrânia está também a defender a democracia mundial do regime russo.

A embaixadora da Ucrânia nos Estados Unidos considerou, esta segunda-feira, que a Rússia “não é diferente dos nazis”. 

Durante uma cerimónia no Memorial da Segunda Guerra Mundial em Washington, D.C., Oksana Markarova deixou uma coroa de flores em memória das vítimas e fez depois uma associação entre o regime russo e o nazismo.

“Hoje a Ucrânia defende-se a si própria e a democracia no mundo do regime russo, que não é diferente dos nazis, nem em retórica e agressão, nem em métodos de crimes de guerra”, considerou. 

Recorde-se que a Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro e desde então, segundo a ONU, já morreram mais de três mil civis. Este número pode, contudo, ser muito maior. Além disso, a ofensiva causou a fuga de 13 milhões de pessoas.

Madem-G15 condena e chama atenção a sistema de defesa e segurança sobre tudo o ministério de interior no sentido de velar pela segurança de todos os cidadãos sem excepção.

O comunicado…👇

@Madem Anunbara


Veja Também:

Secção de Bissack realizou-se hoje 08.05.2022 a sua conferência de secção presidida pelo o seu Coordenador cessante Malam Sanó. Malam Sanó releito Coordenador do secção de Bissack para segundo mandato.

Na presença do Coordenador do C.E.29 Eng. Braima Djassi, Deputada da Nação Dr. Fátima Vieira, Deputado e Secretário de S.A.B , camarada Seco Baio e outros camaradas.

MADEM G-15 I SOLUÇÃO I PA GUINÉ BISSAU

A reunião da comissão política do MADEM G-15 na Secção Bairro Militar 2° Fase presidida pela coordenadora do secção Camarada Mariama Sambu.
Na presença do Deputada da Nação Dr. Fátima Vieira.
MADEM G-15 I SOLUÇÃO PA GUINÉ BISSAU👇

domingo, 8 de maio de 2022

Ucrânia: Soldados em Azovstal descartam render-se à Rússia ..."A rendição não é uma opção porque a Rússia não está interessada na nossa vida. Eles não querem saber se ficamos vivos"

© Getty Images

Por LUSA  08/05/22 

Os soldados ucranianos que estão há várias semanas nas galerias subterrâneas do complexo siderúrgico de Azovstal, em Mariupol, garantiram hoje que não se vão render à Rússia.

"A rendição não é uma opção porque a Rússia não está interessada na nossa vida. Eles não querem saber se ficamos vivos", afirmou um membro do batalhão de Azovstal, Ilya Samoïlenko, em conferência de imprensa, transmitida por vídeo.

Samoïlenko notou ainda que as reservas dos soldados são limitadas, precisando que dispõem de água e munições.

"Nós somos as testemunhas dos crimes de guerra cometidos pela Rússia", vincou o soldado.

Este sábado, a Ucrânia pediu aos Médicos Sem Fronteiras (MSF) para retirarem e tratarem soldados entrincheirados no complexo siderúrgico de Azovstal, num comunicado difundido algumas horas após o anúncio de retirada dos civis.

No mesmo dia, mulheres, crianças e idosos foram retirados de Azovstal, anunciou a vice-primeira-ministra da Ucrânia.

"A ordem do Presidente foi cumprida: todas as mulheres, crianças e idosos foram retirados de Azovstal", adiantou Iryna Veheshchuk, citada pela agência Associated Press (AP).

Por sua vez, a agência de notícias russa Tass já tinha indicado que outras 50 pessoas tinham sido retiradas da fábrica.

Na sexta-feira, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que a cidade de Mariupol está "completamente destruída" e que à Rússia apenas resta apoderar-se do seu complexo siderúrgico, Azovstal.

A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro, uma ação que foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.


Os países que integram o G7 defenderam hoje que o Presidente Vladimir Putin envergonha "os sacrifícios históricos" da Rússia e reiteraram apoio à Ucrânia.

As ações de Putin na Ucrânia "cobrem de vergonha a Rússia e os sacrifícios históricos do seu povo", defendeu o grupo, citado pela Agência France Presse (AFP).

Numa reunião virtual, que contou com a presença do Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, os chefes de Estado e do Governo da Alemanha, Canadá, EUA, França, Itália Japão e Reino Unido reiteraram o compromisso de adotarem "mais medidas que ajudem a Ucrânia a garantir um futuro livre e democrático", assim como a "defender e repelir futuros atos de agressão", segundo um texto divulgado no final do encontro...Ler Mais

Primeiro-ministro de Cabo Verde na Guiné-Bissau para reforçar relações

© Lusa

Por LUSA   08/05/22 

O primeiro-ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva, afirmou hoje o objetivo de reforçar as relações bilaterais com a Guiné-Bissau durante a primeira visita que realiza ao país, a partir de segunda-feira.

"Esta é a minha primeira visita enquanto chefe do Governo cabo-verdiano à Guiné-Bissau, país com o qual Cabo Verde já demonstrou claramente a sua intenção e vontade no reforço de cooperação e aprofundamento da histórica relação entre os dois Estados elevando-a a patamares superiores de parceria estratégica", afirmou hoje Ulisses Correia e Silva.

Segundo o programa, o primeiro-ministro, no cargo desde 2016, é esperado ainda hoje em Bissau, mas a visita de trabalho tem início na segunda-feira, com um encontro com o primeiro-ministro guineense, Nuno Gomes Nabiam, seguido de um encontro bilateral alargado às duas delegações, que será concluído com a assinatura de acordos de cooperação.

Ulisses Correia e Silva chefia uma delegação que integra ainda os ministros dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Integração Regional, Rui Figueiredo, e do Turismo e Transportes, Carlos Santos, bem como os secretários de Estado da Economia Digital, Pedro Lopes, e do Ensino Superior, Eurídice Monteiro.

Para o chefe do Governo, um "sinal muito claro" do reforço das relações entre os dois países foi a abertura, em 2021, da Embaixada de Cabo Verde em Bissau, seguida da nomeação do primeiro embaixador do arquipélago.

"É uma manifestação de vontade política e de melhorar ainda mais as relações bilaterais e o diálogo político, assim como de afirmação das relações de história, cultura, diplomáticas, mas também, económicas que se pretende ver desenvolvidas", disse ainda Ulisses Correia e Silva, sobre a visita que vai realizar a Bissau.

Destacou igualmente que a Guiné-Bissau "acolhe uma importante comunidade cabo-verdiana muito bem integrada na sociedade guineense" e que, por outro lado, "a comunidade bissau-guineense continua, atualmente, a representar a maior comunidade estrangeira residente em Cabo Vede, com cerca de 31% do total da população imigrante, que se estima ser 14.347 cidadãos".

Na agenda para segunda-feira, e após uma declaração à imprensa, o chefe do Governo cabo-verdiano segue para a Assembleia Nacional Popular, onde fará uma visita de cortesia ao presidente do parlamento, Cipriano Cassamá, sendo depois recebido pelo chefe de Estado guineense, Umaro Sissoco Embaló, na Presidência da República.

A encerrar a visita, na terça-feira, o primeiro-ministro cabo-verdiano visita a Escola Nacional da Administração, onde dará uma palestra dedicada ao tema "Estabilidade e Desenvolvimento", e a Faculdade de Medicina, estando também previsto um encontro com a comunidade cabo-verdiana.

GUINÉ-BISSAU: Ataque contra deputado? Regime "pretende silenciar todas as vozes"

© Lusa

Por LUSA  08/05/22 

O ataque contra o deputado guineense Agnelo Regala confirma a intenção do regime de impor a ditadura na Guiné-Bissau, afirmou hoje o líder do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira.

"A única reação possível é confirmar que é um padrão comportamental de um regime que pretende silenciar todas as vozes que sejam contrárias à intenção de impor a ditadura na Guiné-Bissau", afirmou aos jornalistas Domingos Simões Pereira.

O líder do PAIGC falava na residência do deputado e presidente do partido União para a Mudança, que foi no sábado ferido a tiro.

Domingos Simões Pereira também considerou haver uma ligação entre o ataque e a conferência de imprensa do Espaço de Concertação dos Partidos Democráticos sobre o envio de uma missão de estabilização da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental para o país.

"Ato contínuo a essa conferência de imprensa vários membros do nosso grupo receberam chamadas anónimas, chamadas de ameaças à integridade física dos elementos e à integridade física de familiares dos elementos desse grupo. Para mim nada de extraordinário, a vida na Guiné passou a valer isto", afirmou Domingos Simões Pereira.

O líder do PAIGC salientou que "basta não estar de acordo e usar aquilo que são as prerrogativas constitucionais para se atentar contra a integridade física das pessoas".

"Não só está ligado como faz parte de um todo, da construção de um quadro de medo, de um quadro de resignação popular, no sentido de permitir de que a anarquia, mas anarquia ordenada de cima, possa ser a nova ordem do país", afirmou.

O ataque representa um "atentado à própria integridade do país" e sua "soberania", acrescentou.

O líder do PAIGC afirmou também que o Espaço de Concertação dos Partidos Democráticos vai reagir, "falar à Nação", para que "todos percebam" que não vão silenciar as suas vozes.

"Não vamos ter medo, não vamos escondermo-nos, estamos cá, que continuem a disparar, porque um dia o povo vai realmente acordar e perceber que tem de enfrentar este regime e por termo a esta situação", ressalvou, lamentando uma vez mais a falta de posição da comunidade internacional em relação ao que se está a passar no país.

Agnelo Regala foi vítima de um ataque junto à sua residência no centro de Bissau, tendo sofrido ferimentos numa perna.

A União para a Mudança, na oposição no parlamento da Guiné-Bissau, faz parte Espaço de Concertação dos Partidos Democráticos guineenses, que está semana afirmou que o incumprimento da lei para o envio de uma missão militar para o país pode configurar uma invasão pelas forças da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).

O espaço de concertação "condenou sem reservas os sinais de desprezo e desconsideração à soberania da República da Guiné-Bissau por parte das entidades promotora e autora da decisão" e exortou a CEDEAO a respeitar os princípios fundamentais que sustentam a organização.

O espaço de concertação exigiu que a "Assembleia Nacional Popular seja ouvida e a sua resolução levada em conta na determinação do mandato e constituição de qualquer eventual força a estacionar" no país.

A CEDEAO anunciou o envio de uma missão militar de interposição para a Guiné-Bissau em fevereiro na sequência de um ataque contra o Palácio do Governo, quando o decorria uma reunião do Conselho de Ministros, em que participavam o chefe de Estado, Umaro Sissoco Embaló, e o primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabiam.

A semana passada a força começou a chegar ao país, mas o porta-voz do Governo e ministro do Turismo guineense, Fernando Vaz, remeteu mais pormenores para a cimeira dos chefes das Forças Armadas da CEDEAO, que vai decorrer em maio no Gana.

Fontes militares confirmaram à Lusa que a força de estabilização será composta "num primeiro momento" por 631 militares.

Umaro Sissoco Embaló afirmou na África do Sul que a força é composta por elementos do Senegal, Nigéria, Gana e Costa do Marfim.


Leia Também: 

O Ministério dos Negócios Estrangeiros condenou hoje o ato de violência contra o deputado guineense Agnelo Regala que no sábado sofreu um ataque junto à sua residência em Bissau, tendo ficado ferido numa perna devido a um tiro.

"O Ministério de Negócios Estrangeiros condena o ato de violência contra o deputado Agnelo Regala", pode ler-se numa nota publicada no Twitter oficial do ministério liderado pelo ministro João Gomes Cravinho.

Na curta mensagem pode ler-se ainda: "o livre exercício da democracia deve ser garantido por um ambiente de segurança e liberdade".

O deputado guineense Agnelo Regala foi no sábado vítima de um ataque junto à sua residência em Bissau, Guiné-Bissau, tendo sofrido ferimentos numa perna na sequência de disparos feitos contra si, disse à Lusa o próprio...Ler Mais

UCRÂNIA: Zelensky assinala fim da II Guerra mostrando "escuridão" da atual Ucrânia... Vídeo é partilhado no dia em que se assinala o Dia da Vitória na Europa.

© Reprodução Instagram

Notícias ao Minuto  08/05/22 

Embora a Rússia celebre o Dia da Vitória a 9 de maio, um dia antes celebra-se aquele que será o dia da vitória da Europa.

O presidente da Ucrânia escreve, por isso, hoje, um longo texto onde lembra o dia em que "o mundo civilizado" honra aqueles que "defenderam o planeta do nazismo durante a Segunda Guerra Mundial" mas assemelha a situação àquilo que se vive hoje na Ucrânia.

"Sabíamos o preço que os nossos antepassados pagaram por esta sabedoria. Sabíamos como é importante preservá-la e transmiti-la às próximas gerações. Mas não tínhamos ideia de que a nossa geração iria testemunhar a profanação das palavras, que, como se veio a verificar, não são a verdade para todos", escreve numa publicação na sua página de Instagram.

"Décadas após o fim da II Guerra Mundial, a escuridão chegou à Ucrânia", refere Volodymyr Zelensky referindo que a 24 de fevereiro, data do início da invasão russa, a "palavra 'nunca' foi apagada" e voltaram a ouvir-se bombas.

O discurso de Zelensky é ilustrado com um vídeo a preto e branco, que simboliza que "a Primavera também pode ser a branco e preto", referindo-se ao facto de o país ter perdido as suas cores, nos 74 dias de guerra.

"Hoje, no Dia da Memória e Reconciliação, prestamos homenagem a todos aqueles que defenderam a sua pátria e o mundo do nazismo. Registamos a façanha do povo ucraniano e a sua contribuição para a vitória da coligação anti-Hitler", remata o líder ucraniano.

O fim da II Guerra Mundial é celebrado em dois dias. Os Aliados haviam acordado que o dia 9 de maio de 1945 seria o da celebração, contudo o Ocidente lançou a notícia da rendição alemã mais cedo do que era previsto, precipitando as celebrações. Apesar disso, a União Soviética manteve as celebrações para a data combinada, sendo por isso que o fim da Segunda Guerra Mundial, conhecida como a Grande Guerra Patriótica na Rússia e outras zonas da antiga URSS, é celebrado no dia 9 de maio.


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As comemorações do Dia da Vitória, que a Rússia assinala a 9 de maio, poderão marcar o início da mobilização total de russos para irem combater na Ucrânia, disse à Lusa a cientista política ucraniana Nataliia Kasianenko. 

"Poderá ser o anúncio da mobilização obrigatória para a guerra na Ucrânia", afirmou a especialista, professora do departamento de Ciência Política na Universidade Estadual da Califórnia em Fresno.

A ocasião, afirmou, poderá também servir para o "Kremlin mudar a sua narrativa, afastando-se da descrição atual de operação militar especial e falando abertamente de guerra". 

O Dia da Vitória marca o triunfo dos soviéticos sobre a Alemanha nazi, em 1945, e no contexto da atual invasão da Ucrânia é esperado um "grande anúncio" por parte do presidente Vladimir Putin...Ler Mais 


No total, estavam 90 pessoas refugiadas no local.

As tropas russas bombardearam, este sábado, uma escola que servia de abrigo para cerca de 90 pessoas na vila de Bilohorivka, localizada a cerca de 11 quilómetros da linha da frente.

Segundo avançou o chefe da administração militar da região separatista do Lugansk, Serhiy Hayday, há pelo menos dois mortos e dezenas de pessoas desaparecidas nos escombros do edifício.

Cerca de 90 pessoas estariam refugiadas no local, tendo 30 delas sido já resgatadas. Pelo menos 60 pessoas estão desaparecidas nos escombros da escola, sendo que as autoridades ucranianas acreditam que a maioria não deverá ter resistido...Ler Mais


ARÁBIA SAUDITA: Rei saudita hospitalizado para exames médicos

© Reuters

Por LUSA   08/05/22 

O monarca octogenário da Arábia Saudita foi submetido hoje a exames médicos, noticiou a imprensa estatal, semanas depois de ter mudado a pilha do seu "pacemaker".

A informação na agência oficial de imprensa saudita não forneceu mais pormenores sobre o estado do rei Salman ou sobre a natureza dos exames médicos, apenas dizendo que foi internado num hospital na cidade portuária saudita de Jiddah.

A saúde do monarca é vigiada de perto porque detém o poder absoluto no reino.

O rei Salman nomeou o seu filho de 36 anos, o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman, como seu sucessor, embora também já lhe tenha dado poderes para liderar os assuntos do dia-a-dia.


Deputado e líder da União para a Mudança vítima de assalto a mão armada na sua residência em Bissau

 

Agnelo Regala terá sido atingido a tiro com uma casadeira numa perna e teve ferimentos ligeiros.

Tudo aconteceu na sua residência na rua São Tomé na capital Guineense.

Assalto a mão armada tem aumentado nos últimos tempos em Bissau.

Alfa Umaro

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Foto: ditaduraeconsenso
Por LUSA 07/05/2022

O deputado guineense Agnelo Regala foi hoje vítima de um ataque junto à sua residência em Bissau, Guiné-Bissau, tendo sofrido ferimentos numa perna na sequência de disparos feitos contra si, confirmou à Lusa o próprio

“Levei um tiro e foram disparados quatro”, disse o também líder da União para a Mudança e proprietário da Rádio Bombolom.

Agnelo Regala contou à Lusa que estava no passeio juntamente com um vizinho quando foram feitos os disparos.

“Passou uma viatura ao fundo da rua e, quando desceu a rua, foi disparado um tiro de dentro da viatura. Baixei-me e fugi e foram disparados mais três tiros”, disse.

A União para a Mudança, na oposição no parlamento da Guiné-Bissau, faz parte do Espaço de Concertação dos Partidos Democráticos guineenses, que esta semana afirmou que o incumprimento da lei para o envio de uma missão militar para o país pode configurar uma invasão pelas forças da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).

O Espaço de Concertação “condenou sem reservas os sinais de desprezo e desconsideração à soberania da República da Guiné-Bissau por parte das entidades promotoras e autoras da decisão” e exortou a CEDEAO a respeitar os princípios fundamentais que sustentam a organização.

O Espaço de Concertação exigiu que a “Assembleia Nacional Popular seja ouvida e a sua resolução levada em conta na determinação do mandato e constituição de qualquer eventual força a estacionar” no país.

A CEDEAO anunciou o envio de uma missão militar de interposição para a Guiné-Bissau em fevereiro, na sequência de um ataque contra o Palácio do Governo, quando decorria uma reunião do Conselho de Ministros, em que participavam o chefe de Estado, Umaro Sissoco Embaló, e o primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabiam.

A força começou a chegar ao país na semana passada, mas o porta-voz do Governo e ministro do Turismo guineense, Fernando Vaz, remeteu mais pormenores para a cimeira dos chefes das Forças Armadas da CEDEAO, que vai decorrer este mês no Gana.

Fontes militares confirmaram à Lusa que a força de estabilização será composta, “num primeiro momento”, por 631 militares.

O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, afirmou na África do Sul, que a força é composta por elementos do Senegal, Nigéria, Gana e Costa do Marfim.


sábado, 7 de maio de 2022

#JUADEM C.E.28 : Reunião de Coordenação de Juadem C.E.28.

A reunião aconteceu na presença dos altos dirigentes do #Circulo 28 Camarada Sete Darane e outros camaradas.

JUADEM I FIRGUIDJA DI PARTIDO

 Madem Anunbara 

Delegações dos Tribunais de Conta de Angola, Moçambique, Brasil e Portugal chegam à Bissau no âmbito do VII encontro das Instituições Superiores de Controlo da CPLP_9 a 12 maio

BISSAU: Lançamento da 3a fase do Projeto de Formação no Setor da Segurança no âmbito do Acordo com Agência Brasileira de Cooperação.

GUERRA NA UCRÂNIA: OMS já registou 200 ataques a instalações de saúde na Ucrânia

© FABRICE COFFRINI/AFP via Getty Images

Notícias ao Minuto  07/05/22 

“A minha mensagem para o povo da Ucrânia é esta: A OMS está ao vosso lado”, garantiu o diretor-geral da OMS, numa visita a Kyiv.

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, frisou este sábado, numa visita à capital da Ucrânia, Kyiv, que “apoia” o povo ucraniano, na sequência da invasão russa.

“A minha mensagem para o povo da Ucrânia é esta: A OMS está ao vosso lado”, disse, em conferência de imprensa, citado pela agência de notícias Reuters.

Presente na mesma conferência, o diretor de emergências da OMS, revelou que a organização já registou 200 ataques a instalações de saúde na Ucrânia e que a informação será entregue às entidades responsáveis por avaliar se foram, ou não, cometidos crimes de guerra na Ucrânia. 

Já na rede social Twitter, Ghebreyesus avançou que se reuniu com o ministro da Saúde da Ucrânia, Viktor Liashko, com quem discutiu “as necessidades de saúde no país” e como a OMS pode ajudar, “incluindo na retirada de pessoas com necessidade de cuidados especializados e reabilitação”.

“Continuaremos a ajudar no tratamento de ferimentos e a entregar medicamentos em todo o país”, acrescentou.

A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro e a ofensiva militar provocou já a morte de mais de três mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior. A ofensiva militar causou a fuga de mais de 13 milhões de pessoas, das quais mais de 5,5 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU.


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Mulheres, crianças e idosos foram retirados do complexo siderúrgico de Azovstal, em Mariupol, cercado pelas forças russas, disse hoje a vice-primeira-ministra da Ucrânia.

"A ordem do Presidente foi cumprida: todas as mulheres, crianças e idosos foram retirados de Azovstal", anunciou Iryna Veheshchuk, citada pela agência Associated Press (AP).

Por sua vez, a agência de notícias russa Tass já tinha indicado que outras 50 pessoas tinham sido retiradas da fábrica.

Na sexta-feira, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que a cidade de Mariupol está "completamente destruída" e que à Rússia apenas resta apoderar-se do seu complexo siderúrgico, Azovstal...Ler Mais


UCRÂNIA: Kyiv anuncia afundamento de anfíbio russo na costa de Odessa

Por LUSA  07/05/22 

As autoridades ucranianas anunciaram hoje que afundaram um navio anfíbio russo na costa de Odessa, no sul, bem como o abate de um míssil inimigo na região de Poltaba, no leste do país.

Ukrainian Bayraktar TB2 destroyed another Russian ship.

Junto com o navio russo, as forças ucranianas conseguiram derrubar um 'drone' [aparelho aéreo não tripulado] de reconhecimento russo na mesma área do mar Negro, relataram fontes das autoridades da região de Odessa.

A defesa antiaérea ucraniana também conseguiu derrubar um míssil em Poltaba, onde no mês passado os ataques russos destruíram uma refinaria na mesma região, recorda o portal eletrónico de notícias Ukrinform.

Vídeo mostra veículo aéreo russo destruído por ucranianos

O Estado-Maior ucraniano relatou esta manhã intensos combates em diferentes partes de Donbass, embora, segundo essa fonte, tenham sido repelidos oito ataques a Donetsk e Lugansk, as duas regiões separatistas do leste do país.

Kyiv também anunciou que o cerco russo continua na siderúrgica Azovstal, onde as tropas ucranianas de Mariupol estão a resistir e onde a Rússia deveria querer organizar um desfile em 09 de maio, Dia da Vitória sobre a Alemanha nazi.

De Mariupol, foram retirados sexta-feira mais 50 civis.

Dois dias antes, fontes ucranianas garantiram que as primeiras tropas russas já haviam entrado no complexo industrial, onde várias centenas de civis e um número indeterminado de soldados ucranianos supostamente ainda estão refugiados e resistem.

A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro e a ofensiva militar provocou já a morte de mais de três mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.

A ofensiva militar causou a fuga de mais de 13 milhões de pessoas, das quais mais de 5,5 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

"Ласкаво просимо до пекла!"

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A Itália confiscou o iate Scheherazade situado num estaleiro da Marina de Carrara (centro) e que, segundo a equipa de investigação do líder da oposição russo, Alexei Navalni, pertence ao Presidente russo, Vladimir Putin, anunciou fonte governamental.

O iate era alvo de investigação por parte da polícia italiana e, na noite desta sexta-feira, o Ministério da Economia de Itália comunicou o decreto que ordenava que fosse confiscado no âmbito das sanções aos oligarcas russos por parte da União Europeia.

As sanções aos oligarcas russos, por parte da União Europeia, devem-se à invasão da Rússia sobre a Ucrânia e, apesar da ordem para o iate avaliado em 650 milhões de euros (ME) ser confiscado, não foi divulgado o nome do seu proprietário.

Segundo jornalistas da equipa do opositor russo, que está preso, Alexei Navalni, a embarcação, com mais de 140 metros de comprimento e com bandeira das Ilhas Caimão, pertence a Vladimir Putin, embora, formalmente, esteja em nome do oligarca Eduard Khudaynatov...Ler Mais


ANP: Deliberação № 02/2022


sexta-feira, 6 de maio de 2022

Visita da sua Excelência Presidente da República da Guine-Bissau, General Umaro Sissoco Embalo, sua Excelência Primeiro Ministro, Sr. Nuno Gomes Nabiam às Obras de reabilitação de Vias Urbanas de Bissau

O presidente da República da Guine-Bissau, junto com o  Primeiro Ministro, e  Ministro Das Obras Publicas Habitação e Urbanismo, realizaram hoje um visita de trabalho às Obras em curso em: Mindará, e Bissau Velho.


MOPHU/06.05.2022 (sexta-feira) 

Efeitos da invasão russa colocam África perante crise "sem precedentes"

© Getty Images

Por LUSA  06/05/22 

África enfrenta uma crise "sem precedentes" causada pela invasão russa da Ucrânia, particularmente com o aumento dos preços dos alimentos e dos combustíveis, alertaram hoje dois dirigentes do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

A invasão da Ucrânia lançada em 24 de fevereiro e as sanções impostas contra a Rússia atingiram duramente os países africanos, que já lutam com os efeitos da pandemia de covid-19 e a emergência climática.

"Esta é uma crise sem precedentes para o continente", disse o economista-chefe do PNUD para África, Raymond Gilpin, numa conferência de imprensa em Genebra.

Gilpin, que interveio por videoconferência a partir de Nova Iorque, falou do aumento da inflação, particularmente na África do Sul, Zimbábue e Serra Leoa.

O economista disse esperar "uma diminuição do crescimento económico no continente, que deverá aumentar ligeiramente este ano após a doença covid-19, uma vez que o crescimento das exportações vai rondar os 4%, e não os 8,3% como esperado".

As consequências afetam milhões de famílias em todo o continente -- incluindo a maioria dos países mais pobres do mundo -- que sofrerão crescentes dificuldades financeiras, o que pode alimentar protestos nas ruas.

"Vemos a possibilidade de tensões em pontos críticos como o Sahel, partes da África Central e no Corno de África", acrescentou o economista.

"As tensões, especialmente em áreas urbanas, comunidades de baixos rendimentos, podem transbordar e levar a protestos e tumultos violentos", especialmente em países que têm eleições agendadas este ano no próximo, antecipou.

Esta situação pode registar-se especialmente porque muitos países africanos dependiam de bens alimentares provenientes da Rússia e da Ucrânia, dois grandes exportadores de trigo, milho, colza e óleo de girassol.

"Nalguns países africanos, até 80% do trigo vem da Rússia e da Ucrânia. Com as ruturas que estão agora acontecer, há uma situação urgente a materializar-se", insistiu na mesma conferência a subsecretária-geral da ONU, Ahunna Eziakonwa.

"Onde é que esses países vão da noite para o dia encontrar produtos básicos que, recordo, são produtos de subsistência", questionou Eziakonwa, também diretora regional do escritório África do PNUD.

E, segundo a subsecretária-geral da ONU, as taxas de empréstimos em África são muito altas.

"As taxas são mais elevadas do que em qualquer outro lugar do mundo. E em termos de dívida, vários países já estão em dificuldades", acrescentou Eziakonwa, citando em particular o altamente endividado Gana.

Segundo esta responsável da ONU, "as instituições multilaterais devem esforçar-se em pensar verdadeiramente num cenário de reestruturação da dívida".

A Rússia invadiu em 24 de fevereiro a Ucrânia, e essa operação militar já provocou a morte de mais de três mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.

A ofensiva militar causou a fuga de mais de 13 milhões de pessoas, das quais mais de 5,5 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.


Novo submarino nuclear dos EUA ataca com raios laser

O submarino New Jersey, pertencente à classe Virgínia, começou a ser construído em 2016

Por Observador.pt  06 mai 2022

Equipado com armas laser que permitirá atingir alvos como drones, aeronaves ou barcos e desintegrá-los com precisão cirúrgica, este submarino pode estar 33 anos sem reabastecer.

É uma das mais recentes armas dos Estados Unidos da América: o novo submarino nuclear que inclui raios laser e pode estar sem reabastecer durante 33 anos. Chama-se New Jersey, pertence à frota de classe Virgínia, e tem uma forte capacidade de ataque e de recolha de informação, sendo capaz de operar em mar aberto, mas também mais junto da costa.

A empresa de construção naval Huntington Ingalls Industries (Hill) noticiava a 28 de abril deste ano que o submarino foi lançado no rio James, na divisão de construção naval do Newport News, empresa responsável pelo seu fabrico. O submarino, de 7.800 toneladas. foi submerso para a realização de testes ao equipamento.

O New Jersey está 92% concluído e envolveu a participação de 10.000 construtores navais e fornecedores de 50 estados, revela o Newport News. Os trabalhos começaram em 2016 juntamente com a subsidiária General Dynamics Electric Boat Company, uma das principais construtoras de submarinos dos EUA.


Alcançar este marco de construção é um evento muito gratificante para a nossa equipa de construção naval (…) Estamos ansiosos para realizar os programas de testes para que o possamos entregar à Marinha”, afirmou Jason Ward, o vice-presidente de construção de submarinos da classe Virgínia da Newport News.

As duas empresas são as únicas com autorização governamental para fabricar submarinos nucleares, frisao El Español. Enquanto a Newport News ficou encarregue da construção da popa, alojamentos, vela e proa, a subsidiária construiu a sala de máquinas e de controlo.

O New Jersey tem uma elevada capacidade de ataque. Está equipado com 12 mísseis de cruzeiro Tomahawk e quatro tubos de lançamento de torpedos UGM-84 Harpoon. No total pode transportar até 37 unidades de munição.

Relatórios dos serviços secretos, citados pelo jornal espanhol, indicam que os EUA estão a equipar estes modelos de submarino com armas laser, que podem ter uma potência entre 300 y 500 kW, o que permitirá atingir alvos como drones, aeronaves ou barcos e desintegrá-los com precisão cirúrgica.

O sistema de propulsão é capaz de gerar uma potência de 210 MW num único reator, o que se traduz numa elevada autonomia, permitindo que possa passar 33 anos sem reabastecer combustível nuclear, avança o El Español.

A classe Virgínia começou a ser desenhada no princípio dos anos 90, com o nome de código Centurión, mas o primeiro submarino desta família só viria a entrar ao serviço dos EUA em 2014. O New Jersey é a 22.ª unidade a ser construída e vem substituir a classe Los Angeles.

Os submarinos do modelo Virgínia têm entre 115 a 140 metros de comprimento, um diâmetro que chega até aos 10 metros e podem operar a uma velocidade de mais de 25 nós, de acordo com o Newport News. Ao projeto inicial a Marinha dos EUA foi fazendo revisões e adaptações que resultaram em submodelos e quer agora chegar à quinta geração.

Atualmente existem 21 submarinos da classe Virgínia em funcionamento e mais 10 em construção. A Marinha norte-americana pretende receber mais exemplares deste modelo até 2043.