sexta-feira, 23 de outubro de 2020
GUINE BISSAU E SENEGAL QUEREM REFORCAM ECONOMIA
Governo e o Parlamento procuram soluções de conflitos junto às comunidades locais.
Nigeria - #ENDSARS: BUHARI, OBASANJO, JONATHAN, SECURITY CHIEFS, OTHERS IN CRUCIAL MEETING
By: Nativereporters October 23, 2020
The heads of various security agencies like the police and the SSS are also attending the meeting.
President Muhammadu Buhari is currently hosting a virtual meeting with former Nigerian leaders and senior government officials.
Those believed to be in attendance at the closed-door virtual meeting include ex-presidents Goodluck Jonathan, Olusegun Obasanjo, Abdulsalami Abubakar, Ernest Shonekan and Yakubu Gowon.
Senior officials physically attending the meeting at the Council Chambers of the Presidential Villa, Abuja, include Vice President Yemi Osinbajo, Secretary to Government of the Federation Boss Mustapha, Chief of Staff to the President, Ibrahim Gambari and National Security Adviser, Babagana Monguno.
The heads of various security agencies like the police and the SSS are also attending the meeting which commenced at about 9 a.m.
Although details of the meeting, which was ongoing at the time of this report, were not disclosed, it is believed to relate to the #EndSARS protest for police reform and the violence that has resulted from it.
Dozens of people including protesters and police officers have been killed across Nigeria as hoodlums hijacked protests by young Nigerians which began peacefully.
Two weeks after the protests started, President Buhari Thursday night finally addressed Nigerians on it.
He appealed to protesters to end the protests and called for an end to violence. He, however, did not condemn the attack on peaceful protesters by security officials..
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O Presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira - na sua mensagem semanal - afirma estar ainda mais forte após ter recebido, a propósito do seu aniversário, tantas manifestações de amizade, carinho, respeito e desejo de luta por justiça social na Guiné-Bissau.
Ilustrado com ajuda de satélite o movimento dentro do arquipélago de uma tartaruga-verde vista a desovar no dia 12 de setembro de 2020 no ilhéu de Poilão, Parque Nacional Marinho de João Vieira e Poilão.
Após terminar as desovas, esta tartaruga viajou até às ilha de Unhocomo e Unhocomozinho, sua área de residência.
As áreas de alimentação de tartarugas-verdes de Unhocomo e Unhocomozinho, são monitorizadas pelo IBAP em pareceria com as equipas de investigadores e as de colaboradores locais. Com este esforço conjunto sabemos agora que estas áreas de alimentação são utilizadas pelas tartarugas que nidificam em Poilão. E pelo conhecimento que vamos tendo da distribuição espacial das tartarugas marinhas no Arquipélago dos Bijagós, permite-nos perceber os desafios que estes répteis enfrentam e que acções úteis a empreender para a sua conservação.
ZÂMBIA - Problemas financeiros relegam Zâmbia para categoria default a longo prazo
O presidente da Zâmbia Edgar Lungu. O seu país anunciou não poder honrar os pagamentos da sua dívida por razões de tesouraria. AFP PHOTO / CHIBALA ZULU
Texto por: RFI
A agência de ratings Standard & Poor's afirmou que a Zâmbia está a partir de quarta-feira em "default", porque não pode honrar as datas de pagamento da sua dívida.As finanças do país da África austral, segundo a citada agência, foram consideravelmente afectadas pela pandemia da Covid-19.
A nota da robustez financeira da Zâmbia foi relegada para a categoria "default" pela agência de ratings Standard & Poors, depois do país da África austral ter anunciado a impossiblidade de continuar a honrar os pagamentos da sua dívida.
À semelhança de vários países do continente africano,as finanças da Zâmbia sofreram as consequências da crise sanitária mundial provocada pelo novo coronavírus.
No final do mês de Setembro, a Zâmbia tinha solicitado aos seus credores internacionais uma moratória de seis meses no que diz respeito aos juros de uma parte da sua dívida, devido às pesadas consequências da pandemia actual sobre a sua economia.
Na quarta-feira, a agência de ratings Standard & Poor's passou a nota da Zâmbia , a curto e a longo prazo em divisas estrangeiras, de CCC-/C para "SD" (Selective Default).
As autoridades zambianas anunciaram no dia 13 de Outubro, que não estavam a altura de assumir os pagamentos das suas obrigações externas.
Segundo a S& P, a Zâmbia devia pagar no dia 14 de Outubro a soma de 42,5 milhões de dólares, no âmbito da sua euro-obrigação de Abril de 2024.
Guiné-Conacri: Afastamento de dois comissários do CENI devido a ‘graves anomalias’ na contagem de votos
© e-Global Notícias em Português 23/10/2020
Dois comissários do CENI (Comissão Eleitoral Nacional Independente) acabam de se afastar das operações de centralização de votos, enquanto os resultados gerais provisórios da eleição presidencial da Guiné-Conacri são esperados para esta sexta-feira, 24 de outubro.
Marie Helene Sylla e Diogo Baladé, ambos Conselheiros do CENI da Guiné, denunciam graves anomalias constatadas no procedimento de apuração de votos.
“Dadas as graves anomalias observadas no procedimento de totalização dos resultados da votação de 18/10/2020 e o facto de não serem tidas em conta as nossas observações para garantir a transparência, fiabilidade e sinceridade dos resultados da referida votação, nós decidimos retirarmo-nos dos trabalhos da comissão de totalização do CENI, a partir da manhã de quinta-feira, 22/10/2020 ”, anunciaram os responsáveis na quinta-feira à noite.
Embaixadas da Guiné-Conackry atacadas no estrangeiro
NOVA-YORK-A crise pós-eleitoral nascida da contestação dos resultados parciais da eleição presidencial de 18 de outubro atravessa as fronteiras guineenses.Enquanto dentro do país, foram registradas cerca de vinte mortes desde o início da crise, várias embaixadas no exterior foram alvos de manifestantes que protestavam tanto contra os assassinatos, mas também contra os resultados. da eleição.
Depois de Bruxelas, Londres, Monróvia, Dacar, a Missão Diplomática Permanente da Guiné na ONU em Nova York foi vandalizada esta quinta-feira, 22 de outubro de 2020. Esta manhã uma manifestação dos guineenses foi observada na frente desta representação diplomática. Uma demonstração que degenerou. O Ministro dos Negócios Estrangeiros guineense denuncia os atentados e fala de uma situação gravíssima.
“As nossas embaixadas são vítimas de ataques na Bélgica, Nova York, Dakar e outros lugares que os preocupam. Como podemos atacar aqueles que deveriam representá-lo no exterior e que deveriam protegê-lo no exterior? Acho que é muito grave, há um estado de espírito que existe e que é extremamente perigoso que teremos de conter. As pessoas precisam se recompor. É uma nação, não é uma guerra, estamos construindo a democracia naquele país, não é com violência nem com informações falsas. É muito grave o que está acontecendo, os apelos à violência são perigosos. O governo é obrigado a garantir a segurança dos cidadãos e do território”, disse.
Por Africaguinee
ESTE REGIME É VOSSO, TRABALHEM PARA O SEU SUCESSO ... Gaio Martins Batista Gomes
Por Gaio Martins Batista Gomes
Quando este regime colocou postos elétricos espalhados pelo país com a finalidade de destribuir luz elétrica, ninguém me parabenizou por ter apoiado este regime para chegar ao poder.
Quando este regime através do ministro do Interior sr. Botcha Candé, melhorou as condições das instalações do Ministério do Interior e colaborou no combate aos roubos de gado na zona norte, ninguém me responsabilizou por esse feito.
Agora que este regime está a organizar a cidade de Bissau retirando viaturas abandonadas na via pública, restaurando a capital, ninguém me apontou o dedo.
Mas bastou que durante este regime, deputado, empresários e ativistas fossem agredidos, para que todos os meios de comunicação que uso para comunicar, fosse inundado de mensagem a me responsabilizar por ter apoiado este regime a chegar ao poder.
Bastou que o orçamento geral de estado ignorase a aposta na educação e na agricultura, para me culpabilizar das futuras consequências.
Por isso alerto a todos que apoiaram para que este regime chegasse ao poder, que temos obrigação de apoiar para que este regime seja um sucesso, caso contrário irenos carregar essa cruz por longos anos.
Que se engane quem pensa que os críticos ou os apoiantes do regime anterior não sabem quem apoiou este regime. Eles sabem muitíssimo bem e estão à espera das más realizações deste regime para nos as esfregarem na cara.
Todos os cidadãos tem a obrigação, independentemente de ser o regime da sua preferência apoiar para o seu sucesso, pois isso reflete no sucesso da Guiné-Bissau, mas os apoiantes deste regime, em especial o Colectivo Estamos a Trabalhar, tem responsabilidade acrescida neste regime que afincadamente lutou para que sua excelência General Umaro Sissoco Embalo fosse Presidente da República da Guiné-Bissau e que a coligação MADEM-G15, PRS e APU administrem o País.
Por isso meus caros dirigentes do Colectivo Estamos a Trabalhar, é bom que se organizem e dêm um passo para a frente de qualidade, pois este regime é vosso e é muito, mas mesmo muitíssimo cedo para desentendimentos.
Assumam com maturidades tudo o que aconteceu até aqui, e criem canais de diálogo para um relacionamento sã, respeitoso e responsável.
Aconselho a convocarem pessoas mais experientes que estiveram convosco nesta luta, com a finalidade de criar esses canais de diálogo, não se deixem consumir pelo ódio, imprudência e sentimento de "dono do mundo".
Está mais do que na altura de sairem das redes sociais e irem para o terreno, apoiando directamente no terreno o vosso regime, transformando o Colectivo Estamos a Trabalhar em uma instituição com personalidade jurídica e capaz de concorrer aos fundos que este regime com diversas parcerias vai criando.
Assumam categoricamente ser apoiante deste regime, nos momentos bons e maus, até ao fim do mandato.
Ficaram desapontados com agressão aos vossos ativistas? Nós também, estendemos a nossa frustração quando o deputado, empresário, e bloguista foram agredidos e vamos apelando à justiça e criticando actos de violência sempre.
Todos estamos sujeitos a errar, ou pensavam que este regime iria ser perfeito? Claro que não, e era previsível para qualquer pessoa atenta que após a chegada ao poder de certos indivíduos, não se iria dar o reconhecimento devido aos seus parceiros, e para minimizar isso era aconselhável que o grupo assumisse uma postura política de exigência e não á espera do bom senso dos políticos. Isso passaria por agirem em blocos e não em pequenas partículas.
Nem todos podem, nem devem ser chamados ao dirigismo do estado, mas há claramente alguns indivíduos entre vós, com contributos válidos a prestar ao país, que com uma acção concertada entre vós, tendo prioridades e capacidades de negociação, colocariam indivíduos com qualidade ao serviço da Guiné-Bissau e que vos representa.
Indo cada um por sí, só quem tem cunhas é que vence.
Mais erros vão ser cometidos, faz parte do projecto de desenvolvimento, mas com a participação de todos, podemos minimizar esses erros.
É hora de vos ver no terreno, vos ver a atacar sectores que o governo não consegue chegar, procurando parceiros para os vossos projectos, concorrendo a projectos.
Se não o fizerem, os vossos opositores irão o fazer.
É bom vos alertar do seguinte: Este afastamento do PAIGC do poder, mesmo que venha tardiamente, irá obrigar o PAIGC a avaliar as críticas que anteriormente fizemos, mesmo não admitindo esses erros, eles os irão corrigir, pois assim a sobrevivência exige.
O PAIGC corrigindo os seus erros, restaurando a imagem do partido, podem contar com uma oposição qualitativa que irá saber negociar até com o diabo para chegar ao poder.
Mais uma vez, acredito que esta competição irá resultar em melhores serviços prestados aos guineenses.
O Governo e o presidente da República não podem fazer tudo, a sociedade civil tem que assumir o seu papel.
Este meu apelo, à ida para o terreno ao Colectivo Estamos a Trabalhar, é abrangente aos cidadãos particulares que apoiaram este regime e sentem que tem algo a dar á Guiné-Bissau.
ESTE REGIME É VOSSO, TRABALHEM PARA O SEU SUCESSO.
A vida é uma série de batalhas; e essa batalha nunca cessa;
Você pode vencer muitas batalhas, e perder muitas também.
Perder uma batalha hoje não significa que você perderá a batalha de amanhã; e vencer a batalha de hoje não significa que você vencerá a batalha de amanhã.
Um homem sábio deve saber que a próxima batalha começa imediatamente após uma vitória.
Viver juntos e felizes para sempre é a história dos contos.
A batalha termina quando sua vida termina
Faladepapagaio
Programa Tira-teimas rádio capital FM Guiné-Bissau, 22-10-2020🇬🇼🇬🇼
ONU - O que alcançaram as Nações Unidas em 75 anos?
Amanhã, 24 de outubro, celebra-se o Dia das Nações Unidas.
Clique nesta galeria para uma visão geral comemorativa das Nações Unidas até ao momento.
Fundada em 24 de outubro de 1945 no rescaldo da Segunda Guerra Mundial, a Organização das Nações Unidas (ONU) é uma organização intergovernamental que visa manter a paz e a segurança internacionais, desenvolver relações amigáveis entre os países e alcançar a cooperação internacional através de seis órgãos principais e numerosos agências especializadas, incluindo a OMS, UNESCO, UNICEF e o Programa Alimentar Mundial, que foi o destinatário do Prémio Nobel da Paz de 2020.
Ao longo da sua História, a ONU enfrentou muitos desafios, incluindo a atual pandemia de Covid-19. As mudanças climáticas também são uma crise contínua que domina a agenda global da organização.
Setenta e cinco anos depois de ter sido assinada a Carta da ONU, fazemos uma retrospetiva dos seus feitos mais memoráveis.
POR NOTÍCIAS AO MINUTO 23/10/20
COSTA DO MARFIM - ONU condena violência pré-eleitoral na Costa do Marfim e apela ao diálogo
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, condenou hoje a violência pré-eleitoral que ocorreu nos últimos dias em vários locais na Costa do Marfim e apelou para um "diálogo significativo" entre os responsáveis políticos do país.
"O secretário-geral está preocupado com a situação tensa na Costa do Marfim antes das eleições presidenciais marcadas para 31 de outubro", sublinha um comunicado enviado à imprensa pela porta-voz de Guterres, Stephane Dujarric.
Segundo a nota divulgada, Guterres "condena os acontecimentos violentos em Bonoua e Dabou, que causaram várias mortes, e expressa as suas sinceras condolências às famílias que perderam entes queridos".
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) reiterou o apelo aos líderes políticos e de opinião para "rejeitarem o uso do discurso do ódio e o incitamento à violência em termos etnopolíticos", ao mesmo tempo que apela ao "diálogo significativo" entre os atores políticos do país e os seus apoiantes, para se poderem realizar eleições "inclusivas e pacíficas".
As declarações de Guterres surgem após a Frente Popular da Costa do Marfim (FPI), da oposição, ter afirmado que pelo menos dez pessoas foram mortas em confrontos pré-eleitorais no país desde o apelo à "desobediência civil" lançado pela oposição no início da campanha eleitoral.
A oposição da Costa do Marfim rejeitou hoje as concessões propostas pelo Governo sobre uma reforma da comissão eleitoral do país para acabar com o boicote às eleições presidenciais de 31 de outubro.
Na quarta-feira, o Governo abriu a porta a uma reforma da Comissão Eleitoral Independente (CEI), um organismo que a oposição considera ser "subserviente" ao regime do Presidente, Alassane Ouattara.
Para os opositores de Ouattara, este não tem direito a candidatar-se a um terceiro mandato.
Eleito para a Presidência em 2010, quando substituiu Laurent Gbagbo, e reeleito em 2015, Ouattara tinha anunciado em março que não iria tentar um terceiro mandato, acabando por mudar de ideias após a morte do seu delfim, o primeiro-ministro Amadou Gon Coulibaly, em 08 de julho deste ano.
A Constituição da Costa do Marfim prevê um máximo de dois mandatos, mas o Conselho Constitucional decidiu que, com a aprovação de uma nova versão do texto fundamental do país, em 2016, o número de mandatos de Ouattara foi reposto a zero, algo contestado pela oposição.
Na Costa do Marfim paira um receio de uma repetição de mortais episódios de violência, à semelhança do que aconteceu após as eleições presidenciais de 2010.
Estima-se que 3.000 pessoas tenham morrido devido à recusa de Laurent Gbagbo em admitir a derrota face a Ouattara.
Gana: 16 mortos, vários feridos em desabamento de igreja
Por Agência de Notícias da Guiné-Bissau
Em Gana, o colapso de uma igreja deixou 16 mortos e 23 feridos na tarde de terça-feira, 20 de outubro de 2020.
16 pessoas morreram e 23 ficaram feridas no desabamento de um prédio inacabado de três andares da Prosperidade, uma igreja, em Akyem Batabi, uma área no leste de Gana. A tragédia ocorreu na tarde desta terça-feira, 20 de outubro de 2020. O prédio, informa o site marfinense Koaci, desabou sobre 60 fiéis enquanto oravam pelo fundador e líder da igreja, doente. Entre as vítimas estão cidadãos de vários países, incluindo Costa do Marfim e Togo.
Os bombeiros enviados para o local da tragédia conseguiram retirar sete sobreviventes dos escombros. Eles foram enviados para o hospital Oda para tratamento. O site de notícias da Costa do Marfim relata que outras pessoas escaparam ilesas do acidente.
A polícia abriu uma investigação para descobrir as causas e as circunstâncias deste colapso.
Judicaël Kpehoun (stag)
NIGÉRIA - Nigéria: Presidente lamenta mortes em protestos contra violência policial
Com LUSA
O Presidente da Nigéria, Muhammadu Buhari, lamentou hoje que "vidas humanas se tenham perdido" devido aos violentos protestos contra os abusos policiais, tendo avisado os manifestantes que não permitirá que ponham "em perigo a paz e a segurança nacional".
"Entristece-me profundamente que vidas inocentes tenham sido perdidas. Estas tragédias são injustificadas e desnecessárias", disse Buhari numa mensagem à nação.
O chefe de Estado nigeriano apelou à população para "resistir à tentação de ser utilizado por elementos subversivos para causar o caos e matar" a democracia.
Os protestos na Nigéria têm como alvo os membros do Esquadrão Especial Antirroubo (SARS, em inglês), uma força policial acusada por grupos de defesa dos direitos humanos de ter matado e torturado cidadãos nigerianos.
A contestação, que conta com uma forte mobilização de jovens, teve início depois de um vídeo de agressões alegadamente cometidas por membros do SARS ter sido divulgado nas redes sociais.
Como resposta aos protestos, o Governo nigeriano anunciou, no dia 11 de outubro, que iria desmantelar esta força policial, mas tal não foi suficiente para demover os manifestantes, que reclamam o fim das agressões por parte das forças de segurança.
"Infelizmente, a rapidez com que agimos [para desmantelar o SARS] parece ter sido mal-interpretada como um sinal de fraqueza e distorcida por alguns pelos seus interesses egoístas e antipatrióticos", disse hoje Buhari no seu discurso.
De acordo com a Amnistia Internacional, pelo menos 56 pessoas morreram desde o início dos protestos, em 08 de outubro, incluindo 38 na passada terça-feira, em Lagos.
Os protestos têm-se realizado um pouco por todo o país, que conta com uma população superior a 196 milhões de pessoas, com principal destaque para a maior cidade, Lagos, a capital, Abuja, e outras importantes cidades, como Port Harcourt, Calabar, Asaba e Uyo.
Além dos confrontos entre polícia e manifestantes, nos últimos dias, a Nigéria tem sido palco de pilhagens e roubos a supermercados e bancos.
De acordo com o governo do estado de Lagos, um armazém que continha milhares de sacos com alimentos destinados a famílias afetadas pela covid-19 foi saqueado por centenas de homens e mulheres que invadiram o local.
A campanha para o fim do SARS reuniu apoio internacional, incluindo de membros do movimento 'Black Lives Matter' e do cofundador da plataforma social Twitter Jack Dorsey, que partilhou várias publicações de manifestantes nigerianos.
Na passada terça-feira, dia 13, a polícia nigeriana anunciou a criação de uma brigada anticrime (SWAT) para substituir a SARS, tendo posteriormente garantido que nenhum antigo membro da unidade desmantelada poderá integrar a nova força.
A Nigéria é o maior produtor de petróleo de África, mas o país sofre um abrandamento da sua economia e um desemprego em massa, especialmente entre os jovens, agravado pela crise resultante da pandemia de covid-19.
Covid-19: Alemanha volta a registar mais de 11 mil casos nas últimas 24 horas
LUSA 23-10-2020 08:12
Berlim, 23 out 2020 (Lusa) - A Alemanha contabilizou 11.242 infetados com o novo coronavírus nas últimas 24 horas, semelhante ao máximo de 11.287 registado na véspera, elevando o total de contágios para 403.291 desde o início da pandemia.
O número de novas infeções supera significativamente os 7.734 casos registados na sexta-feira, segundo dados do Instituto Robert Koch.
O total de mortos subiu para 9.954, depois de terem sido registados mais 49 óbitos, sendo que 310.200 pacientes foram dados como recuperados.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos e mais de 41,3 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência de notícias France-Presse (AFP).
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
JMC // PTA
Lusa/Fim
Úmaro Sissoco Embaló: entre o presidencialismo e o semipresidencialismo
Úmaro Sissoco Embaló, Presidente da Guiné-Bissau, nas celebrações da independência, 24 de setembro de 2020
VOA outubro 23, 2020 Lassana Cassamá
Analistas fazem leituras diferentes sobre o estilo do Presidente da Guiné-Bissau
Oito meses após assumir a Presidência da Guiné-Bissau, o exercício de Úmaro Sissoco Embaló, segundo alguns observadores, assemelha-se ao de um Chefe de Estado de um sistema presidencialista, devido às suas acções e declarações, num país que tem um regime semipresidencial, com a separação de poderes entre o Presidente e Governo.
Analistas apontam que, além de presidir a maioria das reuniões do Conselho de Ministros, Embaló, tem feito anúncios que configuram acções governamentais.
“Na prática, o que se tem assistido é a assumpção dos poderes do Governo, por parte do Chefe de Estado”, avalia o jurista Luís Peti.
“Na sua posição de Presidente da República só deve manter contacto e servir do equilíbrio entre os diferentes órgãos da soberania e ser uma figura garante da legalidade, contudo pode, em algumas circunstâncias, quando entender, presidir a reunião do Conselho de Ministros, mas ele tem usado essa prerrogativa constitucional, como se fosse uma missão presidencial efectiva”, acrescenta Peti.
Ao evocar a Constituição da República, o Chefe de Estado guineense é quem passou a presidir a maioria das reuniões do plenário governamental e dado “instruções directas” aos departamentos governamentais, além de promover reuniões com responsáveis de instituições, sob a alçada do primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabian.
A situação é, no entanto, considerada normal pelo jurista François Dias, para quem as acções do Chefe de Estado estão configurados na Constituição da República
“Há uma cláusula que configura ao Presidente da República o poder de convocar as reuniões do Conselho de Ministros quando quiser. Ora bem, esta cláusula confere amplos poderes ao Presidente da República, mas depende exatamente do entendimento que este Presidente tem”, sustenta Dias, que diz que “alguns Presidentes exerceram este poder com intensidade, que pode ser o caso do Sissoco Embaló, e outros exerceram-no com alguma moderação”.
Há pouco tempo, Úmaro El Mocktar Sissoco Embaló anunciou a construção de um novo Aeroporto Internacional e de 500 quilómetros de estrada, antes do fim do seu mandato.
“Quando fala ‘nós estamos assinar acordos, nós temos, enquanto Governo, executado algumas politicas públicas, isso quer que realmente, ou não está a confundir, ou está a querer mesmo assumir o presidencialismo, antes que seja realmente inscrito na nossa Constituição”, aponta Luis Peti, posição diferente da que sustenta François Dias.
“Eu estou com alguma serenidade quanto a isso, porque a intensidade do exercício do Poder por parte do Presidente da República depende da pessoa e depois nós temos que ter resquícios. Não podemos deixar de ter resquícios de como o poder político foi configurado desde a independência da República da Guiné-Bissau”, afirma aquele jurista.
Preços de produtos agrícolas em São Tomé e Príncipe atingem níveis insuportáveis
Vendedora com produtos agrícolas, São Tomé e Príncipe
VOA outubro 22, 2020
Governo promete estabilizar a inflação, economista defende incentivos para aumentar a produção
Os preços dos produtos agrícolas locais dispararam em São Tomé e Príncipe.
Enquanto o Governo promete medidas para estabilizar a inflação, economistas defendem ser preciso criar incentivos para aumentar a produção.
Quem já não suporta a subida galopante dos preços dos produtos agrícolas locais são os cidadãos de baixa renda, ou seja mais de 90 por cento da população.
“Está tudo muito caro, banana, matabala, mandioca, hortaliças, já não dá para compar”, afirma uma cidadã no mercado.
Perante o cenário, o ministro da Agricultura, Pescas e Desenvolvimento Rural, Francisco Ramos, promete “medidas para conter o aumento de preços dos produtos da cesta básica nacional”.
“Temos que iniciar procedimentos com vista à estabilização de preços no mercado”, asustenta.
Entretanto, para o economista Zeferino de Ceita, não bastam medidas administrativas para estabilizar o preço.
“É urgente a criação de incentivos para aumentar a produção agrícola”, defende Ceita, para quem a subida vertiginosa dos preços dos produtos locais também tem ligação à pandemia da Covid-19, que fez diminuir a importação nos setes meses.
quinta-feira, 22 de outubro de 2020
PAIGC ACUSA MINISTÉRIO PÚBLICO DE FORJAR PROVAS CONTRA ARISTIDES GOMES
O Partido Africano para a Independência da Guine e Cabo-verde (PAIGC) denunciou hoje mais uma tentativa do Ministério Público em forjar um processo-crime contra o antigo primeiro-ministro Aristides Gomes.
A denúncia foi tornada pública por Califa Seide, 3º vice presidente do PAIGC, depois da saída de audiência com o presidente da República Umaro Sissoco Embalo.
“Para nós é uma perseguição política, daí que o PAIGC tem que denunciar e condenar este acto mas sobretudo do Ministério Público que é a nossa instituição que defende a legalidade, mas que anda a falsificar processos, usurpar poderes e que não é nada salutar para um estado direito democrático”, criticou.
Califa Seide disse por outro lado que o encontro com o presidente da República é continuidade da última audiência mantida entre as partes, para falar sobre a situação politica e da governação do país.
“ Por conseguinte, nós achamos que estamos numa boa via, que o PAIGC tem manifestado sempre abertura ao diálogo com vista a encontrar sempre soluções para que o país tem estado a viver durante últimos tempos”
Aristides Gomes está refugiado há vários meses na sede da ONU em Bissau, depois de ter sido demitido do cargo de primeiro-ministro pelo actual Presidente guineense.
O presidente do Tribunal de Relação da Guiné-Bissau, Tijane Djaló, afirmou que nenhum processo-crime contra o ex-primeiro-ministro Aristides Gomes deu entrada na câmara criminal daquela instituição e muito menos o despacho que aplicou medidas de coacção.
Por: Turé da Silva
SINETSA ACUSA GOVERNO DE CONTRIBUIR PARA DESORGANIZAÇÃO DO SISTEMA DE SAÚDE
O Sindicato Nacional dos Enfermeiros e Técnicos de Saúde e Afins (SINETSA) acusou, esta quinta-feira (22 de Outubro de 2020), o governo de estar a desorganizar o sistema da saúde pública da Guiné-Bissau.
A acusação feita pelo porta-voz da Comissão Negocial da greve no sector de Saúde durante uma entrevista telefónica à Rádio Sol Mansi (RSM). João Domingos da Silva diz que a falta de vontade por parte do executivo liderado por Nuno Gomes Nabiam fez com que a paralisação prevaleça no sector da saúde.
“Falhou a falta de vontade do governo é este facto que fez com que continua a greve no sector da saúde uma vez que os governantes da Guiné-Bissau sempre querem ver o sistema desorganizado, porque o instrumento regulamentador do exercício profissional do sistema de saúde devia ser engajado firmemente pelo governo para dar outra visão”, acusou o porta-voz da comissão negocial da greve.
Questionado pela RSM sobre a informação do pagamento do mês de Outubro que não envolve os técnicos em greve, o porta-voz da comissão da greve diz que aguardarão o desfecho da situação para depois pronunciar do assunto.
“Primeiro quero referir que, enquanto a pessoa que vive na Guiné-Bissau, os rumores são muitos mais ao priore não queremos assegurá-los como um facto porque não faz sentido ou seja não tem nenhuma lógica fazer o desconto devido a greve em curso, mas o que achamos é que devem ser descontados os dias da greve, por isso, aguardaremos o desenrolar do assunto para depois pronunciarmos”, promete João Domingos da Silva.
A paralisação dos 12 dias no sector da saúde iniciada desde dia 19 de Outubro e termina no dia 30 do corrente mês.
O sindicato ameaça, caso a paralisação não surtir efeito, entregar, já na próxima semana, o terceiro pré-aviso de greve neste sector importante para o país.
Por: Marcelino Iambi
Entrevista do Diretor Geral Adjunto da EAGB, Dr. Will Frederick Pebna sobre a campanha de fiscalização e cobrança que decorrerá de 03 à 28 de Novembro do corrente.
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Informasom - Empresa de Eletricidade e Àgua da Guiné-Bissau - EAGB
I verificado aos corte de energia na um parte de zonas Di SÃO PAULO, concretamente na SANTA CLARA devido um avaria na no rede de linha aérea.
Nes momento e Sta dja na local um equipa ku constata dja kil avaria I e Sta na terreno na tarbadjus.
Infelizmente danos e perdas i garande, pá kila EAGB na informa a moradores Di kil zonas Di Kuma restabelecimento de energia na bai verificado so amanhã.
No na pidi colaboração I compreensão de tudo moradores.
Embaixador Roi Rosenblit: “ISRAEL ESTÁ DISPONÍVEL PARA APOIAR A GUINÉ-BISSAU NO SETOR DA AGRICULTURA E SAÚDE”
22/10/2020 / Jornal Odemocrata
O Embaixador do Estado de Israel para a Guiné-Bissau e o Senegal, Roi Rosenblit, disse esta quinta-feira, 22 de outubro de 2020, que o seu país está disponível a estender e a cooperar com o governo guineense, em particular nos setores da agricultura, da irrigação e da saúde. O diplomata israelita com residência em Dacar, capital do Senegal, falava aos jornalistas depois da entrega das cartas credências ao chefe de Estado guineense, Úmaro Sissoco Embaló, para a sua acreditação.
Rosenblit explicou na sua declaração à imprensa que os dois países podem tirar grandes proveitos no âmbito da cooperação e fazer muitas coisas em conjunto, tendo revelado que transmitiu ao Presidente da República a disponibilidade do governo israelita para cooperar com a Guiné-Bissau nos setores da agricultura, da irrigação, da saúde e nas outras áreas que ambas as partes podem pretender.
“A Guiné-Bissau é um país muito rico em recursos naturas e com muita chuva. Há coisas que podemos fazer em conjunto, por exemplo, a agricultura irrigada durante todo o ano, não apenas na época das chuvas. Este país tem a castanha de caju, produto que representa uma grande fatia das exportações nacionais. Creio que podemos ajudar a Guiné-Bissau ou trabalhar em conjunto para o processamento da castanha de caju localmente no sentido de aumentar o seu valor para a exportação”, assegurou o diplomata, para de seguida enfatizar que os dois países podem fazer muitas coisas juntos.
Apesar de ser primeira vez que visita a Guiné-Bissau, Roi Rosenblit esclareceu que não é o início das relações diplomáticas entre a Guiné-Bissau e o Estado do Israel. Acrescentou que também não é o início da relação entre o chefe de Estado guineense e o Israel, porque “o Presidente Embaló disse-me que a primeira vez que visitou o Israel tinha 25 anos. Penso que a relação pessoal do Presidente Embaló com o Israel reflete a relação calorosa entre os dois países”, referiu.
Por sua vez, a Embaixadora da Grã-Bretanha para a Guiné-Bissau e o Senegal, com a residência em Dacar, entregou igualmente as cartas credenciais ao Presidente da República, Úmaro Sissoco Embaló.
Após a entrega das cartas credenciais, Vitoria Billingdisse aos jornalistas que o seu país é um dos maiores contribuidores, a nível mundial, na luta contra a pandemia provocada pelo novo coronavírus (Covid-19). Sublinhou que o desejo do seu país é de continuar a trabalhar em colaboração com os seus parceiros como a Guiné-Bissau.
O chefe de Estado guineense recebeu ainda hoje as Cartas Credenciais da Embaixadora do Reino dos Países Baixos, Joan Wiegman, da Embaixadora da Áustria, Gerlinde Paschinger e do Embaixador do Reino da Tailândia, Nipon Petchpornprapas.
Por: Aguinaldo Ampa/Assana Sambú
DOCENTES DA FACULDADE DE MEDICINA EXIGEM PAGAMENTO DE SALÁRIOS DE OITO MESES
Os docentes nacionais da Faculdade de Medicina de Bissau, “Raúl Diaz Arguelles” (FMRDA) exigiram esta quinta-feira, 22 de outubro de 2020, o pagamento de oito meses de salários em atraso do ano letivo 2019/2020 e o pagamento integral do ano letivo 2015/2016.
As exigências foram tornadas públicas pelo porta-voz do grupo de sete professores nacionais, IssufCamará. Camará disse aos jornalistas que não vão retomar as aulas sem nenhum incentivo salarial, por isso exigiu do Governo a regularização, o mais rápido possível, dos salários em atraso.
Por sua vez, Agostinho Joãozinho Fernandes, também docente da FMRDA, revelou que na sequência das diligências feitas pelo grupo de professores, enviaram uma carta ao ministro da Saúde Pública a 23 de julho deste ano, mas não tiveram nenhuma resposta satisfatória.
“Parece que a Faculdade de Medicina contratou os professores, mas sem fundos para pagar-los. Por isso decidimos não voltar para as salas de aulas até que o governo resolva o nosso problema. O governo faz promessas, mas não cumpre”, criticou.
Segundo Agostinho, o ministério de Saúde recorrentemente tem questionado a existência de docentes nacionais na Faculdade de Medicina como se a faculdade não existisse.
A Faculdade de Medicina Raúl Diaz Arguelles é uma instituição pública de ensino superior, a única no país que administra o curso de medicina e está sediada em Bissau.
Por: Noemi Nhanguan
Foto: N.N
O Ministro da Educação Nacional e Ensino Superior, Dr. Ariceni Abdulai Jibrilo Baldé acaba de criar uma Comissão Transitória de Reestruturação e Gestão da Escola Attadamum.
A decisão consta do despacho 070 Divulgado hoje 22 de Outubro 2020.
Gabinete de Relações Pública Cooperação e Comunicação