O Partido Africano para a Independência da Guine e Cabo-verde (PAIGC) denunciou hoje mais uma tentativa do Ministério Público em forjar um processo-crime contra o antigo primeiro-ministro Aristides Gomes.
A denúncia foi tornada pública por Califa Seide, 3º vice presidente do PAIGC, depois da saída de audiência com o presidente da República Umaro Sissoco Embalo.
“Para nós é uma perseguição política, daí que o PAIGC tem que denunciar e condenar este acto mas sobretudo do Ministério Público que é a nossa instituição que defende a legalidade, mas que anda a falsificar processos, usurpar poderes e que não é nada salutar para um estado direito democrático”, criticou.
Califa Seide disse por outro lado que o encontro com o presidente da República é continuidade da última audiência mantida entre as partes, para falar sobre a situação politica e da governação do país.
“ Por conseguinte, nós achamos que estamos numa boa via, que o PAIGC tem manifestado sempre abertura ao diálogo com vista a encontrar sempre soluções para que o país tem estado a viver durante últimos tempos”
Aristides Gomes está refugiado há vários meses na sede da ONU em Bissau, depois de ter sido demitido do cargo de primeiro-ministro pelo actual Presidente guineense.
O presidente do Tribunal de Relação da Guiné-Bissau, Tijane Djaló, afirmou que nenhum processo-crime contra o ex-primeiro-ministro Aristides Gomes deu entrada na câmara criminal daquela instituição e muito menos o despacho que aplicou medidas de coacção.
Por: Turé da Silva
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