quinta-feira, 13 de outubro de 2022

Guiné-Bissau: 3 funcionários da DGCI detidos sob suspeita de desvio de quase 3 bilhões de francos cfa

Por Rádio Sol Mansi

O Ministério Publico deteve, na sexta-feira a esta parte, 3 funcionários do ministério das Finanças por forte indícios de desvios de cerca de 3 biliões de francos cfa.

De acordo com uma fonte judicial, os referidos servidores públicos afetos à Direção Geral de Contribuição e Impostos, supostamente desde há 3 anos, recebiam os devidos impostos de certos contribuintes, registavam estes pagamentos, e depois apagavam os referidos registos no sistema, para assim apropriarem se das referidas somas.

"A presumível fraude, segundo mesma fonte, foi descoberta graças a apresentação dos recibos de pagamentos por parte das pessoas e empresas em causa", garante a mesma fonte.

Entretanto, a Radio Sol Mansi sabe que o MP vai nos próximos dias requerer junto do juiz da instrução criminal a prisão preventiva destes funcionários do ministério das Finanças.

Esta detenção resulta das buscas e apreensões feitas na DGCI, em agosto último, pelos Magistrados do Gabinete da Luta Contra a Corrupção e delitos econômico do ministério público, no quadro da implementação do seu plano estratégico de luta contra a Corrupção denominado "Olho do cidadão".

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© Lusa

Por LUSA  13/10/22 

Três funcionários da direção-geral de Impostos do Ministério das Finanças da Guiné-Bissau foram detidos por suspeita de desvio de dinheiro, disse hoje fonte judicial.

Segundo a fonte, os três funcionários são suspeitos do desvio de três mil milhões de francos cfa (cerca de 4,5 milhões de euros).

"Recebiam os impostos dos contribuintes, registavam os pagamentos e depois apagavam os referidos registos do sistema", explicou a fonte judicial.

"A fraude foi descoberta através dos recibos de pagamentos dos contribuintes", acrescentou.

Os funcionários foram detidos no âmbito de uma operação que teve início na sexta-feira pelo gabinete contra a corrupção e delitos económicos do Ministério Público, no quadro do plano estratégico de luta contra a corrupção, denominado "Olho do Cidadão".

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