domingo, 17 de agosto de 2025

Atirador ucraniano quebra recorde mundial e mata dois soldados russos com uma bala a 4000 metros

Por gazetaexpress.com/pt

A unidade de atiradores de elite "Pryvyd" (Fantasma) da Ucrânia estabeleceu um recorde mundial para a maior distância confirmada de abate por atiradores de elite, matando tropas russas a uma distância de 4,000 metros.

De acordo com o Defense Express, o tiroteio foi realizado com um rifle "Alligator" calibre 14.5 mm de fabricação local.

O único tiro atingiu e matou dois soldados russos no setor de Pokrovsk, um feito possível graças ao alcance do fuzil de fabricação ucraniana e à habilidade de seus atiradores – com a ajuda de inteligência artificial (IA) e orientação de drones. "O ataque recorde foi realizado em 14 de agosto de 2025, usando inteligência artificial sob a orientação de um complexo de UAV com um fuzil Alligator de 14.5 mm", escreveu o jornalista militar Yuri Butusov, que publicou um vídeo do evento.

"A bala atravessou a janela atrás da qual os invasores estavam (à esquerda do cano)", acrescentou.

Os tiroteios ocorreram em meio a ataques russos intensificados no setor Pokrovsky, onde Moscou teria destacado cerca de 110,000 soldados, segundo algumas estimativas, e rompido as linhas defensivas ucranianas.

No entanto, os militares ucranianos disseram na sexta-feira que a situação está sob controle.

Vale ressaltar que o recorde mundial anterior também pertencia a um atirador de elite de 58 anos do Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU), que mirou em um alvo a 3,800 metros (cerca de 4,156 jardas) usando o rifle "Lord of the Horizon", produzido localmente.

O "Alligator" é um rifle fabricado na Ucrânia pela XADO-Holding, sediada em Kharkiv. É alimentado por carregador, tem calibre 14.5 mm, cano de 1,200 mm e velocidade inicial de 980 a 1,000 metros por segundo (3,215 a 3,281 pés por segundo).

O rifle pesa 25 quilos, o que é considerado normal para seu calibre.

"Se o rifle pesasse menos, o recuo seria muito mais substancial, mesmo levando em conta o freio de boca e a mola recuperadora no estojo do cartucho", escreveu o Defense Express.

Em 2021, o fabricante declarou que o Alligator tinha um alcance efetivo de 2 quilômetros (1.2 milhas) e foi projetado como um rifle antimaterial e não para uso contra pessoas.

Esses rifles foram projetados para desativar equipamentos em vez de atingir pessoas, mas o Defense Express observou que as condições do campo de batalha geralmente exigem que eles desempenhem múltiplas funções.

“Mas a experiência da vida real mostrou não apenas requisitos completamente diferentes, mas também as capacidades reais das armas ucranianas, que excederam em muito as expectativas de seus criadores”, escreveu a mídia.

A mídia acrescentou que 4 quilômetros (cerca de 4,374 jardas) não é o limite para este rifle. Uma bala disparada dele pode percorrer até 7 quilômetros (cerca de 7,655 jardas). No entanto, a precisão é o principal fator limitante: a uma distância de 1.5 quilômetro, a deflexão já pode formar um círculo com um diâmetro de cerca de um metro. Portanto, a uma distância de 4 quilômetros, o atirador provavelmente terá que disparar uma série de tiros para acertar o alvo.

Anteriormente, o Kyiv Post relatou que um atirador de elite da Inteligência Militar Ucraniana (HUR), com o indicativo de chamada "Lecturer", fez história ao eliminar um soldado russo a uma distância de 2,069 metros (2,263 jardas) usando um rifle Lapua Magnum .338 — um dos tiros mais longos confirmados da história.

Em sua entrevista exclusiva ao Kyiv Post, ele revela a intensa preparação, as condições extremas do campo de batalha e a precisão mental necessárias para tal ato na implacável zona de guerra ucraniana. De desviar de drones inimigos a fazer cálculos em frações de segundo, ele compartilha o que é preciso para realizar o ataque. Ele faz uma revelação pessoal, dizendo que luta ao lado do filho.

O Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló, realizou hoje uma breve visita a Cabo Verde, na qualidade de Presidente em Exercício da CPLP, para manifestar solidariedade às autoridades e ao povo cabo-verdiano, face à catástrofe que atingiu São Vicente, Santo Antão e São Nicolau, provocando vítimas mortais, feridos e avultados prejuízos materiais.

Na cidade da Praia, foi recebido pelo Primeiro-Ministro, Ulisses Correia e Silva, a quem transmitiu todo o apoio e solidariedade incondicional neste momento de grande dificuldade.

Egito diz que países rejeitam acolher palestinianos expulsos de Gaza... O Egito afirmou hoje que todos os países que teriam sido contactados para receber palestinianos da Faixa de Gaza rejeitaram "esses planos repreensíveis" destinados a expulsar a população do enclave, alvo de uma ofensiva israelita há 22 meses.

Por LUSA 

"O Egito observa que, através dos seus contactos, países que, segundo informações, teriam concordado em receber palestinianos expressaram rejeição a esses planos repreensíveis", disse o Ministério dos Negócios Estrangeiros egípcio num comunicado, sem mencionar as nações com as quais manteve conversas.

De acordo com fontes israelitas citadas pela imprensa norte-americana na última semana, Israel estabeleceu contactos com o Sudão do Sul, Somalilândia, Etiópia, Líbia e Indonésia para receber um grande número de palestinianos de Gaza em troca de ajuda financeira.

Alguns países, como o Sudão do Sul, rejeitaram estas informações e condenaram publicamente as tentativas de Israel de deslocar à força os palestinianos.

"O Egito reitera a sua rejeição categórica de deslocamento de palestinianos e apela aos países para que não participem neste crime hediondo", é referido o comunicado, acrescentando que o Cairo tem acompanhado "com profunda preocupação os recentes relatos de consultas israelitas com alguns países para aceitar a deslocação de palestinianos".

De acordo com a nota, "isso faz parte de uma inaceitável política israelita que visa esvaziar as terras palestinianas dos seus habitantes, ocupá-las e liquidar a causa palestina".

"O Egito também afirma que não aceitará nem participará de tal deslocamento, considerando-o uma injustiça histórica sem justificativa moral ou legal. O Egito não permitirá", lê-se no comunicado, onde o Ministério pede aos países "amantes da paz que se abstenham de participar deste crime imoral".

A verdade é que há mais liberdade em África do que na Europa, na América, na Ásia, na Austrália ou na Escandinávia.

Faladepapagaio.blogspot.com

Presidente da Guiné-Bissau recusa explicar expulsão de Lusa, RTP e RDP... O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, escusou-se hoje, em Cabo Verde, a explicar os motivos da expulsão dos órgãos de comunicação social portugueses, justificando que o problema é entre a Guiné-Bissau e Portugal.

Por  LUSA 17/08/2025

"É um problema da Guiné-Bissau com Portugal, não é com Cabo Verde. Não vou responder a isso", disse o Presidente guineense quando questionado pelos jornalistas, no Palácio do Governo, na cidade da Praia.

O Governo da Guiné-Bissau decidiu na sexta-feira expulsar as delegações da agência Lusa, da RTP e da RDP do país, suspender as suas emissões com efeitos imediatos e ordenar aos seus representantes que deixem o país até terça-feira. Não foram avançadas razões para esta decisão.

"Não vou falar nada sobre Portugal em Cabo Verde", reforçou Sissoco Embaló.

Perante a insistência dos jornalistas sobre a liberdade de expressão e imprensa ser um valor universal, Sissoco Embaló rejeitou que estes valores estejam em causa na Guiné-Bissau.

"Podem ir à Guiné-Bissau e ver se está interditada a liberdade de expressão. Façam-me essa pergunta na Guiné-Bissau", disse.

O Presidente da Guiné-Bissau chegou hoje a Cabo Verde para uma visita destinada a manifestar solidariedade aos cabo-verdianos após a tempestade que atingiu a ilha de São Vicente, a 11 de agosto, provocando nove mortos e mais de duas centenas de desalojados, além da destruição de casas, estradas e infraestruturas de abastecimento de água e energia.

A visita, que esteve inicialmente prevista para sexta-feira, foi adiada para hoje devido a uma avaria no avião que iria transportar o Presidente guineense, de acordo com informações das autoridades cabo-verdianas.

O chefe de Estado guineense foi recebido no Palácio do Governo pelo primeiro-ministro, José Ulisses Correia e Silva.

Também a visita que o Presidente da Guiné-Bissau tinha agendada para segunda-feira à sede da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, em Lisboa, foi adiada.

A Guiné-Bissau detém atualmente a presidência da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que assumiu na cimeira da organização em 18 de julho, na capital guineense.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) português repudiou a expulsão dos representantes dos órgãos de comunicação social portugueses, que classificou como "altamente censurável e injustificável", e manifestou a intenção de pedir explicações ao Governo guineense.

O Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló, desloca-se a Cabo Verde para prestar solidariedade ao povo e às autoridades cabo-verdianas, na sequência do estado de calamidade declarado pelo Governo, após as fortes chuvas acompanhadas de ventos intensos e inundações que resultaram em várias vítimas mortais e significativos danos materiais.

 

Pessoas que vivem até aos 100 têm capacidade 'sobre-humana', diz ciência

Por noticiasaominuto.com  17/08/2025

Dois grandes estudos com idosos na Suécia descobriram que os centenários tendem a desenvolver menos doenças, acumulá-las mais lentamente e, em muitos casos, evitar completamente as condições mais mortais relacionadas à idade.

Uma nova pesquisa científica indica que pessoas que vivem até os 100 anos parecem ter uma capacidade 'sobre-humana' de evitar doenças graves.

Dois grandes estudos com idosos na Suécia descobriram que os centenários tendem a desenvolver menos doenças, acumulá-las mais lentamente e, em muitos casos, evitar completamente as condições mais mortais relacionadas à idade, apesar de viverem muito mais tempo do que seus pares, noticia o Daily Mail.

O trabalho, publicado por uma equipa de investigação internacional, sugere que a longevidade excepcional está ligada a um padrão distinto de envelhecimento, no qual a doença é retardada ou mesmo evitada por completo.

Os resultados desafiam a crença de que uma vida mais longa inevitavelmente vem acompanhada de mais anos de saúde precária e doenças.

Os investigadores analisaram décadas de registos de saúde para comparar pessoas que chegaram aos 100 anos com aquelas que morreram mais cedo, mas nasceram nos mesmos anos. 

Foi analisado o momento e o número de diagnósticos para uma ampla gama de condições - desde acidentes vasculares cerebrais e ataques cardíacos até cancros e doenças neurológicas - para ver se os centenários sobreviviam mais às doenças ou se as evitavam completamente.

O primeiro estudo examinou os registos de saúde de 170.787 pessoas nascidas no condado de Estocolmo entre 1912 e 1922. 

Os participantes foram acompanhados por até 40 anos - desde os 60 anos até à morte ou até completarem 100 anos.

A análise mostrou que os centenários não só tinham taxas mais baixas de doenças no final da meia-idade, como mantiveram essa vantagem ao longo de toda a vida. 

Por exemplo, aos 85 anos, apenas 4% dos que chegaram aos 100 anos tinham sofrido um AVC.  Entre aqueles que morreram entre os 90 e os 99 anos, o número era de cerca de 10%. 

Da mesma forma, aos 100 anos, apenas 12,5% dos centenários tinham sofrido um ataque cardíaco, em comparação com mais de 24% daqueles que morreram na casa dos 80 anos.

Os investigadores afirmam que isso sugere que eles não estão apenas a sobreviver mais a doenças graves quando em comparação com os outros, estão a evitá-las por muito mais tempo e, às vezes, completamente.

No entanto, este estudo, publicado em agosto do ano passado, centrou-se em diagnósticos mais graves de doenças graves. 

Para investigar se a chave para a longevidade também pode estar em evitar condições menos graves, a equipa realizou um segundo estudo, que foi publicado este mês, noticia a mesma publicação.

Esta análise incluiu 40 problemas médicos diferentes, que variam de leves a graves, como hipertensão, insuficiência cardíaca, diabetes e ataques cardíacos.

Os investigadores examinaram os registos de 274.108 pessoas nascidas entre 1920 e 1922 e acompanharam-nas durante cerca de 30 anos - desde os 70 anos até à morte ou até completarem 100 anos. Apenas 4330 participantes, o que equivale a 1,5%, atingiram os 100 anos.

Mesmo incluindo uma gama mais ampla de condições, os resultados foram consistentes: os centenários desenvolveram menos doenças em geral, e a sua taxa de acumulação de doenças foi mais lenta ao longo da vida.

As doenças cardiovasculares foram o diagnóstico mais comum em todas as faixas etárias, mas foram significativamente menos prevalentes entre os centenários.

Aos 80 anos, apenas 8% tinham sido diagnosticados com doenças cardiovasculares, em comparação com mais de 15% daqueles que morreram aos 85 anos.

As taxas mais baixas de doenças cardiovasculares pareciam ser fundamentais para a sua sobrevivência prolongada. 

Os centenários também demonstraram maior resiliência a condições neuropsiquiátricas, como depressão e demência, ao longo da vida.

Embora a maioria dos centenários tenha acabado por desenvolver várias condições de saúde, isso geralmente ocorreu muito mais tarde na vida, por volta dos 89 anos, e sem o declínio acentuado da saúde observado em não centenários durante os seus últimos anos.


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Se quiser dar prioridade a um exercício que a ciência tem associado repetidamente à longevidade, o fisioterapeuta e autor Lex Gonzales, citado pelo site Parade, diz que não há melhor do que caminhar.


Israel anuncia bombardeamento de "instalação energética" no Iémen... O exército israelita anunciou este domingo ter bombardeado "uma instalação energética" utilizada pelos rebeldes Huthis em Sanaa, no Iémen, no mais recente ataque contra os rebeldes iemenitas que lançaram vários mísseis contra Israel.

Por  LUSA 17/08/2025

No Iémen, uma fonte da Defesa Civil, citada pela televisão Huthi Al-Massira, relatou "uma agressão" contra uma central elétrica em Sanaa, a capital controlada pelos rebeldes.

"Tsahal (exército israelita) realizou um ataque a cerca de 2.000 quilómetros de Israel, no coração do Iémen, visando uma infraestrutura energética utilizada pelo regime terrorista Huthi", indicou o exército israelita em comunicado.

"Estes ataques foram realizados em resposta às repetidas ofensivas" conduzidas pelos Huthis "contra o Estado de Israel e os seus cidadãos, incluindo o lançamento de mísseis terra-terra e de drones", acrescentou.

Segundo a mesma fonte, os rebeldes Huthis "atuam sob a direção e o financiamento do regime iraniano, com o objetivo de prejudicar o Estado de Israel e os seus aliados", e "levam a cabo atividades terroristas contra o transporte marítimo mundial e as rotas comerciais".

O exército afirmou ainda estar "determinado a eliminar qualquer ameaça contra Israel, onde quer que seja necessário".

Apoiados pelo Irão, inimigo jurado de Israel, os Huthis lançam regularmente ataques com mísseis e drones contra Israel, afirmando agir em solidariedade com os palestinianos de Gaza.

O território palestiniano está devastado por uma guerra desencadeada por um ataque do movimento islamita Hamas contra Israel, em 7 de outubro de 2023. A ofensiva de represálias israelita causou dezenas de milhares de mortos em Gaza e provocou uma catástrofe humanitária.

Israel já realizou vários ataques de retaliação no Iémen, atingindo zonas sob controlo dos Huthis, incluindo portos no oeste do país e o aeroporto de Sanaa.


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Cessar-fogo? "Rússia ainda não determinou quando vai pôr fim à matança"... O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou no sábado que a recusa da Rússia em concordar com um cessar-fogo antes de iniciar as negociações de um acordo de paz dificulta a situação.

Por  LUSA 17/08/2025

"Vemos que a Rússia rejeita os inúmeros apelos para um cessar-fogo e ainda não determinou quando vai pôr fim à matança. Isso complica a situação", declarou Zelensky numa publicação na rede social X.

O Presidente ucraniano sublinhou que se a Rússia não tem "vontade de executar uma simples ordem para parar os ataques, pode ser muito difícil conseguir que tenha vontade de implementar algo muito maior, uma coexistência pacífica com o seu vizinho durante décadas".

No entanto, Zelensky garantiu que, juntamente com os seus aliados, a Ucrânia está a trabalhar em prol da paz e da segurança.

"Parar a matança é um elemento-chave para parar a guerra", insistiu o governante, acrescentando que se está a preparar a reunião que terá na segunda-feira em Washington com o Presidente norte-americano, Donald Trump, que se reuniu na sexta-feira com o homólogo russo, Vladimir Putin, no Alasca.

"É importante que todos concordem que deve haver uma conversa ao nível dos líderes para esclarecer todos os detalhes e determinar quais os passos necessários e como irão funcionar", comentou Zelensky em relação à proposta de Trump de realizar uma cimeira trilateral com Putin.

Já o chanceler alemão, Friedrich Merz, afirmou no sábado que um eventual encontro entre Putin, Zelensky e Trump devia ter lugar na Europa e adiantou que já sugeriu essa solução.

Em declarações anteriores, o Presidente ucraniano estabeleceu entre as prioridades, com vista à negociação de um acordo de paz, a declaração de um cessar-fogo em todas as frentes e a libertação de todos os ucranianos.

Além disso, Zelensky destacou a importância de garantias de segurança credíveis, com a participação tanto da Europa como dos Estados Unidos, e exigiu que as questões territoriais não fossem decididas sem o envolvimento da Ucrânia.

O encontro de sexta-feira terminou sem um acordo de cessar-fogo, como pretendia Trump, que entretanto já veio defender a obtenção de um acordo de paz para terminar a guerra iniciada pela invasão da Ucrânia pela Rússia em fevereiro de 2022.


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Donald Trump terá dito a Zelensky e a outros líderes europeus que "deseja realizar uma cimeira trilateral rapidamente, já em 22 de agosto", após ter estado com Putin, no Alasca.


sábado, 16 de agosto de 2025

Ucrânia? Putin diz que discutiu com Trump paz "de forma justa"... O Presidente russo, Vladimir Putin, disse hoje que discutiu formas de terminar a guerra na Ucrânia "de forma justa", na cimeira com o homólogo norte-americano, Donald Trump, na sexta-feira, defendendo a "eliminação das causas iniciais".

Por LUSA 

"Tivemos a oportunidade, e aproveitámo-la, de discutir as origens e as causas desta crise [a guerra na Ucrânia]. É precisamente a eliminação das causas iniciais que deve ser a base da solução", afirmou Putin, numa reunião no Kremlin.

No encontro, em que participaram responsáveis da administração presidencial, do Governo e da Duma (câmara baixa do parlamento), e representantes ministeriais, Putin realçou que a cimeira com Trump foi "oportuna" e "muito útil", de acordo com os comentários publicados pelo Kremlin.

"A conversa foi muito franca, substancial e, na minha opinião, aproxima-nos das decisões necessárias", explicou Putin.

Na sua avaliação inicial da reunião, o líder russo manifestou "respeito" pela "posição dos Estados Unidos da América, que vê a necessidade de um fim rápido para o conflito militar".

"Bem, nós também gostaríamos disso e gostaríamos de avançar para a resolução de todos os problemas por meios pacíficos", afirmou o Presidente, durante os primeiros minutos da reunião, conforme relata o gabinete de imprensa do Kremlin.

Na cimeira do Alasca, os dois dignitários abordaram quase todas as questões pendentes, embora se tenham concentrado sobretudo na guerra na Ucrânia, segundo Moscovo.

Putin regressou na manhã de hoje da cimeira no Alasca, onde foi recebido com uma passadeira vermelha.

As autoridades, os meios de comunicação social e especialistas russos reagiram com otimismo à cimeira entre Putin e Trump, que veem como um passo importante para a normalização das relações e uma vitória diplomática para a Rússia.

O encontro de sexta-feira terminou sem um acordo de cessar-fogo, como pretendia Trump, que hoje já veio defender a obtenção de um acordo de paz para terminar a guerra iniciada pela invasão da Ucrânia pela Rússia em fevereiro de 2022.


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Os confrontos entre manifestantes e a polícia sérvia continuaram pela terceira noite consecutiva, com dezenas de detenções e feridos, indicou hoje o Ministério do Interior.


Trump descarta que China avance contra Taiwan: "O presidente Xi disse-mo"... O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou hoje que o seu homólogo chinês, Xi Jinping, lhe garantiu que não ordenará qualquer ofensiva contra Taiwan, pelo menos durante o seu mandato na Casa Branca.

Por LUSA 

Numa entrevista à Fox News, Trump descartou que Pequim planeie "avançar" numa ilha que considera estar sob a sua soberania e à qual Washington ofereceu ajuda militar nos últimos anos.

Não acho que isso vá acontecer enquanto estiver aqui", disse Trump, que adiantou ter garantias expressas do Presidente do gigante asiático.

"O presidente Xi disse-mo", acrescentou, sem dar detalhes sobre as negociações.

Trump e Xi têm falado por telefone desde o regresso do magnata republicano à Casa Branca, em janeiro, mas o último encontro direto entre os dois remonta a 2019.

Os dois países têm agora várias frentes políticas em aberto, incluindo a guerra tarifária promovida por Trump e ainda pendente no caso da China.

Na semana passada, Washington e Pequim estenderam por mais três meses o prazo para chegar a algum tipo de acordo que evite a imposição de tarifas indiscriminadas sobre o fluxo comercial bilateral.

Nos últimos anos, a China intensificou a pressão diplomática e militar sobre Taiwan, realizando com maior frequência exercícios militares nas imediações da ilha e forçando a perda de aliados diplomáticos de Taipé em favor de Pequim.

Desde 2016, Taiwan é governada pelo Partido Democrático Progressista (PDP), formação de tendência soberanista, que defende que a ilha é, de facto, um país independente, sob o nome de República da China, e que o seu futuro só pode ser decidido pelos seus 23 milhões de habitantes.

Cabo Verde anuncia plano face à destruição causada por tempestade mortal... Cabo Verde anunciou hoje um plano estratégico de resposta face à destruição causada pela tempestade de segunda-feira, com nove mortos, um desaparecido e 251 famílias afetadas, que perderam quase todos os seus bens.

Por LUSA 16/08/2025

Numa comunicação ao país na Praia, seguida de uma conferência de imprensa que juntou três ministros, o primeiro-ministro afirmou que, "de imediato, o Governo utilizará os recursos do Fundo Nacional de Emergência e do Fundo Nacional de Emergência", criado em 2019 precisamente para responder a situações de catástrofes naturais ou impacto de choques económicos externos.

Ulisses Correia e Silva sublinhou que o plano estratégico de resposta contempla apoios de emergência às famílias, mas também às atividades económicas, com apoios, linhas de crédito com juros bonificados e verbas a fundo perdido, justificando a decisão com o "quadro dramático, excecional".

Às famílias das vítimas e de desaparecidos será atribuído um rendimento social emergencial temporário no valor mensal de 25 mil escudos (226,7 euros), sendo depois substituído por uma pensão.

O governante enumerou ainda um conjunto de medidas que contemplam o realojamento temporário, apoio ao arrendamento e reabilitação de casas, bem como a construção e atribuição de moradias sociais a famílias cujas habitações foram danificadas ou em situação de insegurança habitacional.

Os apoios preveem também "o acesso à prestação de serviço de cuidados às famílias com pessoas dependentes, crianças, adolescentes, idosos, com deficiência ou com doenças crónicas".

O plano abrange igualmente "medidas de proteção à atividade económica".

Por um lado, o Governo de Cabo Verde vai avançar com a atribuição de um rendimento solidário de emergência de 30 mil escudos (272 euros) mensais, por um período de três meses, dirigido ao setor do comércio, pescas, agricultura e pecuária, que irão ainda beneficiar de uma "subvenção financeira a fundo perdido, com acesso preferencial a empréstimos com juros bonificados", sem que tenha sido adiantado para já o montante das linhas de crédito.

Para as micro, pequenas e médias empresas, Ulisses Correia e Silva prometeu que será criada igualmente uma "linha de crédito emergencial com bonificação de juros, garantia do Estado, e concessão de subvenção a fundo perdido", para além de benefícios fiscais.

Por fim, o primeiro-ministro anunciou que vai arrancar um programa de reforço de segurança sanitária e outro dedicado à reabilitação e reconstrução de infraestruturas, abrangendo a reabilitação de "estradas, ruas, muros, equipamento e mobiliário urbano, infraestruturas desportivas, redes de água, saneamento e eletricidade, edifícios, orla marítima, praias, sistemas de drenagem de água pluviais e proteção de encostas".

Segundo o governante, o esforço de reconstrução - que conta com a verba já anunciada do Banco Mundial de 10 milhões de dólares (8,5 mil milhões de euros) ao abrigo de um programa de cooperação - terá em conta riscos de catástrofes naturais. "Vamos reconstruir para ficar ainda melhor, com maior resiliência", assegurou.

De acordo com dados avançados hoje pelo ministro da Administração Interna, Paulo Rocha, 251 famílias perderam a quase totalidade dos bens, 146 registam danos parciais nas casas, 17 agregados familiares perderam as suas habitações e 124 pessoas foram retiradas de zonas de risco de desabamento.

O Governo declarou a situação de calamidade nos municípios de São Vicente (ilha de São Vicente), Porto Novo (ilha de Santo Antão) e Ribeira Brava e Tarrafal de São Nicolau (ilha de São Nicolau). São Vicente foi a ilha mais atingida e onde se registaram os nove mortos, encontrando-se ainda uma mulher desaparecida.

Washington propõe a Kyiv garantias de segurança similares às da NATO... Os Estados Unidos propuseram à Ucrânia garantias de segurança semelhantes às oferecidas aos países da NATO, mas sem incluir a adesão formal à Aliança, revelou uma fonte diplomática à AFP.

Por  LUSA  16/08/2025

"Como uma das garantias de segurança para a Ucrânia, a parte americana propôs uma garantia de tipo artigo 5, fora da NATO, com o acordo prévio de (Vladimir) Putin", indicou a fonte que pediu anonimato.

A mesma fonte acrescentou que a proposta foi feita a Kyiv no sábado, durante a chamada telefónica entre Donald Trump e Volodymyr Zelensky, e "reiterada" posteriormente no telefonema com líderes europeus.

A proposta surge após a cimeira realizada na passada sexta-feira no Alasca entre Donald Trump e o presidente russo, Vladimir Putin, que terminou sem anúncios concretos sobre a resolução da guerra, mas abriu a porta a novos contactos diplomáticos.

Nesse enquadramento, está marcada para segunda-feira uma reunião em Washington entre Trump e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, para discutir estas garantias e outras medidas de segurança.

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, destacou hoje "os esforços" de Trump para o fim da guerra na Ucrânia. Ao mesmo tempo, o presidente francês, Emmanuel Macron, alertou para os riscos de incumprimento por parte do Kremlin, sublinhando a "propensão" da Rússia a não cumprir os seus compromissos, e apelou para que a "pressão" sobre Moscovo seja mantida enquanto não houver uma paz duradoura.

As posições de Londres e Paris refletem a preocupação europeia com a segurança da Ucrânia, num momento em que Kyiv procura reforçar garantias junto dos aliados ocidentais, face aos avanços russos no terreno.


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Melania Trump, mulher de Donald Trump, enviou uma carta a Vladimir Putin, através do marido. O tema abordado tem que ver com o sequestro de crianças ucranianas por parte da Rússia.


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A Assembleia Parlamentar da OSCE lamentou hoje que a cimeira entre os presidentes norte-americano e russo sobre a guerra na Ucrânia "não tenha produzido resultados significativos", defendendo a participação de Kyiv e da Europa nas negociações.


sexta-feira, 15 de agosto de 2025

O Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) de Portugal manifestou veemente repúdio pela expulsão das delegações da RTP, RDP e da Agência Lusa da Guiné-Bissau, considerando a medida "altamente censurável e injustificável". Em resposta, o MNE convocou o embaixador guineense em Lisboa para prestar esclarecimentos sobre a decisão.


Primeiro Ministro Braima Camará, fala á imprensa após de reunir esta sexta-feira 15 de agosto 2025 com os representantes da comunidade internacional.

PM Braima Camará, reúne esta sexta-feira 15 de agosto 2025 com os representantes da comunidade internacional.

BISSAU: Governo expulsa RTP, RDP e Agência Lusa do país com efeitos imediatos

In lusa

‎As delegações da agência Lusa, da RTP e da RDP foram expulsas da Guiné-Bissau e os representantes têm que deixar o país até terça-feira, por decisão do Governo guineense.

‎As delegações da agência Lusa, da RTP e da RDP foram expulsas da Guiné-Bissau, as suas emissões suspensas a partir de hoje e os representantes têm que deixar o país até terça-feira, por decisão do Governo guineense.

‎O Governo da Guiné-Bissau decidiu o encerramento das emissões da RTP África, RDP África e Agência Lusa com efeitos a partir de hoje.

‎Não foram avançadas razões para esta decisão.

‎Em julho, o jornalista e delegado da Radiotelevisão Portuguesa (RTP) na Guiné-Bissau, Waldir Araújo, foi agredido e assaltado, no centro de Bissau, por desconhecido. Segundo o próprio, o ataque teria motivações políticas, conforme declarações proferidas pelos agressores, que terão acusado a RTP “de denegrir a imagem da Guiné-Bissau no exterior”.

Trump recusa negócios com Rússia enquanto prosseguir guerra na Ucrânia... O Presidente norte-americano, Donald Trump, recusou hoje, horas antes da aguardada reunião no Alasca com o homólogo russo, Vladimir Putin, fazer acordos económicos entre os dois países enquanto não se resolver a guerra na Ucrânia.

Por LUSA 

"Notei que ele [Putin] está a trazer muitos empresários da Rússia. E isso é bom. Gosto, porque querem fazer negócios, mas não os farão até resolvermos a guerra", declarou Trump aos jornalistas a bordo do avião presidencial, na viagem para o estado norte-americano do Alasca.

Nesse sentido, o chefe da Casa Branca defendeu que os Estados Unidos são "o país mais atraente do mundo", com a economia e as empresas mais dinâmicas, quando anteriormente eram "um país morto".

Argumentou por isso que Putin "quer uma parte disso", uma vez que a Rússia não está em crescimento económico. "Na verdade, é o contrário", enfatizou.

O chefe de Estado norte-americano acrescentou ainda que irá falar com Putin sobre a necessidade de travar as mortes causadas pela guerra, salientando que, embora o líder russo possa pensar que isso o ajudará a alcançar um melhor acordo, "na realidade, prejudica-o".

Trump admitiu também que serão discutidos temas como trocas de territórios, mas sublinhou que cabe à Ucrânia tomar essa decisão.

"Não estou aqui para negociar pela Ucrânia. Estou aqui para os sentar à mesa", resumiu.

Antes, o Presidente norte-americano tinha admitido, depois da cimeira de hoje, convocar de imediato uma cimeira tripartida, com a presença do chefe de Estado ucraniano, Volodymyr Zelesnky.

A cimeira entre Trump e Putin deverá começar pelas 11h30 locais (20h30 em Lisboa).


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O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou hoje o envio de reforços para o leste da Ucrânia, onde as tropas russas avançam rapidamente à custa de "pesadas perdas".


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Trump sugeriu que líderes europeus se podem juntar a uma possível reunião entre Putin e Zelensky, depois do seu encontro com o presidente russo no Alasca, na sexta-feira, 15 de agosto.


Moção de Encorajamento ao cargo do PM, recém nomeado, Senhor Braima Camará


O Gabinete Técnico ao Processo Eleitoral_GTAPE procede, hoje, sexta-feira, (15.08), a divulgação final dos dados da segunda atualização dos cadernos eleitorais. Depois da cerimónia os cadernos eleitorais em fase de inalterabilidade vão ser entregues ainda hoje a Comissão Nacional das Eleições_CNE.


GTAPE procede entrega dos cadernos eleitorais a Comissão Nacional das Eleições _CNE.

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Hezbollah avisa Governo libanês para perigo de guerra civil... O líder do Hezbollah, Naïm Qassem, avisou hoje que a decisão do governo libanês de desarmar o seu movimento até ao final do ano pode conduzir a uma guerra civil.

Por  LUSA 15/08/2025

Num discurso difundido pela televisão do Hezbollah, Al-Manar, Naïm Qassem acusou o governo libanês de "entregar o país" a Israel ao empenhar-se no desarmamento do seu movimento.

O dirigente do movimento xiita libanês assegurou que o Hezbollah vai lutar para conservar as armas, após um encontro com um responsável iraniano.

O Irão, que saiu enfraquecido da guerra com Israel, que destruiu uma parte do seu arsenal, é o principal aliado do Hezbollah. Na semana passada, o Governo libanês encarregou o Exército de preparar um plano para desarmar o Hezbollah até ao final do ano, sob pressão dos Estados Unidos e entre receios de uma nova ofensiva israelita.

O movimento xiita, a única fação libanesa autorizada a manter as suas armas após a Guerra Civil Libanesa (1975-1990) e que esteve em conflito aberto com Israel ao longo do ano passado, acusou o Governo de cometer um "pecado grave" e declarou que iria ignorar esta decisão.

No sábado, o Irão, através de Ali Akbar Velayati, conselheiro do líder supremo, Ali Khamenei, declarou a sua oposição ao desarmamento do Hezbollah, tendo Beirute condenado de imediato a "interferência flagrante" de Teerão.

Logo após a decisão do Conselho de Ministros libanês, tomada na passada quarta-feira, a diplomacia de Beirute já tinha acusado o ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Abbas Araghchi, de "ingerência inaceitável", após declarações em que prevê o fracasso do desarmamento do Hezbollah.

"Este tipo de declarações prejudica a soberania, a unidade e a estabilidade do Líbano e constitui uma interferência inaceitável nos seus assuntos internos", criticou.

Teerão é considerado o principal patrocinador do Hezbollah, tendo alegadamente estado na origem da criação do grupo xiita, que financia e equipa com armamento há décadas.

A par do Hamas na Palestina e dos Huthis do Iémen, o Hezbollah constitui o chamado eixo da resistência apoiado por Teerão, e que se envolveu em hostilidades militares com Israel, logo após o início da guerra na Faixa de Gaza, em outubro de 2023.

Após quase um ano de troca de tiros ao longo da fronteira israelo-libanesa, Israel lançou uma forte campanha aérea no verão do ano passado, que decapitou a liderança do movimento xiita, incluindo o seu líder histórico, Hassan Nasrallah, e vários outros altos membros da sua hierarquia política e militar.

Desde o cessar-fogo em vigor desde novembro com Israel que o Estado libanês tem procurado concentrar todo o armamento do país nas mãos das forças de segurança oficiais, mas até agora estava a favorecer entregas voluntárias de armas por receio de uma escalada interna.

Israel continua no entanto a visar posições e alvos alegadamente do Hezbollah e ameaça voltar a intensificar as suas operações militares caso o movimento não se desarme.


Leia Também: Hezbollah agradeceu o apoio de Teerão aos grupos que combatem Israel 


quinta-feira, 14 de agosto de 2025

Até 17 de novembro de 2025 - Candidaturas ao Prémio de Revelação Literária UCCLA-CMLisboa

Prémio de Revelação Literária UCCLA-CMLisboa - Candidaturas a decorrer até ao dia 17 de novembro de 2025 -

As candidaturas para a décima primeira edição do Prémio de Revelação Literária UCCLA-CMLisboa - Novos Talentos, Novas Obras em Língua Portuguesa estão a decorrer até ao dia 17 de novembro de 2025.

O Prémio de Revelação Literária UCCLA-CMLisboa tem como objetivo estimular a produção de obras literárias, nos domínios da prosa de ficção (romance, novela, conto e crónica) e da poesia, em língua portuguesa, por escritores que nunca tenham publicado, a título individual, uma obra literária.

São admitidas candidaturas de concorrentes que sejam pessoas singulares, de qualquer nacionalidade, fluentes na língua portuguesa, com idade não inferior a 16 anos. No caso dos menores de 18 anos, a atribuição de prémios ficará sujeita à entrega de declaração de aceitação pelos respetivos titulares do poder paternal.

A participação na presente iniciativa deverá ser feita até às 23h59 do dia 17-11-2025, por correio eletrónico, para o endereço premioliterario@uccla.pt nos termos previstos no Regulamento.

Este prémio foi criado em 2015, juntamente com o Movimento 2014 - 800 Anos da Língua Portuguesa. Desde 2020, conta com duas parcerias fundamentais: a Editora Guerra e Paz, responsável pela edição da obra vencedora, e a Câmara Municipal de Lisboa, que assegura o apoio financeiro no valor de 3.000,00 € e organiza a apresentação pública do/a vencedor/a no Festival Literário de Lisboa - 5L. O prémio conta ainda com o apoio institucional da Comissão Temática de Promoção e Difusão da Língua Portuguesa (CTPDLP) dos Observadores Consultivos da CPLP.

Regulamento - https://www.uccla.pt/sites/default/files/2025-08/Regulamento-Premio-Literario_2025-2026.pdf 

Com os melhores cumprimentos,

Anabela Carvalho

Assessora de Comunicação | anabela.carvalho@uccla.pt

Avenida da Índia n.º 110, 1300-300 Lisboa, Portugal | Tel. +351 218 172 950 | 

uccla@uccla.pt | www.uccla.pt Facebook Linkedin | Youtube | Instagram | Twitter |ISSUU

Faladepapagaio

1 de setembro de 2025 - Apresentação do livro vencedor do Prémio Revelação Literária UCCLA-CMLisboa na Feira do Livro do Porto

 Apresentação do livro vencedor do Prémio Revelação Literária UCCLA-CMLisboa no Porto

Terá lugar, no dia 1 de setembro, às 17 horas, o lançamento do livro “Boi” de Cláudio da Silva, vencedor da décima edição do Prémio Revelação Literária UCCLA-CMLisboa: Novos Talentos, Novas Obras em Língua Portuguesa. O evento decorrerá nos jardins do Palácio de Cristal, na Feira do Livro do Porto.

O livro será apresentado por José Luís Pires Laranjeira e contará com a presença do autor Cláudio da Silva.

Mais informações sobre a 10.ª edição do prémio no link https://www.uccla.pt/noticias/claudio-da-silva-vence-premio-de-revelacao-literaria 

Com os melhores cumprimentos,

Anabela Carvalho

Assessora de Comunicação | anabela.carvalho@uccla.pt

Avenida da Índia n.º 110, 1300-300 Lisboa, Portugal | Tel. +351 218 172 950 | 

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Faladepapagaio

quarta-feira, 13 de agosto de 2025

HRW alerta para manipulação de relatório pela Administração Trump... A organização Human Rights Watch (HRW) advertiu que a omissão de certas secções no relatório anual de direitos humanos do Departamento de Estado norte-americano "e a manipulação" de abusos em certos países "rebaixam e politizam o relatório".

© Lusa   13/08/2025 

O documento, divulgado na terça-feira, omitiu várias categorias de violações que eram comuns nas edições anteriores, incluindo as das mulheres, da comunidade LGBTI, de portadores de deficiências, corrupção governamental e liberdade de reunião pacífica, afirmou a HRW num comunicado.

Ao minar a credibilidade do relatório, continuou a organização, o Governo do Presidente dos EUA, Donald Trump, põe em risco os defensores dos direitos humanos, debilita as proteções para os requerentes de asilo e prejudica a luta global contra o autoritarismo.

"O novo relatório do Departamento de Estado é, em muitos aspetos, um exercício de branqueamento e engano", reagiu a diretora da HRW em Washington, Sarah Yager.

No relatório correspondente ao ano de 2024, a Administração Trump eliminou as críticas a El Salvador, Israel e Rússia, enquanto intensificou a censura ao Brasil e à África do Sul, países considerados rivais do novo Governo.

A HRW lembrou que o Departamento de Estado é obrigado a enviar ao Congresso um relatório anual sobre as "condições dos direitos humanos" de países e territórios em todo o mundo.

Mas, reiterou, o relatório deste ano "pode estar em conformidade estritamente com os requisitos legais mínimos, mas não reconhece a realidade das violações generalizadas dos direitos humanos contra grupos inteiros de pessoas em muitos lugares".

Como resultado, advertiu, o Congresso carece agora de um instrumento "abrangente e amplamente fiável" do próprio Governo, para monitorizar adequadamente a política externa dos EUA e afetar recursos.

No comunicado, salienta-se ainda que muitas das secções e violações dos direitos humanos omitidas no relatório são "extremamente importantes" para compreender as tendências e a evolução dos direitos humanos a nível mundial.

Em relação a Israel, o relatório não inclui as deslocações forçadas maciças de palestinianos em Gaza, a utilização da fome como arma de guerra e a privação deliberada de água, eletricidade e cuidados médicos, "ações que constituem crimes de guerra, crimes contra a humanidade e atos de genocídio", sublinhou ainda a HRW no comunicado.

Relativamente a El Salvador, para onde os EUA estão a enviar migrantes para a prisão de segurança máxima de Cecot - criticada por violações dos direitos humanos - não foram encontrados "relatos credíveis de abusos significativos".

O relatório refere ainda que a situação dos direitos humanos no Haiti e na Venezuela é significativamente pior do que no ano passado. Nestes países, bem como nas Honduras, no Nepal, na Nicarágua e no Afeganistão, existem relatos credíveis de numerosas violações dos direitos humanos, incluindo prisões e detenções arbitrárias, tortura e outros maus-tratos, execuções extrajudiciais e desaparecimentos forçados, entre outras violações, afirmou.

No entanto, apesar de a Administração Trump reconhecer que estes lugares são perigosos, cancelou o Estatuto de Proteção Temporária para afegãos, venezuelanos, nicaraguenses, hondurenhos, nepaleses e haitianos, argumentou a HRW, recordando como este documento tem sido de grande benefício de várias formas, incluindo a nível académico.

"O relatório de direitos humanos do Departamento de Estado há muito tempo que fornece uma base sólida, embora muitas vezes ignorada, para o apoio dos EUA ao movimento global de direitos humanos", observou Yager.

No entanto, considerou que o Governo Trump transformou grande parte do relatório "numa arma que faz com que os autocratas pareçam mais aceitáveis e minimiza os abusos dos direitos humanos que ocorrem nesses lugares".


Líder norte-coreano dá "apoio total" a Putin e quer reforçar cooperação... O líder da Coreia do Norte manifestou "apoio total" ao Presidente russo e ambos concordaram reforçar a cooperação bilateral, disse a agência de notícias oficial KCNA numa inédita divulgação sobre discussões de Kim Jong-un.

© Lusa  13/08/2025

A poucos dias da cimeira dos Presidentes russo e norte-americano sobre o conflito na Ucrânia, os aliados Kim e Vladimir Putin mantiveram na terça-feira conversações por telefone, como já tinha dado conta o Kremlin.

A Agência Central de Notícias da Coreia (KCNA) adiantou que Kim "expressou a firme convicção de que a República Popular Democrática da Coreia [nome oficial da Coreia do Norte] permanecerá sempre fiel ao espírito do tratado com a Rússia e apoiará totalmente todas as medidas a tomar pela liderança russa no futuro".

O despacho da KCNA foi, segundo a agência de notícias sul-coreana Yonhap, o primeiro em que o regime comunista divulgou detalhes sobre conversações telefónicas de Kim Jong-un com um líder estrangeiro.

Tal como o Kremlin já havia referido,a KCNA salientou que Putin elogiou o apoio prestado pela Coreia do Norte às forças russas no conflito com a Ucrânia.

Em particular, disse a KCNA, o Presidente russo mencionou "a bravura, o heroísmo e o espírito de sacrifício demonstrados" pelas tropas norte-coreanas "na libertação de Kursk", província russa que tinha sido parcialmente ocupada pela Ucrânia.

Saudando a parceria estratégica "em todas as áreas" assinada em 2024, incluindo um pacto de defesa mútua, os dois líderes "confirmaram a sua disponibilidade para reforçar a cooperação no futuro", avançou a KCNA.

De acordo com uma nota da presidência russa, Putin "partilhou informações com [o líder norte-coreano] Kim Jong-un no contexto das próximas negociações com o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump".

Antes do encontro com Putin, na sexta-feira, no Alasca, Trump já indicou que em cima da mesa deverá constar uma proposta de troca de territórios, numa tentativa de colocar fim ao conflito iniciado em fevereiro de 2022.

A Coreia do Norte tem fornecido efetivos militares, armamento e munições para o esforço de guerra russo na Ucrânia, desencadeado com a invasão de há três anos e meio.

Além de milhares de soldados envolvidos em operações de combate, particularmente na região russa de Kursk, Pyongyang forneceu grandes quantidades de projéteis de artilharia, foguetes e mísseis balísticos, segundo o centro de investigação norte-americano Atlantic Council.

Em troca deste apoio, a Coreia do Norte está a receber de Moscovo apoio alimentar, energia e tecnologia militar, o que poderá ajudar a modernizar as forças armadas, incluindo os programas nuclear e de mísseis, adiantou a mesma fonte.