quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

Ataque a palácio presidencial do Chade deixa 19 mortos, a maioria agressores... Uma fonte de segurança disse que os agressores eram integrantes do grupo jihadista Boko Haram

Palácio presidencial do Chade, alvo dos ataques | Foto: ISSOUF SANOGO /AFP.  Por  correiodopovo.com.br   08/01/2025 

Um comando armado composto por 24 pessoas atacou o palácio presidencial do Chade, na capital N'Djamena, na noite desta quarta-feira (8), com um balanço de 19 mortos, 18 deles agressores, informaram as autoridades.

"A situação está totalmente sob controle [...] Toda essa tentativa de desestabilização foi erradicada", declarou Abderaman Koulamallah, porta-voz do governo e ministro das Relações Exteriores, em vídeo divulgado no Facebook.

Das "24 pessoas" que integravam o comando, "há 18 mortos e seis feridos", assinalou o ministro.

"Lamentamos um morto e três feridos, um deles com gravidade", acrescentou Koulamallah posteriormente à AFP.

O ministro, que aparece no vídeo dentro do palácio presidencial com uma arma na cintura e cercado de soldados, não deu mais detalhes sobre os autores do ataque.

Uma fonte de segurança disse que os agressores eram integrantes do grupo jihadista Boko Haram, contra o qual lutam as forças de segurança na região ocidental do lago Chade, fronteiriça com Camarões, Nigéria e Níger.

O ataque ocorreu horas depois da visita a N'Djamena do ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, que se reuniu com dirigentes do Chade, incluindo o presidente Mahamat Déby Itno.

O Centro Cultural Português, em Bissau, acolheu o lançamento do livro “Manecas dos Santos, uma Biografia da Luta”, de Rosário Luz, que narra a trajetória de Manecas dos Santos desde a sua entrada no PAIGC até ao seu papel na luta pela independência.

 A cerimónia contou com a presença do Presidente da República, líderes políticos e cidadãos, que reconheceram a importância do Comandante Manecas. 
O Presidente destacou-o como um herói da Frente Norte e uma referência para a sua geração.
Declaração de Presidente da República no ato de Lançamento de Livro 📕 de Manecas dos Santos (combatente da liberdade pátria)☝

Declaraçao do comandante Manecas Santos, no ato de lançamento do livro Manecas Santos Uma Biografia da luta, de Rosário Luz☝

 Presidência da República da Guiné-Bissau / Gaitu Baldé / Radio TV Bantaba

Sono profundo não só descansa como "limpa" a mente, diz estudo... É a conclusão de um novo estudo.

© Shutterstock   Por Lusa   08/01/2025

Uma boa noite de sono serve não só para descansar mas também para limpar a mente, segundo um estudo que mostra que o sono profundo elimina resíduos acumulados no cérebro durante a vigília, mantendo assim a saúde do cérebro.

Os resultados da investigação, publicados hoje na revista Cell Press, também oferecem pistas sobre como os comprimidos para dormir podem alterar este sistema de "lavagem cerebral", afetando potencialmente a função cognitiva a longo prazo.

O cérebro possui um sistema integrado de eliminação de resíduos, denominado sistema glinfático, que através de fluxos ajuda a remover proteínas tóxicas relacionadas com distúrbios neurológicos, tendo a equipa de cientistas dinamarqueses descoberto que uma molécula, denominada noradrenalina, desempenha um papel fundamental na limpeza do cérebro de ratos.

Durante o sono profundo, o tronco cerebral liberta pequenos surtos de norepinefrina a cada 50 segundos e esta molécula contrai os vasos sanguíneos gerando pulsações lentas que criam um fluxo rítmico no fluido circundante para transportar os resíduos.

"É como ligar a máquina de lavar louça antes de ir para a cama e acordar com o cérebro limpo", compara Maiken Nedergaard, coautora do estudo, da Universidade de Rochester e da Universidade de Copenhague na Dinamarca.

Para descobrir o que impulsiona este processo, Maiken Nedergaard e a equipa estudaram o que acontece ao cérebro dos ratos enquanto dormem e descobriram uma relação entre as ondas da noradrenalina e as variações no volume sanguíneo cerebral, sugerindo que a molécula causa uma pulsação rítmica nos vasos sanguíneos.

A seguir, a equipa comparou as mudanças no volume sanguíneo com o fluxo de fluido cerebral, tendo descoberto que o fluxo do fluido cerebral flutua em correspondência com as mudanças no volume sanguíneo, sugerindo que os vasos bombeiam o fluido cerebral circundante e removem os resíduos.

"A noradrenalina é como o maestro de uma orquestra", afirma a autora principal do estudo, Natalie Hauglund, da Universidade de Copenhague e da Universidade de Oxford, no Reino Unido, explicando haver uma harmonia na constrição e dilatação das artérias, conduzindo o líquido cefalorraquidiano através do cérebro para remover resíduos.

Os investigadores descobriram que as ondas de norepinefrina durante o sono profundo eram 50% mais baixas em ratos tratados com o medicamento zolpidem do que naqueles que dormiam naturalmente.

Embora os ratos tratados com zolpidem tenham adormecido mais rapidamente, o transporte de fluidos para o cérebro diminuiu mais de 30%.

Os resultados do estudo sugerem que os comprimidos para dormir podem alterar a eliminação de resíduos causada pela norepinefrina durante o sono.

"Cada vez mais pessoas usam medicamentos para dormir e é muito importante saber se é um sono saudável", alerta Natalie Hauglund.

A equipa acredita que as descobertas provavelmente vão aplicar-se aos humanos, que também possuem um sistema glinfático, embora sejam necessárias mais evidências para confirmar essa aplicação.

"Agora que sabemos que a norepinefrina promove a limpeza do cérebro, podemos descobrir como fazer com que as pessoas tenham um sono longo e reparador", afirmou Natalie Nedergaard.


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PR Umaro Sissoco Embaló desvaloriza as notícias veiculadas pelos Órgãos de Comunicação Social de Portugual, destacando casos de alegada lavagem de dinheiro envolvendo fundos públicos da Guiné-Bissau.

 Caso que resultou em demissão do administrador do Novo Banco, Carlos Brandão após a instituição identificar "operações financeiras suspeitas".

 Radio Voz Do Povo

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MF || ENTREVISTADO PELA RTP-ÁFRICA

 Ministério das Finanças   08 janeiro 2025

O Ministro das Finanças, Sua Excelência Dr Ilídio Vieira Té, concedeu hoje uma entrevista à Rádio Televisão Portugal - África, onde respondeu perguntas sobre as perspectivas para o ano económico de 2025.

Nesta entrevista o Ministro, reafirmou o seu firme compromisso em construir finanças públicas mais resiliente, sustentável e inclusivo. Abordou com especial enfoque as medidas que vão marcar o ano económico 2025 - sobre a criação da Conta Única do Tesouro - uma medida que tem como principal finalidade, criar um quadro propício de melhorias na gestão centralizada das receitas e despesas na perspectiva de otimizar a gestão dos recursos, e sobre as medidas consignadas no Despacho N. 150/2024, que institui a proibição de circulação fora de horário laboral de viaturas do Estado(categoria D e E), uma medida que vai contribuir para a racionalização, controlo e redução de encargos financeiros visando garantir a regulamentação e gestão de uso dos veículos do Estado.

Em relação a recuperação de outros ativos pertencentes ao Estado, foi passado em revista nesta entrevista exclusiva, a questão da desocupação voluntária dos moradores das casas do ‘Bairro de Ministro ‘ situado no Alto Bandim, que está prestes a ser concluído, permitindo ao Estado voltar a ter posse dos referidos imóveis.

O Ministro das Finanças fez questão de reafirmar durante a entrevista, que as perspectivas económicas para 2025 são encorajadoras, vários indicadores económicos apontam nesse sentido, tendo como pano de fundo a implementação de medidas que vão aumentar as receitas, no maior controlo das despesas, ressalvando, um contexto mundial ainda de bastante incerteza.

As previsões apontam para um crescimento económico de 5,7% e uma taxa de inflação de 2,7% para 2025.

Pode beber? Cientistas encontram álcool no centro da Via Láctea

ESO/APEX & MSX/IPAC/NASA   Por  Metrópoles

As observações inéditas, realizadas graças ao telescópio ALMA, no Chile, mostram o local em que o álcool foi descoberto, o Sagittarius B2

Cientistas fizeram uma descoberta curiosa (e muito interessante) no centro da Via Láctea. De acordo com astrônomos do Instituto Max Planck de Astronomia, na Alemanha, há grande agrupamentos de moléculas de álcool no centro da Via Láctea.

As observações inéditas, realizadas graças ao telescópio Alma, no Chile, mostram o local em que o álcool foi descoberto, intitulado Sagittarius B2, mas conhecido como “sala de parto da Via Láctea”, porque lá se encontram diversos elementos necessários para o surgimento de novas estrelas.

Localizada a mais de 150 parsecs* do centro da galáxia, o local possui agrupamentos de moléculas de álcool, em específico o álcool isopropílico. Estas moléculas são objeto de busca de pesquisadores há mais de uma década.

Mas nem cabe animação aos que, por acaso, já estejam sonhando com um “boteco” fora do planeta Terra: este tipo de álcool é o mesmo utilizado como antisséptico, solvente ou agente de limpeza. Ou seja: nem um pouco recomendado para consumo humano.

Rede de reações químicas

Segundo Rob Garrod – astrônomo da Universidade da Virgínia e co-autor de um dos dois papers produzidos a partir da novidade -, é a primeira vez que o isopropanol é detectado no meio interestelar e a primeira vez que o propanol normal é detectado em uma região de formação de estrelas.

“A identificação de ambos os isômeros de propanol é unicamente poderosa em determinar o mecanismo de formação de cada uma delas. Por eles serem tão semelhantes entre si, eles se comportam – fisicamente falando – de forma muito parecida, o que significa que as duas moléculas devem estar presentes nos mesmos lugares, ao mesmo tempo”.

O Instituto também foi capaz de identificar o cianeto isopropílico, a N-metilformamida e a ureia no espaço. Essas moléculas se diferenciam de outras mais básicas, elementos químicos puros ou a água, por terem uma estrutura mais complexa, resultante de processos e interações químicas.

Detectar moléculas intimamente relacionadas que diferem ligeiramente em sua estrutura e medir sua proporção de abundância permite aos pesquisadores sondar partes específicas do rede de reações químicas que leva à sua produção no meio interestelar.

* Parsec é uma unidade de comprimento usada para medir as grandes distâncias de objetos astronômicos fora do Sistema Solar, aproximadamente igual a 3.26 anos-luz ou 206.000 unidades astronômicas, ou seja, 30,9 trilhões de quilômetros

NASA analisa 2 alternativas para trazer amostras recolhidas por robô em Marte

SCIEPRO/SCIENCE PHOTO LIBRARY / GETTY IMAGES   SIC Notícias

Esta nova abordagem garante que a NASA consegue trazer as amostras de Marte com "economias significativas de custos" e de tempo comparativamente ao plano anterior, garantiu o administrador da NASA, Bill Nelson.

A NASA anunciou na terça-feira que está a considerar duas opções para realizar a complicada e dispendiosa tarefa de transportar para a Terra as amostras de solo marciano recolhidas pelo robô Perseverance, algumas envolvendo parcerias com privados.

A agência espacial norte-americana pretende escolher entre uma das duas opções definidas até ao momento a partir do segundo semestre de 2026.

Quais as opções?

O administrador da NASA, Bill Nelson, detalhou em videoconferência que uma das opções basear-se-ia nas novas possibilidades comerciais de levar a carga útil do módulo de aterragem à superfície de Marte e implicaria um custo que variaria entre os 5.800 e os 7.100 milhões de dólares.

A outra estratégia de recolha de cerca de 30 amostras que o Perseverance apanhou "vai aproveitar os projetos de sistemas de entrada, descida e aterragem realizados anteriormente, nomeadamente o método do guindaste aéreo, demonstrado com as missões Curiosity e Perseverance", segundo a agência espacial.

Esta opção implicaria um orçamento entre 6.600 e 7.700 milhões de dólares, revelou Nelson, que especificou que para prosseguir a análise de ambas as "arquiteturas" será necessário que o Congresso aprove uma dotação de 300 milhões de dólares para o ano fiscal de 2025.

Esta nova abordagem garante que a NASA consegue trazer as amostras de Marte com "economias significativas de custos" e de tempo comparativamente ao plano anterior, acrescentou o administrador cessante da NASA, que estima que com base em qualquer uma destas duas alternativas as amostras poderão chegar à Terra entre 2035 e 2039.

A um passo de "mudar a forma como compreendemos Marte"

"Estas amostras têm o potencial de mudar a forma como compreendemos Marte, o nosso universo e, em última análise, a nós próprios", sublinhou Nelson.

As amostras recolhidas pelo rover Perseverance, que descolou em julho de 2020 e chegou ao Planeta Vermelho a 18 de fevereiro de 2021, permitirão decifrar se o planeta vizinho já acolheu vida.

Para ambas as opções possíveis, está contemplada uma versão mais pequena do veículo que voará com as amostras de Marte até à nave da Agência Espacial Europeia (ESA) que estará a orbitar o planeta vermelho e será responsável pelo transporte da carga até à Terra.

Os painéis solares da sonda serão substituídos por um sistema de energia radioisótopo que pode fornecer energia e calor durante a época de tempestades de poeira em Marte, destacou na terça-feira a agência norte-americana.

Bill Nelson revelou também na terça-feira que até ao momento não falou sobre este programa com o próximo responsável da NASA, o milionário Jared Isaacman, nomeado pelo presidente eleito, Donald Trump, para liderar a agência espacial norte-americana.

Para o ainda responsável, é "responsável" oferecer alternativas à nova administração.

O Universo em 2025: as missões espaciais que vão moldar o futuro

- Com Lusa

Carlos Brandão Cabeça de movimentação de tudo dinheiro de Paigc consigui pegado pa PJ Português... Curida cunsa na Portugal 😂

O antigo responsável contaria, alegadamente, com a ajuda da mulher e do motorista.

O ex-administrador do Novo Banco, Carlos Brandão, é suspeito de usar a banca portuguesa para lavar dinheiro desviado do governo da Guiné-Bissau, contando, para isso, alegadamente, com a ajuda da mulher e do motorista.
 
A informação foi avançada pela CNN Portugal, que deu conta de que o antigo responsável, que foi esta terça-feira destituído com efeitos imediatos e constituído arguido por suspeitas de branqueamento e falsificação, manteria encontros secretos com pelo menos um membro do Executivo daquele país.

A mulher do suspeito, que também foi constituída arguida, e o seu motorista no Novo Banco transportariam, para o efeito, milhares de euros em dinheiro vivo, que seriam, depois, depositados em diversas entidades bancárias, apurou a Polícia Judiciária (PJ) e o Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), de acordo com aquele meio.

Recorde-se que o Conselho de Supervisão do Novo Banco aprovou hoje a destituição com justa causa de Carlos Brandão do cargo de membro do Conselho de Administração e responsável de Riscos, com efeitos imediatos, após operações financeiras suspeitas, segundo informação ao mercado.

"Esta decisão foi tomada no seguimento da identificação, através de processos internos do Banco, de operações financeiras suspeitas realizadas na sua esfera pessoal, as quais deram origem a uma denúncia às autoridades", lê-se na nota enviada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Foram realizadas quatro buscas domiciliárias, uma busca em estabelecimento bancário e sete buscas não domiciliárias, tendo participado um magistrado do Ministério Público, um magistrado judicial e vários elementos da Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC) da PJ.

O processo encontra-se em segredo de justiça.

No comunicado ao mercado, o Novo Banco detalhou que as operações em causa não estão relacionadas nem envolvem, "de forma alguma", a instituição e, por isso, "não têm qualquer impacto nos clientes, em contas ou operações de clientes, na posição financeira ou na atividade do Banco, nas suas operações comerciais, no sistema de gestão de riscos nem nos seus colaboradores".

Após ter detetado a situação, o banco levou a cabo uma investigação interna e apresentou denúncia ao Ministério Público, que resultou na abertura de uma investigação que está em curso.

A instituição reportou também a questão ao regulador da banca e à autoridade de supervisão competente nesta matéria.

"Foram imediatamente adotadas todas as medidas necessárias e adequadas à situação, com vista à proteção do Banco e de todos os seus 'stakeholders', tendo o Banco agido em total coordenação e cooperação com as autoridades competentes", refere a mesma nota.

O Comité de Nomeações do Conselho Geral e de Supervisão ativou o plano de sucessão de Carlos Brandão, cuja decisão será anunciada assim que o processo for concluído.

Para já, o presidente executivo do banco, Mark Bourke, vai assumir interinamente o cargo de responsável de Riscos.

Carlos Brandão juntou-se ao Novo Banco como diretor coordenador do Departamento de Risco em julho de 2017 e, em agosto de 2022, foi nomeado como membro executivo do Conselho de Administração.

Foi também presidente executivo do Bankinter em Portugal e desempenhou funções no Banco Santander e no Barclays.

@CNN   / Notícias ao Minuto 07/01/2025

terça-feira, 7 de janeiro de 2025

Chegada de Said Raïs Daula a Bissau, apos a participar na cerimónia tomada de posse novo presidente do Gana.


 @Abel Djassi

A Guiné-Bissau, como Estado, não pode, nem deve, voltar ao passado antiquado...

Por  O Democrata Osvaldo Osvaldo

Agora ficou claro que a subsistência do nosso Estado não pode depender de incerteza e ilusão do passado. Dentro poucos dias, até (surdo-mudo) vão reparar uma grave e iminente instabilidade política institucional agônica. Eu acredito que o Estado de defesa vai poder ser decretado para preservar a existência do próprio Estado contra incerteza e ilusão. 

No entanto, em momentos de crise política institucional, cabe alguém garantir às instituições, são prerrogativas e medidas de exceção que visam restabelecer a ordem democrática, que estão previstas na Constituição para restabelecimento da normalidade Constitucional. Alguém deve fazer respeitar o Estado.

Voltar ao passado põe em causa o funcionalidade da Democracia e o Estado Democrático de Direito na Guiné-Bissau!

Guiné- Bissau precisa de uma nova liderança política não corrupta e que também vai afirmar nova República! Porém, temos que ajudar os cidadãos Guineenses menos fanáticos a perceberem isso e trabalhamos unidos para ter sucesso neste desafio político que além de necessário é o imperativo categórico. Eu não posso desistir dessa batalha, como também; nunca vou perder a esperança. Cidadão atento, vem juntar comigo para que juntos possamos reerguer Guiné- Bissau !

Caso contrário, o nosso povo vai permanecer refém do caos institucional. E, os bandidos crônicos vão continuar a (des)-governar o país por um período indeterminado. Além disso, o Presidente da República será sempre escolhido pelos militares e componentes internacionais. Ou seja, a chefia de governo Guineense e do Estado vai ser efetivamente unipessoal com orientação internacional. E não ter nenhuma responsabilidade política para com o povo da Guiné- Bissau. A orientação política internacional é quem de facto exerce as decisões políticas internas dentro da nossa Pátria. Ninguém pode falar na representação do Estado como manda a nossa Constituição da República. Porque o povo não elegeu o Presidente que deve tomar decisões políticas internas, eu falo isso porque são características que foram sendo definidas ao longo de vários tempos em Bissau.

Tudo o que temos é fruto de uma longa evolução politica corrupta, especialmente a relação entre o Poder Judicial, Legislativo e o Poder Executivo. A forma como se relacionam os poderes dentro do nosso Estado é pura e simplesmente desastre

nacional. Poucos conseguem enxergar a realidade para debruçar sobre temas que mais importam o país, porque pelo fanatismo não têm condições para fazer abordagem que merece incentivo.

Se você quiser saber mais sobre a verdade

e o mundo jurídico, # O Juvenal explica. O meu objetivo é de fiscalizar a execução dessas palhaçadas políticas crônicas.

Para finalizar, é importante dizer o seguinte: sem uma nova liderança política, tudo não passa de uma incitação de promessas falsas irresponsavelmente e visível enganação eterna. Para facilitar a compreensão, quando houver uma comoção grave de repercussão nacional# Sanfa @outlook.pt… o Juvenal explica tudo sobre o Poder Político, Jurídico, Econômico, Cultural, Social e Relação Internacional.

É surpreendente certas reações que eu provoquei nas redes sociais.

Até a próxima!

Tuesday 7 January

20:44.

Juvenal Cabi Na Una.


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São-Tomé: PM são-tomense rejeita demissão, partido recorre para o Constitucional

© Lusa  07/01/2025 

O primeiro-ministro são-tomense anunciou hoje que o seu partido recorreu para o Tribunal Constitucional contra a demissão do Governo decretada pelo Presidente, alegando que a decisão viola a Constituição.

"Nesse caso, bastante grave, o (...) Presidente (...) violou a Constituição. Por isso, o partido que sustenta o Governo [Ação Democrática Independente (ADI)] introduziu um requerimento ao Tribunal Constitucional com vista à anulação dessa decisão que viola a Constituição", declarou Patrice Trovoada, demitido das funções na segunda-feira. 

"Pedimos que o Tribunal Constitucional se pronuncie com urgência, porque é uma situação grave e (...) porque, repito, no nosso entender, tratou-se de uma demissão movida por interesse político, questões inconfessáveis, mas que não são aquelas que são relevantes, conforme rege a Constituição", acrescentou.

Em conferência de imprensa, na sede do Governo, na presença de todos os ministros, Patrice Trovoada fundamentou que a decisão não está de acordo com o artigo 117.º da Constituição, que estabelece que "o Presidente da República só pode demitir o Governo quando tal se torne necessário para assegurar o regular funcionamento das instituições democráticas, ouvido o Conselho de Estado".

Patrice Trovoada revelou que foi comunicado que seria demitido, por mensagem escrita, na manhã de segunda-feira, antes de o Presidente ter ouvido o Conselho de Estado, e que, durante o Conselho de Estado, Carlos Vila Nova "não fez a demonstração que havia um problema de disfuncionamento no regular funcionamento das instituições democráticas".

Patrice Trovoada acrescentou que "nenhum conselheiro pronunciou-se a favor da demissão do Governo", embora não seja uma questão obrigatória.

O primeiro-ministro demissionário, apontou indicadores económicos e perspetivas, nomeadamente a redução da inflação, estabilidade energética, confiança de parceiros internacionais com promessas de donativos e investimentos, e ainda o recente acordo com o Fundo Monetário Internacional, contrariando a avaliação negativa feita pelo Presidente que acusou o Governo de incapacidade para solucionar os desafios do país.

"Eu estou, de certa maneira, triste e frustrado. Mais uma vez, vamos perder tempo. Mais uma vez, vamos recuar. Mais uma vez, vamos ter que recomeçar, sem que haja uma razão séria para tal", disse Patrice Trovoada, admitindo "uma quota de responsabilidade" na crise.

O também líder da ADI, que tem 30 deputados e um acordo com a terceira força política com mais cinco deputados no parlamento, desvalorizou o decreto presidencial, e descartou, para já, a indicação de nova figura para o substituir na chefia do Governo.

"Para quem desencadeia uma crise, exigir 72 horas... eu acho que o Presidente da República tem um plano. Tem um plano e está a desenrolar o seu plano. Mas o país tem regras, tem leis, e tem forças políticas, e tem opiniões, e tem população. Por isso, eu não estou muito preocupado com isso. Como eu disse, é muito fácil criar uma crise, mais difícil é resolver a crise", declarou.

Na segunda-feira, o Presidente são-tomense, Carlos Vila Nova demitiu o Governo liderado pelo primeiro-ministro por "assinalável incapacidade" de solucionar os "inúmeros desafios" do país e "manifesta deslealdade institucional", lê-se no decreto presidencial.

A isto, acrescentam-se, segundo o chefe de Estado, "períodos frequentes prolongados de ausência do primeiro-ministro (...) do território nacional sem que disso resultem ganhos visíveis para o Estado e para o povo são-tomenses, e se traduzem, pelo contrário, em despesas injustificáveis para o erário público", assinalou.

Carlos Vila Nova salientou ainda "a falta, por parte do primeiro-ministro, de uma clara cooperação estratégica e uma manifesta deslealdade institucional, fatores que vêm entorpecendo a relação institucional que deve existir entre o Presidente da República e o Governo, através do primeiro-ministro".


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O recém-eleito Presidente do Gana, John Mahama, tomou hoje posse em Acra, a capital ganesa, sucedendo a Nana Akufo-Addo, que abandona o cargo após dois mandatos e considerou que o seu regresso ao poder é um "acontecimento histórico".

Por Lusa  07/01/2025 

Novo Presidente do Gana toma posse. Regresso ao poder "é histórico"

O recém-eleito Presidente do Gana, John Mahama, tomou hoje posse em Acra, a capital ganesa, sucedendo a Nana Akufo-Addo, que abandona o cargo após dois mandatos e considerou que o seu regresso ao poder é um "acontecimento histórico".

"A minha reeleição é um acontecimento histórico que vale a pena repetir", declarou o novo Presidente, de 66 anos, na sua tomada de posse perante uma grande multidão reunida na Praça da Independência com as cores verde, vermelha, preta e branca do seu partido, o Congresso Nacional Democrático (NDC). 

Eleito em dezembro com 56,6% dos votos, John Mahama, que já tinha sido Presidente do país entre 2012 e 2017, marca o regresso ao poder do NDC após oito anos de domínio do Novo Partido Patriótico (NPP).

A sua vice-presidente, Jane Naana Opoku-Agyemang, a primeira mulher a ocupar este cargo no Gana, foi também empossada.

Estiveram presentes na tomada de posse cerca de 20 chefes de Estado africanos, incluindo Bola Ahmed Tinubu (Nigéria), Bassirou Diomaye Faye (Senegal), Ibrahim Traoré (Burkina Faso), William Ruto (Quénia), Félix Tshisekedi (República Democrática do Congo), Brice Oligui Nguema (Gabão), Julius Maada Bio (Serra Leoa), Mamadi Doumbouya (Guiné-Conacri), bem como vários antigos Presidentes e chefes de Governo.

Principal produtor de ouro de África e segundo maior exportador de cacau do mundo, o Gana é, há vários anos, um exemplo de democracia estável, em que os principais partidos políticos, o NPP e o NDC, têm ocupado sucessivamente a presidência desde o regresso do país a um sistema multipartidário, em 1992.

A campanha eleitoral foi dominada pelas preocupações económicas dos 34 milhões de ganeses confrontados com um custo de vida elevado.

O Gana está a começar a sair da sua pior crise económica dos últimos anos, com a inflação a atingir 50% no final de 2022, o que obrigou as autoridades a recorrerem a um empréstimo de três mil milhões de dólares (2,88 mil milhões de euros) do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Embora a inflação tenha baixado para cerca de 23% e outros indicadores macroeconómicos tenham estabilizado, as dificuldades económicas continuaram a ser uma questão eleitoral importante para muitos.

"Hoje temos a oportunidade de reconfigurar o nosso país", acrescentou o Presidente, vestido com um traje tradicional do Norte chamado 'fugu'.

As Forças Armadas russas fecharam 2024 com quase 430 mil mortos ou feridos nas suas fileiras, o número anual mais alto desde o início da invasão da Ucrânia, avançou hoje um relatório dos serviços de informações britânicos.

© Lusa   07/01/2025

Rússia sofreu quase 430 mil baixas em 2024, diz relatório britânico

As Forças Armadas russas fecharam 2024 com quase 430 mil mortos ou feridos nas suas fileiras, o número anual mais alto desde o início da invasão da Ucrânia, avançou hoje um relatório dos serviços de informações britânicos.

Em 2023, o primeiro ano completo de guerra, as tropas russas sofreram 252.940 baixas militares, enquanto em 2024 o número subiu para 429.660.

Desde o início da invasão, em fevereiro de 2022, as Forças Armadas russas já acumularam mais de 790 mil mortos e feridos, referiu o mesmo documento britânico, que tem sobretudo em conta os dados fornecidos por Kiev.

Os peritos do Reino Unido sublinharam ainda que dezembro de 2024 "foi provavelmente o pior mês da guerra para a Rússia", com 48.670 baixas nas fileiras, uma média de 1.570 por dia.

A Rússia teve seis meses consecutivos de aumentos de baixas militares e registou o número mais elevado a 19 de dezembro, com 2.200 mortos e feridos num único dia, avançaram os serviços de informações do Reino Unido.

Os serviços secretos britânicos consideram "provável" que esta tendência se mantenha em janeiro de 2025, tendo em conta os ataques contínuos das forças russas em várias frentes, segundo o relatório divulgado hoje pelo Ministério da Defesa do Reino Unido.

A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991 - após o desmoronamento da União Soviética - e que tem vindo a afastar-se da esfera de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.

A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, e os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kiev têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014.


Leia Também: O exército ucraniano anunciou hoje "operações ofensivas" com ataques a "um posto de comando militar" na região russa de Kursk, onde controla centenas de quilómetros quadrados de território desde agosto de 2024.

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Leia Também: "Não acredito numa verdadeira reconciliação" na Ucrânia. Durão Barroso conhece bem Putin e tem um pedido: "Se queres paz, prepara-te para a guerra"

Declaração Conjunta de Protesto ao Governo da República da Coreia

Expressamos nossa profunda consternação e profundo pesar pelo cancelamento do "Fórum de Líderes Religiosos para a Liberdade, Paz e Reunificação da Coreia e Cerimônia de Formatura", que estava programado para ser realizado no Imjingak Peace Nuri, na província de Gyeonggi, República da Coreia, em 30 de outubro. Este foi um evento global e internacional no qual mais de 30.000 participantes de 57 países iriam se reunir para discutir a paz e celebrar a liberdade religiosa. No entanto, o Governo Provincial de Gyeonggi e a Organização de Turismo de Gyeonggi nos notificaram unilateralmente sobre o cancelamento do local no mesmo dia do evento, sem qualquer aviso prévio.

A República da Coreia foi reconhecida como uma nação avançada em todo o mundo, distinguida por sua cultura sofisticada e alto nível de consciência cívica. Ficamos consternados que essa nação esteja perpetrando ações administrativas irresponsáveis e violentas que violam os princípios constitucionais da liberdade religiosa e da separação entre a igreja e o estado. Os preparativos para o evento foram realizados legalmente por vários meses, e mesmo no dia anterior ao evento recebemos a confirmação explícita de que "não havia planos de cancelar a reserva do local". No entanto, no dia do evento, o Governo Provincial de Gyeonggi e a Organização de Turismo de Gyeonggi sucumbiram à pressão de grupos cristãos privilegiados e cancelaram unilateralmente a reserva do local. A justificativa para este cancelamento é incompreensível para nós. Como outros eventos foram realizados no mesmo local sem restrições, é evidente que o cancelamento repentino pelo governo provincial de Gyeonggi e pela Organização de Turismo de Gyeonggi constitui uma opressão religiosa por meio do abuso da autoridade pública. É assim que as decisões administrativas arbitrárias são tomadas na República da Coreia? Como um cidadão pode confiar e seguir o sistema administrativo do país quando perdeu seus princípios, equidade e transparência?

O cancelamento do local resultou em perdas de dezenas de bilhões de won investidos na preparação do evento, e o dano psicológico sofrido pelos participantes de todo o mundo é muito mais grave. A liberdade religiosa foi pisoteada sem piedade, e a dignidade e a credibilidade da República da Coreia caíram. Como isso pode ser compensado? Exigimos responsabilidade por esta situação e pedimos um pedido de desculpas oficial. O Governo Provincial de Gyeonggi e a Organização de Turismo de Gyeonggi devem reconhecer sua responsabilidade neste incidente e pedir desculpas formalmente às organizações religiosas nacionais e internacionais e à comunidade mundial. Medidas disciplinares apropriadas devem ser tomadas contra os funcionários responsáveis por lidar com este assunto para restaurar a reputação da Coreia como uma nação onde prevalece o estado de direito e os princípios. Além disso, para evitar futuras ações administrativas discriminatórias baseadas em demandas de grupos privilegiados, é imperativo fortalecer os procedimentos de reserva de espaços justos e transparentes, bem como os sistemas de consulta preliminar.

Instamos fortemente a República da Coreia a respeitar a liberdade religiosa e os direitos humanos garantidos pela sua Constituição. Se este incidente, que violou os princípios fundamentais e o senso comum de uma sociedade democrática, ficar sem solução, a dignidade e a credibilidade da nação serão irreparavelmente prejudicadas, e o fundamento de respeito e harmonia que sustenta nossa sociedade entrará em colapso. O governador da província de Gyeonggi, que é responsável por esses eventos, deve se desculpar formalmente com os 30.000 líderes religiosos e pessoas ilustres de diversos setores de 57 países que estavam programados para participar deste evento. Além disso, para garantir que nossos esforços coletivos para proteger a liberdade religiosa e a equidade na República da Coreia não sejam em vão, exigimos uma ação rápida do governo e uma resposta a esta declaração.

Assinada conjuntamente por 402 organizações, 758 representantes religiosos e 977 indivíduos em todo o mundo, num total de 1735 pessoas

27 de Novembro de 2024

Uma Declaração Conjunta Global Condena o Cancelamento de Evento Religioso Internacional na Coreia do Sul

O cancelamento repentino do governo provincial de Gyeonggi levanta preocupações de preconceito e violação de direitos

Uma decisão administrativa de uma agência governamental sul-coreana provocou controvérsia internacional, levantando preocupações sobre a liberdade religiosa. Em 27 de novembro, líderes religiosos e líderes de opinião fizeram uma declaração conjunta de protesto ao Governo da República da Coreia condenando o cancelamento do aluguel do local em 29 de outubro como um ato de opressão religiosa tendenciosa através do poder público. Assinada por 402 organizações, 758 representantes religiosos e 977 indivíduos em todo o mundo, totalizando 1.735 signatários, a declaração enfatizou os danos psicológicos e financeiros causados aos participantes internacionais e destacou a necessidade de responsabilidade.

Em 30 de outubro, o “Fórum de Líderes Religiosos e Cerimônia de Formatura”, uma iniciativa conjunta de duas proeminentes organizações religiosas, estava marcada para acontecer em Paju, Coreia do Sul. Esperava-se que o evento atraia mais de 30.000 participantes de 78 países, incluindo 1.000 líderes religiosos representando o cristianismo, o budismo, o islamismo e o hinduísmo.

No entanto, a Organização de Turismo de Gyeonggi (GTO), uma entidade pública sob a Província de Gyeonggi, cancelou abruptamente o aluguel do local às 23h da manhã do evento, quando os preparativos já estavam em andamento. Esta decisão, tomada sem aviso prévio, resultou em danos financeiros significativos ao evento internacional e seus organizadores. Como a primeira cláusula do Artigo 20 da Constituição Sul-Coreana afirma: "Todos os cidadãos devem desfrutar da liberdade de religião", eles argumentam que o cancelamento constitui um ato inconstitucional de discriminação contra uma religião específica, violando a liberdade religiosa, os direitos humanos e o devido processo legal e um ato que divide o povo e divide o país em dois.

A Declaração Conjunta de Protesto exige responsabilidade por esta situação e pede um pedido oficial de desculpas do Governo Provincial de Gyeonggi e da Organização de Turismo de Gyeonggi às organizações religiosas nacionais e internacionais e à comunidade global. Também exige que o governo tome medidas disciplinares apropriadas contra os funcionários responsáveis por lidar com esse assunto e que fortaleça procedimentos justos e transparentes de reserva de locais e sistemas de consulta preliminar.

Mais de 88 líderes globais, incluindo especialistas em direito internacional, líderes religiosos, especialistas em educação, chefes de organizações, jornalistas de todo o mundo, enviaram documentos oficiais e cartas de protesto à República da Coreia ao ouvir a notícia do cancelamento do evento, expressando choque e decepção com essa ação administrativa e exigindo medidas rápidas e apropriadas. Em particular, especialistas em direito internacional de todo o mundo, incluindo aqueles com experiência como primeiros-ministros, vice-ministros da justiça, chefes de justiça, presidentes do Tribunal Constitucional, advogados e professores de direito internacional, apontaram que o cancelamento do evento neste dia foi um ato que violou a Constituição, e os líderes religiosos expressaram preocupação de que foi uma decisão tendenciosa e um ato anti-paz que infringiu a liberdade religiosa.

Desde 15 de novembro, líderes religiosos e membros da Igreja de Jesus de Shincheonji realizaram comícios fora do Escritório Provincial de Gyeonggi e da Organização de Turismo de Gyeonggi, condenando o cancelamento tendencioso que instou o governo a abordar a questão e tomar medidas para evitar a recorrência.

Linha do tempo dos eventos que levam ao cancelamento:

● 22 de julho: Notificação de aprovação para o aluguel de 29 a 31 de outubro pela GTO.

● 2 de outubro: Pagamento integral da taxa de aluguel.

● 16 de outubro: Uma reunião de nível de trabalho realizada para discutir o tamanho do evento, arranjos, planos de segurança e efeitos especiais.

11h55

O GTO revisou todos os detalhes e concluiu uma inspeção de segurança. Embora, a cidade de Paju tenha sido designada como zona de perigo devido a potenciais provocações norte-coreanas, as autoridades garantiram aos organizadores que essa designação não afetaria o evento.

● 23 e 28 de outubro: As autoridades confirmaram duas vezes que "não há planos de cancelar o aluguel".

● 28 de outubro: Um comício foi organizado por 'SUGICHONG', um conselho cristão da área da capital da Coréia pedindo o cancelamento de um aluguel do local.

● 29 de outubro: Às 11 horas do dia do aluguel, enquanto o evento estava sendo montado, o governador da província de Gyeonggi, Kim Dong-yeon, notificou unilateralmente o cancelamento, citando preocupações de segurança relacionadas às recentes ações e atividades norte-coreanas de um grupo de desertores norte-coreanos. Os organizadores alegam que a pressão de grupos opostos, incluindo interesses religiosos adquiridos, influenciou a decisão.

● 19 a 20 de outubro, 4 de novembro: Notavelmente, outros eventos na mesma área prosseguiram sem interrupções.


Guiné-Conacri: Partes da capital da Guiné-Conacri foram hoje bloqueadas pelas forças de segurança na sequência dos protestos convocados pela oposição e organização civil contra a falta de um calendário para a saída da atual junta militar do poder.

© STRINGER/AFP via Getty Images   Lusa  07/01/2025 

Falta de datas para devolução do poder aos civis na Guiné-Conacri espoleta protestos

Partes da capital da Guiné-Conacri foram hoje bloqueadas pelas forças de segurança na sequência dos protestos convocados pela oposição e organização civil contra a falta de um calendário para a saída da atual junta militar do poder.

A Guiné-Conacri, vizinho da Guiné-Bissau, é um dos vários países da África Ocidental onde os militares tomaram o poder e atrasaram o regresso ao regime civil.

O coronel Mamadi Doumbouya, líder da junta no poder desde 2021, concordou em 2022 em lançar uma transição democrática, mas o prazo então anunciado, 31 de dezembro de 2024, passou sem novidades.

Na sua mensagem de Ano Novo, Doumbouya afirmou, sem se comprometer com uma data, que irá assinar um decreto que regulamente um referendo constitucional para lançar o processo democrático.

Ativistas e grupos da oposição condenaram o anúncio como uma manobra para prolongar o regime militar, pelo que, num comunicado divulgado na segunda-feira, a coligação Forças Vivas da Guiné (FVG), que agrega vários partidos e movimentos da sociedade civil, pediu aos guineenses que permanecessem em casa como forma de protesto e acusou a junta de manter o país "refém".

Segundo as FVG, um homem foi baleado mortalmente e centenas de pessoas, na maioria jovens, foram detidas durante o último protesto.

As autoridades militares ainda não comentaram a alegação das FVG.

Um tribunal de Conacri condenou hoje um dirigente da oposição a dois anos de prisão por ter "insultado e difamado" o líder da junta militar, segundo a ag~encia de notícias France-Presse (AFP).

De acordo com os advogados de defesa, Aliou Bah, líder do Movimento Democrático Liberal (MoDel), foi acusado de ter "apelado aos líderes religiosos para quebrarem o silêncio" sobre a situação no país.

Aliou Bah foi também condenado por ter qualificado o CNRD, o órgão de direção da junta no poder, de "incompetente", segundo a mesma fonte.

A detenção de Bah é a mais recente de uma longa série de restrições às liberdades na Guiné-Conacri.

Antes do julgamento de Bah, dois opositores continuam desaparecidos desde a sua detenção por homens armados em julho, e dois oficiais, incluindo o antigo chefe do Estado-Maior do Exército e antigo número dois do regime militar, e um médico, morreram em circunstâncias obscuras na sequência da sua detenção nos últimos meses.

Um jornalista, Habib Marouane Camara, que dirige o portal informativo Lerevelateur224, foi detido em 04 de dezembro por homens fardados nos subúrbios de Conacri, segundo os seus advogados e um sindicato da imprensa, que afirmam desconhecer o seu paradeiro.

Nas suas felicitações de Ano Novo, o chefe da junta anunciou que 2025 seria um "ano eleitoral crucial para completar o regresso à ordem constitucional" na Guiné, sem indicar uma data.

Numa declaração divulgada segunda-feira pelo Departamento de Estado, os Estados Unidos manifestaram-se "preocupados" com o atraso e instaram "o Governo de transição a anunciar e a adotar um programa claro e medidas concretas para o referendo constitucional e as eleições democráticas".

Para além da marcação de eleições, subsistem preocupações quanto à credibilidade das eleições.

A junta militar dissolveu mais de 50 partidos políticos no ano passado, numa medida que alegou ser para "limpar o tabuleiro de xadrez político".

Segundo os grupos de defesa dos direitos humanos, a junta também apertou o controlo sobre os meios de comunicação social independentes: as redes sociais e as estações de rádio privadas são frequentemente cortadas, os portais de informação são interrompidos ou suspensos durante vários meses sem explicação e os jornalistas alvo de ataques e detenções.


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Trump insiste que Canadá deve fazer parte dos EUA após demissão de Trudeau

© Getty Images    Lusa   06/01/2025

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, insistiu hoje que o Canadá devia passar a ser mais um Estado do país, realçando que o primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau, apresentou a demissão por saber isso.

"Muitas pessoas no Canadá ADORARIAM ser o 51.º estado. Os Estados Unidos não podem mais suportar os enormes défices comerciais e os subsídios que o Canadá precisa para se manter à tona. Justin Trudeau sabia disso e renunciou", frisou o republicano, numa publicação na sua rede social, Truth Social.

"Se o Canadá se juntasse aos Estados Unidos, não haveria tarifas, os impostos baixariam consideravelmente e estariam COMPLETAMENTE SEGUROS da ameaça dos navios russos e chineses que os rodeiam constantemente. Juntos, que grande nação seríamos", vincou ainda.

A proposta de Trump de que o Canadá se integre nos Estados Unidos, que tem repetido nos últimos dias mais como uma brincadeira do que como uma possibilidade real, gerou desconforto entre os canadianos, defensores da sua soberania.

Trump expressou esta ideia pela primeira vez durante um jantar com Trudeau em Mar-a-Lago, na Florida, em 29 de novembro, numa conversa que se tornou pública mais tarde.

O presidente eleito ameaçou impor tarifas de 25% sobre todos os produtos provenientes do Canadá e do México se não impedirem o fluxo de migrantes e drogas para os Estados Unidos, o que levou Trudeau a visitar Mar-a-Lago para tentar persuadir Trump.

Os Estados Unidos são o maior parceiro comercial do Canadá e o destino de 75% das suas exportações. Cerca de dois milhões de canadianos, numa população de 41 milhões, dependem dos Estados Unidos.

O primeiro-ministro canadiano anunciou hoje a sua demissão, indicando que se manterá no cargo até que o seu partido escolha um sucessor.

Quase 10 anos depois de ter chegado ao poder, Justin Trudeau, 53 anos, estava sob pressão há semanas, com a aproximação das eleições gerais e numa altura em que a sua força política, o Partido Liberal (PL) do Canadá, está mal colocada em diversas sondagens.

"Este país merece uma verdadeira escolha nas próximas eleições. Tornou-se claro para mim que se tiver de travar batalhas internas, não posso ser primeiro-ministro", disse o governante, que tem estado a enfrentar um descontentamento crescente em relação à sua liderança.

A saída abrupta da vice-primeira-ministra e ministra das Finanças, Chrystia Freeland, no final do ano, que discordava de Justin Trudeau sobre a forma de gerir a guerra económica iminente com os Estados Unidos, fez transparecer uma turbulência crescente no seio do governo canadiano.

Trudeau referiu que pediu ao presidente do Partido Liberal que inicie o processo de seleção de um novo líder.

Segundo fontes governamentais, o parlamento, que deveria ser retomado a 27 de janeiro, será suspenso pelo menos até 24 de março, data que permitirá a realização de uma corrida à liderança do Partido Liberal.


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