sexta-feira, 16 de agosto de 2024

Suécia confirma primeiro caso de nova estirpe de mpox fora de África

Micrografia eletrónica colorida de partículas de varíola símia (vermelho) encontradas no interior de uma célula infetada (azul), cultivadas em laboratório, capturadas e coloridas no Centro de Investigação Integrado do NIAID em Fort Detrick, Maryland, EUA
Por  VOA News
Se o surto não for contido, alertam os especialistas em saúde, a doença pode espalhar-se por todo o mundo

Na quinta-feira, a Suécia notificou um caso de uma forma contagiosa de varíola que se está a propagar na África Central e Oriental. O caso sueco marca a primeira infeção conhecida desta estirpe fora de África.

Este acontecimento surge um dia depois de a Organização Mundial de Saúde ter declarado o mpox uma emergência de saúde pública mundial, após um surto na República Democrática do Congo se ter propagado a pelo menos 12 outros países da região.

“É evidente que é essencial uma resposta internacional coordenada para travar estes surtos e salvar vidas”, declarou o Diretor-Geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, na quarta-feira.

O grupo internacional de vacinas Gavi diz que tem até 500 milhões de dólares para gastar no envio de vacinas para os países afetados em África, informou a Reuters na quinta-feira.

“O dinheiro para as vacinas está pronto para ser utilizado”, disse a diretora-geral da Gavi, Sania Nishtar.

No entanto, poderá haver um atraso, porque a OMS tem de aprovar primeiro as vacinas, o que a agência disse esperar fazer até setembro.

“Com a crescente propagação do vírus, estamos a intensificar ainda mais a nossa ação internacional coordenada para apoiar os países a pôr fim aos surtos”, afirmou o Diretor Regional da OMS para África, Matshidiso Moeti, num comunicado de quarta-feira. Esta é a segunda vez em dois anos que a OMS declara o vírus mpox uma emergência de saúde pública mundial.

A agência de saúde das Nações Unidas fez a mesma declaração em 2022, quando a doença ainda se chamava varíola dos macacos. Nessa altura, o surto global afetou quase 100 000 pessoas em todo o mundo, especialmente homens gays e bissexuais.

De acordo com a OMS, este ano registaram-se mais de 14 000 casos de varíola e 524 mortes em África. Os Centros Africanos de Controlo e Prevenção de Doenças afirmaram que os casos aumentaram 160% e as mortes aumentaram 19% em comparação com o mesmo período do ano passado.

Esta versão do mpox - conhecida como mpox clade 1b - é diferente da versão do surto de 2022, que é conhecida como mpox clade 2. Os especialistas em saúde afirmam que o vírus da clade 1 e a sua nova versão, a clade 1b, podem causar uma doença mais grave do que a clade 2.
Criança infetada com mpox, perto de Goma, RDC 11 julho 2024 (arquivo)
Os cientistas identificaram o mpox pela primeira vez em 1958. Ao contrário da COVID-19, a mpox não é transmitida pelo ar e tende a exigir um contacto próximo - como o contacto com a pele ou fluidos de uma pessoa infetada - para se propagar.

A doença provoca sintomas semelhantes aos da gripe, como febre e arrepios, bem como uma erupção cutânea com lesões dolorosas. Os sintomas tendem a durar cerca de duas a quatro semanas, de acordo com a Cleveland Clinic, e muitas vezes desaparecem por si próprios.

EUA: O ex-presidente Donald Trump afirmou hoje que, se vencer as eleições de novembro, será "amigável" com o Irão, mas garantirá que os iranianos não continuem a enriquecer urânio para fabricar armas nucleares.

© KAMIL KRZACZYNSKI/AFP via Getty Images
Por Lusa 
 Trump diz que se vencer eleições vai ser "amigável" com Irão
O ex-presidente Donald Trump afirmou hoje que, se vencer as eleições de novembro, será "amigável" com o Irão, mas garantirá que os iranianos não continuem a enriquecer urânio para fabricar armas nucleares.


"Espero que sejamos amigáveis, mas eles não podem ter uma arma nuclear porque quando a tiverem será um mundo completamente diferente", disse o candidato republicano numa conferência de imprensa a partir do seu clube de golfe privado em Bedminster, na Nova Jérsia.

Trump aproveitou para se referir à sua visão geopolítica caso regresse à Casa Branca, dizendo que durante o seu mandato não houve uma guerra aberta na Faixa de Gaza ou uma guerra na Ucrânia porque a comunidade internacional o "respeita".

"Nunca teríamos tido o Hamas, porque o Hamas não tinha dinheiro, e porque o Irão não tinha dinheiro. Eu disse à China e a todos os outros países que se comprassem [recursos] ao Irão, não poderiam fazer negócios nos Estados Unidos", acrescentou.

Sobre as relações internacionais, Trump disse ainda que, se regressar à presidência, os EUA "não terão problemas com a China, nem com Taiwan, a Rússia ou a Ucrânia".

Na política nacional Trump disse na conferência de imprensa que os americanos estão a enfrentar aumentos maciços de preços, culpando a vice-presidente Kamala Harris.

O ex-presidente dos Estados Unidos procurou sobrecarregar a rival democrata com o historial económico impopular do presidente Joe Biden: "Ela é uma liberal radical da Califórnia que quebrou a economia, quebrou a fronteira e quebrou o mundo", disse Trump aos jornalistas.

Trump apresentou-se rodeado de produtos de mercearia populares, incluindo café instantâneo, cereais de pequeno-almoço e pastelaria, dispostos em mesas enquanto salientava o custo de tudo, desde a alimentação ao seguro automóvel e à habitação.

A conferência de imprensa Trump aconteceu um dia depois de o Ministério do Trabalho ter anunciado que a inflação homóloga tinha atingido em julho o seu nível mais baixo em mais de três anos, último sinal de que o pior aumento de preços das últimas quatro décadas está a desaparecer.

Mas os consumidores ainda estão a sentir o impacto dos preços mais elevados, e a campanha de Trump está a apostar nesse fator para motivar os americanos para as eleições.

Por seu turno, Kamala Harris está a planear o seu próprio discurso sobre política económica para sexta-feira, na Carolina do Norte, prometendo promover a proibição federal da subida dos preços das mercearias.

Horas antes da conferência de imprensa, os líderes da campanha de Trump anunciaram que estavam a expandir a sua equipa, trazendo formalmente para o seu seio uma série de antigos assessores e conselheiros externos: Corey Lewandowski, Taylor Budowich, Alex Pfeiffer, Alex Bruesewitz e Tim Murtaugh irão aconselhar a direção da campanha.

Lewandowski foi o primeiro diretor de campanha de Trump durante a sua campanha de 2016, Budowich e Pfeiffer estão a transitar da MAGA Inc., Bruesewitz produz conteúdo pró-Trump para um grande número de seguidores nas redes sociais, e Murtaugh foi o diretor de comunicação da campanha de Trump em 2020.


Kusas na tem dia 17 de Agosto.

Adja Satu camara; Soares sambu; Marciano Silva BARBEIRO; Domenico sanca; Nelson Moreira; Sandji Fati; Aristides Ocante DA SILVA; Júlio Balde; Florentino; Viriato cassama; To Barbosa; Maria da Conceição Évora; Fernando delfim da Silva; Molano;
Essis ku sta ba reunião de aos.
Etc Etc....
Por Abel Djassi

 

Tarbadju ka para✊️ Congresso em pé✊️ 👇



CONSELHO NACIONAL: MADEM-G15 convoca o seu órgão máximo deliberativo entre os congressos para o dia sábado.


Por Radio TV Bantaba

O Coordenador Nacional do MADEM-G15, Sr. Braima Camará, presidiu a reunião da Comissão Permanente do partido, esta quinta-feira.


 Movimento para Alternância Democrática - MADEM G15 /M.C.

Um grupo de médicos volta realizar vigília a frente do ministério da Saúde para protestar contra a suspensão da formação.

Por Radio Voz Do Povo

OMS preocupada com "escassez crítica" de vacinas contra a cólera

© Getty Images
Por Lusa 15/08/24
O diretor da Organização Mundial de Saúde (OMS) apelou hoje para um aumento da produção de vacinas contra a cólera, cujas quantidades estão longe de ser suficientes para satisfazer a procura dos países.

"A resposta continua a ser afetada por uma escassez crítica da vacina, uma vez que a procura continua a ultrapassar a oferta, com 105 milhões de doses solicitadas por 18 países desde janeiro de 2023. No mesmo período, foram produzidos 55 milhões de doses", declarou Tedros Adhanom Ghebreyesus na rede social X (antigo Twitter).

Na mesma publicação, o diretor da OMS defendeu "investimentos adicionais para aumentar a produção de vacinas" e pediu a todos os países para investirem "em água e saneamento, bem como na preparação para emergências, para evitar novos surtos epidemiológicos".

Dado o número de surtos e a sua distribuição geográfica, bem como a escassez de vacinas e outros recursos, a OMS continua a avaliar o risco global como "muito elevado", de acordo com o último boletim epidemiológico mensal sobre a cólera publicado pela organização.

De 1 de janeiro a 28 de julho de 2024, foram registados 307.433 casos de cólera e 2.326 mortes em 26 países, segundo a OMS.

A região do Mediterrâneo Oriental registou os valores mais elevados, seguida da região africana, do sudeste asiático, das Américas e da região europeia. Não foram registadas epidemias na região do Pacífico ocidental durante este período.

A cólera é uma infeção diarreica aguda causada pela ingestão de alimentos ou água contaminados, que provoca desidratação grave e pode levar à morte em poucas horas.


Nhacra (jogudul-kom): Entrevista de ex-candidato a deputado do círculo 8 no acto da oferta de 800 folhas de zinco em Nhacra Carlos Sambu entrega zincos oferecido pelo Presidente da República General Umaro Sissoco


Por  Estamos a Trabalhar

MADEM-G15, em Conferência de Imprensa para reagir sobre a detenção do militante e activista político R-Kelly Queba Sané


COMUNICADO

 Radio Voz Do Povo / Movimento para Alternância Democrática - MADEM G15

João Bernardo Vieira, alto dirigente do PAIGC e ex-governante apela paz e entendimento no país.


Por  Radio TV Bantaba

 

  • Incentivar a violência urbana num país é muito feio porque pode aumentar a insegurança, levar à desvalorização das propriedades e ao agravamento da situação económica e também à deterioração da qualidade de vida.👇



quarta-feira, 14 de agosto de 2024

Estudo revela que os seres humanos envelhecem mais por volta dos 44 e dos 60 anos

Thierry Dosogne / GETTY IMAGES
Por Sicnoticias.pt

Uma nova investigação demonstrou o declínio súbito sentido pelos humanos em determinada idade, apontando que muitas das moléculas e microrganismos aumentam ou diminuem drasticamente por volta dos 44 e dos 60 anos.

Cientistas da Universidade de Stanford, que publicaram o seu estudo na revista Nature Aging, na quarta-feira, avaliaram milhares de moléculas diferentes em pessoas entre os 25 e os 75 anos, bem como os seus microbiomas -- bactérias, vírus e fungos que vivem no interior do corpo e na pele -- e descobriram que a sua abundância, na maioria, não se altera gradual e cronologicamente.

Pelo contrário, ocorrem dois períodos de mudanças rápidas ao longo da vida, em média por volta dos 44 e 60 anos.

    "Não só mudamos gradualmente ao longo do tempo, como há mudanças realmente drásticas. Acontece que em meados dos 40 anos é uma época de mudanças drásticas, tal como o início dos 60 anos", frisou Michael Snyder, para quem é provável que tenha impacto na saúde.

O número de moléculas relacionadas com doenças cardiovasculares apresentou alterações significativas em ambos os momentos, e as relacionadas com a função imunitária mudaram em pessoas com 60 anos, realçou, em comunicado, a Universidade de Stanford.

Os cientistas utilizaram dados de 108 pessoas que acompanharam para compreender melhor a biologia do envelhecimento.

Entre outros, encontraram quatro tipos de idade diferentes (padrões de envelhecimento) que mostram que os rins, o fígado, o metabolismo e o sistema imunitário envelhecem a taxas diferentes em cada pessoa.

Humanos envelhecem em duas fases - aos 44 e aos 60 anos

Os investigadores analisaram amostras biológicas a cada poucos meses durante vários anos e rastrearam milhares de moléculas diferentes, incluindo RNA, proteínas e metabólicos, bem como alterações nos microbiomas dos participantes.

E observaram que as moléculas e os micróbios experimentam alterações na sua abundância, aumentando ou diminuindo. Cerca de 81% de todas as moléculas estudadas apresentaram flutuações não lineares em número, o que significa que mudaram mais em determinadas idades do que noutras épocas, aos 40 e 60.

O facto de tantas mudanças drásticas ocorrerem no início dos 60 anos pode não ser surpreendente, segundo Snyder, uma vez que se sabe que muitos riscos de doenças e outros fenómenos relacionados com a idade aumentam nessa altura da vida.

Já o grande número de mudanças em meados dos anos 40 foi surpreendente. No início, os cientistas assumiram que a menopausa ou perimenopausa provocava grandes alterações nas mulheres, distorcendo todo o grupo, mas quando dividiram o grupo de estudo por sexo, verificaram que a alteração também ocorria nos homens por volta dos 40 anos.

    "Isto sugere que, embora a menopausa ou a perimenopausa possam contribuir para as alterações observadas nas mulheres na casa dos 40 anos, é provável que existam outros fatores mais significativos que as influenciam tanto nos homens como nas mulheres. A identificação e o estudo destes fatores deve ser uma prioridade", defendeu Xiaotao Shen, da Universidade Tecnológica de Nanyang, em Singapura.

Nas pessoas com 40 anos, foram observadas alterações significativas no número de moléculas relacionadas com o metabolismo de álcool, cafeína e lípidos, doenças cardiovasculares e a pele e os músculos.

"Grupo Malaika tem uma dívida com Estado" esclarece Uffe Vieira, Diretor-Geral das Contribuições e Impostos e Presidente da Juventude da Renovação Social JRS.


Por Radio Voz Do Povo

O Secretário de Estado da Ordem Pública chama atenção à população a evitar de construir casa nas zonas húmidas do país.


Por: Sulai Seide   Rádio Capital Fm  14.08.2024

UNICEF: Cerca de 123 milhões de crianças na África Ocidental e Central enfrentam a maior exposição de dias extremamente quentes do mundo, anunciou hoje o Fundo Internacional de Emergência das Nações Unidas para a Infância (Unicef)

© Unicef
Por Lusa  14/08/24 

 123 milhões de crianças africanas enfrentam o maior número de dias quentes
Cerca de 123 milhões de crianças na África Ocidental e Central enfrentam a maior exposição de dias extremamente quentes do mundo, anunciou hoje o Fundo Internacional de Emergência das Nações Unidas para a Infância (Unicef).


De acordo com o mais recente estudo da Unicef, 123 milhões de crianças da África Ocidental e Central - o equivalente a 39% das crianças destas regiões - enfrentam "a maior exposição a dias extremamente quentes e os aumentos mais significativos ao longo do tempo", sendo que esta exposição pode durar, pelo menos, 95 dias, com temperaturas superiores a 35 graus Celsius.

Assim, esta situação pode atingir "212 dias no Mali, 202 dias no Níger, 198 dias no Senegal e 195 dias no Sudão", explicou.

A nível global, de acordo com o estudo da Unicef, "uma em cada cinco crianças - ou seja, 466 milhões - vivem em zonas onde se regista pelo menos o dobro do número de dias extremamente quentes todos os anos, em comparação com o que se registava há apenas seis décadas".

Ao comparar-se a média da década de 1960 com a média de 2020-2024, é percetível que os dias extremamente quentes estão a aumentar "para quase meio bilião de crianças em todo o mundo, muitas delas sem as infraestruturas ou os serviços necessários para os suportar", lamentou.

"O calor extremo está a aumentar, perturbando a saúde, o bem-estar e as rotinas diárias das crianças", disse a diretora executiva da Unicef, Catherine Russell, citada em comunicado.

A análise concluiu também que, em 16 países, as crianças estão a vivenciar mais de um mês de dias extremamente quentes, comparativamente há 60 anos.

"No Sudão do Sul, por exemplo, as crianças estão a viver uma média anual de 165 dias de calor extremo nesta década, em comparação com 110 dias na década de 1960, enquanto no Paraguai esse número aumentou de 36 para 71 dias", frisou.

Um dos efeitos nocivos desta realidade é o stress térmico corporal, causado pela exposição ao calor extremo, que é uma "ameaça para a saúde e o bem-estar das crianças e das mulheres grávidas, especialmente se não houver intervenções de arrefecimento disponíveis", indicou.

Este stress térmico corporal contribui para a desnutrição infantil e para a propagação de doenças, tais como a malária e a dengue, explicou.

"As crianças não são pequenos adultos e os seus corpos são muito mais vulneráveis ao calor extremo pois aquecem mais rapidamente e arrefecem mais lentamente", afirmou Russell.

"O calor extremo é especialmente arriscado para os bebés devido ao seu ritmo cardíaco mais rápido, por isso, o aumento das temperaturas é ainda mais alarmante para as crianças", concluiu Russell.

A Unicef indicou ainda que o aquecimento climático impacta também a segurança e a contaminação dos alimentos e da água.


"Oposição incendiária" quer "ajustar contas" com Sissoco

Fernando Mendes é ex-presidente da Câmara Municipal de Bissau e o líder da Resistência da Guiné-Bissau - Movimento Bafatá (RGB), partido extraparlamentar, aliado do atual Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló. A RBG detém atualmente a pasta dos Combatentes da Liberdade da Pátria.
À DW, Mendes diz que se faz oposição "incendiária e de ajuste de contas" contra Sissoco Embaló.

 DW Português para África

PR Sissoco afirma que prefere Braima Camará que Domingos Simões Pereira.

O Presidente da República falou à imprensa em reação às declarações do coordenador do Madem-G15.


Por Radio Voz Do Povo

Kyiv diz que avança em solo russo e Moscovo responde que está a repelir

© Reuters
Por Lusa  14/08/24 
O Exército ucraniano continua o seu avanço na região fronteiriça russa de Kursk, disse hoje o Presidente Volodymyr Zelensky, mas o Exército russo garante que tem repelido os ataques das forças comandadas por Kiev.

"Continuamos a progredir na região de Kursk. Desde o início do dia, percorremos entre um e dois quilómetros em diferentes áreas", assegurou Zelensky na rede social Telegram, acrescentando que o Exército ucraniano capturou mais de 100 soldados.

O comandante das Forças Armadas ucranianas, Oleksandr Syrskyi, confirmou a informação dada por Zelensky e acrescentou que as suas tropas vão prosseguir os esforços de avanço.

Contudo, ao oitavo dia de avanço das forças de Kiev em solo russo, o Exército comandado por Moscovo insiste que tem conseguido resistir e mesmo repelir as intenções do inimigo.

De acordo com um comunicado do Exército russo, as suas tropas, apoiadas pela aviação, 'drones' e artilharia, "frustraram as tentativas de grupos móveis inimigos em veículos blindados de penetrar profundamente no território russo", tendo infligido pesadas perdas aos ucranianos.

O Ministério da Defesa russo informou que os sistemas de defesa aérea abateram, na noite de terça-feira, um total de quatro mísseis táticos e 117 'drones' sobre o território do país.

Segundo o relatório militar, os quatro mísseis táticos - identificados como Tochka-U, de produção ucraniana - foram destruídos sobre a região de Kursk, onde no dia 06 as tropas ucranianas lançaram uma ofensiva que se mantém até hoje.

Por sua vez, as forças ucranianas anunciaram ter destruído esta manhã um caça Su-34 russo na região fronteiriça russa de Kursk, onde decorre desde a semana passada uma operação ofensiva de Kiev.

"Continuamos a trabalhar incansavelmente para eliminar os ocupantes, os seus equipamentos e as suas armas. Juntos venceremos", pode ler-se num comunicado do Estado-Maior das Forças Armadas ucranianas.

Os militares ucranianos não especificaram se o avião russo foi abatido ou se estava no solo no momento da sua destruição.

Leia Também: Volodymyr Zelensky reivindica controlo de 74 localidades russas


O Primeiro-Ministro Rui Duarte de Barros encontra-se no país e foi recebido esta quarta-feira, 14 de agosto, pelo Presidente da República Umaro Sissoco Embaló no Palácio da República.


 Radio Voz Do Povo

Portugal: Estudar no Ensino Superior está cada vez mais caro, custa em média 900 euros por mês

Por  SIC Notícias  14/08/2024
O alojamento é a despesa mais significativa para os estudantes, correspondendo a 33,5% do custo mensal.

Estudar no Ensino Superior é um investimento que sai cada vez mais caro, em média, custa 900 euros por mês a cada aluno.

A conclusão é de um estudo realizado pelo Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE), no âmbito do Projeto Europeu Eurostudent VIII, que contou com a participação de dez mil estudantes de universidades e politécnicos do país e que é divulgado, esta quarta-feira, pelo jornal Público.

De acordo com o estudo, o custo de vida, que inclui nove categorias de consumo — alojamento, alimentação, transporte, comunicação, saúde, assistência à infância, pagamento de dívidas (exceto amortizações), atividades de lazer social e outras despesas comuns — é a principal fonte de despesas para os estudantes.

Em média, os alunos despendem 762 euros por mês apenas com o custo de vida, o que representa mais de 84% das suas despesas totais.

O alojamento é a despesa mais significativa, correspondendo a 33,5% do custo mensal. Em termos médios, os estudantes gastam cerca de 300 euros por mês em habitação, com este valor a aumentar para 363 euros para os estudantes deslocados que estudam em Lisboa.

Bacari Biai, Procurador-Geral da República, presidiu esta quarta-feira, 14 de agosto, o lançamento do website do Ministério Público.


 Radio Voz Do Povo

Hezbollah ataca norte de Israel com 25 'rockets'. Alvo era base militar

© Lusa
Notícias ao Minuto  13/08/24

Imagens partilhadas nas redes sociais mostram o momento em que os 'rockets' atingem a região. As sirenes de alerta para ataque fizeram-se ouvir nas cidades de Hurfeish, Elkosh, Fassuta, e Beit Jann.

O Hezbollah lançou, esta terça-feira, 25 'rockets' contra Israel, a partir do Líbano. Os projéteis foram lançados em direção à região de Alta Galileia, no norte do país.

Segundo as Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês), citadas pelo The Times of Israel, os 'rockets' atingiram campo aberto e não causaram vítimas.

Imagens partilhadas nas redes sociais mostram o momento em que estas estruturas atingem a região. As sirenes de alerta para ataque fizeram-se ouvir nas cidades de Hurfeish, Elkosh, Fassuta, e Beit Jann.

A publicação israelita dá ainda conta de que o ataque já foi reivindicado pelo Hezbollah, e que tinha como alvo uma base militar.

Veja as imagens abaixo:Sires ouviram-se para além do Norte de Israel

Pouco depois, pela meia-noite e meia de quarta-feira (22h30 de terça-feira em Lisboa), as IDF reportaram que as sirenes estavam a tocar no sul do país, perto da Faixa de Gaza, num alerta que explicaram depois ser um "falso alarme".

As IDF denunciaram também que o Hamas efetuou disparos contra uma rota humanitária na zona de Rafah, no sul do enclave, na fronteira com o Egito.

Como consequência, esta rota humanitária foi temporariamente encerrada "uma vez que a área constitui agora uma zona de combate ativa", sublinharam as forças israelitas.

"As organizações terroristas na Faixa de Gaza continuam a aproveitar todas as oportunidades para realizar ataques terroristas contra o Estado de Israel à custa dos civis de Gaza, nomeadamente através do abuso das rotas humanitárias e da ajuda atribuída à população civil", vincaram ainda as IDF numa nota no Telegram.

Não foi o primeiro ataque do dia a Israel


Ainda esta terça-feira, Israel esteve 'na mira' do Hamas, o grupo islamita com quem o conflito que se adensou há quase um ano. Durante o dia, um 'rocket' lançado pelo Hamas caiu ao largo da capital israelita, "em espaço marítimo".

O míssil em causa foi lançado a partir da Faixa de Gaza, onde o Hamas está 'instalado'. Os últimos ataques com 'rockets' do movimento islamita em Telavive datam de há mais de dois meses.

Sires 'não param'... mas porquê?

Israel intensificou a campanha de bombardeamentos contra o Líbano na sequência dos assassínios seletivos do comandante máximo do Hezbollah, Fuad Shukr, em Beirute, e do líder político do movimento islamita palestiniano Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerão, que originaram um aumento da tensão regional.

O Irão e o Hezbollah ameaçaram com represálias, mas duas semanas após os assassínios, atribuídos a Israel, ainda não ocorreu qualquer resposta, apesar de os Estados Unidos já terem admitido uma ação de retaliação esta semana.

Neste contexto, Estados Unidos, Qatar e Egito anunciaram uma reunião para quinta-feira, dia 15, com o objetivo de obter um cessar-fogo entre Israel e o Hamas, e que também poderá implicar o fim das hostilidades no sul do Líbano.

A guerra em curso entre Israel e o Hamas foi desencadeada por um ataque sem precedentes do grupo islamita palestiniano em solo israelita, em 7 de outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos e mais de duas centenas de reféns, segundo as autoridades israelitas.

A retaliação israelita na Faixa de Gaza causou quase 39.900 mortos, afirmou hoje o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, que não avançou um número de civis e combatentes mortos.


Leia Também: Base aérea dos Estados Unidos na Síria atacada por mísseis 


Tomás Gomes Barbosa: Presidente da comissão organizadora de congresso extraordinário de MADEM-G15 assegurou que, o congresso no dia 17 de Agosto é irreversível e promessas e propostas são extemporâneos!


@Estamos a Trabalhar

terça-feira, 13 de agosto de 2024

Substância detetada na fruta pode ajudar a ter uma vida mais longa ...Será este o 'segredo' da longevidade?

© Shutterstock
Notícias ao Minuto  13/08/24
"A urolitina-A promove a saúde de uma forma única ao desencadear um processo essencial de reciclagem celular denominado mitofagia." Quem o diz é o nutricionista  Clayton Camargos, em declarações à rubrica 'Claudia Meireles' do jornal Metrópoles.
 
Segundo o responsável, "como o declínio muscular, ou sarcopenia, é uma característica secundária ao envelhecimento e está intimamente ligado à função mitocondrial, a saúde muscular tem sido o principal alvo para a investigação dos benefícios da urolitina-A" nos últimos 15 anos.

A urolitina-A, explica, "é um composto pós-biótico, o que significa que dependemos do nosso microbioma intestinal para criá-lo". "É sintetizado a partir de polifenóis chamados elagitaninos, comumente encontrados em romãs, frutas vermelhas e algumas castanhas".

Refere também que, apesar do intestino humano ser capaz de converter elagitaninos em urolitina-A, "a maioria das pessoas não tem o equilíbrio correto do ecossistema das enterobactérias para produzir a urolitina-A". "Um estudo demonstrou que apenas 40% dos indivíduos conseguiam produzir quantidades detectáveis após beber sumo de romã. Mesmo para aqueles indivíduos que poderiam produzir urolitina-A, não o poderiam fazer em quantidades que os estudos demonstraram serem doses eficazes."

O nutricionista considera que "há muito a aprender sobra a urolitina-A e o seu impacto na saúde e na longevidade, sobretudo quando pensamos em anos de vida com qualidade". Mas, por enquanto, "o que sabemos já é promissor".

Leia Também: Há uma fruta exótica que combate a gordura no fígado e o colesterol alto

O Exército israelita voltou a ordenar hoje nova retirada dos civis palestinianos da localidade de Khan Yunis, sul da Faixa de Gaza, após o lançamento pelo Hamas de foguetes em direção a Israel que não provocaram vítimas.

© Ali Jadallah/Anadolu via Getty Images
Por Lusa  13/08/24 
 Exército israelita ordena nova retirada dos civis de Khan Yunis
O Exército israelita voltou a ordenar hoje nova retirada dos civis palestinianos da localidade de Khan Yunis, sul da Faixa de Gaza, após o lançamento pelo Hamas de foguetes em direção a Israel que não provocaram vítimas.


O porta-voz em árabe das forças israelitas, Avichay Adraee, precisou quais as novas zonas abrangidas pelas ordens de retirada e pediu aos residentes a deslocarem-se para a cada vez mais reduzida "zona humanitária" no norte da localidade.

Israel já ordenou a retirada da população de grandes zonas de Khan Yunis, uma importante região do sul que foi historicamente bastião das milícias palestinianas, e onde mantém uma nova ofensiva desde a passada sexta-feira.

Em cerca de 84% da Faixa de Gaza, aproximadamente 305 quilómetros quadrados, foram dadas ordens de evacuação por parte de Israel, denunciou hoje a agência das Nações Unidas para os refugiados palestinianos (UNRWA).

A população deslocada é forçada a remeter-se em escassas "zonas humanitárias" distribuídas pelo enclave, repletas de tendas de campanha e onde não há acesso a água potável, eletricidade ou serviços básicos de higiene.

Estas zonas também têm sido alvo frequente de bombardeamentos do Exército israelita, apesar serem designadas áreas "humanitárias" pelo próprio Governo judaico.

Perto de 40.000 pessoas foram mortas e 92.240 feridas no enclave palestiniano desde o início do atual conflito, segundo o último balanço do Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas.

Calcula-se que pelo menos 10.000 palestinianos estão sob os escombros dos edifícios arrasados pelos bombardeamentos.

A guerra em curso entre Israel e o Hamas foi desencadeada por um ataque sem precedentes do grupo islamita palestiniano em solo israelita, em 07 de outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos e mais de duas centenas de reféns, segundo as autoridades israelitas.

De acordo com o exército israelita, entre as 251 pessoas sequestradas, 111 permanecem retidas em Gaza, das quais 39 já morreram.


Rússia protesta sobre alegado envio de F-16 para território moldovo

© Reuters
Por Lusa  13/08/24 
O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia convocou hoje o encarregado de negócios da Moldova, Alexandru Chetraru, por informações, que Chisinau desmente, sobre o possível estacionamento em território moldovo de aviões F-16 entregues à Ucrânia.

Segundo um comunicado do ministério russo, Moscovo exortou Chisinau a "respeitar estritamente o seu estatuto neutral" e abster-se de medidas que possam contribuir para a escalada da crise ucraniana.

Moscovo transmitiu ao diplomata moldovo "séria preocupação" pelas informações nos 'media' russos e moldovos de que "os aviões F-16, transferidos do ocidente para o regime de Kiev terão por base os aeródromos da Moldova e que desde esses locais bombardeariam território russo".

Em consequência, Chisinau excluiu os planos para acolher os aviões F-16 fornecidos à Ucrânia.

"A Moldova não acolhe nem acolherá armas nem equipamentos militares, incluindo aviões com destino à Ucrânia", assegurou em comunicado o Ministério dos Negócios Estrangeiros moldovo.

A diplomacia de Chisinau lamentou que a Rússia tenha reagido a "notícias falsas da internet" e aconselhou Moscovo a informar-se "através de fontes oficiais".

"A República da Moldova é um Estado neutral e as suas instituições continuarão a respeitar o princípio da neutralidade", asseguraram responsáveis locais.

A antiga república soviética, vizinha da Ucrânia e Roménia, vai realizar em 20 de outubro eleições legislativas e um referendo sobre a adesão à União Europeia, fortemente criticado pela oposição pró-russa do país.

Na passada quarta-feira, a Comissão Eleitoral Central (CEC) da Moldova rejeitou a inscrição do bloco eleitoral Victorie-Pobeda ('Vitória', em russo) para duas consultas. O bloco defende um reforço das relações com o Kremlin e com a União Económica Euro-Asiática, liderada pela Rússia.


Volodymyr Zelensky reivindica controlo de 74 localidades russas

© Lusa
Por Lusa  13/08/24 
O Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky reivindicou hoje o controlo de 74 localidades em território russo, onde as suas forças desencadearam na semana passada uma ofensiva que implicou a retirada de dezenas de milhares de civis.

"Apesar dos combates difíceis e intensos, prossegue o avanço das nossas forças na região de Kursk (...). Existem 74 localidades sob controlo da Ucrânia", indicou Zelensky em mensagem na rede social Telegram, após receber um ponto de situação do comandante-chefe das Forças Armadas, Oleksandr Syrskyi.

O Presidente ucraniano afirmou ainda que "centenas" de soldados russos já se renderam na região de Kursk após a ofensiva ucraniana e que "estão a ser tratados com humanidade", algo que não teriam "nem no próprio exército russo".

Desde o início desta incursão, dezenas de pessoas morreram e cerca de 120.000 tiveram que ser evacuadas da região russa.

Em contrapartida, a Rússia disse que as suas forças impediram o progresso da incursão ucraniana na região de Kursk, e quando um porta-voz da diplomacia ucraniana garantia que Kyiv "não tem intenção" de ocupar território russo.

Unidades do Exército russo, incluindo novas reservas, aviação, equipas de 'drones' e forças de artilharia impediram os grupos móveis ucranianos de aprofundarem o seu avanço na Rússia perto das localidades de Obshchy Kolodez, Snagost, Kauchuk e Alexeyevsky, na província de Kursk, indicou o ministério da Defesa russo em comunicado.

Em paralelo, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Heorhii Tykhyi, assegurou que a operação transfronteiriça se destina a proteger território ucraniano dos ataques de longo alcance desencadeados a partir de Kursk.

"A Ucrânia não está interessada em obter território da região de Kursk, mas queremos proteger as vidas do nosso povo", argumentou, citado pelos 'media' locais.

Indicou ainda que a Rússia lançou mais de 2.000 ataques nos últimos meses a partir da região de Kursk, utilizando mísseis antiaéreos, morteiros, 'drones', bombas planadoras e mais de 100 mísseis.

As forças do Kremlin também intensificaram os ataques na frente leste. Hoje, o estado-maior ucraniano indicou que as tropas russas efetuaram 52 assaltos nas últimas 24 horas na área da Pokrovsk, cidade na região de Donetsk perto da linha da frente, o dobro dos ataques que aí ocorreram há uma semana.

Os militares ucranianos também continuam a garantir o controlo de 1.000 quilómetros quadrados de território russo. Os objetivos do avanço militar na região de Kursk permanecem em segredo militar.

Analistas citados pela agência noticiosa Associated Press (AP) consideram que o "catalisador" para esta operação consiste no desejo ucraniano de aliviar a pressão nas suas linhas da frente, tentando desviar as forças russas para a defesa de Kursk e de outras regiões fronteiriças. No entanto, a intensificação dos combates em torno de Pokrovsk parece sugerir que Moscovo "não mordeu o isco".

Um porta-voz do exército ucraniano, Dmytro Lykhoviy, alegou hoje em declarações ao Politico que o ataque ucraniano levou a Rússia a retirar de território ocupado na Ucrânia "um número relativamente pequeno" de unidades.

"A Rússia relocalizou algumas das suas unidades das regiões de Zaporijia e Kherson no sul da Ucrânia", disse Lykhoviy.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais, que também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra.


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