quinta-feira, 27 de outubro de 2022
Mali. Grupos ligados ao Estado Islâmico massacram centenas de civis
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Por LUSA 27/10/22
A Human Rights Watch (HRW) alertou hoje para o massacre de centenas de aldeões, desde o início do ano, no nordeste do Mali, por grupos armados afiliados ao Estado Islâmico e condenou a ineficácia das autoridades.
Dezenas de milhares de civis foram forçados a fugir para outras regiões do Mali ou para o vizinho Níger depois de perderem o seu gado e todos os seus bens em ataques sistemáticos desde março nas regiões de Menaka e Gao, disse a organização de direitos humanos num relatório hoje divulgado.
A HRW sublinhou que os rebeldes atingiram sobretudo os daoussahak, uma tribo tuaregue, e referiu que grandes áreas do território ficaram sob o controlo de grupos afiliados ao Estado Islâmico no Grande Saara (EIGS, na sigla em inglês).
Os terroristas "realizaram ataques aterradores e aparentemente coordenados contra aldeias, massacrando civis, pilhando casas e destruindo propriedades", disse a HRW.
"O Governo do Mali deveria fazer mais para proteger os aldeões que estão particularmente em risco de ataque, e prestar-lhes uma maior assistência", disse Jehanne Henry, oficial da HRW, numa declaração.
Estas palavras contradizem as dos militares que tomaram o poder pela força em 2020, neste país abalado pela violência e pela propagação do terrorismo desde 2012.
As autoridades do Mali afastaram-se do aliado francês e dos seus parceiros durante o ano passado e voltaram-se para a Rússia, que alega ter invertido a tendência de insegurança e derrotado os grupos terroristas.
Na quarta-feira, a subsecretária de Estado norte-americana Victoria Nuland, de regresso do Sahel, disse que a segurança se tinha deteriorado consideravelmente no Mali desde que a junta chamou, segundo os Estados Unidos da América (EUA) e os seus aliados, mercenários da companhia russa Wagner.
A HRW detalhou, com depoimentos de apoio, ataques em 13 localidades, que seguiram uma conduta semelhante. Em Inkalafane (região de Menaka), em 28 de março, "um grande grupo de homens armados chegou num veículo armado e em motocicletas" e acabou por matar 35 civis, disse um pastor de 55 anos.
A situação de segurança deteriorou-se significativamente durante os últimos oito meses nas regiões de Menaka e Gao, na sequência de uma ofensiva do EIGS para além do que era então a sua zona de ação e influência.
Os rebeldes invadiram pela primeira vez a vasta região desértica de Menaka em março e abril. O EIGS dirigiu, então, a sua força para oeste, a região do Gao. Ali, foram relatados ataques em torno da capital regional, e, pela primeira vez, uma grande cidade, Talataye, foi invadida e temporariamente controlada pelos EIGS em setembro.
A organização não-governamental (ONG) afirma que este surto de violência coincide com a retirada do Mali da força anti-terrorista francesa Barkhane, inicialmente impulsionada pela junta.
A identificação de números precisos de baixas para estas agressões é extremamente difícil na ausência de uma comunicação fiável de territórios que estão em grande parte inacessíveis.
A missão da Organização das Nações Unidas (ONU) no Mali (Minusma) deve "intensificar as suas patrulhas, voos de dissuasão e interações com as comunidades afetadas", disse a ONG. No entanto, a missão queixa-se de que as suas operações são dificultadas pelas autoridades do Mali.
O Centro escolar Attadamun, celebrou hoje dia 27 de outubro, o XIIº Finalista do ano 2021/2022, sob o lema: A EDUCAÇÃO É O CAMINHO PARA O DESENVOLVIMENTO INCLUSIVO.
CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR AO VÍDEO
Movimento para Alternância Democrática - MADEM G15
Braima Camará, coordenador nacional do MADEM-G15, foi escolhido como padrinho deste ato, que simboliza o fim de um ciclo para os estudantes e, o início de novos caminhos.
O padrinho, que aceitou pela primeira vez engajar-se em tamanha responsabilidade, parabenizou os finalistas, estimulando para os desafios que se avizinham, elevando os valores da vida como a idoneidade e o respeito, para que sejam sempre ladeados com a formação.
Como contribuição, o coordenador nacional do MADEM-G15, ofereceu aos finalistas com melhores notas, 20 bolsas de estudo para as Faculdades nacionais e 10 bolsas internacionais.
Antes de se despedir, o padrinho comprometeu-se também a seguir de perto a caminhada dos seus mais recentes afilhados.
Declaração Conjunta de dois Países! Guiné-Bissau 🇬🇼 e Ucrânia 🇺🇦...
Cabo Verde cria comissão e promete "cumprir" direitos humanos
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Por LUSA 27/10/22
O primeiro-ministro cabo-verdiano, Ulisses Correia e Silva, disse hoje que o país pretende evitar atrasos e incumprimentos na apresentação de relatórios de direitos humanos, tendo, para isso, criado uma comissão interministerial para o efeito.
"Precisamente para evitar qualquer situação de atraso, qualquer situação de incumprimento, temos um secretário-executivo dedicado a esta tarefa, os outros elementos vão partilhar o seu tempo porque estão afetos a outras tarefas, mas a ideia é colocar foco e fazer com que os relatórios sejam produzidos em tempo", afirmou o chefe do Governo à imprensa, na cidade da Praia, após a apresentação do grupo.
A comissão interministerial para elaboração dos relatórios nacionais de direitos humanos, criada pelo Governo, tem como secretário executivo o antigo autarca João Duarte, o único a tempo inteiro, e elementos de vários departamentos governamentais, nomeados por despacho do primeiro-ministro, e que acumulam outras funções.
São eles Vera Almeida (Ministério das Finanças, Fomento Empresarial), Carmen Barros (Ministério da Família, Inclusão e Desenvolvimento Social), Celita Pereira (Ministério dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Integração Regional), Rosângela Alfama (Ministério das Comunidades), Jorge Andrade (Ministério da Administração Interna), Melany Ramos (Ministério da Justiça), Wilson Moreno (Ministério da Educação) e Mário Cabral (Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas).
Tem como objetivo assegurar a elaboração de relatórios nacionais iniciais e periódicos, obrigatórios, decorrentes das Convenções Internacionais de Direitos Humanos e Protocolos adicionais de que Cabo Verde seja parte.
Ao longo dos últimos anos, são muitas as notícias a dar conta de atrasos por parte de Cabo Verde na apresentação dos relatórios dos direitos humanos, mas a partir de agora o primeiro-ministro lançou o desafio para serem elaborados "a tempo" e "com conteúdo".
"A produção de relatórios é um compromisso internacional, mas é um compromisso também com nós mesmos, com o Estado de Cabo Verde, no sentido também de dar visibilidade à questão dos direitos humanos, cada vez mais trabalharmos no sentido do respeito e da dignidade da pessoa humana", frisou.
Ulisses Correia e Silva disse que o Governo vai fazer o acompanhamento da comissão e prometeu dar todo o suporte para poder fazer um bom trabalho.
"O país assina e assinou protocolos, tratados, convenções, isso representa obrigações, compromissos e temos que estar à altura de dar as devidas respostas", comentou.
Desafiando os membros da comissão a porem o "máximo de foco" nesta matéria, o primeiro-ministro disse que a elaboração e apresentação dos relatórios de direitos humanos é algo de "primeira linha de importância" e em que o país "não pode falhar".
"É importante não deixarmos acumular e retardar relatórios, elaborá-los em tempo, com qualidade, fazer boa apresentação e teremos todos a ganhar com isto e Cabo Verde ganha", concluiu Correia e Silva.
A comissão tem como competência interagir e assegurar a ligação com os organismos internacionais e regionais de direitos humanos, promover e supervisionar a preparação e elaboração de todos os relatórios de direitos humanos, nos termos e no quadro das convenções e mecanismos internacionais e regionais sobre a matéria.
Comunicação social - CNOI promete diligências para melhor capacitação de jornalistas
Bissau, 27 Out 22 (ANG) – O Secretário-geral da Confederação Nacional das Organizações de Imprensa (CNOI) disse que a sua organização vai trabalhar no sentido de haver mais capacitações de jornalistas, a fim de estarem à altura de desempenhar a profissão, em cumprimento das leis que gerem a profissão.
Mamadú Candé deu essa garantia, na quarta-feira, no encerrameto de mais uma sessão de capacitação de jornalistas subordinada ao tema: “Cobertura Eleitoral”, destinada aos 30 jornalistas de diferentes órgãos de comunicação social públicos, privados e comunitários, que decorreu de 24 à 26/10, em Bissau, com apoio da Embaixada dos Estados Unidos de América na Guiné-Bissau, sedeada em Dakar, Senegal.
“Estamos a mobilizar meios e equipamentos para podermos cobrir as próximas eleições com todos os meios e qualidades necessários”,disse Candé.
Em nome da Embaixada dos Estados Unidos de América, Brock P. McCormack disse que a sua instituição tem muitos programas para fortalecimento de uma mídia independente e forte, em vários países, incluindo a Guiné-Bissau.
Revelou que a embaixada tem outros programas planificados para o próximo ano, e que uma das prioridades é ajudar a mídia e todos os seus jornalistas, através de intercâmbio entre os jornalistas americanos e guineenses.
Nesse quadro de capacitação da mídia, a embaixada americana ainda dispõe de um programa destinado a apoiar jornalistas que querem aprender a língua inglesa.
A formanda Laércia Insali, declarou que os conhecimentos adquiridos vão permitir-lhe exercer, em melhores condições, as suas funções durante o processo eleitoral.
Insali recomenda aos colegas o exercício da profissãao com isenção e imparcialidade e dignidade, em obediência aos rigores da ética e deontologia profissional.
Nilson Mendonça, formando e jornalista da Radiodifusão nacional diz que a formação vai ajudar os participantes a estarem à altura de assegurar a cobertura das próximas eleições legislativas, sustentando que, como os políticos inovam suas formas de pensar, os jornalistas também devem inovar as suas formas de os abordar , em função das preocupações das populações.
Mendonça aconselha aos jornalistas a serem “quem coloca a água na fervura, ao invés de colocar a lenha na fogueira” porque têm missões de ajudar a acalmar os ânimos e passar informações de paz.
AGÊNCIA INTERNACIONAL DE ENERGIA: Invasão da Ucrânia pode parodoxalmente "acelerar" transição energética
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Por LUSA 27/10/22
A Agência Internacional de Energia (AIE) afirmou hoje que, paradoxalmente, a invasão da Ucrânia pela Rússia pode ter um efeito positivo para o clima, que é uma potencial aceleração da transição energética devido ao aumento do investimento em energia sustentável.
No relatório anual de 2022 hoje divulgado, a AIE precisa que esta potencial aceleração decorre da previsão de que as emissões globais de gases com efeito de estufa relacionados com a energia atinjam um "ponto alto" já em 2025.
Oito dias antes da Conferência Mundial sobre o Clima da COP27 no Egito, a agência advertiu também no relatório para a "divisão" entre países ricos e pobres em termos de investimento em energia descarbonizada, apelando a um "grande esforço internacional" para "reduzir" este "fosso preocupante".
"A crise energética global desencadeada pela invasão da Ucrânia pela Rússia está a causar mudanças profundas e a longo prazo que têm o potencial de acelerar a transição para um sistema energético mais sustentável e seguro", disse a AIE no documento de apresentação do relatório.
Pela primeira vez, os três cenários estudados todos os anos pela agência sediada em Paris, uma filial da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), identificam um pico no consumo de cada um dos combustíveis fósseis (carvão, gás, petróleo) que estão a sufocar o planeta e a provocar o aquecimento global.
No cenário central, que se baseia em compromissos governamentais já anunciados para investimentos climáticos ("Inflation Reduction Act" nos EUA, "Fit for 55" e "RePowerEu" na Europa, "Green Transformation" no Japão...), as emissões globais de dióxido de carbono (CO2) relacionadas com a energia atingiriam um pico de 37.000 milhões de toneladas em 2025, caindo depois para 32.000 milhões de toneladas em 2050.
Mas, apesar destes esforços, as temperaturas médias subiriam cerca de 2,5 graus até 2100, o que está "longe de ser suficiente para evitar consequências climáticas severas".
A Agência sublinha mais uma vez a necessidade de investimento maciço em energia limpa, verde ou simplesmente descarbonizada, como a energia nuclear, e de aceleração em certas áreas como as baterias elétricas (para automóveis), fotovoltaicas, e eletrolisadores que irão produzir hidrogénio para descarbonizar a indústria em particular.
No cenário central, estes investimentos teriam de exceder 2.000 mil milhões de dólares até 2030, e teriam de subir para 4.000 mil milhões de dólares para satisfazer as condições do cenário com emissões líquidas zero em 2050.
"São necessários grandes esforços internacionais para colmatar o fosso preocupante no investimento em energia limpa entre economias avançadas e emergentes e em desenvolvimento", disse a AIE.
Umaro Sissoco Embalo volta ao país depois dos encontros com Putim e Volodymyr Zelensky respectivamente.
Radio TV Bantaba
Em Gabú, região Leste da Guiné-Bissau uma equipa médica Argelina efetuou uma visita para avaliar no terreno, o espaço para construção de um Hospital de referência.
Radio TV Bantaba
Guiné-Bissau: Subida de preço de produtos: ONG critica a insensibilidade do governo.
A Associação Juvenil para Promoção e Defesa dos Direitos Humanos (AJPDH) criticou, hoje (26.10), na Conferência de Imprensa o governo liderado por Nuno Gomes Nabiam “pela insensibilidade “face a subida de preços de produtos da primeira necessidade no mercado nacional.
A ocasião serviu para a Organização Condenar o que considera de “insensibilidade do Governo sobre a sua incapacidade de atenuar a subida dos preços no mercado nacional”.
Segundo a AJPDH, “o Estado Guineense gozo e abuso das suas regalias constitucionais, deixando o povo a mercê, aprovando assim a mais longínquos pobreza e injustiça ao seu povo”.
“Ainda condena o caso de morte das Mulheres e Meninas no Parto e dos Recém nascidos, assassinatos e assaltos a mão armada que tem ocorrido nos últimos tempos no País”, lê-se na Comunicação de AJPDH, publicada nas redes sociais.
A AJPDH desafiou o Ministro de saúde pública “que se faça estancar urgentemente a situação caótica que se encontro o sistema da saúde pública”, exortando também, o Ministério de Interior “que assuma seriamente o seu papel de manter a segurança a todos os cidadãos”, convidando aos cidadãos “a denunciarem qualquer ato que viole os direitos humanos”.
Washington alerta que Pequim passou a rejeitar o 'status quo' em Taiwan
Por LUSA 27/10/22
O secretário de Estado norte-americano alertou esta quarta-feira que a China rejeita o 'status quo' de longa data em Taiwan, reiterando a análise de Washington de que Pequim pretende acelerar o cronograma para a reunificação com a ilha.
As declarações de Antony Blinken surgem após Xi Jinping ter obtido um terceiro mandato de cinco anos após o Congresso do Partido Comunista (PCC), onde reforçou o seu estatuto de líder chinês mais influente desde Mao Tse-tung.
O reforço do estatuto de Xi Jinping levantou receios em Taiwan, de que a China redobrará seus esforços para alcançar a reunificação, alerta transmitido esta quarta-feira pelo ministro dos Negócios Estrangeiros de Taiwan, Joseph Wu, ao Parlamento em Taipé.
Autoridades chinesas referiram esta quarta-feira que a China "está mais perto do que nunca" de alcançar a "reunificação total".
"Estamos mais perto do que nunca na nossa História e mais confiantes e capazes de que vamos alcançar o rejuvenescimento nacional e a reunificação completa da pátria", enfatizou o porta-voz do gabinete para os assuntos de Taiwan do Conselho de Estado chinês, Ma Xiaoguang, em Pequim, em resposta a perguntas sobre as palavras de Xi sobre Taiwan, na abertura do 20.º Congresso do Partido Comunista Chinês (PCC).
"As rodas da História estão a mover-se em direção à reunificação da China", disse Xi, que garantiu que a reunificação "vai ser concretizada".
Blinken lembrou que o 'status quo' - pelo qual os Estados Unidos reconhecem apenas uma China, mas fornecem armas à ilha para a sua defesa - tornou possível "garantir que não haja conflito entre os Estados Unidos e a China por causa de Taiwan".
Washington reconhece, desde 1979, Pequim como o único Governo chinês, com o entendimento de que Taiwan terá um futuro pacífico. Esta política é conhecida como "uma só China" e foi adotada pelo antigo Presidente Jimmy Carter.
Ao abrigo desta política, os Estados Unidos garantem apoio político e militar a Taiwan, mas não prometem explicitamente defender a ilha de um ataque da China
No entanto, o chefe da diplomacia norte-americana referiu à Bloomberg News que "o que mudou foi a decisão do Governo em Pequim de que o 'status quo' não é mais aceitável, que pretendem seguir em frente e acelerar o processo" de reunificação.
Antony Blinken enfatizou ainda que a China decidiu "tornar a vida difícil em Taiwan na esperança de que isso acelere a reunificação".
A China, segundo a qual Taiwan faz parte do seu território, comprometeu-se a controlar a ilha pela força, se necessário.
A pressão chinesa sobre Taiwan "deve preocupar não só os Estados Unidos, mas todos os países da região e do mundo", salientou Antony Blinken, citando, por exemplo, o crescente peso de Taiwan na produção de semicondutores.
"Se isso fosse interrompido por algum motivo, teria consequências profundas para a economia global", alertou.
Leia Também: China diz estar mais perto do que nunca de reunificar com Taiwan
Ministros das Finanças da CEDEAO reunem-se na quinta-feira na Praia
Por EXPRESSO DAS ILHAS, 26 out 2022
Os ministros das Finanças dos Estados-membros da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) reúnem-se na quinta-feira na Praia, na assembleia-geral do banco daquela comunidade, foi hoje anunciado.
De acordo com a informação prestada pelo vice-primeiro-ministro de Cabo Verde, Olavo Correia, que é também ministro das Finanças e presidente do conselho de governadores do Banco de Investimento e Desenvolvimento da CEDEAO (BIDC), trata-se da 10.ª assembleia-geral extraordinária, que permitirá abordar as actividades da instituição e “traçar acções estratégicas para os próximos tempos”.
O BIDC é uma instituição financeira regional de investimento e desenvolvimento com sede em Lomé, sendo detida pelos 15 Estados-membros da CEDEAO: Benim, Burquina Faso, Cabo Verde, Costa do Marfim, Gâmbia, Gana, Guiné-Conacri, Guiné-Bissau, Libéria, Mali, Níger, Nigéria, Senegal, Serra Leoa e Togo.
A instituição financia projectos e programas de desenvolvimento nos sectores de infraestrutura e serviços básicos, desenvolvimento rural e ambiente, indústria e serviços sociais, através de empréstimos de longo, médio e curto prazo, participações societárias, linhas de crédito, refinanciamento, operações de engenharia financeira e serviços relacionados.
O presidente daquele banco anunciou em Maio último, de visita à Praia, que o BIDC pretende instalar em Cabo Verde um centro que permita à instituição continuar a funcionar em caso de desastres.
“Vamos embarcar todos os equipamentos para a Praia e em breve instalar este centro no país”, anunciou o presidente do conselho de administração do BIDC, George Agyekum Donkor, em conferência de imprensa na capital cabo-verdiana.
Sem avançar o volume do investimento previsto, o responsável adiantou que a instalação deste centro de recuperação de desastres em Cabo Verde, habitual em grandes instituições, visa permitir ao BIDC continuar a funcionar caso ocorra “algum evento” ou desastre.
“É um bom sinal, que Cabo Verde tem condições pela sua estabilidade, segurança, pelas competências e pelos investimentos em recursos humanos. Temos condições para o centro do serviço e um espaço de segurança tecnológica para todo o continente africano”, destacou Olavo Correia, na ocasião.
Na mesma conferência de imprensa, George Agyekum Donkor recordou que o BIDC tem actualmente 3.200 milhões de dólares de financiamentos atribuídos a vários sectores dos países da África Ocidental, sendo mais de 60% no sector privado, e que está disponível para apoiar projectos em várias áreas em Cabo Verde, através de linhas de financiamento aos bancos ou directamente às empresas, quando acima de 10 milhões de dólares.
Em Cabo Verde, o BIDC conta com cerca de 10 milhões de euros de projectos financiados, um montante que para Olavo Correia ainda é reduzido.
“Estamos a trabalhar para aumentar a carteira de investimentos do banco em Cabo Verde, não só para projectos públicos ou projectos em parceria público-privada, mas para projectos privados, que devem ser bem montados para apresentar ao banco para financiamento. E neste meu mandato, tudo farei para que o banco possa aumentar a sua carteira de investimentos em Cabo Verde, quer para o sector público, quer para o sector privado”, afirmou na ocasião o governante cabo-verdiano.
O MINISTRO DO ENSINO SUPERIOR E INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA PRESIDIU O PRIMEIRO FÓRUM AFRICANO DE INVESTIGAÇÃO E INOVAÇÃO
Ministério do Ensino superior e Investigação Científica
A sua Excelência Ministro do Ensino Superior e Investigação Cientifica do Governo da Guiné-Bissau, Professor Doutor Timóteo Saba Mbunde, na qualidade do Presidente do Conselho dos Ministros da CEDEAO da área, presidiu, na quinta-feira passada, o encerramento da primeira edição do Fórum Africano de Inovação e Pesquisa realizada em Abuja, Nigéria, sob a organização da CEDEAO e o Governo Federal da Nigéria.
O Gabinete de Comunicação e Relações Públicas
Buo Manuel
quarta-feira, 26 de outubro de 2022
A situação turística perante os desafios do país é tema abordado hoje com o diretor geral do Turismo. Umaro Balde destaca o recenseamento dos empreendimentos turísticos e as espectativas em relação ao registo do Património Histórico Cultural e Sítios de Importância Turística, para rentabilizar o setor.
Hoje, dia 26 de outubro o coordenador Nacional do MADEM-G15, acompanhado com os altos dirigentes do partido, descolocaram-se ao Supremo Tribunal de Justiça para levantar a certidão, que habilita o partido para todas as práticas políticas.
Já de saída, o líder deixou palavras de satisfação e convicção, mostrando-se disposto e preparado para as legislativas agendadas para 18 de dezembro.
Encontro entre os Presidentes Úmaro Sissoco Embaló e Vlodomyr Zelensky.
Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló
O Presidente da República da Guiné-Bissau e Comandante Supremo das Forças Armadas na sua missão de bons ofícios na sua qualidade de Presidente em Exercício da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO manteve esta manhã um tete-a-tete com o seu homólogo ucraniano Volodymyr Zelensky.
A exemplo do que sucedeu ontem em Moscovo, o Presidente Sissoco Embaló procurou oferecer os bons préstimos dos Chefes de Estado da CEDEAO ao Presidente Zelensky no sentido de se encontrar uma solução urgente e honrosa que possa conduzir ao fim do arrasador conflito russo-ucraniano.
Leia Também:
Umaro Sissoco Embaló, Presidente da Guiné-Bissau (esq) e Volodymir Zelenskyy, Presidente da Ucrânia (dir), Kyiv, 26 Outubro 2022
Umaro Sissoco Embaló, Presidente da Guiné-Bissau (esq) e Volodymir Zelenskyy, Presidente da Ucrânia (dir), Kyiv, 26 Outubro 2022
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O Chefe de Estado da Guiné-Bissau e Presidente em exercício da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) recebeu palavras de elogio do seu homólogo da Ucrânia num encontro em Kyiv nesta quarta-feira, 26.
Úmaro Sissoco Embaló manifestou na ocasião a vontade da África de servir de ponto de diálogo entre os “dois irmãos”, segundo ele.
Ontem, Sissoco Embaló foi recebido em Moscovo pelo Presidente russo, Vladimir Putin, a quem entregou um pedido da CEDEAO por diálogo entre a Rússia e Ucrãnia.
“É o primeiro líder de um país africano que visita a Ucrânia desde 24 de Fevereiro e tem a oportunidade de ouvir a verdade sobre a situação no nosso país e que está a ter influência em todos os outros países do mundo", disse Volodymir Zelenskyy, em declarações aos jornalistas, e pediu a todos os “líderes conscientes” que se unam para fazer frente à “segurança” comum colocada em causa pela "guerra criminosa desencadeada pela Rússia" que, segundo ele, piorou as condições sociais e políticas em muitos países.
"Milhões de pessoas na Ásia, África e Europa estão numa situação mais difícil devido à agressão russa", sublinhou Zelenskyy, que agredeceu o voto do Governo da Guiné-Bissau na resoluçãoda Assembleia Geral das Nações Unidas que condenou a anexação de quatro regiões da Ucrânia pela Rússia,
O Presidente ucraniano manifestou seu interesse em desenvolver relações de cooperação com os países africanos e admitiu a realização de uma cimeira Ucrânia/África no seu país e potenciar a cooperação com a CEDEAO.
O Presidente guineense fez o mesmo pedido que endereçou a Putin ao defender um "diálogo direto" entre a Rússia e a Ucrânia, "dois países irmãos", e disse que a CEDEAO e a Africa querem “reaproximar os dois países para que encontrem verdadeiramente um caminho para a paz".
E ele disse ter uma mensagem de Putin: “Ontem estive na Rússia com o Presidente Putin que me encarregou de transmitir-lhe essa mensagem. Ele (Putin) pensa que é muito importante o estabelecimento do diálogo directo entre os dois países”.
Sissoco Embaló afirmou que Zelenskyy pode estar seguro de que não é por causa de fertilizantes ou cereais que a África está a precisar, mas a África é portadora hoje de uma mensagem de paz e deseja aproximar os dois países irmãos para que possam encontrar um caminho da paz”.
O Presidente guineense disse também que vai pedir à Rússia para libertar os 182 barcos ucranianos que "estão sob custódia russa".
Sissoco Embaló disse ter ficado chocado com a destruição que viu e as valas comuns, “triste esta situação”.
"Eu sou o porta-voz de todo o continente africano que está preocupado com a estabilidade na vossa região", afirmou o Presidente guineense em retribuição à afirmação de Zelenskyy de que ele é o primeiro líder africano a visitar a Ucrânia desde o início da invasão russa.
O Chefe de Estado guineense fez questão de frisar que a visita a Moscovo e Kyiv foi realizada em nome da CEDEAO.
Depois de visitar algumas das zonas da capital ucraniana com evidentes vestigios dos bombardeamentos, o Presidente em Exercício da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO visitou um dos locais onde foram postados fotos de vitimas que a guerra russo-ucraniana causou, o Presidente Úmaro Sissoco Embaló assinou um Livro de Honra onde expressou na sua mensagem, pesar pelas vitimas deste conflito e a sua esperança em conseguir-se alcançar paz e segurança nesta região.
Sua Excelência Senhor Presidente da República da Guiné-Bissau e Comandante Supremo das Forças Armadas, General Úmaro Sissoco Embaló, em missão de bons ofícios como Presidente em Exercício da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo chegou esta manhã à capital ucraniana Kiev para, tal como sucedeu com o Presidente da Federação da Rússia, manter conversações com o Presidente Zelensky.
A sua chegada, o General Úmaro Sissoco Embaló e a delegação que o acompanha visitaram algumas zonas da capital ucraniana atingidas pela guerra.