sexta-feira, 3 de outubro de 2025
O Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló, visitou hoje as novas embarcações hidroambulâncias que reforçarão o acesso aos cuidados de saúde nas zonas insulares da Guiné-Bissau.
O Governo e o FMI em conferência de imprensa conjunta, dedicada ao balanço da Missão de Avaliação do FMI, no quadro do Programa de Facilidade de Crédito Alargado à Guiné-Bissau, para apresentação dos principais resultados da missão e, os progressos alcançados pelo país na execução do programa sobre as reformas económicas e medidas de estabilização financeira.
O Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló, condecorou o Presidente do Afreximbank, Benedict Okey Oramah, com a Medalha da Ordem de Mérito, Cooperação e Desenvolvimento.
A distinção, atribuída nos termos do Decreto Presidencial n.º 36/2025, destaca o contributo de Benedict Oramah para o reforço das relações de cooperação entre a Guiné-Bissau e o Afreximbank, bem como o seu papel em prol do desenvolvimento sustentável.
Na cerimónia solene, o Chefe de Estado enalteceu a liderança de Oramah, marcada pelo compromisso com a inclusão bancária, o apoio ao empreendedorismo e o financiamento de projectos estruturantes.
Visivelmente emocionado, Benedict Oramah agradeceu a honra, reafirmando o compromisso do Afreximbank em continuar a apoiar iniciativas que promovam o crescimento económico, a inclusão social e o desenvolvimento sustentável da Guiné-Bissau.
Estiveram presentes no acto o Ministro da Economia, Plano e Integração Regional, Soares Sambú, o Ministro das Finanças, Ilídio Vieira Té, e membros do Gabinete do Presidente da República.
Kyiv denuncia maior ataque russo a infraestruturas de gás desde 2022... A Ucrânia denunciou hoje um "ataque combinado massivo" da Rússia contra instalações de gás em 15 cidades, o maior desde o início do conflito, que provocou vários feridos e provocou danos significativos em infraestruturas energéticas.
© Telegram Lusa 03/10/2025
Segundo o Exército ucraniano, foram utilizados quase 400 'drones' e 35 mísseis, dos quais 78 'drones' e 18 mísseis atingiram as infraestruturas nas regiões de Poltava, Sumy, Dnipropetrovsk, Odessa, Chernigov e Kyiv.
As zonas de Sumy e Chernigov sofreram os danos "mais significativos", informou a operadora estatal Ukrenergo.
O presidente da empresa energética Naftogaz, Serhi Koretski, classificou o bombardeamento como "o maior ataque maciço à infraestrutura de produção de gás desde o início da guerra", em 2022.
O Serviço de Defesa Civil confirmou pelo menos três feridos na região de Kharkiv, onde um incêndio provocado pelo ataque destruiu ainda uma grande exploração de suínos em Nova Vodolaha.
Moscovo já admitiu o ataque, assegurando ter usado "armas de precisão de longo alcance em terra, ar e mar, bem como 'drones' de ataque" contra o complexo militar-industrial ucraniano e as infraestruturas energéticas que alega servirem para sustentar as operações militares de Kyiv.
Leia Também: Zelensky visita unidade que invadiu região russa de Kursk há um ano
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, visitou hoje em Sumy, no nordeste do país, a primeira unidade militar a entrar na região russa de Kursk, na operação transfronteiriça lançada há um ano pelo Exército.
Leia Também: Guerra na Ucrânia já com 50 mil vítimas entrou em "fase mais perigosa"
A invasão russa da Ucrânia, que já provocou mais de 50 mil vítimas entre mortos e feridos, incluindo três mil crianças, "entrou numa fase ainda mais perigosa e mortal para os civis ucranianos", alertou hoje a ONU.
Número de refugiados na Alemanha atinge número recorde... O número de refugiados que vivem na Alemanha atingiu um recorde de 2,75 milhões no ano passado, subindo dos 2,6 milhões em 2023, de acordo um estudo da Fundação Rockwool em Berlim hoje divulgado.
© Lusa 03/10/2025
Este é também o número mais alto da União Europeia (UE). Em 2010, apenas 600 mil refugiados viviam na Alemanha.
O diretor e Fundação Rockwool (RFBerlin), Christian Dustmann, saudou o anúncio do ministro do Interior alemão, Alexander Dobrindt, de que os requerentes de asilo teriam acesso ao mercado de trabalho após três meses.
"Considero isso muito positivo. Estudos mostram claramente que longos procedimentos de asilo sem acesso ao mercado de trabalho têm sérias consequências negativas para a integração. Além disso, é difícil entender porque é que solicitantes de asilo frequentemente bem qualificado são privados da oportunidade de contribuir com seu potencial para o mercado de trabalho alemão num estágio inicial", pode ler-se no comunicado.
"O aumento do número de refugiados na Alemanha foi impulsionado principalmente por sírios a partir de 2015 e ucranianos a partir de 2022", destacou o codiretor do Centro de Investigação e Análise da Migração da RFBerlin, Tommaso Frattini.
No entanto, em 2024 o número total de novos pedidos de asilo na Alemanha caiu para 230 mil em comparação com 330 mil em 2023.
Em termos de proporção de refugiados na população, a Alemanha ocupa o terceiro lugar na UE com 3,3%, atrás da República Checa, com 3,6%, e do Chipre com 4,7%.
"Um número particularmente elevado de refugiados vive também na Polónia, onde 1,1 milhões de pessoas encontraram refúgio, a maioria delas provenientes da Ucrânia. A França ocupa o terceiro lugar, com cerca de 720 mil refugiados", lê-se num comunicado da fundação alemã.
No total, o número de refugiados na UE aumentou para 7,8 milhões no ano passado, em comparação com 7,4 milhões em 2023. Este número é quase oito vezes superior ao de 2014, quando cerca de 1,2 milhões de refugiados viviam na União Europeia.
O relatório foi compilado com base em dados do Eurostat e do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).
𝗔𝘀𝘀𝗶𝗻𝗮𝘁𝘂𝗿𝗮 𝗱𝗮 𝗖𝗮𝗿𝘁𝗮 𝗱𝗲 𝗣𝗿𝗼𝘁𝗲𝘀𝘁𝗼 𝗱𝗮 𝗝𝘂𝘃𝗲𝗻𝘁𝘂𝗱𝗲 𝗱𝗮 𝗣𝗔𝗜-𝗧𝗲𝗿𝗿𝗮 𝗥𝗮𝗻𝗸𝗮 𝗮 𝘀𝗲𝗿 𝗲𝗻𝗱𝗲𝗿𝗲𝗰̧𝗮𝗱𝗮 𝗮𝗼 𝗦𝘂𝗽𝗿𝗲𝗺𝗼 𝗧𝗿𝗶𝗯𝘂𝗻𝗮𝗹 𝗱𝗲 𝗝𝘂𝘀𝘁𝗶𝗰̧𝗮.
Guiné-Bissau: Presidente Embaló assume papel-chave na campanha para elevar Macky Sall à liderança da ONU
Por CAP GB
Bissau, 03-10-2025 - Num movimento que testa a sua influência diplomática e capacidade de mobilização, o presidente da república, Umaro Sissoco Embaló, está a despontar como chefe da orquestra da campanha não declarada do ex-Presidente senegalês Macky Sall para o cargo de Secretário-Geral das Nações Unidas. De acordo com informações publicadas pela revista Jeune Afrique e citadas pelo site senegalês Seneweb, Embaló está a utilizar a sua rede de contactos e a sua posição para pavimentar o caminho do seu "irmão mais velho" político para o topo da diplomacia global.
Segundo as revelações, Macky Sall, que ainda não é candidato oficial, já iniciou uma campanha discreta para suceder a António Guterres. A pedra angular desta estratégia passa por mobilizar o apoio de um grupo restrito de chefes de Estado africanos, que atuarão como embaixadores informais junto dos membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU (Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido).
É neste ponto que o leadership do Presidente guineense se torna decisivo. A revista Jeune Afrique identifica Umaro Sissoco Embaló como "o mais empenhado" neste papel de lobby, tendo já "multiplicado os contactos" nesse sentido. A investida diplomática de Embaló vai além das conversas nos corredores do poder. Num testemunho direto à publicação, o líder da Guiné-Bissau não poupou elogios ao ex-homem forte do Senegal, apresentando-o como o candidato ideal.
"As Nações Unidas precisam de um secretário-geral respeitado, experiente e credível. Macky Sall preenche todos os requisitos", declarou Embaló, demonstrando total confiança na viabilidade da candidatura. Ele garantiu que Macky Sall poderá contar com o apoio consolidado de África, do mundo muçulmano e da Ásia.
A confiança de presidente cessante, estende-se ao núcleo duro da decisão na ONU, o Conselho de Segurança. Embalo, que tem cultivado relações com diversas potências, partilhou a sua análise geopolítica com a Jeune Afrique, afirmando "Quanto aos membros permanentes do Conselho de Segurança, creio saber que a China, a Rússia e a França se pronunciarão a seu favor."
Esta empreitada demonstra a capacidade de Embaló em ler a maquina internacional e da sua crença em conseguir articular apoios fundamentais entre potências com interesses por vezes divergentes. A menção a estes três países, em particular, sugere uma estratégia bem definida para angariar o consenso necessário.
A campanha está prestes a entrar numa fase mais concreta. De acordo com as mesmas fontes, o Presidente Umaro Sissoco Embaló deverá desembarcar em Dakar já no próximo dia 6 de outubro. O objetivo central da visita será, presumivelmente, discutir o assunto com o seu homólogo senegalês, o Presidente Bassirou Diomaye Faye.
Esta reunião coloca uma questão política delicada sobre a mesa, o atual líder do Senegal, que sucedeu a Macky Sall após um período de tensão política, irá endossar oficialmente a ambição do seu predecessor uma questão para o sábio responder , certo é que o apoio do Senegal, o país de origem do candidato, é considerado um elemento vital e simbolicamente inegociável para qualquer tentativa séria. A capacidade de USE em convencer ou negociar este apoio com Faye será um teste à eficácia da sua missão.
A atuação do Presidente Umaro Sissoco Embaló nesta empreitada vai além de um mero gesto de camaradagem. Ela projeta-o como um leader regional ativo, com ambições de ser um broker de influência em assuntos continentais e globais. O sucesso ou fracasso desta missão para colocar Macky Sall à frente da ONU servirá como um barómetro significativo do seu peso diplomático real e da sua capacidade de mobilizar apoios em torno de uma causa de alto nível, solidificando ou não, a sua reputação como um dos principais mediadores políticos em África.
Cerimónia da tomada de posse da Diretoria Nacional de Campanha da PAI-TERRA
O Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló, presidiu à cerimónia solene de tomada de posse dos novos Procuradores-Gerais Adjuntos.
Kyiv ataca fábrica química a mais de mil quilómetros a leste de Moscovo... A Ucrânia atacou hoje com drones a fábrica química Azot em Perm, mais de mil quilómetros a leste de Moscovo, anunciou o governador regional.
© Presidência da Ucrânia Lusa 03/10/2025
"Azot sofreu uma breve interrupção da produção. A fábrica está agora a operar normalmente", afirmou Dmitri Majonin nas redes sociais, citado pela agência de notícias espanhola EFE.
Majonin disse que não havia ameaças ambientais e que a segurança dos residentes não estava em risco.
Um edifício residencial foi danificado, mas "felizmente, não houve vítimas", acrescentou.
A Azot produz principalmente nitrato de amónio, um componente de explosivos, e fertilizante nitrogenado, assim como amoníaco técnico líquido, água amoniacal, ácido nítrico e outros produtos.
O relatório de hoje de manhã do Ministério da Defesa russo sobre os drones ucranianos abatidos na Rússia não mencionou a região de Perm.
O comando militar russo precisou que 11 aparelhos foram intercetados e destruídos sobre as águas do Mar Negro, junto à península da Crimeia, onde as defesas antiaéreas abateram outro drone ucraniano.
Os restantes foram derrubados sobre as regiões de Voronezh, Belgorod e Kursk.
Nos últimos meses, a Ucrânia intensificou os ataques às refinarias de petróleo russas, provocando uma escassez de gasolina e consequente aumento dos preços.
Trata-se da resposta ucraniana à intensificação das operações russas no leste da Ucrânia, no âmbito da guerra desencadeada por Moscovo quando invadiu o país vizinho em fevereiro de 2022.
Guerra na Ucrânia: Nicarágua reconheceu como russo território invadido: Kyiv rompeu relações... O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Andrí Sibiga, anunciou quinta-feira a rotura das relações diplomáticas com a Nicarágua, explicando que a medida é uma resposta ao reconhecimento como solo russo de território ucraniano invadido pela Rússia.
© Matteo Trevisan/NurPhoto via Getty Images Lusa 03/10/2025
"A Ucrânia rompeu oficialmente as relações diplomáticas com a República da Nicarágua", afirmou Sibiga, através da sua conta na rede social X, na qual explicou detalhadamente a decisão de Kyiv.
"Esta decisão ocorre como resposta ao reconhecimento da Nicarágua da chamada 'soberania' da Rússia sobre os territórios ucranianos temporariamente ocupados nas regiões de Donetsk, Lugansk, Zaporíjia, Kherson e Crimeia", afirmou o ministro.
"Consideramos esta decisão como uma tentativa deliberada de minar a soberania da Ucrânia e a sua integridade territorial, uma grosseira violação da Constituição da Ucrânia, da Carta das Nações Unidas e das normas fundamentais do direito internacional", sublinhou o chefe da diplomacia ucraniana.
Sibiga considerou que o reconhecimento dessas regiões ocupadas pela Rússia implica "alinhamento político" do país centro-americano com o "agressor" no conflito russo-ucraniano.
"A decisão da Nicarágua procura legitimar a captura violenta de terra", realçou Sibiga, considerando o pequeno país americano como "cúmplice do crime de agressão contra a Ucrânia".
Concretamente, disse o titular da pasta dos assuntos estrangeiros da Ucrânia a Nicarágua abriu um chamado 'consulado honorário' na Crimeia, anexada ilegalmente pela Rússia em 2014.
"O 'reconhecimento' da Nicarágua da ocupação russa é nulo e sem efeito do ponto de vista jurídico. Não altera nem alterará jamais as fronteiras internacionalmente reconhecidas da Ucrânia", frisou o ministro do país liderado pelo presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
"A Ucrânia continuará a responder com firmeza a qualquer tentativa de minar a sua soberania e integridade territorial", acrescentou.
Leia Também: Ativistas da flotilha transferidos para prisão no sul de Israel
A equipa jurídica que apoia a Flotilha Global Sumud disse hoje que os 473 tripulantes das embarcações detidos pelas forças navais israelitas foram transferidos para uma prisão no deserto de Negev, no sul de Israel.
Hamas promete resposta em breve ao plano de Trump para a Faixa de Gaza... O Hamas prometeu anunciar "muito em breve" a posição do movimento islamita palestiniano sobre o novo plano apresentado pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para tentar pôr fim à guerra na Faixa de Gaza.
© Lusa 03/10/2025
No entanto, um dos seus líderes do Hamas, Mohamed Nazzal, sublinhou que o grupo "não aceita ameaças, ditames ou pressões", após pressão de governos e instituições internacionais para aceitar a proposta.
Numa entrevista à televisão do Qatar Al Jazeera, transmitida na quinta-feira, Nazzal explicou que a resposta do Hamas "não será adiada" e terá em conta os interesses dos palestinianos e as questões estratégicas e políticas.
O dirigente insistiu que o movimento "não aceita a lógica das ameaças, imposições e pressões brandidas como uma espada de Dâmocles" e reiterou o compromisso com a obtenção de um acordo, considerando que "tempo é sangue".
A guerra declarada por Israel em Gaza para erradicar o Hamas - horas após um ataque a território israelita com cerca de 1.200 mortos e 251 reféns - fez, até agora, pelo menos 66.225 mortos e 168.938 feridos, na maioria civis, segundo números atualizados das autoridades locais, que a ONU considera fidedignos.
Nazzal indicou ter muitas observações relativamente ao plano, que chegou ao Hamas na noite de segunda-feira, e defendeu o direito do Hamas de expressar opiniões sobre o plano, num contexto de "diálogo e debate".
O dirigente rejeitou ainda a ideia de que uma trégua implique uma renúncia aos direitos dos palestinianos.
Na quinta-feira à noite, a televisão britânica BBC avançou que o líder da ala militar do Hamas em Gaza, Izz al-Din al-Haddad, indicou aos mediadores para um cessar-fogo que não concorda com o plano de Donald Trump.
Al-Haddad disse acreditar que o plano foi elaborado para acabar com o Hamas, independentemente de o movimento islamita palestiniano o aceitar ou não, e que, por isso, está determinado a continuar a lutar.
O plano de 20 pontos do Presidente norte-americano para pôr fim à guerra no enclave, que já foi aceite por Israel, estipula que o Hamas se desarme e não tenha qualquer papel futuro no governo de Gaza.
A BBC noticiou ainda que parte da liderança política do Hamas no Qatar estará aberta a aceitar o plano com ajustes, mas que descobriu que a sua influência é limitada, uma vez que não tem controlo sobre os reféns detidos pelo grupo.
Acredita-se que 48 reféns ainda estão detidos em território palestiniano pelo grupo armado, dos quais apenas 20 estão vivos.
A estação britânica noticiou ainda que apesar da garantia de Trump de que Israel cumpriria os termos, há uma falta de confiança dentro do grupo islamita de que Telavive não retomaria as suas operações militares depois de receber os reféns.
A desconfiança é assente especialmente na recente tentativa israelita de assassinar a liderança do Hamas em Doha num ataque aéreo no mês passado, contra a vontade dos EUA.
Alguns dirigentes do Hamas opõem-se também ao envio, por parte dos EUA e dos países árabes, daquilo que o plano descreve como "uma Força Internacional de Estabilização temporária" para Gaza, que veem como uma nova forma de ocupação, frisou ainda a BBC.
Outro ponto de relutância por parte dos palestinianos é que o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, parece ter rejeitado vários dos termos do acordo lançado por Trump.
Num vídeo partilhado na rede social X, insistiu que os militares israelitas poderiam permanecer em partes de Gaza e que Israel afirmou que "resistiria à força" a um Estado palestiniano.
Isto vai contra os termos da estrutura norte-americana, que estipula que as forças israelitas retirariam completamente.
O documento refere ainda que, uma vez concluído o plano, poderá existir um "caminho fiável para a autodeterminação e a criação de um Estado palestiniano".
Leia Também: Trump declara "conflito armado" contra cartéis de droga
Os Estados Unidos (EUA) estão envolvidos num "conflito armado" contra os cartéis de droga na América latina, noticiou hoje a Agence France-Press.
Guerra na Ucrânia: Tráfego aéreo retomado no aeroporto de Munique após sobrevoo de drones... O tráfego aéreo foi retomado esta manhã no aeroporto de Munique, depois de mais de nove horas de suspensão devido ao sobrevoo de drones de origem desconhecida.
© Lusa 03/10/2025
De acordo com o portal do aeroporto na Internet, os aviões voltaram a levantar voo por volta das 5h50 (4h50 em Lisboa).
A suspensão não afetou as ligações aéreas existentes entre Munique e as cidades de Lisboa, Porto e Faro, operadas pelas companhias aéreas TAP Portugal, Lufthansa e Condor, segundo os portais dos três aeroportos portugueses na Internet.
A operadora do aeroporto de Munique disse que 17 voos com partida da cidade alemã foram cancelados na noite de quinta-feira, afetando quase três mil passageiros.
As autoridades aeroportuárias ajudaram as pessoas retidas, montando camas de campanha e fornecendo cobertores, bebidas e alimentos.
Outros 15 voos foram desviados para os aeroportos alemães de Estugarda, Nuremberga, e Frankfurt ou para o aeroporto de Viena, capital da Áustria.
As operações foram inicialmente restringidas por volta das 19:30 (18:30 em Lisboa), quando várias pessoas avistaram drones em redor do aeroporto, confirmou um porta-voz da Polícia Federal da Alemanha.
As autoridades bávaras iniciaram uma busca, com o apoio de agentes estaduais e federais, bem como de aeronaves, para tentar identificar os drones e os operadores, mas sem sucesso.
Os drones foram avistados novamente, desta vez sobre o terreno do aeroporto, levando ao encerramento por completo das pistas e pistas de aterragem por volta das 20:30 (19:30 em Lisboa).
A polícia afirmou ainda não ter informações sobre a origem, a quantidade ou o tipo de drone que foi detetado no espaço aéreo do aeroporto.
Este incidente ocorre antes do último fim de semana do Oktoberfest, que atrai centenas de milhares de pessoas todos os dias a Munique.
O festival de cerveja na cidade bávara foi encerrado durante meio dia na quarta-feira, após uma ameaça de bomba.
Em 26 de setembro, foi avistado um grupo de drones sobre o estado de Schleswig-Holstein, no norte da Alemanha. Na altura o Governo alemão declarou que pretendia autorizar as forças armadas a abater estes dispositivos.
No domingo, as Forças Armadas da Dinamarca anunciaram ter avistado drones sobre instalações militares do país, pelo segundo dia consecutivo, depois de várias violações do espaço aéreo europeu por aeronaves russas nos últimos dias.
O surgimento de drones levou o aeroporto de Copenhaga a encerrar o tráfego aéreo durante cerca de quatro horas em 22 de setembro, causando atrasos a aproximadamente 20 mil passageiros.
As autoridades dinamarquesas manifestaram suspeitas de possíveis ligações à Rússia.
A Rússia negou estar envolvida, com a embaixada russa em Copenhaga a denunciar uma "provocação orquestrada".
Estes incidentes acontecem após a incursão de drones russos também na Polónia e na Roménia, além da aproximação de caças russos ao espaço aéreo da Estónia.
Leia Também: Drones russos em Lisboa? Putin ironiza: "Não há alvos lá"
O chefe de Estado russo, Vladimir Putin, disse, esta quinta-feira, que a Rússia não tem drones capazes de atingir Lisboa. Em jeito de piada, o presidente ressalvou que "não há alvos" na capital portuguesa.
quinta-feira, 2 de outubro de 2025
Putin alerta: Envio de mísseis Tomahawk a Kyiv agravará relações com EUA... O Presidente russo alertou hoje que a eventual entrega de mísseis norte-americanos Tomahawk à Ucrânia, uma arma que descreve como poderosa, constitui uma ameaça para o seu país e irá agravar as relações com os Estados Unidos (EUA).
© MIKHAIL KLIMENTYEV/POOL/AFP via Getty Images Lusa 02/10/2025
"Já não é tão moderna, mas é potente e representa uma ameaça (...). Os Tomahawks podem causar-nos danos? Podem. Mas vamos desenvolver os nossos sistemas de defesa aérea. Será que vai prejudicar as nossas relações [com os Estados Unidos], onde há uma luz ao fundo do túnel? Claro que sim", disse Vladimir Putin, durante um discurso no grupo de debate Valdai, em Sochi.
O líder do Kremlin referiu que "é impossível utilizar os Tomahawks sem a participação direta dos militares norte-americanos" e que o seu fornecimento a Kiev "marcará uma nova etapa qualitativamente nova na escalada" relacionada com a guerra na Ucrânia, "incluindo nas relações entre a Rússia e os Estados Unidos".
De acordo com o vice-presidente norte-americano, JD Vance, Washington está a considerar, pela primeira vez desde o início da invasão russa da Ucrânia, em fevereiro de 2022, a autorização do envio de mísseis de precisão Tomahawk para a Ucrânia.
Estes mísseis têm um alcance de 2.500 quilómetros e deixariam vulneráveis vários alvos importantes em território russo.
Apesar dos avisos a Washington, o Presidente russo agradeceu ao homólogo norte-americano, Donald Trump, pela sua postura "franca e direta" durante a cimeira realizada em meados de agosto no Alasca.
"Ele ouve, ele reage. É um interlocutor à vontade, diria eu", descreveu no seu discurso, em que também respondeu à descrição de "tigre de papel" que Trump usou para se referir à Rússia, comentando que o homólogo da Casa Branca gosta de dizer "coisas duras".
Ao mesmo tempo, elogiou a postura "franca e direta" de Trump, uma vez que o objetivo não é "dizer coisas boas", mas trocar opiniões e abordar questões complexas.
"O facto de ambos estarmos a tentar procurar e encontrar possíveis soluções para a crise ucraniana é algo positivo", sustentou.
Putin agradeceu ainda a Trump por ter organizado a cimeira no Alasca e observou que o próprio facto de a reunião ter ocorrido é um sinal de progresso no restabelecimento das relações entre os dois países.
"E isso é bom para todos, para nós a nível bilateral e para toda a comunidade internacional", frisou.
Em Sochi, o líder do Kremlin classificou, por outro lado, como absurdas as acusações de que as forças russas estão a bombardear a central nuclear de Zaporijia, que está sob o seu próprio controlo desde março de 2022.
"Estamos a bombardear-nos uns aos outros? Obviamente, isso é um absurdo", comentou, devolvendo a acusação para o lado de Kiev, que afirma estar a alimentar um "jogo perigoso" com ataques às infraestruturas da central nuclear situada no sul da Ucrânia.
Segundo Putin, as forças ucranianas "estão a tentar atacar a área em redor da central" e atingiram um centro de formação da instalação.
"É um jogo perigoso, e as pessoas do outro lado também deviam compreender isso. Se estão a jogar de forma tão arriscada e ainda têm centrais nucleares em funcionamento do seu lado, o que nos impede de responder da mesma forma?", questionou.
Neste momento, a situação na central está controlada, embora os técnicos russos não possam aceder a todas as áreas atacadas pelas forças ucranianas para realizar reparações, segundo afirmou o chefe de Estado russo.
Vladimir Putin disse ainda que o pessoal da Agência Internacional de Energia Atómica na central elétrica permanece em silêncio, mas sabe o que está a acontecer.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou hoje que a central nuclear de Zaporijia está encerrada há oito dias devido a bombardeamentos russos perto das instalações, que danificaram as linhas de energia de ligação à rede elétrica.
Zelensky solicitou à Rússia que conceda acesso a especialistas ucranianos para voltar a ligar a central à rede elétrica e restaurar o seu funcionamento.
"Incursão". Mais de 400 militantes da flotilha detidos, declara Israel... Mais de 400 militantes pró-palestinianos a bordo de 41 navios de uma flotilha de ajuda à Faixa de Gaza foram detidos pelas forças navais israelitas, declarou hoje um responsável israelita.
© LLUIS GENE/AFP via Getty Images Lusa 02/10/2025
"Durante uma operação, que durou cerca de 12 horas, o pessoal da marinha israelita conseguiu impedir uma tentativa de incursão em grande escala, realizada por centenas de pessoas a bordo de 41 navios que tinham declarado a sua intenção de violar o bloqueio marítimo legal sobre a Faixa de Gaza", explicou o mesmo responsável.
"No final da operação, mais de 400 participantes foram transferidos em segurança para o porto de Ashdod para serem recebidos pela polícia israelita", acrescentou.
As forças israelitas intercetaram entre a noite de quarta-feira e a manhã de hoje a Flotilha Global Sumud, com cerca de 50 embarcações, que se dirigia à Faixa de Gaza para entregar ajuda humanitária, detendo os participantes, incluindo quatro cidadãos portugueses: a líder do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, a atriz Sofia Aparício e os ativistas Miguel Duarte e Diogo Chaves.
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, disse hoje esperar que os cidadãos portugueses possam regressar ao país "sem nenhum incidente", considerando que a mensagem da flotilha humanitária foi transmitida.
Também foram detidos 30 espanhóis, 22 italianos, 21 turcos, 12 malaios, 11 tunisinos, 11 brasileiros e 10 franceses, bem como cidadãos dos Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, México e Colômbia, entre muitos outros - os organizadores denunciaram a falta de informação sobre o paradeiro de 443 participantes da missão humanitária.
Leia Também: Netanyahu justifica interceção de flotilha: "Campanha de deslegitimação"
"Felicito os soldados e comandantes navais que realizaram a sua missão durante o Yom Kippur (feriado judaico) da forma mais profissional e eficiente", disse Netanyahu em comunicado.
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Rússia modifica mísseis para escapar aos sistemas de defesa aérea norte-americanos e atacar com sucesso a Ucrânia
Por cnnportugal.iol.pt
Alteração fez com que os altos níveis de interceção tenham caído drasticamente no mês de setembro, passando dos 37% registados em agosto, para apenas 6%
Moscovo estará a modificar os seus mísseis com o objetivo de escapar às defesas aéreas da Ucrânia, particularmente os Patriot fornecidos pelos EUA, de acordo com autoridades ucranianas e ocidentais.
Segundo escreve o Financial Times, os mísseis russos passaram a realizar manobras que dificultam ainda mais a interceção pelas forças de Kiev, tornando os ataques mais eficazes e devastadores.
As atualizações abrangeram o Iskander-M e o Kinzhal, ambos mísseis de longo alcance, de forma a serem capazes de seguir trajetórias mais complexas e difíceis de antever. Segundo os especialistas ouvidos pelo jornal, a mudança mais notável estará na introdução de manobras evasivas durante a fase final do voo, ou seja, quando o míssil se aproxima do alvo.
Estas modificações já se fazem notar no terreno, com alguns mísseis a escapar aos radares ucranianos. No final de agosto, um ataque que afetou a fábrica de drones Bayraktar, considerada por muitos um símbolo de resistência da Ucrânia, destruiu partes da infraestrutura e danificou escritórios de delegações internacionais nas imediações. O incidente escapou a todas as defesas do país, incluído aos famosos Patriot.
Isto fez com que os altos níveis de interceção tenham caído drasticamente no mês de setembro, passando dos 37% registados em agosto para apenas 6%. Neste momento, os sistemas Patriot, fornecidos por Washington, são os únicos capazes de intercetar mísseis mais desenvolvidos. No entanto, a capacidade de eficácia dos mesmos tem diminuído com estas recentes modificações.
Dados disponibilizados pela Força Aérea ucraniana indicam que recentemente todos os quatro mísseis Iskander-M disparados pela Rússia conseguiram atingir os seus alvos. Outro exemplo da grande eficácia da nova atualização foi verificado no mês de julho, quando no dia 9 Kiev conseguiu intercetar apenas metade dos ataques lançados por Moscovo.
Segundo um relatório da Agência de Inteligência de Defesa dos EUA, que abrange o período de 1 de abril a 30 de junho, as Forças Armadas da Ucrânia "tiveram dificuldades para usar consistentemente os sistemas de defesa aérea Patriot para se proteger contra os mísseis balísticos de Moscovo devido às recentes melhorias táticas russas, incluindo melhorias que permitem que os seus mísseis mudem de trajetória e realizem manobras em vez de voar numa trajetória balística tradicional".
A mesma informação foi corroborada por Sergiy Kyslytsya, vice-ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, ao Financial Times. "Os russos continuam a aprimorar significativamente a tecnologia do Iskander e de outros mísseis", afirmou, realçando a necessidade de os parceiros de Kiev bloquearem o fluxo de componentes de fabricação ocidental para a Rússia, inclusive via China.
A Ucrânia está a partilhar com a Raytheon, empresa que fabrica o sistema Patriot, e com a Lockheed Martin, que produz os mísseis intercetores do sistema, novos dados que ajudem a fazer atualizações necessárias.
Os desenvolvimentos têm preocupado sobretudo Volodymyr Zelensky, que se tem mostrado preocupado com a situação. “A Rússia está mais uma vez a tentar atingir a Ucrânia com um apagão este ano”, alertou o presidente ucraniano numa alusão aos ataques aéreos contra a rede elétrica do país que, com a novo método russo, torna a ameaça ainda mais grave.

















































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