terça-feira, 22 de julho de 2025

Diretora da UNESCO lamenta "profundamente" saída dos EUA da organização

Por LUSA 

A diretora-geral da UNESCO, a francesa Audrey Azoulay, lamentou profundamente a decisão do Presidente norte-americano, Donald Trump, de retirar o seu país da organização, mas garantiu que estavam preparados para isto, inclusive em termos orçamentais.

"Embora lamentável, este anúncio era previsível e a UNESCO preparou-se para ele", disse Azoulay em comunicado após a decisão norte-americana, anunciada por um porta-voz do Departamento de Estado de Washington.

A Agência das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), com sede em Paris, explicou que a contribuição dos Estados Unidos representa 22% do seu orçamento regular, mas apenas 8% do seu orçamento total, que é sustentado, para além das contribuições obrigatórias dos membros, por contribuições voluntárias de países, organizações sociais e doadores.

Estes contributos duplicaram desde 2018, o que significa que a agência está "protegida" e "não está a considerar despedimentos", indicou o diretor-geral, uma vez que a situação é menos dramática do que para outras entidades da ONU mais dependentes de Washington.

A ausência de contribuições dos EUA não impediu grandes projetos como a reconstrução da cidade antiga de Mossul (Iraque), iniciada em 2018.

A justificação dos Estados Unidos

Em relação aos argumentos dos Estados Unidos, que justifiquem esta medida, o Departamento de Estado indicou que "não é do interesse nacional", dado que a UNESCO promove "causas sociais e culturais divisórias", notícia a agência noticiosa espanhola Efe.

Os norte-americanos citaram especificamente a natureza "globalista" e "ideológica" dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU e reiteraram também a sua oposição ao estatuto da Palestina, que foi admitida como membro em 2011.

A entrada da Palestina levou o Governo norte-americano, então liderado pelo Presidente Barack Obama, a congelar as suas contribuições para a UNESCO, e depois Trump finalizou a retirada em 2017 (embora só entrasse em vigor no ano seguinte) em protesto contra as alegadas tendências anti-israelitas da organização e citando também a necessidade de reformas.

Em 2023, quando os Estados Unidos regressaram como membro de pleno direito por iniciativa do Presidente Joe Biden, fizeram-no com um plano de liquidar gradualmente os pagamentos pendentes do período de 2011 a 2018, que totalizaram 619 milhões de dólares.

As razões para a retirada, "são as mesmas de há sete anos", referiu hoje Azoulay, apesar de a situação dentro da organização "ter mudado profundamente" desde então.

Sobretudo porque as decisões são atualmente tomadas por consenso - incluindo em relação a Israel e à Palestina - para evitar atritos e acusações de politização.

UNESCO diz que a administração de Trump se contradiz

Segundo fontes da organização, esta é, de facto, uma "decisão política bastante pessoal" sobre a qual a agência não tinha falsas esperanças, especialmente tendo em conta que o regresso em 2023 tinha sido uma iniciativa pessoal do Presidente Biden.

A situação atual da organização também não foi sujeita a uma revisão completa, de acordo com as mesmas fontes, que não atribuem o momento do anúncio a nenhum fator específico, notícia a Efe.

A UNESCO enfatizou ainda que a posição da administração Trump contradiz valores chave como o combate ao antissemitismo e a educação sobre o Holocausto, duas áreas que fazem parte do mandato da UNESCO.

O seu trabalho nestas áreas, recordou a diretora-geral, é aplaudido por importantes organizações internacionais e norte-americanas que lutam contra o antissemitismo e preservam a memória judaica, como o Congresso Judaico Mundial e a sua secção norte-americana, e o Museu Memorial do Holocausto dos Estados Unidos, em Washington.

"A UNESCO continuará a cumprir estas missões, apesar da inevitável redução de recursos", prometeu Azoulay, referindo que a missão da agência é acolher todas as nações e que os Estados Unidos "são e serão sempre bem-vindos".

Azoulay fez ainda questão de referir os sítios monumentais indicados para o estatuto de Património Mundial e outros reconhecimentos, pois "podem ser os primeiros a sofrer as consequências" desta decisão "contrária aos princípios do multilateralismo".

É a terceira vez que os Estados Unidos saem 

Esta é a terceira vez que os Estados Unidos se retiram da UNESCO, organização da qual foram um dos membros fundadores em 1945 e um dos primeiros signatários da sua constituição, que entrou em vigor a 4 de novembro.

A primeira retirada, além das duas de Trump, ocorreu em 1984, na administração do Presidente Ronald Reagan, em protesto contra o que considerou ser má gestão económica e "politização" excessiva - no contexto da Guerra Fria - quando contribuiu com um quarto do seu orçamento.

O país só regressou em outubro de 2003, durante a presidência de George W. Bush.

Caso de 1 de fevereiro: JÚLIO MAMBALI LIBERTADO PELO TRIBUNAL REGIONAL MILITAR E ADVOGADO EXIGE JULGAMENTO DE BUBO NA TCHUTO

Por: Ussumane Mané.   radiosolmansi.net

O Tribunal Regional Militar procedeu, esta segunda-feira, 21 de julho, à libertação de Júlio Mambali, detido na sequência da suposta tentativa de golpe de Estado de 1 de fevereiro de 2022.

Segundo informações avançadas esta terça-feira, (22 de julho) em Bissau, pelo advogado de defesa, Marcelino Intupé, a libertação de Júlio Mambali deve-se ao cumprimento do acórdão do Tribunal Militar Superior, que havia ordenado a libertação imediata dos suspeitos sem acusação formal.

Embora a decisão venha sendo aplicada de forma seletiva e tardia, o advogado Marcelino Intupé considera que os direitos do seu constituinte — agora em liberdade — foram violados durante mais de três anos.

“Há mais de três anos sem processo. Não me refiro apenas ao recém-libertado, mas a quase todos os que já se encontram em liberdade, e também ao almirante Bubo Na Tchuto, que continua ainda sem julgamento. Para nós, isso representa uma violação dos seus direitos, ou seja, o tribunal continua a infringir os direitos destas pessoas”, declarou Intupé, afirmando acreditar no cumprimento do último acórdão do Tribunal.

Em julho de 2024, o Tribunal Militar Superior ordenou a libertação imediata de civis e militares acusados da tentativa de golpe de Estado de 1 de fevereiro de 2022. No acórdão publicado pela mais alta instância da justiça militar guineense, consta que o Tribunal Militar Superior (TMS) deu provimento ao recurso da defesa dos detidos, que, entre outros pontos, questionava a forma como foi constituído o Tribunal Militar Regional para o julgamento.

Em reação, esta terça-feira, horas depois da libertação de Júlio Mambali, Marcelino Intupé exigiu a urgente marcação do julgamento de Bubo Na Tchuto, que, segundo o advogado, continua sob sequestro do tribunal, que até hoje não se pronunciou sobre sua eventual libertação.

“O contra-almirante está retido sem processo. Para nós, o tribunal não tem outro caminho a seguir senão marcar imediatamente o seu julgamento”, concluiu o advogado.

Recorde-se que, em fevereiro deste ano, o Tribunal Militar Regional de Bissau condenou 14 militares por “tentativa de golpe de Estado”, com penas de prisão que variam entre 12 e 29 anos. A decisão incluiu Júlio Mambali e o contra-almirante José Américo Bubo Na Tchuto, este último apesar de o tribunal não ter competência legal para julgá-lo.

Igualmente foram condenados à revelia os conhecidos operativos militares Papis Djeme e Tchami Ialá, enquanto alguns militares e civis foram absolvidos.

EUA anunciam saída da UNESCO por causa de "agenda ideológica"... Os Estados Unidos anunciaram hoje a saída da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), dois anos após o regresso, alegando o que considera ser o pendor anti-Israel desta estrutura da ONU.

Por LUSA 

"A UNESCO trabalha em prol de causas culturais e sociais facciosas e mantém um foco desmesurado nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, uma agenda globalista e ideológica", refere Tammy Bruce, porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos. 

A responsável esclareceu, através de comunicado, que esta posição não está alinhada com os interesses dos EUA em termos de política externa.

A diretora-geral da UNESCO, Audrey Azoulay, reagiu de imediato, dizendo que "lamenta profundamente" a decisão do presidente norte-americano, mas reconhecendo que o anúncio era esperado.

A decisão vai entrar em vigor no final de dezembro de 2026, noticiou a agência Associated Press (AP).

Esta é a terceira vez que os Estados Unidos abandonam a UNESCO, com sede em Paris, e a segunda numa administração Trump.

Em 2017, durante o primeiro mandato de Donald Trump, a saída da UNESCO foi justificada pelo alegado preconceito anti-Israel da organização. A decisão entrou em vigor um ano depois.

Em 2023, os Estados Unidos regressaram à UNESCO, após a administração do ex-presidente Joe Biden ter solicitado o reingresso.

No passado mês de fevereiro, Trump ordenou uma revisão da presença na UNESCO, pedindo especial atenção a qualquer manifestação de "antissemitismo ou sentimento anti-Israel dentro da organização."

De acordo com fontes da Casa Branca, citadas hoje pela imprensa norte-americana, nos últimos meses foram avaliadas as políticas de diversidade, equidade e inclusão da UNESCO, assim como "o seu pendor pró-Palestina e pró-China".

Em causa estão decisões da UNESCO como a classificação de "Património Mundial da Palestina", em sítios que a administração Trump alega serem judeus, e o uso da palavra "ocupação" para os territórios palestinianos ocupados por Israel, segundo as resoluções das Nações Unidas.

A Casa Branca de Trump também critica em particular a iniciativa "Transforming MEN'talities", que visa abordar questões de género, promover a inclusão e trabalhar normas sociais que sustentam preconceitos.

Esta iniciativa acompanhou no ano passado a campanha do Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra a Mulher e publicou relatórios sobre a igualdade de género na Índia, os videojogos e o modo como estes podem promover inclusão.

"Não se trata apenas de controlar os impactos negativos dos videojogos, mas também de contar com eles para abordar estereótipos socioculturais e incentivar comportamentos positivos e antidiscriminatórios", afirmou na altura a diretora-geral adjunta para as Ciências Sociais e Humanas da UNESCO, Gabriela Ramos.

Os Estados Unidos saíram pela primeira vez da UNESCO em 1983, durante a presidência de Ronald Reagan, alegando que a organização era mal gerida, corrupta e utilizada para promover os interesses da União Soviética.

O regresso à UNESCO aconteceu em 2003, durante a presidência de George W. Bush.

Chuvas torrenciais no Paquistão matam 221 pessoas,100 eram crianças... As chuvas torrenciais no Paquistão mataram 221 pessoas, incluindo mais de 100 crianças, desde o início da época das monções, no final de junho, revelou hoje uma agência governamental.

© M ASIM KHAN/AFP via Getty Images    Lusa   22/07/2025 

Entre as vítimas, 104 eram crianças e 40 mulheres, informou um porta-voz da Autoridade de Gestão de Desastres à Agência France Presse (AFP), acrescentando que as pessoas morreram entre 26 de junho e 21 de julho, quando ruíram as casas onde viviam, e os habitantes foram arrastados por cheias repentinas ou eletrocutados.

As autoridades revelaram ainda que os deslizamentos de terra no norte do Paquistão, na segunda-feira, após chuvas torrenciais das monções de verão, mataram três pessoas e 15 outras continuam desaparecidas.

Várias das vítimas eram turistas de outras partes do Paquistão que visitavam Gilgit-Baltistan, uma província conhecida pelos seus vales verdejantes e lagos cristalinos, quando foram atingidos por um deslizamento de terras numa estrada de montanha.

"Três corpos foram recuperados e mais de 15 pessoas ainda estão desaparecidas", disse hoje Abdul Hameed, chefe da polícia local do distrito de Diamer, em Gilgit-Baltistan, à AFP.

Informou ainda que a operação de socorro para retirar mais de 10 veículos soterrados já começou na segunda-feira.

"Os serviços de emergência transportaram quatro feridos, um dos quais está em estado crítico", disse o porta-voz do governo provincial, Faizullah Faraq.

"Centenas de turistas foram acolhidos, e os residentes de aldeias próximas forneceram-lhes abrigo e ajuda de emergência", acrescentou.

As cheias na província danificaram também 50 casas, quatro pontes, um hotel e uma escola, além de bloquearem estradas principais.

A monção de verão, que traz 70% a 80% da precipitação anual do Sul da Ásia entre junho e setembro, é vital para a subsistência de milhões de agricultores numa região de aproximadamente dois mil milhões de pessoas.

O Serviço Meteorológico Nacional alerta que o risco de chuvas fortes e possíveis inundações repentinas continua elevado nas províncias do norte e leste do país, com risco de inundações e deslizamentos de terras.

O país ainda luta para recuperar das cheias devastadoras de 2022, que afetaram quase um terço do país e mais de 33 milhões de pessoas. Cerca de 1.700 pessoas morreram e uma parte significativa das culturas foi perdida.

O Paquistão é um dos países mais vulneráveis aos efeitos das alterações climáticas e os seus 255 milhões de habitantes estão a enfrentar eventos climáticos extremos com uma frequência crescente.


EUA passam a cobrar taxa extra de 250 dólares a todos os estrangeiros que visitem o país

Por Sicnoticias 

Designada "taxa de integridade do visto", destina-se a todos os estrangeiros que entram no país com um visto de não imigrante, incluindo turistas, vistos de negócios e estudantes internacionais.

Os Estados Unidos vão cobrar uma taxa adicional de, pelo menos, 250 dólares (213 euros, ao câmbio atual) sobre os vistos de todos os estrangeiros que entrem no país como visitantes, incluindo estudantes, e a taxar pedidos de asilo.

A taxa sobre vistos de visitantes, aprovada na recente lei orçamental do Presidente Donald Trump, será adicionada às taxas já estabelecidas.

Designada "taxa de integridade do visto", destina-se a todos os estrangeiros que entram no país com um visto de não imigrante, incluindo turistas, vistos de negócios e estudantes internacionais.

Os Estados Unidos vão emitir quase 11 milhões de vistos de não imigrante em 2025, de acordo com dados do Departamento de Estado.

Um porta-voz do Departamento de Estado disse à CNN que a taxa foi criada "para apoiar" as prioridades de imigração da administração Trump.

De acordo com a nova lei, os titulares de vistos sujeitos à taxa poderão ser reembolsados posteriormente, desde que cumpram as restrições do visto, como a saída do país até cinco dias após o mesmo expirar.

No entanto, a lei não especifica como os titulares de vistos podem solicitar o reembolso da taxa, nem como será cobrada, adianta a CBS.

O Gabinete Orçamental do Congresso (CBO) estima que a nova taxa poderá reduzir o défice federal em 28,9 mil milhões de dólares nos próximos dez anos.

O Departamento de Segurança Interna tem autoridade para aumentar a taxa atual, de acordo com a legislação assinada pelo Presidente a 04 de julho.  

A taxa será ajustada à inflação e o pagamento será exigido no momento da emissão do visto, sem isenção de taxas para pessoas com baixos rendimentos.

Estudantes e requerentes de asilo também vão pagar taxa extra

A lei também impõe aumentos nas taxas para outros pedidos de imigração. Por exemplo, pela primeira vez, os requerentes de asilo não devem apenas pagar uma taxa para pedir asilo - fixada em 100 dólares - mas também uma taxa adicional de 100 dólares por cada ano em que o pedido esteja pendente.

Segundo cálculos da CBS, os requerentes de visto de estudante, que já precisam de pagar uma taxa de candidatura de 185 dólares e uma taxa de 350 dólares para o Programa de Estudantes e Visitantes de Intercâmbio, terão de pagar pelo seu visto um total para 785 dólares, incluindo a taxa adicional de 250 dólares.

Os solicitantes de asilo podem ter de suportar taxas de registo totais superiores a 1.150 dólares ao abrigo da nova lei, quando antes o processo era gratuito, de acordo com o Conselho Americano de Imigração (AIC, na sigla inglesa).

O AIC afirmou em comunicado que estas taxas "elevadas" bloqueiam o acesso a estes serviços para as pessoas que não podem suportar os pagamentos extra.

Muitos turistas não precisam de visto devido ao Programa de Isenção de Visto, que permite aos residentes de mais de 40 países - incluindo Portugal - entrar nos Estados Unidos automaticamente por período inferior a 90 dias.

segunda-feira, 21 de julho de 2025

Donald Trump partilha vídeo (falso) onde Barack Obama é detido... Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, partilhou um vídeo - alegadamente gerado por Inteligência Artificial - onde se vê Barack Obama a ser detido por dois agentes do FBI na sala Oval, na Casa Branca.

© JIM WATSON/AFP via Getty Images     noticiasaominuto.com    21/07/2025

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, partilhou um vídeo - que terá sido gerado por inteligência artificial -, no domingo, onde está junto de Barack Obama na Sala Oval, na Casa Branca, em Washington, em 2016. No decorrer do vídeo, o antigo presidente norte-americano é algemado e detido.

No vídeo partilhado na sua plataforma Truth Social, Donald Trump havia acabado de ser eleito presidente dos Estados Unidos após derrotar a democrata Hillary Clinton, e era recebido pelo, na altura, presidente Barack Obama - vídeo que pode ver abaixo.👇

O vídeo mostra dois agentes do FBI a segurarem Barack Obama e a algemá-lo, sendo depois levado para fora da sala, enquanto Donald Trump sorri. De seguida, aparece uma imagem de Obama dentro de uma cela, com um macacão laranja: "Ninguém está acima da lei", lê-se.

De acordo com o The York Times, o escritório de Obama não respondeu ao pedido de comentário sobre partilha de Trump.

De notar que a publicação do vídeo surge dias depois de a diretora da Inteligência Nacional, Tulsi Gabbard, ter acusado Barack Obama e a sua administração de "conspiração", por alegadamente terem dito que a vitória de Trump, em 2016, teve manipulação de origem russa.

Recorde-se que esta não é a primeira vez que Donald Trump partilha nas sua plataforma vídeos ou fotografias geradas por Inteligência Artificial.

Por exemplo, em agosto do ano passado, publicou fotografias da cantora Taylor Swift, onde alegava que a estrela pop pedia às pessoas que votassem nele nas eleições de novembro.

Este domingo, Donald Trump completou seis meses de mandato, tendo comemorado o feito com a partilha de um vídeo nas redes sociais: "Promessas feitas, promessas cumpridas".

Numa mensagem publicada na sua plataforma Truth Social, felicitou-se por ter "reanimado completamente um grande país" em "seis meses".

"Há um ano, o nosso país estava morto, quase sem esperança de renascer. Hoje, os Estados Unidos são o país mais respeitado do mundo", escreveu o governante.


Leia Também: Martin Luther King: Executivo Trump divulga registos. Família opõe-se

O executivo do presidente norte-americano, Donald Trump, divulgou hoje registos da vigilância pelo FBI de Martin Luther King Jr., apesar da oposição da família deste e do grupo de defesa dos direitos civis que liderou até ser assassinado.


O Presidente da República, realiza visita de trabalho e de amizade à França... No Palácio Presidencial em Paris, o Chefe de Estado reuniu-se com o seu homólogo francês, Emmanuel Macron.

Durante o encontro, os dois Chefes de Estado passaram em revista assuntos ligados à cooperação e à amizade entre a França e a Guiné-Bissau.


Presidência da República da Guiné-Bissau


Graças ao financiamento da França através da Agência Francesa de Desenvolvimento - #agencefrançaisededéveloppement, mais de 11.000 crianças na Guiné-Bissau terão em breve acesso a mais de 15 tipos de desportos (por exemplo, basquetebol, futebol, voleibol, andebol, ténis) num novo complexo que está a ser construído pelo UNICEF e pelo Ministério da Educação. A construção começou em fevereiro e está a progredir bem! 🏀⚽🏃‍♀️

@Unicef Guiné-Bissau

Mais de 110 voos cancelados num dia na Rússia devido a ataques de drones... Mais de 110 voos foram cancelados num dia nos aeroportos de Moscovo e São Petersburgo devido aos ataques de drones ucranianos, afirmaram hoje as autoridades russas.

© Getty Images    Lusa   21/07/2025 

Um porta-voz do regulador aéreo Rosaviatsia escreveu no Telegram que, entre as 08h00 de domingo e as 08h00 (06h00 em Lisboa) de segunda-feira, 118 voos foram suspensos nas duas principais cidades russas.

Outros 203 voos sofreram atrasos de mais de duas horas, acrescentou a publicação.

Além disso, um total de 59 voos foram desviados para outros aeroportos que não o seu destino no domingo.

Moscovo sofreu um dos maiores ataques de drones inimigos de sempre durante o fim de semana, obrigando ao encerramento de vários dos principais aeroportos da capital.

O anterior ataque maciço à capital russa teve lugar em maio, na véspera das celebrações do Dia da Vitória do Exército Vermelho sobre a Alemanha nazi.

A Rússia avisou no domingo que a resolução do conflito com a Ucrânia é um processo longo, acreditando que a administração dos EUA compreende isso "cada vez mais", sem responder à proposta da Ucrânia de uma nova ronda de negociações.

"É um processo longo, requer esforço e não é fácil", disse o porta-voz da presidência russa, Dmitri Peskov, numa entrevista à televisão pública local.

Ao mesmo tempo, garantiu que o presidente russo, Vladimir Putin, quer resolver o conflito por via pacífica, mas sem deixar cair os objetivos "compreensíveis, evidentes e constantes" definidos por Moscovo.

Um desses objetivos, previamente declarados, é o controlo total sobre as regiões de Donetsk, Lugansk, Zaporijia e Kherson, anexadas pela Rússia em setembro de 2022.


Leia Também: Reino Unido pede a aliados que acelerem apoio à Ucrânia dentro de 50 dias

O Reino Unido propôs hoje aos aliados da Ucrânia uma "campanha de 50 dias" para reforçar o apoio militar e pressionar a Rússia a negociar um cessar-fogo antes do fim do ultimato dado pelos EUA.


Almame Queba Djassi defende reconciliação no MADEM-G15 e apela ao PRS a seguir o mesmo caminho. Djassi, membro da Comissão Política e do Conselho Nacional do MADEM-G15 e, coordenador do partido na região de Oio, promoveu hoje (21.07) uma conferência de imprensa centrada no tema da reconciliação interna no seio do MADEM-G15 e, apelou ao PRS para que siga o mesmo caminho, sublinhando que a reconciliação é o único meio para tornar os partidos mais fortes, coesos e preparados para os desafios futuros.

COMUNICADO A DIRECÇÃO SUPERIOR DO PARTIDO (PTG) ....


Angola: Desvios de fundos e "discursos vazios" ensombram independência de Angola... Bispos católicos angolanos apontam o "alarmante" desvio de fundos públicos, a "escandalosa" expatriação de capitais e os "discursos vazios", contrários à realidade do país, como "sombras e insuficiências" nos 50 anos de independência de Angola.

© Lusa   21/07/2025

A Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST), na sua Mensagem Pastoral sobre os 50 anos de Independência de Angola, a que a Lusa teve hoje acesso, saúda o alcance da independência, em 11 de novembro de 1975, apresenta constatações, sombras e insuficiências que persistem no país e faz apelos aos decisores políticos.

Para os bispos angolanos, a independência de Angola foi o culminar de uma resistência permanente contra o regime colonial português e proporcionou liberdade aos filhos de Angola, resultando em incontáveis benefícios em vários domínios.

Por isso, o momento da independência "não correspondeu apenas à libertação do jugo colonial. De facto, foi grande a expectativa que o povo nutriu em volta da independência, que, diga-se em boa verdade, foi obra de todos os angolanos, acolhida e celebrada com muito entusiasmo em todo o país", referem.

Para a CEAST, o alcance da paz, em abril de 2002, findo o conflito civil, a construção e reconstrução de infraestruturas destruídas no decurso do confito armado, nomeadamente escolas, hospitais, estradas, pontes, portos e outros "são luzes" que aplaude e de que se orgulha.

Observa, porém, aspetos que ainda devem ser mudados em Angola, para a garantia da justiça social e da igualdade de oportunidades, apontando igualmente para a necessidade de reparações.

"Neste contexto, não é descabida a exigência jubilar de reparação, doravante, das omissões e negligências cometidas, reparação das oportunidades perdidas, reparação dos talentos desperdiçados, reparação das expectativas frustradas, reparação das promessas desprezadas, enfim, reparação de tudo o que foi mau e não nos orgulha como nação", aponta.

Na mensagem, de 14 páginas, sobre o percurso de Angola em 50 anos de independência, a serem assinalados em 11 de novembro, os religiosos dizem também constar muitas "sombras e insuficiências, que causaram escandaloso sofrimento ao longo dos cinquenta anos de independência dos angolanos".

Sombras e insuficiências que "devem, necessariamente, ser superadas em benefício do tão esperado renascer da esperança, contra a frustração e o desespero que vão corroendo muitos (...) concidadãos".

Apontam o que consideram de erosão da soberania ligada ao deficiente controle das fronteiras, conjugado com o contrabando e a purga de minerais, inertes, combustíveis e outros recursos, a deficiente política educativa e a falta de saúde de qualidade no país e nas famílias como insuficiências no país.

Assinalam também o deficiente saneamento e acesso à água potável, "o aberrante e alarmante desvio de fundos públicos, a escandalosa expatriação de capitais, enquanto ao pobre cidadão se pede sacrifício, o que revela falta de patriotismo", como "sombras" de uma Angola independente.

Os bispos angolanos dizem constatar uma "escandalosa" lógica do oportunismo, do egocentrismo e da discriminação "que são a causa de muitos problemas sociais, entre os quais o elevado e penoso custo de vida para a vastíssima maioria dos cidadãos, tendo como consequência o descrédito das lideranças, das instituições e sendo sementes do espírito de revolta cada vez mais evidente".

"Os discursos vazios, não refletores da vida real dos angolanos nem para ela aplicáveis, quando um considerável número de angolanos vive na pobreza extrema, em contraste com uma minoria oportunista que vive no luxo exacerbado (...), contraste que tem empurrado muitos angolanos, sobretudo jovens, a emigrar ou a inclinar-se para a criminalidade", afirmam ainda os bispos.

Consideram, por outro lado, que as múltiplas formas e níveis práticos de restrições à liberdade de expressão, em simultâneo com uma comunicação social, sobretudo pública, manietada e instrumentalizada por interesses nos quais a grande maioria dos cidadãos não se revê figuram igualmente entre as práticas que o país deve superar.

Lamentam a existência de um "sistema centralizado, autocrático e assistencialista de governação, que mata as iniciativas privadas dos cidadãos" e a lógica partidária "predominantemente eleitoralista, manifestando considerável desdém pelo povo".

Apelam também para o reconhecimento de todos os pais da independência de Angola, nomeadamente Holden Roberto (FNLA), Agostinho Neto (MPLA) e Jonas Savimbi (UNITA), então líderes dos movimentos de libertação de Angola, "sem menosprezar nenhum para uma maior reconciliação nacional".

"Não temos evidências de angolanos desejosos em voltar para o regime colonial português. Temos, sim, inúmeras evidências de angolanos desejosos de bem-estar proporcional aos recursos e potencialidades do seu país, Angola. Só construindo uma Angola melhor honraremos adequadamente o sacrifício de tanta gente de quem recebemos o legado da nossa independência", concluem os bispos católicos.


O novo chefe do Gabinete de Ligação dos EUA em Bissau - Jack Bisase - recebeu as calorosas boas-vindas da Secretária de Estado para a Cooperação Internacional, Fatumata Jau. Discutiram a recente visita da Sra. Jau aos Estados Unidos e o nosso compromisso comum de aumentar o comércio e o investimento em África. Agradecemos à Secretária de Estado por nos ter recebido e pela conversa.

 Representação da Embaixada dos Estados Unidos em Bissau

Setor da saúde enfrenta nova paralisação: Frente Social inicia greve de duas semanas

Por: Ussumane Baldé [Fitchas]  CAP GB

Bissau, 21 de Julho de 2025- A Frente Social inicia hoje, paralisação no setor de saúde para os próximos dez dias úteis, acusando governo de falta de vontade de negociação para resolver os pontos em reivindicações.

O Sindicato exige entre outros pontos, pagamento de 18 meses de salário aos novos ingressos da saúde; Pagamento de retroactivos, subsídios de vela e de isolamento; Desbloqueio de salários.

Outros pontos a reclamar é a reclassificação e efetivação dos reintegrados; observância da lei nas nomeações dos Diretores dos hospitais e dos centros de saúde e melhorias de condições de trabalho.

De lembrar que, a Frente Social denúncia falta de colaboração e deixa o assunto da educação fora das suas reivindicações junto do governo.

A França entregou o controle de sua última grande instalação militar no Senegal na quinta-feira, marcando o fim da longa presença de suas forças armadas no país da África Ocidental e um marco na retirada da região mais ampla.

O exército francês deixa o Senegal após 65 anos de presença

Dacar – Após 65 anos de presença, as tropas francesas deixam o Senegal. As últimas instalações militares francesas são devolvidas nesta quinta-feira, durante uma cerimónia em Dacar, organizada para o efeito. Esta retirada da França inscreve-se na continuidade do fim da presença do exercito francês na África Ocidental e Central. 

O “Acampamento Geille”, maior instalação militar francesa no Senegal, situada em Dacar, e uma base aérea, localizada no aeroporto internacional da capital, foram hoje restituídas ao Senegal. O fim da presença francesa no território senegalês foi decidida em 2011. Uma cerimónia foi organizada em Dacar.

Marcaram presença o Chefe de Estado-Maior-General das Forças Armadas do Senegal, o general Mbaye Cissé, e o general Pascal Ianni, comandante do exército francês para África.

A presença militar francesa no Senegal, desde 1960, baseava-se em acordos de defesa e de cooperação bilaterais. O presidente senegalês declarou que não se tratava de um "acto de ruptura", mas sim de uma "parceria renovada" com a França. Também tinha anunciado em novembro de 2024 o fim de toda a presença militar estrangeira no Senegal em 2025.

Esta base no Senegal era a última instalação militar permanente francesa na África Ocidental. Desde 2022, o exército francês acabou com a sua presença permanente no Mali, Burkina Faso, Níger, Chade, na Costa do Marfim e no Gabão, país onde a base se transformou num acampamento de formação gabonês e francês.

“O Governo não cedeu a nada, o Governo tomou a iniciativa". Primeiro-ministro confia na solução jurídica da lei dos estrangeiros... Montenegro diz que não tem receio da “avaliação aprofundada” do Presidente da República, recusando ter cedido em matéria de imigração"

Luís Montenegro no debate do Estado da Nação (LUSA)   cnnportugal.iol.pt, 21/07/2025

O primeiro-ministro afirmou que o Governo confia na "solução jurídica" que saiu do parlamento na lei dos estrangeiros e não tem receio da “avaliação aprofundada” do Presidente da República, recusando ter cedido em matéria de imigração.

Em entrevista ao programa “Política com Assinatura” da Antena 1, divulgada esta segunda-feira, Luís Montenegro voltou a rejeitar que a imigração seja o único tema da governação e defendeu que foi o executivo que tomou a dianteira nesta matéria.

“O Governo não cedeu a nada, o Governo tomou a iniciativa. Nos apresentámos propostas, se o Chega tem propostas para apresentar, apresenta”, afirmou, acrescentando que as ideias deste partido “são um bocadinho mais radicais” do que as do executivo PSD/CDS-PP.

Por outro lado, considerou normal que, em matérias como a imigração, o PS tenha “mais dificuldade em aproximar a sua posição com a do Governo”.

“O PS durante oito anos defendeu exatamente o contrário, é muito difícil ao PS estar agora a votar favoravelmente - mesmo que entenda lá no íntimo que estão a ir num caminho que é mais correto do que aquele que defendeu -, é ainda relativamente cedo”, afirmou.

Do resultado eleitoral das últimas eleições – marcado pela vitória da AD e passagem do Chega a segunda força parlamentar –, Montenegro disse ter concluído que “os portugueses desejam ter uma política de imigração mais regulada, mais controlada e que dignifique mais aqueles que para aqui vêm”.

“À pergunta que me fez de quem é que nos está a influenciar, eu respondo: são os portugueses, são as nossas convicções, mas são também aquilo que nós recebemos como sinais muito claros da sociedade portuguesa”, disse.

Questionado como vê um eventual veto de Marcelo Rebelo de Sousa ao diploma, o primeiro-ministro considerou “muito exagerado” que se diga que o Presidente se prepare para travar a lei dos estrangeiros, embora concordando que faça um “juízo jurídico e também político” aprofundado.

“Eu confio que a solução jurídica que foi encontrada no parlamento reúne condições para poder entrar em vigor no ordenamento jurídico, mas nós cá estaremos para assegurar que há segurança e certeza jurídica nas soluções que foram preconizadas”, disse.

Montenegro rejeitou que o Governo tenha legislado à pressa – “não temos é tempo a perder” -, voltando a responsabilizar os executivos do PS pela situação “muito, muito complexa” na área da imigração.

Sem apontar um número concreto de imigrantes que Portugal pode acolher, o primeiro-ministro manifestou-se confiante no acordo com as entidades patronais para que sejam corresponsabilizadas pelo acolhimento dos que querem a trabalhar consigo e voltou a defender a importância do reagrupamento familiar, apesar das restrições que o Governo pretende introduzir neste mecanismo.

“Nós não estamos a limitar aquele núcleo essencial das famílias, é bom que se diga isto também”, afirmou.

O novo regime jurídico de entrada, permanência, saída e afastamento de estrangeiros do território nacional, que limita os vistos para procura de trabalho ao "trabalho qualificado" e restringe o reagrupamento familiar de imigrantes, foi aprovado na quarta-feira em plenário por PSD, Chega e CDS-PP e, segundo o portal da Assembleia da República, seguiu para o Palácio de Belém na quinta-feira.

PS, Livre, PCP, BE, PAN e JPP votaram contra, enquanto a IL se absteve na votação final global do texto de substituição, elaborado a partir de uma proposta do Governo PSD/CDS-PP e de um projeto de lei do Chega.

Quanto à concessão de autorizações de residência a cidadãos provenientes da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), e abrangidos pelo respetivo acordo de mobilidade, o novo regime impõe como condição a posse prévia de um visto de residência – quando atualmente basta um visto de curta duração ou uma entrada legal em território nacional.

domingo, 20 de julho de 2025

"A Ucrânia se puder vai fazer exatamente o mesmo que a Rússia está a fazer [uma operação militar especial]"

O comentador da CNN Portugal José Azeredo Lopes analisa o estado atual do conflito na Ucrânia e o papel da mediação internacional.

GUINÉ-BISSAU FORA DE JOGOS DA CPLP🇬🇼... APÓS FUGA DE JOGADORES EM PORTUGAL, GUINÉ-BISSAU FICA FORA DOS JOGOS DA CPLP EM TIMOR LESTE🇹🇱

Por  Radio TV Bantaba  20/07/2025

A Guiné-Bissau não participará na XXII edição dos Jogos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que decorrem na República Democrática de Timor-Leste. Segundo informações oficiais, a ausência deve-se à falta de verbas financeiras para cobrir as despesas da delegação guineense, incluindo todas as modalidades previstas.

A decisão surge meses após um episódio controverso durante a Luso Cup 2024, realizada em Cascais, Portugal. Na ocasião, 12 dos 17 jogadores guineenses abandonaram o centro de estágio na véspera da final contra o Brasil, que acabou por ser cancelada devido à ausência da equipa da Guiné-Bissau. Até hoje, os jogadores continuam desaparecidos em solo português.

Apesar de um intenso período de preparação de três meses, com atletas selecionados para representar o país nos Jogos da CPLP, o governo guineense alegou não ter fundos suficientes para garantir a deslocação e estadia da comitiva desportiva.

Vale recordar que, além da fuga dos jogadores em 2024, a participação guineense na Luso Cup ficou também marcada pelo desaparecimento de vários dirigentes desportivos que integravam a delegação oficial. Estes também não regressaram à Guiné-Bissau no voo de retorno, levantando sérias questões sobre a gestão e organização das missões desportivas do país.

A ausência da Guiné-Bissau nos Jogos da CPLP em Timor-Leste representa não só um revés para o desporto nacional, mas também mais um sinal de alerta para a necessidade de reformas profundas na administração desportiva do país.

Fonte:Elvis da Silva


Maioria dos norte-americanos está contra o intensificar das deportações da administração Trump

Por  cnnportugal.iol.pt

Os norte-americanos opõem-se em grande medida aos recentes esforços da administração de Donald Trump para aumentar o seu programa de deportação, segundo uma nova sondagem da CNN realizada pela SSRS, com uma maioria crescente a afirmar que o Presidente foi longe demais na execução das deportações.

Na última sondagem, 55% dos inquiridos afirmam que o Presidente foi longe demais no que diz respeito à deportação de imigrantes que vivem ilegalmente nos EUA, um aumento de 10 pontos desde fevereiro.

A oposição entre os democratas e os independentes de tendência democrata aumentou, nesse período, de generalizada para quase universal: 90% dos adultos alinhados com os democratas dizem agora que a política de deportação de Trump foi longe demais, enquanto apenas 15% dos adultos alinhados com os republicanos dizem o mesmo.

Uma maioria de 57% também diz que se opõe aos planos de construção de novas instalações de detenção com capacidade para 100.000 imigrantes indocumentados, enquanto 53% se opõem ao aumento do orçamento para a Imigração e Alfândegas em milhares de milhões de dólares - duas prioridades da Casa Branca refletidas no projeto de lei que Trump assinou recentemente.

Cerca de seis em cada dez pessoas opõem-se aos esforços para acabar com a cidadania por nascimento, outra prioridade de Trump. Os tribunais estão a analisar a ordem executiva do presidente que visa impedir a cidadania por nascimento a crianças nascidas em solo americano de pais que se encontravam no país ilegalmente ou que lá estavam legalmente mas de forma temporária.

De um modo geral, pouco menos de metade, 46%, afirma que as políticas de imigração de Trump tornaram o país mais seguro e 42% diz que o governo federal tem sido cuidadoso no cumprimento da lei ao efetuar as deportações. Ambos os números mantêm-se praticamente inalterados desde abril. Os índices de aprovação do Presidente rondam os 40% no que respeita à forma como gere a imigração em geral e as deportações em particular.

Menos apoio à perseguição de imigrantes sem registo criminal

Na sondagem da CNN, 59% dos norte-americanos opõem-se à prisão e detenção de imigrantes sem documentos que residem nos Estados Unidos há anos sem registo criminal.

Isto reflete um tema observado em muitas sondagens sobre imigração este ano - o apoio à aplicação da lei da imigração tende a diminuir quando os inquiridores especificam que as pessoas sem registo criminal ou residentes de longa data estarão entre os afetados. Uma análise da CNN aos dados governamentais revelou que a maioria dos imigrantes detidos pelo ICE entre outubro e maio do ano passado não tinha condenações criminais graves.

Embora apenas cerca de um quarto dos republicanos e dos republicanos mais próximos se oponham às detenções dirigidas a este grupo, pouco menos de metade - 47% - apoiam-no abertamente, muito abaixo dos 83% que aprovam a forma como Trump lida com as deportações em geral.

“A questão mais importante é a forma como o ICE se está a concentrar nos imigrantes sem antecedentes criminais”, escreve uma mulher californiana inquirida, que se encontrava entre a minoria de republicanos que considerava que Trump tinha ido longe demais com a sua campanha de deportação. “Deviam investigar os imigrantes que representam uma enorme ameaça para o país”.

Mesmo que as opiniões sobre a plataforma de imigração do segundo mandato de Trump tenham azedado, o apoio a políticas específicas pode variar dependendo de como elas são descritas. Na sondagem da CNN, 16% dos norte-americanos que disseram opor-se ao aumento do orçamento para o ICE também disseram, numa pergunta separada, que viam o aumento das despesas com “segurança fronteiriça, aplicação das leis de imigração e detenção dos acusados de entrar ilegalmente no país” como uma razão para apoiar a lei de despesas recentemente aprovada por Trump.

A oposição às ideias punitivas colocadas em prática por Trump contra aqueles que têm antecedentes criminais, independentemente do seu atual estatuto de cidadania, também é relativamente fraca. Os norte-americanos estão muito divididos quanto ao facto de serem favoráveis ou contrários a que Trump leve a cabo ameaças de enviar cidadãos norte-americanos condenados por crimes violentos para detenção num país estrangeiro (37% apoiariam, 39% opor-se-iam e os restantes não têm opinião). E há um apoio estreito, 43% contra 35%, aos esforços para dar prioridade à revogação da cidadania americana de cidadãos naturalizados condenados por determinados crimes - a única leitura positiva de qualquer política testada.

Em contrapartida, os norte-americanos afirmam, na sua esmagadora maioria (71% contra 12%), que se oporiam a que Trump atuasse de acordo com as suas ameaças de deportar críticos de alto nível das políticas da administração, mesmo que vivam legalmente nos EUA e não tenham sido condenados por quaisquer crimes.

A imigração torna-se uma questão de topo para os Democratas

No mesmo inquérito, quando solicitados a nomear a questão que consideram mais importante, 20% dos norte-americanos mencionam a imigração, ficando em segundo lugar, apenas atrás das preocupações económicas.

Embora este valor seja globalmente semelhante ao de janeiro, a dinâmica partidária da questão mudou um pouco. No início do ano, os republicanos e os independentes com tendência republicana tinham 26 pontos percentuais mais probabilidades de mencionar a imigração do que os alinhados com o Partido Democrata. Atualmente, apesar de continuar a ser uma questão mais forte entre os republicanos do que entre os democratas, essa diferença diminuiu para 10 pontos, devido à crescente oposição democrata às políticas de deportação de Trump.

A sondagem também revela que os protestos contra as políticas de deportação da administração Trump têm mais apoio do que reacções adversas. Os norte-americanos afirmam, 55% contra 45%, que os protestos contra as políticas de deportação da administração Trump têm sido maioritariamente justificados. E por uma margem de 9 pontos, 47% a 38%, dizem que estão mais preocupados com o facto de o governo ir longe demais na repressão dos protestos do que com o receio de que os próprios protestos fiquem fora de controlo.

O apoio aos protestos é particularmente forte entre os adultos de tendência democrata (78% dos quais os consideram justificados), os adultos com menos de 35 anos (63%) e as pessoas de cor (59%).

A maioria dos norte-americanos, 59%, diz que se opõe a que Trump utilize tropas da Guarda Nacional, que são normalmente controladas pelos governadores dos estados, em resposta aos protestos contra a imigração, mesmo que o governador de um estado não apoie a utilização dessas tropas.

A sondagem da CNN foi realizada pela SSRS entre 10 e 13 de julho, com base numa amostra nacional aleatória de 1 057 adultos norte-americanos provenientes de um painel baseado em probabilidades. As sondagens foram realizadas em linha ou por telefone com um entrevistador em direto. Os resultados entre todos os adultos têm uma margem de erro de amostragem de ±3,5 pontos percentuais.

COMUNICADO DO MOVIMENTO PARA A ALTERNÂNCIA DEMOCRÁTICA MADEM G15, POR OCASIÃO DA REALIZAÇÃO DA MERECIDA XV CIMEIRA DOS CHEFES DO ESTADO E DOS GOVERNOS DA CPLP EM BISSAU, DE 17 A 18 DE 2025.


Resolução do conflito com Ucrânia "é processo longo". "Não é fácil"... A Rússia avisou hoje que a resolução do conflito com a Ucrânia é um processo longo, acreditando que a administração dos EUA compreende isso "cada vez mais", sem responder à proposta da Ucrânia de uma nova ronda de negociações.

Por LUSA 

"É um processo longo, requer esforço e não é fácil", disse hoje o porta-voz da presidência russa, Dmitri Peskov, numa entrevista à televisão pública local.

Ao mesmo tempo, garantiu que o Presidente russo, Vladimir Putin, quer resolver o conflito por via pacífica, mas sem deixar cair os objetivos "compreensíveis, evidentes e constantes" definidos por Moscovo.

Um desses objetivos, previamente declarados, é o controlo total sobre as regiões de Donetsk, Lugansk, Zaporijia e Kherson, anexadas pela Rússia em setembro de 2022.

A Ucrânia propôs, para a próxima semana, uma nova ronda de negociações, suspensas desde junho.

Na mensagem diária ao país, transmitida no sábado, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, explicou que a proposta foi feita pelo secretário do Conselho de Segurança ucraniano, Roustem Oumerov, esclarecendo ainda que quer negociar diretamente com Vladimir Putin.

Até agora Putin não comentou as mais recentes declarações do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre a possibilidade de impor "sanções muito severas" à Rússia se esta não alcançar um acordo de paz com a Ucrânia no prazo de 50 dias.

As declarações de Trump foram feitas quando recebeu na Casa Branca, na segunda-feira, o secretário-geral da Aliança Atlântica (NATO), Mark Rutte, tendo o Presidente dos EUA reconhecido que está "descontente com a Rússia".

Hoje, o porta-voz do Kremlin assinalou que Washington compreende "cada vez mais " que resolver o conflito requer tempo.

A ofensiva russa contra a Ucrânia dura há mais de três anos e os ataques intensificaram-se este verão.

As forças russas conseguiram vários avanços nos últimos meses no leste e nordeste da Ucrânia, concentrados principalmente na província de Donetsk, uma das quatro que foram anexadas em 2022, uma ação não reconhecida internacionalmente.

A Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022, dando início a uma guerra que já causou dezenas de milhares de vítimas civis e militares de ambos os lados, segundo várias fontes.

Ao lançar a invasão, Putin disse que visava "desmilitarizar e desnazificar" o país vizinho.

Nas conversações já realizadas, a Rússia exige que a Ucrânia não adira à NATO e que reconheça a soberania russa nas regiões ucranianas de Donetsk, Lugansk, Zaporijia e Kherson, anexadas em 2022, e na Crimeia, que conquistou em 2014.

Bijagós, as Ilhas Esquecidas da Guiné (Parte II)... A etnia que vive nos Bijagós considera sagradas muitas das ilhas e protege-as do turismo de massas e da pesca ilegal. Paraíso tranquilo de um país instável, o arquipélago dos Bijagós é um cartão postal da Guiné Bissau Veja ou reveja a reportagem especial da SIC sobre as Ilhas que foram agora elevadas a Património Mundial Natural, tornando-se no primeiro sítio do país africano a integrar a lista da Unesco.

Susana AndréJoão VendaRicardo TenreiroPatrícia ReisDiana Matias Sicnoticias.pt,  20 jul 2025

As ilhas dos Bijagós, na Guiné-Bissau, foram elevadas a Património Mundial Natural, tornando-se no primeiro sítio do país africano a integrar a lista da Unesco, a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura.

A decisão foi anunciada esta semana, em Paris, França, durante a 47.ª reunião do Comité do Património Mundial da Unesco, que decorreu até dia 16, na sede da organização na capital francesa.

Esta é "uma conquista histórica " para a Guiné-Bissau, com as ilhas consideradas um tesouro natural reconhecidas com o estatuto mundial.

A inscrição na lista de sítios Património Mundial surge mais de uma década depois da primeira candidatura rejeitada pela Unesco.

O arquipélago dos Bijagós, na costa ocidental de África, é uma parte do território marinho e costeiro da Guiné-Bissau, composto por 88 ilhas e ilhéus, com uma extensão de 2,6 quilómetros quadrados, onde vivem, nas 23 ilhas habitadas, cerca de 33 mil dos dois milhões de habitantes do país.

As ilhas Bijagós já conquistaram várias distinções, também da Unesco, concretamente Reserva da Biosfera, em 1996, Don a Terra, em 2001, e Sítio RAMSAR, em 2014, pela importância desta zona húmida a nível internacional.

Reportagem publicada na OPTO em 2021

Os EUA estão a enfatizar o comércio em vez da ajuda na nossa abordagem aos países em África - envolvendo os africanos como pares e parceiros. Na Cimeira #USAfricaBusinessSummit em Angola, empresas americanas e africanas anunciaram 2,5 mil milhões de dólares em novos negócios e compromissos que impulsionam a prosperidade mútua.

@#USAfricaBusinessSummit
 Representação da Embaixada dos Estados Unidos em Bissau

África é rica em energia solar, mas pobre em investimentos... O secretário executivo da Comissão Económica das Nações Unidas para África (UNECA) lamentou hoje que tendo 60% do potencial de energia solar a nível global África atraia apenas 3% do financiamento energético.

Por LUSA 

"África é rica em energia solar, mas pobre em investimentos; o continente detém 60% do potencial solar mundial, mas atrai menos de 3% do financiamento global para energia", disse Claver Gatete no final do Fórum Político de Alto Nível, que decorreu esta semana em Nova Iorque.

O continente, frisou, "não está apenas a pedir ajuda, está a oferecer respostas; a energia não é apenas um bem público, é um motor para a criação de empregos, indústria e transformação".

Mais de 600 milhões de pessoas em todo o continente continuam sem acesso à eletricidade, com o aumento da procura por energia devido ao rápido crescimento populacional e das cidades e às ambições industriais de África, disse Gatete, acrescentando: "Enquanto o mundo fala em transição energética, grande parte de África continua presa à privação de energia".

Exemplificando com as crianças que estudam à noite à luz de velas, as clínicas que funcionam sem energia ou a limitação dos meios de subsistência devido à falta de eletricidade, o líder da divisão económica da ONU em África enfatizou que "a pobreza energética continua a ser um grande obstáculo ao desenvolvimento em todo o continente" e defendeu um novo modelo para o financiamento de investimentos em energia.

"Precisamos de um novo acordo sobre financiamento energético, que apoie a inovação, reforce as redes e construa indústrias de energia limpa que funcionem tanto para as pessoas como para o planeta", propôs Claver Gatete.

África, admitiu, é "um paradoxo de potencial e negligência", albergando recursos abundantes, como energia solar, eólica, hidráulica e geotérmica, mas ainda é amplamente ignorada pelos investimentos internacionais.

Citado num comunicado de imprensa enviado à Lusa, Gatete reiterou que a transformação energética de África deve passar das margens para o centro da agenda de desenvolvimento global, não apenas para a resiliência climática, mas também para o crescimento sustentável, a justiça económica e a prosperidade partilhada.

O Fórum Político de Alto Nível sobre Desenvolvimento Sustentável (HLPF) é a plataforma central da ONU para analisar o progresso dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), tendo decorrido até sexta-feira em Nova Iorque, com um conjunto de encontros e seminários que juntaram governos, entidades da ONU e partes interessadas para avaliar os desafios e delinear soluções.


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