sexta-feira, 18 de julho de 2025

Lula critica "chantagem inaceitável" de Trump e diz que não recebe ordens de "um gringo"... Minutos antes da mensagem de Lula, Donald Trump enviou uma carta a Jair Bolsonaro, reiterando os ataques ao sistema judicial e ao que apelidou de "regime ridículo de censura" no Brasil.

Por SIC Notícias

O Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, acusou o líder dos Estados Unidos, Donald Trump, de "chantagem inaceitável" pelos ataques às instituições brasileiras e pela imposição de tarifas.

"O que veio foi uma chantagem inaceitável, em forma de ameaças às instituições brasileiras, e com informações falsas sobre o comércio entre o Brasil e os Estados Unidos", criticou Lula da Silva na quinta-feira, numa mensagem ao país transmitida pelas televisões e rádios públicas.

O chefe de Estado disse ainda que no Brasil o poder judiciário é independente, numa resposta aos ataques a Trump em defesa do ex-Presidente Jair Bolsonaro (2019-2023), afirmando ainda que "tentar interferir na justiça brasileira é um grave atentado à soberania nacional".

"Minha indignação é ainda maior por saber que esse ataque ao Brasil tem o apoio de alguns políticos brasileiros. São verdadeiros traidores da pátria. Apostam no quanto pior, melhor", disse, referindo-se a parlamentares "bolsonaristas", como o filho de Jair Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro, que estão a pressionar as autoridades norte-americanas para impor sanções ao Brasil.

"Não é um gringo que vai dar ordens"

Antes desta declaração ao país, já Lula da Silva avisava Donald Trump que não iria receber ordens de uma nação estrangeira.

"Não é um gringo que vai dar ordens a este Presidente da República", disse durante um discurso no Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE) em Goiânia.

Trump envia carta de apoio a Jair Bolsonaro

Minutos antes da mensagem de Lula, Donald Trump enviou uma carta a Jair Bolsonaro, reiterando os ataques ao sistema judicial e ao que apelidou de "regime ridículo de censura" no Brasil.

"Tenho visto o tratamento terrível que está a receber pelas mãos de um sistema injusto voltado contra si. Esse julgamento deve acabar imediatamente!", escreveu o Presidente norte-americano, numa carta partilhada por Bolsonaro nas redes sociais.

O procurador-geral do Brasil pediu a condenação de Jair Bolsonaro e de sete antigos colaboradores por tentativa de golpe de Estado contra Lula da Silva.

"Tenho manifestado fortemente a minha desaprovação tanto publicamente quanto por meio da nossa política tarifária", detalhou Trump, referindo-se ao anúncio de uma tarifa de 50% que será imposta aos produtos brasileiros a partir de 01 de agosto.

O republicano demonstrou ainda assim "sincera esperança que o Governo do Brasil mude de rumo, pare de atacar os opositores políticos e acabe com esse regime ridículo de censura".

"Estarei observando de perto", concluiu o Presidente dos Estados Unidos.

Em resposta, Lula Silva sublinhou que "não há vencedores em guerras tarifárias".

"Somos um país de paz, sem inimigos. Acreditamos no multilateralismo e na cooperação entre as nações. Mas que ninguém se esqueça: o Brasil tem um único dono - o povo brasileiro", frisou o chefe de Estado.

Com Lusa

📡 ACOMPANHE EM DIRETO OS TRABALHOS DA XV CIMEIRA DA CPLP - BISSAU 18 DE JULHO 2025 🇬🇼

XV⁰ CIMEIRA DA CPLP: 🇸🇳 Chegada de Presidente da República do Senegal, Bassirou Diomaye Diakhar Faye (Convidado de Honra).

UE aprova "um dos maiores" pacotes de sanções contra a Rússia... A União Europeia (UE) aprovou hoje o 18.º pacote de sanções contra a Rússia por causa da invasão à Ucrânia, "um dos maiores", que limita o acesso de bancos russos a financiamento e pretende "banir" os gasodutos.

Por LUSA 

"A UE acabou de aprovar um dos maiores pacotes de sanções contra a Rússia até hoje", escreveu a alta-representante para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança, Kaja Kallas, nas redes sociais.

Kaja Kallas sustentou que as sanções "cortam ainda mais o orçamento de guerra do Kremlin e perseguem os mais 105 navios da 'frota fantasma', dos facilitadores, e limitam o acesso dos bancos russos a financiamento".

A ex-primeira-ministra da Estónia acrescentou que os gasodutos Nord Stream também "vão ser banidos" e que a indústria militar russa "será mais pressionada", assim como as instituições financeiras chinesas que "permitem escapar às sanções" aplicadas até hoje.

A UE também vai "bloquear a exportação de tecnologia utilizadas em 'drones' (os veículos aéreos sem piloto e tripulação que a Rússia tem utilizada para depauperar os sistemas de defesa antiaérea que a Ucrânia utiliza).

Kaja Kallas anunciou que a UE também vai atingir a Rosneft, uma das maiores refinarias russas, que está localizada na Índia, e as pessoas que estão a "doutrinar as crianças ucranianas".

A alta-representante da UE para a diplomacia esperava a aprovação no início da semana, mas chegou três dias depois de ser ultrapassado um impasse com Bratislava por causa do fim da utilização do gás russo.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, saudou a aprovação das sanções, considerando que é um golpe "no coração da máquina da guerra" da Rússia, que inclui os setores bancário, energético e da indústria militar.

"Vamos continuar até [o Presidente russo, Vladimir] Putin acabar com esta guerra", completou.


Leia Também: Trump e Zelensky negociam "mega acordo" na defesa


Guiné-Bissau acolhe XV Cimeira da CPLP com tónica na segurança alimentar

Por LUSA 

A XV Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) decorre hoje em Bissau com a tónica na segurança alimentar e numa organização com mais ação além da retórica.

A cimeira, que marca a transição da presidência da comunidade de São Tomé e Príncipe para a Guiné-Bissau, tem confirmadas as presenças de cinco presidentes da República e de dois primeiros-ministros.

Esta será a primeira vez, em 29 anos da organização de países de língua portuguesa, que Portugal não está representado ao mais alto nível, cabendo ao ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, representar o país.

Além do anfitrião, o chefe de Estado guineense, Umaro Sissoco Embaló, estão em Bissau os Presidentes de Timor-Leste, José Ramos Horta, de Cabo Verde, José Maria Neve, de Moçambique, Daniel Chapo, e de São Tomé e Príncipe, Carlos Manuel Vila Nova.

A cimeira decorre nas instalações do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau, e o programa integra, além da troca formal da presidência da organização, a apreciação de recomendações e votação de projetos.

Os chefes de Estado e de Governo vão eleger o novo secretário executivo da CPLP para o período de 2025 a 2027, sendo que Angola propôs a diplomata e ex-ministra angolana Maria de Fátima Jardim para substituir o timorense Zacarias da Costa.

A cimeira será palco do debate político sobre "A CPLP e a Soberania Alimentar: Um Caminho para o Desenvolvimento Sustentável", o tema escolhido pela Guiné-Bissau para os próximos dois anos na presidência da comunidade.

Para o Governo guineense, garantir a soberania alimentar no espaço da CPLP "é mais do que assegurar a produção de alimentos, é garantir a dignidade dos povos, a resiliência das nações e a estabilidade das sociedades".

O país africano promete, na presidência da CPLP, uma organização de ação e rejeita a ideia de que a instabilidade política no país possa afetar os dois anos de mandato.

Na cimeira de Bissau será ainda entregue o prémio "José Aparecido de Oliveira" a Maria do Carmo Silveira, anterior secretária executiva da CPLP, e a Joaquim Chissano, antigo Presidente da República de Moçambique.

O prémio, em honra do ex-embaixador do Brasil em Lisboa que se empenhou na criação da CPLP, foi instituído em 2011 para reconhecer e homenagear personalidades e instituições que se distingam na defesa, valorização e promoção dos princípios, valores e objetivos da CPLP.

Administração Trump diz a embaixadas para não criticarem eleições estrangeiras... O Departamento de Estado norte americana emitiu esta quinta-feira uma ordem para todas as embaixadas e consulados dos EUA no exterior, para que estes se abstenham de emitir declarações sobre eleições no estrangeiro.

Por LUSA 18/07/2025

Os EUA pretendem abster-se de comentar ou criticar eleições no estrangeiro, a menos que exista um interesse claro e convincente da política externa do país em fazê-lo.

Numa nova orientação emitida na quinta-feira para todas as embaixadas e consulados dos EUA no exterior, o departamento de Estado diz que as representações diplomáticas do país no exterior devem abster-se de emitir declarações que invoquem qualquer ideologia particular.

E o que podem dizer deve estar de acordo com a posição declarada do presidente Donald Trump de que os EUA respeitarão a soberania de todas as nações estrangeiras, acrescenta.

 "Consistente com a ênfase da administração na soberania nacional, o departamento comentará publicamente as eleições apenas quando houver um interesse claro e convincente da política externa dos EUA para o fazer", de acordo com a nota, uma cópia da qual foi partilhada com a agência de notícias Associated Press.

 Durante décadas, o departamento de Estado dos EUA emitiu declarações críticas ou questionando a legitimidade de certas eleições, nomeadamente em países autoritários. Isso está a mudar à medida que a administração Trump tem dado destaque a uma abordagem de política externa "America First", centrada nos interesses dos EUA, escreve aquela agência de notícias.

 "Quando for apropriado comentar sobre uma eleição estrangeira, a nossa mensagem deve ser breve, focada em dar os parabéns ao candidato vencedor e, quando apropriado, referir interesses partilhados de política externa", afirma.

O documento, que foi assinado pelo Secretário de Estado Marco Rubio e relatado pela primeira vez pelo Wall Street Journal, adianta também que "as mensagens devem evitar opinar sobre a justiça ou integridade de um processo eleitoral, a sua legitimidade ou os valores democráticos do país em questão".

 No passado, os comentários dos EUA que questionavam ou criticavam as eleições apoiavam frequentemente as conclusões de vários grupos de monitorização eleitoral, como a Organização para a Segurança e Cooperação na Europa ou instituições com sede nos EUA, como o Centro Carter, o Instituto Democrático Nacional e o Instituto Republicano Internacional.

 Agora, a ordem do departamento de Estado afirma que a divulgação das conclusões de grupos externos ou a denúncia de irregularidades eleitorais só podem ser feitas com a autorização de altos responsáveis em Washington.

quinta-feira, 17 de julho de 2025

O Presidente da República, recebeu em Bissau os Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que participam amanhã, 18 de julho de 2025, na XV Cimeira da organização.

Nesta ocasião histórica, a Guiné-Bissau assume a Presidência rotativa da CPLP, sucedendo à República Democrática de São Tomé e Príncipe, por um mandato de dois anos.

Presidência da República da Guiné-Bissau

O Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló, ofereceu um Jantar Oficial no Palácio Rosa, em honra dos Chefes de Estado e de Governo e das delegações dos países observadores presentes em Bissau para a XV Cimeira da CPLP.

Numa demonstração da tradicional hospitalidade do povo guineense, o Chefe de Estado fez questão de receber pessoalmente cada convidado, sublinhando a importância do convívio e da proximidade entre os países lusófonos.

Durante o brinde, o Presidente destacou os valores da CPLP: o diálogo, a cooperação, a riqueza cultural e a língua comum, sublinhando que momentos como este são a verdadeira marca da Comunidade.

A noite também serviu para celebrar o 29.º aniversário da CPLP, criada a 17 de julho de 1996, em Lisboa. Não faltaram o bolo comemorativo e os tradicionais parabéns à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.

Presidência da República da Guiné-Bissau 

Portugal: Associações de imigrantes preocupadas com novas medidas do Governo

Por sicnoticias.pt . 17/07/2025

O último balanço do Governo apontava para 700 mil estrangeiros a aguardar por decisão quanto à regularização no país e 40 mil já foram notificados para saírem. 

Nos últimos cinco anos, Portugal recebeu um aumento expressivo no número de imigrantes, com mais de um milhão e meio de pedidos de nacionalidade. As dificuldades nos serviços públicos também ficaram mais evidentes. Com o Governo a apertar as regras, cresce a preocupação sobre o futuro daqueles que vivem no país. 

Na Calçada de Santo André, na Mouraria, a placa ao longe indica o nome do mais recente restaurante da zona. É o novo negócio de Franky, como é conhecido por aqui, que veio da Índia para Portugal em 2010, com a mãe, e nunca mais quis partir. 

Mesmo perante as dificuldades na atribuição da nacionalidade portuguesa, só passados oito anos é que conseguiu. Agora, tem receio que as novas regras para a imigração coloquem um travão a quem quer vir para o país. 

"Acho que ninguém vai entrar em Portugal porque Espanha também tem 10 anos [para atribuir nacionalidade], mas ganha-se o dobro e isto para a economia portuguesa é muito mau. Não vamos sentir agora, só vamos sentir daqui a quatro anos." 

Umas ruas mais abaixo, no beco do cavaleiro, Portugal e o estrangeiro também se misturam. A esplanada da pastelaria de Licínio é dividida com um restaurante nepalês há quatro anos. 

Nos últimos cinco anos, chegaram cada vez mais imigrantes ao país. O Instituto dos Registos e Notariado recebeu cerca de um milhão e meio de pedidos de nacionalidade.

O último balanço do Governo apontava para 700 mil estrangeiros a aguardar por decisão quanto à regularização no país e 40 mil foram notificados para saírem. 

As associações de apoio estão preocupadas com os próximos tempos, enquanto milhares de pessoas continuam a aguardar por respostas aos processos sem saberem o que vai mudar. 

Aniversário de organização CPLP

Passeata

Brasil quer "presidência da CPLP para 2027-2029"

Por LUSA 

O Brasil ambiciona a presidência da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) para 2027-2029 e tenciona apresentar candidatura, disse hoje à Lusa o Governo brasileiro.

"Tencionamos apresentar candidatura brasileira à presidência de turno da CPLP no biénio 2027-2029", disse à Lusa, numa resposta por escrito, o embaixador Carlos Sérgio Sobral Duarte, Secretário de África e de Oriente Médio do Ministério de Relações Exteriores, que chefia a delegação brasileira na XV Cimeira da CPLP.

Por essa razão, frisou o embaixador, o Brasil espera "contar com o apoio dos demais Estados-membros para ocupar essa honrosa função".

O embaixador Carlos Sérgio Sobral Duarte recordou os laços históricos que o país mantém com os país africanos de língua portuguesa, com uma língua partilhada que favorece "o adensamento das agendas políticas, culturais, de cooperação, económicas, comerciais e consulares, entre outras" e ao mesmo tempo, tendo reconhecido "a independência dessas nações", numa "demonstração inequívoca da rejeição do colonialismo".

"Os países de língua portuguesa estão entre os principais parceiros de programas de cooperação técnica promovidos pelo Brasil, abrangendo áreas como saúde, agricultura, educação e formação profissional", frisou.

A Guiné-Bissau assume agora a presidência da organização durante dois anos, sucedendo a São Tomé e Príncipe.

A Cimeira dos chefes de Estado e de Governo está agendada para esta sexta-feira e foi antecedida por outras iniciativas, como a reunião dos pontos focais, do Conselho de Segurança Alimentar, do Comité de Concertação Permanente, ao nível dos embaixadores, e do Conselho de Ministros, que reúne os chefes da diplomacia dos nove Estados-membros.

Integram a CPLP Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

Netanyahu lamenta ataque a igreja em Gaza descrevendo mortes como "tragédia"

Por LUSA 

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, admitiu hoje "lamentar profundamente" o ataque a uma igreja católica em Gaza, descrevendo as mortes como "uma tragédia". 

Netanyahu terá também dito hoje numa chamada telefónica com o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que o ataque a uma igreja em Gaza foi um "erro" de Israel, de acordo com a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt. 

"Foi um erro os israelitas terem atingido a igreja católica, foi o que o primeiro-ministro disse ao Presidente", afirmou Leavitt.

O exército israelita já tinha hoje admitido e lamentado "os danos causados" à Igreja da Sagrada Família em Gaza, a única paróquia católica, e as vítimas, que as autoridades do enclave estimam até agora em quatro mortos e sete feridos.

Na mesma conferência de imprensa, a Casa Branca destacou o papel dos Estados Unidos no refrear das hostilidades na Síria, após os confrontos que fizeram mais de 500 mortos em poucos dias no sul do país.

"Desde que os Estados Unidos se envolveram no conflito, foi possível provocar um desanuviamento", acrescentando que as autoridades sírias concordaram em "retirar as suas tropas da região onde os confrontos estavam a ter lugar" e que Washington continua "a acompanhar a situação muito ativamente".

O conflito na cidade de Sweida, no sul da Síria, provocou desde domingo pelo menos 516 mortos, de acordo com o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

A organização não-governamental (ONG) afirmou que, desde domingo, morreram 243 membros das forças governamentais, 154 civis, incluindo 83 pessoas "sumariamente executadas por membros dos Ministérios da Defesa e do Interior" sírios, 79 combatentes drusos, 18 combatentes beduínos e três membros de tribos beduínas "executados sumariamente por combatentes drusos". 

Israel bombardeou posições das forças sírias em Sweida e também fez dois ataques na capital, Damasco, nomeadamente ao quartel-general do exército sírio e ao palácio presidencial. 

De acordo com a OSDH pelo menos 15 membros das forças sírias foram mortos em ataques israelitas. 

Estes ataques israelitas, alegadamente em apoio aos drusos, foram condenados pelo Governo sírio e pela comunidade internacional.

Trump diagnosticado com insuficiência venosa: "Benigna e comum"

Por LUSA 

O Presidente norte-americano, Donald Trump, foi diagnosticado com insuficiência venosa crónica, anunciou hoje a Casa Branca.

O diagnóstico foi alcançado depois de Donald Trump, de 79 anos, ter relatado "ligeiros inchaços na parte inferior das pernas" e de "exames aprofundados" terem mostrado esta condição, que corresponde a uma acumulação de sangue nos membros inferiores.

A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, descreveu a condição como "benigna e comum, especialmente em indivíduos com mais de 70 anos", antes de esclarecer que não foram encontrados indícios de "trombose venosa profunda ou doença arterial".

A XXX Reunião Ordinária do Conselho de Ministros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) decorreu a 17 de julho de 2025, em Bissau, enquanto encontro preparatório da XV Conferência de Chefes de Estado e de Governo.

As deliberações e recomendações serão submetidas à apreciação e decisão da XV Conferência de Chefes de Estado e de Governo, agendada para 18 de julho de 2025, em Bissau. 

|🇬🇼XV CIMEIRA DA CPLP - BISSAU 18 DE JULHO 2025 📡 DIRETO DO AEROPORTO INTERNACIONAL OSVALDO VIEIRA - CHEGADA DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA DE CABO VERDE🇨🇻

Um total de 93,5 % das mortes por cólera no mundo ocorrem em África

© LUSA  17/07/2025 

A África registou 93,5% das mortes por cólera no mundo ocorridas este ano até junho, informou hoje a agência de saúde pública da União Africana (UA), notando, contudo, redução de casos em alguns países, como Angola.

Além disso, "82% de todos os casos estão em África", disse o subdiretor dos Centros Africanos de Controlo e Prevenção de Doenças, Yap Boum, numa conferência de imprensa online.

Dos 28 países atualmente com casos de infeção por cólera, 21 estão no continente africano, referiu ainda Boum, frisando que é por isso que a UA "apela à ação".

Até 10 de julho, África registou pouco mais de 191 mil casos em 2025, incluindo 3.969 mortes.

No entanto, alguns dos países mais afetados registaram uma redução do número de casos nas últimas quatro semanas, como o Sudão (36.570 casos e 765 mortes) e Angola (27.268 casos e 763 mortes).

Um quadro mais pessimista é apresentado pelo Sudão do Sul (62.982 casos e 1.096 mortes), que enfrenta "o pior surto de cólera da sua história e o surto mais mortífero do mundo até à data este ano".

O mesmo acontece na República Democrática do Congo (RDCongo), que registou 36.402 casos e 926 mortes, onde "se verifica atualmente o maior desafio", com um aumento de quase 30% das infeções e de quase 4% das mortes na última semana.

Uma das áreas mais afetadas pela doença na RDCongo é a capital, Kinshasa, que representa "a maior ameaça" devido às "inundações e ao fraco acesso à água", disse o subdiretor.

"Isto exige não só atenção, mas também ação", insistiu Boum.

A cólera é uma doença diarreica aguda causada pela ingestão de alimentos ou água contaminados com a bactéria 'Vibrio cholerae' e está associada principalmente a saneamento deficiente e acesso limitado a água potável.

Embora seja uma doença com cura, que afeta tanto crianças como adultos, pode ser mortal se não for tratada a tempo.