Por LUSA
O Templo Kedarnath, situado nos Himalaias indianos, abre no verão para os peregrinos. Devo à elevada altitude, algumas pessoas optam por ir de helicóptero. A bordo seguiam sete pessoas, incluindo um bebé de 23 meses.
Por LUSA
O Templo Kedarnath, situado nos Himalaias indianos, abre no verão para os peregrinos. Devo à elevada altitude, algumas pessoas optam por ir de helicóptero. A bordo seguiam sete pessoas, incluindo um bebé de 23 meses.
Inteligência Artificial (Getty Images). Por cnnportugal.iol.pt
Projeto deve começar no último trimestre deste ano e tem um horizonte de desenvolvimento de três anos
O projeto que visa o reforço da defesa da União Europeia (UE) através da inovação tecnológica associada a um sistema de mísseis vai contar com inteligência artificial (IA) desenvolvida pela empresa portuguesa Critical Software, revelou fonte empresarial.
O consórcio de 26 entidades, liderado por uma empresa alemã da área da defesa, e que envolve outras empresas e centros de investigação de 12 país europeus – no qual a Critical Software é a única representante portuguesa - está integrado no projeto BEAST (Boosting European Advanced Missile System Technologies, no original em inglês).
O projeto deve começar no último trimestre deste ano e tem um horizonte de desenvolvimento de três anos, até finais de 2028.
Em informação prestada à agência Lusa, a tecnológica sediada em Coimbra esclareceu que a sua contribuição visa a conceção de “uma plataforma de operações de aprendizagem automática com o objetivo de automatizar a implementação de modelos de IA no software principal do sistema de mísseis”.
“Esta plataforma procura simplificar os fluxos de trabalho, reduzir os erros humanos e acelerar o desenvolvimento e a atualização de componentes baseados em IA”, adiantou.
Em conversa com a Lusa, João Pedro Mortágua, diretor sénior de desenvolvimento de negócios da Critical Software, explicou que a intervenção da tecnológica portuguesa passa por incorporar inteligência artificial nos mísseis - através de operações de ‘machine learning’ (em que os sistemas aprendem através da análise de dados e da identificação de padrões) –, que considerou uma novidade na área da defesa.
O atual contexto geopolítico e de conflitos às portas da Europa ocidental, segundo o diretor da Critical Software, tem sido muito favorável ao investimento em inovação tecnológica e ao desenvolvimento de sistemas de defesa europeus.
Face a potenciais ameaças como sejam os aviões de combate de quinta e sexta geração, dispositivos aéreos não tripulados (drones), guerra eletrónica ou mísseis de cruzeiro, o especialista advogou a necessidade de o continente europeu estar preparado para responder.
“A ameaça é premente e há um aumento enorme da procura, quer da inovação, quer do investimento. Este projeto BEAST vem nessa lógica de trabalhar em conjunto, com países europeus, em sistemas de defesa avançados, interoperáveis, modelares e de rápido desenvolvimento, que possam dotar a Europa de maior capacidade de defesa”, explicou João Pedro Mortágua.
No entanto, o desenvolvimento de um sistema que poderá permitir que as capacidades dos mísseis “sejam mais inovadoras e com maior autonomia”, levanta, segundo o especialista, engenheiro aeroespacial de formação, questões de ética e de segurança das populações que terão de ser observadas.
“Tudo isto tem de ser muito bem acautelado para garantir que, de facto, não há aqui riscos para as populações. Obviamente que a questão dos requisitos de segurança e fiabilidade tem de ser garantida. Portanto, o nosso papel é de grande inovação, mas também de grande rigor”, enfatizou João Pedro Mortágua.
No final do projeto, o objetivo é chegar a um protótipo funcional: “Vamos ter três anos para desenvolver, testar e depois perceber se, isto é, ou não, reprodutível do ponto de vista industrial. Mas o objetivo é esse, criar um protótipo que venha a ser industrializado e depois usado em cenários de defesa”, indicou.
A Critical Software está presente no mercado com soluções tecnológicas em diversos domínios, desde a aviação à exploração espacial, passando pelo setor financeiro, transportes, energia ou saúde, entre outros.
Naquele que é, até à data, o maior projeto da área da defesa militar em que a tecnológica portuguesa participa, João Pedro Mortágua lembrou o “código de ética bastante estrito” existente na empresa.
“Nós estamos do lado dos bons, ou seja, de quem defende. Para nós a defesa é, de facto, defesa, não é para criar ferramentas nem dotar países ou Estados-membros [da UE] com maneiras de matar pessoas de forma indiscriminada. Pelo contrário, é defender populações, é salvar vidas humanas. E, portanto, este projeto é muito nesta lógica da defesa dos cidadãos europeus e nada em promover ataques nem mortes”, vincou.
Por LUSA
A Amnistia Internacional instou as autoridades a travar a escalada de violência no estado de Benue, no centro da Nigéria, após um ataque por homens armados contra uma aldeia ter causado mais de cem mortos.
A organização de defesa dos direitos humanos denunciou "o horrível assassínio de mais de 100 pessoas por homens armados que invadiram Yelewata, desde a noite de sexta-feira até à madrugada de sábado, 14 de junho de 2025".
Numa publicação nas rede sociais, a Amnistia disse que o ataque "demonstra que as medidas de segurança que o Governo afirma estar a implementar no estado [de Benue] não estão a funcionar".
A organização realçou que "dezenas de feridos ficaram sem cuidados médicos adequados" e que um grande número de pessoas permanece desaparecido.
A Amnistia insistiu que as autoridades nigerianas devem pôr imediatamente fim à "alarmante escalada de ataques no estado de Benue", onde "o derramamento de sangue é quase diário" e onde massacres como o de sábado são perpetrados "com total impunidade".
"A incapacidade das autoridades nigerianas para conter a violência está a custar a vida e o sustento a muitas pessoas e, sem uma ação imediata, muitas outras vidas podem perder-se", declarou a organização.
Estes ataques "causaram deslocações em massa e podem afetar a segurança alimentar" de grandes grupos da população, alertou a Amnistia.
Os ataques no centro da Nigéria assumem frequentemente uma dimensão religiosa ou étnica.
O estado de Benue é palco de um conflito recorrente entre criadores de gado muçulmanos fulani e agricultores sedentários, principalmente cristãos, pelo controlo de terras e recursos.
A apropriação de terras, as tensões políticas e económicas, bem como o afluxo de pregadores muçulmanos e cristãos extremistas, acentuaram as divisões nesta região do país mais populoso de África, particularmente nos estados de Benue e Plateau, nas últimas décadas.
No centro da Nigéria, as terras disponíveis para a agricultura e a pecuária estão a diminuir regularmente devido às alterações climáticas e à expansão humana, o que leva a uma competição por vezes mortal por um espaço cada vez mais limitado.
Na quarta-feira, autoridades locais e fontes humanitárias disseram que pelo menos 20 pessoas foram mortas numa série de ataques que afetaram o estado de Plateau no espaço de uma semana.
Em 01 de junho, pelo menos 25 pessoas foram mortas por homens armados em dois ataques no estado de Benue, disseram as autoridade locais.
Por LUSA
Uma nova onda de ataques aéreos do Irão atingiu hoje vários locais em Israel, incluindo Jerusalém e Telavive, causando pelo menos oito mortos e mais de 150 feridos, de acordo com um novo balanço.
Um balanço inicial dos serviços de emergência e da polícia israelita apontava para cinco mortos e mais de 130 feridos.
O serviço de emergência Magen David Adom (MDA) disse que acorreu a dois locais atingidos por mísseis iranianos: um no centro de Israel e outro nas terras baixas de Shephelah, a oeste de Jerusalém.
No primeiro, os paramédicos do MDA registaram quatro mortes: uma mulher de 69 anos, uma mulher de 80 anos e duas crianças com cerca de 10 anos. Além disso, houve cerca de 100 feridos, incluindo quatro em estado grave.
As autoridades informaram que continuam as buscas por vítimas sob os escombros dos edifícios afetados, um dos quais tinha oito andares, pelo que o número de mortes e feridos pode aumentar.
Nas terras baixas de Shephelah, o Ministério da Defesa informou ter tratado duas pessoas com ferimentos graves, 12 com ferimentos moderados e 23 com ferimentos ligeiros, num total de 37 pessoas afetadas.
A polícia israelita mencionou ainda "dezenas de feridos" e a morte de duas mulheres em Bat Yam, a sul de Telavive, no distrito de Dan, onde dois projécteis iranianos atingiram edifícios, um deles de oito andares.
Esta foi a sexta vaga de ataques lançada pelo Irão em resposta aos três dias de ofensiva do Governo do primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu contra o país persa, que começou na sexta-feira.
A quinta vaga de ataques, ocorrida também durante a madrugada, teve impacto na cidade de Tamra, perto de Haifa, no norte do país, onde a polícia israelita confirmou a morte de quatro mulheres, duas delas na casa dos 40 anos, uma na casa dos 20, e uma rapariga de 13 anos.
A sexta vaga de mísseis foi lançada pouco depois da agência de notícias iraniana Tasnim ter afirmado que o Ministério da Defesa, em Teerão, sofreu danos ligeiros devido a bombardeamentos israelitas.
As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) confirmaram o ataque, que disse estar ligado ao "projeto de armas nucleares do regime iraniano".
O exército israelita disse hoje que continua a atacar o Irão e que, nas últimas horas, atingiu armazéns e estruturas de lançamento de mísseis no oeste da República Islâmica.
As IDF disseram ainda ter intercetado sete drones lançados do Irão em direção ao território israelita.
Teerão prometeu retaliar não apenas contra Israel, mas também contra o principal aliado, os Estados Unidos.
O Presidente norte-americano avisou hoje o Irão que os militares norte-americanos responderiam com "força total" em caso de ataque e reafirmou que Washington "não tinha nada a ver" com a ofensiva israelita.
"Podemos facilmente chegar a um acordo entre o Irão e Israel e pôr fim a este conflito sangrento!", acrescentou Donald Trump.
Por SIC Notícias
Um estudo norte-americano indica que mulheres com diabetes tipo 2 que tomam metformina têm menos risco de morrer antes dos 90 anos. O fármaco, usado há décadas, volta a destacar-se pelo seu potencial para além do controlo da diabetes.
Metformina: medicamento para diabetes pode ajudar mulheres a viverem mais
Um dos medicamentos mais utilizados no tratamento da diabetes tipo 2, a metformina, pode estar ligado a uma maior probabilidade de longevidade em mulheres mais velhas. A investigação analisou dados de um estudo de longo prazo com mulheres pós-menopáusicas nos Estados Unidos. Foram avaliados os registos de 438 mulheres com diabetes tipo 2, metade tomava metformina e a outra metade era tratada com sulfonilureia, outro medicamento comum para a diabetes.
Os resultados indicam que as mulheres que iniciaram tratamento com metformina apresentaram um risco 30% menor de morrer antes dos 90 anos, em comparação com aquelas que tomavam sulfonilureia.
“Metformina tem demonstrado atuar em múltiplos mecanismos ligados ao envelhecimento, sendo por isso apontada como um potencial medicamento para prolongar a longevidade humana”, explicam os autores no artigo científico publicado no Journal of Gerontology: Medical Sciences.
A metformina é conhecida há décadas e considerada um tipo de substância capaz de abrandar o envelhecimento celular. Estudos anteriores sugerem que pode limitar danos no ADN, estimular genes associados à longevidade e proteger o cérebro.
Contudo, os investigadores alertam para algumas limitações. Este não foi um ensaio clínico em que os participantes são distribuídos aleatoriamente por diferentes tratamentos, o que significa que não se pode estabelecer uma relação de causa e efeito com total clareza. Além disso, não houve um grupo de controlo com placebo e o número total de participantes foi relativamente reduzido.
No entanto, o estudo destaca-se pela sua longa duração: as participantes foram acompanhadas durante uma média de 14 a 15 anos, um período invulgarmente extenso em estudos deste género, o que ajuda a consolidar as conclusões desta investigação.
Embora ainda sejam necessárias mais estudos para confirmar o impacto da metformina na longevidade humana, os autores consideram que os resultados reforçam o potencial deste fármaco além do controlo da diabetes, especialmente em mulheres mais velhas.
© Lusa 15/06/2025
Os bombeiros relataram que os mísseis iranianos atingiram dois edifícios no distrito de Dan, onde se situa Telavive, e um no distrito de Jerusalém, tendo ainda registado "vários incidentes de impacto" e um incêndio no distrito central, região em redor de Telavive.
Os serviços de emergência manifestaram "preocupação com a possibilidade de pessoas presas" nos escombros de um edifício de oito andares no distrito de Dan.
Entretanto, a polícia do distrito central informou que está a trabalhar para "localizar e prestar assistência aos feridos".
Tanto em Jerusalém como em Telavive soaram sirenes de ataque aéreo e ouviram-se explosões.
O exército israelita anunciou na rede social X que milhões de pessoas "estão a correr para abrigos enquanto as sirenes soam" em mais de uma dezena de cidades de todo o país.
A nova vaga de ataques é a sexta lançada pelo Irão em resposta aos três dias de ofensiva do Governo do primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu contra o país persa, que começou na sexta-feira.
O exército israelita já tinha alertado que uma nova carga de mísseis iranianos estava a dirigir-se para Israel.
Uma série de detonações foi hoje ouvida em Teerão pelas 02:30 (00:30 de Lisboa).
Pouco depois, o Irão confirmou ter disparado uma nova salva de mísseis contra Israel, a segunda realizada durante a noite de sábado para hoje.
"Uma nova vaga da Operação Promessa Honesta 3 começou há alguns minutos", informou a televisão estatal iraniana por volta das 03:10 (00:40 em Lisboa), que começou a transmitir imagens em direto de Israel, em antecipação dos ataques.
A nova vaga de mísseis foi lançada pouco depois da agência de notícias iraniana Tasnim ter afirmado que o Ministério da Defesa, em Teerão, foi alvo de bombardeamentos israelitas.
Segundo o agência, o ataque causou danos ligeiros num dos edifícios do complexo ministerial. O Ministério da Defesa iraniano não fez até ao momento qualquer comentário oficial.
A Tansim e a televisão iraniana Press TV referiram ainda um incêndio de grande escala na refinaria de Shahran, perto de Teerão, que também terá sido atingida.
Forças de emergência e resgate foram enviadas para a área para tentar extinguir o incêndio e controlar os danos causados pelos projéteis israelitas, acrescentou a agência.
As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) confirmaram o ataque à sede do Ministério da Defesa no Irão, entre outros alvos.
Em comunicado, as FDI informaram ter "concluído uma série de ataques abrangentes" em Teerão "relacionados com o projeto de armas nucleares do regime iraniano", que incluiu também a sede da Organização de Investigação e Inovação em Defesa.
© Issam Rimawi/Anadolu via Getty Images Lusa 14/06/2025
Segundo o meio de informação iraniano, o ataque causou danos ligeiros num dos edifícios do complexo ministerial. O Ministério da Defesa iraniano não comentou oficialmente as alegações até ao momento.
Este novo episódio surge no contexto de uma escalada sem precedentes entre Israel e o Irão, que entraram formalmente em guerra na madrugada de sexta-feira, quando Telavive lançou uma ofensiva maciça contra instalações militares e nucleares em território iraniano.
A operação, conduzida por cerca de 200 aviões, visou mais de uma centena de alvos, sobretudo na capital, Teerão, e na central de enriquecimento de urânio de Natanz. De acordo com a diplomacia iraniana, os bombardeamentos provocaram pelo menos 78 mortos --- incluindo altos responsáveis militares e cientistas --- e centenas de feridos.
Em retaliação, o Irão lançou centenas de mísseis contra território israelita, atingindo várias cidades, incluindo Telavive, Jerusalém e a região de Haifa, no norte do país.
Segundo os serviços de emergência israelitas, pelo menos uma jovem na casa dos 20 anos morreu após o impacto de um projétil junto a uma habitação de dois andares na zona da Galileia Ocidental. A vítima foi retirada dos escombros já sem vida.
No mesmo incidente, outras sete pessoas ficaram feridas.
A quinta vaga de ataques iranianos foi registada hoje, com explosões e avistamentos de projéteis sobre a região costeira e o norte de Israel. As autoridades israelitas confirmaram danos em edifícios residenciais e ativaram os sistemas de emergência em várias localidades.
Entretanto, a Jordânia anunciou na noite de sábado o encerramento do seu espaço aéreo pela segunda vez desde o início do conflito, como medida de precaução face ao risco de mísseis ou drones atravessarem o seu território.
© Reuters Notícias ao Minuto com Lusa 14/06/2025
Os Estados Unidos estão a celebrar o 250.º aniversário das forças armadas do país com um desfile militar em Washington, este sábado - no dia em que assinala também o 79.º aniversário do presidente Donald Trump.
O desfile foi programado por Donald Trump com o objetivo de homenagear todos aqueles que lutaram pelo país.
A realização do evento foi alvo de polémica devido aos elevados gastos - estimados em 45 milhões de dólares (cerca de 40 milhões de euros) - mas o presidente norte-americano ignorou as críticas.
Donald Trump fez questão de afirmar que o dia será celebrado "em grande estilo" e deixou uma ameaça aos potenciais manifestantes, avisando que "se houver algum protesto, quando surgir, enfrentará uma força muito poderosa".
O último grande desfile militar em Washington foi em 1991 e marcou o fim da Guerra do Golfo. Tradicionalmente, os desfiles militares nos Estados Unidos eram realizados para assinalar o fim de uma guerra e dar as boas-vindas aos que lutaram, mas há décadas que a capital não recebia algo tão grandioso.
O desfile envolveu a mobilização de aproximadamente 150 veículos terrestres e aproximadamente 50 aeronaves militares, o que implicará restrições temporárias de tráfego em pontos da capital dos Estados Unidos e afetará partidas e chegadas no Aeroporto Nacional Ronald Reagan, em Washington.
Desde que anunciou a realização desta parada, Trump tem sido acusado de agir como os líderes de países com regimes híbridos ou abertamente autoritários e com os quais o presidente afirma ter afinidade, como Vladimir Putin, da Rússia, Xi Jinping, da China, e Kim Jong-un, da Coreia do Norte.
O desfile tem duração prevista de aproximadamente uma hora e meia e será dividido em eras: Guerra da Independência, Guerra Civil, Primeira Guerra Mundial, Segunda Guerra Mundial, Guerra da Coreia, Guerra do Vietname, Guerra do Golfo, Guerra Global contra o Terror, o Exército moderno e o futuro.
Pode ver, na galeria👇, as primeiras imagens do evento.
Foto: ABC News. Por canaldopet.ig.com.br. 15/06/2025
Goliath , uma tartaruga-das-galápagos de 135 anos e 234 quilos, comemorou no domingo (15) dois marcos históricos: o aniversário e o primeiro Dia dos Pais. O réptil, que vive no Zoo Miami, na Flórida, se tornou pai pela primeira vez após décadas em cativeiro.
A informação foi confirmada por funcionários do zoológico, que celebraram o nascimento de um filhote no último dia 4 de junho.
“ Goliath é meu herói, e tenho certeza que logo será uma inspiração para muitos outros! ”, declarou o porta-voz Ron Magill, à ABC News .
“ Ele é a prova viva de que, com força de vontade, tudo é possível e que nunca devemos desistir! ”
Filhote é o primeiro da espécie a nascer no Zoo Miami
O nascimento representa uma conquista dupla para a instituição. Além de ser o primeiro filhote de Goliath, é também o primeiro exemplar da espécie a nascer no zoológico. O ovo que deu origem ao filhote foi colocado em 27 de janeiro e faz parte de uma ninhada de oito.
A mãe é Sweet Pea, uma fêmea estimada entre 85 e 100 anos. Ambos continuam em bom estado de saúde e seguem em exposição no habitat público. O filhote, por enquanto, é mantido em um recinto separado para garantir o desenvolvimento seguro. “ Filhotes selvagens não são criados pelos pais ”, explicaram os responsáveis.
A história de Goliath começou nas ilhas Galápagos, mais precisamente na ilha de Santa Cruz, onde nasceu entre 1885 e 1890. As ilhas estão localizadas no Oceano Pacífico, a centenas de quilômetros da costa do Equador.
O réptil foi levado para o Bronx Zoo, em Nova York, em 1929. Anos depois, em 1981, foi transferido para o Zoo Miami, onde vive até hoje. Mesmo após cruzar com várias fêmeas, Goliath nunca havia gerado descendentes até agora.
A reprodução da tartaruga-das-galápagos em cativeiro é considerada um feito raro. A espécie, ameaçada de extinção, sofreu uma drástica redução populacional antes do século 20, devido à caça e à presença de espécies invasoras nas ilhas de origem.
Atualmente, os principais riscos para a sobrevivência do animal incluem mudanças climáticas e destruição do habitat.
Recebido com uma calorosa manifestação de apreço por parte da população, o Chefe de Estado reafirmou o seu compromisso com o desenvolvimento regional e o diálogo direto com as comunidades.
Presidência da República da Guiné-Bissau