sexta-feira, 6 de junho de 2025

Comportamento humano: Acredita em teorias da conspiração? Ciência explica porquê... Descubra as motivações por trás dessas crenças intrigantes

© Shutterstock  Notícias ao Minuto  06/06/2025

Por que é que as pessoas acreditam em teorias da conspiração, isto é, narrativas que tentam explicar eventos ou fenómenos sem evidências empíricas sólidas? Estas crenças podem parecer intrigantes, mas não são aleatórias.

A psicologia oferece 'insights' sobre o que as motiva. Uma nova meta-análise de 279 estudos ajuda a explicar o 'porquê' por trás do pensamento conspiratório.

O investigador Matthew Facciani, citado pelo Psychology Today, explica que a nova meta-análise constata que estas crenças estão ligadas a três motivações psicológicas principais.

1. Motivos epistémicos: querer entender o mundo

"Motivos epistémicos referem-se à nossa necessidade de entender a verdade. Quando as pessoas se sentem inseguras, confusas ou sobrecarregadas por eventos complexos, podem recorrer a teorias da conspiração para sentir que descobriram uma verdade oculta. Acreditar numa conspiração secreta pode dar às pessoas uma sensação de clareza, mesmo que a crença seja falsa. Em vários estudos, pessoas que relataram sentir-se inseguras ou que não confiavam em fontes oficiais eram mais propensas a endossar explicações conspiratórias."

2. Motivos existenciais: desejo de controlo e segurança

"Crenças conspiratórias também estão ligadas a sentimentos de impotência ou falta de controlo. Quando as pessoas se sentem ansiosas ou vulneráveis ​​(especialmente durante crises), podem adotar crenças conspiratórias como forma de tornar o mundo mais previsível. Essas crenças podem oferecer uma espécie de defesa psicológica, dando às pessoas alguém para culpar ou uma razão para os eventos maus. A revisão constatou que as pessoas com uma necessidade mais forte de se sentirem seguras ou no controlo eram mais propensas a ter crenças conspiratórias."

3. Motivos sociais: querer sentir-se bem conosco próprios e com os nossos grupos

"Às vezes, as pessoas acreditam em teorias da conspiração para se sentirem especiais, superiores ou parte de um grupo unido. Essas crenças podem fomentar um senso de identidade: 'Nós sabemos a verdade e os outros não'. Em particular, as pessoas que se sentem socialmente excluídas ou que desconfiam de estranhos são mais propensas ao pensamento conspiratório. O desejo de manter uma imagem positiva do próprio grupo, especialmente perante ameaças, também impulsiona esse tipo de crença. Isso alinha-se com estudos que mostram que pessoas que acreditam em teorias da conspiração frequentemente presumem que os seus amigos concordam com elas, reforçando e estabilizando essas crenças."


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Juristas processam Procuradora-Geral dos EUA por alegada parcialidade política

Pam Bondi (AP)  cnnportugal.iol.pt,  06/06/2025

Coligação de juristas sustenta que a conduta de Bondi viola as regras da Ordem dos Advogados e os regulamentos internos do Departamento de Justiça

Uma coligação de 70 advogados, antigos juízes e professores de Direito do Supremo Tribunal da Florida apresentou uma queixa contra a Procuradora-Geral dos Estados Unidos, Pam Bondi, por alegadamente violar o seu compromisso ético de manter neutralidade política.

A queixa, submetida esta quinta-feira à Ordem dos Advogados, alega que Bondi tentou coagir advogados do Departamento de Justiça, sob ameaça de demissão ou sanções, caso não cumprissem “zelosamente os objetivos políticos do Presidente” norte-americano, Donald Trump, de acordo com o jornal Miami Herald.

A coligação de juristas sustenta que a conduta de Bondi viola as regras da Ordem dos Advogados e os regulamentos internos do Departamento de Justiça.

O jornal refere ainda que os advogados recordam que a Ordem dos Advogados da Florida rejeitou recentemente duas queixas anteriores de violação de ética contra Bondi, por “não ter investigado e processado funcionários nomeados, ao abrigo da Constituição dos EUA, enquanto estavam em funções”.

No entanto, a coligação defende que “a rejeição da Florida Bar não é apoiada pela história ou por precedentes” e que nenhuma das suas regras isenta de escrutínio um advogado licenciado na Florida, mesmo que desempenhe funções como funcionário público federal, acrescentou o Herald.

O Departamento de Justiça respondeu à queixa, através de uma declaração enviada ao Herald, na qual indicou que a Ordem já rejeitou por duas vezes as tentativas destes advogados de “usar como arma o processo de queixa da Ordem contra o Procurador-Geral”.

Ataque russo com drones e mísseis faz pelo menos quatro mortos em Kiev... O ataque à capital ucraniana causou explosões e queda de destroços em vários bairros da capital, incluindo um incêndio num edifício de habitação.

Evgeniy Maloletka/AP  Sicnoticias.pt  06 jun 2025

Um ataque russo com drones (aeronaves não tripuladas) e mísseis balísticos matou, pelo menos, quatro pessoas em Kiev, informaram esta sexta-feira as autoridades da capital, com várias outras regiões da Ucrânia a reportarem bombardeamentos pesados.

Um balanço inicial do autarca de Kiev, Vitali Klitschko, apontava para, pelo menos, três feridos.

Mais tarde, Klitschko escreveu na plataforma de mensagens Telegram que "quatro pessoas foram confirmadas como mortas na capital", depois de ataques que causaram 20 feridos, incluindo 16 que tiveram de ser hospitalizados.

Os serviços de emergência indicaram que Kiev foi alvo de um "ataque envolvendo drones e mísseis balísticos" que causou explosões e queda de destroços em vários bairros da capital, incluindo um incêndio num edifício de habitação.

De acordo com as autoridades civis e militares da cidade, os carris do metropolitano foram danificados pelo bombardeamento russo.

A companhia ferroviária nacional reportou danos nos carris na região, afetando o serviço de comboio que serve a periferia sul de Kiev.

Várias regiões alvo de bombardeamentos russos

Em Lutsk (oeste), não muito longe da fronteira com a Polónia, o chefe da administração militar regional mencionou "um ataque maciço com mísseis e 'drones'".

O ataque "destruiu parcialmente" um edifício residencial de vários andares, ferindo cinco pessoas, acrescentou Ivan Rudnytsky, no Telegram.

Também no oeste da Ucrânia, a região de Ternopil sofreu "o ataque aéreo mais massivo" desde o início da invasão russa, que causou cinco feridos, segundo o chefe da administração militar regional, Vyacheslav Negoda.

"Instalações industriais e infraestruturas foram atingidas", disse o autarca local. "Partes de Ternopil estão sem eletricidade e a pressão do abastecimento de água foi reduzida devido aos cortes de energia", acrescentou Sergei Nadal.

Na Rússia, o autarca de Moscovo, Sergei Sobyanin, informou esta sexta-feira que a capital foi alvo de dez drones ucranianos durante a noite.

Três aeroportos que servem a cidade foram temporariamente encerrados, de acordo com a agência de transporte aéreo russa, que levantou posteriormente as restrições.

A troca de ataques surgiu depois de a Ucrânia ter atingido aeronaves militares russas em vários aeródromos no domingo, a milhares de quilómetros das fronteiras do país, numa complexa operação envolvendo 'drones' carregados com explosivos.

Trump diz que a guerra deve continuar

No primeiro comentário oficial da Rússia, a Presidência disse na quinta-feira que o líder Vladimir Putin abordou o ataque ucraniano numa conversa telefónica com o homólogo norte-americano, Donald Trump, na quarta-feira.

Também na quinta-feira, Trump declarou que talvez seja melhor deixar a Ucrânia e a Rússia "lutarem durante algum tempo" antes de as separar e procurar alcançar a paz.

Kiev pede garantias sólidas de segurança aos seus aliados, para evitar futuros ataques, ao passo que a Rússia quer uma Ucrânia "desmilitarizada" e que abdique dos territórios que Moscovo afirma ter anexado.

Trabalhadores da saúde em greve por melhores condições de trabalho... A paralisação nacional convocada pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais decorre pelo período de 24 horas.

Por sicnoticias.pt, 06 jun.2025

Os técnicos auxiliares de saúde estão em greve desde a meia-noite de esta sexta-feira para exigir a valorização da carreira e a negociação do acordo coletivo de trabalho.

Convocada pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS), a greve, de âmbito nacional, decorre pelo período de 24 horas.

Segundo a federação, os trabalhadores exigem a "valorização da sua carreira profissional, criada há dois anos, mas sem o reconhecimento da sua importância enquanto carreira especial do Serviço Nacional de Saúde (SNS)".

Os técnicos auxiliares de saúde "estão cansados de discursos e palavras bonitas" sem que se veri­fiquem ações concretas para a valorização e dignificação da sua carreira, salienta.

"Vinte e nove mil trabalhadores são muitos trabalhadores para continuarem invisíveis", defende a federação em comunicado, salientando que o novo Governo não pode continuar a ignorá-los "e a menosprezar a sua importância no SNS e na garantia da qualidade dos cuidados prestados à população".

Greve às horas extra até ao fim do ano

Esta sexta-feira também tem início uma greve de todos os trabalhadores da saúde da Saúde às horas extras e às cirurgias adicionais, no âmbito do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia (SIGIC), que se prolonga até 31 de dezembro.

A greve, convocada pelo Sindicato Nacional do Trabalhadores dos Serviços e de Entidades com Fins Públicos (STTS), visa exigir a reposição dos pontos do Sistema Integrado de Gestão e Avaliação do Desempenho na Administração Pública (SIADAP) "retirados aos trabalhadores como contagem de tempo de serviço para efeito de progressão remuneratória".

Os trabalhadores reivindicam também "a regularização das avaliações do desempenho", o reconhecimento da Carreira do Técnico Auxiliar de Saúde como profissão de desgaste rápido, a contratação de profissionais e aplicação do subsídio de risco.

Os serviços mínimos serão garantidos nos serviços que funcionem ininterruptamente nos tratamentos de quimioterapia e hemodiálise já anteriormente iniciados.

Investigadores desenvolvem plataforma para ajudar a prevenir ansiedade... Investigadores do Porto e de Málaga, em Espanha, desenvolveram um 'site' e uma aplicação para permitir o acesso universal a uma intervenção preventiva e personalizada da ansiedade que possa "minimizar o recurso a serviços de saúde lotados".

© Shutterstock   Lusa  06/06/2025

O projeto luso-espanhol PrevAns está disponível 'online' e os cientistas envolvidos querem, até março de 2026, recrutar mil pessoas em risco de sofrer perturbações de ansiedade, explicou hoje à Lusa Filipa Salomé, investigadora da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da U.Porto (FPCEUP).

O objetivo é avaliar se o recurso a uma intervenção personalizada assente num algoritmo de risco, numa abordagem universal possível pelo recurso a tecnologias, pode ajudar a prevenir a ansiedade, com impacto na saúde pública, explicou.

"Gostávamos que, sendo eficaz como achamos que poderá ser, houvesse algum tipo de parcerias com entidades públicas para a disponibilização da aplicação. Desta forma, as pessoas podem ser assistentes ativas na própria saúde e o impacto preventivo minimizaria o recurso a serviços de saúde que toda a gente sabe que estão absolutamente lotados", explicou Filipa Salomé.

Por outro lado, a intenção é "prevenir a ansiedade antes que tenha impacto na vida do dia-a-dia"

Os investigadores da FPCEUP e da Universidade de Málaga esperam começar a analisar os dados recolhidos em março de 2027 e, em maio desse ano, apresentar as conclusões, acrescentou.

"Consideramos que a melhor forma de combater o elevado número de casos de perturbações de ansiedade é prevenindo-os. Colocamos o foco na prevenção em vez de ser no tratamento, optamos pelo recurso a novas tecnologias para chegar a mais pessoas e por uma intervenção personalizada que assenta num algoritmo de risco previamente validado", descreveu a investigadora.

Assim, para ter acesso à PrevAns, os interessados devem responder a um questionário para avaliar a percentagem de probabilidade de desenvolver perturbações de ansiedade no ano seguinte, seguindo-se uma entrevista clínica por parte de psicólogos.

O algoritmo de risco permitirá identificar as pessoas que se qualificam para participar no estudo e ter acesso às estratégias de prevenção e quais as que ficam no chamado grupo de controlo.

Ao grupo de intervenção é, depois, facultado o acesso a módulos de informação, exercícios ou, em casos mais graves, intervenção cognitivo-comportamental.

"Nós já sabemos que estas estratégias refletidas nos módulos previnem a ansiedade. O que estamos a testar é o uso à tecnologia e o recurso ao algoritmo de risco", observou a investigadora.

Os participantes podem ainda, se quiserem, partilhar a experiência num fórum criado para o efeito.

Quando, durante a avaliação de risco, as pessoas manifestam "sintomas significativos de ansiedade", são encaminhadas pelos profissionais que acompanham o ensaio para serviços de apoio gratuitos ou de baixo custo, de acordo com Filipa Salomé.

A "intervenção digital pioneira" foi desenvolvida por uma equipa multidisciplinar que integra especialistas em medicina familiar, psiquiatria, psicologia, estatística, epidemiologia, informática e design, indica a FPCEUP numa nota de imprensa.

"Apesar do consenso europeu sobre a urgência de apostar na prevenção da saúde mental, Portugal continua a carecer de intervenções digitais baseadas na evidência científica especificamente orientadas para a ansiedade. O PrevANS vem colmatar essa lacuna", observa.

Numa versão testada durante cinco dias, participantes de diferentes faixas etárias e ocupações profissionais avaliaram a experiência com a aplicação.

De acordo com a FPCEUP, estes utilizadores destacaram o "design intuitivo, a linguagem simples" e a utilidade do PrevAns para "regular emoções, repensar padrões de comportamento, aumentar a consciência emocional e reduzir a resistência em procurar apoio psicológico".


Leia Também: Artigo científico afirma que telemóveis funcionam como parasitas...     Ao invés de funcionarem como extensões cognitivas dos utilizadores, o artigo aponta para características parasíticas destes dispositivos eletrónicos.

O Presidente da República, deseja a todos um Feliz Tabaski, com paz, saúde e união para todas as famílias guineenses.


quinta-feira, 5 de junho de 2025

"A verdadeira bomba": Musk diz que Trump "está nos ficheiros Epstein"... A tensão entre Donald Trump e Elon Musk está a subir, com as acusações entre os dois a agravarem-se. Note-se que ambos trocaram promessas de amizade há uma semana, quando Musk saiu do Governo.

© Brandon Bell/Getty Images   Notícias ao Minuto   05/06/2025 

Elon Musk acabou de adensar a polémica com Donald Trump, acusando o presidente dos Estados Unidos de ser um dos nomes que faz parte dos ficheiros Epstein, magnata que foi acusado de tráfico sexual de menores, entre outros crimes.

Note-se que alguns documentos relacionados com este caso já foram revelados, dando detalhes sobre a rede e envolvendo outras personalidades, como o Príncipe André ou David Copperfield, entre muitos outros.

"É altura de largar a verdadeira bomba. Donald Trump está nos ficheiros do Epstein. Essa é a verdadeira razão pela qual eles não foram tornados públicos", escreveu na rede social X (antigo Twitter).

Na mesma publicação, Musk aponta ainda que "a verdade vai ser conhecida."

Note-se que o dia de hoje fica marcado pelo 'divórcio' entre Musk e Trump, que começou com acusações e declarações - com o líder dos EUA a dizer que "sempre teve uma boa relação com Musk", mas que "não sabia" se esta se iria manter, passando para Musk a acusar Trump de "ingratidão" e a dizer que sem o seu apoio este não teria vencido as eleições.

Trump disse que Musk estava "louco" e agora Musk elevou a gravidade da troca de 'farpas'.

Recorde-se que Elon Musk saiu do governo dos EUA na semana passada, e na altura os dois homens falaram com jornalistas e trocaram promessas de amizade.


Leia Também: Após saída, Musk diz: "Sem mim, Trump perdido as eleições. Ingratidão"...     A amizade entre Donald Trump e Elon Musk parece estar cada vez mais perto do fim, com o presidente dos EUA a ter dúvidas de que a "boa" relação com o magnata se vai manter, e com este último a dizer o clima é de "ingratidão".

Leia Também: "Maneira mais fácil". Trump ameaça anular contratos com empresas de Musk...    O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou hoje anular os contratos e subsídios governamentais com a Tesla e SpaceX, do empresário Elon Musk.


O Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló, participou esta quinta-feira, no Fórum Macau, num encontro com empresários e investidores chineses, promovido pelo Instituto de Promoção de Investimento de Macau.

A sessão representou uma oportunidade estratégica para a Guiné-Bissau, ao mais alto nível, de apresentar as suas potencialidades económicas e as oportunidades de negócio disponíveis no país.

Durante o encontro, foram destacados os sectores com maior potencial de crescimento e exibido um vídeo promocional sobre o arquipélago dos Bijagós.

Presidência da República da Guiné-Bissau

Rússia e Ucrânia? "Às vezes, é melhor deixá-las lutar durante um tempo" O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou hoje que talvez seja melhor deixar a Ucrânia e a Rússia "lutar durante algum tempo" antes de as separar e procurar alcançar a paz.

Por LUSA 

Numa reunião na Sala Oval na Casa Branca com o chanceler alemão, Friedrich Merz, Trump comparou a guerra na Ucrânia - que a Rússia invadiu no início de 2022 - a uma luta entre duas crianças pequenas que se odeiam.

"Às vezes, é melhor deixá-las lutar durante algum tempo e depois separá-las", disse Trump.

Acrescentou que tinha transmitido essa analogia ao Presidente russo, Vladimir Putin, na conversa telefónica que mantiveram na quarta-feira.

O chefe de Estado norte-americano deixou ainda em cima da mesa a ameaça de sanções, afirmando que estas poderão ser impostas tanto à Rússia como à Ucrânia.

"No momento em que eu vir que não vai parar (a guerra), seremos muito, muito duros", disse Trump.

Donald Trump disse também hoje na Sala Oval que pediu a Putin que não respondesse ao ataque de 'drones' (aeronaves não-tripuladas) efetuado pela Ucrânia no passado fim de semana a vários aeródromos estratégicos russos.

"Disse [a Vladimir Putin]: 'Não o faça. Não deve fazê-lo. Deve parar'. Mas, mais uma vez, há muito ódio [entre a Ucrânia e a Rússia]", declarou o Presidente norte-americano, durante a visita do chanceler alemão à Casa Branca.

A Ucrânia atingiu aeronaves militares russas em vários aeródromos no passado fim de semana, a milhares de quilómetros das fronteiras do país, numa complexa operação de 'drones' carregados com explosivos.

A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991 - após o desmoronamento da União Soviética - e que tem vindo a afastar-se da esfera de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.

A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, e os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kiev têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada por Moscovo em 2014.

As tropas russas, mais numerosas e mais bem equipadas, prosseguem o seu avanço na frente oriental, apesar da ofensiva ucraniana na Rússia, na região de Kursk, e da autorização dada à Ucrânia pelo então Presidente norte-americano cessante, Joe Biden, para utilizar mísseis de longo alcance fornecidos pelos Estados Unidos para atacar a Rússia.

As negociações entre as duas partes estavam completamente bloqueadas desde a primavera de 2022, com Moscovo a continuar a exigir que a Ucrânia aceite a anexação de uma parte do seu território.

Antes de regressar à Casa Branca para um segundo mandato presidencial, Trump defendeu o fim imediato da guerra na Ucrânia, asseverando que o conseguiria em 24 horas, mas não foi bem-sucedido até à data.

A Ucrânia pede garantias sólidas de segurança aos seus aliados, para evitar que Moscovo volte a atacar, ao passo que a Rússia quer uma Ucrânia "desmilitarizada" e que entregue os territórios que a Rússia afirma ter anexado, o que Kiev considera inaceitável.

Entretanto, Moscovo e Kiev já realizaram este ano em Istambul, na Turquia, duas rondas de negociações diretas, as primeiras desde 2022.

O Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló, realiza visita de trabalho a Macau, no âmbito do seu périplo pelo sudoeste asiático.

Recebido pelo Chefe do Executivo da RAEM, Ho Lat Seng, o encontro destacou os laços históricos entre Macau e a Guiné-Bissau, com foco no reforço da cooperação empresarial, financeira e educacional.

Durante a visita, o Chefe de Estado manifestou o interesse em desenvolver uma parceria estratégica com Macau e incentivou investidores chineses e macaenses a explorarem as oportunidades de negócios na Guiné-Bissau.


Fotos Presidência da República da Guiné-Bissau

📢 Feriado Nacional e Dispensa/Tabaski: Governo decreta feriado nacional no sábado, em celebração da Reza de Tabaski, uma das festas religiosas mais importantes do calendário muçulmano. 🕌✨ Além disso, foi concedida dispensa ao trabalho na sexta-feira.

A Tabaski – também conhecida como Eid al-Adha – é um tempo de oração, partilha e solidariedade. 🤲🏽🕊️ 🎉 Que todos tenham uma Tabaski de paz, união e harmonia!


Por Radio Voz Do Povo

Ex-colaboradora de Diddy acusa o rapper de a pendurar numa varanda do 17.º andar... A testemunha, Bryana Bongolan, também relatou outros abusos e ameaças por parte de Sean "Diddy" Combs. Este testemunho faz parte do julgamento de tráfico sexual contra o magnata do hip-hop.

Por Sicnoticias   05/06/2025

Uma antiga designer gráfica de Sean "Diddy" Combs testemunhou na quarta-feira que o rapper a deixou pendurada numa varanda do 17.º andar enquanto gritava profanidades, deixando-a traumatizada e com terrores noturnos.  

Bryana "Bana" Bongolan, de 33 anos, amiga da antiga namorada de Combs, Cassie, cantora de R&B cujo nome verdadeiro é Casandra Ventura, disse aos jurados que o rapper a levantou por cima do corrimão durante 10-15 segundos antes de a puxar para trás e a atirar para a mobília do pátio.

"Estava com medo de cair", disse Bongolan aos jurados no julgamento federal de tráfico sexual do magnata do hip-hop, em Manhattan.

A mulher disse que o ataque de setembro de 2016, no apartamento de Cassie em Los Angeles, lhe provocou uma nódoa negra na perna e dores nas costas e no pescoço.

Eduardo Munoz

"Tenho pesadelos e muita paranoia e costumava gritar muito durante o sono, mas isso dissipou-se um pouco", disse Bongolan, diretora criativa e de marketing da sua própria agência de arte.

Segundo a mulher, a paranoia inclui abrir portas com cuidado e espreitar para dentro dos quartos antes de entrar. O seu último pesadelo foi há apenas alguns dias, disse.

Uma das várias testemunhas que acusam Combs de violência

Os advogados de Combs afirmaram que Bongolan era uma grande consumidora de drogas e sugeriram que poderia estar drogada durante o alegado ataque, o que a testemunha nega.

A antiga designer tem uma ação judicial pendente contra Combs.

Jane Rosenberg

Bongolan depôs durante a quarta semana de testemunhos no julgamento de Combs, e foi um prelúdio para a próxima grande testemunha de acusação: uma mulher que usa o pseudónimo "Jane", que alega ter sido abusada por Combs e obrigada a participar em maratonas sexuais "anormais" alimentadas por drogas. Espera-se que deponha na quinta-feira.

A antiga designer é uma das várias testemunhas que acusam Combs de violência e testemunhou que também o viu a abusar de Cassie.

Cassie testemunhou, ao longo de quatro dias, que Combs lhe batia e a sujeitava a centenas de cenas de violência. Outras testemunhas descreveram ter visto abusos semelhantes.

Bongolan e Cassie tinham "um grave problema de droga"

Antes de Bongolan, o perito em vídeo forense Frank Piazza testemunhou sobre as imagens de segurança de Combs a bater em Cassie, num corredor de um hotel de Los Angeles, em março de 2016. Os jurados viram as imagens mais de uma dúzia de vezes. Piazza também analisou 10 vídeos sexualmente explícitos do dispositivo de Cassie. Estes não foram mostrados.

Combs, de 55 anos, declarou-se inocente das acusações de gerir o seu império empresarial como uma empresa de extorsão, alegadamente utilizando empregados para permitir e ocultar o abuso sexual e físico de mulheres ao longo de duas décadas. Se for condenado, poderá apanhar uma pena de 15 anos a prisão perpétua.

Bongolan, uma de pelo menos três testemunhas a quem foi concedida imunidade, reconheceu que ela e Cassie tinham "um grave problema de droga".

A testemunha disse que, por vezes, colocavam cocaína na marijuana - um "Coco Puff" - e que vendia droga a Cassie semanalmente.

Jane Rosenberg

Bongolan, que fez trabalhos de design para as empresas de Combs, disse que ele lhe deu drogas três ou quatro vezes, incluindo ecstasy e cocaína, e que uma vez consumiu ketamina com Cassie e Combs durante oito horas, durante uma festa de Ano Novo em Miami, em 2017.

"Eu sou o diabo e posso matar-te"

Também testemunhou que Combs a ameaçou numa sessão fotográfica: "Eu sou o diabo e posso matar-te".

Bongolan disse que a agressão na varanda aconteceu depois de ele ter aparecido no apartamento de Cassie sem avisar, batendo com raiva na porta. Bongolan, que estava a dormir no sofá com a ex-namorada por perto, escondeu a ex na casa de banho e foi para a varanda "para agir casualmente" e procurar marijuana. Quando acendeu ou estava prestes a acender o charro, Combs agarrou-a.

A designer disse que Cassie, que estava a dormir no quarto, saiu e perguntou a Combs: "Acabaste de a pendurar na varanda?". Informado de que a ex-namorada de Bongolan também estava no apartamento, Combs saiu rapidamente, disse Bongolan.

Cassie contou o episódio no seu testemunho no mês passado, dizendo aos jurados: "Vi-o trazê-la de volta para o parapeito da varanda e depois atirá-la para a mobília do pátio."


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Portugal: Número de mulheres que interromperam a gravidez aumentou 5,5% em 2024

 Por  Sicnoticias 

Os dados constam de uma monitorização da Entidade Reguladora da Saúde sobre o acesso à interrupção voluntária da gravidez no Serviço Nacional de Saúde entre 2022 e 2024.

O número de mulheres que optaram por interromper a gravidez nas primeiras 10 semanas de gestação aumentou 5,5%, para quase 18 mil, em 2024, ano em que 28 de 40 Unidades Locais de Saúde (ULS) realizaram este procedimento.

Os dados constam de uma monitorização da Entidade Reguladora da Saúde (ERS) divulgada esta quinta-feira sobre o acesso à interrupção voluntária da gravidez (IVG) no Serviço Nacional de Saúde (SNS) entre 2022 e 2024 e que concluiu que, nesse período, o número total de entidades a realizar este procedimento em Portugal continental manteve-se praticamente inalterado.

"No final de 2024, das 40 entidades hospitalares do SNS elegíveis para a realização de IVG, 28 encontravam-se a realizar o referido procedimento, mais uma do que em 2023", referem as conclusões do regulador, com base nos dados fornecidos pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

Na prática, foram 30 os hospitais do SNS a realizar IVG no final de 2024, uma vez que na ULS de Trás-os-Montes e Alto Douro o procedimento foi efetuado nos hospitais de Vila Real e de Chaves e na ULS do Algarve nos hospitais de Faro e de Portimão.

A ERS adianta ainda que, no final de 2024, existia uma clínica privada com quem nove hospitais do SNS, que não efetuavam a IVG com recurso à sua capacidade interna, tinham protocolos estabelecidos para realização deste procedimento.

De acordo com o regulador, em 2024 foram realizadas 17.807 IVG por opção da mulher nas 10 primeiras semanas de gestação, o que representou num aumento de 5,5% em relação a 2023 e de 13% comparativamente a 2022.

Segundo os dados da ERS, o número de IVG subiu das 15.762 realizadas em 2022, para as 16.880 em 2023 e as 17.807 no último ano, a maioria das quais efetuadas nos hospitais do SNS, 67,2%.

Neste período de três anos, a maioria das utentes que recorreu a estabelecimentos do SNS para a realização de IVG fê-lo sem que tivesse havido referenciação de outra entidade, isto é, por iniciativa própria.

Em 2024, as IVG foram realizadas, em média, às 7,4 semanas de gestação, tendo-se registado uma ligeira diminuição nesse indicador face a 2022, refere ainda a ERS, ao adiantar que nos hospitais do SNS a quase totalidade dos procedimentos foi realizado com recurso ao método medicamentoso.

Os dados remetidos pela DGS à ERS indicam ainda situações em que o intervalo de tempo entre a consulta prévia da mulher e a interrupção da gravidez foi igual ou inferior a três dias, o que "constitui um indício do não cumprimento" desse período de reflexão.

"Para o acumulado do período analisado, identificaram-se 13.596 situações em que o tempo entre consulta prévia e a realização da IVG foi igual ou inferior a três dias, com a maioria dos casos a observar-se nos estabelecimentos oficias do SNS", alerta a ERS.

Já o tempo médio entre a consulta prévia e a intervenção da IVG foi de 6,7 dias em 2024, ligeiramente superior aos 6,5 de 2022 e aos 6,3 de 2023.

O acesso à (IVG) tem sido acompanhado por parte da ERS, que em 2023 determinou a abertura de um processo para monitorizar o cumprimento dos procedimentos em vigor para este tipo de procedimento.

Até 15 de maio, a ERS recebeu 37 reclamações sobre constrangimentos no acesso a IVG - 25 ocorridos em 2023, nove em 2024 e dois em 2025 - o que a levou a efetuar uma nova análise, através dos dados solicitados à DGS.

O acesso à IVG é um dos temas que serão debatidos nas jornadas que a ERS está a promover sobre os direitos e deveres dos utentes a cuidados de saúde com humanização.


Estudo alerta que stress de guerra na gravidez provoca abortos, doenças e morte prematura 


Dia Mundial do Ambiente centrado na poluição por plástico

Por LUSA 

O Dia Mundial do Ambiente centra-se hoje na luta contra a poluição de plásticos, um produto que já contaminou água, alimentos e ar e que cuja produção continua a aumentar, este ano 516 milhões de toneladas.

Marcado por uma mobilização global contra a poluição por plástico, o dia que hoje se assinala tem este ano como país anfitrião a Coreia do Sul e como lema "Combater a poluição por plástico".

O Dia Mundial do Ambiente acontece exatamente dois meses antes de uma nova reunião mundial para negociar um tratado global para acabar com a poluição por plásticos.

Na página oficial sobre a efeméride a ONU destaca que a poluição por plásticos está presente em todos os cantos do planeta mas também nos corpos humanos, sob a forma de microplásticos, e explica que o Dia tem como objetivo encorajar pessoas, organizações, indústrias e governos a adotarem práticas sustentáveis que conduzam a uma mudança sistémica.

"A poluição por plásticos está a sufocar o nosso planeta, prejudicando os ecossistemas, o bem-estar e o clima. Os resíduos de plástico entopem os rios, poluem os oceanos e põem em perigo a vida selvagem", diz o secretário-geral da ONU numa mensagem para o Dia Mundial do Ambiente.

A ONU destaca na página dedicada ao Dia Mundial do Ambiente a dispersão do plástico, ainda que não o diabolize, afirmando que o material trouxe benefícios inegáveis, desde a poupança de energia à conservação de materiais.

A coordenadora do Pacto Português para os Plásticos (PPP), Patrícia Carvalho, em declarações à agência Lusa também frisa que a luta não é contra o plástico mas sim contra a má utilização do plástico, um material que é útil em muitas áreas.

Otimista, considera que as pessoas estão mais informadas e atentas, e que se passou a fase de diabolizar o plástico para outra de entendimento de que é preciso agir. Mas "é preciso mais ação", é preciso mais reciclagem, uma área cujas metas não estão a ser cumpridas.

Em Portugal o dia é assinalado com iniciativas como conferências, apresentação de medidas ambientais ou mesmo o lançamento de um livro, sempre alertando para a degradação ambiental.

Aproveitando a data a organização "Apadrinha uma Oliveira", criada há dois anos, propõe precisamente o apadrinhamento de uma oliveira como forma de combater as alterações climáticas.

Se de repente 100.000 oliveiras desaparecessem seriam libertados para a atmosfera 300 mil toneladas de dióxido de carbono, diz a organização, que tem como objetivo recuperar oliveiras centenárias abandonadas, que já acumularam milhares de quilos de carbono. Já recuperou mais de 4.000 oliveiras.

O Dia Mundial do Ambiente foi criado pela ONU em 1972, na primeira conferência das Nações Unidas sobre o desenvolvimento humano, em Estocolmo.

Segundo estimativas da organização até 2060 o consumo global anual de plástico deve atingir mais de 1,2 mil milhões de toneladas.


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O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, prometeu à Rússia "apoio incondicional" na guerra contra a Ucrânia, que dura há mais de três anos, avançou hoje a imprensa estatal norte-coreana.

Por  LUSA 

Kim Jong-un promete "apoio incondicional" da Coreia do Norte à Rússia

O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, prometeu à Rússia "apoio incondicional" na guerra contra a Ucrânia, que dura há mais de três anos, avançou hoje a imprensa estatal norte-coreana.

Kim falava num encontro com o secretário do Conselho de Segurança da Rússia, Sergei Shoigu, que visitou pela segunda vez a capital norte-coreana em menos de três meses, disse a agência de notícias oficial KCNA.

Na reunião, realizada na quarta-feira, o líder norte-coreano garantiu que Pyongyang "apoiará incondicionalmente a posição e a política externa da Rússia em todas as questões internacionais cruciais, incluindo a questão ucraniana".

Kim manifestou "a sua convicção de que a Rússia, como sempre, alcançará a vitória na sua causa sagrada de procurar a justiça", acrescentou a agência.

As duas partes concordaram em "continuar a fortalecer gradualmente" as relações, segundo a KCNA.

A embaixada russa em Pyongyang referiu na plataforma de mensagens Telegram que os dois líderes "trocaram opiniões sobre a situação em torno da crise ucraniana e na península coreana".

A visita à Coreia do Norte de Sergei Shoigu, antigo ministro da Defesa, ilustra a crescente aproximação entre os dois países.

Moscovo e Pyongyang reforçaram a cooperação militar nos últimos anos, com a Coreia do Norte a fornecer armas e tropas para apoiar a guerra da Rússia contra a Ucrânia.

Os dois países assinaram um acordo de defesa mútua durante a visita do Presidente russo, Vladimir Putin, à Coreia do Norte, em 2024.

Um contingente de soldados norte-coreanos participou, ao lado do exército russo, nos combates na região russa de Kursk, situada junto à fronteira com a Ucrânia. As tropas de Kiev tinham ocupado parte da região numa ofensiva surpresa no verão de 2024.

O Conselho de Segurança da Rússia, um importante órgão consultivo que se reúne regularmente com Putin, tinha anunciado anteriormente que as discussões lideradas pelo líder russo se concentrariam na "implementação de certas cláusulas" do tratado de parceria entre Moscovo e Pyongyang, bem como na homenagem a prestar aos "combatentes coreanos que participaram na libertação da região de Kursk".

Em abril, a Coreia do Norte confirmou pela primeira vez que tinha enviado tropas para a frente ucraniana ao lado do exército russo.

Em 29 de maio, os Estados Unidos e dez aliados afirmaram que a cooperação militar entre Rússia e Coreia do Norte viola flagrantemente as sanções da ONU e tem ajudado Moscovo a intensificar os ataques com mísseis contra cidades ucranianas.

As acusações constam do primeiro relatório desde que 11 países -- EUA, Austrália, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Países Baixos, Nova Zelândia, Coreia do Sul e Reino Unido -- se uniram para fiscalizar as sanções contra Pyongyang.

Donald Trump, proibiu a entrada nos Estados Unidos de cidadãos de 12 países, entre os quais a Guiné Equatorial, para "proteger" o país de "terroristas estrangeiros", segundo uma proclamação publicada pela Casa Branca na quarta-feira.

Por LUSA 

"Terroristas". Trump proíbe a entrada nos EUA a cidadãos de 12 países

Donald Trump, proibiu a entrada nos Estados Unidos de cidadãos de 12 países, entre os quais a Guiné Equatorial, para "proteger" o país de "terroristas estrangeiros", segundo uma proclamação publicada pela Casa Branca na quarta-feira.

A proibição assinada pelo Presidente dos Estados Unidos, que entra em vigor a 09 de junho, para além do estado membro Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), aplica-se ao Afeganistão, Birmânia, Chade, República Democrática do Congo, Eritreia, Haiti, Irão, Líbia, Somália, Sudão e Iémen.

"A entrada nos Estados Unidos de nacionais da Guiné Equatorial como imigrantes e não-imigrantes é totalmente suspensa", proclama Trump.

Sete outros países estão sujeitos a restrições, designadamente, o Burundi, Cuba, Laos, Serra Leoa, Togo, Turquemenistão e Venezuela.

A proibição e restrições aplicam-se tanto à entrada de imigrantes como de não imigrantes, especifica a ordem executiva assinada por Trump e é divulgada poucos dias depois do atentado no Colorado.

No domingo, um homem lançou engenhos incendiários contra os participantes numa marcha semanal no Colorado em apoio aos reféns israelitas detidos na Faixa de Gaza. Segundo a Casa Branca, o presumível autor do ataque encontrava-se em território norte-americano "ilegalmente".

"É política dos Estados Unidos proteger os seus cidadãos contra ataques terroristas e outras ameaças à segurança nacional ou à segurança pública", explica o documento.

"Os protocolos e procedimentos de rastreio e verificação associados à concessão de vistos e a outros processos de imigração desempenham um papel fundamental na aplicação dessa política", reforçando a capacidade do país "detetar estrangeiros que possam cometer, ajudar ou apoiar atos de terrorismo, ou que, de outra forma, representem uma ameaça à segurança", acrescenta ainda a proclamação.


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