sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022
O Presidente da República General de Exército Umaro Sissoco Embaló recebeu hoje em audiência o Juiz Conselheiro Ladislau Embassa, representante da Guiné-Bissau no Tribunal da União Económica Monetária Oeste Africana (UEMOA)
SINJOTECS DENUNCIA DESPEDIMENTO DE 16 FUNCIONÁRIOS DA TELEVISÃO DA GUINÉ-BISSAU
Jornal Odemocrata 25/02/2022
O Sindicato de Jornalistas e Técnicos de Comunicação Social (SINJOTECS) denunciou o despedimento de 16 funcionários da Televisão da Guiné-Bissau (TGB) e condenou a atitude da direção.
Em reação, esta sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022, a organização da classe jornalística guineense exigiu do governo uma intervenção urgente para encontrar uma solução que possa criar um ambiente menos nebuloso na única televisão pública do país.
Trata-se de um grupo de trabalhadores com 10 a 20 anos de serviço que se encontram neste momento de costas viradas contra a atual direção.
Em conferência de imprensa, Indira Correia Balde, presidente do SINJOTECS, disse que é inaceitável que as pessoas sejam descartadas como se fossem objetos, depois de tantos anos de serviço e pediu ao ministério da comunicação social a reativação da comissão que estava a trabalhar o processo de efetivação dos jornalistas dos órgãos públicos.
“O motivo de despedimento dos 16 funcionários não está claro. Havia uma comissão que foi criada para trabalhar o processo de efetivação dos profissionais de comunicação e o Sindicato de Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social é um dos elementos que integrava a Comissão. Esta fez o seu trabalho durante vários meses, inclusive estabeleceu critérios da efetivação, mas no meio do caminho, o processo foi ofuscado e desde então não recebemos nenhuma comunicação ou informação sobre o seu andamento”, revelou.
Perante estes fatos defendeu que qualquer processo de efetivação deve obedecer à Lei e aos critérios.
“Não se pode ter pessoas a trabalhar nos órgãos há mais de 10 ou 20 anos e num dado momento mandá-las para casa, sem algum consentimento ou término do contrato”, criticou.
A presidente do SINJOTECS disse ter sido surpreendida com a medida do governo de pedir licenças definitivas de frequência das rádios e não cópias para averiguação.
Segundo Indira Correia Baldé, quem emite as licenças é a Autoridade Reguladora Nacional das Tecnologias de Informação e Comunicação (ARN-TIC), a entidade com competências para tal.
A sindicalista disse que a sua organização não está contra a fiscalização dos órgãos de comunicação social, mas defende que essas exigências sejam aplicadas para todos.
“Estamos preocupados porque em certa medida, esta situação mexe com a liberdade de imprensa e de expressão e o pluralismo de informação, porque a Guiné-Bissau é um país que adotou o regime democrático, portanto tem de alinhar com os princípios da democracia”, enfatizou Correia Baldé
Por sua vez, Oliveira Sambú, uma das vítimas de despedimento, denunciou que os funcionários visados não têm acesso à entrada na TGB e foram mandados para casa sem rescisão de contratos.
“O despedimento a que fomos sujeitos foi ilegal e abusiva”, disse, revelando que foram chamados num cantinho e despedidos, com o argumento de que não estão abrangidos no processo de efetivação, e por conseguinte tanto o ministério das finanças como a direção da TGB não podem assumir a responsabilidade de subsidiá-los.
Por: Carolina Djemé
Rússia ameaça Finlândia e Suécia caso adiram à NATO
Cnnportugal.iol.pt 25/02/22
Adesão "teria sérias consequências militares e políticas", diz a Rússia
A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo disse esta sexta-feira que se a Finlândia ou a Suécia decidirem apoiar a aliança de segurança da NATO isso vai gerar uma "resposta séria" por parte de Moscovo.
Foi numa conferência de imprensa que Maria Zakharova assegurou que uma decisão destas "teria sérias consequências militares e políticas que obrigariam o nosso país a tomar uma resposta recíproca". Numa publicação no Twitter, o Ministério acrescenta ainda:
"Nós consideramos a posição do governo finlandês de manter uma política militar de não-alinhamento como um fator importante para garantir a segurança e a estabilidade no Norte da Europa."
Tanto a Finlândia como a Suécia não são membros da NATO, embora o primeiro participe em alguns assuntos e, exemplo disso mesmo, é o facto de estar presente na reunião que decorre esta sexta-feira em Bruxelas.
No mês passado, a primeira-ministra finlandesa Sanna Marin disse que era "muito improvável" que o país aderisse durante o seu mandato à Aliança Atlântica.
Ucrânia: Mais de 50 mil deixaram o país desde o início da invasão russa
© Getty Images
Notícias ao Minuto 25/02/22
Mais de 50.000 ucranianos fugiram do seu país em menos de 48 horas, desde o início da invasão russa, revelou hoje o alto-comissário das Nações Unidas para os Refugiados, que também contabilizou 100.000 deslocados na Ucrânia.
"Mais de 50.000 refugiados ucranianos fugiram do seu país em menos de 48 horas -- a maioria para a Polónia e a Moldávia -- e muitos mais estão a dirigir-se para as fronteiras", escreveu Filippo Grandi na rede social Twitter.
Na mensagem, o alto-comissário da ONU agradeceu "calorosamente aos governos e cidadãos de países que mantêm as suas fronteiras abertas e acolhem refugiados".
A invasão russa iniciada na madrugada de quinta-feira lançou dezenas de milhares de ucranianos nas estradas, que se dirigem sobretudo para a Moldávia e a Polónia, mas também para a Hungria e a Roménia.
Numa outra mensagem na mesma rede social, Grandi agradeceu em particular à Presidente da Moldávia, Maia Sandu, "por permitir que as pessoas que fogem da Ucrânia atravessem a fronteira" com o país "em segurança", e assegurou apoio do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).
O ACNUR, garantiu, "fará tudo o que lhe for possível para ajudar a mobilizar a ajuda internacional enquanto acolhe e recebe" esses refugiados.
Na quinta-feira, o ACNUR tinha informado que pelo menos 100.000 pessoas já tinham abandonaram as suas casas na Ucrânia devido à invasão iniciada pela Rússia e vários milhares cruzaram as fronteiras rumo a países vizinhos.
O Presidente russo, Vladimir Putin, desencadeou na quinta-feira de madrugada a invasão da Ucrânia, com ataques aéreos e entrada de forças pelas fronteiras terrestres, incluindo em direção à capital Kiev.
As forças ucranianas estavam hoje a combater soldados russos na capital Kiev, com o Presidente russo a ignorar as sanções ocidentais e os pedidos para cessar a agressão militar e, em vez disso, a apelar ao exército ucraniano para tomar o poder.
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- As Forças Armadas ucranianas procuram resistir à investida militar da Rússia, apesar de uma larga discrepância de recursos no setor militar entre os dois países, que revelam uma supremacia militar russa em todas as áreas de combate.
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- Os chefes da diplomacia da União Europeia (UE) chegaram hoje a acordo para sancionar o Presidente russo, Vladimir Putin, e o seu ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov, com congelamento de ativos financeiros, após a invasão da Ucrânia.
- O porta-voz do chefe da diplomacia da União Europeia acusou hoje o Presidente russo, Vladimir Putin, de "comportar-se como os nazis" e estar prestes a cometer um genocídio.
O Ministro das Obras Publicas Habitação e Urbanismo concedeu uma entrevista a alguns órgãos da imprensa portuguesa após o qual se, realizaram uma visita de trabalho as obras em construção em: troço Aeroporto- Safim, Quelele-Bôr, Av.Macky Sall e Av. Muhamadu Buary.
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Com: @ Carlos Santiago