terça-feira, 25 de maio de 2021
ATUALIDADE NACIONAL INCIDENTE DE CAMBESSE XITOLE LESTE DA GUINE BISSAU
Novo Presidente do Supremo Tribunal de Justiça Mamadu Saído BALDÉ e seu vice tomam posse.
GRANDE ENTREVISTA... A não perder hoje às 19:00 na TGB.
Parabéns África
DN.PT 25 Maio 2021
Opinião
Celebramos neste ano o 58.º aniversário do nascimento da Organização da Unidade Africana, a qual marcou um novo ciclo na história do continente, dos seus Estados e respetivos povos.
Fundada com base num movimento de solidariedade e de defesa comum da liberdade, a nova organização lançou as bases da cooperação intra-africana. As décadas seguintes extravasaram o propósito original e visaram materializar um conjunto de aspirações moldadas por um percurso comum: o desenvolvimento económico, a promoção do bem-estar dos cidadãos, a paz e o reforço das instituições estatais, e também a afirmação de África no palco internacional.
A União Africana simboliza essa comunhão de esforços. Representa a estrutura fundamental de concertação e orientação das relações de cooperação entre os seus membros, face aos desafios que o continente enfrenta, entre os quais se conta, atualmente, com uma dimensão muito preocupante, a pandemia da covid-19.
Tratando-se de uma epidemia com impacto global, a resposta requer um reforço da cooperação entre Estados, regiões e continentes, cada vez mais interdependentes e interligados.
África é um dos focos prioritários da política externa portuguesa. Foi, assim, com toda a lógica que as relações com África assumiram um lugar de destaque nas prioridades da presidência portuguesa do Conselho da União Europeia. O nosso empenho é promover uma verdadeira parceria Europa-África: uma parceria entre iguais, que se conhecem e se respeitam, uma parceria forte e virada para o futuro. Só em conjunto Europa e África enfrentarão com sucesso os desafios da recuperação económica e social pós-pandemia, da segurança, do desenvolvimento equitativo e do equilíbrio demográfico e da mobilidade humana.
A transição verde, outra das prioridades da presidência portuguesa, insere-se claramente nesse objetivo. Entre março e abril passado, e durante mais de um mês, promovemos um total de 26 diálogos, ou Green Talks, em capitais africanas e europeias, que juntaram mais de 10 mil representantes institucionais, empresariais e da sociedade civil para debater soluções e oportunidades de investimento para o crescimento verde em África. Estes diálogos confluíram no Fórum de Alto Nível União Europeia-África sobre Investimento Verde, realizado em Lisboa a 23 de abril, o qual consagrou o compromisso mútuo dos dois continentes com a transição verde e com o fomento de projetos promotores do emprego, do desenvolvimento sustentável e do bem-estar das comunidades locais.
Esse debate alargado constitui um importante contributo para a próxima Cimeira UE-UA, que todos desejamos possa ocorrer o mais brevemente possível. A definição dos temas principais da cimeira, que deve ir ao encontro das preocupações de todos, africanos e europeus, é fundamental, e mais importante do que qualquer data ou calendário. E é a substância que de facto interessa quando falamos no reforço da parceria estratégica Europa-África.
Para além da conjugação de esforços no combate à covid, em todas as suas dimensões, e da transição verde, estamos também a falar no reforço dos investimentos, sobretudo privados, em África, no apoio à concretização do projeto transformador que é a Zona de Comércio Livre Continental Africana, no reforço da cooperação sobre Paz, Segurança e Governação ou ainda na busca de soluções equilibradas para o fenómeno das migrações.
Foi também nesse espírito que a presidência portuguesa da UE acolheu, em maio, o importante encontro ministerial euro-africano sobre temas migratórios; e enquadrou o lançamento do Centro do Atlântico, sediado nos Açores, destinado a promover a cooperação em informação, formação e treino para a segurança do Atlântico, com um primeiro foco na segurança marítima do golfo do Guiné. Entre os 16 países que já se associaram ao Centro contam-se vários africanos.
O reforço da cooperação euro-africana na área da paz e da segurança passa também pelo combate ao terrorismo, estando a presidência portuguesa totalmente empenhada na aprovação de uma missão europeia de apoio a Moçambique.
Não esqueçamos, todavia, outros temas fundamentais, como é o multilateralismo ou a digitalização, áreas em que África detém um peso específico, seja por constituir o maior bloco regional no seio das Nações Unidas seja pela juventude da sua população.
A União Europeia dispõe hoje de novos e reforçados instrumentos, financeiros e de segurança, que sustentarão esta cooperação renovada, como é o caso do Instrumento de Vizinhança, Desenvolvimento e Cooperação Internacional ou a Facilidade de Paz Europeia.
Outro instrumento fundamental é o acordo pós-Cotonou, que rege as relações entre a União Europeia e os países de África, Caraíbas e Pacífico (ACP), relativamente ao qual foi possível, durante a PPUE, alcançar um entendimento político e proceder à respetiva rubrica.
Estamos, por isso, no bom caminho. Acreditamos firmemente que África é um continente de futuro e que esse futuro será construído em conjunto. Parabéns África!
Ministro dos Negócios Estrangeiros
COMUNICADO CONJUNTO DA CEDEAO E UNIÃO AFRICANA SOBRE OS ÚLTIMOS ACONTECIMENTOS NO MALI.
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© iStock
Notícias ao Minuto 25/05/21
A comunidade internacional condenou segunda-feira "veementemente a tentativa" de golpe de Estado no Mali, depois da detenção do Presidente e primeiro-ministro transitórios, pedindo que a transição política no país prossiga sem quaisquer entraves.
Em comunicado conjunto, a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), a União Africana e a Missão Multidimensional Integrada das Nações Unidas para a Estabilização do Mali (MINUSMA), assim como outros países, como, por exemplo, França, o Reino Unido, os Estados Unidos, a Alemanha e a União Europeia expressaram "profunda preocupação" pela situação no Mali, na sequência da detenção do Presidente, Bah Ndaw, e do primeiro-ministro, Moctar Ouané.
A detenção das duas principais figuras do Estado maliano ocorreu poucas horas depois de anunciados os titulares das pastas do Governo e cada vez mais se assemelha a uma tentativa de golpe de Estado.
Estes países e organizações "condenam veementemente a tentativa" de golpe e "reafirmam o firme apoio às autoridades de transição", exortando, por isso, para que a "transição seja retomada e concluída dentro do prazo".
"A comunidade internacional rejeita qualquer ato imposto por coerção, incluindo demissões forçadas", prosseguem.
Na nota, a comunidade internacional também se congratulou com a "chegada de uma delegação da CEDEAO", na terça-feira, e pedem "total cooperação" para que seja retomado "de imediato o curso normal da transição" política no Mali.
O Presidente do Mali, Bah Ndaw, e o primeiro-ministro, Moctar Ouané, foram hoje detidos e transportados para um campo militar perto de Bamako, capital do país, por um grupo de soldados insatisfeitos com o novo Governo.
"O Presidente e o primeiro-ministro estão aqui em Kati para tratar de assuntos que lhes dizem respeito", disse um alto funcionário militar à France-Presse (AFP), que confirmou esta informação junto de outra fonte, sob condição de anonimato.
O campo de Kati é considerado a maior instalação militar maliana e foi neste local que o antigo Presidente eleito, Ibrahim Boubacar Keïta, foi obrigado a renunciar ao cargo por um grupo de coronéis golpistas, em 18 de agosto de 2020.
Será este mesmo grupo que está a levar a cabo o aparente golpe de Estado, nove meses depois, de acordo com a AFP.
Em 2012, também o então primeiro-ministro, Modibo Diarra, foi detido por golpistas e forçado a renunciar.
Esta alegada tentativa de golpe de Estado está a ocorrer poucas horas depois do anúncio do novo Governo, ainda maioritariamente dominado por militares.
O novo Governo não inclui oficiais próximos da Junta Militar, dos quais Assimi Goïta era líder, que tinha conquistado o poder depois do golpe de 2020.
Estes coronéis criaram os órgãos de transição algumas semanas depois do golpe, entre os quais um chefe de Estado - o militar aposentado Bah Ndaw - e um primeiro-ministro - o civil Moctar Ouané.
Contudo, sob forte contestação política e social, Ouané renunciou ao cargo há dez dias, mas foi imediatamente reconduzido pelo Presidente transitório e indigitado para formar Governo.
A principal incógnita era saber quais seriam as pastas para os militares, em particular os próximos da antiga Junta Militar, aumentando nos últimos dias os receios de que os coronéis golpistas rejeitassem as escolhas do primeiro-ministro.
De acordo com as alterações proferidas na rádio e televisões do país, no novo Governo as pastas da Defesa, Segurança, Administração do Território e Reconciliação Nacional, foram para militares, mas deixando de fora dois oficiais da antiga junta, Sadio Câmara e Modibo Kone, que tutelavam a Defesa e a Segurança.
Os dois coronéis foram substituídos por Souleymane Doucoure e pelo general Mamadou Lamine Ballo, respetivamente.
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Especial Gabu 2021 - Último dia: Coordenador Nacional faz o balanço da visita de agradecimento à Gabu.
segunda-feira, 24 de maio de 2021
CONSELHO SUPERIOR MILITAR APROVA RETOMA DO SERVIÇO MILITAR OBRIGATÓRIO.
Madem G15 e a sua estrutura de base da região de Gabú recibido no Mansadjam.
🔴Exonerado o Diretor-Geral do Serviço de Informações de Segurança e nomeado um novo DG:
NOTA DE CONDOLÊNCIAS - Em nome dos militantes e simpatizantes do Partido da Renovação Social.
O secretario do Estado do Ensino Superior e Investigação Científica Mestre Garcia Biifa Bedeta, instituiu um grupo de trabalho para a revisão curricular da Unidade de Ensino Tchicu Té.
A decisão consta no despacho Nº11/2021 divulgado esta sexta-feira em Bissau.
Segundo o despacho o grupo será coordenado pelo Director da ESE Dr. Eugénio Nluta que terá como Adjunto o Director Geral do INDE Jorge Sanca.
Gabinete de Relações Pública Cooperação e Comunicação
Visão: convidado desta semana é o Economista, Aliu Soares Cassama.
Fonte: Rádio Jovem Bissau
Numa altura em que está em curso o processo de comercialização e exportação da castanha de caju, mas o sector privado nacional tem dificuldades em conseguir financiar suas operações;
Tento em conta as consequências económicas da dependência de um único produto de exportação;
O impacto de COVID-19 na economia nacional;
Desafios e ganhos da integração económica (UEMOA e CEDEAO);
Porquê que a Guiné Bissau não tem jovens ricos?
Um olhar sobre o livro Banca na Guiné-Bissau;
São estes e outros assuntos em análise, na sua voz de juventude guineense esta quinta-feira com o Economista, Aliu Soares Cassama.
Tem alguma pergunta que gostaria de colocar ao Economista, Aliu Soares Cassama?
Nao perca esta quinta-feira, 27 de Maio 2021, as 20h00, na radio da juventude guineense, em 102.8Mhz, em www.radiojovem.info e na nossa página do Facebook. https://www.radiojovem.info/
Está decorrer neste momento, a reunião de Conselho Superior Militar na sala da reunião do Ministério da Defesa Nacional e dos Combatentes da Liberdade da Pátria presidida por Tenente General Sandji Fati Ministro de referido Ministério.
No final de encontro, Tenente General, prestará declarações aos jornalistas sobre objetivo da reunião.
Até já!
Hamza Abdel Cadre Seidi 24-05-21
Sector de Pirada recebe Coordenador Nacional do Madem G15 e forte comitiva.
ENCERRAMENTO DA PRIMEIRA JORNADA JAAC
2 dia TEMA 1. O papel da juventude na afirmação da democracia e do Estado de Direito Democrático
domingo, 23 de maio de 2021
RD Congo: Erupção do vulcão Nyiragongo abrandou após noite de sobressalto
Notícias ao Minuto 23/05/21
Não há relatos de vítimas, mas a lava destruiu, pelo menos, algumas casas e terrenos. Foi ordenada a evacuação da cidade de Goma.
A erupção do vulcão do Monte Nyiragongo abrandou após ter causado uma noite de sobressalto nos habitantes de Goma, uma das maiores cidades da República Democrática do Congo. A informação de que a atividade no vulcão acalmou foi partilhada pelo Goma Volcano Observatory, que monitoriza o Nyiragongo.
Não há relatos de vítimas nesta altura nem foram contabilizados oficialmente danos materiais, no entanto, vídeos que circulam nas redes sociais permitem ter uma ideia das consequências da erupção do vulcão.
A lava expelida pelo Monte Nyiragongo fluiu de forma lenta mas constante e destruiu algumas casas e incinerou terrenos.
Após a erupção e face ao histórico do Nyiragongo, foi ordenada a evacuação dos habitantes de Goma, tendo milhares de pessoas enchido as ruas, fugindo das proximidades do vulcão. “Não houve um movimento massivo de pânico, mas as pessoas estão muito preocupadas”, disse Tom Peyre-Costa, o porta-voz do Conselho de Refugiados Norueguês para África Ocidental e Central, em declarações à CNN.
Peyre-Costa contou que os habitantes retirados de Goma dirigiram-se inicialmente à fronteira com o Ruanda, mas, como esta estava encerrada, regressaram a Goma e rumaram a uma área a norte da cidade.
A súbita atividade vulcânica provocou o pânico na população, conhecedora da fúria do vulcão.
"O céu ficou vermelho", contou uma habitante, temendo "as chamas gigantes saídas da montanha", enquanto os odores de enxofre se espalhavam pela cidade.
O presidente da República Democrática do Congo, Félix-Antoine Tshisekedi, decidiu interromper a sua visita à Europa para voltar ao país este domingo, de forma a “supervisionar a coordenação da assistência às populações de áreas ameaçadas” pela erupção do Nyiragongo, revelou a conta de Twitter da Presidência da República Democrática do Congo.
A última grande erupção do Nyiragongo aconteceu em 2002, tendo na altura provocado a morte a 250 pessoas e gerado milhares de deslocados.
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O Governo da República Democrática do Congo (RDCongo) ordenou hoje a evacuação da cidade de Goma, no leste do país, após a erupção do vulcão Nyiragongo.
Despiste de camião provocou 14 mortos no leste da Guiné-Bissau
© Lusa
Notícias ao Minuto 23/05/21
Um acidente de viação provocou a morte de pelo menos 14 pessoas na localidade de Cambessé, no leste da Guiné-Bissau, informou hoje fonte da polícia, contactada a partir de Bissau.
Segundo a fonte, um camião que seguia de Bissau em direção à vila Quebo, no sul, onde ia carregar castanha de caju, despistou-se na aldeia de Cambessé e entrou pelas casas de pessoas que estavam a dormir.
O acidente ocorreu por volta da meia-noite de sábado. A polícia admite que o camião seguia em excesso de velocidade.
No local, morreram 11 pessoas, incluindo o condutor do camião e o seu assistente de cabine.
Os sinistrados foram transportados, primeiro para o hospital de Bafatá e alguns seguiram para o hospital nacional Simão Mendes, em Bissau.
O médico que se encontrava de serviço no hospital regional de Bafatá, Inácio Cá, disse à Lusa que logo que tomou conhecimento do acidente mandou uma ambulância para Cambessé para o transporte dos sinistrados.
No trajeto de Cambessé até Bafatá, três pessoas morreram, explicou o clínico geral.
Estão internadas no hospital de Bafatá três feridos no acidente, enquanto outros três, por necessitarem de cuidados especializados, foram transferidas para o Simão Mendes, precisou Inácio Cá.
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