domingo, 22 de março de 2020
Covid-19: 651 mortes nas últimas 24 horas em Itália
O número de mortos subiu, assim, para 5476.
O número de mortos pelo novo coronavírus em Itália aumentou para 5.476, disseram autoridades este domingo, um aumento de 13,5%, mas abaixo dos números de sábado, em que morreram 793 pessoas.
O número total de casos na Itália subiu para 59.138, um aumento de 10,4%, informou a Proteção Civil - o menor aumento em termos percentuais desde que o contágio começou.
Das pessoas originalmente infectadas em todo o país, 7.024 estão curadas. A região mais atingida é a da Lombardia, que permanece em situação crítica, com 3.456 mortes e 27.206 casos
SIC Notícias
Coronavírus - Covid-19. Pandemia leva fome e desespero às ruas de Lisboa
A fome voltou às ruas de Lisboa. A ordem é para a população se fechar em casa. Os portugueses atenderam ao apelo das autoridades, mas fora de portas ficou muita gente. Invisíveis, inaudíveis, os sem abrigo estão assustados. Com restaurantes e cafés fechados, com empresas paradas, desapareceram os restos, as esmolas e as ajudas. A fome, não. E com ela, o desespero
Christiana Martins
José Fernandes
Nuno Fraga, 49 anos, é voluntário da Comunidade Vida e Paz há 13 anos. De quinze em quinze dias, às noites de quinta-feira são dedicadas a levar alimentos aos sem abrigo de Lisboa. Esta semana, o que encontrou deixou-o mais do que preocupado, deixou-o triste. "O que vimos ontem foi fome. E esta situação ainda só começou há meia dúzia de dias", alerta.
"Já tive voltas muito 'duras', com situações complicadas. Já cheguei a um local, ao mesmo tempo que chegava o INEM e dizerem-me que alguém tinha falecido. Aquela pessoa, aquele amigo com quem, 15 dias antes, tínhamos estado a falar do Sporting, do Benfica, do Porto ou de qualquer outro tema. É muito dura a morte de uma pessoa, de um amigo, mas temos de nos recompor, pois, no ponto a seguir da volta, teremos uma pessoa a quem teremos de dar ânimo para o seu processo de mudança de vida."
Esta semana tudo foi ainda mais complicado e não foi necessária a morte de alguém para agravar a situação. "Paragem após paragem, os momentos eram sempre complicados", afirma Nuno Fraga. Explica que "até há uma semana, havia várias instituições na rua, apoiando as pessoas em situação de sem abrigo. Neste momento, apenas ficou a Comunidade Vida e Paz".
Além disso, os restaurantes e cafés encerraram. As empresas fecharam portas. A população refugiou-se nas suas casas, seguindo as orientações das autoridades e o instinto de autoproteção. Mas quando as portas e janelas se fecham, há sempre quem fique de fora. À espera de um olhar, de um gesto. Pode ser sob a forma de uma moeda, uma meia de leite, um donativo de um estabelecimento comercial. Mas, as ruas de Lisboa esvaziaram-se de gente e de apoio.
"A generosidade dos restaurantes e cafés ou de quem passava e que acabava por dar algo às pessoas - digo isso porque é importante reforçar que são pessoas como todos nós - levava a que quem está na rua acabasse por ir tendo ao longo do dia algo para comer". Nuno Fraga recorda ainda que, com os carros que iam arrumando, os sem abrigo recebiam algum dinheiro que lhes permitia comprar comida. Mas a realidade mudou em menos de uma semana, desde que os portugueses começaram a esconder-se da propagação do novo coronavírus. "Na zona Oriente, onde costumamos encontrar cerca de 20 pessoas, ontem tínhamos 60. Em Santa Apolónia, onde antes teríamos 15 a 20 pessoas, ontem foram seguramente mais de 40. A volta que vai ao Saldanha, onde geralmente encontramos 30, ontem eram 90." Foi assim, uma cidade com mais pessoas sem casa, expostas ao avanço do novo coronavírus e ao desamparo que os voluntários confrontaram-se com uma Lisboa diferente na noite da última quinta-feira.
Nuno Fraga acrescenta que um dos percursos teve mesmo de deixar vários pontos sem apoio por não terem mais refeições para distribuir. "A nossa volta acabou no Rossio, local que não é do nosso percurso mas a que fomos porque os voluntários que lá deviam ter ido já não tinham refeições para distribuir", avança Fraga, explicando ainda que todas as as carrinhas da Comunidade Vida e Paz tinham levado "muito mais ceias do que normalmente". Mesmo assim, o que levaram não chegou para todos.
José Fernandes
O pior no Rossio
A Baixa de Lisboa revelou então por completo a face de quem habitualmente não é visto. "Eram dezenas de pessoas. A emoção do momento e o que vivemos não me permite dizer ao certo quantas seriam. Mas seguramente, mais de 40. Vimos pessoas a correrem em desespero na direção da carrinha. Tivemos de pegar naquilo que seria a ceia para uma pessoa e dividir em três, para tentar chegar a todos. Pelo menos, tentar que todos levassem algo", partilha o voluntário.
No meio das dificuldades, Nuno Fraga sublinha que encontrou motivos de encorajamento. "Vi também outras quatro coisas. Civismo das pessoas, pois mesmo nos pontos de maior aglomeração, as coisas decorreram com serenidade e sempre procurando respeitar as distâncias que todos os dias ouvimos ser necessária. Solidariedade e uma grande partilha. Gratidão de pessoas que são geralmente gratas, mas que estavam ainda mais agradecidas estavam. E desespero: várias vezes ouvimos 'por favor não nos abandonem. Continuem a vir. Só já estão vocês a vir ter connosco'. E estas frases não não me saem da cabeça."
Por ter visto o que viu e ouvido o que ouviu, Nuno Fraga deu este depoimento ao Expresso. "Não nos esqueçamos que as pessoas em situação de sem abrigo não podem ficar recolhidas em casa, não podem encher a despensa de tudo, incluindo o famoso papel higiénico, não possuem facilidade de acesso ao álcool gel, máscaras, ou luvas. Por isso, peço que nesta fase em que todos estamos focados em minimizar o impacto que esta Covid-19 venha a ter, não nos esqueçamos também daquelas pessoas em situação de sem abrigo."
E para não serem apenas mensagens negativas, o voluntário aproveita a oportunidade para deixar um sinal otimista: "Os portugueses estão a ser muito respeitadores das regras implementadas. Quinta-feira à noite, entre as 20h30 e a 1h, enquanto fizemos volta, no máximo cruzámo-nos com 20 carros". Cruzaram-se os voluntários e os sem abrigo. E eram muitos para a propagação do vírus, mas poucos para ajudar a quem não tem.
Nota: Quem puder e quiser, pode deixar alimentos não perecíveis, sobretudo em embalagens individuais, na Comunidade Vida e Paz.
expresso.pt
Christiana Martins
José Fernandes
Nuno Fraga, 49 anos, é voluntário da Comunidade Vida e Paz há 13 anos. De quinze em quinze dias, às noites de quinta-feira são dedicadas a levar alimentos aos sem abrigo de Lisboa. Esta semana, o que encontrou deixou-o mais do que preocupado, deixou-o triste. "O que vimos ontem foi fome. E esta situação ainda só começou há meia dúzia de dias", alerta.
"Já tive voltas muito 'duras', com situações complicadas. Já cheguei a um local, ao mesmo tempo que chegava o INEM e dizerem-me que alguém tinha falecido. Aquela pessoa, aquele amigo com quem, 15 dias antes, tínhamos estado a falar do Sporting, do Benfica, do Porto ou de qualquer outro tema. É muito dura a morte de uma pessoa, de um amigo, mas temos de nos recompor, pois, no ponto a seguir da volta, teremos uma pessoa a quem teremos de dar ânimo para o seu processo de mudança de vida."
Esta semana tudo foi ainda mais complicado e não foi necessária a morte de alguém para agravar a situação. "Paragem após paragem, os momentos eram sempre complicados", afirma Nuno Fraga. Explica que "até há uma semana, havia várias instituições na rua, apoiando as pessoas em situação de sem abrigo. Neste momento, apenas ficou a Comunidade Vida e Paz".
Além disso, os restaurantes e cafés encerraram. As empresas fecharam portas. A população refugiou-se nas suas casas, seguindo as orientações das autoridades e o instinto de autoproteção. Mas quando as portas e janelas se fecham, há sempre quem fique de fora. À espera de um olhar, de um gesto. Pode ser sob a forma de uma moeda, uma meia de leite, um donativo de um estabelecimento comercial. Mas, as ruas de Lisboa esvaziaram-se de gente e de apoio.
"A generosidade dos restaurantes e cafés ou de quem passava e que acabava por dar algo às pessoas - digo isso porque é importante reforçar que são pessoas como todos nós - levava a que quem está na rua acabasse por ir tendo ao longo do dia algo para comer". Nuno Fraga recorda ainda que, com os carros que iam arrumando, os sem abrigo recebiam algum dinheiro que lhes permitia comprar comida. Mas a realidade mudou em menos de uma semana, desde que os portugueses começaram a esconder-se da propagação do novo coronavírus. "Na zona Oriente, onde costumamos encontrar cerca de 20 pessoas, ontem tínhamos 60. Em Santa Apolónia, onde antes teríamos 15 a 20 pessoas, ontem foram seguramente mais de 40. A volta que vai ao Saldanha, onde geralmente encontramos 30, ontem eram 90." Foi assim, uma cidade com mais pessoas sem casa, expostas ao avanço do novo coronavírus e ao desamparo que os voluntários confrontaram-se com uma Lisboa diferente na noite da última quinta-feira.
Nuno Fraga acrescenta que um dos percursos teve mesmo de deixar vários pontos sem apoio por não terem mais refeições para distribuir. "A nossa volta acabou no Rossio, local que não é do nosso percurso mas a que fomos porque os voluntários que lá deviam ter ido já não tinham refeições para distribuir", avança Fraga, explicando ainda que todas as as carrinhas da Comunidade Vida e Paz tinham levado "muito mais ceias do que normalmente". Mesmo assim, o que levaram não chegou para todos.
José Fernandes
O pior no Rossio
A Baixa de Lisboa revelou então por completo a face de quem habitualmente não é visto. "Eram dezenas de pessoas. A emoção do momento e o que vivemos não me permite dizer ao certo quantas seriam. Mas seguramente, mais de 40. Vimos pessoas a correrem em desespero na direção da carrinha. Tivemos de pegar naquilo que seria a ceia para uma pessoa e dividir em três, para tentar chegar a todos. Pelo menos, tentar que todos levassem algo", partilha o voluntário.
No meio das dificuldades, Nuno Fraga sublinha que encontrou motivos de encorajamento. "Vi também outras quatro coisas. Civismo das pessoas, pois mesmo nos pontos de maior aglomeração, as coisas decorreram com serenidade e sempre procurando respeitar as distâncias que todos os dias ouvimos ser necessária. Solidariedade e uma grande partilha. Gratidão de pessoas que são geralmente gratas, mas que estavam ainda mais agradecidas estavam. E desespero: várias vezes ouvimos 'por favor não nos abandonem. Continuem a vir. Só já estão vocês a vir ter connosco'. E estas frases não não me saem da cabeça."
Por ter visto o que viu e ouvido o que ouviu, Nuno Fraga deu este depoimento ao Expresso. "Não nos esqueçamos que as pessoas em situação de sem abrigo não podem ficar recolhidas em casa, não podem encher a despensa de tudo, incluindo o famoso papel higiénico, não possuem facilidade de acesso ao álcool gel, máscaras, ou luvas. Por isso, peço que nesta fase em que todos estamos focados em minimizar o impacto que esta Covid-19 venha a ter, não nos esqueçamos também daquelas pessoas em situação de sem abrigo."
E para não serem apenas mensagens negativas, o voluntário aproveita a oportunidade para deixar um sinal otimista: "Os portugueses estão a ser muito respeitadores das regras implementadas. Quinta-feira à noite, entre as 20h30 e a 1h, enquanto fizemos volta, no máximo cruzámo-nos com 20 carros". Cruzaram-se os voluntários e os sem abrigo. E eram muitos para a propagação do vírus, mas poucos para ajudar a quem não tem.
Nota: Quem puder e quiser, pode deixar alimentos não perecíveis, sobretudo em embalagens individuais, na Comunidade Vida e Paz.
expresso.pt
NO COMMENT
Afinal, a culpa é ou não é da China? Quem deve pedir desculpas a quem? Extraído do canal Hoje No Mundo Militar.
Assistir também:
Será que o embaixador da china aqui no Brasil que se levantou contra o Eduardo Bolsonaro tem coragem de assistir esse vídeo? Ouvir o clamor dessa que talvez já esteja até morta por falar a verdade
Fonte: Mirtes Artesanatos.
Aristides Gomes - Na qualidade do Primeiro-Ministro Constitucional, venho através deste Comunicado advertir a população da Guiné-Bissau sobre os riscos a que está exposta, devido a propagação do Covid-19.
Por Aristides Gomes - Primeiro Ministro da Guiné-Bissau ???
Com o aumento dos casos no continente africano para mais de 30 países infectados e com a pandemia a chegar aos países vizinhos como Senegal e a Gâmbia, o contexto nos interpela a accionar mecanismos na base de adoção de um Plano de Contingência que, aliás o Governo Legítimo elaborou antes do Golpe de Estado.
Em contracenso, e revelando um amadorismo e improviso gritantes, o Goveno ilegal está a querer encarar a situação como mais uma oportunidade de sacar fundos, anunciado doações prometidas para alguns países. Isto, sem apresentar nenhum plano escrito, que contenha uma estratégia de mobilização dos esforços nas diferentes etapas de resposta a pandemia.
Perante esta falência em termos de ideia e estratégia, advertimos a população guineense e a Comunidade Internacional para os riscos decorrentes da irresponsabilidade dos golpistas, que sem instrumentos adequados para fazer face ao Coronavirus, têm passado a falsa imagem de disporem de um Plano de Contingência, que, pelos vistos, o conteúdo e eixos são do desconhecimento total da população. Um acto irresponsável, vindo de quem pretende dirigir um país.
O Governo Legítimo coloca ainda reservas e dúvidas sobre a tarefa dos propalados 40 médicos cubanos, se os trabalhos de monitoramento foram interrompidos com o Golpe. É como dar de presente um Ferrari a alguém que não sabe conduzir e não possuir dinheiro para o combustível.
Por fim, a recente doação dos portugueses em dinheiro configura um desperdício, pois, sem Plano de Contingência, o fundo será aplicado de forma iracional, mesmo que parte do mesmo seja em material e equipamentos médicos.
Gostaríamos de lembrar que o Governo Constitucional, eleito em Março de 2019, possui um Plano de Contingência e foi impedido de aplica-lo por causa do Golpe em curso.
Bissau, 21 de Março de 2020
AG
Leia Também: PM guineense diz que governo legítimo tem plano de contingência
Com o aumento dos casos no continente africano para mais de 30 países infectados e com a pandemia a chegar aos países vizinhos como Senegal e a Gâmbia, o contexto nos interpela a accionar mecanismos na base de adoção de um Plano de Contingência que, aliás o Governo Legítimo elaborou antes do Golpe de Estado.
Em contracenso, e revelando um amadorismo e improviso gritantes, o Goveno ilegal está a querer encarar a situação como mais uma oportunidade de sacar fundos, anunciado doações prometidas para alguns países. Isto, sem apresentar nenhum plano escrito, que contenha uma estratégia de mobilização dos esforços nas diferentes etapas de resposta a pandemia.
Perante esta falência em termos de ideia e estratégia, advertimos a população guineense e a Comunidade Internacional para os riscos decorrentes da irresponsabilidade dos golpistas, que sem instrumentos adequados para fazer face ao Coronavirus, têm passado a falsa imagem de disporem de um Plano de Contingência, que, pelos vistos, o conteúdo e eixos são do desconhecimento total da população. Um acto irresponsável, vindo de quem pretende dirigir um país.
O Governo Legítimo coloca ainda reservas e dúvidas sobre a tarefa dos propalados 40 médicos cubanos, se os trabalhos de monitoramento foram interrompidos com o Golpe. É como dar de presente um Ferrari a alguém que não sabe conduzir e não possuir dinheiro para o combustível.
Por fim, a recente doação dos portugueses em dinheiro configura um desperdício, pois, sem Plano de Contingência, o fundo será aplicado de forma iracional, mesmo que parte do mesmo seja em material e equipamentos médicos.
Gostaríamos de lembrar que o Governo Constitucional, eleito em Março de 2019, possui um Plano de Contingência e foi impedido de aplica-lo por causa do Golpe em curso.
Bissau, 21 de Março de 2020
AG
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COVID-19 - Moçambique anuncia primeiro caso de infeção por Covid-19
O ministro da Saúde de Moçambique, Armindo Tiago, anunciou hoje o primeiro caso de infeção pelo novo coronavírus no país confirmado pelas autoridades.
Trata-se de "um moçambicano, com mais de 75 anos, que voltou de uma viagem ao Reino Unidos em meados deste mês", referiu, em conferência de imprensa, em Maputo.
"Trata-se de um caso importado", realçou.
A infeção foi confirmada no laboratório do Instituto Nacional de Saúde (INS) nas últimas 24 horas.
O doente tem sintomas ligeiros, está em isolamento domiciliário e sob acompanhamento clínico pelas autoridades de saúde do país, realçou o ministro.
"Como mandam as regras da Organização Mundial de Saúde (OMS), decorre um rastreio de contactos" mantidos pelo portador do vírus, para "monitorização e avaliação de eventuais cadeias de transmissão do vírus".
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 308 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 13.400 morreram.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
noticiasaominuto.com
Trata-se de "um moçambicano, com mais de 75 anos, que voltou de uma viagem ao Reino Unidos em meados deste mês", referiu, em conferência de imprensa, em Maputo.
"Trata-se de um caso importado", realçou.
A infeção foi confirmada no laboratório do Instituto Nacional de Saúde (INS) nas últimas 24 horas.
O doente tem sintomas ligeiros, está em isolamento domiciliário e sob acompanhamento clínico pelas autoridades de saúde do país, realçou o ministro.
"Como mandam as regras da Organização Mundial de Saúde (OMS), decorre um rastreio de contactos" mantidos pelo portador do vírus, para "monitorização e avaliação de eventuais cadeias de transmissão do vírus".
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 308 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 13.400 morreram.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
noticiasaominuto.com
(O.C.D.), "lideRa" plano protesto frente a condomínio fechado do DSP em Portugal, gritar em voz alta dinheiro do povo Soberano!
Seria uma boa ideia se o povo aderisse essa chamada!
Daí o ladrão será exposto nos noticiários dos palops!
O Democrata Osvaldo Osvaldo
ALPHA CONDÉ, L’INDÉSIRABLE MÉDIATEUR!
Por: mago yanick aerton
A GUINÉ-BISSAU não pode continuar a ser um laboratório, nem para a CEDEAO, e muito menos para quaisquer outras organizações, para ensaiar medidas de dois pesos e duas medidas, como tem acontecido em relação a crise politica que tem assolado o país (contrariamente aos países com crises mais profundas, o Togo, o Benin e a Guine-Conakry), desde a demissão do antigo Primeiro-ministro, Eng.º Domingos Simões Pereira, (o protegido de uma certa comunidade internacional e defensor dos interesses do Ocidente), a 12 de Agosto de 2015.
Apesar de alguns dos seus aspectos menos plausíveis, são poucos os países do continente africano, salvo CABO VERDE e as ILHAS MAURÍCIAS, que podem dar exemplos de democracia à pátria de CABRAL. Se o presidente ALPHA CONDÉ é hoje o mediador da CEDEAO para a GUINÉ-BISSAU, tal se deveu a fraqueza da liderança do país e a sua falta de visão politico-estratégica, porque os dados de que dispunha eram mais do que suficientes para saber que o DITADORZINHO de CONAKRY estava desqualificado e não era a personalidade mais indicada, sobretudo numa crise fabricada pelo Eixo do Mal, cuja solução podia ser endógena.
Não vamos entrar em mais considerações sobre esta matéria, porque é por todos sabido que tudo quanto estamos a assistir hoje se deve a esse passo errado dado pela liderança do país, no momento em que a sua autoridade estava a ser testada pelas forças do EIXO DO MAL, mas que não conseguiu corresponder às expectativas, tendo assim levado o país a cair no ridículo, devido ao amadorismo que presidiu as suas decisões mal pensadas.
Em face disso, ainda que não sendo o porta-voz de seja quem for, mas sim, simples cidadãos comprometidos com os desígnios do seu pais, exortamos ao General Presidente da Republica para solicitar a CEDEAO, com a urgência que o assunto requer, a substituição imediata do ALPHA CONDÉ, ou simplesmente eliminar essa figura de mediador, uma vez que o país não está em guerra e nenhuma ameaça se perspectiva.
Com a eleição do General Presidente UMARO EL MOKHTAR SISSOCO EMBALO, e o normal funcionamento das instituições, o país reganhou a sua normalidade, e a tão propagandeada instabilidade já pertence ao passado.
Sabemos que as atenções estão agora todas viradas para o combate ao famoso CORONA (COVID 19), mas isso não deve ser motivo para que as démarches destinadas a correr com esse DITADORZINHO sejam proteladas.
ALPHA CONDÉ RUA!
ALPHA CONDÉ DEGAGE!
ALPHA CONDÉ FUERA!
ALPHA CONDÉ OUT!
VOX POPULIS!
A GUINÉ-BISSAU não pode continuar a ser um laboratório, nem para a CEDEAO, e muito menos para quaisquer outras organizações, para ensaiar medidas de dois pesos e duas medidas, como tem acontecido em relação a crise politica que tem assolado o país (contrariamente aos países com crises mais profundas, o Togo, o Benin e a Guine-Conakry), desde a demissão do antigo Primeiro-ministro, Eng.º Domingos Simões Pereira, (o protegido de uma certa comunidade internacional e defensor dos interesses do Ocidente), a 12 de Agosto de 2015.
Apesar de alguns dos seus aspectos menos plausíveis, são poucos os países do continente africano, salvo CABO VERDE e as ILHAS MAURÍCIAS, que podem dar exemplos de democracia à pátria de CABRAL. Se o presidente ALPHA CONDÉ é hoje o mediador da CEDEAO para a GUINÉ-BISSAU, tal se deveu a fraqueza da liderança do país e a sua falta de visão politico-estratégica, porque os dados de que dispunha eram mais do que suficientes para saber que o DITADORZINHO de CONAKRY estava desqualificado e não era a personalidade mais indicada, sobretudo numa crise fabricada pelo Eixo do Mal, cuja solução podia ser endógena.
Não vamos entrar em mais considerações sobre esta matéria, porque é por todos sabido que tudo quanto estamos a assistir hoje se deve a esse passo errado dado pela liderança do país, no momento em que a sua autoridade estava a ser testada pelas forças do EIXO DO MAL, mas que não conseguiu corresponder às expectativas, tendo assim levado o país a cair no ridículo, devido ao amadorismo que presidiu as suas decisões mal pensadas.
Em face disso, ainda que não sendo o porta-voz de seja quem for, mas sim, simples cidadãos comprometidos com os desígnios do seu pais, exortamos ao General Presidente da Republica para solicitar a CEDEAO, com a urgência que o assunto requer, a substituição imediata do ALPHA CONDÉ, ou simplesmente eliminar essa figura de mediador, uma vez que o país não está em guerra e nenhuma ameaça se perspectiva.
Com a eleição do General Presidente UMARO EL MOKHTAR SISSOCO EMBALO, e o normal funcionamento das instituições, o país reganhou a sua normalidade, e a tão propagandeada instabilidade já pertence ao passado.
Sabemos que as atenções estão agora todas viradas para o combate ao famoso CORONA (COVID 19), mas isso não deve ser motivo para que as démarches destinadas a correr com esse DITADORZINHO sejam proteladas.
ALPHA CONDÉ RUA!
ALPHA CONDÉ DEGAGE!
ALPHA CONDÉ FUERA!
ALPHA CONDÉ OUT!
VOX POPULIS!
CORONAVÍRUS - Uso de máscaras não impermeáveis "dá uma falsa sensação de segurança"
A diretora-geral de saúde voltou a frisar que o uso de máscaras não impermeáveis dá uma falsa sensação de segurança.
Graça Freitas explica que o pano fica rapidamente húmido e o virus acaba por passar. Fundamental continua a ser o distanciamento social
sicnoticias.pt
Graça Freitas explica que o pano fica rapidamente húmido e o virus acaba por passar. Fundamental continua a ser o distanciamento social
sicnoticias.pt
COMO É FEITA A PROPAGAÇÃO DO CORONA-19 MINISTÉRIO DA SAÚDE DA ARÁBIA SAUDITA, TUDO CUIDADO É POUCO PARA HUMANIDADE.
Guiné-Conacri vota sobre nova Constituição que pode manter PR no poder
Os 5,3 milhões de eleitores recenseados na Guiné-Conacri são hoje chamados às urnas para eleger o parlamento e decidir sobre uma nova Constituição que poderá permitir a renovação do mandato do Presidente, Alpha Condé.
A votação esteve agendada para dia 01 de março, mas foi adiada poucos dias antes após a retirada de observadores eleitorais internacionais pela União Africana e pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental devido à insegurança.
A eleição dos 114 deputados do parlamento também tem meses de atraso, após ter sido adiada por quatro vezes.
A União Europeia advertiu esta sexta-feira que não estão reunidas as condições para uma "votação transparente e pacífica" nas eleições legislativas e referendo constitucional de domingo na Guiné-Conacri, sublinhando a "extrema polarização" do país.
Ensino obrigatório até aos 16 anos, fixação da idade legal para contração de matrimónio nos 18 anos, proibição da mutilação genital, proibição do trabalho escravo e infantil, garantia de direitos iguais às mulheres em caso de divórcio, atribuição às mulheres de, pelo menos, um terço dos lugares parlamentares, abolição da pena de morte e limitação de mandatos presidenciais a um máximo de dois períodos de sete anos (contra os atuais cinco anos) são algumas das alterações ao texto fundamental do país.
No entanto, oposição e críticos do Presidente guineense, Alpha Condé, temem que a nova versão da Constituição possa oferecer ao chefe de Estado, 82 anos, a possibilidade de recomeçar a contagem do número de mandatos presidenciais, algo que é atualmente proibido por lei.
A votação ocorre em pleno surto do novo coronavírus, responsável pela doença covid-19, que já tem pelo menos dois casos registados, segundo a Agência Nacional para a Segurança Sanitária.
Grupos da sociedade civil têm apelado às autoridades para adiar a votação até a pandemia passar, mas o partido no poder defendeu que a eleição não irá fazer o vírus espalhar-se, enquanto um responsável da agência nacional sanitária apelou às pessoas que se mantenham afastadas durante a votação.
A Guiné-Conacri enfrenta uma crise política desde outubro, com manifestações e protestos violentos contra a intenção anunciada do Presidente de disputar um terceiro mandato como chefe de Estado em 2020.
Mais de 30 civis e um polícia morreram desde o início dos protestos.???
Por LUSA
A votação esteve agendada para dia 01 de março, mas foi adiada poucos dias antes após a retirada de observadores eleitorais internacionais pela União Africana e pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental devido à insegurança.
A eleição dos 114 deputados do parlamento também tem meses de atraso, após ter sido adiada por quatro vezes.
A União Europeia advertiu esta sexta-feira que não estão reunidas as condições para uma "votação transparente e pacífica" nas eleições legislativas e referendo constitucional de domingo na Guiné-Conacri, sublinhando a "extrema polarização" do país.
Ensino obrigatório até aos 16 anos, fixação da idade legal para contração de matrimónio nos 18 anos, proibição da mutilação genital, proibição do trabalho escravo e infantil, garantia de direitos iguais às mulheres em caso de divórcio, atribuição às mulheres de, pelo menos, um terço dos lugares parlamentares, abolição da pena de morte e limitação de mandatos presidenciais a um máximo de dois períodos de sete anos (contra os atuais cinco anos) são algumas das alterações ao texto fundamental do país.
No entanto, oposição e críticos do Presidente guineense, Alpha Condé, temem que a nova versão da Constituição possa oferecer ao chefe de Estado, 82 anos, a possibilidade de recomeçar a contagem do número de mandatos presidenciais, algo que é atualmente proibido por lei.
A votação ocorre em pleno surto do novo coronavírus, responsável pela doença covid-19, que já tem pelo menos dois casos registados, segundo a Agência Nacional para a Segurança Sanitária.
Grupos da sociedade civil têm apelado às autoridades para adiar a votação até a pandemia passar, mas o partido no poder defendeu que a eleição não irá fazer o vírus espalhar-se, enquanto um responsável da agência nacional sanitária apelou às pessoas que se mantenham afastadas durante a votação.
A Guiné-Conacri enfrenta uma crise política desde outubro, com manifestações e protestos violentos contra a intenção anunciada do Presidente de disputar um terceiro mandato como chefe de Estado em 2020.
Mais de 30 civis e um polícia morreram desde o início dos protestos.???
Por LUSA
COVID-19 - China regista novo contágio local e 45 infeções vindas do exterior
Depois de três dias sem infeções locais da Covid-19, a China registou nas últimas 24 horas um novo caso de contágio interno, a que se somam 45 análises positivas a viajantes que chegam do exterior.
Segundo Comissão Nacional de Saúde da China, à meia-noite local (16h00 horas em Lisboa), o país asiático contabilizou seis novas mortes, cinco delas na província de Hubei e quatro delas na sua capital, Wuhan, o foco da pandemia.
O número de casos graves caiu 118, enquanto 540 pacientes tiveram alta dos hospitais, segundo a comissão, que relatou 45 novos casos suspeitos, ainda por verificar.
O número total de casos confirmados em todo o país aumentou para 81.054 e o número de mortes para 3.261, enquanto 72.440 pacientes tiveram alta desde o início do surto.
Desde então, foram monitorizados 687.680 contactos próximos dos infetados, dos quais 1.071 ainda se encontram sob observação médica.
Entre os 45 novos casos com origem no exterior, 13 foram registrados em Pequim, 14 em Xangai (leste), 7 na província de Cantão (sul), 4 em Fujian (sudeste), 2 em Jiangsu (leste) e um cada em Hebei (nordeste), Zheijang (leste), Jiangxi (sudeste), Shandong (nordeste) e Sichuan (sudoeste).
O número total de infeções detetadas em viajantes chineses e estrangeiros residentes que regressaram ao país foi de 314.
Em Hong Kong, os casos confirmados ascendem a 273, enquanto em Taiwan, que Pequim considera uma província rebelde, foram detetadas 153 infeções desde o início da pandemia.
No passado dia 12 de março o governo chinês declarou que o pico das transmissões tinha chegado ao fim no país, embora desde então o número das chamadas caixas "importadas" tenha vindo a aumentar.
noticiasaominuto.com
Segundo Comissão Nacional de Saúde da China, à meia-noite local (16h00 horas em Lisboa), o país asiático contabilizou seis novas mortes, cinco delas na província de Hubei e quatro delas na sua capital, Wuhan, o foco da pandemia.
O número de casos graves caiu 118, enquanto 540 pacientes tiveram alta dos hospitais, segundo a comissão, que relatou 45 novos casos suspeitos, ainda por verificar.
O número total de casos confirmados em todo o país aumentou para 81.054 e o número de mortes para 3.261, enquanto 72.440 pacientes tiveram alta desde o início do surto.
Desde então, foram monitorizados 687.680 contactos próximos dos infetados, dos quais 1.071 ainda se encontram sob observação médica.
Entre os 45 novos casos com origem no exterior, 13 foram registrados em Pequim, 14 em Xangai (leste), 7 na província de Cantão (sul), 4 em Fujian (sudeste), 2 em Jiangsu (leste) e um cada em Hebei (nordeste), Zheijang (leste), Jiangxi (sudeste), Shandong (nordeste) e Sichuan (sudoeste).
O número total de infeções detetadas em viajantes chineses e estrangeiros residentes que regressaram ao país foi de 314.
Em Hong Kong, os casos confirmados ascendem a 273, enquanto em Taiwan, que Pequim considera uma província rebelde, foram detetadas 153 infeções desde o início da pandemia.
No passado dia 12 de março o governo chinês declarou que o pico das transmissões tinha chegado ao fim no país, embora desde então o número das chamadas caixas "importadas" tenha vindo a aumentar.
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CORONAVÍRUS - Covid-19: Primeira morte na República Democrática do Congo
A República Democrática do Congo (RDCongo) anunciou hoje a primeira morte devido ao novo coronavírus em Kinshasa, a terceira na África subsaariana, onde Ruanda, República do Congo e Angola anunciaram o encerramento das fronteiras.
"OINRB [Instituto Nacional de Investigação Biomédica] confirmou cinco novos casos. Tivemos o primeiro caso de morte ligado à covid-19", afirmou na rede social Twitter o ministro da Saúde, Eteni Longondo.
A RDCongo registou um total de 23 casos desde 10 de março.
As duas primeiras mortes na África subsaariana foram anunciadas no Burkina Faso na quarta-feira e no Gabão na sexta-feira.
A República do Congo, vizinha da RDCongo, anunciou hoje o "fecho imediato, e até novo aviso, de todas as fronteiras", após a descoberta de um novo caso, o quarto.
"As fronteiras estão fechadas", anunciou também hoje o Ruanda, que decretou o confinamento da população.
Angola, que anunciou hoje os seus dois primeiros casos, também fechou as fronteiras com a RDCongo.
A primeira vítima do covid-19 da RDCongo é um parente (irmão e membro do gabinete" da ministra da Economia, que também que está infetada com o novo coronavírus.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 271 mil pessoas em todo o mundo, das quais pelo menos 12.700 morreram.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
Por LUSA
"OINRB [Instituto Nacional de Investigação Biomédica] confirmou cinco novos casos. Tivemos o primeiro caso de morte ligado à covid-19", afirmou na rede social Twitter o ministro da Saúde, Eteni Longondo.
A RDCongo registou um total de 23 casos desde 10 de março.
As duas primeiras mortes na África subsaariana foram anunciadas no Burkina Faso na quarta-feira e no Gabão na sexta-feira.
A República do Congo, vizinha da RDCongo, anunciou hoje o "fecho imediato, e até novo aviso, de todas as fronteiras", após a descoberta de um novo caso, o quarto.
"As fronteiras estão fechadas", anunciou também hoje o Ruanda, que decretou o confinamento da população.
Angola, que anunciou hoje os seus dois primeiros casos, também fechou as fronteiras com a RDCongo.
A primeira vítima do covid-19 da RDCongo é um parente (irmão e membro do gabinete" da ministra da Economia, que também que está infetada com o novo coronavírus.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 271 mil pessoas em todo o mundo, das quais pelo menos 12.700 morreram.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
Por LUSA
Trump gostava que a China tivesse dito antes o que estava a acontecer
O Presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou hoje que a China manteve sob reserva o que estava a acontecer com a Covid-19 e disse que gostaria que o tivessem informado antes para encontrar soluções.
“Gostaria que [a China] nos tivesse dito antes o que estava a acontecer. Nós não sabíamos até ter começado a ser publicado”, declarou Trump, numa conferência de imprensa junto da equipa de combate ao novo coronavírus, na Casa Branca, liderada pelo vice-presidente, Mike Pence.
Trump disse que se tivesse sabido com antecipação poderia ter procurado encontrar uma solução e lamentou que a China tenha sido “muito reservada” a esse respeito.
O presidente norte-americano sublinhou ainda que, quando teve conhecimento sobre a covid-19, ordenou “o encerramento”, numa alusão às restrições de entrada que impôs aos viajantes da China e, posteriormente, da Europa, que considerou como um facto “positivo”.
Pequim “não tirou benefícios” desta atitude, tendo, ao invés, perdido “milhares e milhares de pessoas”, acrescentou, depois de admitir que em 24 de janeiro elogiou o “trabalho duro” do gigante asiático contra o vírus.
“Na altura estavam a ser transparentes”, alegou Trump, que qualificou de “extraordinária” a relação com o seu homólogo chinês, Xi Jinping.
Donald Trum negou que tenha respondido tarde à pandemia, depois de o diário The Washington Post ter noticiado que as agências de inteligência norte-americanas tinham emitido advertências em janeiro e fevereiro último sobre o perigo global que representa o novo coronavírus.
O jornal referiu que tanto o Presidente norte-americano, como os legisladores minimizaram a ameaça e não tomaram medidas.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 290 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 12.700 morreram.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
O continente europeu é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, com a Itália a ser o país do mundo com maior número de vítimas mortais, com 4.825 mortos (mais 793 do que na sexta-feira) em 53.578 casos (mais 6.557, um recorde em 24 horas). Segundo as autoridades italianas, 6.062 dos infetados já estão curados.
A China, sem contar com os territórios de Hong Kong e Macau, onde a epidemia surgiu no final de dezembro, conta com um total de 81.008 casos, tendo sido registados 3.255 mortes e 71.740 pessoas curadas.
Os países mais afetados a seguir à Itália e à China são o Irão, com 1.556 mortes num total de 20.610 casos, a Espanha, com 1.236 mortes (24.926 casos), a França, com 562 mortes (14.459 casos), e os Estados Unidos, com 260 mortes (19.624 casos).
Vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.
24.sapo.pt
“Gostaria que [a China] nos tivesse dito antes o que estava a acontecer. Nós não sabíamos até ter começado a ser publicado”, declarou Trump, numa conferência de imprensa junto da equipa de combate ao novo coronavírus, na Casa Branca, liderada pelo vice-presidente, Mike Pence.
Trump disse que se tivesse sabido com antecipação poderia ter procurado encontrar uma solução e lamentou que a China tenha sido “muito reservada” a esse respeito.
Trump on China ‘I just wish they could have told us earlier’
O presidente norte-americano sublinhou ainda que, quando teve conhecimento sobre a covid-19, ordenou “o encerramento”, numa alusão às restrições de entrada que impôs aos viajantes da China e, posteriormente, da Europa, que considerou como um facto “positivo”.
Pequim “não tirou benefícios” desta atitude, tendo, ao invés, perdido “milhares e milhares de pessoas”, acrescentou, depois de admitir que em 24 de janeiro elogiou o “trabalho duro” do gigante asiático contra o vírus.
“Na altura estavam a ser transparentes”, alegou Trump, que qualificou de “extraordinária” a relação com o seu homólogo chinês, Xi Jinping.
Donald Trum negou que tenha respondido tarde à pandemia, depois de o diário The Washington Post ter noticiado que as agências de inteligência norte-americanas tinham emitido advertências em janeiro e fevereiro último sobre o perigo global que representa o novo coronavírus.
O jornal referiu que tanto o Presidente norte-americano, como os legisladores minimizaram a ameaça e não tomaram medidas.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 290 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 12.700 morreram.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
O continente europeu é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, com a Itália a ser o país do mundo com maior número de vítimas mortais, com 4.825 mortos (mais 793 do que na sexta-feira) em 53.578 casos (mais 6.557, um recorde em 24 horas). Segundo as autoridades italianas, 6.062 dos infetados já estão curados.
A China, sem contar com os territórios de Hong Kong e Macau, onde a epidemia surgiu no final de dezembro, conta com um total de 81.008 casos, tendo sido registados 3.255 mortes e 71.740 pessoas curadas.
Os países mais afetados a seguir à Itália e à China são o Irão, com 1.556 mortes num total de 20.610 casos, a Espanha, com 1.236 mortes (24.926 casos), a França, com 562 mortes (14.459 casos), e os Estados Unidos, com 260 mortes (19.624 casos).
Vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.
24.sapo.pt
1er cas de Covid19 à Ziguinchor : L'inquiétude et l'angoisse s'installent.
1º caso de Covid19 em Ziguinchor
Arrivé à Ziguinchor lundi dernier, le 16 mars, le septuagénaire est testé positif au Coronavirus. Il est le premier cas testé positif au Covid-19 dans la capitale sud du pays. C'est l'inquiétude, l'angoisse et la psychose qui prévalent au quartier Lyndiane de Ziguinchor où habite cet émigré de 73 ans.
Selon des sources bien informées, le patient a été en contact avec beaucoup de personnes à Ziguinchor, notamment ses parents, ses amis et voisins de Lyndiane. D'autres cas risquent de se signaler dans les jours à venir à Ziguinchor car tout le monde est sur le qui-vive.
Les agents de santé du district sanitaire de Ziguinchor communément appelé "hôpital silence" qui étaient en contact avec lui seraient en isolement.
Le médecin-chef de la région médicale va organiser une conférence de presse dimanche matin.
Samedi 21 Mars 2020
Dakaractu
Tempo de vacas Gordas já acabou, agora é tempo de vacas Magrinhas!
Por O Democrata Osvaldo Osvaldo
Guineenses
Lesmes Monteiro, e Sana Cante, podem aproveitar, criar um site grátis domínio porno, como Garotos de programa em Portugal ali tem muitas velhas "coroas" sem Maridos que estão a se matar com vibrador, os dois vão lá ganhar dinheiro rápido, sem esquecer de frequentar o ginásio para ter uma vida saudável e sempre no exercício físico, porquê? Porque os dois são meramente frouxos assim para continuar a pagar as suas despesas que o DSP, derrotado no dia 29 nas urnas, lhe obrigaram ter na Guiné-Bissau, na custa do povo Guineense, agora insultar JOMAV não resulta em nada, Bafur! De lai lai bacul!
Afirma o Democrata em ação.
Guineenses
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Afirma o Democrata em ação.
President Barrow closes airspace to all flights as he also shuts land borders with Senegal
State House has announced President Adama Barrow has approved the closure of the border between The Gambia and Senegal as the two countries desperately battle coronavirus.
“The decision of the closure of the border was taken considering the rapid spread of COVID -19 in the world and in our region, and the continuous movement of people posing high risk of contracting the disease. The Government of the Republic of The Gambia and the Republic of Senegal have mutually agreed to close their border for a period of 21 days in the bid to contain the Coronavirus (COVID-19),” State House said in a statement adding the decision will take effect Monday 23 March at midnight.
The statement added: “The public is hereby informed that the closure will not affect essential services, such as movement of security personnel, foodstuff, medical services, related items and equipment between the two countries.
“Furthermore, the Republic of the Gambia has decided to close its airspace from all flights except for medical cargo flights. This closure will also begin midnight on Monday, 23rd March 2020, for a period of 21 days.
“Meanwhile, President Barrow reiterates his commendation to the national response teams and committees, all the frontline workers, community and religious leaders, political leaders, the business community, all citizens and people living in The Gambia for their cooperation and standing with his government during these trying times. The President further urges all to take responsibility to prevent, contain and manage the Coronavirus.”
fatunetwork.net
ENQUANTO K GOVERNO ESTÁ NA DA EMPENHO BA CONSEGUI AJUDA PA DA FACI A CORONAVIRUS, UTRUS ESTÁ NA YANDA MUNDO PA INPIDI AJUDA PA IKA TEM PA GUINÉ.
FORTI FIDJUS DE MAU N'PARIA🙈BO PENSA ASSIM KBONA CONSEGUI REALIZA BO SONHO?
SAFADOS KANA TEM ESPAÇO NA GUINÉ SI ES KBO PENSA FACI DE BO FITICIU PA DOENÇA ATACA GUINÉ-BISSAU ANTA, BO KANA SAFA PUN PABIA DEUS KA N'TANKA NABO KOBA DE RABADA.
FIDJUS FURANTADOS SEMPRE ASSIM K SÉ DESEJOS, MAS K AJUDA DE DEUS GUINÉ-BISSAU KANA FUSTIGADO PA É DOENÇA.
--DEUS ABENÇOA NO TERRA PABIA MALDADES PASSA LI,KABU PIRMITI KILIS K TENE PODER DE FACI MAL PA I MANIFESTAL PERANTE POVOS COITADES PABIA DE SÉ INTERESSE OCULTAS.😷😷😷😷😷😷😷😷😷😷😷😷😷😷😷😷
Dizemos asim:
A Guiné-Bissau sem COVID19
Por Niwton Mendes
Porque? .... Porque?
ECOWAS PROVIDES SUPPORT TO MEMBER STATES IN THE FIGHT AGAINST THE SPREAD OF CORONAVIRUS DISEASE 2019 (COVID-19) PANDEMIC
sábado, 21 de março de 2020
SAÚDE - Em quarentena, reforce o consumo de alimentos ricos em vitamina D
A principal fonte desta vitamina é a sua produção na pele a partir da exposição dos raios do sol. Uma vez de quarentena em casa, é preciso reforçar o consumo de certos alimentos.
A vitamina D, geralmente obtida pela exposição solar, é muito importante na absorção do cálcio - sendo necessária para fortalecer os ossos e dentes, além de ajudar a prevenir diversas doenças como raquitismo, osteoporose, problemas cardíacos, diabetes e hipertensão.
Impedidos de beneficiar de uma exposição 'normal' ao sol, é preciso reforçar na alimentação.
Assim, invista nas principais fontes alimentares de vitamina D: como é o caso das carnes, peixes e frutos do mar, além de alimentos como os ovos, o leite, os fígados e queijos.
NAOM
A vitamina D, geralmente obtida pela exposição solar, é muito importante na absorção do cálcio - sendo necessária para fortalecer os ossos e dentes, além de ajudar a prevenir diversas doenças como raquitismo, osteoporose, problemas cardíacos, diabetes e hipertensão.
Impedidos de beneficiar de uma exposição 'normal' ao sol, é preciso reforçar na alimentação.
Assim, invista nas principais fontes alimentares de vitamina D: como é o caso das carnes, peixes e frutos do mar, além de alimentos como os ovos, o leite, os fígados e queijos.
NAOM
NO COMMENT
Importadora de medicamentos diz que pode fornecer Guiné-Bissau desde que haja organização
O responsável por uma empresa de importação de medicamentos na Guiné-Bissau disse à Lusa que a sua empresa tem "capacidade ilimitada" de abastecer o país face à covid-19 desde que "exista organização e sinergia" entre as entidades.
A empresa, a operar na Guiné-Bissau desde 2017 e que é constituída por três grandes grupos farmacêuticos, "tem capacidade ilimitada de poder abastecer a Guiné-Bissau desde que exista organização e sinergia entre as entidades interessadas", afirmou David Peixoto.
Referindo-se aos principais medicamentos que têm servido para combater o novo coronavírus que provoca a doença covid-19, o responsável salientou que há um "estoque bastante grande para alguns meses dos principais produtos que estão a ser usados para o combate ao novo coronavírus".
sapo.pt
A empresa, a operar na Guiné-Bissau desde 2017 e que é constituída por três grandes grupos farmacêuticos, "tem capacidade ilimitada de poder abastecer a Guiné-Bissau desde que exista organização e sinergia entre as entidades interessadas", afirmou David Peixoto.
Referindo-se aos principais medicamentos que têm servido para combater o novo coronavírus que provoca a doença covid-19, o responsável salientou que há um "estoque bastante grande para alguns meses dos principais produtos que estão a ser usados para o combate ao novo coronavírus".
sapo.pt
Coronavirus: Nigeria Shuts All International Airports To Foreign Flights
The Federal Government of Nigeria has announced the closure of all the country’s airports to international flights till April 23, 2020.
The Director-General of the Nigeria Civil Aviation Authority (NCAA), Capt. Musa Nuhu disclosed this in a letter to all foreign airlines and operators on Saturday. He said domestic flights will continue normal operations at all airports.
Sirika, while fielding questions from State House Correspondents on Friday, said the five international airports should have been closed instead of singling out three. Since then, 10 more cases of the coronavirus disease have been confirmed in the country, bringing the country’s burden of coronavirus infections to a total of 22.
Three of the 10 new cases are in Abuja, the country’s capital. The other seven are in Lagos. Nine of the new 10 infections had “have travel history outside Nigeria in the last one week,” the Nigeria Centre for Disease Control said in a tweet.
Native Reporters
Coronavírus: como a covid-19 acirrou guerra política entre EUA e China
O novo coronavírus virou o último campo de batalha entre os Estados Unidos e a China.
A crise de saúde mundial por causa da covid-19, doença causada pelo vírus, colocou em evidência a tensa rivalidade entre as duas superpotências mundiais e deixou definitivamente para trás a aparente lua de mel depois de sua reaproximação comercial.
- Fechar fronteiras ajuda a evitar propagação do coronavírus?
- 'Fiquem em casa': o desabafo de médica que tratou 1º paciente morto pelo novo coronavírus no Brasil
Desta vez, o conflito se deu em meio à circulação de teorias de conspiração sem provas e declarações polêmicas, como a recente do presidente americano, Donald Trump, classificando o corona como "vírus chinês". Um morde e assopra que, segundo advertem os especialistas, é perigoso para todos.
'Transparente'
Na semana passada, um post em redes sociais chinesas e estrangeiras chamou a atenção.
"Pode ter sido o Exército dos EUA que levou a epidemia a Wuhan", disse Zhao Lijian, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, em 12 de março.
Ele estava se referindo ao novo coronavírus detectado na cidade chinesa de Wuhan em dezembro passado que se espalhou pelo mundo, causando uma pandemia de consequências ainda desconhecidas.
Os primeiros casos de covid-19 foram registrados na China
Ao comentário, o representante do Ministério das Relações Exteriores da China anexou um vídeo do diretor do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), Robert R. Redfield, reconhecendo no Congresso que algumas das mortes por influenza no país podem ter sido causados pelo novo coronavírus, sem especificar datas.
"Quando o paciente zero foi registrado nos Estados Unidos? Quantas pessoas estão infectadas? Quais são os nomes dos hospitais? Pode ter sido o Exército dos EUA que trouxe a epidemia para Wuhan. Seja transparente! Torne a data pública! Os Estados Unidos nos devem uma explicação", escreveu Zhao no Twitter.
O comentário, conforme noticiado por veículos de imprensa como o jornal de Hong Kong The South China Morning Post (SCMP), parece se referir aos Jogos Militares Mundiais, realizados em Wuhan em outubro, com a participação de mais de 100 países pouco antes da cidade se tornar ponto zero da pandemia.
O vírus é assim, segundo essa ilustração criada pelo Centro para o Controle e a Prevenção de Doenças dos EUA
O Pentágono confirmou casos de coronavírus entre os militares na Coreia do Sul e Itália, e está se preparando para mais casos, mas nenhuma doença foi relatada entre os membros que compareceram ao evento mencionado, de acordo com o jornal The New York Times.
Os comentários do porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da China levaram ao Departamento de Estado dos EUA a chamar o embaixador chinês em Washington para consultas (medida que sinaliza uma reprimenda diplomática).
Apesar das queixas, o ministério apoiou as declarações de Zhao.
"Nos últimos dias, vimos inúmeras discussões sobre a origem do [vírus causador da doença] covid-19. Fazemos forte oposição a comentários infundados e irresponsáveis de autoridades americanas e membros do Congresso sobre esse assunto para difamar e atacar para a China", disse outro porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Geng Shuang, em entrevista a jornalistas.
Geng criticou a postura americana
Embora a China não tenha questionado inicialmente a origem do surto no país, referências posteriores de sua comunidade científica mostraram outra visão.
Em janeiro, Gao Fu, diretor do Centro de Controle e Prevenção de Doenças da China, disse que sabia que "a fonte do vírus eram os animais selvagens vendidos no mercado de animais vivos" em Wuhan.
No entanto, no final de fevereiro, o cientista Zhong Nanshan disse a jornalistas que "a epidemia apareceu pela primeira vez na China, mas não necessariamente se originou" no país, segundo a agência de notícias francesa AFP.
As insinuações geraram reações e críticas nos Estados Unidos.
"É simplesmente vergonhoso que o governo chinês não esteja disposto a assumir a responsabilidade pelo coronavírus", diz Elizabeth Economy, diretora de estudos asiáticos do Centro dos EUA para o Conselho de Relações Internacionais.
"As pessoas não culpam o governo chinês pelo fato de o coronavírus ter aparecido na China, eles culpam o governo por encobrir a epidemia e agora estar tentando disfarçar a responsabilidade pela forma como lidou com ela desde o início", diz ela à BBC.
Em fevereiro, os líderes chineses enfrentaram uma onda de críticas sem precedentes por causa da maneira como lidaram com a crise, especialmente quando o caso do médico Li Wenliang, 33 anos, veio a público.
O médico Li publicou uma foto sua em sua cama hospital nas redes sociais no dia 31 de janeiro. No dia seguinte, foi diagnosticado com a covid-19
Li, um dos profissionais da linha de frente da epidemia, tentou alertar seus colegas sobre a existência desse novo vírus, mas foi silenciado pela polícia, que o acusou de espalhar informações falsas.
O jovem médico acabou morrendo em decorrência da doença, o que despertou uma onda gigantesca de indignação nas redes sociais chinesas.
Outra 'teoria'
Outros especialistas consultados pela BBC também consideram que os comentários do porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China culpando os militares americanas são uma resposta clara a outras teorias da conspiração promovidas nos Estados Unidos.
É o caso do senador americano do Partido Republicano Tom Cotton, que em fevereiro insistiu em vários canais que o vírus poderia ter se originado em um laboratório de biossegurança em Wuhan, hipótese amplamente contestada por cientistas.
É consenso na comunidade científica que o vírus atravessou a barreira das espécies, de animal para humano, em um dos mercados de Wuhan.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) observou que, embora o caminho exato que o vírus tomou para entrar nos seres humanos ainda não esteja claro, o SARS-CoV-2 "não era conhecido antes do surto que começou em Wuhan, na China, em dezembro de 2019".
'O vírus chinês'
Além das teorias da conspiração, várias declarações controversas foram dadas recentemente.
A última veio do próprio presidente Donald Trump, que em um tuíte referiu-se ao patógeno como o "vírus chinês".
The United States will be powerfully supporting those industries, like Airlines and others, that are particularly affected by the Chinese Virus. We will be stronger than ever before!
A OMS recomenda não vincular um vírus a uma área ou grupo específico para evitar estigmatizações.
No entanto, o SARS-CoV-2 foi citado por vários membros do governo dos EUA como o coronavírus "chinês" ou o "vírus de Wuhan", conforme declarações do secretário de Estado, Mike Pompeo.
No caso de Trump, o governo chinês foi rápido em reagir aos seus comentários mais recentes, pedindo que ele recuasse e reprimisse suas "acusações infundadas contra a China".
Trump se referiu ao novo coronavírus como "vírus chinês", pouco depois dos comentários de autoridades do país asiático
A imprensa oficial do país asiático, que atualmente destaca o sucesso da China na luta contra a covid-19 e a ajuda que Pequim oferece e está oferecendo a outras nações afetadas, foi além e classificou as declarações do presidente como "racistas e xenófobas".
Para os observadores de políticas chinesas, "este jogo geopolítico de atribuição de culpas é uma corrida ao abismo", segundo Bonnie Glaser, diretora do projeto Poder Chinês do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais .
"Ambos os países estão jogando para seu benefício, em vez de unir forças para derrotar um inimigo comum que não reconhece fronteiras políticas ou geográficas", disse Yonden Lhatoo, editor-chefe do SCMP, jornal de Hong Kong.
Para Glaser, além disso, é uma disputa perigosa, pois torna ainda mais difícil para os dois países gerenciarem adequadamente os problemas de seus relacionamentos, como as diferenças comerciais, que terão consequências inevitáveis para o resto do mundo.
"[Uma intensa competição estratégica entre os dois] aumentará a pressão sobre outros países para escolher entre os Estados Unidos e a China. A atitude atual tornará um incidente militar mais difícil de manejar", disse ele.
Longe de se acalmar, o governo chinês lançou outra "bomba" na terça-feira (17/3): a expulsão da China de jornalistas americanos de três principais jornais do país (The New York Times, The Washington Post e The Wall Street Journal), tanto no continente quanto em áreas com maiores liberdades, como Hong Kong, onde organizações que não podem atuar no continente chinês (como ONGs em defesa dos direitos humanos) geralmente têm sua base.
Os jornalistas americanos dos três veículos afetados não poderão trabalhar nem no continente nem em Hong Kong ou em Macau, regiões com mais liberdades
A medida — incomum em termos de escala — responde, segundo Pequim, às limitações impostas por Washington ao número de cidadãos chineses que podem trabalhar para a mídia estatal chinesa nos Estados Unidos.
Uma decisão que a Casa Branca anunciou depois que Xi Jinping expulsou três repórteres do Wall Street Journal.
Outro morde e assopra que já afeta todas as áreas.
Crise diplomática entre Brasil e China
O alinhamento ideológico do governo de Jair Bolsonaro com o governo de Donald Trump acabou por arrastar o Brasil para o conflito diplomático.
Um tuíte em que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), um dos filhos do presidente brasileiro, criticou a China por sua postura diante da eclosão do novo coronavírus renovou as tensões entre o governo Bolsonaro e os chineses.
A atitude de Eduardo também reverberou na política brasileira: de um lado, políticos aliados do presidente e ativistas de direita saíram em defesa do deputado, e alguns copiaram Trump ao empregar a expressão "vírus chinês" para se referir ao novo coronavírus.
Do outro, vários partidos e políticos críticos do governo lamentaram a atitude de Eduardo e exaltaram a importância da China para o Brasil.
O embate se iniciou na quarta-feira (18/03), quando o deputado comparou a postura da China diante do novo coronavírus com a atitude da antiga União Soviética após o acidente na usina de Chernobyl.
"Mais uma vez uma ditadura preferiu esconder algo grave a expor tendo desgaste, mas que salvaria inúmeras vidas. A culpa é da China e liberdade seria a solução", escreveu Eduardo no Twitter ao compartilhar uma sequências de mensagens publicadas pelo editor de um portal conservador que culpava o Partido Comunista Chinês pela pandemia.
A mensagem do deputado foi rebatida pelo embaixador da China no Brasil, Yang Wanming.
"As suas palavras são um insulto maléfico contra a China e o povo chinês. Tal atitude flagrante anti-China não condiz com o seu estatuto como deputado federal, nem a sua qualidade como uma figura pública especial", escreveu Yang.
O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB-RJ) também se pronunciou sobre a polêmica.
"O Eduardo Bolsonaro é um deputado. Se o sobrenome dele fosse Eduardo Bananinha, não era problema nenhum. Só por causa do sobrenome. Ele não representa o governo", disse Mourão, em entrevista à Folha de São Paulo.
De todo modo, ao criticar a China pelo novo coronavírus, Eduardo Bolsonaro agitou as redes pró-governo num momento em que o presidente é alvo de protestos e panelaços contra sua postura diante da pandemia.
BBC.COM
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