sexta-feira, 9 de março de 2018

Braima Camará: “RESGATE FINANCEIRO É OPERAÇÃO MAIS CORRUPTA DESTE PAÍS COMETIDO POR DOMINGOS SIMÕES PEREIRA”

[ENTREVISTA 2/2] O Coordenador do Grupo dos 15 deputados expulsos da fileira do Partido Africado da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Braima Camará, afirmou que o “resgate financeiro é a operação mais corrupta na história deste país cometido por Domingos Simões Pereira e Geraldo Martins”, quando tiraram, de acordo com o político e empresário, bilhões de francos CFA nas costas dos filhos desta terra. O deputado assumiu na entrevista ao nosso semanário, que é um dos maiores devedores dos bancos da Guiné-Bissau, mas garantiu que não precisa de ajuda do executivo daquela forma.

“Eu Braima Camará, sou maior devedor dos bancos. Contraio as minhas dívidas entregando o meu património. O banco não dá dinheiro à ninguém, apenas por gostar dele. O Governo de Domingos Simões Pereira, com a cumplicidade corrupta de Geraldo Martins, decidiu substituir o sector privado, com o intuito de passar a imagem de que estão a ajudar o sector, mas isso não corresponde à verdade. Fizeram essa operação desastrosa, porque foram buscar três bilhões e meio de francos CFA, que corresponde a cinco milhões de Euros e dividiram o dinheiro entre si”, assegurou.

Sobre as sanções aplicadas pela CEDEAO, revelou que as pessoas fizeram questão de colocar o nome de atual Procurador-Geral da República na lista de sanções apenas para bloqueá-lo e impedindo-lhe de avançar ou investigar o caso de resgate financeiro, que envolve Domingos Simões Pereira e membros do seu governo.

Relativamente as informações veiculadas que Cipriano Cassamá poderá vir a apresentar-se como candidato do partido libertador ao cargo do Presidente da República, Braima Camará diz que o atual presidente do parlamento guineense não tem condições para exercer a função do Chefe de Estado da Guiné-Bissau.

“Cipriano Cassamá, algum dia como o Presidente da República! Cipriano? Nem sequer chegaria a um por cento de votos, se concorrer. Bom, no atual estatuto do PAIGC é o Domingos quem vai indicar o nome de quem será o candidato do partido às eleições presidenciais”, lembrou o deputado, que entretanto avançou que “Domingos Simões Pereira é o novo dono do PAIGC, ele conseguiu ter o poder que nem o ‘Nino’ Vieira, que era chefe da guerra, tinha”, criticou.

O Democrata (OD): O programa maior teorizado por Amílcar Cabral continua a ser uma mera miragem. O país continua a fazer parte da lista dos países mais pobres do mundo. Entre vários factores desse recuo, muitos apontam o falhanço ético e moral da classe política. Concorda?

Braima Camará (BC): Não… nem tudo foi mau, como se pode notar. O programa menor que era a luta pela independência foi cumprido. É uma conquista que orgulha todos os guineenses, mas custou vida, sangue e suor dos nossos combatentes. Hoje, eu, Braima Camará, sou empresário de sucesso graças aos esforços desses combatentes que lutaram pela liberdade do país e permitir-nos viver tranquilamente.

É verdade que o programa maior que é o desenvolvimento não foi ainda cumprido. Não podemos dizer que depois da independência foi tudo mau, não! Isso não corresponde à verdade, porque conseguimos dar muitos passos importantes. Concordo que há muita coisa para fazer no sentido de desenvolver este país, mas é necessário que façamos um trabalho sério com pessoas honestas nas rédeas do poder e que pensam no bem-estar do povo e da Guiné-Bissau, sobretudo pessoas que já serviram o país em diferentes sectores e que já deram provas das suas capacidades.

Temos um Estado muito virgem que ainda nem sequer chegou aos 50 anos. Por isso devemos acreditar na nossa capacidade do que podemos desenvolver este país com trabalho e seriedade.

OD: A luta constante pela liderança do PAIGC e consequentemente controlar o país deixa o país de rastos…

BC: A Guiné-Bissau não pode ser refém do PAIGC! Cabe aos guineenses encontrar uma alternativa do poder ao PAIGC nesta terra…

OD: Reconhece que cada vez que o PAIGC tem problemas e a mesma crise interna acaba por atingir as instituições do país?

BC: Isso é uma teoria de que todos nós falamos, mas não deve ser assim, porque realmente o país não pode e nem deve ficar refém do PAIGC. Agora depende dos guineenses, porque agora felizmente, estamos a boca das urnas.

OD: Botche Candé é responsável pela sua derrota em Cacheu?

BC: Não foi Botche Candé, mas sim Deus! Ninguém podia fazer-me vencer ou perder Congresso de Cacheu, se Deus não quisesse. O Botche não foi responsável pela minha derrota no VII Congresso Ordinário de Cacheu, foi sim culpado pela vitória de Domingos Simões Pereira.

Eu dei um grande contributo para a democracia guineense. Vou ficar ligado à história pela positiva, porque consegui provocar pela primeira vez na história da Guiné-Bissau, uma mudança geracional na classe política interna no PAIGC. Aquilo para mim foi um ganho grande, mas infelizmente o Domingos não soube traduzir isso em ganhos reais para o bem do nosso partido.

OD: Não está arrependido hoje?

BC: Eu não me arrependo! Porque agi de consciência tranquila. Penso antes de agir ou tomar qualquer decisão. Eu não estou arrependido de nada que fiz dentro do PAIGC. Estou orgulhoso e feliz, porque dei a minha contribuição…

OD: Braima Camará consegue ver mesmo o PAIGC na oposição?

BC: Sim… é bom que fique claro, não é o PAIGC, mas sim o Domingos. Porque eu, esteja onde estiver, vou sempre defender os valores do PAIGC. Quem vou ver na oposição é o Domingos Simões Pereira, como ele está agora. Ele vai continuar na oposição eternamente.

OD: Como pensa defender os valores do PAIGC, se agora não está no partido?

BC: Acha que o Domingos representa os valores do PAIGC mais do que o Comandante Manuel Saturnino da Costa? Acha que o Domingos se fosse um homem minimamente decente, iria expulsar Manuel Saturnino do PAIGC, Luís Sanca, Hadja Satu Camará!? Temos uma cultura de respeitar os mais velhos nesta terra, sobretudo as pessoas que deram as suas vidas para o partido e que lutaram para a libertação do país.

Não consigo entender até agora a atitude de Domingos Simões Pereira. Ele mostrou claramente que não tem esse valor de respeitar os mais velhos. É bom que fique claro que o PAIGC unido é mais forte. Um PAIGC dividido não vale, mas se alguém assim o quiser, então que assuma a sua responsabilidade perante o povo e a história.

OD: Braima Camará é tido como um adversário político feroz de Simões Pereira. A que se deve a vossa disputa?

BC: A nossa visão é completamente diferente! Eu defendo a ideologia política da esquerda. Eu sou socialista e filho de um revolucionário, um veterano de guerra de luta de libertação nacional. Sou revolucionário de esquerda, portanto nasci e cresci com o sentido de patriotismo. Domingos é da direita, é fascista e capitalista…

Neste momento correu com todos os antigos combatentes da liberdade da pátria das estruturas do partido. Foi importar quadros para meter na direção superior do PAIGC! Domingos não aceita o contraditório. Não aceita o debate de ideologia política no seio do partido. É debate interno que ele chama de indisciplina partidária!

As nossas visões ou maneiras de fazer política, de estar na política são completamente diferentes. Eu defendo a democracia interna no partido, que as pessoas sentem-se a vontade para debater matérias ou projetos políticos para o bem do PAIGC e da própria Guiné-Bissau. Infelizmente, ele não suporta o debate de projetos políticos e por isso correu com os dirigentes que jamais aceitariam submeter-se ou deixá-lo instalar a ditadura e tornar-se num super-homem no PAIGC.

OD: Quem são os quadros importados para as estruturas do partido?

BC: Vai pedir a lista dos órgãos do partido, designadamente do Bureau Político e Comité Central e ai verá quantas pessoas entraram para aqueles órgãos…

OD: É verdade que a questão do terreno da lagoa de “N’batonha” é uma das causas do diferendo entre Braima Camará e Domingos Simões Pereira…

BC: Se calhar o Domingos ficou com certa inveja do meu sucesso empresarial. Sente-se incomodado com o meu sucesso, mas eu sempre dei-lhe oportunidades. Ele confiscou-me esse terreno, que eu comprei em hasta pública em 1999, numa soma estimada em 120 milhões de Francos CFA, junto da Câmara Municipal de Bissau. Comprei esse terreno à Empresa Arezki e de outros empresários que também queriam aquele terreno.

Eu era na altura o cliente do Banco “Santander TOTA”. Tinha uma conta corrente de cinco milhões de dólares. O Banco disse-me, Braima vai lá e mesmo se custar um milhão de dólares, vai pagar e fica com o dinheiro. Foi assim que comprei esse terreno, mas o Domingos roubou-me e colocou o pilar no terreno e nem sequer informaram-me alguma coisa da decisão de quererem ficar com o terreno.

OD Não foi à justiça para reclamá-lo de volta?

BC: Até hoje não fui à justiça. Eu não falei nada, nem pó, nem pedra, sobre este assunto. A certeza que tenho é que o Estado da Guiné-Bissau vai pagar-me até cair de lado. Estamos no estado de direito democrático. O terreno é meu. Comprei-o em hasta pública, portanto ninguém pode roubar-mo daquela forma, sem me informar de nada. Querem humilhar-me!…

Sou um cidadão nacional, ciente daquilo que se pode fazer. Mesmo este hotel, se o Estado o quiser ou quer este espaço, basta comunicar-me e explicar a razão, depois fazemos as contas para me indemnizar. Mesmo que o Estado queira a casa onde moro, a única coisa é comunicar-me para negociarmos e mais nada. Agora roubar-me o terreno daquela forma, é simplesmente uma humilhação.                

OD: Então, a disputa com Domingos Simões Pereira era para o controlo do partido. Ou tem a ver com a questão do dinheiro do FUNPI, como se diz?

BC: Eu sou o promotor do projeto denominado do Fundo Nacional de Promoção Industrial (FUNPI). Não há mais ninguém na Guiné-Bissau que tenha a legitimidade moral e política de falar desse fundo, porque é meu projeto. Eu fui eleito na Câmara do Comercio, Indústria Agricultura e Serviços, já com o FUNPI elaborado como projeto. Não é nada de dinheiros…

Aquando do levantamento militar de 12 de Abril de 2012, eu era o co-assinante das contas do FUNPI. Eu e o atual Presidente da República, José Mário Vaz, que na altura exercia a função de ministro das Finanças. Tínhamos na conta mais de oito bilhões de Francos CFA. Foi graças ao dinheiro do FUNPI que o Governo de Transição conseguiu pagar todas as dívidas aos professores naquele período.

Conseguiu ainda manter o funcionamento dos hospitais e pagar todas as dívidas externas da Guiné-Bissau na altura. Se eu realmente quisesse aquele dinheiro, tinha a possibilidade de levantá-lo todo, porque era eu e José Mário Vaz. Não mexemos em nenhum franco…

O General António Indjai, que era Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, está de vida e pode confirmar essa informação. António Indjai chamou-me uma vez com o meu vice-presidente, o falecido Abel Incada, na presença do Ex-primeiro-ministro, Rui Duarte de Barros. Pediu-nos que levantássemos o dinheiro e que o entregássemos ao governo para pagar o salário dos funcionários públicos. Recusamos categoricamente e dissemos aos militares que o dinheiro era para o investimento em projetos de desenvolvimento do setor privado.

Quero esclarecer aqui uma coisa. Quando candidatei-me à liderança do partido (PAIGC), suspendi a minha assinatura e indigitei o meu primeiro vice-presidente, Abel Incada. Depois do congresso de Cacheu e com o PAIGC no poder, Domingos disse que o dinheiro do FUNPI era dinheiro de Estado e que a Câmara do Comércio não podia fazer parte das assinaturas.

Revogou a assinatura junto do BCEAO e o seu ministro das Finanças, Geraldo Martins e o Secretário do Estado na altura, passaram a assinar os documentos que autorizavam os movimentos do fundo e levantaram o dinheiro todo. A Câmara de Comércio tinha o direito de ficar com 30 por cento do valor total, mas foi o governo de transição quem nos deu algumas prestações.

A Câmara de Comércio estava à espera de dois bilhões e meio de Francos Cfa da parte do executivo de Domingos Simões Pereira, através do FUNPI, de forma a materializar os projetos. O objectivo era usar esse dinheiro para transformar o Banco Internacional da Guiné-Bissau (BIGB) que comprámos, num banco de investimento. Infelizmente, Domingos disse que a Câmara de Comércio já não tinha o direito de receber nenhum dinheiro do fundo e deu-nos apenas 400 milhões de Francos CFA, que nem cobria o orçamento do funcionamento da Câmara por um ano.

OD: O seu nome é sempre associado ao FUNPI, como explica isso?

BC: Isso é normal e não me preocupa minimamente, porque eu sou o pai do FUNPI. Esse fundo teve um impacto enorme no processo de desenvolvimento da Guiné-Bissau. Foi nesse fundo que o Domingos Simões Pereira foi buscar um bilhão para entregar ao Califa Seidi [atual 3° vice-presidente do PAIGC], apenas para que esse continuasse a apoiá-lo cegamente como está a fazer até agora.

Domingos entregou ao Califa Seidi uma soma de um bilhão de francos CFA para a sua instituição, a FUNDEI. Califa era o Secretário Executivo desta instituição.

OD: Geraldo Martins, ex-ministro das Finanças, disse numa entrevista ao nosso jornal que a CCIAS fez um “festival” de levantamentos de dinheiro do FUNPI no período de transição. É verdade que em 2013 a CCIAS levantou uma soma de dois bilhões e setecentos milhões de francos CFA em diferentes ocasiões para o seu uso, sem apresentar nenhuma justificação?

BC: Essa informação não corresponde à verdade. Se o Geraldo diz isso, falta à verdade. Que apresente uma única prova dos levantamentos dessas somas dos bancos e que nos envolve diretamente! Afinal, quanto é o dinheiro do FUNP?I! Quantos bilhões são? Se são oito bilhões e meio de Francos CFA que nós deixamos na conta. Que Geraldo Martins apresente as provas de que a Câmara levantou aquela soma de mais de dois bilhões de FCFA. Falar é fácil, mas que apresente as provas…

Eu apresentei uma queixa no Ministério Público e exigi que o Estado da Guiné-Bissau, ou seja, as dívidas contraídas deste fundo da parte de sucessivos governos sejam pagos. Incluindo os devedores, que paguem as dívidas. Havia uma comissão paritária que geria o fundo. Não foi a Câmara de Comércio.

OD: A Câmara de Comércio fazia parte desta comissão paritária e desconhecia tudo?

BC: Sim, tínhamos um representante na Comissão e o Governo era quem coordenava a Comissão Paritária, através do Secretário-geral do Ministério da Economia e Finanças, que é amigo de Domingos Simões Pereira e Geraldo Martins. Foi a Comissão Paritária que geriu esse fundo e não a Câmara.

Eu estou à vontade. Não vão encontrar um único cheque com a minha assinatura, em como levantei dinheiro. Não vão ver o nome da minha empresa “Grupo Malaika” como devedor do FUNPI. Eu tenho caráter! Há princípios e valores que defendo!

OD: Nunca trabalhou com o dinheiro do FUNPI na sua empresa “MALAIKA TRADING”? 

BC: Não usei um franco CFA daquele fundo. Há empresários que beneficiaram, mas o Grupo Malaika não tomou nenhum franco CFA. Eu desafio qualquer pessoa a confirmar o meu envolvimento nesse fundo, em benefício da minha empresa.

OD: Em relação ao BIGB. Diz-se que a Câmara de Comércio levantou uma soma de 500 milhões de Francos CFA das consta do FUNPI para a compra desse banco, sem cumprir as formalidades que eram exigidas…

BC: Lembro-me que desde a época em que era vendedor ambulante ou pequeno comerciante no mercado de praça, fui sempre uma pessoa organizada que gostava de deixar as coisas ou as contas sempre organizadas. Se alguém lhe disser que não cumprimos as formalidades necessárias para o levantamento de dinheiro para a compra do BIG, mente.

Esse banco é da Câmara de Comércio. Nós hipotecamos o BIGB ao Banco da África Ocidental (BAO), como uma das garantias reais para podermos ter uma conta corrente caucionada. Para termos as nossas relações com o BAO. Eu sou empresário…

OD: Qual foi o valor exato que a Câmara de Comércio levantou da conta do FUNPI para essa operação?

BC: Não levantamos do fundo FUNPI. Nós pedimos um avanço no valor de 500 milhões de Francos CFA para pagar ao Estado da Guiné-Bissau para que ficássemos com o BIGB. Foi o que fizemos. Naquela altura o ministro das Finanças era o falecido Abubacar Demba Dahaba. Aceitou avançar-nos o dinheiro a que tínhamos direito (FUNPI) para pagar a operação, através do tesouro público.

OD: Disse aqui que a CCIAS tem direito a 30 por cento do valor total do dinheiro recolhido pelo FUNPI. Desde a criação deste fundo até a data presente, qual é o valor exato levantado pela Câmara de Comércio?

BC: Desde a sua institucionalização, apenas três anos é que se cobrou esse fundo aos empresários exportadores da castanha de caju. A Câmara de Comércio tinha que receber 30 por cento do valor total recolhido, de acordo com o documento assinado com as autoridades. Aquilo que nós recebemos do fundo não chega aos 10 por cento. E lembra que suspendi o meu mandato como presidente da CCIAS, quando ia concorrer à liderança do PAIGC e deixei tudo com o vice-presidente. Mas todos os documentos estão na Câmara de Comércio. Podem confirmar…

OD: Diz que o valor levantado deste fundo não chega aos dez por cento no seu mandato, ou seja, antes de deixar a Câmara. Podia traduzir esse dez por cento em valores reais, em dinheiro?

BC: Antes de deixar a Câmara de Comércio para ir ao congresso de Cacheu, tínhamos recebido uma soma estimada em 250 milhões de Francos CFA, proveniente do FUNPI. Depois das eleições do PAIGC em 2014, Geraldo Martins, ministro da Economia e Finanças, voltou a avançar-nos mais 400 milhões.

A verdade é que não devia ser assim, porquê? Porque na realidade, 30 por cento do valor total do FUNPI deveria vir sempre para o sector privado através da CCIAS e 70 por cento ficava para o financiamento de projetos.

Em função dos projetos é que o dinheiro seria desbloqueado, conforme o acordo que os interessados (empresários) teriam com a Comissão Paritária e os bancos locais, que são: o BAO, o BDU e o ECOBANK. Cada empresário interessado teria que negociar com o seu banco para conseguir uma garantia de poder ter acesso ao fundo.

Felizmente nunca fui, porque nunca precisei, graças a Deus. Os meus bancos confiam em mim, por isso não precisei. Quando preciso de dinheiro vou negociar com os bancos directamente, porque tenho as garantias que levam os bancos a acreditarem em mim.

OD: Diz-se que os sucessivos governos usaram o dinheiro do FUNPI para pagamento de salários. Pode confirmar essa informação, dado que a CCIAS fazia parte da Comissão Paritária criada para gerir o fundo?

BC: Confirmo essa informação. O governo liderado por Domingos Simões Pereira usou o dinheiro do FUNPI para pagar salários.

OD: Pode precisar o valor levantado pelo executivo dirigido por Simões Pereira?

BC: Neste momento não sei precisar, mas confirmo…

OD: Uma empresa de auditoria senegalesa contratada para auditar as contas do FUNPI concluiu, depois de trabalho junto com algumas instituições, que houve má gestão desse fundo. A empresa afirmou na altura que a CCIAS recusara colaborar. A CCIAS teme que seja descoberto o seu envolvimento na má gestão do fundo?

BC: Isso não corresponde à verdade, porque a CCIAS não geriu o FUNPI. Quem o geriu foi a Comissão Paritária. O FUNPI não é do Governo. É uma iniciativa privada promulgada pelo Governo. É um fundo de parceria público-privada. Não posso decidir unilateralmente sobre esta garrafa de água nossa e fazer o que quero com ela, sem vos consultar previamente.   

Antes de o governo contratar qualquer empresa de auditoria, tinha que chamar a outra parte (CCIAS) para vermos os seus termos de referência. Assim seria, se o governo tivesse boas intenções. Devíamos ser informados para ver as condições em que a empresa foi contratada e se não passa de uma encomenda de Geraldo Martins, com o propósito de branquear os roubos, as corrupções, mentiras e os desvios que fizeram na gestão do FUNPI.

OD: Essa é a razão que levou a Câmara de Comércio a não colaborar com a empresa de auditoria?

BC: Não podemos colaborar, porque havia indícios de corrupção. A empresa já tinha sido manipulada. A Câmara de Comércio tinha que ser envolvida na contratação dessa empresa de auditoria, porque é parte e tinha que participar.

OD: A Câmara de Comércio estaria disponível a colaborar numa auditoria feita por um gabinete independente?

BC: Se não fosse, a Câmara não apresentaria uma queixa-crime no Ministério Público sobre a má gestão do FUNPI. Quando da minha tomada de posse como presidente da Câmara de Comércio, eu exigi uma auditoria internacional, feita por um Gabinete independente, para apurar as minhas responsabilidades na gestão do fundo.        

OD: O resgate financeiro –  a compra de carteiras de dívidas de empresários guineenses junto de dois bancos comerciais na ordem de 34 bilhões de francos CFA é considerado o maior escândalo financeiro do país. A CCIAS foi ouvida pelo executivo, dado que a operação visava ajudar os empresários nacionais?

BC: O resgate financeiro foi uma operação corrupta, de banditismo e de roubo! Sou contra esse tipo de negócios sujos e jamais me envolveria nisso. Sou um empresário. Quando vou ao banco, apresento sempre as minhas garantias bancárias. Se o governo de Domingos Simões Pereira estivesse de boa-fé, tinha que chamar o sector privado, testemunhá-lo ou envolve-lo.

OD: O sector privado não foi ouvido?

BC: Permita-me concluir. Na Guiné é só aos “papagaios” que vocês dão razão! Eu não sou um papagaio, não falo fácil. Apenas quando é necessário…

Se um governo sério e transparente quiser ajudar o sector privado, tem que, em primeiro lugar, chamar o sector privado e apresentá-lo o plano ou as formas, condições e termos em que pretende ajudar os empresários. Eu sou um dos maiores devedores dos bancos da Guiné-Bissau, eu Braima Camará, sou maior devedor dos bancos. Contraio as minhas dívidas entregando o meu património. O banco não dá dinheiro a ninguém, apenas por gostar dele.

O Governo de Domingos Simões Pereira, com a cumplicidade corrupta de Geraldo Martins, decidiu substituir o sector privado, com o intuito de passar a imagem de que estão a ajudar o sector, mas isso não corresponde à verdade. Fizeram essa operação desastrosa, porque foram buscar três bilhões e meio de francos CFA, que corresponde a cinco milhões de Euros e dividiram o dinheiro entre si.

Como é que um governo que quer ajudar o sector privado vai aumentar em dez por cento as dívidas dos empresários? Ainda pede esses dez por cento aos bancos antecipadamente, para depois vir cobrá-los aos empresários?! Tomaram esse dinheiro e dividiram-no entre si, designadamente: Domingos Simões Pereira, Geraldo Martins e o advogado deles, Carlos Pinto Pereira, vulgo Caía. O resgate financeiro foi a operação mais corrupta na história deste país cometido por Domingos Simões Pereira e Geraldo Martins. Estamos a falar de bilhões de francos CFA tirados nas costas de filhos desta terra.

Eu sou liminarmente contra essa operação, porque é banditismo. Eu dispenso essa ajuda das pessoas que querem enriquecer-se nas minhas costas. Resolvo diretamente com os bancos apresentando as minhas garantias. O governo, se tivesse bom senso, teria uma atitude de baixar a dívida dos empresários e não agravá-la.

Aumentar em dez por cento as dívidas é agravá-las. Não é ajuda. É por isso que puseram o nome do Procurador-Geral da República na lista de sanções, como forma de pressioná-lo ou amedrontá-lo para não levar as pessoas à justiça por crimes de corrupção.

OD: Quem são os empresários que fizeram parte desta lista de devedores ou beneficiários desta operação, como um dos responsáveis da CCIAS?

BC: Eu só falo por mim, porque eticamente não fica bem falar dos outros. O meu investimento no país está acima de 50 milhões de dólares americanos. Portanto, uma dívida de 10 milhões de dólares para mim é uma gota de água no oceano e não representa nada, porque tenho os meus investimentos.

OD: Braima Camará foi um dos beneficiários desta operação?

BC: Eu não estou interessado nisso. O Estado meteu lá o meu nome, mas eu não estou interessado, porquê? Porque foram buscar na minha costa 350 milhões de Francos CFA. Por exemplo, eu trabalho com os bancos diretamente e dispenso ajuda do governo neste sentido. Que devolvam o dinheiro que tomaram nas minhas costas. É corrupção. Eu dispenso essa ajuda. Estou contra o resgate e se eu tiver problemas com os bancos, é da minha responsabilidade. Se não puder pagar, o banco que venha confiscar o hotel “Malaika”.

As pessoas com narrativas, retórica e semântica é que são consideradas ou chamadas aqui de intelectuais. Esses são bandidos e ladrões diplomatas…

OD: Disse há bocado que o nome de atual Procurador-Geral foi colocado na lista para bloqueá-lo?

BC: Sim é verdade. Querem bloquear a justiça, ou seja, ilibar o Domingos Simões Pereira e companhia limitada, porque têm muitos processos nesta terra para responder, em particular, o processo de resgate financeiro. É por isso que meteram o nome do Procurador-Geral na lista para condicioná-lo! Isso não pode ser…

O Domingos Simões Pereira, antes de irmos ao congresso de Cacheu em 2014, não tinha 20 milhões de Francos CFA. Depois de mais de um ano de governação, tem um apartamento em Portugal que custa mais de 600 mil Euros, correspondentes a mais de 390 milhões de francos cfa. Onde ganhou esse dinheiro? Trabalhou onde para consegui-lo?

Antes do congresso de Cacheu, não tinha nada. Depois de um ano de governação tem parque de automóveis! Estão a brincar com este povo…

Eu tenho dinheiro, não escondo nada. Porque sou trabalhador. Fui considerado o maior exportador de cajú de todos os tempos da história da África. Consegui exportar 25 mil toneladas de cajú nesta terra. Eu não falo, porque quando falo, digo as coisas conforme elas são. 

OD: O Braima Camará estaria por detrás de regresso de Carlos Gomes Júnior como uma das formas de bloquear a direção de Domingos Simões Pereira?

BC: Não. Isso não corresponde à verdade. É bom que se saiba que o Carlos Gomes Júnior nunca apoiou Braima Camará. O Braima Camará sempre apoiou Carlos Gomes Júnior. E devem saber que Carlos Gomes Júnior foi um dos responsáveis pela vitória de Domingos Simões Pereira no congresso de Cacheu. Eu não odeio Carlos Gomes Júnior por isso. Para mim a política não é um combate de vida ou morte, porque não vivo da política.     

Estou a apoiar uma iniciativa na minha região (Bafatá), de reabilitação das vias urbanas da cidade que vai custar-me 47 milhões de francos CFA. Entreguei uma garantia bancária no BAO para obter o dinheiro e fazer a obra. Imaginem quanto é que um deputado ganha! Eu gosto deste país e por isso estou a investir o meu dinheiro aqui.

OD: Já está a preparar para a campanha eleitoral com essas iniciativas?

BC: Nada! Estou apenas a servir o meu país. Já servi a capital Bissau e fiz várias construções aqui. É chegada a hora de fazer alguma coisa para a minha região. Vou instalar uma fábrica de gelo para ajudar as mulheres vendedoras e fazer outros investimentos.  

OD: Qual é a sua relação neste momento com o Carlos Gomes Júnior?

BC: Maravilhosa e espetacular. Eu não tenho problemas com ninguém e procuro estabelecer um bom relacionamento com toda a gente.  

OD: Diz-se que influenciou muito o Presidente JOMAV para nomear Umaro Sissoco. Diz-se que indicou vários nomes para o Governo de Sissoco. Em troca recebia “cadeau – prendas. Quer fazer um comentário sobre isso?

BC: Essas informações são todas falsas. Não correspondem à verdade. Quem colocou Umaro Sissoco Embaló no cargo de Primeiro-ministro foi o Presidente da República, José Mário Vaz.

Vocês são da imprensa podem rever a primeira entrevista de Umaro Sissoco Embaló, onde diz que ele deve uma vida ao José Mário Vaz, sendo a única pessoa com quem tem uma dívida eterna neste mundo. Portanto, tudo está claro que não fui eu a influenciar a sua nomeação.

OD: Braima Camará, olhando para o PAIGC e tentando abstrair-se um pouco, quais são as figuras que acha que podem concorrer às próximas eleições presidenciais no PAIGC?

BC: É com muita tristeza e enormes dificuldades que abordo a atual direção do PAIGC, que foi destruída por Domingos Simões Pereira. Hoje não há uma figura emblemática dentro do partido! Não há uma figura carismática na direção do partido. Quem é o líder ou a figura carismática que arrasta as pessoas dentro do partido? Uma pessoa que toda agente aceita e sem animosidades?…

Cipriano Cassamá algum dia como o Presidente da República?! Cipriano? Nem sequer chegaria a um por cento de votos. Bom, no atual estatuto do PAIGC, é o Domingos quem vai indicar o nome de quem será candidato do partido às eleições…se Domingos não concordar com o nome de uma pessoa, então ela não será membro do governo. Sem a indicação dele, você não será cabeça de lista para o cargo do deputado na lista do PAIGC.

Domingos Simões Pereira é o novo dono do PAIGC, ele conseguiu ter o poder que nem tinha o “Nino” Vieira, que era chefe da guerra. Algum dia se viu a Isabel Vieira no partido ou assumir alguma função ou os irmãos e primos dele?! E Domingos colocou o irmão, a mulher, a cunhada e a “casa dois”, todos nas estruturas do PAIGC. Acha que eu, Braima Camará, vou apadrinhar isso?

Eu tenho que morrer em paz. Para morrer em paz tenho que defender as minhas convicções e os valores em que eu acredito. O que está no PAIGC neste momento é uma salada russa…

OD: Como viu o presidium do partido?

BC: Um fiasco! 

Por: Assana Sambú, António Nhaga e Sene Camará 

FIM [segunda e ûltima parte da entrevista realizada em fevereiro 2018  – O DEMOCRATA]

OdemocrataGB

segunda-feira, 5 de março de 2018

Tribunal guineense decreta suspensão de deliberações do congresso do PAIGC


O Tribunal Regional de Gabu decretou a suspensão "imediata" da execução das deliberações do congresso do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) por "flagrante violação da lei" dos estatutos do partido.

Segundo o mandado, datado de 01 de março e que a Lusa teve hoje o acesso, e depois de uma queixa apresentada por dois dirigentes do partido em Gabu, a juíza Mirza Laura Bamba considerou que "houve flagrante violação da lei, dos estatutos e do Guião, tendo em conta que o tribunal já havia decretado uma providência em que suspendeu a realização da conferência regional de Gabu".

Para a juíza, a conferência regional de Gabu foi realizada à "revelia no dia 11 de janeiro", salientando que os queixosos tinham o direito de participar na "conferência e consequentemente no congresso e tinham o direito de eleger e ser eleitos" já que por inerência das suas funções "são delegados do partido".

Contactado pela Lusa, um dos advogados do PAIGC disse que o partido já "interpôs um recurso de agravo em Gabu", sem fazer mais comentários.

O PAIGC realizou o seu congresso entre 01 e 04 de fevereiro e Domingos Simões Pereira foi reeleito presidente do partido.

O congresso deveria ter começado a 30 de janeiro, mas a sede do partido em Bissau foi cercada pela polícia na sequência de várias providências cautelares para impedir a sua realização.

dn.pt/lusa

A CEDEAO condena firmemente os ataques mortíferos perpetrados em Ouagadougou

A Comissão da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) tomou conhecimento, com muita consternação, dos ataques armados que ocorreram hoje, sexta-feira, 2 de março de 2018, em Ouagadougou, Burkina Faso.

De acordo com fontes concordantes, os pontos visados ​​são o Primeiro-ministro, o Estado Maior das Forças Armadas, a Embaixada da França, o Instituto Francês e a rotunda das Nações Unidas.

A Comissão da CEDEAO felicita as autoridades do Burquina Faso pela rapidez com que as unidades especializadas das forças de defesa e de segurança reagiram com o objetivo de controlar a situação.

Condena com firmeza e sem reservas qualquer ato destinado a desestabilizar o Burkina Faso, expressa suas mais profundas condolências às famílias das vítimas e reitera a sua solidariedade e seu apoio inabalável ao povo do Burkina Faso e ao seu governo. 

Feito em Abuja a 2 de março de 2018 

 Jean-Claude Kassi BROU

Presidente da Comissão da CEDEAO

ecowas.int


domingo, 4 de março de 2018

Marcha pacífica: MCCI PEDE SANÇÕES POLÍTICAS CONTRA PRESIDENTE JOSÉ MÁRIO VAZ

Os jovens do movimento de cidadãos inconformados com a crise política na Guiné-Bissau pediram hoje à comunidade da África Ocidental que sancione o Presidente do país, José Mário Vaz, que acusam de ser o mentor da situação.

Sumaila Djaló, porta-voz dos Inconformados, movimento constituído por jovens dos liceus e universidades, indicou à Lusa, à margem de uma manifestação hoje realizada nas ruas de Bissau, que José Mário Vaz “tem de ser sancionado” pela Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO).

Os Inconformados manifestaram hoje diante da sede da CEDEAO a sua solidariedade para com a organização africana por ter decretado sanções contra 19 personalidades guineenses, que acusa de serem os responsáveis pela persistência da crise política no país, mas querem que o nome de José Mário Vaz passe a figurar na lista de castigados.

“Sendo José Mário Vaz o autor desta crise o nome dele tem que figurar numa futura lista, queremos que seja sancionado pela CEDEAO”, defendeu Sumaila Djaló, agradecendo à organização “pela sábia decisão” de aplicar sanções aos responsáveis do país.

O movimento entregou ao representante da CEDEAO em Bissau, Blaise Diplo, um manifesto no qual agradecem o castigo aplicado às 19 personalidades, mas também frisam a sua vontade de ver o nome do Presidente do país entre os castigados.

Blaise Diplo prometeu fazer chegar o documento às instâncias competentes.

Outro elemento dos Inconformados, Badilé Samy, disse no seu discurso que as sanções da CEDEAO, que entre outras medidas proíbem os visados de viajarem, “já estão a ter resultados”, pelo que, insistiu, devem ser adotadas “por todas as instâncias internacionais”.

A única mulher a usar da palavra nos discursos, Isabel Gomes, entende que “há mais pessoas” que devem ser sancionadas para que a Guiné-Bissau “ganhe a paz definitivamente”.

Quanto ao facto de a manifestação contar com pouca adesão, cerca de cem jovens, Isabel Gomes defendeu que “tudo se deveu a estratégia da polícia”, que só autorizou a ação por volta das 23:00 sábado.


Inicialmente a polícia tinha dito que não ia garantir segurança e as pessoas tiveram receio de vir à manifestação, explicou a dirigente que se considera orgulhosa com aqueles que marcharam cerca de cinco quilómetros até a sede da CEDEAO, disse. 

Fonte: Lusa

odemocratagb

PAIGC - Secçâo França - A Indignaçâo E Incompreensão !

A Secçâo França de PAIGC vem manifestar a sua indignaçâo pela forma como foi organizado o dito « 9° Congresso de PAIGC » e o nâo reconhecimento dessa assembleia de colégas e amigos que para nôs, nâo é nada se não um encontro de colégas e amigos.

A direcçâo cessante conduzida pelo camarada Domingos Simôes Pereira não têm uma estratégia para unir o Partido, não podemos fazer um congresso de um Partido como o PAIGC sem uma estratégia para reunir todos os seus militantes no sentido de realizar a sua unidade.

Muito antes do dito congresso, constatamos um silêncio da parte da direcçâo cessante que por sua vez preferiu évitar qualquer contacto conosco como Secçâo do Partido em França. Preferindo estabelecer relaçôes com um grupo de indivíduos fora da nossa Secçâo em França cujo o Présidente é o camarada Jorge Albino Monteiro.

Nâo compréendemos essa atitude de camarada Domingos Simôes Pereira e seus amigos que nôs acolhemos em França, protegemos, acompanhamos e orientamos  com os nossos sacrifícios pessoais e familiares para os seus sucessos no congresso de Cachéu e nas eleiçôes de 2014. Estamos a analisar a situaçâo para ver a falha e o que se passou de concreto para que haja uma atitude dessa.

Houve uma total inversâo dos valores do Partido, tirando toda a legitimidade aos dirigentes que organizaram este congresso travestindo a verdade e as regras do funcionamento do Partido, violando flagrantemente os estatutos do Partido.

Hoje, nôs militantes de base do Partido, nâo podemos aceitar que alguém conduza o Partido à explosâo ou ao seu desaparecimento na cena nacional. O debate e o voto pertencem aos militantes.

Estamos comprometidos à trazer a Paz efectiva no Partido e na Guiné, criando as bases de uma segurança garantida para todos no pais. Porque o vocabulário de guerra permanente e o desejo de destruir os outros nâo pode continuar a ser regra, no funcionamento interno do PAIGC.

Pensar nos horrores de uns sobre os outros, nas ameaças e tentativas de humiliaçâo dos camaradas nâo faz parte do pensamento politico do PAIGC e falar a verdade que refere as preocupaçôes das pessoas é o que nos interessa.

Todos os militantes vitimas de exclusâo pela direcçâo cessante do PAIGC podem ter a certeza que o 9° congresso ordinário do Partido será realizado para tirar o partido e o país dos caos. 

Os militantes e  cidadãos guinéenses precisam ver sua esperança alcançada e garantida pelos valores do Partido e da Naçâo.Temos uma grande capacidade de debate politica entre militantes do Partido. Este Congresso vai permitir que todos os militantes privados de seus direitos, de se reintegrar, exprimir e votar.  

Precisamos de um Congresso de militantes, para militantes e pelos militantes para depois projetarem  a construção do nosso Partido e a nossa Guine Bissau. Ninguém tem a autoridade de privar os militantes dos seus direitos à expressâo, à candidatura e voto no Partido, que fique claro.

Lille, dia 04 de março de 2018
1°- vice-Présidente 
CANTE Dembo

dokainternacionaldenunciante

FILHOS DE BAFATÁ INICIAM REABILITAÇÃO DE VIAS URBANAS DA CIDADE NATALÍCIA DE AMÍLCAR CABRAL

Os filhos da região de Bafatá (deputados e empresários), no leste do país, procederam ontem, sábado 03 de março 2018, ao lançamento oficial da obra de reabilitação das vias urbanas daquela que é considerada a segunda capital da Guiné-Bissau.

A cerimónia que marcou o início dos trabalhos de reabilitação dos troços de todas as vias urbanas da cidade natalícia do fundador das nacionalidades guineenses e cabo-verdiana, Amílcar Cabral, decorreu no bairro de “Ponta Nobo”, onde as vias estão num estado muito avançado de degradação. Mesmo neste período de seca as viaturas deparam-se com muitas dificuldades de circulação.

Os trabalhos de reabilitação dos troços em terra batida são custeados por naturais daquela região. Foi contratada uma empresa portuguesa, “RM Engenharia”, com experiência nesta área. A empresa vai reabilitar cerca de 30 quilómetros de troços, ou seja, todas as vias urbanas da cidade. Os custos das obras não foram revelados à imprensa nem pelos promotores da iniciativa, nem pela empresa portuguesa.

Braima Camará, empresário e deputado da Nação, disse aos jornalistas que é um orgulho para eles assumir a iniciativa de trabalhar para a terra que os viu nascer. Aproveitou a ocasião para agradecer à empresa que teve a coragem de aceitar o trabalho de desbloquear as vias que estão na fase avançado estado de degradação e torná-las transitáveis.

“Nós, na verdade, não temos dinheiro para pagar essas obras, de acordo com as condições que as empresas exigem para este tipo de trabalhos. Foi um ato de coragem e determinação que nos levou a tomar iniciativa de assumir os custos. Agradecemos à empresa e contamos com a colaboração de todos os filhos desta terra, que cada um dê a sua contribuição para que a empresa possa trabalhar à vontade”, assegurou.


O responsável da empresa, Rui Gonzalo, explicou na sua curta declaração que a sua empresa tem uma vasta experiência na reabilitação de vias urbanas em África, por isso aceitou o desafio. Acrescentou ainda que estão prontos para recuperar, nesta primeira fase, cerca de 30 quilómetros. Será um trabalho “muito bem” feito para permitir a circulação de viaturas.

Em representação dos moradores de “Ponta Nobo”, Abulai Darame, disse que estão muito satisfeitos pela iniciativa levada ao cabo pelos filhos da região, e que isso ajudará a tirar o bairro do isolamento.

“A nossa estrada nunca beneficiou de uma única obra de reabilitação desde a independência. Esta é a primeira vez que estamos a assistir isso. Para alguns habitantes desta zona, isso era impossível. Mas graças aos filhos desta terra, vimos hoje máquinas paradas para iniciar os trabalhos. Estamos todos contentes e agradecemos profundamente essa iniciativa dos nossos filhos, que vai reabilitar todas as vias da cidade”, explicou.

BOTCHE CANDÉ PROMETE “BARI MESSA” AO PAIGC NA PROVÍNCIA LESTE

A cerimónia de lançamento das obras foi antecedida por um comício popular no centro da cidade no “Monumento Amílcar Cabral” e reuniu milhares de pessoas provinientes de diferentes sectores que constituem aquela região.

O “Leão” do leste, nome pelo qual igualmente é conhecido pelos seus apoiantes políticos, disse durante o comício que daqui há dois meses irão transferir as suas residências para a cidade de Bafatá e deslocar-se todos os dias para vir trabalhar em Bissau, de forma a trabalhar afincadamente para levar os libertadores (PAIGC) à “bari messa” e mobilizar os eleitores para votarem contra o PAIGC e apostar nos seus projetos.

Botche Candé, ministro do Estado do Interior de governo demitido, assegurou que o grupo está determinado em continuar o trabalho ora iniciado para o bem-estar das populações. Acrescentou ainda que os filhos da região tiveram grande coragem para assumir os custos das obras.

“Devemos lembrar que nas últimas eleições legislativas, a vitória do PAIGC custou sangue nas costas das nossas mães, da juventude e dos homens grandes. Todos trabalharam e muito duro para levar o partido à vitória. Infelizmente, hoje uma pessoa tomou a iniciativa expulsar aquelas pessoas do partido”, espelhou o político, que entretanto confirmou que o seu grupo [os 15] está e estará disponível para trabalhar duro nas eleições legislativas, a fim derrotar o PAIGC na província leste, sul e norte.

Criticou duramente a liderança da direcção cessante do PAIGC que expulsou elementos do partido e engajou-se a realizar o IX Congresso Ordinário apenas com uma única lista para eleger novos órgãos.

No entanto, aproveitou a ocasião para informar os populares que o Presidente da República tomará o compromisso de presidir, este ano, abertura da campanha de cajú, como também usará a sua influência para que o produto seja comprado a bom preço.

Empresário e igualmente deputado da Nação, Braima Camará disse que a iniciativa assumida pelos filhos de Bafatá servirá de inspiração para os filhos de outras regiões do país, que passarão a comprometer-se com meios próprios para ajudar no desenvolvimento das terras que os viram nascer.

“Essa iniciativa não é de Braima Camará, Botche Candé ou Soares Sambú, mas de todos os filhos e amigos da região de Bafatá. Desde a independência até a data presente não conseguimos ter as estradas em condições e no período da chuva é difícil a circulação de pessoas nesta cidade, nem de bicicleta e muito menos em viaturas. Há zonas que ficam intransitáveis na época da chuva, por isso voltamos como emigrantes que vão buscar e que voltam para investir na sua terra. É isso que estamos a fazer, para o bem da nossa região”, contou.

Lembrou ainda que já fizeram grandes investimentos na capital Bissau e que é chegada a hora de voltar para ajudar a sua região.

“Os filhos de Bafatá voltaram para ajudar Bafatá – ‘Fidju di tchon, riba si tchon’. Rogamos a Deus que nos ajude neste sentido. Tomámos essa iniciativa para ajudar o governo que se mostrou impotente face aos problemas e as dificuldades do país. Contamos com os apoios dos nossos amigos nos diferentes cantos do mundo. Vamos trabalhar para que, antes do início da chuva, possamos instalar uma fábrica de gelo que terá uma capacidade para produzir gelo de qualidade e vendê-lo ao país todo”, assegurou o empresário. 

Por: Assana Sambú

Foto: A.S

OdemocrataGB 

A expressão popular falou mais alto que os interesses pessoais do DSP e da sua equipa de claqueiros esfomeados e miseráveis, obrigando assim a mais um fiasco nesta manifestação inventada e maldosa..

A união faz a força, e esta é a única forma de derrotar e decapitar ao DSP, visto que o mesmo até aqui apenas tem usado a táctica do dividir para melhor reinar.

O apelo desta equipa vai em direção ao Leão de Leste ( Botché Candé ), ao Fenómeno e Guerreiro Politico (Bá Kekuto), ao grande Cabeça e Estratega ( Soares Sambu ), ao Destemido e decisivo Marciano Silva Barbeiro, Abel Gomes da Silva, enfim, um apelo a todos que fazem parte deste processo injusto apenas por defenderem aos interesses do povo.  Recordem e vejam os factos que se encontram no terreno.

O DSP para ganhar um processo, uma causa, é na base de mentiras, dinheiro e trafulhices. No entanto, sabemos que DSP por si só jamais teria a capacidade de fazer o que fez se não existissem mãos ocultas por trás e interesses estrangeiros para tirar as riquezas dos guineenses.

Vejamos, DSP sem os 15 jamais poderá ganhar estas eleições, DSP não tem base nenhuma para concorrer as próximas eleições. O que se esta vendo actualmente na Guiné Bissau é algo aberrante e assustador.

1º A manipulação da justiça em defesa da mentira .

2º A corrupção generalizada na esfera Judicial???

3º A impunidade dos diversos tipos de criminosos.

4º A falta de capacidade e actualização dos nossos magistrados???

5º A vergonha que se assiste na nossa ANP.

6º Hoje a justiça guineense é considerada a mais perigosa do mundo e a mais podre de todas.

7º A maior doença até hoje detetado na Guiné Bissau, chama- se  CORRUPÇÃO.

Pois bem, foi devido a esta luta que originou todo este impasse na nossa terra, porque se estes elementos dos 15 não se tivessem posicionado pondo em causa as suas vidas em defesa dos interesses do povo, hoje o DSP teria ou seria um pequeno HITLER mas no formato guineense.

O apelo da equipa do Doka Internacional vai no sentido de se apostar mais na comunicação social a fim de fazer frente e desmascarar a este homem.

dokainternacionaldenunciante.blogspot.sn 

A MARCHA DO MEDO: O MCCI VENCEU PORQUE AS SANÇÕES EXISTEM E RESISTEM A TUDO O RESTO! ABAIXO A CANALHA!!!

Fonte: ditaduraeconsenso


Momento da entrega de uma carta aberta ao representante da CEDEAO, Blaise Diplo. A MARCHA DO MEDO...As sanções EXISTEM e o MCCI e os democratas guineenses VENCERAM! Vivam as sanções da CEDEAO - mas tem de ser alargada


ULTIMA HORA - O FIASCO DA MARCHA ORGANIZADA ESTE DOMINGO EM BISSAU POR DSP. É A VERGONHA DE TODAS AS VERGONHAS.


A EQUIPA DO DOKA INTERNACIONAL NO TERRENO E MOSTRANDO AO MUNDO O QUE ESTA SENDO A DERROTA PSICOLÓGICA DE DSP.   COM TANTA PROPAGANDA, COM TANTA MENTIRA E DESINFORMAÇÃO, APENAS ISTO??? 

CUIDADO PORQUE " PUBIS KA BURRO ". CENTO E TAL PESSOAS NUMA MANIFESTAÇÃO EM APOIO E SOLIDARIEDADE PARA COM COM A CEDEAO???  CREDO, ANTA DSP DISSIL CABA!


dokainternacionaldenunciante

“Se você nasceu pobre, a culpa não é a sua. Agora, se você morrer pobre, a culpa definitivamente é sua.” - Bill Gates


Achei Curioso


OPINIÃO: SÓ O SUPREMO TRIBUNAL TEM COMPETÊNCIAS PARA ANULAR UM CONGRESSO E ANUNCIAR QUEM VAI OU NÃO AS ELEIÇÕES ???

Fonte: Guineendade.blogspot.sn


O congresso do PAIGC continua a roer o coração do falecido grupo mais famoso da BANDIDAGEM.?? Como perderam em todas as frentes agora a estratégia é fazer tudo por tudo para que a maior instituição política do país não participe nas próximas eleições porque a vitória será retumbante como de facto vai ser.

A única instituição que tem competência para anular um congresso ou anunciar quem vai ou não as eleições é o SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA.?? Os tribunais de primeira instância podem continuar a ser corrompidos mas não  terão forças para qualquer decisão contrária. !!! Neste momento foi resgatado o PAIGC de Cabral que estava há muitos anos adormecido.??? A vitória do PAIGC é inquestionável nas próximas eleições.😶😶😶

ATENÇÃO ENGENHEIRO DOMINGOS SIMÕES PEREIRA!


PAIGC está a ser alvo de uma das mais fortes ofensivas desde há independência Nacional. No fundo o que os poderes dominantes não toleram é a existência de um partido com identidade de classe própria – partido da classe operária e de todos os trabalhadores – com o objectivo de transformação da sociedade, com princípios de funcionamento que criam, simultaneamente, possibilidades de ampla participação dos militantes e consistência e solidez de intervenção, dependente apenas das suas próprias forças e, por isso, independente na definição da sua política, propostas e intervenção. 

Um partido ainda mais necessário aos trabalhadores, ao povo e ao país no actual quadro de uma situação nacional e internacional difícil. É este partido que não toleram que exista, com a força e a influência que tem, independentemente de deficiências e insuficiências, tornando-o alvo de uma ofensiva fortíssima, com a contribuição destacada de alguns membros do Partido, que comandam uma acção fraccionista, procurando instrumentalizar preocupações de muitos Militantes e simpatizantes!

A coesão do Partido é um elemento fundamental sem o qual toda a intervenção e força do Partido é afectada e, por isso, é necessário abordar algumas questões que sobre ela se colocam.

O PAIGC tem princípios de funcionamento elaborados e assumidos democraticamente pelo colectivo partidário. Cada pessoa quando decide aderir ao Partido, acto livre e voluntário, assume um conjunto de direitos e deveres que, com os objectivos de luta, são um compromisso fundamental inerente à condição de membro do Partido. 

A organização do Partido baseada no funcionamento decidido colectivamente faz a diferença entre um conjunto de indivíduos atomizados e dispersos e uma força organizada, composta por militantes com as suas opiniões próprias mas unidos na aplicação das orientações resultantes do apuramento colectivo e actuando segundo regras com que todos voluntariamente se comprometeram. 

A organização e os princípios de funcionamento são pilares essenciais da força do Partido, elementos base para a sua intervenção, a sua ligação às massas, o alargamento da sua influência, mas também, e em primeiro lugar, como elementos agregadores dos militantes do Partido.

É natural que um membro do Partido que mudou o seu pensamento e em questões fundamentais se deixe de identificar com os objectivos, orientações e princípios do Partido possa entender sair do Partido, acto tão livre e voluntário como o da adesão. Como é natural que um membro do Partido, mantendo discordâncias em questões importantes, se mantenha no Partido, actuando no quadro dos Estatutos e do Programa, condição para ser membro do Partido. 

O que não é partidária e eticamente aceitável é que membros do Partido rompam com compromissos fundamentais inerentes à qualidade de membro do Partido e persistam em promover, além de campanhas públicas para o denegrir, uma acção interna de desagregação da organização e do funcionamento partidários. 

É isso que tem acontecido com a promoção de acções só possíveis com trabalho organizado em confronto com os princípios de funcionamento partidário, a definição de posicionamentos políticos próprios de grupo, a gestão de porta-vozes, o desenvolvimento de acções e iniciativas concertadas, à margem das orientações e dos métodos de funcionamento partidário, voltadas para o interior e o exterior do Partido.

Há mesmo quem, tendo-se objectivamente colocado fora do Partido, continue a evocar a qualidade de membro do Partido não porque esteja preocupado com o reforço do PAIGC como é elementar para quem adere a um projecto colectivo e nele se quer manter, mas porque entende que a sua continuação como membro do Partido, actuando como se já não o fosse, constitui a melhor forma de o prejudicar e debilitar. 

Tais actuações só podem contribuir para enfraquecer o Partido e representam uma efectiva ruptura e auto-exclusão dos deveres, dos laços de lealdade, fraternidade e solidariedade devidos ao Partido e a todos os seus membros.

Uma coisa é o direito de opinião de cada membro do Partido, no respeito pela opinião dos outros e do funcionamento democrático do Partido, direito que deve ser estimulado e assegurado, como todos os direitos e deveres dos membros do Partido no âmbito da democracia interna. Outra coisa é um género de direito à promoção da desagregação do Partido que alguns promotores do processo em curso querem garantir para si próprios ao mesmo tempo que pretendem que o Partido se resigne a tal caminho. Não é aceitável. 

O caminho para o fortalecimento do PAIGC, partindo da força que tem, vencendo atrasos e insuficiências, privilegiando sempre o debate das ideias, passa necessariamente pela afirmação dos seus princípios de funcionamento e pela reprovação e ultrapassagem das práticas que os atropelam. Não pode fortalecer-se um partido que se deixe desgastar por uma continuada acção antidemocrática de arrogante afronta ao colectivo partidário e aos princípios de funcionamento que democraticamente decidiu.

A batalha política e ideológica pela coesão do Partido é assim um elemento fundamental para o seu fortalecimento, inseparável da definição e realização do movimento geral de reforço da organização partidária, aos vários níveis, concretizando as orientações do Nono Congresso que a situação impõe. 

Esta acção geral de reforço do Partido passa por várias linhas de trabalho entre as quais se incluem: a adopção de medidas de direcção, de quadros e financeiras; a realização de Assembleias das Organizações, nomeadamente das organizações de base; a passagem a uma nova fase na acção do Partido junto da classe empresarial e dos trabalhadores, associando este trabalho à intervenção e mobilização em torno dos problemas decorrentes da situação social e da política do governo da esquerda e iniciando a preparação do Encontro Nacional do PAIGC sobre a problemática da acção do Partido para com o seus militantes e simpatizantes o desenvolvimento da nossa acção junto da juventude e estabelecimento de planos de trabalho para a acção junto dos intelectuais e dos quadros técnicos, a intensificação da acção de recrutamento, para o Partido, dando seguimento à campanha de recrutamento, cujos resultados mostram que é possível trazer muitos mais membros ao Partido, designadamente jovens e ao mesmo tempo promover a sua integração e responsabilização; a responsabilização de quadros aos vários níveis, dando particular atenção à chamada de jovens a novas responsabilidades; a aceleração da acção de esclarecimento da situação dos membros do Partido, encontrando formas diversificadas de integração, participação, contacto e informação; a associação das várias linhas de reforço da organização partidária a um estilo de trabalho que centre a atenção das organizações na análise e intervenção sobre os problemas dos trabalhadores, das populações, das áreas em que actuam.

Só assim podemos garantir uma reaproximação construtivo e estável do PAIGC ao seu povo!

Fonte: PAIGC De imortal Amílcar Lopes Cabral

sábado, 3 de março de 2018

ESCANDALO DA ULTIMA HORA

O TRIBUNAL REGIONAL DE GABU, DECIDIU E ESTA DECIDIDO: O IX CONGRESSO DO PAIGC SEM EFEITOS.

O TRIBUNAL DÁ ASSIM A RAZÃO AOS A QUEM DO DIREITO, O QUE SIGNIFICA QUE O PAIGC DE DSP EM MAUS LENÇÓIS PARA AS ELEIÇÕES QUE SE AVIZINHAM.

PAIGC PODERÁ PASSAR OU IR AO ENCONTRO DOS DINOSSAUROS- EXTINÇÃO.

Publicada por didi lopes à(s) 19:49 

Tudo problema na Guiné Bissau, i reside na és seguinte sentido:

JOMAV KUMA, SI TEM UM GARAFA DI YAGU PÁ GUINÉ-BISSAU, PÁ DJINTIS DE PRAÇA BIBI UM QUARTO, GUINEENSES FORA PÁ É BIBI TAM UM QUARTO, KILIS DI ILHAS PÁ É BIBI UM QUARTO, ANÓS DI PONTAS PÁ NÔ BIBI TAM UM QUARTO, KILIS MEIO LITRO KI NA SOBRA, PÁ GUARDAL NA DEPÓSITO DE ESTADO SUMA RESERVA SUSTENTÁVEL!

MAS (...), SUMA DJINTONS KA MISTI ÉS, JOMAV TOMA ÚNICO YAGU I DIVIDIL PÁ TUDO GUINEENSES SUMA KI LEI DI VIDA TA MANDA. então és ki tem djumblumane na baliza de bas, pabia djintons de Praça de Bissau, misti BIBI tudo es um litro i meio de yagu sim pati utrus guineenses; Jomav gora kuma, kila só na pelelé Di gato!

Obs. Amanhã nha mamé kuma na faci ano!!
Um sábado especial de democracia RANKA DJA na Guiné Bissau..

Walter Felix da Costa

Cientistas comprovam que as mulheres com cu grande são mais inteligentes e saudáveis


Alguns investigadores da Universidade de Oxford lançaram os resultados de um estudo que sugere que as mulheres cujo rabo é grande têm menos riscos de sofrerem de problemas de saúde. Para além disso, conseguiram também concluir que estas mesmas mulheres são mais inteligentes do que as outras.

Não é interessante?

Primeiramente, constataram que as mulheres com o rabo grande tinham os índices de colesterol mais baixos, o que fazia com que as suas hormonas as ajudassem a queimar os açúcares mais rápido.

Depois, concluíram que essas mulheres tinham menos riscos de sofrer de problemas cardíacos, diabetes e problemas similares derivados da quantidade pouco saudável de colesterol ingerido. A razão por detrás disto? Os largos depósitos de ácidos Omega 3 que estão presentes nos corpos das mulheres. Esses minerais são naturalmente dados a mulheres com estas características, o que também ajuda muito a melhorar as suas funções cerebrais.

Konstantinos Manolopoulos, um professor grego responsável pelo estudo, disse aos repórteres do ABC News que as mulheres com mais gordura no rabo tinham maiores índices de glucose e colesterol no seu corpo. Para a investigação, foram analisadas amostras de 16.000 mulheres que se voluntariaram.

O estudo continua a explicar que ter um rabo grande ajuda a atingir maiores níveis de leptina, uma hormona que controla o processo de ganho/perda de peso corporal! Com os estudos a serem repetidos em outras duas universidades conceituadas – Pittsburh e Califórnia, os resultados obtidos foram muito similares!

Tudo aponta para o facto de as mulheres com cintura fina, ancas largas e rabos grandes terem mais esperança de vida do que as outras mulheres.

sarcasticamentefalando