sábado, 7 de novembro de 2015

JOMAV pronto para “assumir responsabilidades quando chegar a hora”

O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, em Lisboa, não quis a comentar a situação política no seu país, com um novo Governo em funções há um mês. O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, escusou-se em Lisboa a comentar a situação política no seu país, com um novo Governo em funções há um mês, mostrando-se disponível para “assumir responsabilidades, quando chegar a hora”.

O chefe de Estado guineense falava aos jornalistas à saída de uma audiência com o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, no Palácio de Belém, no âmbito de uma visita privada que está a realizar a Portugal. Questionado sobre se acredita que o Governo, liderado por Carlos Correia, conseguirá fazer aprovar o seu programa no parlamento, José Mário Vaz remeteu essa questão para os deputados e os partidos.

“Não quero fazer previsões. É um assunto que tem a ver com o parlamento e com os partidos políticos. Quando chegar a hora de o Presidente da República assumir as suas responsabilidades, com certeza que o farei com muito gosto”, afirmou.

Sobre a instabilidade política no seu país, o Presidente guineense salientou que “há questões que não têm nada a ver com o Presidente da República” e defendeu que “se há problemas” no Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC, no poder) ou no Partido da Renovação Social (PRS), as questões devem ser colocadas diretamente a estas forças partidárias.

Aludindo à demissão do anterior primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira, em agosto passado, José Mário Vaz afirmou que “o Presidente da República, o que fez, foi fazer uso das suas prerrogativas constitucionais de devolver o poder ao PAIGC, o PAIGC indicou o nome para primeiro-ministro, o Presidente da República aceitou o nome, nomeou o Governo e neste momento o Governo está em funções”.

Instado a comentar os apoios prometidos pela comunidade internacional, o Presidente remeteu a questão para o Governo, mas afirmou-se confiante. “O Governo, com certeza, sobretudo o atual primeiro-ministro, já deve ter tido o encontro com a comunidade internacional, sobretudo os doadores na mesa redonda de Bruxelas para falarem sobre esse assunto”, disse.

José Mário Vaz nomeou a 12 de outubro o novo Governo de Carlos Correia, dois meses depois de ter demitido o executivo liderado por Domingos Simões Pereira. O Presidente guineense disse hoje aos jornalistas que está em Portugal para fazer um controlo médico, no hospital de São João, no Porto.

“Aproveitei igualmente para visitar o Presidente Cavaco Silva, na qualidade de amigo. Há uma amizade muito especial porque fui seu estagiário e quando venho a Portugal faço questão de cá vir para o cumprimentar”, disse.

Sentiu dores de barriga e descobriu gravidez uma hora antes do parto

A mulher sentiu dores de barriga e foi levada para o hospital.


Judy Brown, uma norte-americana de 47 anos, foi transportada para o hospital após queixas constantes de fortes dores de barriga. Ao chegar à unidade hospitalar, o impensável tornou-se real e a mulher deu à luz.  
“O médico disse ‘Boas notícias, não há qualquer problema, está grávida e vai entrar em trabalho de parto’”, relembra Judy ao jornal Metro UK. Uma hora depois, Judy e o marido, Jason Brown, foram pais.

Esta é a primeira filha de ambos, casados há 22 anos.

A algumas semanas do nascimento a mulher sentiu diferenças no seu corpo, mas nunca colocou a hipótese de estar grávida, pensou apenas que se tratavam de alterações no seu corpo devido à idade.

noticiasaominuto

Declarações Sábias do Presidente da República da Guiné-Bissau Durante o Encontro Com o Seu Homólogo Aníbal Cavaco Silva.


 Ouvir no link seguinte: O tempo na Guiné-Bissau também é do Parlamento e dos partidos politicos

http://dokainternacionaldenunciante.blogspot.sn/2015/11/o-tempo-na-guine-bissau-tambem-e-do.html

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

"A man who can smile when things go wrong has found someone to blame it on"  - Yeck Brothers
 

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Pereira da Costa acusou ainda o executivo de não poder pagar o salário de 29000 CFA (cerca de 45 Euros) aos professores, e mil francos de diuturnidade, mas o Governo pode receber 3 milhões de subsídios de representação, perguntando “onde é que está a lógica”...

jornaldigital

Don't Do Something Permanently Stupid, Just Because You Are Temporarily Upset!

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Opinião : O risco da presidencialização do sistema de governo

Ana Rita Ferreira  
 05/11/2015 - 05:16

Se Cavaco optar agora por presidencializar o sistema, será fácil gerarem-se ondas favoráveis à sua parlamentarização a breve prazo.

Um sistema semi-presidencialista como o português caracteriza-se pelo facto de três órgãos – Parlamento, governo e Presidente (PR) – deterem reais poderes políticos (ao contrário do que acontece nos sistemas parlamentar e presidencialista, em que apenas dois órgãos dispõem de poderes efectivos), uma vez que o PR, mesmo não sendo titular do executivo, desempenha importantes funções, que fazem com que não se reduza a uma mera figura simbólica, como acontece com os chefes de Estado dos sistemas parlamentares: veto, fiscalização da constitucionalidade, dissolução do Parlamento (quando não estiver garantido o regular funcionamento das instituições), nomeação do governo (tendo em conta os resultados das eleições legislativas e depois de ouvidos todos partidos), etc.
Porém, estes poderes presidenciais estão sempre em equilíbrio com os dos outros órgãos políticos e se, em períodos de acalmia da vida política, o pendor presidencialista do sistema tende a ficar atenuado, em alturas de turbulência, o presidencialismo sobressai. Aconteceu nomeadamente em 1985 e em 2004, quando Mário Soares e Jorge Sampaio, respectivamente, decidiram dissolver a Assembleia da República e marcar eleições legislativas antecipadas precisamente por considerarem que não estava assegurado o regular funcionamento das instituições. No entanto, a verdade é que estes momentos de presidencialização não se constituíram como verdadeiramente problemáticos, na medida em que os resultados das eleições legislativas subsequentes vieram mostrar que os Presidentes tinham feito uma leitura correcta dos sinais políticos. Daí que o sistema semi-presidencialista tenha continuado a ser considerado como adequado à realidade política nacional.

Porém, o actual momento político poderá criar fracturas sobre a natureza do sistema de governo. Depois das eleições legislativas de 4 de Outubro, o principal sinal de presidencialização do sistema foi o discurso em que Cavaco Silva não só se limitou a comunicar que indigitaria Passos Coelho como primeiro-ministro (decisão legítima, constitucional e previsível, dado o resultado eleitoral), como deixou claro não concordar com soluções de governo que se baseassem no apoio parlamentar do PCP e do BE, nomeadamente por estes partidos terem uma postura crítica face à NATO, ao Tratado Orçamental, etc. Neste caso, estamos perante um reforço dos poderes do PR num sentido bastante diferente daquele a que assistimos no passado. Desde logo, porque Cavaco assumiu poder vir a fazer uma leitura ideológica das soluções de governo que lhe forem apresentadas e decidir dar, ou não, posse a um governo por concordar, ou discordar, dos valores defendidos pelos partidos integrantes dessas soluções governativas. Ora, a Constituição não confere ao PR o poder de aceitar, ou recusar, um determinado executivo por este se aproximar muito, ou distanciar radicalmente, das suas próprias opções políticas. Se os eleitores portugueses concederam a determinados partidos os votos suficientes para que estes tenham força parlamentar para sustentar uma solução de governo, ao PR restar-lhe-ia aceitar o facto democrático. A sua avaliação ideológica destes partidos não pode pesar na decisão de empossamento de um governo – essa avaliação coube aos eleitores.

Se Cavaco optar por não dar posse a um governo do PS com o apoio parlamentar do PCP e do BE, caso os três partidos cheguem a acordo, estará a dar seguimento a esta tendência de presidencialização do sistema que se detectou no seu discurso. E este reforço do presidencialismo (e desprezo do pendor parlamentar) do nosso sistema, não só se basearia num juízo ideológico pessoal sobre dois partidos e não numa avaliação institucional como aconteceu no passado – o que não seria constitucionalmente admitido –, como viria ainda ferido de outros vícios. Por um lado, não estamos a meio de um mandato legislativo: as eleições realizaram-se há um mês, pelo que descartar um executivo de esquerda baseado nesse resultado eleitoral recente seria uma decisão pessoal do PR num sentido profundamente anti-democrático e anti-parlamentar.

Por outro lado, Cavaco Silva não pode recorrer ao mecanismo da dissolução da Assembleia e convocação de eleições antecipadas, pelo que a sua decisão de não dar posse ao segundo partido mais votado, se este dispuser de apoio parlamentar maioritário, iria conservar o actual governo em gestão. Com isto, mais do que causar incerteza nos mercados, ou prejudicar a imagem internacional do país, o PR estaria a manter, por opção pessoal, as instituições no mais irregular dos funcionamentos. Com esta demonstração do poder presidencial face ao poder do Parlamento, estaria a ir contra a Constituição, a trair a missão que lhe foi confiada e simultaneamente a inaugurar ondas de pensamento contra o sistema de governo semi-presidencialista, que tem gozado de um apoio consensual. Se Cavaco optar agora por presidencializar o sistema, será fácil gerarem-se ondas favoráveis à sua parlamentarização a breve prazo.

Politóloga, UBI e IPP TJ-CS
http://www.publico.pt/politica/noticia/o-risco-da-presidencializacao-do-sistema-de-governo-1713346?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+PublicoRSS+%28Publico.pt%29

70% da população guineense continua a viver na pobreza (dados da ONU).

ACIDENTE DE VIAÇÃO GRAVE NA CARAVANA DA MINISTRA DA DEFESA NACIONAL

Dois mortos e nove feridos graves é o primeiro balanço provisório de um acidente de viação grave que envolveu uma viatura que acompanha a caravana da Ministra da Defesa Nacional, Adiato Djaló Nandinga(na foto).


“Na viatura acidentada, seguiam dez militares incluindo motorista, tendo verificado feridos graves dos quais um acabou por falecer no Hospital de Bafatá e o segundo, sucumbiu-se quando estava a ser transportado por uma ambulância de saúde da ECOMIB para Hospital Militar em Bissau”, diz um comunicado oficial do Ministério da Defesa nacional.


Na nota, o ministério da Defesa, fez saber que a tragédia aconteceu por volta das 16:23, desta terça-feira, quando a ministra da tutela, Adiato Nandigna cumpria o terceiro dia da visita às unidades militares do país e após ter visitado o Comando da Zona Militar Sul, o Batalhão de Quebo e o Comando da Zona Militar Leste, na altura em que a comitiva seguia para a cidade de Bafatá na estrada que liga Batandjan à esta cidade, a viatura da polícia Militar despenhou-se provocando um acidente grave.


A ministra decidiu cancelar a missão e consequentemente dando instrução para que os restantes feridos fossem transportados para o Hospital Militar principal, onde estão sob cuidados médicos.
Por fim, a ministra da Defesa nacional reitera a família dos malogrados os seus sentidos pêsames.

Rádio Jovem

 Publicada por  Bambaram di Padida     à(s)  20:10:00

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

My favorite text message: "I'll be there in 5 minutes...if not, read this again."

Three Fastest Ways of Communication:

1. Telephone
2. Television
3. Tell a Woman

Still Faster - Tell Her NOT to Tell Anyone....

Nigeria's Boko Haram reveals rocket-making factory


Islamist militant group Boko Haram has released photos apparently showing a rocket-making factory in north-eastern Nigeria.

The group has used rocket-propelled grenades in the past and many Nigerians have been asking where the weapons have been coming from.
The photos seem to indicate that members of the group have the technical know-how to manufacture weapons.

The pictures are believed to have been taken in a college in Borno state.
They were sent as a Whatsapp messages to the BBC Hausa service using a telephone number from Cameroon, and have also been published on sites linked to so-called Islamic State, which Boko Haram has joined.

Analysts say it looks as though the machinery is from Bama, a town in north-eastern Nigeria recently recaptured from Boko Haram.

An inscription on one of the machines shows the abbreviation of Government Technical College Bama (GTCB).
The equipment appears to have been donated to the college by the Educational Trust Fund (ETF) in 2005.

It is not clear when the pictures were taken, or whether the equipment has been moved from Bama.
The army has recaptured most of the towns previously under Boko Haram control but the group still carries out frequent attacks, especially in Borno State, where Bama is located.

 


Boko Haram at a glance:
◾Founded in 2002, initially focused on opposing Western-style education - Boko Haram means "Western education is forbidden" in the Hausa language
◾Launched military operations from Maiduguri in 2009
◾Thousands killed, mostly in north-eastern Nigeria, hundreds abducted, including at least 200 schoolgirls
◾Joined so-called Islamic State, now calls itself IS's "West African province"
◾Seized large area in north-east, where it declared caliphate
◾Regional force has retaken most territory this year

http://www.bbc.com/news/world-africa-34703173

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Bravura da bideira -Tia Npot


À luz da sua vela, a tia Npot vai iluminando a sua vida e a das famílias à sua volta. Vende carvão durante o dia. À noite faz cuscuz e vende mancara à beira da estrada, no chamado beco. É a mãe que não tem filhos e que já não os pode ter. A idade pesa-lhe nas coxas. Tia Npot é surda, mas todos os dias ouve a necessidade e a luta pela sobrevivência a bater-lhe à porta.
Atrás da sua porta, que não é porta, vive no limiar da pobreza extrema. Mas do Estado não espera qualquer apoio que possa melhorar, nem que fosse um pouco, a sua vida.
Tal como a maioria das mulheres guineenses batalhadoras, a tia Npot sentiu na pele a ausência do Estado. Nunca recebeu apoio social. Nunca sentiu uma preocupação, um querer saber, um carinho por parte da sua pátria.
Dorme nos recantos mais escuros numa casa coberta de palha, sem luz, sem água canalizada e em precárias condições físicas no bairro de Cuntum-Madina, em Bissau.
A sua sala não tem televisão moderna. Mas tem utilidade. Serve para armazenar o sustento. Os sacos de carvão. E serve de dormitório para patos e galinhas, seus companheiros.
No quarto, tia Npot tem panelas, bindi di cuscus e um colchão feito de palha. Uma relva sem alma colocada num cantinho no chão. Um quarto escuro, sem janela nem porta, que cheira a humidade.
É uma espécie de terra batida - só areia por dentro. Mesmo assim, quando entra, tia Npot deixa os chinelos à entrada da porta principal.
A cobertura da casa, por ser velha, deixa entrar a chuva. Tigelas e baldes servem de remendo ao que não tem conserto. Já perdeu a conta às noites que passou em branco por chover intensamente e sem parar. Não sabe onde colocar o colchão. Está tudo molhado, parece que em casa é pior que na rua.
Npot acorda às cinco da manhã para preparar o seu longo dia. Vai dormir à uma de madrugada. É a rotina normal de uma mulher que não conhece descanso aos domingos.
A fome não descansa e nunca dorme. Enquanto há quem espere pelo final do mês para receber o salário - algo que nunca experimentou -, Npot odeia o fim do mês. A sua renda de casa custa 8 mil francos. Nunca se interessou por pedir recibo de pagamento, já que nem ler sabe. Conhece apenas os números para contar os rendimentos e calcular a soma para pagar ao senhorio a renda mensal.
Muitas vezes, eu no meu carro e ela caminhando, cruzamos os nossos caminhos à entrada da mesma rua.
Vejo-a sempre a carregar à cabeça.
Leva mais de cinco quilos, deduzo.
Fogareiro, bindi e tudo o que lhe permita ganhar algum dinheiro por dia - às vezes quinhentos francos.
Dinheiro que guarda cuidadosamente na ponta de panos, num nó que faz propositadamente.
Mesmo com a testa sofrida, a roupa a pingar de calor e os chinelos que se remendam a toda hora, tira sempre um tempinho para saudar e cumprimentar as pessoas.
Nunca aceitou a minha boleia, quando lhe digo: "Tia no bai pan n´lebau, sol noti".
Reage sempre da mesma forma. "Nha fidju ntchiga dja, bai diritu".
E lá vai ela, num andar rápido. Talvez porque começa o dia sempre em desvantagem, correndo contra o relógio e contra o prejuízo que já é certo.
Amanhã nunca se sabe. Uma pasta dentífrica é um luxo? Ou sobra carvão para esfregar os dentes ao nascer do sol? E o país? Como estará amanhã? Negro de novo? Ou há esperança numa nação de todos e para todos?
Por várias vezes, do seu pequeno lucro tira uns 200 francos para oferecer aos jovens que andam de peditório em peditório para a sua equipa de futebol ou para comprar warga nas bancadas de Djumbai.
Da política, a tia Npot só conhece o PAIGC de Nino Vieira e o PRS de Kumba Yala, antigos presentes dos respetivos partidos e ex-chefes de Estado guineenses.
Ao contrário dos políticos, serve-se de si mesma para ter uma vida digna e honesta.
Votou uma única vez na vida, nas eleições de 1994, as primeiras eleições livres na história da democracia do país.
Ainda tem o seu cartão de eleitor novinho, pensando que fosse um único documento que o Estado se dignou legar a alguém.      
Ela é umas das milhares de guineenses invisíveis aos olhos do Estado. É uma indefinição.
Devido à patrulha que as forças de segurança fazem nos bairros à noite para tentar travar os assaltos à mão armada, Npot foi à minha casa ao final de mais um dia de trabalho.
"Filho, assisti a uma correria e gritaria na feira esta noite. Por que é que os militares estão a pedir documentos?", perguntou, com um balde na cabeça cheio de balas, da sua armada de luta contra a fome.
Mas ela tem. É o cartão de eleitor de 1994. Ainda tem validade? Ou melhor, será que um dia valerá alguma coisa?
Npot não sabe se chegou a ter bilhete de identidade. Não se lembra. Ou seja, Npot vive à margem do Estado e é invisível para o Governo.
Um dia disse-me: "Filho, ajuda-nos por favor... já estamos cansados dessa situação. Dizem que tu trabalhas na rádio. Então, diga-lhes (aos governantes) que estamos a sofrer e não temos nada nem para comer. Que façam algo por nós (povo)". Nem sequer ouviu a minha resposta: foi-se de imediato.
Quando está doente, diz-se que faz cura tradicional apostando nos remédios de terra com folhas de árvores, raízes, pedaços de troncos de madeiras, entre outros, que muitos acreditam serem eficazes para combater doenças sem tomar comprimidos. No caso da tia Npot, ela não vai ao hospital do Estado porque não tem dinheiro. Se nem cem francos tem para pagar toca-toca, onde terá dinheiro para pagar a entrada no hospital, comprar luvas, seringas, soro, medicamentos e mais e mais e mais? Por isso, prefere ficar em casa e tentar a sorte com o que tem.
Não conhece Eneida Marta, Karyna Gomes ou Ammy Indjai, mas sabe de cor as músicas de Dulce Neves no histórico grupo musical Super Mama Djombo. Não tem tempo para ouvir noticiários. Não conhece nenhum ministro. Aliás, ainda não sabia que há carros com ar condicionado. Foi uma admiração grande e surpreendente ver e sentir um carro a "refrescar-se".
Ela não é de muita conversa, até porque não funcionam bem os ouvidos de uma mulher que se conforma com o que tem e luta dia e noite para andar de cabeça erguida na nossa sociedade. No dia de Natal sempre vende mais na rua, sobretudo na noite da ceia: está-se sempre a recarregar munições para a dura batalha do dia 25 de Dezembro. Um bom dia para elevar o lucro do dia-a-dia.
Na sexta-feira passada, por volta das 00:30, a tia Npot deu-me os primeiros sinais de desespero com a sua vida de sacrifício em sacrifício. Sem sossego.
Nesse dia, cruzámo-nos mais tarde do que habitual, eu a pé e ela de rastos, muito embriagada. Era evidente que o efeito do álcool tomou de assalto a força que a movia todos os dias. Soltei lágrimas sem ela se dar conta. Passados dois dias, comunicaram-se a sua morte. Foi encontrada sem vida na sua casa, deitada ao pé do seu saco de carvão. Entrei em choque. Ninguém conhece a sua família. A tia Npot, que aparentava 65 anos, sempre viveu sozinha. Nunca ficou a dever a renda de casa onde morava, nem à Câmara Municipal de Bissau pelo espaço que ocupava no mercado. O corpo foi levado para a sua aldeia natal no interior do país, graças ao dinheiro das suas poupanças encontrado na sua mala de madeira.
Que tenha um cantinho para descansar em paz nos céus.
Mais de metade das mulheres guineenses vive em situação de pobreza extrema, ainda que lutem diariamente para garantir o sustento da família em casa.
A questão que se coloca é: será que vamos aceitar uma economia em que apenas alguns se dão espectacularmente bem? A ideia partilhada pelo meu pai (um verdadeiro combatente da liberdade da pátria) é que este país será melhor quando todos tiverem as mesmas oportunidades, todos tiverem a sua fatia justa, todos seguirem as mesmas regras. Razão pela qual deu toda a sua juventude para a libertação dos povos nas mãos do jugo colonial para que este país fosse um santo lugar para os seus filhos desfrutarem das riquezas desta fatia de terra. Nasci, cresci e assisti o meu pai a morrer por não aguentava mais os reflexos das torturas a que foram submetidos nas prisões de Tarafal e Djiu di Galinha. Aceitou se sacrificar, tal como muitos combatentes, para que possamos levar em avante a difícil tarefa de construir uma nação próspera que sirva todos os seus filhos. Não só burgueses, elites, ou apenas uma geração.
 
Nós, o povo, entendemos que o nosso país não pode ter êxito quando uns poucos estão muito bem e um número cada vez maior não está. Acreditamos que a prosperidade da Guiné-Bissau deve repousar sobre os ombros largos de uma crescente classe mais desfavorecida e vulnerável. 
 
À tia Npot nunca foi dada a oportunidade de provar o sabor da propriedade do seu país ou mesmo de aprender a ler e a escrever o seu nome para poder conhecer os seus direitos e deveres, exigindo que o Estado cumpra a sua tarefa de levar avante a nobre jornada iniciada nas matas de Boé em 1973. Tinha o dom precioso de saber lidar com os números para fazer contas ao seu dinheiro, que ganhava a conta-gotas, e saber geri-lo. Saliente-se que até ao final desta década, dois em cada três postos de trabalho irão exigir alguma formação superior - dois em cada três. E, no entanto, ainda vivemos num país onde muitos guineenses brilhantes e batalhadores não podem conseguir a formação que merecem. Não é justo para eles e certamente também não é inteligente para o nosso futuro.
 
Sim, vale a pena contar a história de tia Npot.
Ficção? Metáfora? Ou realidade?
Ela ilustra o exemplo da bravura da mulher guineense. Dos sacrifícios que faz para sustentar a família.
Ela contrasta com a história de outras mulheres que não sabem o que é dormir com chuva em casa. E quando estamos a celebrar os 42 anos da independência…
A história desta mulher valente podia ser a sua, a da sua mãe ou de algum parente. Então, faça algo sério e digno para o desenvolvimento da Guiné-Bissau, salvando vidas e tirando da pobreza milhares e milhares de irmãos guineenses. Pense mil vezes antes de colocar os seus interesses pessoais ou partidárias acima dos da nação! A Guiné sempre em primeiro lugar, não se esqueça.
Não fique parado a ver pessoas a passar fome, a morrer de doenças fáceis de curar. Faça algo para que o seu irmão tenha uma boa educação, saúde, emprego, vida condigna, um bom professor. E faça algo pela sua terra natal. Pode até ter tripla nacionalidade, mas nunca deixará de ser um nativo da Guiné-Bissau. Faça algo e faça agora!
Que Deus abençoe a Guiné e que Allah abençoe os guineenses!

Rokhsahana foi apedrejada até à morte e acordou o fantasma dos taliban

Crime ocorreu numa região remota do Afeganistão que está nas mãos dos fundamentalistas.

Imagem do vídeo que circula nas redes sociais e que foi mostrrado na televisão afegã RADIO FREE EUROPE / RADIO LIBERTY/AFP

Rebeldes taliban e senhores da guerra de uma zona montanhosa do Afeganistão lapidaram até à morte uma jovem afegã acusada de adultério. Segundo as autoridades locais que contactaram a AFP, o brutal castigo suscitou a indignação de muitos habitantes que ainda não esqueceram as horas sombrias do regime fundamentalista dos “estudantes de teologia”. Um vídeo, apresentado pelas autoridades como sendo aquele da tragédia circula nas redes sociais e foi difundido na televisão afegã.

A lapidação aconteceu “há cerca de uma semana” em Ghalmine, zona montanhosa e deserta da província de Ghor que está nas mãos dos taliban há alguns meses, segundo revelou à AFP a governadora de Ghor, Sima Joyenda. Esta responsável é uma das duas únicas mulheres a governar uma das 34 províncias do Afeganistão, onde a sociedade é predominantemente patriarcal.

No vídeo, uma jovem mulher está de pé dentro de um buraco escavado na terra, estando apenas a sua cabeça à superfície. Há um homem vestido de negro que lança a primeira pedra, depois três outros imitam-no. Um dos homens convida-a a recitar a shahadah, a profissão de fé do Islão. A jovem diz então com uma voz fraca: “Não existe nenhum Deus a não ser Alá.” E depois a câmara pára de filmar.

Abdul Hai Katebi, porta-voz da governadora garantiu à AFP que o vídeo é autêntico
Da vítima sabe-se que se chamava Rokhsahana, que teria “entre 19 e 21 anos”, que “estava casada com um homem contra a sua vontade” e que “tentou fugir com outro homem da sua idade”, segundo a governadora Sima Joyenda.

“As principais vítimas nas zonas controladas pelos taliban são as mulheres”, sublinhou a governadora. “O homem com quem Rokhsahana tentou a fuga não foi lapidado”. Sima Joyenda condenou esta morte “irresponsável” e apelou ao governo central de Cabul para “limpar” os taliban daquela região.

“Este incidente foi o primeiro deste género naquela região e certamente não será o último”. Um responsável da polícia confirmou que se tratou da primeira lapidação que aconteceu “este ano”.

A lapidação é um castigo previsto na lei islâmica para os homens e mulheres que forem considerados culpados de manterem relações sexuais fora do casamento. Esta pena, raramente aplicada nos países muçulmanos, esteve em vigor durante o reinado dos taliban no Afeganistão (1996-2001) mas agora é ilegal no país.
http://www.publico.pt/mundo/noticia/rokhsahana-foi-apedrejada-ate-a-morte-e-acordou-o-fantasma-dos-taliban-1713194?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+PublicoRSS+%28Publico.pt%29

Afghan woman stoned to death for 'adultery'

Kabul (AFP) - A young Afghan woman was stoned to death after being accused of adultery, officials said Tuesday, a medieval punishment apparently recorded in a video that harks back to the dark days of Taliban rule.

The 30-second clip run in Afghan media shows a woman in a hole in the ground as turbaned men gather around and hurl stones at her with chilling nonchalance.
The woman, named by officials as Rokhsahana and aged between 19 and 21, is heard repeating the shahada, or Muslim profession of faith, her voice growing increasingly high-pitched as stones strike her with sickening thuds.

The killing took place about a week ago in a Taliban-controlled area just outside Firozkoh, the capital of central Ghor province, officials said, confirming the video which went viral on social media.
"Yes, the footage shown in the media is related to Rokhsahana, who was stoned to death," a spokesman for Ghor's Governor Seema Joyenda told AFP.

Rokhsahana was stoned by a gathering of "Taliban, local religious leaders and armed warlords", Joyenda said.

Joyenda, one of only two female governors in Afghanistan, said Rokhsahana's family had married her off against her will and that she was caught while eloping with another man her age -- seen as tantamount to adultery.

The man was let off with a lashing, Joyenda's spokesman said.

The brutal punishment meted out to Rokhsahana highlighted the endemic violence against women in Afghan society, despite reforms since the hardline Taliban regime fell in 2001. - 'Conservative attitudes' -

In March a woman named Farkhunda was savagely beaten and set ablaze in central Kabul after being falsely accused of burning a Koran.

The mob killing triggered protests around the country and drew global attention to the treatment of Afghan women.

Joyenda condemned the stoning in Ghor, calling on Kabul to launch a military operation to rid the area of insurgents and other armed groups.
"This is the first incident in this area (this year) but will not be the last," she said.
"Women in general have problems all over the country, but in Ghor even more conservative attitudes prevail."

In September a video from Ghor appeared to show a woman -- covered head to toe in a veil and huddled on the ground -- receiving lashes from a turbaned elder in front of a crowd of male spectators.

The flogging came after a local court found her guilty of having sex outside marriage with a man, who was similarly punished.
Shariah law decrees stoning as the punishment for men and women convicted of having sex outside marriage, but the penalty is very rarely applied in Muslim countries.
Public lashings and executions were common under the Taliban's 1996-2001 rule, when a strict interpretation of Sharia law was enforced, but such incidents have been less common in recent years.

The Taliban have so far not commented on the stoning in Ghor.
Long condemned as misogynistic zealots, the militants have recently sought to project a softened stance on female rights.

But the insurgents' recent three-day occupation of the northern provincial capital of Kunduz offers an ominous blueprint of what could happen should they ever return to power.

Harrowing testimonies have emerged of Taliban death squads methodically targeting a host of female rights workers and journalists just hours after the city fell on September 28.
http://news.yahoo.com/graphic-video-shows-afghan-woman-stoned-death-eloping-071332458.html

"A successful man is one who makes more money than his wife can spend. A successful woman is one who can find such a man." - Lana Turner

A Mom is driving her little girl to a friend’s house for a play date. Mommy, the little girl asks, how old are you?
Honey, you are not supposed to ask a lady her age, the mother warns. It is not polite.

Ok, the little girl says. How much do you weigh?
Now really, the mother says, these are personal questions, and really none of your business.
Undaunted, the little girl asks, Why did you and daddy get a divorce?
That is enough questions, honestly!

The exasperated mother walks away as the two friends begin to play.
My Mom wouldn’t tell me anything, the little girl says to her friend.

Well, said the friend, all you need to do is look at her driver’s license. It is like a "report card” it has everything on it.
Later that night, the little girl says to her mother, I know how old you are. You are 32.
The mother is surprised and asks, How did you find that out?
I also know that you weigh 140 pounds.

The mother is past surprise and shocked now.
How in heaven’s name did you find that out?
And, the little girl says triumphantly, I know why you and daddy got a divorce.
Oh really? the mother asks. And why that?

Because you got an F in sex.

domingo, 1 de novembro de 2015

Always keep your condoms in your car

True story, I was happy. My girlfriend and I had been dating for over a year, and so we decided to get married. My parents helped us in every way, my friends encouraged me, and my girlfriend? She was a dream! There was only one thing bothering me, very much indeed, and that one thing was her younger sister.
My prospective sister-in-law was twenty years of age, wore tight mini skirts and low cut blouses. She would regularly bend down when near me and I got many a pleasant view of her underwear. It had to be deliberate. She never did it when she was near anyone else.
One day little sister called and asked me to come over to check the wedding invitations. She was alone when I arrived. She whispered to me that soon I was to be married, and she had feelings and desires for me that she couldn't overcome and didn't really want to overcome.
She told me that she wanted to make love to me just once before I got married and committed my life to her sister. I was in total shock and couldn't say a word. She said, "I'm going upstairs to my bedroom, and if you want to go ahead with it just come up and get me."

I was stunned. I was frozen in shock as I watched her go up the stairs. When she reached the top she pulled down her panties and threw them down the stairs at me.
I stood there for a moment, then turned and went straight to the front door. I opened the door and stepped out of the house. I walked straight towards my car.
My future father-in-law was standing outside. With tears in his eyes he hugged me and said, "We are very happy that you have passed our little test. We couldn't ask for a better man for our daughter. Welcome to the family."
The moral of this story is: Always keep your condoms in your car.

sábado, 31 de outubro de 2015

A little girl and her teacher

A little girl was talking to her teacher about whales.
The teacher said it was physically impossible for a whale to swallow a human because even though it was a very large mammal its throat was very small.
The little girl stated that Jonah was swallowed by a whale.
Irritated, the teacher reiterated that a whale could not swallow a human; it was physically impossible.
The little girl said, "When i get to heaven I will ask Jonah."
The teacher asked, "What if Jonah went to hell?"
The little girl replied, "Then you ask him?"

What’s Going On in Your Body When You Watch a Horror Movie


Melissa Bykofsky
‎October‎ ‎30‎, ‎2015

If you’re a thrill-seeker, you’re familiar with that rush of excitement you feel during the climax of a horror movie. Whether it’s a gory murder scene, a zombie popping out of the shadows in a dark room, or a terror-inducing poltergeist, you love it when your heart begins to race and you’re forced to grip the armrest.

But horror movies can also leave you scared sick. Sure, you know Freddy Krueger and Jigsaw exist only onscreen, but they still make your palms sweat and leave you with nightmares for weeks.

“The brain is wired to treat what it sees as real,” Glenn Sparks, professor and associate head of the Brian Lamb School of Communication at Purdue University, tells Yahoo Health. “It is very difficult to tell the primitive brain to ignore the apparent reality of what it is seeing, and if the images appear to be real and terrifying, the brain tells the body to react accordingly.”

Horror movies can affect your brain and body in ways you may not even realize, so if you have a history of physical or mental health issues, think twice before pushing Play.

Your brain
In rare instances, watching horror movies can cause PTSD, but it’s more common that they trigger a reaction in people who already suffer from the disorder. “Since the brain cannot tell the difference between fantasy and reality, memories that relate to a situation shown in a movie that have elements of a previously traumatic situation can trigger both a physical and psychological response,” Bernard Luskin, president emeritus of the Society for Media Psychology and Technology, tells Yahoo Health.

Anxiety can be a lingering effect of watching horror movies, especially when children are exposed to them at a young age. “The physical reactions to horrifying images can include sweaty palms, tense muscles, a drop of several degrees in skin temperature, a spike in blood pressure, and an increase in heart rate,” Luskin says.

While watching horror movies doesn’t directly have an impact on your brain in a positive way, according to experts, it does have a desensitization effect. “It is possible that a person could repeatedly expose oneself to a threatening image and over time become less emotionally reactive to that image and suffer lower levels of anxiety and fear as a result,” Sparks says. “We might call that a positive outcome or effect.”

Your heart
In a similar way that adrenaline-raising activities can affect your body, watching horror movies can cause an increase in heart rate. “There is no question that many people have increased heart rate as they watch a horror movie,” Sparks says. “These effects are not unlike what happens while doing other sensation-seeking activities like riding roller coasters or skydiving. The physiological effects can be quite similar.”

It can even affect heart attack risk. “When the physical response and the psychological response come together in a person at exactly the right time, a heart attack, even a silent heart attack, can occur,” Luskin says. “Individuals with high blood pressure for any reason may be more at risk than others because heart attack and stroke are related to blood pressure.”

Your behavior
The arguments for horror movies causing aggressive behavior are similar to the arguments made about video games. “Any activity that heightens emotional response, especially in a person with emotional problems, can trigger aftereffects,” Luskin says.

Your hormones
Watching horror movies releases dopamine and adrenaline, which can stimulate a physical response. “In relatively rare circumstances, a physiological reaction can be so severe that it can trigger someone to faint or have a panic attack,” Sparks says.
https://www.yahoo.com/health/what-s-going-on-in-1281718224920630.html

U.N. causes food-poisoning with deliveries of old, 'moldy' biscuits to Syria, says rights body

ANKARA/GENEVA (Reuters) - The United Nations sent hundreds of boxes of "moldy" high-energy biscuits that were past their 'sell-by' date to besieged people in Syria this month, causing widespread food poisoning, according to a humanitarian watchdog on Friday.

The U.N., which has gone to great lengths to get aid and supplies to 4.6 million Syrians living in hard-to-reach areas, helped trucks loaded with humanitarian aid reach the towns of Madaya and Zabadani near the Lebanese border earlier this month.

According to the Syrian Network for Human Rights, consignments of biscuits that were delivered had passed their 'sell-by' date in September and could be the only cause of an outbreak of food poisoning among almost 200 residents who came to makeshift hospitals.
The biscuits were "moldy and rotten" and had been poorly stored, the watchdog said in an online report.

In a statement, the U.N. said 320 out of 650 boxes of the biscuits sent to Zabadani and Madaya as part of a relief convoy on Oct. 18 had expired in September but denied that eating them posed a threat to health.
"We can confirm that this was the result of an unfortunate human error during the loading process," said Yacoub El Hillo, the U.N. Resident and Humanitarian Coordinator in Syria.

He added that U.N. workers and humanitarian partners in Syria were "taking the issue very seriously and working to immediately rectify the situation."

(Reporting by Dasha Afanasieva in Ankara and Tom Miles in Geneva; Addtional reporting by Mariam Karouny; Editing by Richard Balmforth)
Reuters

Opinião: O casamento é difícil, mas podem ter a certeza de que o divórcio é muitíssimo mais difícil

Tudo o que se está a fazer nestes dias, pode ser uma clamorosa derrota ou uma mudança na relação das forças na política portuguesa.


José Pacheco Pereira
31/10/2015 - 05:58 
 
A esquerda portuguesa prepara-se para um casamento, ou, se se quiser, para uma união de facto. Terá os seus votos de noivado no momento em que derrubar o Governo PSD-CDS e casará no dia em que um Governo do PS, com participação ou apoio do BE e do PCP, for empossado pelo Presidente e vir o seu programa aprovado pela Assembleia. O casamento poderá ter muitas fórmulas, ter ou não “papel passado”, diferentes regimes de bens, ser um casamento de necessidade com mais ou menos “amor”, juntarão ou não os “trapinhos”, mas, seja qual for a fórmula, vão selar o seu destino.
 
O casamento não se faz em momentos amáveis, após uma longa coabitação ou namoro, mas faz-se em circunstâncias dramáticas, com muitos a prepararem-se para deitar pedras em vez de confetis, e, queira-se ou não, contra muitos que não o desejam, e que pensam que ele não vai resultar. Mesmo nos melhores amigos dos esposos, há muito mais prudência e reserva do que confiança pura e simples. É um casamento de alto risco e tem muita coisa que o pode levar a correr mal. Mas há uma coisa que os esposos devem ter clara na sua cabeça, escrita em letras de fogo, tatuada nas mãos e nos braços, para que estejam sempre a ver, é que o divórcio será muito mais gravoso e penoso.
 
Há várias coisas de que todos os que abraçam esta solução de um Governo de esquerda devem saber, uma das quais é que nada contribuirá mais a favor da legitimidade da solução encontrada do que se cumprir a legislatura inteira. E, se há coisa que este Governo precisa é de um acrescento de legitimidade política, visto que legitimidade formal, tem-na. E isso só vem de governar razoavelmente, onde o óptimo é inimigo do bom, e se o fizer com durabilidade, provocará um ponto sem retorno na vida política portuguesa. Até lá, as fragilidades serão enormes e exigem de quem é parte desta solução que se atenha ao essencial, sem hesitações.
 
Se o esquecerem, garantem para muitas décadas que a direita governe Portugal, não de forma amável e delicodoce, como esteve neste ano eleitoral (e está agora a pensar que nos engana com Ministérios da Cultura), mas de forma vingativa e agressiva. A direita que se vai levantar das cinzas de um Governo de esquerda, caia ele pelo PS, pelo BE ou pelo PCP, falará a mesma linguagem que hoje usam Nuno Melo, Paulo Rangel e os articulistas do Observador. E, por trás dela, em formação regular e militar, estarão os anónimos comentadores, genuínos e avençados, que pululam nas redes sociais, que espumam de fúria e falam numa linguagem que torna o pior do PREC num conjunto de amabilidades. Estes anos de crise do “ajustamento” alimentaram todos os monstros e deram-lhes uma sustentação em fortes interesses, que eles sabem muito bem quanto é perigoso o que se está a passar para a hegemonia assente no autoritarismo do “não há alternativa”. De um lado sabe-se, espero que do outro também se saiba.
 
Qualquer queda do Governo, em particular se os motivos dessa queda estão na desunião, antes de ter tido tempo necessário para mostrar que é uma melhor solução para as pessoas e para o país do que a continuidade dos “mesmos”, penalizará fortemente toda a esquerda e não só PS, mas também o PCP e o BE. O rasto de azedume e o atirar mútuo de culpas e recriminações irão durar muitos anos e bloquearão a repetição da experiência.
 
É por isso que é vital compreender que esta alternativa exige uma enorme firmeza e capacidade de separar o essencial do secundário. Não se está a jogar a feijões, isto é tudo muito a sério, demasiado a sério, para ser apenas um devaneio ideológico e experimental de homenzinhos e mulherzinhas, mas é para homens e mulheres a sério. Ou então mais vale irem para a casa medíocre do Portugal submisso onde as hierarquias do poder e do dinheiro fazem o que querem, para além da lei e da ética.
 
Portanto, se entram numa solução deste tipo, têm que dar, neste caso ao PS, alguma margem de manobra para fazer o equilibrismo financeiro que é necessário para cumprir, sem qualquer zelo, o Tratado Orçamental, antes de haver alguma negociação que o modere. Isto exige compreender que não é a mesma coisa ser um Governo PS a fazê-lo nestas circunstâncias graves do que ser um Governo da coligação PSD-CDS. Nem para o bem, nem para o mal. Quando os salários e as pensões forem recuperados, como aliás a coligação também disse que ia fazer, para quem vê o que recebe no fim do mês aumentar, faz toda a diferença saber se isso vem de um Governo de esquerda, que lhe dirá que o faz porque isso é a reposição de um direito que foi sonegado, e que é bom para economia, ou da coligação PSD-CDS, que lhe dirá (se o fizer) que isso se deve à justeza da sua política económica e quererá dessa eventual devolução justificar outros cortes de salários ou pensões e, mais grave ainda, o corte de direitos económicos, sociais e políticos, para prosseguir a mesma política de desigualdade social. Insisto, faz toda a diferença e as pessoas sabem isso.

PS, PCP e BE devem compreender que não ser a coligação PSD-CDS a governar é um factor de tão grande importância que, mesmo que o PS tenha que manter algumas políticas vindas do mesmo obscuro poço europeu, não é a mesma coisa do que se fosse um Governo PSD-CDS a fazê-lo. A “farinha do mesmo saco” era verdadeira até que o PS se distanciou daquela que era a sua expressão política, o “arco da governação”, e abriu um espaço para mudar a farinha ou o saco. Pode vir a fracassar, mas reconheça-se que está a tentar, correndo imensos riscos. Isso exige que o BE e o PCP lhe dêem uma contrapartida que pode ser mínima, mas que tem que ser sólida.

Acresce este aspecto de que não se tem falado: se houver queda de um Governo PS, porque um Presidente hostil ao entendimento à esquerda e próximo do PSD-CDS quer convocar eleições, a aliança política que está a sustentar um Governo de esquerda tem que ir junta, coligada ou pactuada, às eleições. Pode o acordo ser apenas uma futura promessa de entendimento parlamentar, mas PCP, BE e PS não têm muita margem de manobra para defrontarem cada um de per si uma coligação sólida de direita. As vantagens de medirem os seus votos é ínfima, comparada com o que vão perder se se tornarem responsáveis pela queda de uma solução de alto risco, e, por isso, criadora e nova. O que estão a fazer, implica consequências, senão ficam presos na frase de Saint-Just a propósito da Revolução Francesa, “quem quer fazer a revolução pela metade está apenas a cavar o seu próprio túmulo”. Não se trata de uma revolução, mas é uma mudança tão relevante, que implica idênticos riscos.

Por isso, tudo o que se está a fazer nestes dias pode ser uma clamorosa derrota, ou uma mudança na relação das forças na política portuguesa. Só essa mudança pode reequilibrar a enorme deslocação à direita que se deu nos últimos anos no PSD e no CDS e a desertificação do centro. Qualquer tentativa, mais que necessária, de reconstruir o centro político, o lugar das reformas e da moderação, que era tradicionalmente o lugar que PSD e PS partilhavam, só pode realizar-se após este reequilíbrio que o acesso de toda a esquerda ao poder pode permitir. O risco aí é cristalizar uma bipolarização esquerda-direita, frente contra frente, que impeça qualquer emergência de um centro-direita, ou centro-esquerda. Mas isso é uma conversa para ter depois.

Se houver uma recuperação da dinâmica da classe média, destruída e radicalizada nestes últimos anos, um afastamento e uma mitigação do poder do PPE, que é aquilo a que hoje chamamos “Europa” (e isso faz com que a experiência portuguesa seja decisiva para as eleições espanholas ainda em 2015), um efeito de moderação, pela experiência de governação, de partidos como o BE e o PCP, uma melhoria das condições de vida dos portugueses e um retomar da sua dignidade, um repor dos equilíbrios no mundo laboral, uma diminuição da radicalização inscrita na sociedade pelo aumento das desigualdades, o extremismo da direita pode ficar acantonado e perder força. Vamos ver.
publico.pt
 

LITTLE TONY FROM BROOKLYN ON MATH

A teacher asks her class,
"If there are 5 birds sitting on a fence and you shoot one of them, how many will be left ?"
She calls on little TONY.
He replies, "None, they will all fly away with the first gunshot."
The teacher replies, "The correct answer is 4, but I like your thinking."
Then little TONY says, "I have a question for YOU."
"There are 3 women sitting on a bench having ice cream:
One is delicately licking the sides of the triple scoop of ice cream.
The second is gobbling down the top and sucking the cone. The third is biting off the top of the ice cream.
Which one is married ?"
The teacher, blushing a great deal, replied, "Well, I suppose the one that's gobbled down the top and sucked the cone."
To which Little TONY replied, "The correct answer is 'the one with the wedding ring on'," but I like your thinking."

A incrível luta de uma menina de seis anos com coração 'fora' do peito

Menina russa de seis anos viajou até aos Estados Unidos à procura de tratamento medico.

Com seis anos e sorridente como tantas outras crianças, a roupa de Virsaviya Borun esconde o segredo que lhe tem colocado a vida em risco desde o dia em que nasceu.
Virsaviya sofre de Pentalogia de Cantrell, uma doença de causa desconhecida identificada em 1958. Este problema congénito é muito raro – apenas 5,5 casos por cada milhão de pessoas – e afeta um bebé ainda no período de gestação, tornando-se visível na altura do nascimento.

Com diferentes graus de gravidade, esta é uma doença que pode afetar, entre outros, o esterno ou a parede abdominal. No caso desta menina, afetou o coração, cujos batimentos cardíacos são visíveis a olho nu, já que o coração se encontra saliente, escondido apenas por uma fina camada de pele, conta o Daily Mail.

Virsaviya viajou com a família até aos Estados Unidos, mais concretamente Boston, à procura de tratamento médico especializado.

Nesta fase, a menina aguarda por uma cirurgia e a mãe é porta-voz de uma página no site de crowdfunding YouCaring, onde apela a donativos.

No texto em que se conta a história da menina, realça-se que Virsaviya gosta de animais, de pintar e de dançar. Mas também que é uma raridade crianças que sofrem deste problema chegarem aos seis anos de idade. A sorridente menina russa continua assim a contrariar as estatísticas.

POR Notícias Ao Minuto

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

There are only 20 countries in the world where it is harder to do business than in Nigeria


Nigeria, Africa’s largest economy, has long been touted as one of the continent’s most promising business hubs.

In the first quarter of 2015, foreign direct investment inflow surpassed $700 million and even though investor confidence is shaky given the uncertainty during and since the 2015 elections, things are expected to pick up once a clear economic direction is put in place by President Buhari.

But despite offering so many opportunities, Nigeria remains one of the worst countries to do business, as data from the World Bank Doing Business report (pdf) shows. The report ranks Nigeria 169 out of the 189 in consideration—essentially unmoved from last year’s 170 rank. Nigeria ranked 39th among the listed African countries.

The report measures the ease of doing business along various parameters such as paying taxes, ease of obtaining construction permits, getting electricity, enforcing contracts, registering property, trading across borders and getting credit.

While Nigeria has strengthened minority investor protection, where it ranks 20 out of the 189 countries, it still has numerous problems to contend with. Starting a business is a cumbersome process with inefficient business registration processes and new businesses are often tied up in layers of government bureaucracy with many resorting to third party agents to help facilitate the process of registering a business.

Accessing credit and getting electricity also remain low-scoring parameters in the World Bank report and it does not much better in Africa’s other top economies.

Africa’s top ten economies for ease of doing business

Country                 Global ranking
Nigeria                        169
South Africa                 73
Egypt                          131
Algeria                        163
Angola                        181
Morocco                       75
Libya                          188
Sudan                          159
Kenya                         108
Ethiopia                      146
Data: World Bank 

Overall, Mauritius, which is often promoted as a tax haven, is the highest ranked African nation (32) with good ratings on enforcing contracts and paying taxes.

Highest ranked African countries for ease of doing business

Country                  Global ranking
Mauritius                     32
Rwanda                        62
Botswana                     72
South Africa                 73
Tunisia                         74
Morocco                       75
Seychelles                     95
Zambia                          97
Namibia                       101
Swaziland                    105
Data: World Bank

http://qz.com/536823/there-are-only-20-countries-in-the-world-where-it-is-harder-to-do-business-than-in-nigeria/?utm_source=YPL