segunda-feira, 27 de janeiro de 2014
PAIGC marca congresso para 30 de janeiro em Cacheu
Depois de um ano de indefinições e desgaste de energia nas suas fileiras, o PAIGC, conseguiu finalmente, marcar a data do seu congresso ordináro para 30 de janeiro.
A direcção do PAIGC, esteve reunida em Bissau, sexta feira (24 de janeiro) e sábado (25 de janeiro), para analisar a situação interna do partido e ultrapassar as suas divisões, rumo ao oitavo congresso ordinário, que vinha sendo adiado há um ano
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segunda-feira, janeiro 27, 2014
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sábado, 25 de janeiro de 2014
PAIGC na Guiné Bissau com problemas de liderança de grupo parlamentar
O histórico partido do PAIGC, na Guiné Bissau, está cada vez mais dividido, ao nível do seu grupo parlamentar que se apresenta actualmente com dois líderes reclamando para si a legitimidade e a legalidade.
Há muito tempo que nada vai bem no partido de Amílcar Cabral, que recorrentemente é assaltado por guerras intestinas e luta pelo poder, quer na liderança partidária, quer no governo, na presidência ou no Parlamento.
2013 Cabo Verde repatriou 281 estrangeiros, na maioria guineenses
As fronteiras cabo-verdianas repatriaram, em 2013, 281 cidadãos estrangeiros, na maioria oriundos da Guiné-Bissau, em que 247 se justificaram pela falta de meios de subsistência e 19 por se carecer de visto de entrada, indicam dados oficiais.
Mundo.
Lusa 12:02 - 24 de Janeiro de 2014 | Por Lusa Segundo dados da Direção de Estrangeiros e Fronteiras (DEF) de Cabo Verde, solicitados pela agência Lusa ao Ministério da Administração Interna, os cidadãos repatriados em 2013 são de 26 nacionalidades diferentes, com os oriundos da Guiné-Bissau a registarem 67 dos casos, seguida pelo Senegal (54), Nigéria (46), Guiné-Conacri (23) e Gâmbia (11).
SABOTAGEM AO PROCESSO DE RECENSEAMENTO EM LISBOA - ANÓNIMO
Advogado Octávio Lopes é novo líder da maior bancada parlamentar da Guiné-Bissau
O deputado Octávio Lopes foi hoje eleito novo líder do grupo parlamentar do PAIGC |
Em declarações aos jornalistas, momentos após a votação que decorreu na ANP, Octávio Lopes apresentou-se como novo líder, com 39 votos a favor e uma abstenção.
Questionado sobre a legalidade da sua escolha para a liderança da bancada e sobre se tal não carece de uma indicação da direção do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Octávio Lopes, advogado formado em Portugal, defendeu que a escolha "é da exclusiva competência" dos deputados.
Segundo referiu, a decisão vai ser comunicada à direção do partido nos próximos dias, esperando continuar a colaborar com a mesma.
Os deputados da bancada do PAIGC que hoje elegeram um novo líder acusam o até aqui presidente do grupo parlamentar, Rui Diã de Sousa, de "maus procedimentos" perante os interesses do partido.
Rui Diã de Sousa |
Os deputados que hoje votaram a favor da substituição apoiam a candidatura de Braima Camará para a liderança do PAIGC, partido que deve realizar um congresso em breve, em data a anunciar.
Fonte do PAIGC indicou à Lusa que a direção vai se reunir para analisar este caso.
sexta-feira, 24 de janeiro de 2014
Eleições guineenses despertam atenções
Entrada da sede do PAIGC em Bissau
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Da vista oficial do Presidente da Comissão da Consolidação da Paz na Guiné-Bissau, António Patriota, destaca-se o encontro com o Presidente da República de Transição, Serifo Nhamadjo, com o qual discutiu o processo eleitoral, o isolamento internacional do país, desde o golpe de Estado de Abril de 2012. Do encontro ficou clara a vontade de reforçar a democracia e perspectivar as prioridades para a Guiné-Bissau.
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sexta-feira, janeiro 24, 2014
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quinta-feira, 23 de janeiro de 2014
Navio russo foi libertado no Senegal
Navio russo, Oleg Naydenov, apreendido a 4 de Janeiro no Senegal, acusado de pesca illegal. |
Foi libertado o navio russo, Oleg Naidiónov, detido no passado dia 3 de Janeiro por militares senegaleses nas águas da Guiné-Bissau e escoltado até ao porto de Dacar.
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quinta-feira, janeiro 23, 2014
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Guiné-Bissau: Relatório semanal do UNIOGBIS confirma invasão da sua sede em Buba
Bissau - O relatório semanal do Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (UNIOGBIS) confirmou, esta terça-feira, 21 de Janeiro, a invasão da sua sede na cidade de Buba, região de Quinara, sul do país, tal como foi noticiado pela PNN a 17 de Janeiro.
Na semana passada a PNN informou que o escritório do UNIOGBIS em Buba foi ocupado, a 16 de Janeiro, pelos militares e elementos da Guarda Nacional. A situação ocorreu quando o grupo de homens armados se dirigiu às instalações do UNIOGBIS, com a finalidade de confirmar que no local havia informações sobre a presença de Carlos Gomes Júnior, o ex-Primeiro-ministro deposto pelos militares a 12 de Abril de 2012, que estaria escondido em Buba.
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quinta-feira, janeiro 23, 2014
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Renamo ataca em Tete
Homens armados da Renamo atacaram um posto de
policial de “guarda-fronteira” a norte do Distrito de Moatize.
De acordo com a Folha de Maputo, populares de Zóbuè estão em fuga para o vizinho Malawi.
Um oficial das Forças Armadas e Defesa de Moçambique a ocorrência do ataque pelos homens armados da Renamo, tendo os guarda-fronteira contra-atacado.
A mesma fonte não adianta se o ataque terá provocado vítimas ou danos à infra-estrutura.
Com este ataque sobe para três o número de províncias a registar a presença de homens armados da Renamo.
http://www.voaportugues.com/content/renamo-ataca-em-tete/1835522.html
De acordo com a Folha de Maputo, populares de Zóbuè estão em fuga para o vizinho Malawi.
Um oficial das Forças Armadas e Defesa de Moçambique a ocorrência do ataque pelos homens armados da Renamo, tendo os guarda-fronteira contra-atacado.
A mesma fonte não adianta se o ataque terá provocado vítimas ou danos à infra-estrutura.
Com este ataque sobe para três o número de províncias a registar a presença de homens armados da Renamo.
http://www.voaportugues.com/content/renamo-ataca-em-tete/1835522.html
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quinta-feira, janeiro 23, 2014
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quarta-feira, 22 de janeiro de 2014
ONU não quer adiamento das eleições na Guiné-Bissau
Cartão de eleitor Guiné-Bissau |
As Nações Unidas insistem na necessidade de manter a data das eleições gerais na Guiné-Bissau a 16 de Março. O recado foi deixado por António Patriota, Representante Permanente do Brasil nas Nações Unidas e Presidente do Grupo Encarregue da Guiné-Bissau junto da Comissão da ONU para a Consolidação da Paz.
De visita a Bissau, António Patriota reuniu-se com o ministro guineense dos Negócios Estrangeiros, Fernando Delfim da Silva, que sublinhou a importância da missão.
http://www.portugues.rfi.fr/africa/20140121-onu-insiste-que-nao-quer-adiamento-de-eleicoes-na-guine-bissau
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quarta-feira, janeiro 22, 2014
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Jornal revela actividades de Bubu Na Tchuto entre 2008 e 2010 na Gâmbia
Bubo na Tchuto gozava de total liberdade de acção e nem um pedido de prisão e extradição do vice-almirante do Governo da Guiné-Bissau recebeu qualquer resposta de Banjul.
O almirante Bubo Na Tchuto foi preso na sequência da tentativa de golpe |
Bubo na Tchuto chegou à Gâmbia em Agosto de 2008 depois de uma fracassada tentativa de golpe de Estado na Guiné-Bissau, num barco mas vestido com o seu uniforme branco de vice-almirante.
Acompanhado sempre do seu segurança de confiança, o também guineense Alfusainey Jammeh, Bubu na Tchuto reuniu-se de imediato com os serviços secretos da Gâmbia, a quem pediu que informasse o presidente da República da sua presença.
Na ocasião, conta o Freedom Newspaper Online, da Gâmbia, o presidente Yaya Jammeh, ordenou que Na Tchuto fosse conduzido a Kanilai onde, passaram a encontrar-se regularmente. Durante alguns meses, o ex-vice-almirante da marinha da Guiné-Bissau ficou hospedado numa das quatro casas de luxo do presidente Jammeh, em Kanilai.
Mais tarde, Bubu na Tchuto foi transferido para a casa do presidente da União Africana em Brufut, ao lado da moradia do irmão do presidente Ansumana Jammeh.
O relato do Freedom Newspaper Online continua dizendo que Na Tchuto recebeu um carro de alta cilindrada e dois guardas militares à paisana que lhe garantiam a segurança
Durante a sua estada na Gâmbia entre 2008 e 2010, o país foi um ponto importante no tráfico de cocaína da África Ocidental. As agências de inteligências registaram movimentos de helicópteros e aviões de pequeno porte assim como moradores na região ocidental do país. Oficiais dos serviços de segurança da Gâmbia assistiram também a circulação de pacotes suspeitos em diferentes áreas rurais do país, mas foram aconselhados pelos superiores a esquecerem o assunto porque as ordens tinham vindo do presidente.
O aeroporto Yundum passou a ser a porta de saída da cocaína para a Europa. Nesse período o regime do presidente Jammeh tornou-se conhecido por conceder passaportes diplomáticos a muitos estrangeiros sem que tivessem realizado trabalhos notáveis a favor da Gâmbia.
Bubo na Tchuto gozava de total liberdade de acção e nem um pedido de prisão e extradição do vice-almirante do Governo da Guiné-Bissau recebeu qualquer resposta de Banjul.
Em 2010, com a ajuda de um latino-americano que o jornal cita como sendo Carlos Sanchez, Bubo na Tchuto voltou à Guiné-Bissau numa poderosa lancha, propriedade de Sanchez.
Depois, recorde-se, Bubo na Tchuto refugiou-se durante meses na sede da ONU onde pediu protecção, bubo na Tchuto saiu para liderar o golpe de Estado de 12 de Abril de 2012.
Ainda de acordo com o Freedom Newspaper Online, é voz corrente nos círculos militares da Guiné-Bissau, Gâmbia e junto dos rebeldes da região de Casamansa que o Governo de Jammeh assegura o fornecimento de uniformes, botas e munições pesadas desde os tempos de Ansumane Mané, nos finais de década de 1990.
Coincidência ou não, o jornal diz que durante a estada da Bubo na Tchuto na Gâmbia, misseis portáteis entre outros armamentos iranianos chegaram ao país e que parte desse material foi transferido para a Guiné-Bissau, numa operação liderada pelo amigo e guarda-costas de Tchuto, Alfusainey Jammeh.
Bubo Na Tchuto foi preso a 4 de Abril de 2013 por agentes anti-narcóticos norte-americanos num barco ao largo da costa ocidental africana, juntamente com quatro outros homens.
O antigo chefe da Marinha da Guiné-Bissau, arrisca-se à prisão perpétua, segundo um porta-voz do Tribunal de Nova Iorque.
http://www.voaportugues.com/content/jornal-revela-actividades-de-bubu-na-tchuto-entre-2008-e-2010-na-gambia/1834795.html
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quarta-feira, janeiro 22, 2014
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terça-feira, 21 de janeiro de 2014
Human Rights Watch: Angola intensificou repressão em 2013
Funeral do oposicionista morto em Novembro de 2013 pela guarda presidencial |
Organização de defesa de direitos humanos declara-se preocupada por “poucos parceiros” darem prioridade aos direitos humanos nas suas agendas de cooperação com Angola.
As autoridades angolanas intensificaram em 2013 a repressão para limitar a liberdade de expressão, associação e reunião e os abusos policiais e detenções arbitrárias – denuncia a Human Rights Watch (HRW) no seu relatório mundial 2014, divulgado esta terça-feira.
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terça-feira, janeiro 21, 2014
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Estudo O que influencia a satisfação sexual das mulheres
O dinheiro e o status estão intimamente relacionados com a satifação sexual da mulher. A conclusão é de um estudo realizado pela Agência de Saúde Pública de Barcelona, em Espanha e citado pela BBC.
As mulheres que têm uma situação económica confortável e são bem sucedidas na vida profissional têm maior tendência a uma maior satisfação sexual.
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terça-feira, janeiro 21, 2014
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Cabo Verde e Guiné-Bissau unidos na lembrança de Amílcar Cabral
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terça-feira, janeiro 21, 2014
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Ministro guineense Fernando Vaz candidato a primeiro-ministro pelo Fórum Guiné-Bissau
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terça-feira, janeiro 21, 2014
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Carne de macaco é petisco para ricos em Bissau
Mais de 1.500 macacos são vendidos anualmente como carne nos mercados urbanos da Guiné-Bissau, mas muitos mais são caçados e não chegam ao destino, revelam investigadores portugueses que temem a extinção de algumas espécies.
«A um ritmo destes, este nível de caça aliado à fragmentação do habitat e à destruição de habitat permite-nos prever que em menos de 10 anos desapareçam grande parte das populações de primatas», alertou Tânia Minhós, bióloga portuguesa co-autora de um estudo publicado na revista Biological Conservation.
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terça-feira, janeiro 21, 2014
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domingo, 19 de janeiro de 2014
Autoridades Inaugurada "melhor estrada" da Guiné-Bissau
As autoridades de transição da Guiné-Bissau inauguraram hoje a beneficiação da via entre as cidades de Mansoa e Farim, com 55 quilómetros, considerada pelo ministro das Infraestruturas "a melhor estrada alguma vez construída" no país.
Rui de Araújo considerou que, a partir de hoje, a zona norte da Guiné-Bissau fica mais próxima do resto do país e do Senegal, o que irá "promover e intensificar" o volume de negócio com os países da CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental).
Rui de Araújo considerou que, a partir de hoje, a zona norte da Guiné-Bissau fica mais próxima do resto do país e do Senegal, o que irá "promover e intensificar" o volume de negócio com os países da CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental).
sábado, 18 de janeiro de 2014
Airbus disponível para aconselhar criação de companhia aérea na Guiné-Bissau
"Se um dia a Guiné-Bissau decidir criar a sua própria companhia aérea, o nosso grupo estará disponível para dar aconselhamento técnico", disse Phillipe Bohn
A Airbus, fabricante europeu de aviões, está disponível para aconselhar as autoridades da Guiné-Bissau caso estas decidam criar uma companhia aérea nacional, anunciou hoje em Bissau, Phillipe Bohn, dirigente da empresa.
Phillipe Bohn e Jean Phillipe Gouyet, vice-presidente da Airbus para África, foram recebidos em audiência pelo primeiro-ministro do Governo de transição da Guiné-Bissau, Rui de Barros, a quem manifestaram a disponibilidade.
"Se um dia a Guiné-Bissau decidir criar a sua própria companhia aérea, o nosso grupo estará disponível para dar aconselhamento técnico", disse Phillipe Bohn.
De acordo com este responsável da Airbus, são poucos os países que hoje em dia que compram aviões, mas o sistema de 'leasing' poderia ser uma alternativa.
Os dois responsáveis da Airbus estão a realizar um périplo por vários países da Africa Ocidental, tendo passado já pelo Senegal, Togo e Burkina Faso, antes de se reunirem com as autoridades de transição em Bissau.
Na sequência da suspensão dos voos da TAP, transportadora aérea portuguesa, para Bissau, desde 11 de dezembro, o porta-voz do Governo guineense de transição, Fernando Vaz, chegou a afirmar que o país pode vir a criar a sua própria companhia aérea.
Até ao momento não foram adiantados mais pormenores sobre o assunto.
A TAP realizava três voos semanais de ida e volta entre Lisboa e Bissau, a única ligação direta do país à Europa, que terminou depois de as autoridades guineenses terem forçado a tripulação do voo de 10 de dezembro passado a levar 74 passageiros sírios com passaportes falsos para Portugal.
publicado em 17 Jan 2014 - 23:51
http://www.ionline.pt/artigos/mundo/airbus-disponivel-aconselhar-criacao-companhia-aerea-na-guine-bissau
Portugal vai fornecer apoio material às eleições na Guiné-Bissau
Portugal vai "fornecer material, incluindo boletins de voto, em apoio às eleições presidenciais e legislativas de 16 de março" na Guiné-Bissau, anunciou hoje a embaixada portuguesa na capital guineense.
O apoio surge "em resposta à solicitação apresentada" e dele foi já dado conta à Comissão Nacional de Eleições da Guiné-Bissau, em reuniões realizadas na quarta-feira em Bissau e Lisboa, refere a representação diplomática, em comunicado.
O apoio surge "em resposta à solicitação apresentada" e dele foi já dado conta à Comissão Nacional de Eleições da Guiné-Bissau, em reuniões realizadas na quarta-feira em Bissau e Lisboa, refere a representação diplomática, em comunicado.
Guiné-Bissau: Sede do UNIOGBIS invadida por militares em Buba
Bissau - O Escritório do Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (UNIOGBIS) confirmou, esta sexta-feira, 17 de Janeiro, a invasão do seu gabinete pelos militares e elementos da Guarda Nacional, a 16 de Janeiro em Buba, região de Quinara, sul do país.
Um grupo de homens armados dirigiu-se às instalações do UNIOGBIS com a finalidade de confirmar se, no local, havia informações sobre a presença do ex-Primeiro-ministro deposto pelos militares a 12 de Abril, Carlos Gomes Júnior, que poderá estar escondido em Buba.
Um grupo de homens armados dirigiu-se às instalações do UNIOGBIS com a finalidade de confirmar se, no local, havia informações sobre a presença do ex-Primeiro-ministro deposto pelos militares a 12 de Abril, Carlos Gomes Júnior, que poderá estar escondido em Buba.
sexta-feira, 17 de janeiro de 2014
ONU: Embaixador António Patriota e Judy Cheng-Hopkins visitam Guiné-Bissau
Comunicado de Imprensa
Bissau (UNIOGBIS, 16 de Janeiro de 2014) – O presidente da Comissão das Nações Unidas para a Consolidação da Paz (PBC, acrónimo em inglês), Embaixador António de Aguiar Patriota, e a Assistente do Secretário-geral (ASG), Senhora Judy Cheng-Hopkins, visitam a Guiné-Bissau durante cerca de uma semana a partir de 20 de Janeiro, a convite do Representante Especial do Secretário-geral, José Ramos-Horta
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sexta-feira, janeiro 17, 2014
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Raptos em Moçambique voltam, depois de período de acalmia
Quatro casos numa semana. Três em Maputo e um na Beira, onde foi sequestrada uma criança.
Uma criança foi raptada na cidade da Beira, em Moçambique, na tarde de quinta-feira, do interior do carro de que se preparava para sair, com a mãe e o motorista. É o quarto caso divulgado na última semana, depois de um período de aparente acalmia que se prolongou por mais de um mês.
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sexta-feira, janeiro 17, 2014
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Militares pensam que são "donos da história" na Guiné-Bissau
Luís Vaz Martins Presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH) |
O presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH) considerou hoje que os militares assumem-se, "de forma algo paternalista", como "donos da História e do presente" na Guiné-Bissau, contando com uma classe política "muito pobre" para dominar o país.
Falando aos jornalistas à margem da 1.ª Conferência Internacional sobre Políticas de Drogas nos Países Africano de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), que termina hoje na Cidade da Praia, Luís Vaz Martins considerou que esta situação leva a que a classe castrense guineense não queira largar o poder.
"A Guiné-Bissau passou por um período complicado para ser independente, tendo como palco o seu próprio território. Não houve preparação para a fase de transição. Acredito que os militares sempre dirigiram o país, numa primeira fase, às vezes com vestes civis, como foi o caso de Nino Vieira, que foi um militar", explicou.
"Esta assunção, de uma forma algo paternalista da parte dos militares que não querem largar o poder, que se assumem como donos da história e do presente da Guiné-Bissau, tem contribuído de forma muito negativa para que o país não seja um verdadeiro Estado de direito democrático", sublinhou o presidente da Liga.
"Os militares têm responsabilidades, se bem que contaram sempre com uma classe política muito pobre, sem argumentos, que fez desta posição dos militares uma posição muito nefasta na perturbação da vida pública do país, uma realidade que temos vivido até aqui", acrescentou.
Evitando relacionar diretamente a manutenção dos militares na esfera do poder com o tráfico de droga e recusando a ideia de que o país é um narcoestado, Vaz Martins admitiu, porém, que a "fragilidade" dos órgãos de poder tem permitido aos "barões da droga" instalarem-se na Guiné-Bissau, onde a responsabilização é inexistente.
"As instituições são frágeis e há um problema de responsabilização, não só dos crimes de narcotráfico, mas também de crimes de homicídios e de natureza política, ou seja, as instituições judiciais não funcionam porque há uma influência da crise política dentro das outras instituições", explicou.
"Hoje, mais do que nunca, com o golpe de Estado (de 12 de abril de 2012), esta realidade tornou-se mais evidente. Creio que tudo se resolverá com a normalização da situação política (as eleições gerais estão previstas para março) e que, com a cooperação entre os Estados vítimas do narcotráfico, haverá mais possibilidades de a Guiné-Bissau sair dessa situação de país frágil", referiu.
Para Vaz Martins, o epíteto de "narcoestado" utilizado pela comunidade internacional para caracterizar a Guiné-Bissau "cria mais problemas ao país do que a droga", salientando não ser essa a melhor maneira de resolver os problemas.
"Às vezes, nessa lógica de aceder aos meios financeiros para resolver os problemas, não somos muito prudentes para arranjar designações para determinados fenómenos. Toda a sociedade civil guineense está a lutar para que a questão da droga seja abordada por um outro ângulo. É uma fase muito delicada a que passa o país e, face às instituições que tem, os barões da droga aproveitam-se", sustentou.
"Ao normalizar-se a situação, vai resolver-se o problema da responsabilização dos elementos que assumiram ou assaltaram os poderes cimeiros da República para fazer do negócio da droga uma espécie de institucionalização desta prática criminosa", referiu Vaz Martins.
"É apenas uma fase menos boa e que, com a normalização da vida política, será ultrapassada. Mas de forma nenhuma aceitamos o termo narcoestado", frisou.
Para Vaz Martins, o narcotráfico na Guiné-Bissau "tem contribuído negativamente" para a afirmação da democracia.
"Está e esteve presente no golpe de Estado (de 2012) e quando o Estado não consegue criar condições de bem-estar à população, quando não consegue realizar a justiça em nome do povo, quando não consegue criar as condições de segurança, o Estado está a falhar nas três dimensões", concluiu.
Lusa 16 Jan, 2014, 10:38
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sexta-feira, janeiro 17, 2014
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quinta-feira, 16 de janeiro de 2014
Opinião: A TAP isola a Guiné-Bissau do exterior?
Dirigente da Associação Guineense de Solidariedade Social.
Como luso-guineense e conhecedor profundo do sentir da esmagadora maioria dos guineenses residentes e imigrantes em Portugal, estou profundamente indignado com as asneiras daqueles que estão a desgovernar a Guiné-Bissau, conduzindo-a para o abismo.
Como luso-guineense e conhecedor profundo do sentir da esmagadora maioria dos guineenses residentes e imigrantes em Portugal, estou profundamente indignado com as asneiras daqueles que estão a desgovernar a Guiné-Bissau, conduzindo-a para o abismo.
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quinta-feira, janeiro 16, 2014
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Militares pensam que são "donos da história" na Guiné-Bissau -- Liga Direitos Humanos
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quinta-feira, janeiro 16, 2014
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Bruxelas não quer Guiné-Bissau na Cimeira UE-África
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quinta-feira, janeiro 16, 2014
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domingo, 5 de janeiro de 2014
OPINIÃO: Voltar as costas à Guiné-Bissau não resolverá a crise
RENATO EPIFÂNIO |
A crise política que a Guiné-Bissau atravessa exige um muito maior envolvimento de toda a Comunidade Lusófona.
A consciência dos povos também se formata por agendas mediáticas e, não obstante a pulverização dos meios (sobretudo na “internet”), a televisão continua a ser o meio por excelência. Por isso, continuo a defender um Serviço Público de Televisão, que saiba difundir a visão que mais tenha a ver com os interesses estratégicos de Portugal.
Hoje, isso está ainda muito longe de acontecer. Apenas um exemplo: a atenção que a RTP (Rádio Televisão Portuguesa) dedica, em geral, ao espaço lusófono. Em comparação com o acompanhamento que dedica a outros espaços geopolíticos, a única conclusão possível é que para a RTP o espaço lusófono continua a ser algo de residual.
Dos outros canais nem vale a pena falar, pois ainda conseguem ser piores. Quando há alguma notícia é, em regra, pelas piores razões, como se tudo o que acontece no espaço lusófono fosse, por definição, mau. As boas notícias (quase) nunca aparecem nos grandes noticiários - antes são remetidas para guetos televisivos. Tudo o mais parece servir apenas para perpetuar os lugares-comuns de sempre: “o Brasil é o país do samba e do futebol”, a “África é um continente perdido”, etc.
É bem verdade que o mau exemplo vem de cima. Alguém me sabe explicar, por exemplo, porque todos os nossos líderes políticos aparecem sempre com as bandeiras de Portugal e da União Europeia (para além da bandeira partidária) e nunca também com a bandeira da CPLP: Comunidade dos Países de Língua Portuguesa? Bastaria esse pequeno gesto simbólico para que a Lusofonia tivesse um peso maior no nosso espaço mediático.
No muito a mudar em 2014, que algo mude também nesta área. Em prol disso, transcrevo aqui a Declaração que o MIL emitiu sobre a mais recente incidente com a Guiné-Bissau:
“Repudiando, com toda a veemência, o incidente que levou a que um avião da TAP: Transportes Aéreos Portugueses tivesse sido obrigado a transportar, de forma ilegal, cerca de setenta cidadãos sírios, o MIL: Movimento Internacional Lusófono não pode aceitar a manutenção da suspensão de voos da TAP para a Guiné-Bissau.
Como o MIL tem reiteradamente defendido, a crise política que a Guiné-Bissau atravessa exige um muito maior envolvimento de toda a Comunidade Lusófona. Voltar as costas à Guiné-Bissau não resolverá a crise, antes a agravará ainda mais.
Nessa medida, o MIL reclama o restabelecimento, tão imediato quanto possível, dos voos da TAP para a Guiné-Bissau, com expressas garantias de segurança dadas pelas autoridades guineenses. Essa ligação aérea é vital não apenas para a preservação da relação entre Portugal e Guiné-Bissau, como, por extensão, da relação entre a Guiné-Bissau e toda a Comunidade Lusófona.
Aproveitamos, a este respeito, a oportunidade para relançar uma das propostas do MIL: agora que se fala de novo na privatização da TAP, é tempo de se criar uma companhia aérea à escala lusófona, que tenha como prioridade a ligação entre as principais cidades de todo os países e regiões de língua portuguesa, sem esquecer as várias diásporas lusófonas.”
Presidente do MIL: Movimento Internacional Lusófono
www.movimentolusofono.org
Guiné-Bissau e Portugal: estamos “condenados” a entender-nos
FERNANDO VAZ |
Ao longo destes meses, não fomos nós, guineenses, que tomámos atitudes hostis ou conducentes a um esfriar de relações entre os nossos países.
Sejamos claros: a Guiné-Bissau e Portugal estão “condenados” a entenderem-se. É muito mais o que histórica e afectivamente nos une que o que pontualmente nos possa episodicamente separar. E isso é algo que nós, responsáveis políticos de ambos os países, temos obrigação de ter presente na nossa actuação, mesmo quando por vezes, em defesa dos interesses e das razões que assistem os nossos países, temos de aqui e ali falar mais alto ou de forma mais firme.
Falta gasóleo nas bombas da Guiné-Bissau
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