O governante fez estas advertências durante uma conferência de imprensa realizada na tarde de 19 de março de 2020 no Palácio do Governo na presença do ministro de Administração Interna, Botche Candé. O encontro com a imprensa visou reafirmar a posição do executivo de suspender todas as atividades culturais e recreativas que aglomera pessoas, de formas a prevenir da doença de coronavírus.
O ministro da Presidência do Conselho de Ministros, Assuntos Parlamentares e Porta-voz do Governo, explicou que enquanto as medidas impostas continuam a vigorar, a inspeção do ministério do Comércio manterá vigilante na fiscalização das instituições permitidas a vender produtos da primeira necessidade para o consumo dos cidadãos.
O governante lembrou que as medidas preventivas foram adotadas de fechar as fronteiras por quase todos os países do mundo, mesmo os de grande potência e com um sistema sanitário sólido. Frisou que a Guiné-Bissau com enormes fragilidades não podia ficar indiferente, razão pela qual o governo decidiu tomar medidas preventivas de encerrar todos os mercados a nível nacional, lugar vulnerável para propagação de doenças contagiosas.
“Nós enquanto governo responsável, temos consciência clara que a Guiné-Bissau não produz nada e tudo que consumimos é importado. A nossa população vive de pequeno comércio, por isso o governo deixou muito claro que os produtos da primeira necessidade devem ser mantidos a disponibilidade da nossa população. Todos os cacifos que estão nos mercados devem permanecer fechados e os que estão fora do mercado podem trabalhar com medidas de prevenção”, reafirmou.
O porta-voz do governo, pediu todos os órgãos da comunicação social guineense no sentido de contribuir na sensibilização da população sobre medidas de prevenção recomendadas pelas autoridades sanitárias.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: A.A
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