domingo, 30 de julho de 2023

Ucranianos desmantelam monumento com símbolos soviéticos em Kiev

É um monumento com 102 metros de altura e que é um dos principais pontos da capital da Ucrânia, Kiev. O monumento à pátria, que celebra a vitória dos Aliados sobre a Alemanha Nazi na Segunda Guerra Mundial, está a ser alterado. 

Trabalhadores começaram a retirar os símbolos caraterísticos da União Soviética, nomeadamente o martelo e a foice, que estavam presentes na mão esquerda da estátua.

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A ilha de Bubaque acolheu esta manhã uma manifestação popular para exigir a redução do preço do transporte marítimo aplicado pela Empresa CONSULMAR, entre Bubaque-Bissau.

Pode-se observar o Navio a deixar o porto de Bubaque sem passageiros, devido a reivindicação popular sobre o alto preço de Barco.


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Fernando Dias da Costa Presidente Interino do PRS, homenageado pela Organização das Mulheres do Partido, na qualidade de Primeiro Vice Presidente da ANP_ Assembleia Nacional Popular da Guiné-Bissau.


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𝗔𝗕𝗗𝗨 𝗠𝗔𝗡É 𝗥𝗘𝗖𝗢𝗡𝗗𝗨𝗭𝗜𝗗𝗢 À 𝗟Í𝗗𝗘𝗥 𝗔 𝗕𝗔𝗡𝗖𝗔𝗗𝗔 𝗣𝗔𝗥𝗟𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗔𝗥 𝗗𝗢 𝗠𝗔𝗗𝗘𝗠-𝗚𝟭𝟱

Por Rádio Jovem Bissau

A Comissão Permanente da "Comissão Política Nacional" do Movimento para Alternância Democrática, indigitou o deputado Abdu Mané, para liderar o grupo parlamentar do partido na XI legislatura, funções que desempenhou na X legislatura.

Ainda na deliberação saída no encontro que decorreu neste domingo (30-07-23) em Bissau, o órgão indicou os deputados: Braima Camará, Júlio Baldé, Abel da Silva e Victor Fernandes Mandinga para integrarem à Comissão Permanente da Assembleia Nacional Popular.

No documento na posse da Rádio Jovem, a segunda maior formação política do país, reitera o seu interesse em fazer uma oposição construtiva.

O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, participou hoje, 30 de julho de 2023, em Abuja, Nigéria, da Cimeira Extraordinária dos Chefes de Estado sobre a situação política na República do Níger, convocada pelo Presidente Bola Tinubu, Presidente da República Federal da Nigéria e Presidente da Autoridade dos Chefes de Estado e de Governo da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).

  Presidência da República da Guiné-Bissau

Ataque em Moscovo? Zelensky avisa que a guerra está a chegar à Rússia

© Lusa

POR LUSA   30/07/23 

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, avisou hoje que a guerra está a chegar "à Rússia e aos seus centros estratégicos e bases militares", após mais um ataque de 'drones' numa zona comercial em Moscovo.

"Gradualmente, a guerra está a regressar ao território da Rússia, aos seus centros simbólicos e bases militares. E este é um processo inevitável, natural e absolutamente justo", disse o líder ucraniano, de visita à cidade de Ivano-Frankivsk.

Na manhã de hoje, a Rússia anunciou que tinha repelido dois ataques de 'drones' ucranianos durante a noite, um na península da Crimeia, anexada à Ucrânia em 2014, e outro em Moscovo.

Na capital russa, cujo aeroporto internacional foi temporariamente encerrado, foram danificadas duas torres de escritórios no principal distrito comercial da cidade.

O Ministério da Defesa da Rússia informou que o ataque a Moscovo envolveu três 'drones', um dos quais foi abatido e os outros dois neutralizados por via eletrónica.

"A Ucrânia está a ficar mais forte", acrescentou Zelensky sobre este ataque, acrescentando de seguida que a Ucrânia se deve preparar para novos ataques contra as suas infraestruturas de energia, no próximo inverno.

"É óbvio que neste outono e inverno o inimigo tentará repetir os ataques terroristas contra a indústria energética ucraniana", explicou o Presidente ucraniano.

"Temos de estar preparados para isso, tanto a nível estadual como em cada comunidade", acrescentou Zelensky, em declarações divulgadas na conta presidencial da rede social Telegram.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou, de acordo com os mais recentes dados da ONU, a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.


Leia Também: Repelir contraofensiva? Exército russo está a "evitar conflitos mundiais"

Níger. Junta diz que está iminente uma "intervenção militar" da CEDEAO

© Shutterstock

POR LUSA   30/07/23 

A junta militar do Níger que derrubou o Presidente eleito Mohamed Bazoum denunciou hoje uma ameaça "iminente de intervenção militar em Niamey" por parte da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).

As declarações da junta militar que governa o Níger foram feitas antes da cimeira extraordinária da CEDEAO hoje em Abuja, na Nigéria.

"O objetivo desta reunião é a validação de um plano de agressão contra o Níger, através de uma iminente intervenção militar em Niamey, em colaboração com os países africanos não-membros da organização e alguns países ocidentais", segundo um comunicado lido por um membro da junta militar, Amadou Abdramane, na televisão nacional.

"Mais uma vez, lembramos a CEDEAO ou qualquer outro aventureiro da nossa firme determinação em defender a nossa pátria", acrescentou.

A CEDEAO, organização da qual o Níger também é membro, reúne-se hoje para uma "cimeira extraordinária" em Abuja para avaliar a situação no país e a aplicação de sanções.

Os autores do recente golpe de Estado já tinham alertado que haveria consequências no caso de uma tentativa de intervenção militar estrangeira no Níger.

Uma manifestação de apoio à junta ocorreu hoje de manhã em Niamey, que se mantém relativamente calma, apesar da proibição de protestos. Centenas de pessoas marcharam, agitando bandeiras russas, em direção à Assembleia Nacional, segundo um jornalista da agência de notícias AFP.

O movimento civil M62, que já havia protestado contra a operação Barkhane do exército francês no Sahel e no Saara, fez os apelos à manifestação.

Duas marchas pró-golpe tiveram lugar em Niamey e Dosso (cerca de 100 quilómetros a sudeste da capital) na quinta-feira, a primeira pontuada por incidentes, antes de a junta chamar "a população à calma" e proibir os eventos.

O Presidente Mohamed Bazoum foi afastado na quarta-feira à noite por militares e detido no palácio presidencial, sob a supervisão da Guarda Presidencial, cujo líder, o general Omar Abdourahmane Tchiani, foi nomeado presidente do Conselho Nacional para a Salvaguarda da Pátria (CNSP), ou seja, a junta militar que promoveu o golpe.

Depois do Mali e do Burkina Faso, o Níger, até então aliado dos países ocidentais, torna-se no terceiro país do Sahel - minado por ataques de grupos ligados ao Estado Islâmico e à Al-Qaida - a viver um golpe de Estado desde 2020.


Leia Também: O governo espanhol anunciou hoje a suspensão da cooperação bilateral para o desenvolvimento com o Níger "até que a ordem democrática seja restabelecida", incluindo a libertação do presidente Mohamed Bazoum.


Leia Também: França suspende apoio ao desenvolvimento e ajuda monetária ao Níger

Níger. Milhares de pessoas manifestam-se em frente à embaixada francesa

© Getty Images

POR LUSA   30/07/23 

Milhares de pessoas protestaram hoje em frente à embaixada francesa em Niamey, numa manifestação de apoio ao golpe militar no país, antes de serem dispersadas por bombas de gás lacrimogéneo, segundo a agência de notícias AFP.

Antes de as bombas de gás lacrimogéneo terem sido disparadas, alguns soldados tentaram ainda intervir para acalmar os manifestantes.

Alguns participantes insistiram em entrar no prédio e outros arrancaram a placa com a inscrição "Embaixada da França no Níger", pisando-a e substituindo-a por bandeiras da Rússia e do Níger.

Um dos soldados, de pé num camião, cumprimentou a multidão que gritava "Rússia, Rússia, Rússia", "viva o exército nigerino" e "Tchiani, Tchiani, Tchiani", nome do presidente do Conselho Nacional para a Salvaguarda da Pátria (CNSP, a junta militar autora do recente golpe de Estado), Abdourahamane Tchiani.

As manifestações, no entanto, foram proibidas pela junta militar.

A França, aliada do Níger na luta contra o 'jihadismo' e na ajuda ao desenvolvimento do país africano, anunciou no sábado que suspenderia esse apoio, assim como a União Europeia.

Algumas pessoas dirigiram-se também à embaixada dos Estados Unidos. O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, garantiu ao Presidente deposto Mohamed Bazoum o apoio "inabalável" de Washington.

A manifestação começou com uma marcha em direção à Assembleia Nacional, com a multidão a agitar bandeiras russas e nigerinas.

O movimento civil M62, que já havia protestado contra a operação Barkhane do exército francês no Sahel e no Saara, fez os apelos à manifestação.

Duas marchas pró-golpe tiveram lugar em Niamey e Dosso (cerca de cem quilómetros a sudeste da capital) na quinta-feira, a primeira pontuada por incidentes, antes de a junta chamar "a população à calma" e proibir os eventos.

O Presidente Mohamed Bazoum foi afastado na quarta-feira à noite por militares e detido no palácio presidencial, sob a supervisão da Guarda Presidencial, cujo líder, o general Omar Abdourahmane Tchiani, foi nomeado presidente do CNSP.

Depois do Mali e do Burkina Faso, o Níger, até então aliado dos países ocidentais, torna-se o terceiro país do Sahel - minado por ataques de grupos ligados ao Estado Islâmico (EI) e à Al-Qaida - a viver um golpe de Estado desde 2020.



Leia Também: Níger. Junta diz que está iminente uma "intervenção militar" da CEDEAO


Rússia diz ter derrubado 25 drones que tentavam atacar Crimeia

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POR LUSA   30/07/23 

O Ministério da Defesa russo disse que as forças antiaéreas russas abateram 25 drones ucranianos que tentavam atacar alvos na península da Crimeia, anexada por Moscovo em 2014.

"Uma tentativa do regime de Kyiv de levar a cabo um ataque terrorista com 25 drones de asa fixa contra alvos no território da península da Crimeia foi frustrada esta noite", de acordo com um comunicado.

O ataque "não causou vítimas ou destruição" e 16 drones foram destruídos por fogo de artilharia antiaérea e os outros nove caíram no mar, inibidos por meios de guerra eletrónica, referiu.

Anteriormente, as autoridades russas tinham relatado um ataque de drones ucranianos a dois edifícios em Moscovo.

"Os drones ucranianos atacaram-nos esta noite. As fachadas de duas torres de escritórios na cidade foram ligeiramente danificadas. Não há vítimas ou feridos", escreveu o presidente da câmara da capital russa, Sergei Sobyanin, na plataforma Telegram.

Os edifícios afetados são duas torres do conjunto de arranha-céus do centro financeiro e de negócios conhecido como Cidade de Moscovo.


Leia Também: Drones ucranianos atingem dois edifícios em Moscovo sem causar vítimas

Eleitores referendam nova Constituição na República Centro-Africana

© Lusa

POR LUSA   30/07/23 

Os eleitores da República Centro-Africana votam hoje em referendo uma nova Constituição proposta pelo Presidente, Faustin-Archange Touadéra, que, se for aprovada, alarga o mandato presidencial de cinco para sete anos e elimina os limites de mandatos.

O novo texto permitirá, em tese, que Touadéra se volte a candidatar à Presidência em 2025.

O referendo é contestado pelo Bloco Republicano para a Defesa da Constituição (BRDC), uma plataforma da oposição, que convocou marchas de protesto.

Touadéra foi eleito em 2016 e depois reeleito em 2020, embora menos de um em cada três eleitores tenha podido ir às urnas por razões de segurança.

No final de maio, Touadéra anunciou a realização do referendo e foi acusado pela oposição e pelos rebeldes de pretender continuar a ser "Presidente vitalício" do segundo país menos desenvolvido do mundo.

"Não haverá um terceiro mandato, mas os contadores serão repostos a zero" com uma nova Constituição, "e haverá um novo mandato a que qualquer pessoa se poderá candidatar, incluindo o Presidente Touadéra, se assim o desejar", disse então Fidèle Gouandjika, ministro especial e conselheiro do Presidente, imediatamente após o anúncio do referendo.

A votação vai realizar-se com a presença no país de mercenários contratados pela empresa russa Wagner.

Um novo grupo de mercenários chegou sexta-feira a Bangui.

A República Centro-Africana, um dos países mais pobres do mundo, vive uma guerra civil desde 2013, quando uma coligação de grupos armados predominantemente muçulmanos, a Séléka, derrubou François Bozizé.

Em seguida, Bozizé organizou e armou as chamadas milícias anti-Balaka, maioritariamente cristãs e animistas, numa tentativa de recuperar o poder.

As Nações Unidas mantêm uma missão no país (Minusca), na qual Portugal participa com 215 militares e 45 meios, além de missões da União Europeia, com 31 militares portugueses.


Leia Também: Presidente sul-africano a Putin: "Conflito deve resolver-se" rápido

Drones ucranianos atingem dois edifícios em Moscovo sem causar vítimas

© Getty Images

POR LUSA   30/07/23 

Um ataque noturno de drones ucranianos em Moscovo danificou dois edifícios de escritórios, disse hoje o presidente da câmara da capital russa, acrescentando que ninguém ficou ferido.

"Os drones ucranianos atacaram ontem [sábado] à noite. As fachadas de duas torres de escritórios na cidade ficaram ligeiramente danificadas. Não houve vítimas ou feridos", disse o presidente da Câmara de Moscovo, Sergei Sobyanin, na plataforma Telegram.

O aeroporto internacional de Vnukovo, em Moscovo, foi brevemente encerrado ao tráfego antes de os voos serem retomados esta madrugada, noticiou a agência russa TASS, depois de o presidente da câmara ter anunciado que um ataque de drones ucranianos tinha atingido dois edifícios na capital.

"O aeroporto Vnukovo da capital está encerrado para chegadas e partidas e os voos estão a ser redireccionados para outros aeroportos", informou inicialmente TASS, anunciando pouco depois que os voos tinham sido retomados.

Entretanto, o Ministério da Defesa russo afirmou, no Telegram, que um ataque de drones ucranianos contra foi frustrado.

"A tentativa de ataque terrorista do regime de Kiev, utilizando drones contra alvos na cidade de Moscovo, foi frustrada", indicou, numa mensagem divulgada no no Telegram, acrescentando que um drone foi abatido e dois outros, "neutralizados pela guerra eletrónica", chocaram contra um complexo de edifícios.




Leia Também: O Presidente russo, Vladimir Putin, justificou hoje a crescente repressão dirigida a organizações da sociedade civil e às vozes críticas na Rússia, ao considerá-la necessária em período de conflito armado com a Ucrânia.

Fim de reunião e o anúncio da decisão dos órgãos do PtG em relação ao Acordo Político de Incedência Parlamentar e Governativa da Coligação da PAI TERRA RANKA.



© Radio Voz Do Povo 


Fala África: Acordo inovador entre Cabo Verde e Portugal para enfrentar as mudanças climáticas


Fala África VOA apresenta uma entrevista com o vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças de Cabo Verde, Olavo Correia, abordando um acordo inovador para enfrentar as alterações climáticas.
©voaportugues.com

Coordenador de Rede dos Jornalistas no mercado ilícito, promete trabalhar para o combate ao mercado ilícito na Guiné-Bissau.

 

Radio TV Bantaba

Cimeira Rússia-África: “Não sabemos se a Rússia terá capacidade de cumprir as promessas. A Rússia não é a China”

 O comentador Jorge Tavares da Silva, esteve, este sábado, em direto na CNN Portugal. Em análise, a cimeira Rússia-África e ausência de Putin na cimeira dos BRICS.

Cnnportugal.iol.pt


Veja Também:

A especialista em Relações Internacionais Diana Soller, esteve, este sábado, em direto na CNN Portugal. Em análise, a cimeira Rússia-África.

Cnnportugal.iol.pt

sábado, 29 de julho de 2023

A reunião extraordinária do Bureau Político e Comité Central do PTG, para decidir sobre a integração ou não do Acordo Político de Incedência Parlamentar e Governativa proposto pela Coligação PAI-TERRA RANKA.

 Radio Voz Do Povo 

Nuno Gomes Nabiam aponta razões da derrota nas legislativas e, prepara APU-PDGB para os próximos embates, reunindo os órgãos.

Radio Voz Do Povo

𝗕𝗔𝗦𝗧𝗔 𝗢𝗦 𝗘𝗥𝗥𝗢𝗦 𝗡𝗢𝗦 𝗦Í𝗠𝗕𝗢𝗟𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗜𝗦

Leia e perceba porquê! 

Não podemos errar até ao ponto de confundirmos os símbolos nacionais. Nestas imagens que trago ao público, as corres das FAIXAS colocadas nos ombros dos deputados fazem parte das corres nacionais, mas as mesmas NÃO REPRESENTAM a nossa Bandeira conforme consta na nossa Constituição da República.

A estrela negra deveria ser colocada na parte vermelha mas foi parar na zona amarela, identificando já agora, desta forma, com a Bandeira do Gana, e não da Guiné-Bissau.

Até o posicionamento das cores não tem sido o mesmo. Nalgumas legislaturas a tira vermelha fica por cima e noutras é colocada em baixo.

Entretanto, concluo esta minha crítica que considero de construtiva, aconselhando a cada um de nós, de que devemos respeitar o termo VERIFICAÇÃO em tudo que fazemos ou dizemos publicamente. 

Por: Aliu Baldé (jornalista)

 Rádio Jovem Bissau

Justiça do Senegal imputa sete acusações contra o líder da oposição

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POR LUSA   29/07/23 

O Ministério Público do Senegal anunciou hoje ter imputado sete acusações contra o líder da oposição e candidato presidencial Ousmane Sonko, depois de este ter sido detido por um incidente com um polícia.

"Ele vai ser processado por incitação à insurreição, associação criminosa, atentado contra a segurança do Estado, formação de quadrilha contra a autoridade do Estado, atos e manobras para comprometer a segurança pública e criar graves distúrbios políticos, associação criminosa e roubo de um telemóvel", informou Abdou Karim Diop, procurador de Dakar.

O anúncio das acusações contra Sonko surge depois de este ter sido detido, na sexta-feira, por alegadamente ter "roubado violentamente um telemóvel a um polícia cujo veículo avariou perto da sua casa", tendo de seguida feito um "apelo subversivo" à população nas redes sociais.

Segundo a versão de Sonko, divulgada nas suas redes sociais, o incidente ocorreu com agentes dos serviços de informações que ele alega estarem colocados à volta da sua casa 24 horas por dia.

Sonko explicou que os agentes começaram a gravar imagens, pelo que retirou-lhes o telemóvel, pedindo "à pessoa que estava a gravar para o desbloquear e apagar as imagens que captou, o que ele se recusou a fazer".

Diop explicou hoje que o alegado furto do telemóvel de um polícia "foi apenas um dos pretextos para a sua detenção, que era iminente" e que o político se encontra agora sob custódia policial, para comparecer perante o Ministério Público em breve.

Após a sua detenção na sexta-feira, a capital e algumas cidades do país viveram momentos de confronto entre as forças policiais e os jovens, que queimaram pneus e organizaram barricadas em protesto.

Em junho passado, um tribunal condenou Sonko a dois anos de prisão pelo crime de corrupção juvenil (aplicável quando jovens entre 18 e 21 anos são abusados, de acordo com o Código Penal senegalês), sentença que gerou violentos protestos que provocaram pelo menos 16 mortos, segundo o Governo - número que a Amnistia Internacional estima em 23.

Em março, Sonko foi condenado a dois meses de prisão suspensa por difamação, após ser processado pela ministra do Turismo do país, Mame Mbaye Niang.

Sonko acusa o sistema judicial de estar a instrumentalizar este processo, sob instruções do Presidente senegalês, Macky Sall, para impedi-lo de concorrer às próximas eleições, marcadas para 2024.

Conhecido pelas suas ideias antissistema, Sonko critica a má governação, a corrupção e o neocolonialismo francês, tendo angariado muitos apoiantes entre os jovens senegaleses.


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Níger perde apoio financeiro do ocidente

Uma imagem de vídeo obtida pela AFP junto da ORTN-Télé Sahel, a 28 de julho de 2023, mostra o general Abdourahamane Tchiani, que tomou o poder no Níger.

 Voaportugues.com   29/07/23

União Europeia cortou a ajuda financeira. Estados Unidos ponderam fazer o mesmo

A União Europeia cortou o apoio financeiro ao Níger e os Estados Unidos ameaçaram fazer o mesmo, depois de os líderes militares terem anunciado esta semana que tinham derrubado o Presidente democraticamente eleito, Mohamed Bazoum.

O Níger é um dos países mais pobres do mundo, recebendo cerca de 2 mil milhões de dólares por ano em ajuda pública ao desenvolvimento, de acordo com o Banco Mundial.

É também um parceiro de segurança fundamental dos países ocidentais, como a França e os Estados Unidos, que o utilizam como base para os seus esforços de contenção de uma insurreição islamista na região do Sahel, na África Ocidental e Central. Anteriormente visto como o país mais estável entre vários vizinhos instáveis, o Níger é o sétimo maior produtor mundial de urânio.

Photo Gallery: "Abaixo a França, viva a Rússia!", slogan entoado durante manifestação após golpe no Níger

Até à data, os aliados estrangeiros do Níger têm-se recusado a reconhecer o novo governo militar liderado pelo general Abdourahamane Tchiani, antigo chefe da guarda presidencial, que foi declarado chefe de Estado na sexta-feira.

Não se ouviu falar de Bazoum desde o início de quinta-feira, quando foi confinado no palácio presidencial, embora a União Europeia, a França e outros países afirmem que ainda o reconhecem como o Presidente legítimo.

Apoiantes das forças de defesa e segurança nigerinas reúnem-se durante uma manifestação diante da assembleia nacional em Niamey, a 27 de julho de 2023

"Para além da cessação imediata do apoio orçamental, todas as acções de cooperação no domínio da segurança são suspensas por tempo indeterminado com efeito imediato", afirmou o chefe da política externa da UE, Josep Borrell, num comunicado.

O Níger é um parceiro fundamental da União Europeia para ajudar a travar o fluxo de migrantes irregulares da África subsariana. A UE tem também um pequeno número de tropas no Níger para uma missão de treino militar.

A UE atribuiu 554 milhões de dólares do seu orçamento para melhorar a governação, a educação e o crescimento sustentável no Níger em 2021-2024, de acordo com o seu site oficial.

Os Estados Unidos têm duas bases militares no Níger, com cerca de 1100 soldados, e também fornecem centenas de milhões de dólares ao país em ajuda à segurança e ao desenvolvimento.

"A assistência muito significativa que temos em vigor para as pessoas no Níger está claramente em perigo", disse o Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken. O apoio dos EUA depende da continuação da governação democrática, disse ele.

As Nações Unidas afirmaram que o golpe de Estado não afectou as suas entregas de ajuda humanitária.

Não se sabe ao certo qual o apoio que a junta militar tem entre a população do Níger. Algumas multidões apoiaram Bazoum na quarta-feira, mas no dia seguinte os apoiantes do golpe manifestaram-se nas ruas.

A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, ou CEDEAO, vai realizar uma cimeira de emergência na Nigéria no domingo para discutir a situação.

Após uma reunião de emergência na sexta-feira, o Conselho de Paz e Segurança da União Africana emitiu uma declaração exigindo que os militares regressem às suas casernas e restabeleçam a ordem constitucional no prazo de 15 dias. A UA não disse o que aconteceria depois disso.

Prigozhin celebra golpe no Níger e diz que grupo Wagner pode dar uma ajuda

Yevgeny Prigozhin em São Peterburgo em julho de 2023 Imagem Orchestra_W Telegram

Por CNN,  29/07/23

O fundador e financiador do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, foi visto em São Petersburgo, na Rússia, na quinta-feira, de acordo com contas nas redes sociais associadas ao grupo mercenário. (Imagem Orchestra_W/Telegram)

Enquanto a comunidade internacional, incluindo muitos Estados africanos, condenou o golpe de Estado no Níger, o líder mercenário russo Yevgeny Prigozhin tem a sua própria opinião.

Numa longa mensagem publicada nas redes sociais, Prigozhin atribuiu a situação no Níger ao legado do colonialismo e alegou, sem provas, que as nações ocidentais estavam a patrocinar grupos terroristas no país. O Níger foi em tempos uma colónia francesa e, antes do golpe de Estado desta semana, era uma das poucas democracias da região.

Prigozhin parece ainda estar em liberdade, apesar de em junho ter liderado uma rebelião armada contra o Kremlin.

A revolta de curta duração terminou quando Prigozhin e as suas tropas concordaram em ir para a Bielorrússia, mas o líder da milícia foi visto em São Petersburgo na quinta-feira, reunido com um dignitário africano à margem de uma cimeira entre nações africanas e a Rússia.

A missiva de Prigozhin era também uma espécie de proposta de negócio. Dizia que a sua empresa militar privada, o Grupo Wagner, é capaz de lidar com situações como a que se está a passar em Niamey, a capital nigeriana. Centenas de contratados da Wagner estão no vizinho Mali, a convite da junta militar do país, para enfrentar uma insurreição islamista que é mais forte na área onde as fronteiras do Mali, Burkina Faso e Níger se encontram.

“O que aconteceu no Níger está a ser preparado há anos”, disse Prigozhin. “Os antigos colonizadores estão a tentar manter os povos dos países africanos sob controlo. Para os manter sob controlo, os antigos colonizadores estão a encher esses países de terroristas e de várias formações de bandidos. Criando assim uma crise de segurança colossal”.

Prigozhin continuou depois com o seu típico discurso de vendedor.

“A população sofre. E esta é a razão do amor pela PMC (empresa militar privada) Wagner, esta é a alta eficiência da PMC Wagner. Porque mil soldados da PMC Wagner são capazes de estabelecer a ordem e destruir terroristas, impedindo-os de prejudicar a população pacífica dos Estados”, afirmou.

Várias investigações da CNN e outras de grupos de defesa dos direitos humanos revelaram o envolvimento e a cumplicidade do grupo Wagner em atrocidades contra populações civis no Sudão, no Mali e na República Centro-Africana, onde os mercenários foram utilizados para ajudar as forças de defesa locais contra rebeliões e insurreições e suprimir a oposição.

Os comentários de Prigozhin na sexta-feira foram contrários à opinião do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, que apelou à “libertação imediata” do Presidente Mohamed Bazoum pelos militares.

"Mais de 100 mercenários do Grupo Wagner" aproximam-se da Polónia

© Getty Images

Notícias ao Minuto   29/07/23 

De acordo com primeiro-ministro polaco, Mateusz Morawiecki, "este é certamente um passo para um novo ataque híbrido em território polaco".

O primeiro-ministro polaco, Mateusz Morawiecki, afirmou que mais de 100 mercenários do Grupo Wagner se deslocaram para o Suwałki Gap, uma faixa estratégica do território polaco situada entre a Bielorrússia e o enclave russo de Kaliningrado.

Em declarações numa conferência de imprensa durante a sua visita à fábrica militar de Bumar-Łabędy, no sul da Polónia, Morawiecki referiu, citado pela Reuters, que, nos últimos dois anos, a Polónia tem sofrido um ataque híbrido permanente na sua fronteira oriental com a Bielorrússia.

Só este ano, houve cerca de 16 mil tentativas de atravessar a fronteira por parte de imigrantes ilegais, que foram "empurrados para a Polónia" pelas forças russas e bielorrussas.

"Agora a situação torna-se ainda mais perigosa. Temos informações de que mais de 100 mercenários do Grupo Wagner se deslocaram em direção ao fosso de Suwałki, perto de Grodno, na Bielorrússia", afirmou o primeiro-ministro polaco.

De acordo com Morawiecki, "este é certamente um passo para um novo ataque híbrido em território polaco".

"Provavelmente estarão disfarçados de guardas fronteiriços bielorrussos e ajudarão os imigrantes ilegais a entrar em território polaco, desestabilizando a Polónia, mas também tentarão provavelmente infiltrar-se na Polónia fingindo ser imigrantes ilegais, o que cria riscos adicionais", explicou ainda.

Já em 2021, a Polónia registou um aumento da pressão migratória na sua fronteira com a Bielorrússia, com milhares de migrantes a tentarem entrar no país. A Varsóvia atribuiu a crise ao governo bielorrusso, afirmando que este estava a atrair migrantes do Médio Oriente e de África com a falsa promessa de acesso fácil à UE.

De acordo com as autoridades polacas, o ataque híbrido da Bielorrússia foi preparado em conjunto com os serviços secretos russos.


Leia Também: Ameaça do Wagner levará Polónia e Lituânia a fechar fronteira com Minsk

BURKINA FASO: Líder golpista do Burkina Faso descreve Rússia como "uma família"

© Reuters

POR LUSA   29/07/23 

O líder golpista do Burkina Faso e proclamado "presidente de transição", Ibrahim Traoré, descreveu a Rússia como uma "família para a África" criticando a submissão ao "imperialismo" exibida por outros líderes africanos.

Durante a Cimeira Rússia-África 2023 realizada em São Petersburgo, Traoré declarou que o seu país "sente a Rússia como uma família" em virtude "da história compartilhada na luta contra o nazismo" e diante dos resquícios da política colonial que ainda sobrevive no continente.

O Burkina Faso, governado por uma junta militar desde o golpe de janeiro de 2022 contra o então presidente Roch Marc Christian Kaboré, tem vindo a registar insegurança crescente desde 2015.

A junta militar agora chefiada por Traoré protagonizou um motim em setembro, que foi considerado um "golpe palaciano" contra o até então líder, Paul-Henri Sandaogo Damiba.

Os ataques contínuos no país, perpetrados tanto pelo grupo afiliado da Al-Qaeda quanto pelo afiliado do Estado Islâmico na região, também contribuíram para o aumento da violência intercomunitária e fizeram florescer grupos de autodefesa, aos quais o governo do Burkina Faso adicionou 'voluntários' para reforçar as operações antiterroristas.

Os chamados Voluntários para a Defesa da Pátria (VDP) têm sido acusados, por organizações civis do país africano, como responsáveis por massacres como o ocorrido em março deste ano na comunidade de Rollo, no centro-norte do país, que terminou com cerca de vinte civis mortos.

Em resposta, Traoré garante que esses voluntários são alvo de uma campanha de difamação do "imperialismo". "Estamos surpresos que os descrevam como 'milícias' de qualquer tipo porque, na Europa, as pessoas que defendem a sua terra são chamadas de patriotas", referiu no seu discurso, noticiado pelo Burkina24.

"Quando o povo decide defender-se, eles chamam-nos de milícias. Mas esse não é o problema. O problema é que há chefes de Estado africanos cantando as mesmas canções que os imperialistas, chamando-nos de milicianos, tratando-nos como homens que não respeitam os direitos humanos", lamentou.

"Os chefes de Estado africanos devem parar de se comportar como marionetes que dançam cada vez que os imperialistas puxam os cordelinhos", concluiu o capitão, reivindicando ter acabado com "mais de oito anos da forma mais bárbara de manifestação, violência do neocolonialismo, imperialismo e a escravidão que tendem a impor" ao seu país.