terça-feira, 10 de novembro de 2015
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terça-feira, novembro 10, 2015
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Homem mais alto do mundo morre aos 26 anos
Doença causada pelo crescimento levou o homem a ser hospitalizado
A débil condição médica de Pornchai Saosri impediu-o de receber o título do homem mais alto do mundo por não se conseguir manter direito enquanto estava de pé, deixando o galardão para o atual detentor do título, Sultan Kosen.
O homem, residente em Surin, Tailândia, viu-se afetado pelas doenças cuasadas pelo crescimento atípico e isso levou-o a ser internado num hospital tailandês, onde acabou por falecer hoje, aos 26 anos, reporta o The Sun.
Segundo a mesma fonte, Pornchai media cerca de 2.6 metros e enquanto esteve internado, foi tratado e acompanhado pelos pais e pela neta até ao momento da morte.
noticiasaominuto.com
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terça-feira, novembro 10, 2015
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Governo derrubado promete ser oposição sem tréguas
Todos os deputados do PS, PCP, Bloco, PEV e PAN votaram a favor da moção de rejeição dos socialistas. Coligação considera que os acordos do PS com PCP, BE e PEV são muito frágeis. Cavaco volta a ter a palavra.
O primeiro-ministro e o vice-primeiro-ministro deram o tom sobre como é que vão actuar na oposição. Não vão ser “cúmplices” de uma aliança à esquerda que consideram ilegítima e muito pouco “consistente”. Uma “gerigonça”, chamou-lhe Paulo Portas, uma “maioria negativa” sem “consistência”, apontou Passos Coelho. Foi essa maioria parlamentar de esquerda (123 votos) que derrubou o Governo PSD/CDS, devolvendo a palavra ao Presidente da República.
Ao que o PÚBLICO apurou, a coligação foi surpreendida pelo teor dos acordos que só estabelecem a obrigação de terem “reuniões bilaterais” para negociar os Orçamentos do Estado (só o próximo já estará mais consensualizado) e discutir eventuais moções de censura, seja qual for o governo que se segue.
No último discurso antes de ver rejeitado o programa de Governo, Passos Coelho lançou um ataque à aliança de esquerda liderada pelo PS. Defendeu que “não há unidade na oposição” e que António Costa ainda não apresentou a “alternativa" que prometeu para chumbar o Executivo PSD/CDS. Uma alternativa "estável, duradoura e consistente”, como exigiu o Presidente da República, a quem cabe agora ouvir os partidos novamente para a formação de um novo Governo.
“Foi penoso ouvir o secretário-geral do PS explicar ao país, ao fim de tantas semanas depois das eleições, que a plataforma de que dispõe para derrubar este Governo nem sequer o salva de uma maioria que o derrote neste Parlamento porque nem sequer um acordo tem garantido que inviabilize a rejeição do seu Governo futuro", afirmou.
A coligação PSD/CDS parece esperar que a solução de António Costa venha a ser pouco duradoura, tendo em conta que os acordos entre o PS e as restantes bancadas apenas prevêem a obrigação de negociação em caso de futuros Orçamentos do Estado e em moções de censura, sejam apresentadas pelo PSD, CDS ou pelos partidos agora aliados. Já no final do debate, António Costa deixou claro o que significa uma moção de censura proposta por BE, PCP ou PEV: “É a mesma coisa que um de nós meter os papéis do divórcio. O casamento acabou, o Governo acabou”.
No púlpito do hemiciclo, Passos Coelho referiu-se, não só à forma, como à substância dos acordos, que foram assinados à hora do almoço, um por cada partido, à porta fechada. “O que assistimos hoje com os acordos não sustentam essa maioria”, afirmou, questionando o motivo pelo qual o PS pôs “na gaveta” matérias “fundamentais” para viabilizar o seu Governo e rejeitar outro.
“Se bastasse um processo de consultas de moções de censura, ou orçamentos, porque não estaria o PS a oferecer o mínimo de condições a quem ganhou as eleições?”, interrogou-se, tendo justificado essa atitude com a “ambição de poder” de António Costa.
Palmas do BE e PCP para Costa
Momentos antes, o líder do PS disse que cabe ao partido “assegurar a coerência dos contributos das diferentes bancadas entre si” e também a “compatibilidade” do conjunto com os compromissos junto da NATO e da Zona Euro. Ou seja, o líder dos socialistas sustentou que “é possível melhorar o rendimento das famílias sem que tenhamos de partilhar a opinião sobre a NATO”.
António Costa sublinhou que o Governo liderado por si tem “condições de governação estável no horizonte da legislatura.” Este foi um dos momentos em que conseguiu ter no Parlamento algo de muito raro, com as bancadas do PS, Bloco e alguns deputados do PCP a aplaudir o seu discurso.
Passos Coelho lembrou isso mesmo no discurso de encerramento. Costa terá uma maioria de esquerda obrigada a ser “suficiente” para viabilizar a acção corrente do Governo, mas também questões como Orçamentos e Programas de Estabilidade. E foi aí que deixou um aviso ao PS: “Quem hoje votar pelo derrube do Governo legítimo não tem legitimidade para, mais tarde, vir reclamar sentido de responsabilidade, patriotismo ou europeísmo a quem hoje se negou todos estes atributos”.
Num discurso em que recebeu uma forte e demorada ovação de pé dos deputados do PSD e do CDS, Passos Coelho anunciou que está para ficar: “Se não me deixam lutar no Governo, como quiseram os eleitores, lutarei no Parlamento, pelo qual tenho muito respeito.”
Mais cáustico foi o discurso de Paulo Portas, ao final da manhã, ainda antes de ser conhecido o teor dos acordos à esquerda. Também o vice-primeiro-ministro começou por atacar a consistência da aliança de PS, BE, PCP e PEV. “Não é uma coligação, porque nenhum acordo é igual, porque as partes não se comprometem da mesma forma. Até nas moções de rejeição tiveram dificuldade em fazer uma só. Todos percebemos que nos modos parlamentares vos custa muito aplaudirem-se uns aos outros”, atirou.
O líder do CDS-PP acenou com o domínio dos comunistas sobre os socialistas: “Temo que a gerigonça deixe de Portugal, a sua economia (...) à mercê das reuniões do comité central [do PCP], na Soeiro Pereira Gomes”. Jerónimo de Sousa, o líder comunista, não respondeu à crítica. No seu discurso, dedicou a maior fatia da sua intervenção a condenar a governação PSD/CDS dos últimos quatro anos, mas disse que existe no Parlamento uma "base institucional que permitirá ir tão longe quanto for a disposição de cada força política que a compõe". A porta-voz do BE, Catarina Martins, assumiu que os resultados das negociações não foram tão longe quanto desejaria. "Mas sabemos que os passos que fomos capazes de dar juntos são a diferença entre continuar a empobrecer ou a responder pelas vidas das pessoas", sustentou.
"Pressão explosiva" no PS
Colocando em causa a legitimidade da aliança que se está a formar à esquerda para governar, Portas deixou um aviso sobre a situação política futura em que se vê como líder de um partido de oposição. “O secretário-geral do PS escolheu o caminho matematicamente possível, formalmente constitucional, mas que é politicamente ilegítimo”, afirmou.
O argumento da legitimidade serve como base para recusar um futuro apoio da direita, caso venha a ser preciso. E Portas antevê que venha a ser necessário. “Conte apenas com a nossa coerência, e se mais à frente se vir aflito, se mais adiante não conseguir gerir a pressão explosiva – podem crer que será explosiva - da demagogia e a concorrência entre PCP e BE, de um lado e o realismo e os compromissos de Bruxelas, do outro, não venham depois pedir socorro”, declarou.
A recusa em vir a colaborar foi reiterada ao longo da intervenção de Portas. António Costa, “se conseguir ser primeiro-ministro, é tamanha a irresponsabilidade do que está a fazer que terá de resolver os problemas com a frente dos perdedores”. “Nós já fomos os bombeiros do vosso resgate duas vezes, a vossa conduta assemelha-se à dos pirómanos do regime, não seremos cúmplices dessa consequência”, alertou.
Depois de saber que a coligação PSD/CDS promete fazer oposição sem qualquer colaboração a um futuro Executivo socialista, António Costa desvalorizou e justificou as palavras ditas mais com “emoção” do que com a “razão”. Na intervenção em plenário, Portas antevê que o líder do PS acabe por sucumbir vítima de uma “manobra semelhante” à que protagonizou e pela “mão de quem o ajudou na incoerência.“E de tão alto cairá”, disse, numa previsão que agora PSD e CDS esperam ver concretizada a breve prazo. Esse tempo ditará a capacidade de sobrevivência dos líderes do PSD e do CDS na oposição, sobretudo a de Passos Coelho.
Maria Lopes , Sofia Rodrigues e Nuno Sá Lourenço 10/11/2015 - 17:15 (actualizado às 18:35)
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terça-feira, novembro 10, 2015
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Cavaco reúne-se quarta-feira com Passos e Ferro
Presidente da República não tem prazos para tomar uma decisão. Mas já tem alguns encontros nos próximos dias. E tem em preparação uma visita à Madeira no início da próxima semana.
A situação política está agora nas mãos do Presidente da República, que deverá agora voltar a ponderar a situação política e usar o seu poder constitucional de indigitar um primeiro-ministro.Cavaco Silva irá agora organizar os passos que pretende dar e as etapas que vai prosseguir até anunciar ao país quem é o chefe do Governo que está decido a indigitar e se aceita os três acordos de Governo que o PS assinou bilateralmente com o BE, o PCP e o PEV.
O Presidente irá proceder a audiências com várias personalidades da vida política, económica e social de modo a ouvir opiniões diversas. Terá também de proceder à normal audição dos partidos com assento parlamentar como manda a Constituição quando no artigo nº 187º prescreve o modo como é indigitado o primeiro-ministro.
Não é ainda conhecido o calendário que o Presidente irá estipular quer para as audiências com os partidos quer as com as personalidades que convidará a Belém.
É sabido desde já que o Cavaco Silva tem em preparação uma viagem à Madeira, nas próximas segunda e terça-feira. A confirmar-se, será a segunda vez nos últimos dois anos que o Presidente visita a região autónoma, e tal como em Julho de 2013, em plena crise política. Na altura, devido à demissão "irrevogável" de Paulo Portas do Governo; agora, depois da queda do Governo PSD-CDS no Parlamento.
Já esta quarta-feira realiza-se a reunião semanal do Presidente da República com o primeiro-ministro, que normalmente decorre às quintas-feiras. O motivo da antecipação da reunião de trabalho prende-se com o facto de Pedro Passos Coelho se deslocar ao Palácio de Belém para participar na cerimónia de condecoração da ex-presidente da Assembleia da República Assunção Esteves e do ex-presidente do Tribunal de Contas Guilherme d’Oliveira Martins.
Também esta quarta-feira, o Presidente recebe em audiência o presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, que lhe vai oficialmente dar conta da rejeição do programa do Governo e a sua consequente queda.
publico.pt
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terça-feira, novembro 10, 2015
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Honor her like a Queen and she'll treat you like a King!
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terça-feira, novembro 10, 2015
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Guiné-Bissau retirada da lista dos “não cooperantes” no combate ao branqueamento de capitais
A Guiné-Bissau foi retirada da lista dos “países não cooperantes” com o Grupo Inter-governamental de Acção contra o Branqueamento de Capitais na África Ocidental (GIABA) e passa a várias medidas de conformidade com as práticas do grupo. “Em 2014 o GIABA previa declarar a Guiné-Bissau como um Estado não cooperante, porque não havia evolução positiva do país nas normas desta organização relativamente ao combate contra o branqueamento de capitais”, disse Mendes, Secretário de Estado do Plano e Integração Regional.
Representando Ministro da Economia e Finanças Geraldo Martins, Degol Mendes esteve este sábado, 7 de Novembro, em Dakar Senegal no âmbito da 15ª Reunião do Comité Ministerial do GIABA onde estiveram também a Ministra da Justiça e o Secretário de Estado da Ordem Pública, Aida Indjai Fernandes e Luís Manuel Cabral.Sendo considerada a Guiné-Bissau um “país não cooperante”, qualquer banco comercial na sub-região recusaria estabelecer relações comerciais com um banco no país, mesmo que alguma instituição financeira tivesse disponível um apoio para a Guiné-Bissau, explicou Degol Mendes.
Segundo o Secretário de Estado do Plano e Integração Regional, a Guiné-Bissau começou desde Maio 2015 a emitir o seu relatório anual, tal como é exigido aos países membros do GIABA, estando agora a Guiné-Bissau isenta de elaborar semestralmente um relatório tal como era exigido.
“Numa data preestabelecida, cada país era submetido à chamada avaliação mútua para determinar as capacidades das instituições e dos meios de um país no combate ao branqueamento de capitais, em função desta avaliação era decidido se esse Estado membro estava capacitado no combate a este fenómeno, condições que a Guiné-Bissau não dispunha”, disse Mendes.
Sobre o branqueamento de capitais, Degol Mendes disse também que o país está agora “mais aliviado do fenómeno do tráfico de droga, uma situação que pesava muito na imagem do país no que refere ao branqueamento de capitais”.
“No ano passado quando tive a oportunidade de defender o relatório de avaliação da Guiné-Bissau em matéria de branqueamento de capital, a questão que foi levantada pelos parceiros é que o país está conotado com o assunto de tráfico de droga e que esta actividade está ligada com o branqueamento de capital, na altura informei que este fenómeno já estava estancado”, disse.
Segundo Degol Mendes o último relatório do GIABA, elogiou o engajamento do país, e não foi mencionada qualquer não conformidade com as práticas do Grupo.
bissauresiste.blogspot.sn
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terça-feira, novembro 10, 2015
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How Low Should You Go? Big Study Sheds Light on Best Blood Pressure
The Editors of Yahoo Health
November 09, 2015
Details were revealed Monday from a landmark federal study that challenges decades of thinking on blood pressure, giving a clearer picture of plusses and minuses of more aggressive treatment.
The study was stopped in September, nearly two years early, when it became clear that lower pressure for most people over 50 helps prevent heart problems and deaths, but side effects and other key details were not disclosed.
Full results came Monday at an American Heart Association conference in Orlando and were published online by the New England Journal of Medicine, along with a dozen commentaries in three science journals.
"Overall, we deemed that the benefits far outweigh the risks” of aiming lower, said one study leader, Dr. Paul Whelton of Tulane University.
One in 3 U.S. adults has high blood pressure, a reading of 140 over 90 or more. Normal is under 120 over 80. Detailed data unveiled at the AHA meeting showed additional benefits of intensive lowering of systolic pressure — the top number in a blood pressure reading — to 120 or below, despite the commonly used medical target of simply below 140 over 90.
“We thought 140 was good enough,” study co-author George Thomas, MD, director of Cleveland Clinic’s Center for Hypertension and Blood Pressure Disorders, told Yahoo Health. He says that the results are surprising given that they’re so different from the current recommended guidelines.
“What we’ve been aiming for was 140,” he says. “We didn’t have any evidence to suggest otherwise.” Thomas notes that 120 is considered a “normal” systolic blood pressure for most people, but the goal has always been to get people with high blood pressure to 140.
The findings are so significant because high blood pressure is a leading risk factor for various health issues, including heart disease, stroke, and kidney failure. According to the NIH, an estimated one in three people in the U.S. has high blood pressure.
Nicole Weinberg, MD, a cardiologist at Providence Saint John’s Health Center in Santa Monica, Calif., told Yahoo Health that the new findings are “wonderful” because many clinicians have noticed better results in heart muscle and artery function when high blood pressure patients can get closer to 120.
“But when the guidelines say that it’s 140, you’re always fighting an uphill battle with patients,” she says.
THE STUDY
More than 9,300 people were enrolled. Half got two medicines, on average, to get their top blood pressure reading below 140. The rest got three drugs and aimed for under 120.
One complication is that study enrolled people with a systolic blood pressure of 130 or more, somewhat muddying the notion of who needs treatment.
THE RESULTS
After one year, 1.65 percent of the lower pressure group had suffered a major heart problem or heart-related death, compared to 2.2 percent of the others, a 25 percent lower risk. About 3.3 percent of the lower pressure group died, versus 4.5 percent of the others, a 27 percent lower risk.
SIDE EFFECTS
Too-low blood pressure, fainting episodes and more worrisome, kidney problems were 1 percent to 2 percent higher in the lower pressure group. Yet falls that cause injury due to lightheadedness were not more common, as had been feared especially for older people.
The risks were considered well worth the benefits of a lower risk of heart trouble and death.
DOES IT APPLY TO ME?
The study involved people over 50 whose top reading was over 130. People with diabetes were excluded, so the results do not apply to them. The results also may not apply to people with previous strokes, the very old, those with severe kidney disease or people already taking a lot of different drugs, said Dr. James Stein, who heads the high blood pressure program at the University of Wisconsin in Madison.
People who start with a high top reading, such as 170 or 200, also may not do well trying to drop so low so suddenly, Dr. Murray Esler of Baker IDI Heart and Diabetes Institute in Melbourne, Australia, wrote in a commentary in the journal Hypertension.
GUIDELINES MAY CHANGE
The new study “makes sense and is a major advance,” Stein said. “Time to fix the guidelines,” which come from many groups and aim for a top number of 130 to 150, depending on age and other factors, such as whether the patient has diabetes.
THE BOTTOM LINE
Only half who know they have high blood pressure have it under control now. From a public health standpoint, improving that situation may be more important than having a new number as a target.
“If we lower the goal … you’ll see more and more people getting to lower pressure,” said Dr. Daniel Jones of the University of Mississippi, a heart association spokesman.
- With additional reporting by The AP and Korin Miller
how-low-should-you-go-big-study-sheds-light-on-Best-Blood-Pressure
November 09, 2015
The new study “makes sense and is a major advance,” and may spur a change to current guidelines for lowering blood pressure. (Photo: Getty Images) |
The study was stopped in September, nearly two years early, when it became clear that lower pressure for most people over 50 helps prevent heart problems and deaths, but side effects and other key details were not disclosed.
Full results came Monday at an American Heart Association conference in Orlando and were published online by the New England Journal of Medicine, along with a dozen commentaries in three science journals.
"Overall, we deemed that the benefits far outweigh the risks” of aiming lower, said one study leader, Dr. Paul Whelton of Tulane University.
One in 3 U.S. adults has high blood pressure, a reading of 140 over 90 or more. Normal is under 120 over 80. Detailed data unveiled at the AHA meeting showed additional benefits of intensive lowering of systolic pressure — the top number in a blood pressure reading — to 120 or below, despite the commonly used medical target of simply below 140 over 90.
“We thought 140 was good enough,” study co-author George Thomas, MD, director of Cleveland Clinic’s Center for Hypertension and Blood Pressure Disorders, told Yahoo Health. He says that the results are surprising given that they’re so different from the current recommended guidelines.
“What we’ve been aiming for was 140,” he says. “We didn’t have any evidence to suggest otherwise.” Thomas notes that 120 is considered a “normal” systolic blood pressure for most people, but the goal has always been to get people with high blood pressure to 140.
The findings are so significant because high blood pressure is a leading risk factor for various health issues, including heart disease, stroke, and kidney failure. According to the NIH, an estimated one in three people in the U.S. has high blood pressure.
Nicole Weinberg, MD, a cardiologist at Providence Saint John’s Health Center in Santa Monica, Calif., told Yahoo Health that the new findings are “wonderful” because many clinicians have noticed better results in heart muscle and artery function when high blood pressure patients can get closer to 120.
“But when the guidelines say that it’s 140, you’re always fighting an uphill battle with patients,” she says.
THE STUDY
More than 9,300 people were enrolled. Half got two medicines, on average, to get their top blood pressure reading below 140. The rest got three drugs and aimed for under 120.
One complication is that study enrolled people with a systolic blood pressure of 130 or more, somewhat muddying the notion of who needs treatment.
THE RESULTS
After one year, 1.65 percent of the lower pressure group had suffered a major heart problem or heart-related death, compared to 2.2 percent of the others, a 25 percent lower risk. About 3.3 percent of the lower pressure group died, versus 4.5 percent of the others, a 27 percent lower risk.
SIDE EFFECTS
Too-low blood pressure, fainting episodes and more worrisome, kidney problems were 1 percent to 2 percent higher in the lower pressure group. Yet falls that cause injury due to lightheadedness were not more common, as had been feared especially for older people.
The risks were considered well worth the benefits of a lower risk of heart trouble and death.
DOES IT APPLY TO ME?
The study involved people over 50 whose top reading was over 130. People with diabetes were excluded, so the results do not apply to them. The results also may not apply to people with previous strokes, the very old, those with severe kidney disease or people already taking a lot of different drugs, said Dr. James Stein, who heads the high blood pressure program at the University of Wisconsin in Madison.
People who start with a high top reading, such as 170 or 200, also may not do well trying to drop so low so suddenly, Dr. Murray Esler of Baker IDI Heart and Diabetes Institute in Melbourne, Australia, wrote in a commentary in the journal Hypertension.
GUIDELINES MAY CHANGE
The new study “makes sense and is a major advance,” Stein said. “Time to fix the guidelines,” which come from many groups and aim for a top number of 130 to 150, depending on age and other factors, such as whether the patient has diabetes.
THE BOTTOM LINE
Only half who know they have high blood pressure have it under control now. From a public health standpoint, improving that situation may be more important than having a new number as a target.
“If we lower the goal … you’ll see more and more people getting to lower pressure,” said Dr. Daniel Jones of the University of Mississippi, a heart association spokesman.
- With additional reporting by The AP and Korin Miller
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terça-feira, novembro 10, 2015
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Vegetable Oils Might Actually Not Be Good For You
Newser on Yahoo
November 09, 2015
Like cooking with vegetable oils as a “healthy” alternative to lard and butter? A professor in England has some bad news: When you heat up oils such as sunflower or corn oil, they produce intense concentrations of chemicals known as aldehydes that have been associated with dementia, heart disease, and cancer, the Telegraph reports.
“I was surprised as I’d always thought of sunflower oil as being ‘healthy,’” chemistry professor Martin Grootveld told the BBC in July. In his study, Grootveld had people cook with various oils and fats and hand over the remainder for analysis at De Montfort University in Leicester, England; his team also heated the same fats and oils and compared the findings. They found that molecular structures in these products changed at around 356 Fahrenheit, causing them to oxidize and produce lipid peroxides and aldehydes.
Vegetable oils were the worst offenders, while lard, olive oil, and butter produced far fewer aldehydes, and coconut oil the least of all. (But vegetable oils are “fine” when not fried or cooked, Grootveld says.)
John Stein, emeritus professor of neuroscience at Oxford, says vegetable oils are among the factors damaging our brains (with mental health problems and dyslexia, for example) by replacing necessary omega-3 fatty acids with omega-6 acids.
“The human brain is changing in a way that is as serious as climate change threatens to be,” Stein says. All of this may undermine the notion that vegetable oils are healthier than animal products that are rich in saturated fats.
https://www.yahoo.com/health/vegetable-oils-can-actually-kill-you-165013782.html
By Neal Colgrass
November 09, 2015
Frying up that egg with vegetable oil may lead to disease and death. (Image via AP Photo/Charlie Neibergall) |
“I was surprised as I’d always thought of sunflower oil as being ‘healthy,’” chemistry professor Martin Grootveld told the BBC in July. In his study, Grootveld had people cook with various oils and fats and hand over the remainder for analysis at De Montfort University in Leicester, England; his team also heated the same fats and oils and compared the findings. They found that molecular structures in these products changed at around 356 Fahrenheit, causing them to oxidize and produce lipid peroxides and aldehydes.
Vegetable oils were the worst offenders, while lard, olive oil, and butter produced far fewer aldehydes, and coconut oil the least of all. (But vegetable oils are “fine” when not fried or cooked, Grootveld says.)
John Stein, emeritus professor of neuroscience at Oxford, says vegetable oils are among the factors damaging our brains (with mental health problems and dyslexia, for example) by replacing necessary omega-3 fatty acids with omega-6 acids.
“The human brain is changing in a way that is as serious as climate change threatens to be,” Stein says. All of this may undermine the notion that vegetable oils are healthier than animal products that are rich in saturated fats.
https://www.yahoo.com/health/vegetable-oils-can-actually-kill-you-165013782.html
By Neal Colgrass
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terça-feira, novembro 10, 2015
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segunda-feira, 9 de novembro de 2015
Never tell your problems to anyone......
20% don't care and the other 80% are glad you have them.
20% don't care and the other 80% are glad you have them.
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segunda-feira, novembro 09, 2015
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domingo, 8 de novembro de 2015
The happiest of people don't necessarily have the best of everything they just make the most of everything that comes along their way.
Have you ever wondered which hurts the most: saying something and wishing you had not, or saying nothing, and wishing you had?
sábado, 7 de novembro de 2015
JOMAV pronto para “assumir responsabilidades quando chegar a hora”
O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, em Lisboa, não quis a comentar a situação política no seu país, com um novo Governo em funções há um mês. O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, escusou-se em Lisboa a comentar a situação política no seu país, com um novo Governo em funções há um mês, mostrando-se disponível para “assumir responsabilidades, quando chegar a hora”.
O chefe de Estado guineense falava aos jornalistas à saída de uma audiência com o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, no Palácio de Belém, no âmbito de uma visita privada que está a realizar a Portugal. Questionado sobre se acredita que o Governo, liderado por Carlos Correia, conseguirá fazer aprovar o seu programa no parlamento, José Mário Vaz remeteu essa questão para os deputados e os partidos.
“Não quero fazer previsões. É um assunto que tem a ver com o parlamento e com os partidos políticos. Quando chegar a hora de o Presidente da República assumir as suas responsabilidades, com certeza que o farei com muito gosto”, afirmou.
Sobre a instabilidade política no seu país, o Presidente guineense salientou que “há questões que não têm nada a ver com o Presidente da República” e defendeu que “se há problemas” no Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC, no poder) ou no Partido da Renovação Social (PRS), as questões devem ser colocadas diretamente a estas forças partidárias.
Aludindo à demissão do anterior primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira, em agosto passado, José Mário Vaz afirmou que “o Presidente da República, o que fez, foi fazer uso das suas prerrogativas constitucionais de devolver o poder ao PAIGC, o PAIGC indicou o nome para primeiro-ministro, o Presidente da República aceitou o nome, nomeou o Governo e neste momento o Governo está em funções”.
Instado a comentar os apoios prometidos pela comunidade internacional, o Presidente remeteu a questão para o Governo, mas afirmou-se confiante. “O Governo, com certeza, sobretudo o atual primeiro-ministro, já deve ter tido o encontro com a comunidade internacional, sobretudo os doadores na mesa redonda de Bruxelas para falarem sobre esse assunto”, disse.
José Mário Vaz nomeou a 12 de outubro o novo Governo de Carlos Correia, dois meses depois de ter demitido o executivo liderado por Domingos Simões Pereira. O Presidente guineense disse hoje aos jornalistas que está em Portugal para fazer um controlo médico, no hospital de São João, no Porto.
“Aproveitei igualmente para visitar o Presidente Cavaco Silva, na qualidade de amigo. Há uma amizade muito especial porque fui seu estagiário e quando venho a Portugal faço questão de cá vir para o cumprimentar”, disse.
O chefe de Estado guineense falava aos jornalistas à saída de uma audiência com o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, no Palácio de Belém, no âmbito de uma visita privada que está a realizar a Portugal. Questionado sobre se acredita que o Governo, liderado por Carlos Correia, conseguirá fazer aprovar o seu programa no parlamento, José Mário Vaz remeteu essa questão para os deputados e os partidos.
“Não quero fazer previsões. É um assunto que tem a ver com o parlamento e com os partidos políticos. Quando chegar a hora de o Presidente da República assumir as suas responsabilidades, com certeza que o farei com muito gosto”, afirmou.
Sobre a instabilidade política no seu país, o Presidente guineense salientou que “há questões que não têm nada a ver com o Presidente da República” e defendeu que “se há problemas” no Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC, no poder) ou no Partido da Renovação Social (PRS), as questões devem ser colocadas diretamente a estas forças partidárias.
Aludindo à demissão do anterior primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira, em agosto passado, José Mário Vaz afirmou que “o Presidente da República, o que fez, foi fazer uso das suas prerrogativas constitucionais de devolver o poder ao PAIGC, o PAIGC indicou o nome para primeiro-ministro, o Presidente da República aceitou o nome, nomeou o Governo e neste momento o Governo está em funções”.
Instado a comentar os apoios prometidos pela comunidade internacional, o Presidente remeteu a questão para o Governo, mas afirmou-se confiante. “O Governo, com certeza, sobretudo o atual primeiro-ministro, já deve ter tido o encontro com a comunidade internacional, sobretudo os doadores na mesa redonda de Bruxelas para falarem sobre esse assunto”, disse.
José Mário Vaz nomeou a 12 de outubro o novo Governo de Carlos Correia, dois meses depois de ter demitido o executivo liderado por Domingos Simões Pereira. O Presidente guineense disse hoje aos jornalistas que está em Portugal para fazer um controlo médico, no hospital de São João, no Porto.
“Aproveitei igualmente para visitar o Presidente Cavaco Silva, na qualidade de amigo. Há uma amizade muito especial porque fui seu estagiário e quando venho a Portugal faço questão de cá vir para o cumprimentar”, disse.
Publicada por António Aly Silva à(s) 14:49
Sentiu dores de barriga e descobriu gravidez uma hora antes do parto
A mulher sentiu dores de barriga e foi levada para o hospital.
Judy Brown, uma norte-americana de 47 anos, foi transportada para o hospital após queixas constantes de fortes dores de barriga. Ao chegar à unidade hospitalar, o impensável tornou-se real e a mulher deu à luz.
“O médico disse ‘Boas notícias, não há qualquer problema, está grávida e vai entrar em trabalho de parto’”, relembra Judy ao jornal Metro UK. Uma hora depois, Judy e o marido, Jason Brown, foram pais.
Esta é a primeira filha de ambos, casados há 22 anos.
A algumas semanas do nascimento a mulher sentiu diferenças no seu corpo, mas nunca colocou a hipótese de estar grávida, pensou apenas que se tratavam de alterações no seu corpo devido à idade.
noticiasaominuto
Declarações Sábias do Presidente da República da Guiné-Bissau Durante o Encontro Com o Seu Homólogo Aníbal Cavaco Silva.
Ouvir no link seguinte: O tempo na Guiné-Bissau também é do Parlamento e dos partidos politicos
http://dokainternacionaldenunciante.blogspot.sn/2015/11/o-tempo-na-guine-bissau-tambem-e-do.html
sexta-feira, 6 de novembro de 2015
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sexta-feira, novembro 06, 2015
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quinta-feira, 5 de novembro de 2015
Pereira da Costa acusou ainda o executivo de não poder pagar o salário de 29000 CFA (cerca de 45 Euros) aos professores, e mil francos de diuturnidade, mas o Governo pode receber 3 milhões de subsídios de representação, perguntando “onde é que está a lógica”...
jornaldigital
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quinta-feira, novembro 05, 2015
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Don't Do Something Permanently Stupid, Just Because You Are Temporarily Upset!
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quinta-feira, novembro 05, 2015
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Crazy Celebrity Nail Art
Check out the best and wildest nails from our favorite famous ladies |
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quinta-feira, novembro 05, 2015
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Opinião : O risco da presidencialização do sistema de governo
Ana Rita Ferreira 05/11/2015 - 05:16 |
Se Cavaco optar agora por presidencializar o sistema, será fácil gerarem-se ondas favoráveis à sua parlamentarização a breve prazo.
Um sistema semi-presidencialista como o português caracteriza-se pelo facto de três órgãos – Parlamento, governo e Presidente (PR) – deterem reais poderes políticos (ao contrário do que acontece nos sistemas parlamentar e presidencialista, em que apenas dois órgãos dispõem de poderes efectivos), uma vez que o PR, mesmo não sendo titular do executivo, desempenha importantes funções, que fazem com que não se reduza a uma mera figura simbólica, como acontece com os chefes de Estado dos sistemas parlamentares: veto, fiscalização da constitucionalidade, dissolução do Parlamento (quando não estiver garantido o regular funcionamento das instituições), nomeação do governo (tendo em conta os resultados das eleições legislativas e depois de ouvidos todos partidos), etc.
Porém, estes poderes presidenciais estão sempre em equilíbrio com os dos outros órgãos políticos e se, em períodos de acalmia da vida política, o pendor presidencialista do sistema tende a ficar atenuado, em alturas de turbulência, o presidencialismo sobressai. Aconteceu nomeadamente em 1985 e em 2004, quando Mário Soares e Jorge Sampaio, respectivamente, decidiram dissolver a Assembleia da República e marcar eleições legislativas antecipadas precisamente por considerarem que não estava assegurado o regular funcionamento das instituições. No entanto, a verdade é que estes momentos de presidencialização não se constituíram como verdadeiramente problemáticos, na medida em que os resultados das eleições legislativas subsequentes vieram mostrar que os Presidentes tinham feito uma leitura correcta dos sinais políticos. Daí que o sistema semi-presidencialista tenha continuado a ser considerado como adequado à realidade política nacional.
Porém, o actual momento político poderá criar fracturas sobre a natureza do sistema de governo. Depois das eleições legislativas de 4 de Outubro, o principal sinal de presidencialização do sistema foi o discurso em que Cavaco Silva não só se limitou a comunicar que indigitaria Passos Coelho como primeiro-ministro (decisão legítima, constitucional e previsível, dado o resultado eleitoral), como deixou claro não concordar com soluções de governo que se baseassem no apoio parlamentar do PCP e do BE, nomeadamente por estes partidos terem uma postura crítica face à NATO, ao Tratado Orçamental, etc. Neste caso, estamos perante um reforço dos poderes do PR num sentido bastante diferente daquele a que assistimos no passado. Desde logo, porque Cavaco assumiu poder vir a fazer uma leitura ideológica das soluções de governo que lhe forem apresentadas e decidir dar, ou não, posse a um governo por concordar, ou discordar, dos valores defendidos pelos partidos integrantes dessas soluções governativas. Ora, a Constituição não confere ao PR o poder de aceitar, ou recusar, um determinado executivo por este se aproximar muito, ou distanciar radicalmente, das suas próprias opções políticas. Se os eleitores portugueses concederam a determinados partidos os votos suficientes para que estes tenham força parlamentar para sustentar uma solução de governo, ao PR restar-lhe-ia aceitar o facto democrático. A sua avaliação ideológica destes partidos não pode pesar na decisão de empossamento de um governo – essa avaliação coube aos eleitores.
Se Cavaco optar por não dar posse a um governo do PS com o apoio parlamentar do PCP e do BE, caso os três partidos cheguem a acordo, estará a dar seguimento a esta tendência de presidencialização do sistema que se detectou no seu discurso. E este reforço do presidencialismo (e desprezo do pendor parlamentar) do nosso sistema, não só se basearia num juízo ideológico pessoal sobre dois partidos e não numa avaliação institucional como aconteceu no passado – o que não seria constitucionalmente admitido –, como viria ainda ferido de outros vícios. Por um lado, não estamos a meio de um mandato legislativo: as eleições realizaram-se há um mês, pelo que descartar um executivo de esquerda baseado nesse resultado eleitoral recente seria uma decisão pessoal do PR num sentido profundamente anti-democrático e anti-parlamentar.
Por outro lado, Cavaco Silva não pode recorrer ao mecanismo da dissolução da Assembleia e convocação de eleições antecipadas, pelo que a sua decisão de não dar posse ao segundo partido mais votado, se este dispuser de apoio parlamentar maioritário, iria conservar o actual governo em gestão. Com isto, mais do que causar incerteza nos mercados, ou prejudicar a imagem internacional do país, o PR estaria a manter, por opção pessoal, as instituições no mais irregular dos funcionamentos. Com esta demonstração do poder presidencial face ao poder do Parlamento, estaria a ir contra a Constituição, a trair a missão que lhe foi confiada e simultaneamente a inaugurar ondas de pensamento contra o sistema de governo semi-presidencialista, que tem gozado de um apoio consensual. Se Cavaco optar agora por presidencializar o sistema, será fácil gerarem-se ondas favoráveis à sua parlamentarização a breve prazo.
Politóloga, UBI e IPP TJ-CS
http://www.publico.pt/politica/noticia/o-risco-da-presidencializacao-do-sistema-de-governo-1713346?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+PublicoRSS+%28Publico.pt%29
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quinta-feira, novembro 05, 2015
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ACIDENTE DE VIAÇÃO GRAVE NA CARAVANA DA MINISTRA DA DEFESA NACIONAL
Dois mortos e nove feridos graves é o primeiro balanço provisório de um acidente de viação grave que envolveu uma viatura que acompanha a caravana da Ministra da Defesa Nacional, Adiato Djaló Nandinga(na foto).
“Na viatura acidentada, seguiam dez militares incluindo motorista, tendo verificado feridos graves dos quais um acabou por falecer no Hospital de Bafatá e o segundo, sucumbiu-se quando estava a ser transportado por uma ambulância de saúde da ECOMIB para Hospital Militar em Bissau”, diz um comunicado oficial do Ministério da Defesa nacional.
Na nota, o ministério da Defesa, fez saber que a tragédia aconteceu por volta das 16:23, desta terça-feira, quando a ministra da tutela, Adiato Nandigna cumpria o terceiro dia da visita às unidades militares do país e após ter visitado o Comando da Zona Militar Sul, o Batalhão de Quebo e o Comando da Zona Militar Leste, na altura em que a comitiva seguia para a cidade de Bafatá na estrada que liga Batandjan à esta cidade, a viatura da polícia Militar despenhou-se provocando um acidente grave.
A ministra decidiu cancelar a missão e consequentemente dando instrução para que os restantes feridos fossem transportados para o Hospital Militar principal, onde estão sob cuidados médicos.
Por fim, a ministra da Defesa nacional reitera a família dos malogrados os seus sentidos pêsames.
Rádio Jovem
Publicada por Bambaram di Padida à(s) 20:10:00
“Na viatura acidentada, seguiam dez militares incluindo motorista, tendo verificado feridos graves dos quais um acabou por falecer no Hospital de Bafatá e o segundo, sucumbiu-se quando estava a ser transportado por uma ambulância de saúde da ECOMIB para Hospital Militar em Bissau”, diz um comunicado oficial do Ministério da Defesa nacional.
Na nota, o ministério da Defesa, fez saber que a tragédia aconteceu por volta das 16:23, desta terça-feira, quando a ministra da tutela, Adiato Nandigna cumpria o terceiro dia da visita às unidades militares do país e após ter visitado o Comando da Zona Militar Sul, o Batalhão de Quebo e o Comando da Zona Militar Leste, na altura em que a comitiva seguia para a cidade de Bafatá na estrada que liga Batandjan à esta cidade, a viatura da polícia Militar despenhou-se provocando um acidente grave.
A ministra decidiu cancelar a missão e consequentemente dando instrução para que os restantes feridos fossem transportados para o Hospital Militar principal, onde estão sob cuidados médicos.
Por fim, a ministra da Defesa nacional reitera a família dos malogrados os seus sentidos pêsames.
Rádio Jovem
Publicada por Bambaram di Padida à(s) 20:10:00
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quinta-feira, novembro 05, 2015
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quarta-feira, 4 de novembro de 2015
My favorite text message: "I'll be there in 5 minutes...if not, read this again."
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quarta-feira, novembro 04, 2015
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Three Fastest Ways of Communication:
1. Telephone
2. Television
3. Tell a Woman
Still Faster - Tell Her NOT to Tell Anyone....
2. Television
3. Tell a Woman
Still Faster - Tell Her NOT to Tell Anyone....
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quarta-feira, novembro 04, 2015
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Nigeria's Boko Haram reveals rocket-making factory
Islamist militant group Boko Haram has released photos apparently showing a rocket-making factory in north-eastern Nigeria.
The group has used rocket-propelled grenades in the past and many Nigerians have been asking where the weapons have been coming from.
The photos seem to indicate that members of the group have the technical know-how to manufacture weapons.
The pictures are believed to have been taken in a college in Borno state.
They were sent as a Whatsapp messages to the BBC Hausa service using a telephone number from Cameroon, and have also been published on sites linked to so-called Islamic State, which Boko Haram has joined.
Analysts say it looks as though the machinery is from Bama, a town in north-eastern Nigeria recently recaptured from Boko Haram.
An inscription on one of the machines shows the abbreviation of Government Technical College Bama (GTCB).
The equipment appears to have been donated to the college by the Educational Trust Fund (ETF) in 2005.
It is not clear when the pictures were taken, or whether the equipment has been moved from Bama.
The army has recaptured most of the towns previously under Boko Haram control but the group still carries out frequent attacks, especially in Borno State, where Bama is located.
Boko Haram at a glance:
◾Founded in 2002, initially focused on opposing Western-style education - Boko Haram means "Western education is forbidden" in the Hausa language
◾Launched military operations from Maiduguri in 2009
◾Thousands killed, mostly in north-eastern Nigeria, hundreds abducted, including at least 200 schoolgirls
◾Joined so-called Islamic State, now calls itself IS's "West African province"
◾Seized large area in north-east, where it declared caliphate
◾Regional force has retaken most territory this year
http://www.bbc.com/news/world-africa-34703173
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quarta-feira, novembro 04, 2015
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terça-feira, 3 de novembro de 2015
Bravura da bideira -Tia Npot
À luz da sua vela, a tia Npot vai iluminando a sua vida e a das famílias à sua volta. Vende carvão durante o dia. À noite faz cuscuz e vende mancara à beira da estrada, no chamado beco. É a mãe que não tem filhos e que já não os pode ter. A idade pesa-lhe nas coxas. Tia Npot é surda, mas todos os dias ouve a necessidade e a luta pela sobrevivência a bater-lhe à porta.
Atrás da sua porta, que não é porta, vive no limiar da pobreza extrema. Mas do Estado não espera qualquer apoio que possa melhorar, nem que fosse um pouco, a sua vida.
Tal como a maioria das mulheres guineenses batalhadoras, a tia Npot sentiu na pele a ausência do Estado. Nunca recebeu apoio social. Nunca sentiu uma preocupação, um querer saber, um carinho por parte da sua pátria.
Dorme nos recantos mais escuros numa casa coberta de palha, sem luz, sem água canalizada e em precárias condições físicas no bairro de Cuntum-Madina, em Bissau.
A sua sala não tem televisão moderna. Mas tem utilidade. Serve para armazenar o sustento. Os sacos de carvão. E serve de dormitório para patos e galinhas, seus companheiros.
No quarto, tia Npot tem panelas, bindi di cuscus e um colchão feito de palha. Uma relva sem alma colocada num cantinho no chão. Um quarto escuro, sem janela nem porta, que cheira a humidade.
É uma espécie de terra batida - só areia por dentro. Mesmo assim, quando entra, tia Npot deixa os chinelos à entrada da porta principal.
A cobertura da casa, por ser velha, deixa entrar a chuva. Tigelas e baldes servem de remendo ao que não tem conserto. Já perdeu a conta às noites que passou em branco por chover intensamente e sem parar. Não sabe onde colocar o colchão. Está tudo molhado, parece que em casa é pior que na rua.
Npot acorda às cinco da manhã para preparar o seu longo dia. Vai dormir à uma de madrugada. É a rotina normal de uma mulher que não conhece descanso aos domingos.
A fome não descansa e nunca dorme. Enquanto há quem espere pelo final do mês para receber o salário - algo que nunca experimentou -, Npot odeia o fim do mês. A sua renda de casa custa 8 mil francos. Nunca se interessou por pedir recibo de pagamento, já que nem ler sabe. Conhece apenas os números para contar os rendimentos e calcular a soma para pagar ao senhorio a renda mensal.
Muitas vezes, eu no meu carro e ela caminhando, cruzamos os nossos caminhos à entrada da mesma rua.
Vejo-a sempre a carregar à cabeça.
Leva mais de cinco quilos, deduzo.
Fogareiro, bindi e tudo o que lhe permita ganhar algum dinheiro por dia - às vezes quinhentos francos.
Dinheiro que guarda cuidadosamente na ponta de panos, num nó que faz propositadamente.
Mesmo com a testa sofrida, a roupa a pingar de calor e os chinelos que se remendam a toda hora, tira sempre um tempinho para saudar e cumprimentar as pessoas.
Nunca aceitou a minha boleia, quando lhe digo: "Tia no bai pan n´lebau, sol noti".
Reage sempre da mesma forma. "Nha fidju ntchiga dja, bai diritu".
E lá vai ela, num andar rápido. Talvez porque começa o dia sempre em desvantagem, correndo contra o relógio e contra o prejuízo que já é certo.
Amanhã nunca se sabe. Uma pasta dentífrica é um luxo? Ou sobra carvão para esfregar os dentes ao nascer do sol? E o país? Como estará amanhã? Negro de novo? Ou há esperança numa nação de todos e para todos?
Por várias vezes, do seu pequeno lucro tira uns 200 francos para oferecer aos jovens que andam de peditório em peditório para a sua equipa de futebol ou para comprar warga nas bancadas de Djumbai.
Da política, a tia Npot só conhece o PAIGC de Nino Vieira e o PRS de Kumba Yala, antigos presentes dos respetivos partidos e ex-chefes de Estado guineenses.
Ao contrário dos políticos, serve-se de si mesma para ter uma vida digna e honesta.
Votou uma única vez na vida, nas eleições de 1994, as primeiras eleições livres na história da democracia do país.
Ainda tem o seu cartão de eleitor novinho, pensando que fosse um único documento que o Estado se dignou legar a alguém.
Ela é umas das milhares de guineenses invisíveis aos olhos do Estado. É uma indefinição.
Devido à patrulha que as forças de segurança fazem nos bairros à noite para tentar travar os assaltos à mão armada, Npot foi à minha casa ao final de mais um dia de trabalho.
"Filho, assisti a uma correria e gritaria na feira esta noite. Por que é que os militares estão a pedir documentos?", perguntou, com um balde na cabeça cheio de balas, da sua armada de luta contra a fome.
Mas ela tem. É o cartão de eleitor de 1994. Ainda tem validade? Ou melhor, será que um dia valerá alguma coisa?
Npot não sabe se chegou a ter bilhete de identidade. Não se lembra. Ou seja, Npot vive à margem do Estado e é invisível para o Governo.
Um dia disse-me: "Filho, ajuda-nos por favor... já estamos cansados dessa situação. Dizem que tu trabalhas na rádio. Então, diga-lhes (aos governantes) que estamos a sofrer e não temos nada nem para comer. Que façam algo por nós (povo)". Nem sequer ouviu a minha resposta: foi-se de imediato.
Quando está doente, diz-se que faz cura tradicional apostando nos remédios de terra com folhas de árvores, raízes, pedaços de troncos de madeiras, entre outros, que muitos acreditam serem eficazes para combater doenças sem tomar comprimidos. No caso da tia Npot, ela não vai ao hospital do Estado porque não tem dinheiro. Se nem cem francos tem para pagar toca-toca, onde terá dinheiro para pagar a entrada no hospital, comprar luvas, seringas, soro, medicamentos e mais e mais e mais? Por isso, prefere ficar em casa e tentar a sorte com o que tem.
Não conhece Eneida Marta, Karyna Gomes ou Ammy Indjai, mas sabe de cor as músicas de Dulce Neves no histórico grupo musical Super Mama Djombo. Não tem tempo para ouvir noticiários. Não conhece nenhum ministro. Aliás, ainda não sabia que há carros com ar condicionado. Foi uma admiração grande e surpreendente ver e sentir um carro a "refrescar-se".
Ela não é de muita conversa, até porque não funcionam bem os ouvidos de uma mulher que se conforma com o que tem e luta dia e noite para andar de cabeça erguida na nossa sociedade. No dia de Natal sempre vende mais na rua, sobretudo na noite da ceia: está-se sempre a recarregar munições para a dura batalha do dia 25 de Dezembro. Um bom dia para elevar o lucro do dia-a-dia.
Na sexta-feira passada, por volta das 00:30, a tia Npot deu-me os primeiros sinais de desespero com a sua vida de sacrifício em sacrifício. Sem sossego.
Nesse dia, cruzámo-nos mais tarde do que habitual, eu a pé e ela de rastos, muito embriagada. Era evidente que o efeito do álcool tomou de assalto a força que a movia todos os dias. Soltei lágrimas sem ela se dar conta. Passados dois dias, comunicaram-se a sua morte. Foi encontrada sem vida na sua casa, deitada ao pé do seu saco de carvão. Entrei em choque. Ninguém conhece a sua família. A tia Npot, que aparentava 65 anos, sempre viveu sozinha. Nunca ficou a dever a renda de casa onde morava, nem à Câmara Municipal de Bissau pelo espaço que ocupava no mercado. O corpo foi levado para a sua aldeia natal no interior do país, graças ao dinheiro das suas poupanças encontrado na sua mala de madeira.
Que tenha um cantinho para descansar em paz nos céus.
Mais de metade das mulheres guineenses vive em situação de pobreza extrema, ainda que lutem diariamente para garantir o sustento da família em casa.
A questão que se coloca é: será que vamos aceitar uma economia em que apenas alguns se dão espectacularmente bem? A ideia partilhada pelo meu pai (um verdadeiro combatente da liberdade da pátria) é que este país será melhor quando todos tiverem as mesmas oportunidades, todos tiverem a sua fatia justa, todos seguirem as mesmas regras. Razão pela qual deu toda a sua juventude para a libertação dos povos nas mãos do jugo colonial para que este país fosse um santo lugar para os seus filhos desfrutarem das riquezas desta fatia de terra. Nasci, cresci e assisti o meu pai a morrer por não aguentava mais os reflexos das torturas a que foram submetidos nas prisões de Tarafal e Djiu di Galinha. Aceitou se sacrificar, tal como muitos combatentes, para que possamos levar em avante a difícil tarefa de construir uma nação próspera que sirva todos os seus filhos. Não só burgueses, elites, ou apenas uma geração.
Nós, o povo, entendemos que o nosso país não pode ter êxito quando uns poucos estão muito bem e um número cada vez maior não está. Acreditamos que a prosperidade da Guiné-Bissau deve repousar sobre os ombros largos de uma crescente classe mais desfavorecida e vulnerável.
À tia Npot nunca foi dada a oportunidade de provar o sabor da propriedade do seu país ou mesmo de aprender a ler e a escrever o seu nome para poder conhecer os seus direitos e deveres, exigindo que o Estado cumpra a sua tarefa de levar avante a nobre jornada iniciada nas matas de Boé em 1973. Tinha o dom precioso de saber lidar com os números para fazer contas ao seu dinheiro, que ganhava a conta-gotas, e saber geri-lo. Saliente-se que até ao final desta década, dois em cada três postos de trabalho irão exigir alguma formação superior - dois em cada três. E, no entanto, ainda vivemos num país onde muitos guineenses brilhantes e batalhadores não podem conseguir a formação que merecem. Não é justo para eles e certamente também não é inteligente para o nosso futuro.
Sim, vale a pena contar a história de tia Npot.
Ficção? Metáfora? Ou realidade?
Ela ilustra o exemplo da bravura da mulher guineense. Dos sacrifícios que faz para sustentar a família.
Ela contrasta com a história de outras mulheres que não sabem o que é dormir com chuva em casa. E quando estamos a celebrar os 42 anos da independência…
A história desta mulher valente podia ser a sua, a da sua mãe ou de algum parente. Então, faça algo sério e digno para o desenvolvimento da Guiné-Bissau, salvando vidas e tirando da pobreza milhares e milhares de irmãos guineenses. Pense mil vezes antes de colocar os seus interesses pessoais ou partidárias acima dos da nação! A Guiné sempre em primeiro lugar, não se esqueça.
Não fique parado a ver pessoas a passar fome, a morrer de doenças fáceis de curar. Faça algo para que o seu irmão tenha uma boa educação, saúde, emprego, vida condigna, um bom professor. E faça algo pela sua terra natal. Pode até ter tripla nacionalidade, mas nunca deixará de ser um nativo da Guiné-Bissau. Faça algo e faça agora!
Que Deus abençoe a Guiné e que Allah abençoe os guineenses!
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terça-feira, novembro 03, 2015
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Rokhsahana foi apedrejada até à morte e acordou o fantasma dos taliban
Crime ocorreu numa região remota do Afeganistão que está nas mãos dos fundamentalistas.
Imagem do vídeo que circula nas redes sociais e que foi mostrrado na televisão afegã RADIO FREE EUROPE / RADIO LIBERTY/AFP |
Rebeldes taliban e senhores da guerra de uma zona montanhosa do Afeganistão lapidaram até à morte uma jovem afegã acusada de adultério. Segundo as autoridades locais que contactaram a AFP, o brutal castigo suscitou a indignação de muitos habitantes que ainda não esqueceram as horas sombrias do regime fundamentalista dos “estudantes de teologia”. Um vídeo, apresentado pelas autoridades como sendo aquele da tragédia circula nas redes sociais e foi difundido na televisão afegã.
A lapidação aconteceu “há cerca de uma semana” em Ghalmine, zona montanhosa e deserta da província de Ghor que está nas mãos dos taliban há alguns meses, segundo revelou à AFP a governadora de Ghor, Sima Joyenda. Esta responsável é uma das duas únicas mulheres a governar uma das 34 províncias do Afeganistão, onde a sociedade é predominantemente patriarcal.
No vídeo, uma jovem mulher está de pé dentro de um buraco escavado na terra, estando apenas a sua cabeça à superfície. Há um homem vestido de negro que lança a primeira pedra, depois três outros imitam-no. Um dos homens convida-a a recitar a shahadah, a profissão de fé do Islão. A jovem diz então com uma voz fraca: “Não existe nenhum Deus a não ser Alá.” E depois a câmara pára de filmar.
Abdul Hai Katebi, porta-voz da governadora garantiu à AFP que o vídeo é autêntico
Da vítima sabe-se que se chamava Rokhsahana, que teria “entre 19 e 21 anos”, que “estava casada com um homem contra a sua vontade” e que “tentou fugir com outro homem da sua idade”, segundo a governadora Sima Joyenda.
“As principais vítimas nas zonas controladas pelos taliban são as mulheres”, sublinhou a governadora. “O homem com quem Rokhsahana tentou a fuga não foi lapidado”. Sima Joyenda condenou esta morte “irresponsável” e apelou ao governo central de Cabul para “limpar” os taliban daquela região.
“Este incidente foi o primeiro deste género naquela região e certamente não será o último”. Um responsável da polícia confirmou que se tratou da primeira lapidação que aconteceu “este ano”.
A lapidação é um castigo previsto na lei islâmica para os homens e mulheres que forem considerados culpados de manterem relações sexuais fora do casamento. Esta pena, raramente aplicada nos países muçulmanos, esteve em vigor durante o reinado dos taliban no Afeganistão (1996-2001) mas agora é ilegal no país.
http://www.publico.pt/mundo/noticia/rokhsahana-foi-apedrejada-ate-a-morte-e-acordou-o-fantasma-dos-taliban-1713194?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+PublicoRSS+%28Publico.pt%29
Afghan woman stoned to death for 'adultery'
Kabul (AFP) - A young Afghan woman was stoned to death after being accused of adultery, officials said Tuesday, a medieval punishment apparently recorded in a video that harks back to the dark days of Taliban rule.The 30-second clip run in Afghan media shows a woman in a hole in the ground as turbaned men gather around and hurl stones at her with chilling nonchalance.
The woman, named by officials as Rokhsahana and aged between 19 and 21, is heard repeating the shahada, or Muslim profession of faith, her voice growing increasingly high-pitched as stones strike her with sickening thuds.
The killing took place about a week ago in a Taliban-controlled area just outside Firozkoh, the capital of central Ghor province, officials said, confirming the video which went viral on social media.
"Yes, the footage shown in the media is related to Rokhsahana, who was stoned to death," a spokesman for Ghor's Governor Seema Joyenda told AFP.
Rokhsahana was stoned by a gathering of "Taliban, local religious leaders and armed warlords", Joyenda said.
Joyenda, one of only two female governors in Afghanistan, said Rokhsahana's family had married her off against her will and that she was caught while eloping with another man her age -- seen as tantamount to adultery.
The man was let off with a lashing, Joyenda's spokesman said.
The brutal punishment meted out to Rokhsahana highlighted the endemic violence against women in Afghan society, despite reforms since the hardline Taliban regime fell in 2001. - 'Conservative attitudes' -
In March a woman named Farkhunda was savagely beaten and set ablaze in central Kabul after being falsely accused of burning a Koran.
The mob killing triggered protests around the country and drew global attention to the treatment of Afghan women.
Joyenda condemned the stoning in Ghor, calling on Kabul to launch a military operation to rid the area of insurgents and other armed groups.
"This is the first incident in this area (this year) but will not be the last," she said.
"Women in general have problems all over the country, but in Ghor even more conservative attitudes prevail."
In September a video from Ghor appeared to show a woman -- covered head to toe in a veil and huddled on the ground -- receiving lashes from a turbaned elder in front of a crowd of male spectators.
The flogging came after a local court found her guilty of having sex outside marriage with a man, who was similarly punished.
Shariah law decrees stoning as the punishment for men and women convicted of having sex outside marriage, but the penalty is very rarely applied in Muslim countries.
Public lashings and executions were common under the Taliban's 1996-2001 rule, when a strict interpretation of Sharia law was enforced, but such incidents have been less common in recent years.
The Taliban have so far not commented on the stoning in Ghor.
Long condemned as misogynistic zealots, the militants have recently sought to project a softened stance on female rights.
But the insurgents' recent three-day occupation of the northern provincial capital of Kunduz offers an ominous blueprint of what could happen should they ever return to power.
Harrowing testimonies have emerged of Taliban death squads methodically targeting a host of female rights workers and journalists just hours after the city fell on September 28.
http://news.yahoo.com/graphic-video-shows-afghan-woman-stoned-death-eloping-071332458.html
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terça-feira, novembro 03, 2015
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