domingo, 16 de novembro de 2025

"A política de Israel é clara. Não haverá Estado palestiniano"... O ministro da Defesa israelita afirmou hoje que "não haverá um Estado palestiniano" e que Israel manterá o controlo em Gaza, após outros ministros se manifestarem contra o apoio dos EUA a um projeto para a autodeterminação palestiniana.

Por LUSA 

"A política de Israel é clara. Não haverá Estado palestiniano", disse Israel Katz, num comunicado que também divulgou no seu perfil na rede social X.

"As Forças de Defesa de Israel [FDI] permanecerão no Monte Hermon e na zona de segurança [perto da Síria]. Gaza será desmilitarizada até ao último túnel, e o Hamas será desarmado na zona da Linha Amarela pelas FDI e na antiga Gaza, seja por uma força internacional ou pelas próprias FDI", acrescentou.

Israel controla, em princípio temporariamente, mais de metade de Gaza, depois de as suas tropas se terem deslocado parcialmente durante o atual cessar-fogo até à chamada Linha Amarela, que deixa sob domínio israelita tanto Rafah (sul) como cidades do norte do enclave e partes do leste.

Perto deste perímetro, Israel continuou a disparar e a matar habitantes de Gaza, apesar do cessar-fogo, nos casos em que considerou que se deslocaram de forma "suspeita" perto das suas forças.

Este comunicado de Katz surge depois de os ministros israelitas de extrema-direita Itamar Ben Gvir e Bezalel Smotrich terem instado Netanyahu, no sábado, a rejeitar o apoio dos Estados Unidos a um projeto de resolução do Conselho de Segurança da ONU que oferece um caminho para a autodeterminação e a criação de um Estado palestiniano.

Os Estados Unidos expressaram o apoio a essa resolução num comunicado assinado juntamente com outros oito Estados: Catar, Egito, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Indonésia, Paquistão, Jordânia e Turquia.

No território ocupado da Cisjordânia, o exército israelita matou na madrugada de hoje um adolescente palestiniano de 17 anos, durante uma incursão no campo de refugiados de Askar, a leste de Nablus, segundo um porta-voz da Meia Lua Vermelha, acrescentando que um outro rapaz ficou ferido com uma bala e foi transportado para um hospital.

Num comunicado militar israelita afirma-se que o rapaz tinha lançado um "artefacto explosivo" contra as tropas antes de ser abatido, uma acusação que o exército israelita faz regularmente, muitas vezes sem apresentar provas que as corroborem.

Um grande contingente militar invadiu na última noite a cidade de Nablus a partir de várias direções, causando confrontos no campo de Askar, detalhou a agência noticiosa palestiniana, Wafa.

Os soldados também se deslocaram para os bairros de Ras al-Ayn, Al-Basha e Cidade Velha, inicialmente sem efetuar detenções.

Com a morte deste menor, já são cerca de 50 os menores palestinianos mortos por fogo israelita em 2025, incluindo por colonos, no território ocupado da Cisjordânia e Jerusalém Oriental, de acordo com dados do Ministério da Saúde e documentação da organização não-governamental Defense for Children International Palestine.

Mais de 125 mil acidentes e 379 mortos nas estradas portuguesas este ano... Os mais de 125.000 acidentes rodoviários registados este ano provocaram 379 mortos, segundo dados da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), a propósito do dia mundial em memória das vítimas da estrada, que hoje se assinala.

Por  LUSA 16/11/2025

Os dados provisórios da ANSR mostram que este ano morreram menos pessoas nas estradas portuguesas em relação ao mesmo período de 2024, mas os acidentes, feridos graves e ligeiros aumentaram.

Segundo a ANSR, entre 01 de janeiro e 13 de novembro ocorreram 125.621 acidentes rodoviários, mais 3.730 do que em igual período do ano anterior (121.891), e morreram 379 pessoas, menos 41 em relação ao ano passado (420).

Os acidentes provocaram ainda este ano 2.451 feridos graves, mais 40 do que em igual período de 2024, e 39.316 feridos ligeiros, mais 686.

Este ano, o distrito onde morreram mais pessoas em acidentes rodoviários foi Lisboa (43), a seguir foi Porto (41) e em terceiro está Setúbal (31).

Por sua vez, os distritos com menos mortos são a Guarda (seis), Évora (nove) e Vila Real (11).

Lisboa (21.543), Porto (20.644) e Aveiro (9.545) foram os distritos com maior número de desastres, segundo os dados provisórios da ANSR. Já Portalegre (1.270), Bragança (1.278) e Guarda (1.524) registaram o menor número de acidentes nas estradas.

Para assinalar o dia mundial em memória das vítimas da estrada, a Liga de Associações pela Cidadania Rodoviária, Mobilidade Segura e Sustentável Estrada Viva e a Associação para a Promoção de uma Cultura de Segurança Rodoviária GARE organizam uma cerimónia em Évora.

Segundo a Estrada Viva, as estatísticas indicam que os acidentes rodoviários continuam a ser a principal causa de mortalidade de crianças e jovens entre os cinco e os 29 anos.

"Neste Dia Mundial em Memória das Vítimas da Estrada, relembramos em especial o milhão de jovens que em todo o mundo perdem a vida na estrada. Um milhão de jovens com sonhos e talentos para cumprir, que nunca alcançarão todo o seu potencial", refere o comunicado da Estrada Viva.

De acordo com a nota, a data enquadra-se na Década Global de Ação para a Segurança Rodoviária 2021-2030, promovida pelas Nações Unidas, sendo o mote internacional da campanha "Lembrar, Apoiar, Agir".

Segundo a Estrada Viva, com esta data, que é celebrado no terceiro domingo de novembro de cada ano, pretende-se honrar a memória das vítimas da estrada e o trabalho dos serviços de emergência.

Chegada do Candidato Independente José Mário Vaz,suportado por COLIDE-GB na cidade de Bissau, após a sua digressão de três dias na zona insular do país , no âmbito da campanha eleitoral, na altura que resta 6 dias para fim da campanha.

Félix Nandungue esteve na secção de Bissesma, no setor de Tite, onde apelou ao voto na Plataforma República e em Umaro Sissoco Embaló.

sábado, 15 de novembro de 2025

CHEGADA À GABÚ DO PRESIDENTE GENERAL UMARO SISSOCO EMBALÓ QUE AFIRMA SER CANDIDATO DA CONCORDÂNCIA NACIONAL, UNIDADE, PAZ E PROGRESSO. SOB O SLOGAN “ I POSSÍVEL” “NO KUMPU GUINÉ”.

15.º Dia da Campanha Eleitoral – Gabú fez História! 🇬🇼✨

No 15.º dia da campanha, a Caravana da Vitória do Presidente, General Umaro Sissoco Embaló, mostrou mais uma vez a sua força imbatível. 💪🔥

A cidade de Gabú transformou-se num verdadeiro mar de gente, acolhendo o maior comício popular de sempre na história da democracia guineense. 🏟️🙌

Uma multidão vibrante, unida e cheia de esperança deixou claro aquilo que já se sente por todo o país:

o apoio ao Presidente é massivo, sólido e imparável. 🚀🇬🇼

A grandeza deste momento reforça a confiança dos eleitores e aponta para um caminho claro:

a vitória à 1.ª volta no dia 23 de Novembro. ✔️🗳️

Guiné-Bissau está a decidir o futuro. E o futuro é de vitória! 🇬🇼✨

Primeiro-Ministro Braima Camará, realizou neste sábado (15.11), comício popular com candidatos a deputado da nação do circulo eleitoral-24, pela Coligação Plataforma Republicana "Nô Kumpu Guiné", para as eleições gerais de 23 de Novembro.

Radio Voz Do Povo

Estado Maior General das Forças Armadas, reunido em Cumeré com várias individualidades e anciãos de várias comunidades, esclareceu que nenhum militar está preso sem motivos plausíveis…confira!👇


@TGB Televisão da Guiné-Bissau

Dr. Fernando Dias e Eng Domingos S. P. em mampata forrea, sector de Quebo

O candidato às eleições presidenciais, João Bernardo Vieira, realizou um comício popular na cidade de Canchungo.

Passeata di Mindjeris de Plataforma Republicana "No Kumpu Guiné", na feras pá sensibiliza nô Mindjeris pá um Guiné Bissau mindjor, no âmbito da "Campanha Eleitoral" das eleições gerais de 23 de Novembro 2025


14.º Dia da Campanha Eleitoral – A Vitória Passa por Mansôa!... Mansôa viveu hoje um dia histórico ao acolher o encerramento da tournée do Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, na região de Oio.

A Caravana da Vitória voltou a mostrar a sua força: multidões encheram as ruas, com energia, entusiasmo e confiança num líder que traz estabilidade, desenvolvimento e futuro para todos os guineenses.

De passo em passo, o Presidente leva uma mensagem clara de esperança, paz e progresso, unindo comunidades e reforçando o compromisso com uma Guiné-Bissau que avança, cresce e acredita.

A caminhada continua. A vitória está cada vez mais perto!

Trump discute com Pentágono opções para possível ação militar na Venezuela... O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reuniu-se na sexta-feira com altos responsáveis do Pentágono na Casa Branca, para discutir várias opções para uma possível ação militar na Venezuela, de acordo com o jornal The Washington Post.

Por LUSA 15/11/2025

O secretário da Defesa, Pete Hegseth, e o chefe do Estado-Maior Conjunto, Dan Caine, visitaram a Casa Branca pelo segundo dia consecutivo.

Um alto responsável do Governo explicou que o presidente recebeu "uma série de opções" e continua "estrategicamente indeciso" sobre as suas ações futuras, de acordo com o jornal de Washington, citado pela agência Efe.

A reunião privada, segundo o Post, ocorreu 24 horas depois de Hegseth ter anunciado na sua conta oficial na rede social X o início da Operação Lança do Sul na região, com o objetivo de combater o narcotráfico, embora sem detalhar os objetivos ou operações específicas.

Fontes consultadas pelo jornal afirmam que algumas forças norte-americanas posicionadas na região "estão a preparar-se para possíveis ordens de ataque".

Outro responsável afirmou que Washington está "muito consciente do que se passa na Venezuela, das conversações entre os associados de Maduro e a cimeira do seu regime", e alertou que o Presidente venezuelano "está muito assustado, e com razão", dada a panóplia de opções "prejudiciais" que Trump tem à sua disposição.

Desde agosto, os Estados Unidos reforçaram significativamente a sua presença militar no Sul das Caraíbas sob o pretexto de uma missão antidroga.

Cerca de 10 mil soldados foram mobilizados, segundo fontes oficiais, e um dos principais navios da Marinha dos EUA, o porta-aviões USS Gerald R. Ford, o maior do Pentágono, foi posicionado junto à costa venezuelana.

Em outubro, Trump declarou que não descartava possíveis ataques a alvos terrestres tanto na Venezuela como na Colômbia, cujos presidentes acusa de serem narcotraficantes.

Por sua vez, o Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, apelou à população para se preparar para uma possível "luta armada" e anunciou o envio de 200 mil soldados para o país.

China desaconselha viagens para o Japão: "Declarações provocadoras"... A China está a desaconselhar os cidadãos do país a viajarem para o Japão, após declarações da primeira-ministra nipónica, Sanae Takaichi, sobre uma eventual intervenção de Tóquio num conflito no estreito de Taiwan.

Por  LUSA 15/11/2025

"Recentemente, os líderes japoneses fizeram declarações abertamente provocadoras em relação a Taiwan, prejudicando gravemente o clima de intercâmbio entre os povos", declarou, na sexta-feira à noite, a embaixada da China em Tóquio nas redes sociais.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros e a embaixada e consulados da China no Japão lembram solenemente aos cidadãos chineses que evitem viajar para o Japão num futuro próximo", acrescenta-se na declaração.

Há uma semana, a nova primeira-ministra japonesa, Sanae Takaichi, afirmou no parlamento que, se uma situação de emergência em Taiwan implicasse "o envio de navios de guerra e o recurso à força, isso poderia constituir uma ameaça à sobrevivência do Japão".

"Temos de considerar o pior cenário", acrescentou.

As declarações foram amplamente interpretadas como uma indicação de que um ataque a Taiwan poderia justificar o apoio militar de Tóquio à ilha.

De acordo com a legislação japonesa, o país só pode intervir militarmente em determinadas condições, nomeadamente em caso de ameaça existencial - Taiwan fica apenas a 100 quilómetros da ilha japonesa mais próxima.

Na sexta-feira, Pequim anunciou ter convocado o embaixador do Japão, considerando "extremamente graves" as declarações de Sanae Takaichi.

Por seu lado, o Japão afirmou ter feito o mesmo com o embaixador da China, após uma ameaça considerada "extremamente inadequada" por parte do cônsul-geral da China em Osaca, Xue Jian.

Numa mensagem entretanto apagada da rede social X, Xue ameaçou "cortar a cabeça suja sem a menor hesitação", citando um artigo que relatava a intervenção de Takaichi.

Tóquio afirmou na sexta-feira que a posição sobre Taiwan permanecia inalterada e defendeu "a paz e a estabilidade".

Taiwan é uma ilha com Governo próprio desde 1949, que a China considera uma "província rebelde" e parte inalienável de território chinês, tendo ameaçado várias vezes recorrer à força para alcançar a reunificação.

Apesar de ter reconhecido a República Popular da China como o único Governo legítimo em 1972, o Japão mantém relações não oficiais com Taipé, e já o antigo primeiro-ministro Shinzo Abe (1954-2022) defendeu publicamente que qualquer invasão da ilha justificaria uma resposta militar japonesa, no quadro do acordo de segurança com os Estados Unidos.

Famílias na capital de Cabo Verde queixam-se de passar meses sem água... Famílias que vivem na capital de Cabo Verde, Praia, queixam-se de não receber água da rede, nalguns casos, há meses, apesar de continuarem a pagar faturas mensais à empresa de abastecimento.

Por LUSA 15/11/2025

"Há três meses que estamos sem água. Compro um barril [de 200 litros] e não dá nem para dois dias porque somos sete em casa. Nem lavo a roupa, uso para cozinhar e para as crianças tomarem banho, antes da escola", disse à Lusa Solange Vieira, 44 anos, enquanto vende tomate, cebola e outros produtos numa rua do bairro de São Pedro.

Cada barril de água custa 320 escudos (2,9 euros), o equivalente às vendas durante meio-dia, ao sol, à espera de quem passe.

Nas faturas da empresa Águas de Santiago (AdS) veem-se duas cobranças: uma referente a uma taxa fixa e outra por consumo, que nalguns casos é mínimo (um metro cúbico), um sopro na tubagem sem água, totalizando 527 escudos (4,78 euros).

"Há dias em que nem tomo banho. Dou banho às crianças e pronto. Já chegámos a estar quatro meses sem água", refere.

Também Sónia Vaz, 43 anos, vendedora no mesmo bairro e mãe de seis, está há dias sem lavar roupa, uma forma de se adaptar a três meses sem uma gota.

"Houve um dia em que os meus filhos nem foram à escola - não havia água para se lavarem", conta.

Nas varandas da casa, alinham-se garrafões e barris à espera de qualquer gota.

Há relatos semelhantes de falta de água, desde julho, noutros bairros, como Achada São Filipe.

Cada qual adapta-se como pode.

No bairro de Eugénio Lima, Quimtiliano Pires, 78 anos, reformado, senta-se num banco, em frente a casa, à espera que os filhos regressem com baldes de água.

"Hoje, ainda não fiz as minhas necessidades [fisiológicas], desde que acordei", queixa-se, a meio da manhã.

"Há um mês que não vejo água a correr nas torneiras", conta.

Na mesma rua, Maria Gomes, 72 anos, doméstica, espera junto à estrada pelos autotanques que abastecem o bairro: "compro sempre duas toneladas, mas não dura. O dinheiro dava para outra coisa, mas as faturas continuam a aparecer", lamenta.

No bairro de Ponta D'Água, Jardel Barros, 45 anos, comerciante, recorda o dia em que recorreu ao mar para tomar um banho.

"Até trouxe um garrafão de dez litros para me lavar depois. Já passei mais de um mês sem água em casa e continuo a pagar as contas. Num país democrático, isto não está nada bem", critica.

Em Achadinha, Arlindo Ortet, 80 anos, reformado, mostra uma dezena de garrafões de cinco litros guardados para quando a água aparece --- mas, neste caso, o problema é que não tem pressão.

"A água corre nas ruas, mas a casa chega sem força. O Governo devia investir mais em dessalinização, o mar nunca fica seco", sugere.

Um dos condutores de autotanques confirma que os bairros de São Pedro, Achada São Filipe e Eugénio Lima são aqueles onde atende mais pedidos.

O presidente da Associação para Defesa do Consumidor de Cabo Verde (Adeco), Nelson Faria, disse à Lusa que tem recebido várias queixas informais, mas poucas reclamações formais.

"O consumidor precisa de ser mais proativo. Há muita indignação, mas falta formalizar as queixas. Ainda assim, estamos muito preocupados, não só com a falta de quantidade, mas também com a qualidade da água", afirma.

Há relatos de "água turva e de consumidores que continuam a pagar taxas fixas, mesmo quando não há abastecimento. Essa cobrança constante deve ser revista", defende Nelson Faria.

A Adeco tem mantido canais abertos para receber queixas - por correio eletrónico, redes sociais ou presencialmente - e promete agir junto da AdS e da Autoridade Reguladora Multissectorial da Economia (ARME).

"Água e luz não podem faltar. Quando faltam, é um transtorno enorme para as pessoas e para a economia", sublinha.

A Lusa fez vários contactos com a empresa AdS para tentar obter esclarecimentos, mas não obteve respostas.

A falta de água tem sido um problema recorrente na Praia, transversal a todos os bairros da capital, com 145 mil habitantes.

Noutras ocasiões, a AdS tem-se queixado de uma dificuldade crónica de não conseguir cobrar mais de metade da água da rede, devido a ligações clandestinas, perdas nas tubagens e outros problemas no sistema.