quarta-feira, 17 de setembro de 2025

Visita ao Reino Unido? "Uma das maiores honras da minha vida", diz Trump... O presidente dos EUA qualificou hoje a visita que iniciou ao Reino Unido como "uma das maiores honras" da sua vida e o Rei Carlos III elogiou o "compromisso pessoal" de Donald Trump em tentar pôr fim aos conflitos no mundo.

© Yui Mok - WPA Pool/Getty Images    Lusa   17/09/2025

Donald Trump sublinhou o facto de ser o único presidente americano a realizar duas visitas de Estado àquele país - a anterior foi em 2019. 

"É verdadeiramente uma das maiores honras da minha vida", afirmou perante o rei Carlos III e cerca de 160 convidados, numa intervenção durante um jantar oficial em Windsor.

O rei Carlos III, por seu lado, elogiou, no mesmo jantar o "compromisso pessoal" de Donald Trump em tentar pôr fim aos conflitos no mundo.

"Os nossos países trabalham juntos para apoiar os esforços diplomáticos cruciais, nomeadamente, o senhor presidente, com o seu compromisso pessoal em encontrar soluções para alguns dos conflitos mais difíceis de solucionar do mundo, de modo a garantir a paz", afirmou o monarca durante um jantar de Estado no castelo de Windsor.

Trump também fez uma série de elogios ao monarca britânico e ao amor pela sua pátria: "Entregou seu coração, com tudo o que tem, àquelas partes da Grã-Bretanha que estão além do âmbito da mera legislação".

O presidente norte-americano fez questão ainda de realçar a relação entre os dois países, considerando o Reino Unido como um dos seus parceiros mais próximos: "O vínculo de parentesco e identidade entre os Estados Unidos e o Reino Unido é inestimável e eterno, é insubstituível e inquebrável".

Donald Trump disse ainda uma das suas frases mais emblemáticas, afirmando que "há um ano tínhamos um país muito doente, e hoje acho que somos o país mais 'sexy' do mundo."

Por seu lado, o monarca britânico fez questão de realçar a situação na Ucrânia, afirmando que "enquanto a tirania ameaça mais uma vez a Europa, nós e os nossos aliados unimo-nos em apoio à Ucrânia para dissuadir a agressão e assegurar a paz", salientando o esforço de ambos os países em manter "a relação estreita em matéria de defesa, segurança e inteligência".

O rei destacou a sólida relação entre ambos os países desde a independência dos Estados Unidos até à atualidade, incluindo a sua colaboração durante as guerras mundiais.

E chegou mesmo a brincar que, se os rumores da imprensa fossem verdadeiros sobre um suposto romance com a filha de Richard Nixon nos anos 70, essa "relação especial" ter-se-ia estreitado ainda mais.

"Esta ocasião única e importante reflete o vínculo duradouro entre as nossas duas grandes nações, cimentando na profunda amizade entre os nossos povos. Celebrámos juntos, chorámos juntos e mantivemo-nos unidos nos melhores e piores momentos", afirmou Carlos III.

O monarca assinalou ainda o facto de Trump ter pisado solo britânico duas vezes nos últimos dois meses - visitou a Escócia no final de julho - e, mais uma vez, em tom de brincadeira acrescentou que "o solo britânico constitui um esplêndido campo de golfe".

Trump e Carlos III sentaram-se a meio da mesa do banquete, acompanhados pelo secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, e a princesa Kate Middleton. Do outro lado da mesa sentaram-se a rainha Camilla Parker Bowles, Melania Trump, o secretário de Estado dos EUA, Scott Bressent, e o príncipe William.


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Donald Trump e a sua mulher foram recebidos pelos duques de Cambridge e, depois, pelo rei Carlos III e a rainha Camilla.

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Após o momento, o jornalista John Lyons defendeu que as suas questões foram “perfeitamente normais”, baseadas em investigação e sem qualquer forma de questionamento abusivo.


19 de setembro de 2025 - Celebração do Dia da Mulher de São Tomé e Príncipe na UCCLA

Celebração do Dia da Mulher de São Tomé e Príncipe na UCCLA

Vai ter lugar, no dia 19 de setembro, a comemoração do Dia da Mulher de São Tomé e Príncipe e dos 15 anos da associação Mén Non, na UCCLA. O evento, que decorrerá entre as 17h30 e as 21h30, irá homenagear e valorizar a mulher são-tomense num dia carregado de cultura, reflexão e união. Não falte!

Organizado pela Mén Non - Associação de apoio à Mulher de São Tomé e Príncipe em Portugal, o evento terá como tema central “O Papel da Mulher na Educação do Indivíduo na Sociedade”.

Programa em anexo☝

Com os melhores cumprimentos,





Anabela Carvalho

Assessora de Comunicação | anabela.carvalho@uccla.pt

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Faladepapagaio

Israel/Palestina: Ministro israelita sugere dividir "terrenos" de Gaza após "demolição"... O ministro radical israelita Bezalel Smotrich afirmou hoje que a "demolição" da Faixa de Gaza está concluída, e que é altura de "dividir os terrenos" do enclave para pagar os gastos da guerra.

© Lisi Niesner/Reuters    Lusa  17/09/2025

"Pagámos muito dinheiro pela guerra, por isso temos de decidir como dividir os terrenos em Gaza. A fase de demolição é sempre a primeira fase da renovação urbana. Já o fizemos, agora temos de começar a construir", disse Smotrich numa conferência imobiliária em Telavive, segundo a imprensa local. 

Ministro das Finanças, Smotrich e o seu colega de governo Itamar Ben-Gvir, que representam os colonos e meios mais radicais do país, são aliados do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.

Pelas suas declarações de "repetido incitamento à violência contra as comunidades palestinianas", Smotrich foi alvo de sanções por parte de países como o Reino Unido, o Canadá, a Austrália, a Nova Zelândia e a Noruega.

As sanções incluem a proibição de entrada e o congelamento de quaisquer bens que possa ter nesses países.  

A Holanda e a Eslovénia impuseram as suas próprias sanções, e a Espanha proibiu-o de entrar no país.

A União Europeia apresentou também uma proposta aos seus Estados-membros para impor sanções a Smotrich e Ben-Gvir, o que implicaria o congelamento dos seus bens europeus e a proibição de entrar na UE.

As declarações do ministro radical de Netanyahu surgem dois dias depois de as tropas terem iniciado a anunciada incursão terrestre na Cidade de Gaza, procurando expulsar para a parte sul da Faixa os cerca de 600 mil palestinianos que ainda ali permanecem.

O exército israelita afirmou que as unidades da força aérea e de artilharia atacaram a cidade de Gaza mais de 150 vezes nos últimos dias, antes da chegada das tropas terrestres.

Os ataques derrubaram prédios em zonas densamente povoadas por acampamentos de tendas onde estão abrigados milhares de palestinianos.

Israel afirma que estas torres estão a ser utilizadas pelo Hamas para vigiar as tropas.

Para permitir a fuga de mais palestinianos da cidade de Gaza, Israel abriu outro corredor no sul da cidade de Gaza durante dois dias, a partir de hoje.

Em fevereiro passado, o presidente norte-americano, Donald Trump, manifestou desejo de transformar a devastada Faixa de Gaza numa "Riviera do Médio Oriente", expulsando os dois milhões de habitantes do enclave para países vizinhos, como a Jordânia e o Egito.

No início de setembro, o The Washington Post publicou em exclusivo um documento da administração Trump que delineava um dos possíveis planos para Gaza após o fim da ofensiva israelita.

O documento de 38 páginas detalhava que o enclave palestiniano seria controlado sob tutela dos Estados Unidos - entregue por Israel - durante pelo menos 10 anos e exigiria a deslocalização, pelo menos temporária, dos dois milhões de habitantes de Gaza durante a reconstrução.

O plano levanta a possibilidade de os EUA liderarem a reconstrução de Gaza, com financiamento de investidores dos setores público e privado, que desenvolveriam grandes projetos comerciais, incluindo estâncias turísticas. 

Mais de 65 mil palestinianos foram mortos na guerra entre Israel e o grupo islamita Hamas na Faixa de Gaza, declarou hoje o Ministério da Saúde do enclave palestiniano.

O Ministério da Saúde, controlado pelo Hamas, afirmou que o número de mortos subiu para 65.062 e que 165.697 foram feridas desde o início do conflito, que ocorreu após o ataque do grupo palestiniano ao território israelita em 07 de outubro de 2023.

A ofensiva israelita destruiu vastas áreas da Faixa de Gaza, desalojou cerca de 90% da população e provocou uma crise humanitária catastrófica, com os especialistas a anunciarem que as pessoas estão a passar fome no enclave.

O Ministério da Saúde de Gaza, cujos números são considerados fiáveis pela ONU, não referiu quantos mortos eram civis ou militantes, mas afirmou que as mulheres e as crianças representam cerca de metade das mortes. 

Um relatório de uma comissão especializada da ONU concluiu na terça-feira que a guerra que Israel trava na Faixa de Gaza, em retaliação contra um ataque terrorista do Hamas em território israelita, constitui um genocídio.


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O Ministério da Defesa de Israel anunciou hoje a conclusão do desenvolvimento de uma arma a laser que estará operacional até ao final do ano e que será integrada no escudo de defesa antimíssil Cúpula de Ferro, oferecendo uma camada adicional de proteção.



Líder do Hamas reaparece após ataque israelita no Qatar... Ghazi Hamad, um dos principais líderes do Hamas, reapareceu hoje, tornando-se o primeiro alto responsável do movimento islamita a surgir desde o ataque israelita em Doha, a 09 de setembro.

© Laurent Van der Stockt/Getty Images   Lusa   17/09/2025 

"Começámos a estudar a proposta norte-americana de cessar-fogo em Gaza" nesse dia 09 de setembro, disse Hamad, numa entrevista em direto no canal televisivo Al Jazeera, referindo-se à reunião de dirigentes do Hamas visada pela ofensiva israelita. 

O dirigente do Hamas confirmou que o grupo soube "tratar-se de um ataque israelita", denunciando o disparo de "cerca de 12 mísseis em menos de um minuto" e classificando a ação como "uma agressão traiçoeira" contra o movimento e contra o Qatar, país mediador das negociações para um cessar-fogo em Gaza.

Segundo fontes próximas do Hamas, outros cinco dirigentes estavam presentes no edifício atingido: Khalil al-Hayya, negociador-chefe; Khaled Meshaal, antigo número um do grupo; Zaher Jabarine, responsável pela Cisjordânia; bem como Bassem Naim e Taher al-Nounou, membros do gabinete político.

Um filho de Khalil al-Hayya foi morto no ataque, embora o Hamas tenha insistido que o dirigente sobreviveu, sem apresentar provas.

Israel confirmou que o ataque contra a capital qatari tinha como alvo uma reunião de negociadores do Hamas que discutiam uma proposta de Washington para um cessar-fogo em Gaza.

'Número dois' do Kremlin demite-se após criticar guerra na Ucrânia... O 'número dois' da administração do Kremlin, Dmitri Kozak, demitiu-se do cargo depois de meios de comunicação ocidentais terem divulgado a sua oposição à continuação da guerra na Ucrânia, noticiou hoje o diário RBC.

© Julien Behal - PA Images/PA Images via Getty Images   Lusa   17/09/2025

Duas fontes oficiais confirmaram ao jornal que Kozak se demitiu de vice-chefe do Governo de iniciativa presidencial russo por iniciativa própria e que deverá despedir-se hoje dos seus subordinados da equipa do Presidente, Vladimir Putin. 

A confirmar-se, este será o primeiro caso de demissão de um alto responsável russo devido às suas críticas à guerra da Rússia na Ucrânia, uma atitude que tem sido perseguida a todos os níveis da sociedade desde a invasão do país vizinho, em fevereiro de 2022.

Segundo o diário Vedomosti, Kozak, de 66 anos, assumirá o cargo de representante plenipotenciário de Putin no distrito federal do noroeste, embora outros meios de comunicação social apontem para a possibilidade de assumir um cargo no mundo empresarial.

Tal como o diário norte-americano The New York Times noticiou em meados de agosto, Kozak tentou convencer Putin a suspender a campanha militar na Ucrânia.

Durante muitos anos um dos mais próximos colaboradores do Presidente, Kozak terá mesmo apresentado um plano para o fim da ofensiva militar e proposto também a reforma do sistema judicial e o reforço do controlo sobre as forças de segurança.

Crê-se que o vice-líder da administração presidencial russa advertiu Putin, em 2022, das consequências da guerra na Ucrânia e, uma vez iniciados os combates, voltou a defender um cessar-fogo, o que foi rejeitado pelo chefe de Estado.

Kozak também pediu aos seus interlocutores ocidentais argumentos para convencer o líder do Kremlin a pôr fim à guerra na Ucrânia, segundo o diário norte-americano.

Os especialistas consideram que Kozak perdeu, nos últimos anos, influência para outro vice-chefe da administração presidencial, Serguei Kiriyenko, que é um firme apoiante da chamada "operação militar especial".

Nascido na Ucrânia, Kozak estudou Direito em Leninegrado, de onde saiu para integrar a equipa de Putin em Moscovo, em 1999.

Desde então, foi, entre outras coisas, diretor de campanha do Presidente nas eleições presidenciais de 2004 e vice-primeiro-ministro entre 2008 e 2020, após o que foi trabalhar para o Kremlin.

A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991 - após o desmoronamento da União Soviética - e que tem vindo a afastar-se da esfera de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.

A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, e os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia a cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kiev têm visado, em ofensivas com 'drones' (aeronaves não-tripuladas), alvos militares em território russo e na península da Crimeia, ilegalmente anexada por Moscovo em 2014.

No plano diplomático, a Rússia rejeitou até agora qualquer cessar-fogo prolongado e exige, para pôr fim ao conflito, que a Ucrânia lhe ceda quatro regiões -- Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia - além da península da Crimeia anexada em 2014, e renuncie para sempre a aderir à NATO (Organização do Tratado do Atlântico-Norte, bloco de defesa ocidental).

Estas condições são consideradas inaceitáveis pela Ucrânia, que, juntamente com os aliados europeus, exige um cessar-fogo incondicional de 30 dias antes de entabular negociações de paz com Moscovo.

Por seu lado, a Rússia considera que aceitar tal oferta permitiria às forças ucranianas, em dificuldades na frente de batalha, rearmar-se, graças aos abastecimentos militares ocidentais.

Jair Bolsonaro diagnosticado com cancro de pele... A primeira suspeita de que algo se passava aconteceu em abril, mas as lesões na pele acabaram por só ser retiradas esta semana. Acabou por se confirmar que duas eram cancerígenas e os médicos dizem que não é necessária quimioterapia.

© Ton Molina/Getty Images    noticiasaominuto.com  17/09/2025

O antigo presidente do Brasil Jair Bolsonaro foi diagnosticado com cancro de pele. A notícia foi confirmada por Flávio Bolsonaro, filho do ex-chefe de Estado.

"Meu pai já lutou batalhas mais difíceis e venceu. Essa não vai ser diferente. Pode ter certeza que isso é resultado da perseguição incessante desde que Jair Bolsonaro ousou desafiar o sistema de frente e lutar pelo Brasil. Mas quem tem Deus e o povo ao seu lado não teme nada e a ninguém!", escreveu o filho numa publicação partilhada na rede social X (antigo Twitter).


Para além da confirmação deixada por Flávio Bolsonaro, também um dos médicos que acompanha Bolsonaro, Cláudio Biroli, detalhou a situação, durante uma conferência de imprensa citada pelas publicações brasileiras.

"Foram retiradas oito lesões. Sete lesões eram suspeitas para cancro de pele e, dessas sete, duas vieram positivas para um tipo de tumor, que é o carcinoma de células escamosas, que não é nem o mais brando nem o mais agressivo. É intermediário, mas ainda assim é um tipo de cancro de pele", referiu. O boletim médico revelado esta tarde e citado pela CNN Brasil dá conta de que as lesões foram removidas no domingo, altura em que foi noticiado que Bolsonaro tinha ido ao hospital realizar um tratamento, sem se saber ainda do que se tratava.

Note-se que depois do exame realizado no domingo, o antigo presidente voltou a ser hospitalizado, na terça-feira, depois de registar pressão baixa, vómitos e uma crise de soluções. Passou esta madrugada hospitalizado e teve alta esta tarde, antes de ser anunciado que tinha sido diagnosticado com cancro.

Da deteção ao que se segue

Segundo a UOL, as primeiras suspeitas aconteceram em abril, quando uma verruga no braço chamou a atenção dos médicos. Confirmado que se tratava de lesões cancerígenas, a publicação adianta ainda que as mesmas estavam localizadas no braço e tórax.

De acordo com os médicos, citados pela imprensa, não será necessário que Bolsonaro seja submetido a quimioterapia, sendo necessário sim um "acompanhamento clínico e reavaliação periódica".

Os tratamentos necessários poderão ser prestados em casa, para onde o antigo presidente já se dirigiu após alta hospitalar, dado que está em prisão domiciliária.

Recorde-se de que, na quinta-feira da semana passada, Jair Bolsonaro foi condenado a 27 anos e três meses de prisão, depois de a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal ter formado maioria para condenar o ex-presidente por tentativa violenta de abolição do Estado de Direito Democrático, golpe de Estado, participação em organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de património.

Bolsonaro foi ainda considerado culpado de liderar a organização julgada criminosa.

Para além deste processo, Jair Bolsonaro foi indiciado, em julho de 2024, num processo sobre apropriação indevida de joias dadas de presente pela Arábia Saudita ao Governo brasileiro, na altura em que Bolsonaro ocupava a presidência brasileira.

A Procuradoria-Geral da República está ainda a analisar se deduz acusação ou se arquiva o caso.

O Primeiro-ministro, Braima Camará, recebeu esta quarta-feira (17.09) em audiência o embaixador dos Estados Unidos da América, Michael Raynor.

@Radio Voz Do Povo

Ministro dos Transportes destaca importância da cooperação no setor da Direção Geral de Viação e Transporte Terrestre

Bissau – 17 de Setembro de 2025: O Ministro dos Transportes, Sr. Marciano Silva Barbeiro, promoveu hoje uma reunião de trabalho com os funcionários da Direção- Geral da  Viação, com o propósito de se inteirar da situação atual do setor e reforçar a proximidade com os técnicos e colaboradores.

O encontro serviu de espaço para ouvir as contribuições dos profissionais e partilhar ideias sobre os desafios e oportunidades que se colocam à Direção - Geral de viação nacional.

Na ocasião, o Ministro destacou a importância da união de esforços para o fortalecimento do setor e manifestou a sua total disponibilidade em continuar a apoiar iniciativas que promovam melhorias e maior eficiência na viação.

Ex-Presidente da República, José Mário Vaz, recebeu esta quarta-feira(17.09), em audiencias separadas na sua residência. Em primeiro, foi o deputado da nação, Braima Cubano Mané e, de seguida o Partido da Nossa Pátria, com objetivo de procurar projetar os futuros desafios eleitorais.


@Radio Voz Do Povo

O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, concedeu hoje uma audiência ao Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário dos Estados Unidos da América acreditado em Bissau, Michael Raynor Ketchun Musgrove.

No final do encontro, o diplomata norte-americano afirmou que a reunião reflectiu a alta estima e o respeito que nutre pelo Chefe de Estado guineense, tendo igualmente a ocasião servido para a troca de opiniões e o reforço das excelentes relações de amizade e cooperação entre a Guiné-Bissau e os Estados Unidos.

O Embaixador destacou ainda que aproveitou a ocasião para agradecer a visita oficial realizada por Sissoco Embaló a Washington, em julho passado, sublinhando que, graças à sua iniciativa, outros quatro Chefes de Estado africanos também tiveram oportunidade de ser recebidos pelo Presidente norte-americano Donald Trump.

Durante a audiência, foram igualmente abordadas questões ligadas à atracção de investimentos e empresas norte-americanas para a Guiné-Bissau, bem como o fortalecimento da cooperação nos domínios do combate ao tráfico internacional de droga e ao crime organizado.

Presidência da República da Guiné-Bissau

Ministro dos Transportes recebe delegação de Auditores em visita de cortesia... Encontro destacou importância da cooperação no setor marítimo-portuário e o papel da auditoria no quadro da Organização Marítima Internacional.

Bissau, 17 de setembro de 2025 – O Ministro dos Transportes, Marciano Silva Barbeiro, recebeu hoje em audiência a delegação de Auditores, no âmbito de uma visita de cortesia.

O encontro teve como principal objetivo apresentar ao governante a missão e as finalidades da delegação, assim como fortalecer a colaboração com técnicos ligados ao setor marítimo-portuário.

Na ocasião, o Ministro manifestou a sua satisfação pela visita e garantiu total disponibilidade para apoiar os trabalhos, tanto no aspeto técnico como jurídico.

Marciano Silva Barbeiro reconheceu ainda a importância da auditoria e destacou o papel essencial que desempenha no quadro da Organização Marítima Internacional, sublinhando a necessidade de reforçar os mecanismos de cooperação para o desenvolvimento do setor marítimo no país.

🇹🇷🇬🇼 A partir de 21 de março de 2026, Bissau passa a integrar a rede internacional de destinos da Turkish Airlines, com dois voos semanais Istambul – Dakar – Bissau, operados em modernos Boeing 737 MAX 8.

 TV-VOZDOPOVO 

✈️Turkish Airlines anunciou que, a partir de 21 de março de 2026, Bissau passará a integrar a sua rede internacional de destinos.🇹🇷🇬🇼

Haverá dois voos semanais ligando Istambul – Dakar – Bissau, operados em modernos Boeing 737 MAX 8:

TK593: IST 15h50 → DSS 21h25 → OXB 22h25

TK594: OXB 23h30 → DSS 00h35+1 → IST 11h35+1

Neste momento, a rota Guiné-Bissau já conta com 5 companhias aéreas: Asky, TAP, EuroAtlantic, Royal Air Maroc e Air Côte d’Ivoire.

Com a chegada da Turkish Airlines, abre-se o caminho para a sexta companhia a operar no país.

A partir de 2026, a Turkish Airlines vai reforçar a rede africana com voos diretos para Bissau, tornando-se a sexta transportadora a operar no país.

Até ao final de 2025 e início de 2026, a Guiné-Bissau prevê inaugurar novas infraestruturas do Aeroporto de Bissau, incluindo a torre de controlo, bloco técnico e um terminal moderno com maior capacidade de passageiros, o que irá melhorar a segurança, a qualidade dos serviços e a atratividade da rota guineense.

início da operação de Turkish Airlines é um marco importante para a conectividade da Guiné-Bissau com o mundo, impulsionando negócios, turismo e fortalecendo os laços com a diáspora. 

Portugal: Dois trabalhadores agrícolas detidos em Odemira por permanência ilegal em território nacional

Por  cnnportugal.iol.pt

Dezenas de militares da GNR fiscalizam trabalhadores agrícolas e o seu transporte em Odemira

Dois trabalhadores agrícolas foram detidos, esta quarta-feira, em Odemira por permanência ilegal em território nacional. As detenções ocorreram durante uma operação de fiscalização dirigida a trabalhadores agrícolas e ao seu transporte no concelho de Odemira, distrito de Beja.

Ao que foi possível apurar, os dois trabalhadores estão ilegais e vão ser ouvidos na quinta-feira por um juiz.

O operação, que arrancou às primeiras horas da manhã, mobiliza cerca de 30 militares de várias valências da Guarda, conta com o apoio da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) e está a decorrer em simultâneo em três localizações do concelho de Odemira.

Os resultados da ação de fiscalização serão divulgados mais tarde pela GNR.



Veja Também: Fiscalização de imigrantes em Odemira: "Há trabalhadores ilegais que vão ser detidos e possivelmente expulsos do país"

A GNR está a realizar uma operação de fiscalização a imigrantes em Odemira, desde as 6:00, esta quarta-feira. Na freguesia de São Teotónio, uma das zonas onde há um maior número de trabalhadores imigrantes, o repórter da CNN Portugal Amílcar Matos acompanha o trabalho das autoridades à entrada de uma empresa com cerca de 500 funcionários.


França mobilizou 80 mil polícias para protestos contra a austeridade... As autoridades francesas mobilizaram 80 mil polícias prevendo distúrbios durante as manifestações previstas para quinta-feira organizadas por oito sindicatos contra as medidas de austeridade.

© Jerome Gilles/NurPhoto via Getty Images    Lusa   17/09/2025 

O ministro do Interior (equivalente à Administração Interna), Bruno Retailleau, disse hoje que são esperadas mobilizações "fortes" e que podem envolver até 800 mil manifestantes. 

Sem fornecer mais detalhes, Retailleau afirmou que as autoridades preveem a presença de "cinco a dez mil pessoas" com a intenção de causar distúrbios e que identificou como "infiltrados" de "extrema-esquerda".

De acordo com a agência de notícias espanhola EFE, os serviços de informações da polícia francesa estimam que quase 800 mil pessoas venham a estar presentes quinta-feira.

A confirmar-se, a manifestação de quinta-feira pode ser quatro vezes maior do que os protestos do passado dia 10 de setembro, em França.

Além dos 80 mil polícias e gendarmes mobilizados, as forças de segurança vão utilizar aparelhos aéreos não tripulados (drones) de vigilância, veículos blindados e uma dezena de veículos com canhões de água.

O ministro explicou que deu "instruções claras" de "firmeza" e "autoridade". 

Retailleau acrescentou que "vai ser um dia sombrio em Paris", referindo-se ao impacto previsto da greve nos transportes metropolitanos.

Tendo em conta os trabalhadores que declararam greve, a Autoridade de Transportes de Paris alertou que 13 das 16 linhas de metropolitano vão funcionar apenas nas horas de ponta, enquanto as três linhas automáticas (linhas 01, 04 e 14, que não exigem motoristas) vão laborar normalmente.

O último protesto teve como palavra de ordem "bloqueio total" e foi mobilizada através das redes sociais, principalmente contra o plano de austeridade do governo do primeiro-ministro François Bayrou, que caiu no dia 08 de setembro.

A manifestação de quinta-feira foi convocada por oito sindicatos, que se opõem às medidas de austeridade de 44 mil milhões de euros propostas por Bayrou para 2026.

Por outro lado, o protesto de quinta-feira pretende influenciar as negociações iniciadas pelo novo primeiro-ministro, Sébastien Lecornu, para preparar o orçamento do próximo ano e formar governo.

Lecornu iniciou uma ronda de contactos, recebendo dirigentes sindicais, patronais e políticos.

Hoje, Sébastien Lecornu vai reunir-se com líderes socialistas, ambientalistas e comunistas, além dos dois líderes de extrema-direita, Marine Le Pen e Jordan Bardella.


Estudo: Infeção na bexiga pode ser sinal de alerta para cancro, sugere estudo... Uma infeção comum na bexiga pode revelar um risco mais elevado de vir a ter cancro. É algo mais comum nos homens do que nas mulheres. O risco pode acabar por revelar-se real três meses após a infeção.

© Shutterstock   por Adriano Guerreiro   noticiasaominuto.com  17/09/2025

Um surto de cistite, uma infeção comum na bexiga, pode ser um sinal de alerta para o desenvolvimento de cancro. A conclusão é de um estudo publicado na BMJ Public Health. Explicam que os riscos são mais elevados três meses após a infeção.

Segundo a investigação, é algo que pode ser mais comum nos homens do que nas mulheres. Em causa pode estar o aparecimento de um cancro urológico. Começam por dizer que as infeções urinárias são mais comuns em mulheres do que em homens e que podem aumentar com o avançar da idade.

O desenvolvimento de cancro depois de uma infeção urinário foi mais comum no caso dos homens. Dos dados recolhidos, o cancro da próstata foi o mais comum (62%), seguido do da bexiga (16,5€). Quase 9,5% das pessoas analisadas desenvolveu algum tipo de cancro durante o estudo. Tiveram todos casos de infeção na bexiga.

O risco de cancro urológico aumentou em todas as faixas etárias e especialmente entre as pessoas que tiveram um surto de cistite. 

"O presente estudo soma evidências de que infecções como marcadores de risco de cancro. Para os médicos, as descobertas indicam que a cistite aguda pode ser um marcador clínico para o cancro urológico, já que os riscos de cancro foram mais elevados três meses após o diagnóstico de cistite", revelam os autores do estudo.

"É plausível que este tipo de cancro possa aumentar o risco de cistite devido ao comprometimento do trato urinário e da defesa imunitária”, continuam.

O vício comum que aumenta (e muito) o risco de cancro do pâncreas

Um estudo publicado na revista Cancer Discovery revelou que existem produtos químicos que podem levar à doença. São encontrados num vício comum que pode acabar por elevar o risco da doença.

O estudo revelou que os fumadores acabam por vir a ter mais hipóteses de vir a ter cancro do pâncreas. Em causa está a exposição a químicos de forma prolongada. Alguns também se encontram no meio ambiente, mas através do tabaco a exposição acaba por ser maior e frequente.

Explicam que esses produtos tóxicos podem ligar-se às células e por sua vez libertar uma proteína, a interleucina-22, responsável pelo renascimento mais agressivo do cancro. O estudo foi realizado em roedores.

Os investigadores começaram por dar uma sbstância química encontrada em cigarros e outras toxinas ambientais em animais com cancro do pâncreas. O objetivo foi perceber como teria impacto na interleucina-22.

"Isto mudou drasticamente a maneira como os tumores se comportam. Cresceram muito e espalharam-se por todo o corpo. Foi realmente dramático", revelou Timothy L. Frankel, um dos responsáveis pelo estudo.

Tentaram depois perceber o papel das células T. "Estas células T reguladoras têm a capacidade de produzir IL-22, mas também de suprimir qualquer imunidade antitumoral. É um ataque duplo. Quando eliminamos todas estas células dos animais, revertemos toda a capacidade do produto químico do cigarro de permitir o crescimento do tumor", continua.


Veja Também: Tem uma mancha vermelha no olho? Pode ser um hifema

O que é um hifema? Quais são as suas causas? Pode acontecer depois de uma pancada ou agressão? No Diário da Manhã desta quarta-feira, o médico oftalmologista Ricardo Portugal explica em que é que consiste esta hemorragia intraocular, visível no interior dos olhos.

Quatro detidos após projeção de imagens de Trump e Epstein em Windsor... Imagens foram exibidas numa altura em que o presidente dos Estados Unidos chega ao Reino Unido para ser recebido pelo rei Carlos III.

© Getty Images/Mark Kerrison   noticiasaominuto.com  17/09/2025 

Quatro pessoas foram detidas depois de imagens de Donald Trump ao lado do agressor sexual norte-americano Jeffrey Epstein terem sido projetadas, esta terça-feira, 16 de setembro, no castelo de Windsor, no Reino Unido.

O presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump, chegou ontem ao Reino Unido, onde será recebido esta quarta-feira no Castelo de Windsor, no âmbito de uma visita de Estado ao país.

O governante foi, contudo, surpreendido da pior forma. O grupo britânico Led by Donkeys (que em português significa Liderado por Burros), que critica os políticos com campanhas frequentemente humorísticas, transmitiu um vídeo de vários minutos com montagens de imagens de Jeffrey Epstein lado a lado com o Presidente dos EUA, Donald Trump.

Em comunicado, a polícia britânica anunciou que quatro pessoas foram detidas por suspeita de "comunicação maliciosa", na sequência de uma "projeção não autorizada", refere o The Guardian. Os suspeitos estão sob custódia policial e a sua ação está a ser descrita como uma "manobra publicitária".

Projeção de imagens polémicas. O que aconteceu?

Uma imagem gigante de Donald Trump ao lado de Jeffrey Epstein foi exposta, na segunda-feira, junto ao Castelo de Windsor, no Reino Unido, onde o presidente dos Estados Unidos se vai encontrar com o rei Carlos III na visita ao país.

O tecido no qual a imagem foi impressa mede, de acordo com a organização Everyone Hates Elon [Todos Odeiam o Elon], 400 metros quadrados e terá sido paga através de doações.

Recorde-se que a alegada amizade entre o governante norte-americano e o agressor sexual, que morreu na prisão em 2019, tem atormentado o 2.º mandato do presidente dos EUA. 

Os laços de Trump com Epstein são bem documentados, embora o presidente tenha assegurado que não tinha conhecimento ou envolvimento nos crimes e garantido que terminou a amizade entre ambos há décadas.

Epstein foi acusado de tráfico sexual de menores. Em causa estaria uma rede de tráfico sexual que envolvia dezenas de menores.

Trump será recebido pelo rei e encontra-se com Starmer 

Trump embarcou de Washington - juntamente com a primeira-dama, Melania Trump - em direção ao Reino Unido.

Antes de partir em direção ao Reino Unido, o presidente norte-americano vangloriou-se sobre ser recebido pelo rei Carlos III em Windsor e não no Palácio de Buckingham: "Não quero dizer que há um que seja melhor do que o outro, mas dizem que o Castelo de Windsor é o melhor de todos."

Trump disse ainda que o Carlos III era "seu amigo até antes de ser rei" e que é uma honra que ele que esteja à frente da Coroa britânica. "Representa muito bem o país, tenho visto. Tem muita elegância", apontou.

Note-se ainda que, para além do encontro com o rei, Trump vai também reunir-se com o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer. Os representantes dos dois países vão assinar esta semana um acordo para impulsionar a construção de centrais nucleares em ambos os países para fins energéticos, o que criará milhares de empregos, anunciou hoje o governo britânico.


Israel abre nova rota durante 48 horas para evacuar Cidade de Gaza... Israel vai abrir hoje, às 12h00 (10h00 em Lisboa), e durante 48 horas, uma segunda estrada que atravessa a Faixa de Gaza, para obrigar a população a abandonar a Cidade de Gaza.

© Lusa   17/09/2025

"Poderão viajar pela autoestrada Salah al-Din e depois continuar para sul a partir de Wadi Gaza [centro]", lê-se num comunicado do porta-voz do exército de Israel em árabe, Avichay Adraee, na rede social X. 

Salah al-Din atravessa a Faixa de Gaza de norte a sul, no leste do enclave, paralelamente à fronteira com o território israelita. A outra rota já aberta, a autoestrada Rashid, também atravessa todo o enclave, mas no oeste, em paralelo com a costa.

No entanto, a maioria dos refugiados encontra-se no oeste da Cidade de Gaza, em acampamentos à beira-mar, para onde o exército israelita lhes ordenou que se deslocassem, à medida que a ofensiva na zona avança a partir de leste e norte.

Questionado pela agência de notícias EFE se as forças armadas vão garantir algum tipo de percurso seguro do oeste da Cidade de Gaza para leste, para que a população possa chegar à estrada Salah al-Din, Adraee não comentou.

O porta-voz do exército de Israel disse que esta rota permanecerá aberta até sexta-feira, às 12:00 (10:00 em Lisboa).

Na terça-feira, depois de o exército israelita ter iniciado uma operação terrestre na capital e após um mês de intensos bombardeamentos contra a população, milhares de pessoas dirigiram-se para a autoestrada Rashid para tentar fugir aos ataques.

No entanto, tal como em agosto, a estrada estava congestionada com veículos e pessoas que transportavam os pertences a pé, tentando escapar.

Quando a EFE fez o mesmo percurso no sábado, demorou cinco horas a percorrer os cerca de 25 quilómetros que separam as praias de Mawasi (sul) das da Cidade de Gaza (norte).

A sobrelotação da rota, somada aos preços exorbitantes de tudo o que envolve a viagem e à falta de espaço na área designada pelo exército para os refugiados em Mawasi, além do cansaço após mais de dois anos de constantes evacuações, estão a levar muitos a regressar à Cidade de Gaza ou a simplesmente não partir.

Embora o exército estime que cerca de 350 mil pessoas tenham deixado a capital desde meados de agosto, os dados divulgados pelo Gabinete das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários estimam o número em cerca de 150 mil.

Uma comissão independente da ONU, relatores de direitos humanos, organizações internacionais e um número crescente de países descreveram como genocídio a ofensiva militar de Israel contra a Faixa de Gaza, na qual morreram quase 65 mil pessoas, em resposta aos ataques do movimento islamita palestiniano Hamas contra solo israelita, a 07 de outubro de 2023.

Inteligência Artificial vai tornar mais próxima relação entre médico e doente, diz cirurgião... O cirurgião Rui Miranda Julião considerou que a Inteligência Artificial (IA) vai aproximar o doente do médico, pois ajuda a nível técnico e tecnológico, mas não consegue preencher a humanidade de que essa relação precisa.

© Shutterstock   Lusa   17/09/2025 

"Acho que essa relação até vai ficar mais próxima. Porque a determinada altura as pessoas também vão exigir que não seja tudo numa relação humano-máquina. (...) Os profissionais de saúde vão ser ainda mais importantes porque também vão ter necessidade de dar mais apoio afetivo e psicológico às pessoas", afirmou.

Em declarações à Lusa a propósito da conferência sobre IA na saúde que vai decorrer na quinta-feira, no auditório dos Serviços Sociais da Câmara Municipal de Lisboa, integrada no XVI Congresso da Fundação Portuguesa do Pulmão, o especialista defendeu que a missão dos médicos se vai manter e terá "um aspeto mais diferenciador".

"Na pessoa com doença autoimune, ou doença oncológica, por exemplo, além do aspeto de ordem técnica, há uma palavra humana que é obrigatória. É uma dimensão que a IA não vai conseguir", disse.

Lembrou que IA vai permitir outro tipo de literacia ao cidadão, pois "vai dar acesso a um conjunto de dados sob o ponto de vista clínico (...) mas falta-lhe o aspeto crítico".

"A revolução que a IA traz é que, na realidade, ela pode fazer uma tradução para uma linguagem comum da situação de doença da pessoa ou, inclusivamente, questionar alguns aspetos de tratamento do próprio médico", explicou.

Questionado sobre se isso tornaria o trabalho do médico no futuro mais difícil, consentiu: "É um aspeto a que os médicos se têm de ir habituando".

"Se antigamente as pessoas iam à internet, os dados, neste momento apontam que de todas as pessoas que iam à internet ver alguns aspetos da saúde, 40% transferiam-se para a inteligência artificial", acrescentou.

Rui Julião, que pertence à direção da Fundação Portuguesa do Pulmão e é diretor clínico dos Serviços Sociais da Câmara Municipal de Lisboa, disse que além da literacia do cidadão, a IA vai exigir literacia dos próprios médicos: "Diria que estamos aqui num momento de transição, de evolução do conhecimento, quer de um lado, quer de outro".

Considerou o acesso, a eficiência e a qualidade como "aspetos determinantes" em saúde e diz ainda que a IA pode ajudar a facilitar o acesso dos cidadãos aos cuidados de saúde.

"A IA vai, na realidade, facilitar o acesso através de uma informação mais precoce e mais detalhada, desde logo [saber] onde o doente se tem de dirigir, de que forma, e se a situação é urgente ou se o utente pode esperar, marcando uma consulta para os próximos dias", afirmou, sublinhando: "até porque não é possível ter médico de família para toda a gente. E essa questão é determinante".

Ainda sobre o acesso, defende um reforço da municipalização da saúde, lembrando que, até sob o ponto de vista da prevenção e da promoção da saúde "nada melhor do que os municípios".

A conferência está dividida em duas partes: "O futuro inteligente da Saúde: a visão integrada do Sistema de Saúde" e "Inteligência Artificial em Saúde: a revolução na prática médica".

Portugal: Imigrantes protestam hoje em frente à AR contra "clima de intimidação"... Imigrantes de todo o país vão concentrar-se hoje em frente ao parlamento, em Lisboa, contra o que dizem ser um "clima de intimidação" e as alterações que o Governo pretende introduzir às leis de estrangeiros e da nacionalidade.

© Lusa   17/09/2025 

"Estamos a assistir a uma série de arbitrariedades e injustiças para com os imigrantes, nomeadamente a perseguição aos imigrantes, como se se tratassem de criminosos", disse à Lusa um dos organizadores do protesto, agendado para as 14:00.

De acordo com Timóteo Macedo, da associação Solidariedade Imigrante, em causa está a detenção de dezenas de imigrantes em centros de detenção temporária, sem que tenham cometido algum crime, mas apenas por constarem na lista do Sistema de Informação Schengen por terem estado noutro estado-membro da União Europeia antes de chegarem em Portugal.

"Isso não é crime nenhum. Quem comete ilegalidade neste aspeto é o Estado português", acusa.

Em comunicado, a Solidariedade Imigrante fala ainda num "clima de intimidação sobre quem trabalha e contribuí para este país, inseridos no mercado de trabalho há vários anos e em setores de atividade em que Portugal tem várias carências".

Referindo-se às alterações que o Governo pretende introduzir às leis de estrangeiros e da nacionalidade, a associação considera que o executivo "dá um mau exemplo" nas políticas de acolhimento e integração.

"Dá um mau exemplo ao não se opor claramente contra quem ameaça não cumprir e não respeitar as recomendações do Tribunal Constitucional no que se refere ao retrocesso da Lei de Imigração e em breve a Lei da Nacionalidade", acrescenta o comunicado.

No final do mês de julho, a Solidariedade Imigrante - Associação para a Defesa dos Direitos dos Imigrantes já tinha promovido um protesto no Porto, que juntou cerca de um milhar de imigrantes, segundo números da organização.

Na altura, o ex-deputado do Bloco de Esquerda José Soeiro, que também integra a associação, denunciou a detenção de 10 imigrantes em Centros de Instalação Temporária em Portugal, número que, segundo Timóteo Macedo, já ronda as 80 detenções.


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Um estudo científico divulgado hoje estima que cerca de 16.500 pessoas morreram este verão em 854 cidades europeias devido às altas temperaturas agravadas pelas alterações climáticas, de um total de 24.440 mortes relacionadas com o calor.


Baleia-jubarte foi encontrada sem vida na praia de Burres, em Varela, Norte da Guiné-Bissau.

IBAP - Instituto da Biodiversidade e das Áreas Protegidas

Uma baleia-jubarte (Megaptera novaeangliae) foi encontrada morta nesta semana na praia de Burres, localizada na região costeira de Varela. O animal, com cerca de 16 metros de comprimento, é provavelmente um indivíduo adulto da espécie conhecida por realizar longas migrações anuais entre o norte do Oceano Atlântico e as ilhas de Cabo Verde, onde se encontra sua principal zona de acasalamento e reprodução.

Nesta época do ano, as jubartes costumam realizar a viagem de regresso para o Atlântico Norte, sendo comum que passem ao largo da costa da Guiné-Bissau durante esse trajeto. Este é o terceiro registro de encalhe de uma baleia-jubarte nas praias da Guiné-Bissau.

Especialistas apontam que encalhes como este podem ocorrer por diversos motivos, entre eles doenças, envelhecimento, desorientação causada por interferências humanas (como o ruído de embarcações e sonares) ou fatores naturais, como alterações no campo magnético terrestre. Condições ambientais, como correntes marítimas, marés e mudanças climáticas, também podem contribuir para esses episódios.

Exorta-se a população para manter distância do animal. O cadáver de uma baleia em decomposição pode acumular grandes volumes de gases, apresentando risco de explosão e perigo à saúde pública.

O IBAP está a trabalhar com as equipas locais para monitorar a situação e avaliar as providências a serem tomadas.

Imagem: Associação AGAMA, Varela.