No discurso de encerramento da XV Cimeira da CPLP, expressou a sua gratidão pela presença dos Estados-membros e destacou os avanços alcançados no reforço da Comunidade.
Presidência da República da Guiné-Bissau
No discurso de encerramento da XV Cimeira da CPLP, expressou a sua gratidão pela presença dos Estados-membros e destacou os avanços alcançados no reforço da Comunidade.
Presidência da República da Guiné-Bissau
Durante a Cimeira, a Embaixadora angolana Maria de Fátima Monteiro Jardim tomou posse como nova Secretária Executiva da CPLP, sucedendo ao timorense Zacarias da Costa.
Presidência da República da Guiné-Bissau
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Por LUSA
A Ucrânia terá desencadeado um ciberataque de larga escala à maior infraestrutura energética russa, a Gazprom, que causou disrupções significativas.
A informação é avançada pelo Kyiv Independent que cita uma fonte da Inteligência Militar da Ucrânia. A operação terá acontecido esta quinta-feira, dia 17 de julho, e teve como alvo não só os sistemas usados pela Gazprom como também os das suas subsidiárias - empresas que a mesma fonte garante têm estado diretamente envolvidas nos apoios à ofensiva russa.
A Gazprom, detida pelo estado, é não só a maior empresa de energia na Rússia, como também é uma das maiores produtoras e exportadoras de gás do mundo.
O ciberataque terá destruído grandes volumes de dados e instalado um software criado especificamente para este cenário que irá causar ainda mais danos aos sistemas de informação da empresa energética.
A mesma fonte diz que os sistemas internos da Gazprom ficaram em baixo para mais de vinte mil administradoras e que foram destruídos ‘backups’ de bases de dados cruciais. Quanto às subsidiárias da empresa, terão sido atingidas cerca de 390.
Para além disso, os ‘hackers’ ucranianos terão ainda conseguido destruir conjuntos de servidores “extremamente poderosos” usados para gerir elementos-chave da operação da Gazprom.
“A degradação dos sistemas de informação russos até à era tecnológica da Idade Média continua”, afirmou a fonte citada pelo Kyiv Independent. E recomenda que os especialistas cibernéticos da Rússia “substituam gradualmente os seus ratos e teclados por martelos e tenazes”.
Nem as autoridades russas, nem a própria Gazprom ainda se pronunciaram sobre o ataque, nem há confirmação oficial da parte da Ucrânia.
Por LUSA 18/07/2025
No seu discurso de passagem da presidência pró tempore de dois anos ao Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, Carlos Vila-Nova afirmou que em cerca de 30 anos, a CPLP tem-se afirmado como "espaço privilegiado de diálogo político, de concertação política e cooperação e de solidariedade".
O Presidente são-tomense observou que a concertação e a solidariedade ocorrem entre povos "unidos por laços históricos e culturais fortemente estabilizados".
Na quinta-feira, os líderes da CPLP presentes em Bissau para participar na XV Conferência de Chefes de Estado e de Governo da organização, assinalaram, no palácio da presidência guineense, o 29º aniversário da comunidade.
"Que a data inspire a todos para o reforço com os compromissos fundadores da CPLP", disse hoje o Presidente cessante da organização que felicita os povos da comunidade "pela trajetória partilhada".
Sobre os dois anos da presidência são-tomense, Carlos Vila Nova disse terem sido um desafio que o seu país cumpriu "com dever, humildade e abnegação" perante desafios, "num mundo marcado por rápidas transformações".
O Presidente de São Tomé e Príncipe apontou para crises multidimensionais, incertezas geopolíticas, situações que, disse, obrigaram a CPLP a manter-se "firme nos seus propósitos, ativa nas suas ações e unida".
"A nossa presidência procurou convergir ainda mais com o reforço da coesão interna, da valorização da mobilidade e da cidadania de promoção da língua portuguesa, de ver o aprofundamento da solidariedade entre nós", afirmou Vila Nova.
O presidente cessante da organização lusófona, disse estar convicto de que, apesar das limitações de São Tomé e Príncipe, a liderança do seu país "imprimiu uma marca clara" numa presidência centrada no tema "juventude e sustentabilidade na CPLP".
"Uma escolha consciente que refletiu a necessidade de preparar o presente com os olhos postos no futuro", sublinhou Carlos Vila Nova.
Em relação à presidência guineense, o dirigente são-tomense disse estar com espírito de confiança e otimismo no trabalho a ser desenvolvido, nos próximos dois anos, por Umaro Sissoco Embaló, sob o lema: "CPLP e a soberania alimentar, o caminho para o desenvolvimento sustentável".
O presidente cessante da organização lusófona afirmou que o tema abre um novo capítulo e convoca a CPLP para um debate central para o presente e o futuro dos povos dos nove países num período, disse, em que a insegurança alimentar ameaça milhões de pessoas e em alguns países da comunidade.
"Falar da soberania alimentar é falar da dignidade de vida, é colocar o direito à alimentação como pilar fundamental da agenda de desenvolvimento", observou Carlos Vila Nova, destacando a importância do tema escolhido pela presidência guineense.
O Presidente são-tomense defende que o tema, além de urgente, oferece oportunidades para cooperação agrícola, valorização da produção local, intercâmbio técnico e fortalecimento de cadeias alimentares.
Integram a CPLP Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.
A passagem de testemunho foi formalizada pelo Presidente da República Democrática de São Tomé e Príncipe, que cessou funções após dois anos à frente da organização, entregando os símbolos da liderança ao Chefe de Estado guineense.
No seu discurso de aceitação, o Presidente Umaro Sissoco Embaló agradeceu a confiança dos seus homólogos e comprometeu-se com uma presidência à altura dos desafios da Comunidade.
Depois de 19 anos, a Guiné-Bissau volta a assumir a Presidência da CPLP.
Na sua intervenção, o Chefe de Estado destacou a honra que representa para a Guiné-Bissau acolher esta Cimeira e sublinhou os valores fundamentais da CPLP: amizade sincera, respeito mútuo, solidariedade fraterna e cooperação. Enalteceu ainda os laços históricos, culturais e linguísticos que unem os povos da Comunidade.
Referindo-se aos desafios globais, Umaro Sissoco Embaló apelou à concertação e à solidariedade entre os nove Estados-membros, reafirmando o papel da CPLP enquanto espaço de diálogo e cooperação. A Cimeira decorre sob o lema: “A CPLP e a Soberania Alimentar: um Caminho para o Desenvolvimento Sustentável”.
A presença do Presidente da República do Senegal, Bassirou Diomaye Faye, enquanto convidado especial, reflecte o prestígio e a crescente relevância da CPLP no panorama internacional.