terça-feira, 8 de julho de 2025

Imigração: Lei da nacionalidade e estrangeiros? Governo disponível para alterações... O Governo está disponível para incorporar alterações às propostas de leis da nacionalidade e de estrangeiros para assegurar o máximo consenso, afirmou hoje o ministro da Presidência, António Leitão Amaro.

© Zed Jameson/Bloomberg via Getty Images  Por LUSA      08/07/2025 

No final de uma reunião com o Conselho Nacional de Migrações e Asilo (CNMA), Leitão Amaro explicou que o objetivo é ter uma lei que seja "mais forte" e "mais equilibrada, mas que transforme" o processo migratório. 

O ministro precisou que hoje decorreu "uma reunião importante, que faz parte de um processo de diálogo", sublinhando que "o país precisa de um Governo com uma liderança firme" e, no caso da imigração, que garanta, por um lado, "uma regulação firme" e um processo controlado e, "em alguns casos, limitar fluxos de entrada".

Mas, acrescentou, "por outro lado, tudo é feito com humanismo, respeitando a dignidade das pessoas que quem chega e quem já cá está estrangeiro seja bem acolhido".

"Nós não precisamos de um país dividido, precisamos de um país que consiga garantir a coesão social, o tratamento digno de serviços públicos a funcionar para todos, portugueses e estrangeiros", afirmou o governante, que recusa os "facilitistas do passado que achavam que as portas deviam estar todas abertas, nem os outros mais radicais que achariam que as portas deveriam estar todas fechadas".

Hoje decorreu "mais um momento de auscultação", com "representantes das comunidades imigrantes e especialistas", que apresentaram "algumas preocupações, algumas dúvidas, alguns contributos que nós vamos escutar", acrescentou o governante, salientando que a reunião contou com "representantes do parlamento", num momento em que os diplomas estão em discussão, num "processo que não está terminado, está em construção".

"Nós gostávamos de leis o mais robustas possíveis e chamamos todos ao diálogo", acrescentou.

Há duas semanas, associações com assento no CNMA criticaram o facto de o Governo apresentar diplomas sem consultar o órgão, ao contrário do que estabelece a lei.

Segundo Leitão Amaro, "o Governo não fez alterações nenhumas, o Governo propôs ao parlamento e o parlamento está a discutir", pelo que este "é o momento certo para toda a gente falar".

Dos três diplomas, um deles já foi aprovado pelo parlamento (a Unidade de Estrangeiros e Fronteiras na PSP) e os dois restantes (alterações à lei da nacionalidade e à lei de estrangeiros) estão em debate na especialidade, estando prevista uma reunião na comissão parlamentar da especialidade na quarta-feira.

O governante recordou que as alterações previstas faziam parte das promessas eleitorais do Governo durante a campanha das legislativas de maio e admitiu alterar os pontos dos diplomas que podem ser considerados inconstitucionais, nomeadamente a retroatividade da lei da nacionalidade para o dia 19 de junho.

O presidente da Assembleia da República já manifestou dúvidas sobre esse aspeto da lei e Leitão Amaro admitiu recuar.

"É um contributo nós ouvimos com serenidade, é um debate e uma reflexão que o parlamento irá fazer com muita tranquilidade", disse, salientando que na reunião de hoje foram ouvidas "observações, propostas, críticas de vários tipos de pessoas".

"Há pessoas nas comunidades imigrantes que estão preocupadas e intranquilas" e cabe ao Governo "pacificar" as reações.

"O tema da imigração é tão sensível que não está para radicais nem para extremos", afirmou ainda


Nota de Pesar

Ministério dos Negócios Estrangeiros, da guiné-bissau

Toxina de escorpião da Amazônia é capaz de matar células de câncer de mama, mostra estudo... Testes foram realizados somente em laboratório, com células de câncer de mama cultivadas em placa. Resultados se mostraram muito positivos, inclusive em tipos de câncer de mama extremamente agressivos.

Escorpião Brotheas amazonicus, que tem um veneno com potencial para matar células cancerígenas. — Foto: Pedro Ferreira Bisneto/iNaturalist Por Júlia Carvalho,   g1.globo.com

Em ataques de animais peçonhentos, como cobras e escorpiões, o veneno muitas vezes também é o responsável por ajudar na cura, já que a partir da toxina se produz o soro específico.

Mas no caso do escorpião Brotheas amazonicus, o potencial do veneno vai muito além: a toxina pode dar origem a um medicamento para tratar o câncer de mama.

Pesquisadores da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo identificaram no veneno do animal uma molécula com ação que se compara a de um quimioterápico muito usado no tratamento da doença.

"A molécula isolada da peçonha do escorpião, BamazScplp1, e o Paclitaxel, quimioterápico amplamente utilizado na terapia de câncer de mama, mostraram ações equivalentes na morte de células tumorais de mama", detalha Eliane Candiani Arantes, professora da faculdade e coordenadora do projeto.

🦂O Brotheas amazonicus é um escorpião endêmico da região amazônica. É considerada uma das maiores espécies de escorpião da Amazônia, podendo ter até 7 cm de comprimento. Apesar de grande, seu veneno tem baixa letalidade em mamíferos, incluindo humanos.

Até o momento, os testes foram realizados somente em laboratório, com células de câncer de mama cultivadas em placas, ou seja, em um ambiente controlado.

Mas, segundo os pesquisadores, os resultados se mostraram muito positivos, inclusive em tipos de câncer de mama extremamente agressivos.

"Uma das possíveis vantagens é que a toxina vem de uma fonte natural e pode ter uma ação diferente ou complementar à dos medicamentos que já existem", analisa Mouzarllem Barros Reis, pós-doutorando da faculdade e um dos autores do estudo.

Alternativa para tratamentos quimioterápicos

Com a descoberta, surge uma nova perspectiva para auxiliar no tratamento quimioterápico.

Um ponto destacado pelos pesquisadores é que, assim como acontece na quimioterapia, as células saudáveis também foram afetadas – o que também é comum em fases iniciais de pesquisas com substâncias anticâncer.

"Se for possível modificar a toxina para torná-la mais específica e menos tóxica às células saudáveis, ela pode se transformar numa alternativa ou adjuvante ao que já é usado na quimioterapia", afirma a pesquisadora Karla Bordon, que também participou do projeto.

Apesar de ser um desafio, já há tecnologia disponível para realizar esse direcionamento da substância apenas para as células tumorais. Uma das possibilidades seria unir a toxina a anticorpos ou nanopartículas que reconheçam o tumor.

Próximas etapas

Ainda que os resultados em laboratório sejam promissores, ainda não houve testes em animais e deve demorar para que chegue a fase de testes em humanos.

De acordo com a pesquisadora, o tempo médio entre os estudos com células em ambientes controlados e o início dos experimentos em voluntários pode chegar a 10 anos.

O intervalo pode variar bastante, dependendo do tipo de composto, dos resultados obtidos, da área terapêutica e dos recursos disponíveis.

"Antes disso [teste em humanos], é preciso passar por várias etapas: testes em animais, estudos de segurança e eficácia, e só então pensar em testes clínicos com seres humanos", detalha Eliane.

O grupo de estudo está pronto para dar sequência às próximas etapas do estudo, que são fundamentais para transformar a descoberta em um possível tratamento.

👉Segundo a coordenadora, os seguintes passos devem ser seguidos:

  • Investigação de como a toxina atua nas células do câncer

Os pesquisadores querem entender em detalhes o mecanismo de ação da BamazScplp1, o que deve ajudar a aprimorar sua eficácia e prever possíveis efeitos adversos.

  • Transformação da toxina em uma substância mais seletiva e segura

O objetivo é fazer com que a toxina atinja apenas as células tumorais, preservando as células saudáveis, o que aumentaria a segurança do futuro tratamento.

  • Realização de testes em modelos animais

Essa etapa permite avaliar como a toxina se comporta em um organismo completo, observando tanto a eficácia quanto possíveis efeitos colaterais.

  • Produção da toxina em maior escala

Devem ser utilizadas técnicas de expressão heteróloga (introdução de um gene que codifica uma proteína de interesse de uma espécie na célula de outra espécie) para produzir a toxina em laboratório de forma mais eficiente e em maior quantidade.

  • Caracterização da estrutura da toxina

A análise estrutural detalhada vai permitir a otimização da molécula para torná-la ainda mais eficaz e estável.

  • Avanço para estudos clínicos

Quando a toxina estiver pronta para ser testada em humanos, o estudo deve contar com apoio de uma farmacêutica para avançar para fase clínica, seguindo todos os os critérios regulatórios e de segurança.

Leopold Sedar Domingos KUMA, Gervasio Silva Lopes obi presidente #Sissoko tchiga, #Washington.....😂😂😂👇

Gervasio Silva Lopes obi presidente #Sissoko tchiga, #Washington, djintis di DEA kuri é sugundi, logo Gervasio fica loco cabeça yabri ku el i kunsa tchora...kkkkkkk

@ Leopold Sedar Domingos 


Veja Também:  Bo obi gerbinho es tipo binho subil cabeça....@Abel Djassi 👇


UNESCO reforça compromisso com África e quer mais sítios Património Mundial... A diretora-geral da UNESCO reforçou o compromisso desta organização com África, que representa apenas 9% dos sítios Património Mundial, na abertura da 47.ª sessão do comité que avalia, esta semana, novas candidaturas, incluindo da Guiné-Bissau e Moçambique.

© Lusa  08/07/2025

Audrey Azoulay referiu que estão a ser criados programas de formação especializada para arqueólogos, arquitetos e professores de património, incluindo a "implementação de programas e ferramentas para reforçar a competência entre uma nova geração de profissionais africanos". 

A atual sessão do Comité do Património Mundial, que começou na segunda-feira, em Paris, examina até domingo as candidaturas para aderir à lista do Património Mundial, numa altura em que a UNESCO assumiu na sua estratégia apoiar os 11 países africanos que nunca conseguiram ver um sítio integrar a lista.

Entre elas estão as "águas azul-turquesa do arquipélago dos Bijagós (Guiné-Bissau), os seus mangais, reservas excecionais da biosfera, o Parque Nacional de Maputo, um dos cinco locais indicados com "excecional potencial", e também as florestas de Gola Tiwai (Serra Leoa), refúgio de espécies ameaçadas como os elefantes florestais", as Montanhas Mandara, nos Camarões, e o Monte Mulanje, no Malaui.

O compromisso da Organização das nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO, na sigla em inglês) e da sua diretora geral, Audrey Azoulay, com os países de África foi também destacado pelo responsável do Centro do Património Mundial da organização, Lazare Eloundou Assomo.

"Desde a sua chegada em 2018, Audrey Azoulay fez de África não só a sua prioridade, mas também uma das prioridades globais da UNESCO. E começamos a ver resultados muito positivos", disse.

O orçamento dedicado a África aumentou para atingir em 2025 mais de um quarto do orçamento total da organização da ONU (27%), mas o objetivo de ter África mais representada está ainda longe, como mostram os dados oficiais.

O número de locais inscritos na África subsaariana passou de 93 para 108 nos últimos anos, uma proporção baixa num total de mais de 1.200 locais à escala global.

A UNESCO começou, nos anos 1990, a incluir mais "culturas vivas", até então pouco representadas o que permitiu, por exemplo, que locais sagrados e as construções de barro sejam incluídos na lista do Património Mundial devido ao seu significado espiritual, social ou simbólico.

No entanto, Eloundou Assomo e Audrey Azoulay chamaram a atenção para as ameaças ao património africano.

"O aumento dos conflitos armados, o aquecimento global e a exploração dos recursos mineiros e petrolíferos são desafios que podem pôr em perigo os sítios africanos", disse Assomo.

"A questão do património deve ser encarada como um meio de contribuir para o desenvolvimento, a que muitos países aspiram naturalmente", afirma.

"Em África, vários sítios estão sob constante ameaça devido a uma combinação de fatores: conflito, exploração ilegal e stress ambiental --- como no Parque Nacional Kahuzi-Biega, na República Democrática do Congo, onde apoiámos o encerramento de locais de mineração ilegal e ajudámos a formar 100 guardas ecológicos. E no Sudão, a UNESCO está a tomar medidas para proteger os sítios do Património Mundial e as coleções de museus", afirmou a diretora-geral.

A 47.ª reunião do Comité do Património Mundial decorre até 16 de julho, na sede da UNESCO em Paris, França.


Leia Também: Guiné-Bissau: Ilhas de Bijagós poderão integrar lista do Património Mundial.

As ilhas dos Bijagós estão a poucos dias de poder integrar a lista do Património da Humanidade, naquela que será uma conquista histórica para a Guiné-Bissau, com o primeiro sítio reconhecido com o estatuto mundial.


O Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló, chegou esta segunda-feira aos Estados Unidos da América, onde foi recebido pelas autoridades norte-americanas e pela Embaixadora da Guiné-Bissau em Washington.

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A deslocação oficial enquadra-se no convite formulado pelo seu homólogo norte-americano para participar na Primeira Cimeira com líderes africanos, promovida pela atual administração dos EUA.

O encontro, restrito a cinco Chefes de Estado – da Guiné-Bissau, Gabão, Libéria, Mauritânia e Senegal, onde visa reforçar as relações comerciais e os investimentos bilaterais, com base numa nova abordagem centrada na prosperidade partilhada.

A inclusão da Guiné-Bissau nesta cimeira representa o reconhecimento do país como um parceiro estratégico com potencial de desenvolvimento e capacidade de afirmar-se com base nas suas próprias forças.

 Presidência da República da Guiné-Bissau / Radio Voz Do Povo

Rússia detém "mais de 500 estrangeiros" em rusgas anti-imigração ilegal... A polícia russa deteve mais de 500 pessoas em rusgas em albergues, pensões e locais de oração em Moscovo para identificar organizações de imigração ilegal, anunciou hoje o Comité de Investigação Russo.

© Reuters   por Lusa   08/07/2025

"Mais de 500 estrangeiros foram identificados nestes locais e entregues às autoridades para verificação do estatuto legal e possível cometimento de outros crimes", informou o comité num comunicado, citado pela agência de notícias espanhola EFE. 

As forças policiais disseram que expulsaram do país 30 pessoas por violação das regras de imigração.

Também foi identificada uma pessoa que constava da lista de procurados federais.

Após o ataque extremista islâmico ao centro comercial Crocus, em Moscovo, em março de 2024, que matou quase 150 pessoas, as autoridades reforçaram a política de migração, bem como a perseguição e procedimentos de migrantes, especialmente da Ásia Central.

Restringiram o procedimento simplificado para a obtenção de uma autorização de residência russa com base no casamento, adotaram um novo regime de expulsão e proibiram a admissão nas escolas de filhos de migrantes que não saibam russo.

Em abril deste ano, a polícia deteve 25 quirguizes numa sauna em Moscovo, o que levou o Quirguizistão a queixar-se do uso injustificado da força contra os seus cidadãos, mostrado em vídeos divulgados pelas forças de segurança russas.


Presidente do Irão criticado após pedir regresso às negociações com EUA... O Presidente do Irão, Massoud Pezeshkian, foi criticado hoje por jornais conservadores do seu país, depois de ter pedido o regresso às negociações com os Estados Unidos sobre o programa nuclear iraniano.

© Iranian Presidency/Handout/Anadolu via Getty Images   Lusa   08/07/2025 

Pezeshkian deu uma entrevista, transmitida na segunda-feira, ao apresentador norte-americano Tucker Carlson, amigo próximo do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. 

O diário conservador Javan lamentou hoje as declarações "um tanto brandas e demasiado gentis" do Presidente iraniano em relação aos Estados Unidos.

"O verdadeiro sentido de uma conversa com um 'pivot' norte-americano é percebido após as palavras que mostram a raiva do público e a total desconfiança em relação à América", afirmou o jornal Javan.

Nesta entrevista, o Presidente iraniano afirmou que o seu país "não tinha problemas" em retomar as negociações com os Estados Unidos, depois dos bombardeamentos realizados em junho por Israel, e posteriormente pelos Estados Unidos, contra instalações nucleares iranianas.

"Será correto voltar a sentar-se, sem condições, na mesma mesa com aqueles que já lançaram bombas" sobre a diplomacia?, questionou o jornal Kayhan, conhecido pela sua hostilidade ao Ocidente e que faz uma feroz oposição às negociações nucleares.

Os Estados Unidos, apesar de estarem em negociações com o Irão desde qbril sobre o seu programa nuclear, bombardearam a instalação subterrânea de enriquecimento de urânio de Fordo, a sul de Teerão, e as instalações nucleares de Isfahan e Natanz (centro do Irão) em 22 de junho. A extensão exata dos danos é desconhecida.

"Perante um inimigo cujas mãos estão manchadas até aos cotovelos com o sangue do nosso povo (...), não há outra solução senão nos mantermos firmes (...)", afirmou o diário Kayhan, cujo editor é nomeado pelo líder supremo do Irão, o ayatollah Ali Khamenei, o decisor máximo da política externa.

De acordo com a televisão estatal iraniana, pelo menos 1.060 pessoas morreram no Irão durante os ataques que duraram 12 dias, lançados de surpresa em 13 de junho pelo exército israelita, aos quais se juntaram os Estados Unidos.

O jornal reformista Ham Mihan, por sua vez, elogiou a "abordagem positiva" de Massoud Pezeshkian.

"Esta entrevista já deveria ter sido realizada há muito tempo", referiu o diário, afirmando que "as autoridades iranianas, infelizmente, estão ausentes dos meios de comunicação internacionais e norte-americanos há muito tempo".

Os Estados Unidos abandonaram em 2018, sob a primeira Administração Trump, o acordo internacional firmado em 2015 sobre o programa nuclear iraniano. O Irão, em represália, também deixou de cumprir as regras estabelecidas no pacto no que se refere ao enriquecimento do urânio.


Leia Também: Teerão contabilizou 1.060 mortos devido à guerra com Israel



Trump volta atrás e anuncia que vai fornecer "armas defensivas" à Ucrânia

 @REUTERS  Por  RFI   08/07/2025

Poucos dias após anunciar a suspensão do fornecimento de alguns mísseis à Ucrânia, o presidente americano, Donald Trump, informou que voltará a enviar armas a Kiev. O anúncio foi feito em meio a um impasse diplomático sobre um cessar-fogo com a Rússia.

"Teremos que enviar mais armas, principalmente armas defensivas" para a Ucrânia, disse o presidente dos EUA na segunda-feira (7), expressando sua "insatisfação" com Vladimir Putin. "Eles estão sendo atingidos muito, muito duramente", acrescentou Trump, referindo-se aos ucranianos.

O presidente americano vem se aproximando de Vladimir Putin desde janeiro, pressionando o líder russo para obter a interrupção dos combates, sem conseguir progressos concretos.

De forma inesperada, a Casa Branca anunciou a suspensão do fornecimento de determiandos armamentos para Kiev, medida justificada oficialmente devido a preocupações com a redução dos estoques de munição dos EUA. Essa fi a primeira alteração significativa no apoio militar norte-americano para a Ucrânia desde o início da invasão russa em fevereiro de 2022.

Após o anúncio, autoridades americanas procuraram minimizar o impacto da decisão, mas sem fornecer detalhes.

Durante o mandato do ex-presidente Joe Biden, Washington prometeu mais de US$ 65 bilhões em ajuda militar à Ucrânia. Donald Trump, por sua vez, não anunciou nenhuma nova ajuda a Kiev desde janeiro.

Diplomacia em impasse

As negociações diplomáticas entre Kiev e Moscou estão estagnadas. Duas rodadas de negociações entre russos e ucranianos na Turquia, em 16 de maio e 2 de junho, não produziram avanços, e uma terceira rodada ainda não foi anunciada.

Na sexta-feira (4), Donald Trump disse ter ficado "muito insatisfeito" após sua conversa telefônica que teve no dia anterior com o presidente russo Vladimir Putin.

segunda-feira, 7 de julho de 2025

Reino Unido impõe sanções à Rússia por uso de armas químicas... O governo do Reino Unido impôs hoje novas sanções à Rússia pelo uso de armas químicas na Ucrânia em violação da Convenção sobre Armas Químicas.

© Reuters   Lusa  07/07/2025

De acordo com a lista de sanções publicada pelo governo britânico, hoje atualizada, as novas restrições têm como alvo Aleksey Rtishchev, chefe das Tropas de Defesa Radiológica, Química e Biológica da Rússia, e o seu adjunto, Andrei Marchenko.   

Estas unidades de comando estão envolvidas na utilização de armas químicas na Ucrânia, segundo as autoridades britânicas.

Como resultado das sanções, os seus bens no Reino Unido serão congelados e estão proibidos de entrar no país.

Também o Instituto Russo de Investigação Científica de Química Aplicada foi adicionado à lista de sanções.

De acordo com o governo do Reino Unido, o instituto forneceu aos militares russos granadas RG-Vo, utilizadas como método de guerra contra a Ucrânia, com componentes que violam a Convenção sobre Armas Químicas.

A 20 de maio, o Conselho da União Europeia adotou também medidas restritivas adicionais contra três entidades russas envolvidas no desenvolvimento e utilização de armas químicas na guerra contra a Ucrânia.

A Alemanha e os Países Baixos acusaram na semana passada a Rússia de recorrer cada vez mais a armas químicas nos ataques à Ucrânia, onde a utilização de gás lacrimogéneo e cloropicrina se tornou "prática corrente".

A denúncia consta de um relatório conjunto do Serviço Federal de Inteligência da Alemanha (BND, na sigla em alemão), e do Serviço de Informações e Segurança Militar (MIDV) e do Serviço de Informações e Segurança Geral (AIVD) neerlandeses.

O BND lamentou que a utilização de tais produtos esteja "muito difundida".

O ministro de Defensa neerlandês, Ruben Brekelmans, comentou nas redes sociais que as agências de informações confirmaram que "a Rússia está a utilizar cada vez mais armas químicas na Ucrânia".

O ministro dos Negócios Estrangeiros neerlandês, Caspar Veldkamp, disse que os Países Baixos vão abordar a questão na reunião da próxima semana do Conselho Executivo da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ).

O ministro disse que os Países Baixos vão também partilhar as conclusões dos serviços de informação nessa reunião.

"É importante mostrar à comunidade internacional como a Rússia atua", afirmou.

A estação pública neerlandesa NOS noticiou que, de acordo com o Ministério da Defesa ucraniano, a substância foi utilizada em 9.000 ataques contra soldados ucranianos, nos quais o gás causou pelo menos três mortes.

De acordo com os serviços secretos neerlandeses, a utilização de armas químicas causa indiretamente mais vítimas ucranianas, uma vez que obriga muitos soldados a abandonar os esconderijos que depois são mortos com outras armas.

A Rússia assinou a Convenção sobre Armas Químicas que proíbe a utilização ou o armazenamento de armas químicas.  

No ano passado, o Reino Unido sancionou soldados russos pelo uso de armas químicas no campo de batalha na Ucrânia.

Foram também designados dois laboratórios científicos do Ministério da Defesa russo.

No passado, os Estados Unidos acusaram as forças russas de utilizarem produtos químicos perigosos na Ucrânia, incluindo gás lacrimogéneo e o agente tóxico asfixiante cloropicrina - utilizado pela primeira vez em combate durante a 1ª Guerra Mundial.

O Kremlin rejeitou as acusações na altura, considerando-as "infundadas".

A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991 - após a desagregação da antiga União Soviética - e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.   


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Apenas um refrigerante por dia pode aumentar o risco de diabetes... Com o estudo, investigadores do Instituto de Métricas e Avaliação de Saúde da Universidade de Washington descobriram que, mesmo de forma conservadora, comer carnes processadas, bebidas açucaradas e ácidos gordos trans está associado a um risco maior de doenças e de cancro.

© Shutterstock   por Mariana Moniz  noticiasaominuto.com 07/07/2025 

Um novo estudo publicado na revista Nature Medicine pode fazê-lo repensar as suas escolhas alimentares. Investigadores estão a denunciar bebidas açucaradas, carnes processadas e gorduras trans.  

A grande descoberta? Mesmo pequenas porções regulares destes alimentos estão associadas a um risco significativamente maior de diabetes tipo 2, cancro colorretal e doença arterial coronariana (isquemia).

Na análise, uma equipa de investigadores do Instituto de Métricas e Avaliação de Saúde da Universidade de Washington, reviu mais de 60 estudos observacionais anteriores que examinaram o impacto da dieta nas principais doenças.

Eles usaram uma abordagem de ónus da prova, que considera a força da evidência para vários pares de risco-resultado e atribui uma classificação por estrelas às descobertas.

Com o estudo, descobriram que, mesmo de forma conservadora, comer carnes processadas, bebidas açucaradas e ácidos gordos trans está associado a um risco maior de doenças e de cancro.

Mais especificamente: 

  • Beber uma bebida açucarada por dia (como uma lata de refrigerante de 355 ml) está associado a um aumento de pelo menos 8% no risco de diabetes tipo 2 e a um aumento de 2% no risco de doença arterial coronariana;
  • Comer carne processada está associado a um aumento de 11% no risco de diabetes tipo 2 e a um aumento de 7% no risco de cancro colorretal;
  • A ingestão de ácidos gordos trans está associada a um aumento de 3% no risco de doença arterial coronariana.

De forma alarmante, os investigadores descobriram que não é preciso consumir muitos desses alimentos para aumentar o risco de doenças.

"A nossa observação de que os maiores aumentos no risco de doenças ocorreram em baixos níveis de ingestão sugere que mesmo níveis mais baixos de consumo habitual desses fatores de risco dietéticos não são seguros", escreveu a equipa, liderada por Demewoz Haile, um cientista investigador do Instituto de Métricas e Avaliação de Saúde em Seattle.

De acordo com a CNN, médicos que leram, mas não estavam envolvidos no estudo, também concluíram que "não existe uma quantidade segura" de carnes processadas para comer, e que até mesmo um cachorro-quente por dia pode aumentar o risco de doenças. 

Por que é que os refrigerantes, as carnes processadas e as gorduras trans são tão más para a saúde?

Bebidas açucaradas, como refrigerantes, aumentam a inflamação e podem causar ganho de peso, explicam os autores do estudo. Carnes processadas, como bacon e salsichas, geralmente contêm nitritos, que podem converter-se em compostos cancerígenos no estômago.

E, finalmente, sabe-se que as gorduras trans reduzem o colesterol bom e aumentam o colesterol mau, fatores que contribuem para a placa que obstrui as artérias.

É por isso que as autoridades de saúde estão a pedir às pessoas que limitem ou até mesmo eliminem esses alimentos das suas dietas.

"As nossas descobertas apoiam a recente iniciativa da OMS de proibir gorduras trans e gorduras produzidas industrialmente, e o seu apelo para tributar bebidas adoçadas com açúcar para reduzir doenças não transmissíveis relacionadas com a dieta", escreveram os autores.

"Políticas que promovam o acesso e a acessibilidade de opções alimentares mais saudáveis ​​podem ajudar  a mitigar os riscos. Portanto, esforços devem ser intensificados para aumentar a consciencialização pública e ações políticas devem ser implementadas para reduzir o consumo desses fatores de risco alimentar e promover opções alimentares mais saudáveis".


Criador do Twitter lança aplicação de mensagens encriptadas que funciona sem Internet... O empresário adiantou que a versão beta, disponível no TestFlight, já chegou a 10.000 utilizadores e está a ser revista para o lançamento completo.

Jacques Julien/Getty Images   Por  sicnoticias.pt  07 jul.2025

O empresário Jack Dorsey, um dos criadores do Twitter e do Bluesky, lançou esta segunda-feira uma aplicação de mensagens descentralizada e encriptada que utiliza a rede de conectividade Bluetooth, denominada Bitchat, já a ser testada por 10 mil utilizadores.

Dorsey disse à rede social X que o Bitchat é uma espécie de experiência sua que lhe lembra o antigo chat IRC e explicou que se trata de um serviço de "rede mesh" Bluetooth, pelo que funciona sem Internet, e também não utiliza "servidores, contas ou recolha de dados".

O empresário adiantou que a versão beta, disponível no TestFlight, já chegou a 10.000 utilizadores e está a ser revista para o lançamento completo.

O Bitchat "fornece comunicação efémera e encriptada sem depender da infraestrutura da Internet, tornando-o resistente a falhas de rede e à censura", refere também um documento técnico publicado por Dorsey no portal Github, no qual partilha a "arquitetura técnica, protocolos e mecanismos de privacidade" da aplicação.

O documento indica ainda que as mensagens só são armazenadas nos dispositivos e desaparecem por defeito, sem chegar a uma infraestrutura centralizada, e através dela é possível "conversar em público" ou entrar em salas que podem ser protegidas por palavra-passe.

Dorsey é conhecido pelas suas criações tecnológicas, incluindo a rede social Twitter (agora X), que fundou em 2006; a empresa de pagamentos Square (agora Block), em 2009; ou a Bluesky, uma rede alternativa à X, que fundou em 2019, e em cujo conselho de administração trabalhou até à sua saída, em 2024.

NOTA INFORMÁTIVA

 

Protestos pelo Quénia fazem dez mortos e dezenas de feridos (e detenções)... Pelo menos dez pessoas morreram, 29 ficaram feridas e 37 foram detidas hoje durante protestos em várias cidades quenianas, nomeadamente a capital, Nairobi, anunciou a Comissão Nacional dos Direitos do Homem do Quénia (KNCHR, na sigla em inglês).

© Getty Images   Por LUSA  07/07/2025 

"Até às 18h30 horas de hoje (16h30 em Lisboa), a Comissão tinha documentado dez mortes, 29 feridos, dois casos de rapto e 37 detenções em 17" dos 47 condados do país, lê-se num comunicado da KNCHR, um organismo regulador autónomo criado por lei. 

A Comissão registou igualmente "grandes barricadas policiais nas principais estradas e pontos de acesso, perturbando gravemente a circulação de pessoas, especialmente em Nairobi", embora tenham sido registados "bloqueios adicionais" em cidades como Kiambu, Meru, Kisii, Nyeri, Nakuru e Embu.

Hoje assinala-se no Quénia o dia "Saba Saba" ("Sete, Sete" em suaíli, correspondente ao dia 07 de julho) em que ocorreu uma manifestação, em 1990, que exigiu a adoção do sistema político multipartidário e que pôs fim ao governo autocrático do então chefe de Estado Daniel Moi. 

A polícia do Quénia bloqueou estradas e mobilizou um forte dispositivo na capital, Nairobi, devido à organização dos protestos.

As últimas manifestações em Nairobi têm ficado marcadas pela violência policial, mortes e pilhagens.

Este ano, as celebrações foram concertadas com manifestações previstas em todo o país contra a estagnação económica, a corrupção e a brutalidade policial.

O atual chefe de Estado, William Ruto, eleito em 2022 e que prometeu defender a população desfavorecida, tem sido criticado pela oposição e organizações de direitos humanos.

As manifestações ocorridas no passado dia 25 de junho foram reprimidas pelas autoridades tendo os confrontos causado 19 mortos e 500 detidos.

Os protestos do dia 25 de junho destinavam-se a homenagear as dezenas de vítimas do movimento de cidadãos organizado em 2024 contra um projeto de aumento de impostos.

Nesse dia, os manifestantes entraram em confronto com a polícia.

Milhares de estabelecimentos comerciais do centro de Nairobi foram pilhados.

Os manifestantes acusaram as autoridades de pagarem a grupos armados para desacreditarem os movimentos da sociedade civil, enquanto o Governo comparou os protestos a uma "tentativa de golpe" de Estado.

A violência policial afetou a imagem do Quénia, país da África Oriental com uma população de cerca de 55 milhões de habitantes.

A repressão dissuadiu muitas pessoas de se manifestarem, nomeadamente mulheres, na sequência de relatos de violações sexuais ocorridas durante os últimos protestos.

No domingo, um grupo armado atacou a sede da Comissão Queniana dos Direitos Humanos, que realizava uma conferência de imprensa em que apelava ao fim da brutalidade policial.

Trump sai em defesa de Bolsonaro: "Estão a persegui-lo. Deixem-no em paz"... Donald Trump usou as redes sociais para fazer uma publicação em defesa de Jair Bolsonaro. Quem já reagiu foi a ministra das Relações Institucionais do Brasil, Gleisi Hoffmann, que aconselhou o presidente norte-americano a "cuidar dos seus próprios problemas".

© JIM WATSON/AFP via Getty Images   Carmen Guilherme com Lusa   07/07/2025 

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recorreu às redes sociais, esta segunda-feira, para defender Jair Bolsonaro, referindo que o Brasil está a fazer "algo terrível" com o ex-chefe de Estado e que este é alvo de "perseguição". 

De realçar que Jair Bolsonaro é suspeito de tentativa de golpe de Estado após perder as eleições contra Lula da Silva em 2022. 

"O Brasil está a fazer uma coisa terrível no tratamento dado ao antigo presidente Jair Bolsonaro. Eu assisti, tal como o mundo, ao facto de não terem feito outra coisa senão persegui-lo, dia após dia, noite após noite, mês após mês, ano após ano! Ele não é culpado de nada, exceto de ter lutado pelo povo", escreveu o republicano numa publicação na sua plataforma, a Truth Social, sem mencionar diretamente os processos judiciais nos quais o antigo presidente do Brasil está envolvido.

Na mesma publicação, Trump referiu que conheceu Jair Bolsonaro, "um líder forte" que "amava o seu país" e um "negociador muito duro no comércio". "Isto não é nada mais, nada menos, do que um ataque a um adversário político - algo que eu conheço muito bem", apontou.

Assim, recorreu à popular expressão que usou muitas vezes no seu caso - "caça às bruxas". 

"O grande povo do Brasil não vai tolerar o que estão a fazer com o seu ex-presidente. Vou acompanhar muito de perto essa caça às bruxas contra Jair Bolsonaro, a sua família e milhares dos seus apoiantes. O único julgamento que deveria estar a acontecer é um julgamento pelos Eleitores do Brasil - Chama-se Eleição. Deixem Bolsonaro em Paz!", escreveu.

Quem já reagiu foi a ministra das Relações Institucionais do Brasil, Gleisi Hoffmann, que aconselhou Donald Trump a "cuidar dos seus próprios problemas". 

"Donald Trump está muito equivocado se pensa que pode interferir no processo judicial brasileiro. O tempo em que o Brasil foi subserviente aos EUA foi o tempo de Bolsonaro, que batia continência para sua bandeira e não defendia os interesses nacionais. Hoje ele responde pelos crimes que cometeu contra a democracia e o processo eleitoral no Brasil", começou por escrever numa publicação na rede social X (antigo Twitter).

"Não se pode falar em perseguição quando um país soberano cumpre o devido processo legal no estado democrático de direito, que Bolsonaro e seus golpistas tentaram destruir. O presidente dos EUA deveria cuidar de seus próprios problemas, que não são poucos, e respeitar a soberania do Brasil e de nosso Judiciário", rematou a governante brasileira. 

De recordar que o Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil já deu por concluída a instrução do processo contra o ex-presidente brasileiro e outros sete réus acusados de tentativa de golpe de Estado. O juiz relator do caso, Alexandre de Moraes, encerrou a instrução do processo, que envolve oito réus, e determinou a intimação das partes para apresentarem as alegações finais.

Trata-se da última etapa na tramitação do processo, antes do seu julgamento. Concluída a fase de instrução, que incluiu depoimentos de testemunhas e interrogatórios dos próprios réus, o juiz Alexandre de Moraes receberá primeiro as alegações do Ministério Público, que atua como parte acusadora.

Este órgão deve individualizar cada caso e declarar se acredita que os réus devem ser condenados ou absolvidos, após o que os advogados dos réus terão um prazo para apresentarem os seus argumentos finais ao tribunal.

Além de Bolsonaro, são réus neste processo o deputado federal e ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Alexandre Ramagem, o ex-comandante da Marinha brasileira Almir Garnier Santos, o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, o ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno,  o ex-assessor da Presidência e delator do processo Mauro Cid, o ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira e o ex-ministro da Defesa e da Casa Civil Walter Braga Netto.

Todos os réus foram pronunciados por tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, participação em organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de património.

De acordo com o Ministério Público brasileiro, o alegado plano golpista terá começado depois da vitória do atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, nas eleições de outubro de 2022.

Bolsonaro tentava a reeleição e não aceitou a derrota nas urnas. Segundo a acusação, foi então elaborado um plano de golpe de Estado para impedir a posse de Lula da Silva, que culminou com a invasão das sedes dos três poderes em 08 de janeiro de 2023.


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Ex-ministro russo foi encontrado morto após ser demitido por Putin.... Roman Starovoit foi destituído do cargo após vários voos cancelados nos últimos dias por causa de ameaças de segurança causadas pela Ucrânia.

© MAXIM SHEMETOV/POOL/AFP via Getty Images Por noticiasaominuto.com  07/07/2025 

O ex-ministro dos Transportes russo, Roman Starovoit, foi encontrado morto horas após ter sido demitido por Vladimir Putin, avança a Reuters. 

O governante, que tinha sido demitido horas antes, terá tirado a própria vida após com recurso a uma arma de fogo.

Horas antes, tinha sido informado da sua destituição do cargo na sequência das centenas de voos cancelados em aeroportos russos, por causa de possíveis ataques de drones ucranianos.

O seu corpo foi descoberto na sua casa em Myakinino, região de Moscovo, com uma arma de fogo ao lado, que se acredita ser uma pistola que este recebeu como prémio de serviço e que lhe foi entregue pelo Ministério do Interior em 2023.

Recorde-se que drones ucranianos causaram o caos nos aeroportos russos, especialmente em Moscovo e São Petersburgo, onde foram cancelados e adiados mais de 2.000 voos nos últimos três dias devido a questões de segurança.

De acordo com a agência de transporte aéreo Rosaviatsia, foram cancelados 485 voos e adiados outros 2.000 voos desde sábado devido ao risco representado pelas aeronaves não tripuladas ucranianas.

A situação deixou milhares de passageiros retidos nos aeroportos, alguns dos quais tiveram de esperar mais de 24 horas para chegar ao seu destino, precisamente quando a época de verão está a começar no país, e provocou a demissão do ministro dos Transportes russo, Roman Starovoit, tendo o Presidente russo nomeado esta segunda-feira um substituto interino, Andrei Nikitin, até agora vice-ministro daquela pasta.

Na sequência do caos que se viveu, os bilhetes para os comboios de alta velocidade e noturnos que ligam as duas principais cidades do país, separadas por mais de 600 quilómetros, também esgotaram.

As linhas ferroviárias russas também têm sido alvo de ataques ucranianos, com constantes casos de sabotagem, incêndios e explosões.

As defesas aéreas russas abateram esta madrugada 91 drones ucranianos, oito dos quais se dirigiam alegadamente para a capital, segundo avançou hoje o Ministério da Defesa.

A Ucrânia atacou território russo no domingo com mais de 200 drones de asa fixa, tanto durante a noite como durante o dia.

*Visita Presidencial aos EUA: Guiné-Bissau em busca de parcerias estratégicas*

CAP GB / Radio Voz Do Povo 

Bissau, 7 de julho de 2025 – O Presidente da República da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, embarcou esta manhã rumo a Washington, nos Estados Unidos da América, para participar numa cimeira internacional de alto nível dedicada ao reforço das relações económicas entre África e os EUA. O encontro, promovido pelo Presidente norte-americano Donald Trump, reunirá cinco líderes africanos, incluindo o chefe de Estado do Senegal, Bassirou Diomaye Faye.

A cimeira, que decorre entre os dias 9 e 11 de julho, tem como foco a promoção de investimentos privados, a cooperação em matéria de segurança e o acesso a recursos estratégicos. Esta iniciativa marca uma viragem na política externa dos EUA para o continente africano, após o regresso de Trump à Casa Branca.

Antes da partida, no Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira, Embaló destacou o prestígio internacional que Guiné-Bissau tem vindo a recuperar. “Este convite é um sinal claro do respeito que o nosso país voltou a merecer no cenário internacional”, declarou o Presidente, acrescentando que espera avanços concretos na reabertura da Embaixada dos Estados Unidos em Bissau, encerrada desde o conflito político-militar de 1998.

Durante a cimeira, os líderes africanos deverão abordar temas como comércio bilateral, inovação tecnológica, segurança regional e transições democráticas. A presença de Embaló é vista como uma oportunidade para Guiné-Bissau consolidar parcerias estratégicas e afirmar-se como um interlocutor relevante na nova fase das relações África-EUA.


Ucrânia/Rússia: Drones de Kyiv causam caos nos aeroportos russos... De acordo com a agência de transporte aéreo Rosaviatsia, foram cancelados 485 voos e adiados outros 2.000 voos desde sábado devido ao risco representado pelas aeronaves não tripuladas ucranianas.

© OLEKSII FILIPPOV/AFP via Getty Images  Lusa   07/07/2025

Drones ucranianos causaram o caos nos aeroportos russos, especialmente em Moscovo e São Petersburgo, onde foram cancelados e adiados mais de 2.000 voos nos últimos três dias devido a questões de segurança. 

De acordo com a agência de transporte aéreo Rosaviatsia, foram cancelados 485 voos e adiados outros 2.000 voos desde sábado devido ao risco representado pelas aeronaves não tripuladas ucranianas.

A situação já provocou a demissão do ministro dos Transportes russo, Roman Starovoit, tendo o Presidente russo nomeado hoje um substituto interino, Andrei Nikitin, até agora vice-ministro daquela pasta.

Embora a situação pareça estar a voltar ao normal, dezenas de voos continuam atrasados no Aeroporto de Sheremetyevo, em Moscovo, e mais de 100 no Aeroporto de Pulkovo, em São Petersburgo.

Esta situação deixou milhares de passageiros retidos nos aeroportos, alguns dos quais tiveram de esperar mais de 24 horas para chegar ao seu destino, precisamente quando a época de verão está a começar no país.

Por isso, os bilhetes para os comboios de alta velocidade e noturnos que ligam as duas principais cidades do país, separadas por mais de 600 quilómetros, também esgotaram.

As linhas ferroviárias russas também têm sido alvo de ataques ucranianos, com constantes casos de sabotagem, incêndios e explosões.

As defesas aéreas russas abateram esta madrugada 91 drones ucranianos, oito dos quais se dirigiam alegadamente para a capital, segundo avançou hoje o Ministério da Defesa.

A Ucrânia atacou território russo no domingo com mais de 200 drones de asa fixa, tanto durante a noite como durante o dia.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou na semana passada ter feito acordos com os Estados Unidos e a Dinamarca para aumentar a produção de drones a fim de atacar infraestruturas estratégicas em território russo.

Por sua vez, a Rússia, que intensificou os bombardeamentos desde a bem-sucedida 'Operação Teia de Aranha' da Ucrânia - um ataque secreto com drones realizado pelo Serviço de Segurança da Ucrânia no território da Rússia a 01 de junho -, lançou um dos maiores ataques combinados de drones e mísseis de toda a guerra entre quinta e sexta-feira.

Este último ataque aconteceu após uma conversa telefónica entre o líder russo, Vladimir Putin, e o seu homólogo norte-americano, Donald Trump, que manifestou desapontamento pela recusa do líder do Kremlin em anunciar o fim das hostilidades.


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