Avião F-15 da força aérea israelita
EUA terão informado Israel que não participarão em qualquer retaliação israelita
JERUSALÈM — Israel reabriu o seu espaço aéreo que havia sido encerrado após o ataque iraniano com misseis e drones contra Israel.
Varias copmpanhias de aviação internacionais mantêm no entanto por enquanto a sua suspensão a vôs de para Israel e países vizinhos.
Israel disse que as suas defesas aéreas tiveram sucesso em defender o país contra os ataques do Irão e este país avisou que haverá mais ataques se Iraeli retaliar.
A principal força militar do Irão, o Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica, emitiu um comunicado hoje afirmando que o ataque foi uma retaliação pelo que as autoridades iranianas dizem ter sido um ataque israelita que matou vários comandantes militares iranianos em na capital síria Damasco no dia 1 de Abril. Israel não confirmou nem negou a responsabilidade pelo ataque de 1 de Abril.
O porta-voz das Forças de Defesa de Israel, Daniel Hagari, disse no domingo que o Irão lançou mais de 300 drones e misseis contra Israel, incluindo lançamentos do Iémen e do Iraque, com 99% interceptados pelas defesas aéreas israelita fora do seus espaço aéreo.
Destroços do motor de um missil abatdio por Israel e feriu gravemente uma criança de sete anos de idade da comunidade beduína no sul de Israel |
Os mísseis e drones foram interceptados pelas defesas israelitas com a participação de meios dos Estados Unidos, Grâ Bretanha e Jordânia
O Irão instou Israel a não retaliar pelos ataques.
“O assunto pode ser considerado concluído”, disse a missão do Irão nas Nações Unidas numa publicação na plataforma de redes sociais X.
“No entanto, se o regime israelita cometer outro erro, a resposta do Irão será consideravelmente mais severa”, afirmou a missão.
Os líderes dos principais países industrializados do G7 realizarão uma videoconferência hoje para discutir os ataques do Irão a Israel.
A sessão foi convocada pela Itália, que detém a presidência rotativa do grupo, cujos membros também incluem Estados Unidos, Japão, Alemanha, França, Grã-Bretanha e Canadá.
Antes de uma reunião do gabinete de guerra de Israel, o ministro da defesa Benny Gantz alertou que Israel retaliará "quando chegar a hora certa".
"Construiremos uma coligação regional e cobraremos o preço ao Irão da forma e no momento certo para nós", disse Gantz num comunicado.
O porta-voz da Casa Branca, John Kirby, disse no programa Meet the Press da NBC que repelir o ataque em massa de drones foi uma "conquista militar incrível" de Israel e seus parceiros e mostrou como Israel não está isolado no cenário mundial.
"Agora, se e como os israelitas responderão, isso dependerá deles. Nós entendemos isso e respeitamos isso. Mas o presidente tem sido muito claro: não buscamos uma guerra com o Irão", disse Kirby.
O presidente Joe Biden disse ao primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, que os Estados Unidos não participariam de nenhuma contra-ofensiva israelita contra o Irão, de acordo com relatos de domingo da cadeia de televisão CNN e do diário Wall Street Journal.
Falando com Netanyahu na noite de sábado, Biden sugeriu que mais respostas eram desnecessárias, e altos funcionários dos EUA disseram aos seus homólogos que os Estados Unidos não participariam de uma resposta ofensiva contra o Irão.
John Kirby, o principal porta-voz de segurança nacional da Casa Branca, disse no domingo ao programa "This Week" da ABC que os Estados Unidos continuarão a ajudar Israel a se defender, mas não querem a guerra com o Irãp.
“Não buscamos o aumento das tensões na região. Não buscamos um conflito mais amplo”, disse Kirby.
O Conselho de Segurança da ONU deerá reunir ainda hoje a pedido de Israel.