sexta-feira, 12 de janeiro de 2024

O Presidente da República viaja para a Costa do Marfim - para assistir ao jogo de abertura do CAN2023


 Presidência da República da Guiné-Bissau 

OMS certifica Cabo Verde como um país livre de malária

© Lusa

POR LUSA   12/01/24 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) certificou Cabo Verde como um país livre de malária, "marcando uma conquista significativa na saúde global", anunciou hoje, em comunicado. 

O país lusófono junta-se ao grupo de 43 países e um território a que a OMS já atribuiu esta certificação.

Cabo Verde é o terceiro país a ser certificado na região africana da OMS, juntando-se às Maurícias e à Argélia, que foram certificados em 1973 e 2019, respetivamente. 

O continente africano é o que mais sofre com a malária, refere a OMS, ao acolher 95% dos casos globais e 96% das mortes relacionadas com a doença, em 2021.

"A certificação da eliminação da malária impulsionará um desenvolvimento positivo em muitas frentes para Cabo Verde", indica a organização. 

Os sistemas e estruturas construídos para a eliminação da malária "reforçaram o sistema de saúde e serão utilizados para combater outras doenças transmitidas por mosquitos, como a dengue", doença com um surto registado desde final do ano nalgumas ilhas cabo-verdianas. 

A medida vai beneficiar o turismo: "os viajantes provenientes de regiões não endémicas de malária podem agora viajar para as ilhas de Cabo Verde sem receio de infeções locais" e sem necessitar "da potencial inconveniência das medidas de tratamento preventivo". 

"Isto tem o potencial de atrair mais visitantes e impulsionar as atividades socioeconómicas num país onde o turismo representa aproximadamente 25 por cento do PIB", acrescentou.

Tedros Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, citado no comunicado, saudou "o Governo e o povo de Cabo Verde pelo seu compromisso inabalável e resiliência na jornada para eliminar a malária".

Aquele responsável está em Cabo Verde, onde participa hoje numa cerimónia oficial de anúncio da erradicação da malária.

"A certificação da OMS de que Cabo Verde está livre de malária é uma prova do poder do planeamento estratégico de saúde pública, da colaboração e do esforço sustentado para proteger e promover a saúde. O sucesso de Cabo Verde é o mais recente na luta global contra a malária e dá-nos esperança de que, com as ferramentas existentes, bem como com as novas, incluindo as vacinas, possamos ousar sonhar com um mundo livre da malária", acrescentou.

"A certificação como país livre de malária tem um impacto enorme e demorou muito para chegar a este ponto: em termos de imagem externa do país, isso é muito bom, tanto para o turismo como para todos os demais", referiu o primeiro-ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva, citado no mesmo comunicado.

O certificado de eliminação é concedido quando um país demonstra -- com provas rigorosas e credíveis -- que a cadeia de transmissão autóctone da malária pelos mosquitos da espécie Anopheles foi interrompida em todo o país durante os últimos três anos consecutivos. 

Um país deve também demonstrar a capacidade de impedir o restabelecimento da transmissão.

Antes da década de 1950, todas as ilhas de Cabo Verde eram afetadas por malária: epidemias graves ocorriam regularmente nas zonas mais densamente povoadas até haver pulverizações que a eliminaram em 1967 e 1983. 

Contudo, falhas subsequentes levaram ao regresso da doença. 

Desde o último pico de casos de malária no final da década de 1980, a malária em Cabo Verde esteve confinada a duas ilhas: Santiago e Boa Vista, que estão agora livres de malária desde 2017.

"O feito de Cabo Verde é um farol de esperança para a Região Africana e não só", afirmou Matshidiso Moeti, diretora regional da OMS para África. 

Entre os países lusófonos, Moçambique a Angola estão entre os cinco mais afetados do mundo, de acordo com a edição de 2023 do relatório anual sobre malária publicado pela OMS.

A organização anunciou há duas semanas que a vacina contra a malária R21 vai entrar na sua lista de "vacinas pré-qualificadas", um requisito para entrar nos programas de distribuição de organizações humanitárias como o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) ou a GAVI Vaccine Alliance.

A malária afeta anualmente cerca de 250 milhões de pacientes em todo o mundo e causa mais de 600 mil mortes.


"Guerra aberta". A escalada do conflito entre Hutis e Ocidente... Grupo rebelde ameaça EUA e Reino Unido. "Vão arrepender-se dos ataques" ao Iémen.

© Mohammed Hamoud/Getty Images

Notícias ao Minuto    12/01/24 

Nas últimas horas, os Hutis tomaram conta da atualidade internacional. Após vários avisos, os EUA e o Reino Unido cumpriram e começaram a bombardear alvos relacionados com o grupo rebelde, no Iémen, e estes retaliaram com novos ataques.

Apesar de o conflito se ter intensificado agora, já existe há muitos anos. Os Hutis foram formados para combater a corrupção no Iémen, no entanto, a sua história está intensamente marcada pela luta contra os EUA.

Depois de vários anos em aparente paz, com o início da guerra em Gaza, a 7 de outubro de 2023, os Hutis, que dizem fazer parte do eixo da resistência (Irão, Hamas e Hezbollah) voltaram ao ataque. Não só contra Israel, como contra os EUA e o Ocidente.

Em 19 de novembro, por exemplo, lançaram 27 ataques com drones e mísseis contra navios comerciais, com ligação a Israel, no Mar Vermelho. Ataques esses que aumentaram em 500% entre novembro e dezembro e obrigaram muitas companhias marítimas a abandonarem a região.

Nesta quinta-feira, depois de vários avisos, os EUA e o Reino Unido bombardearam bases militares do grupo rebelde, localizadas em Sanaa, e as províncias de Hodeidah e Dhamar, o que fez escalar ainda mais o conflito. Pelo menos cinco combatentes dos Hutis terão morrido nos ataques.

Ainda no dia de ontem, os Hutis atacaram navios dos EUA e Reino Unido, que estavam no Mar Vermelho, declarando, como escreveu na rede social X (antigo Twitter) o membro do gabinete político dos Hutis, Ali al Quhom, "guerra aberta" ao Ocidente.

"A batalha será maior e vai além da imaginação e das expetativas dos norte-americanos e dos britânicos. É uma guerra aberta", ameaçou, acrescentando que os EUA e o Reino Unido vão "arrepender-se dos ataques" ao Iémen.

Em comunicado, o presidente dos EUA, Joe Biden, explicou que autorizou o ataque conjunto com o Reino Unido e que contou com o apoio da Austrália, Bahrein, Canadá e Países Baixos.

Por sua vez, o primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, garantiu que os ataques contra as posições dos rebeldes hutis no Iémen foram "limitados, necessários e proporcionais" e em retaliação pelas ofensivas contra navios no mar Vermelho.

Perante a escalada do conflito, a Arábia Saudita pediu contenção e a Rússia uma reunião do Conselho de Segurança da ONU.



Leia Também: Quem são os Hutis e porque atacam os navios no Mar Vermelho?  

Ministro do Interior entrega passaporte aos adeptos dos djurtus CAN Costa de Marfim


Radio Voz Do Povo 

EUA e Reino Unido lançam ataque contra os Houthis. Vai o conflito no Médio Oriente alargar-se?

Os Estados Unidos e o Reino Unido lançaram vários ataques contra posições dos rebeldes Houthis no Iémen. Com o apoio de outros países, vários caças, navios e submarinos dispararam em retaliação aos ataques no Mar Vermelho.

O tenente-general Marco Serronha analisa este caso e explica as implicações no conflito do Médio Oriente.

PRESIDENTE DA REPÚBLICA RECEBE CUMPRIMENTOS DE ANO NOVO

O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló,  recebeu os cumprimentos de Ano Novo das mais altas instituições do Estado, da vida política, religiosa e diplomática do país, nomeadamente: o Executivo, chefias militares, câmara municipal, governadores regionais, instituições judiciais, sociedade civil, entidades religiosas; o sector da arte, cultura, cinema e desporto, funcionários da presidência e por fim, o Corpo Diplomático, organismos Internacionais acreditados e Embaixadores Nacionais

Além de cumprir a tradição, este ritual permitiu às diferentes instituições e sectores da sociedade partilhar com o Mais Alto Magistrado da Nação as perspectivas para o novo ano. O Chefe de Estado, por sua vez, expressou a sua gratidão pelos votos recebidos e reiterou o compromisso de trabalhar em prol do bem-estar e progresso da nação.

Depois dos avisos, EUA e Reino Unido (cumprem e) atacam Hutis no Iémen

© EVELYN HOCKSTEIN/POOL/AFP via Getty Images

Notícias ao Minuto   12/01/24 

O grupo iemenita tem atacado vários navios no Mar Vermelho desde o ano passado. Estados Unidos avisaram esta semana que iria haver consequências se os ataques do grupo apoiado pelo Irão continuassem.

Os Estados Unidos e o Reino Unido começaram a atacar alvos relacionados com os Hutis, no Iémen, de acordo com o que avança, esta quinta-feira, a Reuters. A informação foi confirmada por quatro responsáveis norte-americanos à agência de notícias.

Esta é a primeira vez que ataques são lançados por estes países a este grupo, apoiado pelo Irão. A situação surge depois depois de os Hutis terem atacado já vários navios no Mar Vermelho, desde o final do ano passado.

Um responsável do grupo, Abdul Qader al-Mortada, já confirmou os ataques, de acordo com o que avançam as publicações internacionais. Na rede social X (antigo Twitter), o responsável "confirmou que os dois países lançaram ataques na capital, Sanaa, e nas províncias de Hodeidah, Saada e Dhamar".

EUA  e Reino Unido já tinham deixado aviso

Já esta semana, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, tinha avisado que os ataques deste grupo não podiam continuar. Após uma visita a vários países do Médio Oriente, por forma a perceber qual seria a melhor forma de o conflito não arrastar a nível regional, Blinken foi questionado, durante uma conferência de imprensa, sobre estes ataques. 

Blinken explicou, na terça-feira, que não era do interesse de ninguém ver "uma escalada", mas foi peremptório: "Se as nossas forças forem atacadas ou ameaçadas, tomaremos as medidas adequadas. Vamos responder, vamos protegê-las - já o demonstrámos no passado, e faremos o mesmo se tiver de ser".

  • Blinken deixa aviso a Hutis: "Se continuarem, haverá consequências"

O chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Antony Blinken, deu uma conferência de imprensa depois de viajar por vários países - com os quais falou sobre a guerra no Médio Oriente. Evitar a expansão do conflito a nível regional foi um dos principais assuntos.

Apesar de sublinhar que não se deve especular sobre o futuro, Blinken esclareceu: "Só queremos esclarecer que se estas ações dos Hutis continuarem, haverá consequências".

Esta posição foi reforçada pelo ministro da Defesa do Reino Unido, Grant Shapps, na quarta-feira. Shapps advertiu os rebeldes Hutis que os seus ataques no Mar Vermelho devem parar, acusando ainda o Irão de apoiar as operações dos rebeldes iemenitas.

"É demais. Precisamos deixar claro aos Hutis que [os ataques] têm de parar e enviamos-lhes uma mensagem simples: preparem-se", afirmou Shapps à televisão britânica Sky News.

Já esta quinta-feira, o grupo 'respondeu' aos avisos feitos por estes dois países. O principal líder dos rebeldes Hutis do Iémen, Abdelmalek al-Huti, avisou que qualquer agressão dos EUA contra o movimento xiita apoiado pelo Irão "nunca ficará sem resposta".

"Enfrentaremos a agressão americana. Qualquer agressão americana nunca ficará sem resposta", disse o líder Huti num discurso emitido na televisão.



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ARMANDO COREIA DIAS VULGO N'DINHO NOTIFICADO NA TRIBUNAL REGIONAL DE BISSAU.

 
Fonte: Abel Djassi 

quinta-feira, 11 de janeiro de 2024

Ucrânia: UE deverá conseguir produzir 1 milhão de munições na primavera

Por sicnoticias.pt

A União Europeia (UE) deverá conseguir produzir um milhão de munições de artilharia "na primavera", mas não a tempo de os Estados-membros conseguirem cumprir o compromisso assumido com a Ucrânia até fim de março, avaliou esta quinta-feira a Comissão Europeia.

Questionada sobre o tema na habitual conferência de imprensa diária do executivo comunitário, a porta-voz para o Mercado Interno, Johanna Bersel, referiu que a produção da indústria europeia de defesa "irá atingir na primavera a meta de capacidade de produção de um milhão de munições por ano".

A porta-voz referiu também não ter dados atualizados sobre o fornecimento de munições à Ucrânia pelos Estados-membros do bloco europeu.

Por seu lado, Peter Stano, um dos porta-vozes comunitários para os Negócios Estrangeiros, referiu que até finais de dezembro os Estados-membros tinham enviado para Kiev "mais de 300 mil munições de artilharia e 3.300 mísseis" dos arsenais nacionais, havendo ainda "mais de 20 contratos-quadro" para aquisição de 180 mil munições adicionais.

Nas mesmas declarações, Peter Stano não se comprometeu com o cumprimento do objetivo de um milhão de munições até fim de março, que o Alto Representante da UE para a Política Externa e de Defesa, Josep Borrell, já tinha reconhecido ser "difícil de atingir".

O porta-voz salientou ainda que o objetivo político se mantém, defendendo que os 27 do bloco "fizeram o que puderam através dos seus arsenais e fazem o que podem no que respeita a encomendas" para honrar o seu compromisso com Kiev.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Os aliados ocidentais da Ucrânia têm fornecido armas a Kiev e aprovado sucessivos pacotes de sanções contra interesses russos para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra.


MINISTÉRIO PUBLICO - ASSUNTO: SOLICITAÇÃO - PROC. A. № 31/GAE/2023

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Cumprimentos do ano novo - Sociedade Civil e Entidades Religiosas

Presidência da República da Guiné-Bissau